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Com cerca de um quilômetro de diâmetro e por volta de 550 metros de largura, o asteroide 2001 FO32 passará, neste domingo (21), muito perto da Terra, segundo padrões astronômicos.

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Formado nos primórdios do Sistema Solar e viajando a aproximadamente 124 mil quilômetros por hora (km/h), o asteroide não ameaça colidir com a Terra, apesar de ter sido classificado como “potencialmente perigoso” pela Nasa.

"Conhecemos a rota orbital do 2001 FO32 ao redor do Sol precisamente, já que ele foi descoberto há 20 anos e tem sido rastreado desde então”, afirmou o diretor do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da agência aeroespacial norte-americana (Nasa), Paul Chodas. "Não há risco de colisão dele com nosso planeta nem agora, nem nos próximos séculos.”

A maior proximidade do asteroide com a Terra será por volta das 13h (horário de Brasília) deste 21 de março. De acordo com a Nasa, ele estará a uma distância de cerca de 2 milhões de km - o equivalente a pouco mais do que cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Segundo a agência, o F032 é o maior entre os asteroides que se aproximarão da Terra em 2021 – o que proporcionará aos astrônomos “uma rara oportunidade de se observar uma relíquia rochosa que se formou no início do nosso sistema solar”.

A próxima visita do asteroide às vizinhanças da Terra está prevista para 2052, quando ele passará a cerca de sete distâncias lunares, ou 2,8 milhões de quilômetros do planeta.

De acordo com a Nasa, mais de 95% dos asteroides próximos à Terra com tamanho similar ou maior ao do F032 já foram descobertos, rastreados e catalogados. Nenhum deles tem qualquer chance de impacto direto com o planeta.

“Ainda assim, os esforços continuam para descobrir todos os asteroides que podem representar um risco de impacto. Quanto mais informações puderem ser reunidas sobre esses objetos, melhor os projetistas de missões podem se preparar para desviá-los se algum ameaçar a Terra no futuro”, destaca a agência.

 

Uma rocha formada nos primórdios do Sistema Solar, com cerca de 1 quilômetro (km) de diâmetro e 550 metros de largura, passará, segundo os padrões astronômicos, muito perto da Terra, a uma velocidade de aproximadamente 124 mil km/h.

Apesar de classificar o objeto como “potencialmente perigoso”, a agência espacial norte-americana (Nasa) garante: “não há risco de colisão dele com nosso planeta nem agora, nem nos próximos séculos”.

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Chamado 2001 FO32, esse asteroide descoberto em março de 2001 atingirá seu ponto de maior proximidade com a Terra no dia 21 de março, por volta das 13h (horário de Brasília). De acordo com a Nasa, ele estará a uma distância de cerca de 2 milhões de km: o equivalente a pouco mais do que cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Segundo a agência, o F032 é o maior, entre os asteroides que se aproximarão da Terra em 2021 – o que proporcionará, aos astrônomos, “uma rara oportunidade de se observar uma relíquia rochosa que se formou no início do nosso Sistema Solar”.

“Essa distância é próxima em termos astronômicos, e é por isso que o 2001 FO32 foi designado um ‘asteroide potencialmente perigoso’ ”, explica o diretor do Centro de Estudos de Objetos da Terra Próximo, da Nasa, Paul Chodas, referindo-se ao asteroide cuja órbita ao redor do Sol ocorre a cada 810 dias.

A próxima visita do asteroide às vizinhanças da Terra está prevista para 2052, quando ele passará a cerca de sete distâncias lunares, ou 2,8 milhões de quilômetros do planeta.

De acordo com a Nasa, mais de 95% dos asteroides próximos à Terra, com tamanho similar ou maior ao do F032 já foram descobertos, rastreados e catalogados. Nenhum deles tem qualquer chance de impactar a Terra. Pelo menos “no próximo século”, conforme diz, em seu site, a agência espacial dos Estados Unidos.

“Ainda assim, os esforços continuam para descobrir todos os asteroides que podem representar um risco de impacto. Quanto mais informações puderem ser reunidas sobre esses objetos, melhor os projetistas de missões podem se preparar para desviá-los se algum ameaçar a Terra no futuro”, destaca a agência.

 

O asteroide Apophis 99942 passará próximo à Terra nesta sexta-feira (5) e poderá ser observado através de telescópios. Apesar de classificado pela Nasa como “Asteroide potencialmente perigoso", o Apophis não oferece risco de colisão com a Terra.

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A classificação de perigo se dá devido as próximas passagens do corpo previstas pela Terra. Porém o Apophis é um asteroide muito pequeno, possui cerca de 0,3 km de diâmetro, o que o torna maior do que 90% dos asteroides, mas minúsculo em comparação com os grandes. Segundo os cientistas, é provável que o meteoro tenha em sua composição silicato de magnésio e silicato de ferro.

O Apophis passará há 16.852.647km de distância da terra e a observação do meteoro poderá ser feita através de telescópios de no mínimo 12 polegadas ou algumas câmeras. Após a aproximação do meteoro do nosso planeta nesta sexta-feira, o Apophis 99942 só voltará a passar por perto em 13 de abril de 2029.

As primeiras observações desse asteroide datam 15 de março de 2004, nos estudos foi observado que a órbita de Apophis está bastante próxima a da Terra (a 0,00 UA da órbita da Terra). Até o momento o Centro de Planeta Menor da IAU registra 5.022 observações usadas para determinar suas órbitas, há interesse dos cientistas monitorarem o meteoro de perto, mas uma viagem até ele duraria 354 dias.

O asteroide 231937 (2001 FO32), classificado pela Nasa como “asteroide potencialmente perigoso", passará a uma distância de 2.016.351 km do nosso planeta, o que é considerado perto, no dia 21 de março deste ano. O meteoro possui cerca de 1,7 quilômetros de diâmetro e atinge 124 mil km/h.

Mesmo considerado maior que 97% dos asteroides, o 2001 FO32 é pequeno em comparação a grandes asteroides e não oferece riscos à Terra. A classificação de “potencialmente perigosa” se dá devido ao seu tamanho e a proximidade do nosso planeta, mas não há risco de colisão. 

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O asteroide é acompanhado pela NASA há 20 anos, o primeiro registro é datado no dia de 23 de março de 2001 e existem cerca de 176 observações registradas sobre ele no IAU Minor Planet Center. Este meteoro não é considerado um alvo viável para exploração humana pelo estudo NHATS e estima-se que a sua próxima passagem pela terra seja em só em 22 de março de 2052.

Informações reveladas pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) indicam a possível colisão de um asteroide com a Terra. A estrutura rochosa nomeada 2009 JF1 tem mais de 130 metros e pesa 250 mil toneladas. O possível encontro com o planeta pode ocorrer em 6 de maio de 2022.

De acordo com a Nasa, não existem motivos para pânico, pois mesmo que ocorra o impacto, o peso do corpo celeste não é considerado pelos cientistas como perigoso. A escala Turin, responsável por classificar o potencial destrutivo de asteroides e cometas, avalia o risco como zero.

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Segundo a agência espacial, a probabilidade de colisão é de 0,026%, o equivalente a uma em 3.800. As estatísticas foram traçadas pela equipe de cientistas da Nasa, responsável por analisar e identificar asteroides na órbita da Terra.

O 2009 JF1 foi identificado há 12 anos e classificado como Near Earth Objects (NEO), termo que indica qualquer objeto próximo ao planeta Terra.

Socorristas encontraram o sétimo corpo sob os escombros, quatro dias depois de um deslizamento de terra na Noruega - informou a polícia neste domingo (3), acrescentando que continuam as buscas por outras três pessoas desaparecidas.

Em 30 de dezembro, o terreno afundou em Ask, no município de Gjerdrum, 25 km a nordeste de Oslo, destruindo uma dezena de casas e 31 imóveis. Mais de mil pessoas foram evacuadas.

A terra que se soltou é um tipo de argila específico da Noruega e da Suécia, que pode se liquefazer e colapsar rapidamente, mas a probabilidade de que ocorra um deslizamento de terra similar na área continua sendo baixa, de acordo com a Diretoria de Água e Energia da Noruega (NVE). Algumas casas foram arrastadas por até 400 metros.

Na encosta da colina, pode-se ver um enorme buraco com os escombros das casas. Os socorristas, que receberam a visita do casal real e do príncipe herdeiro, preveem um trabalho sem pausa e também tentam resgatar animais de estimação.

Após se reunirem com as equipes de resgate, os membros da realeza se dirigiram à igreja de Gjerdrum, onde acenderam velas pelas vítimas, e conversaram com sobreviventes. A polícia divulgou na última sexta-feira uma lista com os nomes dos 10 desaparecidos - duas crianças de 2 e 13 anos e oito adultos.

Uma sonda da China retornou nesta quinta-feira (17) à Terra com amostras da Lua, na primeira missão deste tipo em mais de 40 anos, uma verdadeira façanha tecnológica no espaço.

O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou durante a noite na região da Mongólia Interior (norte), informou a Agência Espacial Chinesa (CNSA) em um comunicado.

A análise das amostras ajudará na compreensão da história lunar. A missão também permite aperfeiçoar as tecnologias necessárias para astronautas chineses à Lua, algo que Pequim pretende fazer em 2030.

O canal público CCTV exibiu imagens do pouso do módulo, com a ajuda de um paraquedas, em uma área com neve.

Cientistas recolheram o módulo e colocaram uma bandeira da China próxima do aparelho.

Com a missão, a China se tornou o terceiro país a recolher rochas da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética nas décadas de 1960 e 1970.

O presidente Xi Jinping transmitiu "cordiais felicitações" aos que trabalharam na missão, segundo a agência estatal Xinhua.

"A conquista brilhante de vocês ficará para sempre gravada na memória de nossa pátria e de nosso povo", disse.

- Uma operação delicada -

A última tentativa de retornar para a Terra com amostras da Lua havia sido executada com sucesso pela URSS em 1976, com a missão Luna 24.

Estados Unidos também coletaram rochas durante a missão tripulada Apolo 17 (1972), mas foram obtidas diretamente pelos astronautas, o que exigiu menos manipulações remotas.

"É uma façanha tecnológica que permitirá a Pequim confiar mais em sua tecnologia", declarou à AFP Chen Lan, analista do site GoTaikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

"Uma missão tão complexa ainda é, sem nenhuma dúvida, muito difícil de alcançar hoje em dia, inclusive para Estados Unidos, Rússia e as demais potências espaciais", destaca.

Chang'e 5, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da Lua na mitologia chinesa, foi lançada em 24 de novembro da ilha tropical de Hainan (sul da China).

O módulo pousou na Lua no dia 1 de dezembro, perto de Mons Rümker, em uma zona montanhosa nunca antes explorada. A missão consistia em recolher dois quilos de material.

Depois de recolher as amostras, o módulo de pouso da sonda teve que ascender automaticamente à órbita lunar, acoplar-se ao orbitador e transferir a carga ao módulo de retorno. Todas estas operações eram complexas porque eram dirigidas por controle remoto a partir da Terra

- "Maturidade" -

"Isto nunca havia sido feito até agora, por ninguém", destacou Jonathan McDowell, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos.

"O fato de que tudo transcorreu sem problemas é um sinal de maturidade do programa espacial chinês", declarou à AFP.

As amostras permitirão aos cientistas aprender mais sobre as origens da Lua, sua formação e a atividade vulcânica em sua superfície.

A China investe bilhões de dólares em seu programa espacial para igualar o nível da Europa, Rússia e Estados Unidos.

No início de 2019 o país conseguiu alunissar uma sonda e um pequeno robô teleguiado no lado oculto da Lua, algo inédito entre todas as agências espaciais.

A China enviou o primeiro astronauta ao espaço em 2003.

O gigante asiático concluiu em junho a rede de seu sistema de navegação Beidou, rival do GPS americano.

No verão passado lançou uma sonda com destino à Marte, onde espera pousar um pequeno robô teleguiado em 2021. Também pretende criar uma grande estação espacial até 2022.

Uma nave chinesa não tripulada, carregando rochas e solo da Lua, retornou em segurança à Terra nesta quarta-feira (17), na primeira missão em quatro décadas para coletar amostras lunares, reportou a agência de notícias oficial Xinhua.

O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou na região da Mongólia interior, no norte da China, noticiou a Xinhua, citando a Agência Espacial Chinesa.

Com esta missão, a China se tornou o terceiro país do mundo a recuperar amostras lunares, depois dos Estados Unidos e da União Soviética nos anos 1960 e 1970.

Pequim tenta alcançar Washington e Moscou, após levar décadas para igualar os feitos dos rivais e tem investido bilhões em seu programa espacial, de gestão militar.

A nave Chang'e-5, batizada com o nome de uma deusa mítica da Lua, pousou no satélite natural da Terra em 1º de dezembro. Enquanto esteve lá, fincou a bandeira chinesa, acrescentou a agência espacial chinesa.

Sua partida com sucesso dois dias depois representou a primeira vez que a China conseguiu fazer decolar um corpo extraterrestre, acrescentou.

Cientistas esperam que as amostras os ajudem a aprender sobre as origens da Lua, sua formação e a atividade vulcânica em sua superfície.

A missão da Chang'e-5 era coletar dois quilos de material em uma região conhecida como Oceanus Procellarum - ou "Oceano de Tempestades" - uma planície de lava até então inexplorada, segundo a revista científica Nature.

Esta foi a primeira tentativa do tipo desde a missão soviética Luna 24, em 1976.

- "Sonho espacial" -

Durante a Presidência de Xi Jinping, os planos para realizar o "sonho espacial" chinês, como ele o denomina, foram intensificados.

A China espera ter uma estação espacial tripulada em 2022 e um dia enviar seres humanos para a Lua.

Pequim lançou seu primeiro satélite em 1970. Duas décadas depois, decolava sua primeira nave espacial tripulada, com Yang Liwei tornando-se o primeiro "taikonauta" do país, em 2003.

Uma sonda lunar chinesa pousou na face oculta da Lua em janeiro de 2019, um feito inédito no mundo, que impulsionou as aspirações de Pequim de se tornar uma superpotência espacial.

A missão desta última sonda está entre uma série de metas ambiciosas, que incluem o desenvolvimento de um foguete poderoso capaz de transportar uma carga mais pesada da que os foguetes da Nasa e da empresa privada SpaceX podem levar, uma base lunar, uma estação espacial permanentemente tripulada, e uma sonda marciana.

Os responsáveis da agência espacial japonesa (Jaxa) declararam nesta terça-feira (8) ter começado a analisar os materiais que chegaram com uma cápsula enviada a um asteroide, com a esperança de que forneça dados sobre a formação do universo.

"Estou realmente contente de que a cápsula tenha conseguido voltar depois de uma viagem espacial, entre a ida e a volta, de 5,24 bilhões de quilômetros", declarou o responsável do projeto Yuichi Tsuda à imprensa.

Os cientistas acreditam que a cápsula, que chegou no domingo (6) na Austrália, pode conter cerca de cem miligramas de matéria extraída, pela primeira vez na história, sob a superfície de um asteroide, o Ryugu (a mais de 300 milhões de km da Terra).

Esses materiais, segundo os cientistas, datariam de há 4,6 bilhões de anos e não mudaram desde então.

"Tenho muita vontade de ver (as amostras) com meus próprios olhos", declarou Tsuda. Algo que não vai acontecer antes de uma semana, pelo menos, já que se deve seguir um procedimento rigoroso para garantir que os materiais não estejam contaminados.

"Se as amostras não estiverem contaminadas pelo entorno terrestre (...), podem ser úteis para pesquisadores de todo o mundo", declarou o chefe do grupo de análise, Tomohiro Usui.

"A cápsula é de alumínio e branca, então no interior observamos alguma coisa preta, o que significa que há material de Ryugu", disse Usui.

Até o momento, a cápsula permanece "em um espaço vigiado", do centro da Jaxa em Sagamihara (sul de Tóquio), declarou o diretor-geral da agência, Hitoshi Kuninaka.

Na manhã desta segunda-feira (9), trabalhadores rurais da Zona da Mata de Pernambuco realizaram dois protestos simultâneos em Palmares e Moreno, para reivindicar a regularização de suas terras. A manifestação teve início às 8h e foi encerrada por volta das 11h. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou os agricultores.

Segundo a PRF, cerca de 40 moradores do Engenho Una, em Moreno, no Grande Recife, interditaram parcialmente a BR-232, na altura do quilômetro 24, sentido interior. Por volta das 9h30 o protesto foi encerrado e a rodovia foi liberada com a remoção dos pneus queimados.

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Simultaneamente, aproximadamente 200 trabalhadores fizeram um bloqueio total no quilômetro 189 da BR-101, em Palmares, na Mata Sul. Também segundo a PRF, um congestionamento de 3 km formou-se em virtude do ato, que foi encerrado por volta das 11h.

A Comissão Pastoral da Terra - Regional NE 2 ajudou a organizar os protestos e esteve presente, junto aos trabalhadores. Segundo a entidade, os agricultores e agricultoras cobram do Governo de Pernambuco a regularização de suas terras, assegurando-lhes o direito de permanência, o trabalho e a produção subsistente. As famílias esperam ser ouvidas pelo governador Paulo Câmara.    

A Pastoral afirma ainda que mais de 1,5 mil famílias agricultoras que vivem em comunidades camponesas na Mata Sul e Norte há várias décadas estão ameaçadas de expulsão e vítimas de violações de direitos humanos promovidas por empresas dos ramos imobiliário, sucroalcooleiro e pecuarista.

“Nós não aguentamos mais o sofrimento de ter nossas propriedades invadidas pelos fazendeiros, quebrando e destruindo. A gente depende dela, vivemos trabalhando, criando os animais. Nós vamos a uma delegacia e não temos apoio, não somos apoiados pelo governo, por um deputado, nada”, afirmou Severino Amaro Joaquim, agricultor da comunidade de Batateiras, em Maraial, no interior de Pernambuco.

As famílias também reivindicam que o Judiciário cobre as supostas dívidas milionárias das usinas que funcionavam na região.  A mobilização dos camponeses e camponesas também foi acompanhada pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (FETAPE) e pela Arquidiocese de Olinda e Recife.

Um operário, de 42 anos, morreu soterrado enquanto trabalhava em uma obra irregular no bairro de Apipucos, na Zona Norte do Recife, na tarde dessa segunda-feira (26). A Defesa Civil do município realizou uma vistoria no local e constatou que os trabalhadores não tinham segurança.

A vítima foi atingida por um paredão de terra, que deslizou do terreno onde a casa era construída, na Rua Antônio Batista de Souza, bairro de Apipucos. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 14h20, 'ancorou' a barreira para evitar novos deslizamentos e só o encontrou por volta das 20h20, já sem sinais vitais.

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O corpo foi entregue ao Instituto de Medicina Legal (IML). Após observar a insalubridade imposta aos trabalhadores, que estavam sem equipamentos de segurança e realizavam o serviço sem a devida contenção da barreira, a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) embargou a obra.

A entidade ainda não confirmou se o responsável pela construção tinha autorização para a intervenção.

Um astronauta americano e dois cosmonautas russos retornaram à Terra nesta quinta-feira (22), após uma missão de 196 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), que começou com o primeiro lançamento espacial durante o confinamento pelo coronavírus.

O astronauta da Nasa Chris Cassidy e os cosmonautas russos Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner pousaram 150 km ao sudeste da cidade de Zhezkazgan (Cazaquistão) às 2H54 GMT (23H54 de Brasília, quarta-feira), de acordo com a agência espacial russa Roscosmos.

Os três decolaram em abril, quando metade da população mundial estava confinada para conter a propagação do coronavírus.

Sua missão coincidiu com a chegada à ISS em maio dos primeiros astronautas que decolaram de território americano em quase uma década.

A missão, executada de forma conjunta pelo grupo privado SpaceX do empresário Elon Musk e a Nasa, contribuiu para estimular uma nova "corrida espacial" entre vários países.

Antes de retornar de sua terceira missão no espaço, Cassidy, um ex-SEAL americano de 50 anos, tuitou uma foto de mostras de sangue que os astronautas foram obrigados a tirar em vários momentos da missão.

"Qual o preço de uma corrida para voltar à Terra? 8 tubos de sangue! Os 7 desta foto foram tirados durante a manhã para colocarmos em nosso freezer, e o 8º será tirado antes de retornar para ser processado assim que pousarmos", escreveu Cassidy.

Vagner, que viajou ao espaço pela primeira vez, é uma das poucas presenças da Roscosmos na rede social, onde a maioria dos astronautas da Nasa tem uma conta.

"Mamãe, estou voltando para casa", tuitou o cosmonauta de 35 anos na quarta-feira.

Ivanishin completou sua terceira missão. Em 13 de outubro, um foguete Soyuz MS-17 com a americana Kathleen Rubins e os russos Serguei Ryzhikov e Serguei Kud-Sverchkov a bordo, acoplou à estação para o rodízio da tripulação.

A ISS é um dos poucos exemplos de cooperação entre Washington e Moscou.

Em novembro, o laboratório espacial permanente completará 20 anos, mas a estação deve ser desmantelada na próxima década devido à deterioração estrutural.

A partir da próxima segunda-feira (19),  das 10h até o dia 23 de outubro, será realizada a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que busca integrar o País inteiro em atividades de popularização da ciência.

Em Pernambuco, o Espaço Ciência - Museu Interativo de Ciência/SECTI-PE coordena as ações da semana, auxiliando polos de atividades (instituições de ensino, prefeituras e Gerências Regionais de Educação) que têm programações próprias, mas participarão de ações integradas. Em uma delas, os participantes vão reproduzir o experimento realizado pelo grego Eratóstenes para medir a circunferência da Terra 2 mil anos atrás, provando que o planeta não é plano. Há mais de 2 mil anos, Eratóstenes percebeu que, no solstício de verão, na cidade de Siena (Itália), o sol estava exatamente em seu ponto mais alto e uma pessoa em pé não projetava sombra. Mas na cidade de Alexandria, nessa mesma data e horário, havia sombra, o que só é possível pois o planeta Terra é esférico. 

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Para calcular a circunferência terrestre, ele mediu a distância entre Siena e Alexandria e realizou alguns cálculos geométricos. Durante a SNCT, ao meio-dia, haverá pessoas medindo a altura da sombra projetada por uma haste em diversos pontos para cruzar os dados obtidos, fazer cálculos matemáticos e comparações entre locais situados no mesmo meridiano, chegando a medidas bem precisas. As atividades serão remotas.

Outras atividades

Além do experimento de Erastótenes, haverá uma atividade unificada de monitoramento da poluição luminosa e criação de painéis. As constelações de Pégasu ou Grou serão observadas a partir de diferentes regiões do Estado, com registro de suas condições de visibilidade em formulário. Com esse mapeamento, será possível ter um cenário da poluição luminosa em Pernambuco que poderá ser utilizado para elaborar políticas públicas. 

Cada polo de atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia também criará painéis inspirados na obra “A Escola de Atenas”, de Rafael Sanzio. A ideia é identificar e valorizar as personalidades que fazem a diferença em cada cidade, como artistas, cientistas, educadores e ativistas. 

A pintura original de Sanzio é um afresco de 7,70m de base e 5,70m de altura com 56 personagens de grande importância na história do conhecimento Ocidental, a exemplo de Platão, Aristóteles, Sócrates, Pitágoras, Euclides, Heráclito, Zoroastro, Ptolomeu. Os participantes da SNCT terão liberdade de escolher o número de homenageados que desejar e a maneira de compor o trabalho artístico. Todas elas serão compartilhadas no site e redes sociais do Espaço Ciência durante o evento.

“Com as criações de cada polo, conseguiremos montar um painel unificado que valoriza e homenageia aqueles que fazem a diferença em nosso estado”, afirma o diretor do Espaço Ciência Antonio Carlos Pavão.

O furacão Delta tocou terra nesta quarta-feira (7) pela manhã na costa caribenha do México como furacão de categoria dois, com ventos de até 175 km/h, sem registro de vítimas até o momento.

O ciclone, que chegou a alcançar a categoria quatro, entrou nesta madrugada pela Península de Yucatán, perto da cidade de Puerto Morelos, entre os balneários turísticos de Cancún e Playa del Carmen, segundo o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami.

"Não notificamos (...) nenhuma morte provocada por essa passagem do furacão", destacou Luis Alberto Ortega, da Proteção Civil do México.

O Delta causava chuvas torrenciais nos estados de Yucatán e Quintana Roo, assim como nos vizinhos Campeche e Tabasco.

O governador de Quintana Roo, Carlos Joaquín, informou que metade do balneário de Cancún "está sem energia elétrica, muito menos do que se esperava para este momento", enquanto relatou a queda de uma grande quantidade de árvores e de fiação elétrica.

- Turistas a salvo -

Cerca de 41.000 turistas foram evacuados de seus hotéis na terça-feira (6) para refúgios nos balneários de Cancún, Puerto Morelos e Isla Mujeres, segundo Roberto Cintrón, presidente da associação hoteleira local. Destes, 85% são mexicanos e o restante estrangeiros, principalmente americanos.

"Estávamos com 35% de nossa capacidade. Para prevenir o contágio da covid-19, nos refúgios foram tomadas as mesmas medidas que nos hotéis, como uso de álcool em gel e máscaras", acrescentou Cintrón.

Em Cancún, o maior destino turístico do México, mais de 160 albergues foram habilitados.

"Não conseguimos fazer muito. Viemos para relaxar um pouco com toda essa questão do coronavírus e estar em locais abertos", comentou na terça-feira à AFP Jonathan Rogers, no hotel Aquamarina Beach.

Rogers, de 30 anos, viajou junto com familiares da Cidade do México para Cancún após meses de confinamento pela pandemia de covid-19.

Segundo a previsão, o furacão percorrerá Quintana Roo e o vizinho Yucatán nesta noite para retornar ao mar pelo Golfo do México e seguir para os Estados Unidos.

Embora não esteja previsto um impacto no território de Cuba, o governo declarou "alarme ciclônico" para Pinar del Rio, Artemisa e o município especial Isla de la Juventud.

- Recorde de ciclones -

Nas primeiras horas desta quarta-feira, os ventos do Delta e a chuva que o acompanha foram sentidos em Cancún, onde as ruas estavam desertas, constatou uma equipe da AFP.

Os comércios já estavam fechados desde terça-feira à noite. Os aeroportos de Cancún e Cozumel suspenderam seus serviços no final da tarde.

No fim de semana, a tempestade tropical Gamma e outra frente fria provocaram intensas chuvas em grande parte da região, com um saldo de seis mortos e cerca de 600.000 afetados no sul e sudeste do México.

Essa situação representa um novo golpe para o Caribe mexicano, o principal destino turístico do México, que observou uma queda dramática na chegada de visitantes devido à pandemia.

O turismo representa mais de 8% do PIB do México, o quarto país do mundo mais enlutado pelo coronavírus com 82.348 mortes e 794.608 casos confirmados.

Os balneários do Caribe mexicano não são atingidos por um grande furacão desde 2005, quando o Wilma, de categoria 4, chegou à terra também em outubro. Porém, devido ao seu deslocamento lento, ficou praticamente parado por quase 72 horas entre Cozumel e Cancún.

Os moradores de Cancún se abasteceram com alimentos, água potável e tábuas de madeira, além de reunirem documentos importantes para sua proteção.

O Delta é a 26ª tempestade com nome, em uma temporada de furacões no Atlântico excepcionalmente ativa. Vários recordes já foram batidos este ano.

Entre eles, a lista de nomes previstos para os ciclones esgotou, e os meteorologistas começaram a identificá-los com o alfabeto grego.

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Fogo por toda parte, milhares de espécies de fauna e flora dizimadas pelas chamas fora de controle. Depois de outros desastres que impressionaram o mundo nos últimos anos, os incêndios vieram para nos assustar ainda mais, afetando países como Brasil, França, Estados Unidos e Austrália. Naturais ou criminosos, os eventos reacendem a discussão sobre medidas de preservação do meio-ambiente.

Na Austrália, incêndios florestais que começaram em dezembro de 2019 destruíram quase 20 milhões de hectares. Nos Estados Unidos, o estado da Califórnia já teve uma área de mais de 1,2 milhão de hectares incendiada. Aqui no Brasil, a Amazônia registrou recentemente diversos focos de incêndio, mas o que impressiona é o Pantanal, celeiro de grande diversidade biológica, que já perdeu mais 10% de sua cobertura vegetal apenas em 2020. A seca na região contribui para o aumento dos focos, mas a Polícia Federal trabalha com a hipótese de ação criminosa e investiga propriedades locais. Se comprovado o crime, é preciso haver punição exemplar.

Desde a década de 1930, com a promulgação do primeiro Código Florestal, o Brasil foi evoluindo na questão da preservação ambiental e chegou a ganhar papel de liderança em fóruns internacionais, como na Convenção da Diversidade Biológica que foi assinada durante a ECO-92. Apesar de todos os esforços e melhorias, as políticas públicas ainda não eram capazes de combater as queimadas criminosas, nem mesmo os incêndios espontâneos decorrentes do calor e da seca – estes, sazonais.

Nos últimos dois anos, no entanto, o Ministério do Meio Ambiente perdeu atribuições, reduziu participação da sociedade civil e flexibilizou a fiscalização ambiental. O reflexo é sentido agora: milhões de animais e plantas carbonizados, perda irreparável para o bioma. As suspeitas de que alguns focos tenham começado por iniciativa criminosa acende uma luz de alerta, ressaltando a importância do controle da atividade agropecuária de forma que economia e meio ambiente se desenvolvam concomitantemente. É preciso agir. Os esforços públicos existem, é verdade, mas ainda aquém do necessário – devemos reconhecer que não é fácil controlar uma crise sanitária e uma ambiental ao mesmo tempo.

O agronegócio brasileiro é um dos setores mais fortes de nossa economia e, como tal, deve ser valorizado e desenvolvido. O que não significa, na contramão, destruir a natureza. Por vezes, a ganância imediatista turva uma visão de futuro, de que precisamos deixar um Brasil sustentável para as próximas gerações. Técnicas de manejo sustentável, com legislações fortes e fiscalização bem feita se fazem, cada vez mais, condições para que possamos manter um país “bonito por natureza”, como canta Ben Jor. Queimar a mata é queimar nosso futuro.

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a Resolução 458/2013 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que estabelece procedimentos simplificados para licenciamento ambiental em assentamentos de reforma agrária.

Na ação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentava violação ao ordenamento constitucional ambiental e ao dever da União e dos demais entes federados de proteção do ambiente. Segundo a PGR, ao fragmentar o licenciamento ambiental para os assentamentos e determinar, como regra, a realização do procedimento de modo simplificado, a resolução afrontou ainda os princípios constitucionais da vedação ao retrocesso ambiental, da proibição à proteção deficiente e da exigência de estudo de impacto ambiental para atividades potencialmente poluidoras.

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Função socioambiental da propriedade

O Plenário seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin. A seu ver, a simplificação busca afastar a redundância de estudos e tornar o processo de licenciamento mais eficiente, atendendo, assim, à função socioambiental da propriedade.

Fachin apontou que, diante das características da maioria dos assentamentos, a exigência irrestrita burocratiza e atrasa a sua implantação e dificulta a concretização da finalidade social da terra. O ministro frisou que o licenciamento pressupõe algumas etapas, que podem incluir, conforme o caso, o estudo prévio para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de degradação do meio ambiente.

Especificidades

Segundo o relator, é equivocado equiparar a criação de um projeto de assentamento a um empreendimento ou atividade poluidora ou potencialmente poluidora, desconsiderando as especificidades que envolvem a sua criação no âmbito da política de reforma agrária. Esse motivo levou o Conama, em diálogo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a editar sucessivas resoluções para ajustar o procedimento.

“Não há aí qualquer retrocesso, encontrando-se devidamente justificadas as razões que levaram à edição da norma”, afirmou. “Simplificar não é necessariamente vulnerar, mas conformar a técnica de proteção à finalidade socioambiental, atendendo, ademais, ao princípio da eficiência”.

Baixo impacto ambiental

De acordo com o relator, a resolução define como assentamento o conjunto de atividades e empreendimentos planejados e desenvolvidos em área destinada à reforma agrária, de modo a promover a justiça social e o cumprimento da função social da propriedade. Na sua avaliação, essas características, aliadas à função de reordenamento agrário para fins de desconcentração fundiária destinadas à agricultura familiar, indicam baixo impacto ambiental.

Fachin destacou, ainda, que a norma prevê, como regra, o licenciamento ambiental simplificado para os empreendimentos de infraestrutura e as atividades agrossilvipastoris, mas ressalva que, caso o órgão ambiental competente identifique potencial impacto ambiental, deverá exigir o procedimento ordinário. “Deve-se compreender, portanto, o projeto de assentamento não como empreendimento em si potencialmente poluidor. Caberá aos órgãos de fiscalização e ao Ministério Público, concretamente, fiscalizar eventual vulneração do meio ambiente”, concluiu.

Da assessoria do STF

A terra voltou a tremer no interior da Bahia, na madrugada desta segunda-feira (31). Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o abalo sísmico mais forte registrado esta madrugada atingiu magnitude preliminar 3.5 na escala Richter, e foi sentido em várias cidades do Vale do Jiquiriçá, principalmente na cidade de Amargosa, próxima à qual ocorreu o epicentro do terremoto.

De acordo com a diretora de Comunicação da prefeitura de Amargosa, Gabriela Andrade, a recente sucessão de tremores deixou os cerca de 38 mil moradores da cidade alarmados. “Tá todo mundo muito assustado. E é difícil tranquilizar a todos, já que nem os especialistas sabem se isso vai continuar acontecendo”, disse a diretora à Agência Brasil.

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Segundo Gabriela, apesar do susto, não há registros de feridos ou desalojados. “Na zona rural, alguns imóveis sofreram rachaduras, inclusive uma igreja do distrito de Corta Mão, mas nenhum deles corre risco de desabamento ou precisou ser condenado”, disse a diretora, acrescentando que o tremor foi mais intenso no distrito de Corta Mão, a cerca de 18 quilômetros do centro da cidade.

Vale do Jiquiriçá

Uma sequência de tremores de terra já tinha assustado moradores do Vale do Jiquiriçá e do Recôncavo Baiano na manhã deste domingo (30). De acordo com o LabSis/UFRN, o sismo de maior magnitude ocorreu às 7h44 de ontem, e atingiu 4.6 na escala Richter, sendo sentido até mesmo em Salvador.

Segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), em 2018 e 2019 foram registrados nove tremores de terra nessa mesma região da Bahia, o que revela “um histórico significativo de sismicidade no Recôncavo Baiano”. Já o LabSis/UFNR informou que o evento mais antigo que se tem notícia nessa região ocorreu em dezembro de 1899, quando foi registrado um tremor de magnitude estimada 3.5.

“Esses nove episódios se concentram em três períodos distintos”, disse a diretora de Comunicação da prefeitura de Amargosa. “Mas não é uma coisa comum e as pessoas ainda ficam assustadas. Principalmente porque sempre ouvimos dizer que não há terremotos no Brasil. Então, isso, para as pessoas, é uma novidade”, acrescentou Gabriela, garantindo que a prefeitura vem procurando manter a população informada sobre a situação, principalmente para evitar a propagação de boatos e notícias falsas. Ela disse que especialistas da UFRN conduzirão um estudo na região.

Em nota, os especialistas do Centro de Sismologia da USP explicaram que, como o Brasil está no meio de uma placa tectônica, terremotos de maior magnitude são “extremamente raros”. Mesmo assim, a movimentação desta chamada Placa Tectônica Sul-Americana causa grandes pressões em seu interior, forçando novas acomodações da matéria que forma este bloco rochoso.

“Como em sismologia é impossível fazer previsões, não é possível saber se esses eventos vão ficar circunscritos às proximidades de Amargosa ou vão iniciar um novo ciclo de intensa atividade sísmica nessa região da Bahia”, apontam os especialistas.

Sergipe

Moradores de Canhoba, em Sergipe, também relataram ao Laboratório Sismológico da UFRN que sentiram a terra tremer durante a noite deste domingo (30). Ao menos oito eventos sísmicos foram registrados por estações da Rede Sismográfica Brasileira. O maior deles atingiu magnitude preliminar de 1.8 na escala Richter.

A prefeitura de Canhoba informou à Agência Brasil que, até o meio-dia, não tinha recebido qualquer informação de tremores na cidade.

Nordeste

Tremores de terra de baixa magnitude foram registrados ao longo da última semana em diversos locais da Região Nordeste. Ontem (30), por volta das 5h23, foi registrado um abalo sísmico de magnitude preliminar 2.2 na região de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. No último dia 17, outro tremor, de magnitude preliminar 1.8, já tinham sido registrado na mesma localidade.

Na quinta-feira (27), o Labsis/UFRN registrou quatro tremores de terra na região do município pernambucano de Caruaru. Os primeiros eventos, que ocorreram pela madrugada, tiveram suas magnitudes preliminares calculadas em 1.9 (às 3h01) e 1.8 (3h19). Houve um terceiro episódio perto das 8 horas e um quarto tremor às 20h11.

Nas primeiras horas da quarta-feira (26), um tremor de magnitude preliminar 1.6 foi registrado na região da Serra da Meruoca, no Ceará, atingida por pelo menos um outro tremor posterior. E perto das 14h47 do mesmo dia, estações sismográficas registraram um outro tremor próximo à cidade de Tejuçuoca (CE), com magnitude preliminar de 1.7 na escala Richter.

Tremores de terra foram registrados na manhã deste domingo (30) na região dos municípios de Amargosa e São Miguel das Matas, na Bahia. Os tremores foram registrados pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) e atingiram magnitudes de 4.2 e 3.7 na escala Richter (mR), respectivamente. Não há registro de feridos.

De acordo com o o centro, o primeiro tremor foi registrados às 7h45 e o segundo, um pouco mais brando, por volta das 8h20. Os tremores atingiram ainda os municípios de Santo Antônio de Jesus, Varzedo, Muritiba, Laje, Cruz das Almas, São Felipe, Jaguaquara, Valença, Itatim.

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Outros tremores

Nos últimos dias diversos tremores de terra foram registrados em municípios da Região Nordeste, de acordo com o Laboratório de Sismologia (Labsis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Nesse sábado (29), por volta das 5h23 foi registrado um tremor de terra, de magnitude preliminar 2.2 mR, na região de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. Na semana passada, no dia 17, outro tremor, de magnitude preliminar 1.8 mR, também foi registrado na região.

Na quinta-feira (27), o Labsis registrou quatro tremores de terra na região do município pernambucano de Caruaru. Os primeiros eventos, que ocorreram pela madrugada, tiveram suas magnitudes preliminares calculadas em 1.9 (às 3h01) e 1.8 (3h19).

“Ainda pela manhã, mais precisamente às 7h52, outro tremor foi registrado pela rede, desta vez de magnitude preliminar 1.7. Mais tarde, às 20h11, a terra tremeu pela quarta vez no município pernambucano e sua magnitude preliminar foi calculada em 1.8”, informou o Labsis.

Nas primeiras horas da quarta-feira (26), um tremor de magnitude preliminar 1.6 mR foi registrado, na região da Serra da Meruoca. Depois, por volta das 11h47, a terra voltou a tremer na mesma região.

“Às 14h47 UTC (horário local), as estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico registraram mais um tremor na região do município cearense de Tejuçuoca, desta vez a magnitude preliminar foi calculada em 1.7 mR”, informou o Labsis.

Quando vários meteoros entram juntos na atmosfera, em trajetórias paralelas, e parecem vir de um mesmo lugar, a região se chama ponto radiante e a chuva de meteoros recebe o nome da constelação onde está o ponto radiante, informou Agência Brasil.

A Piscis Austrinídeos, na constelação Peixe Austral, está visível até a madrugada do dia 10 de agosto. O melhor momento para observar os meteoros é por volta das 23h.

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As Alfa-Capricornídeas, em Capricórnio, estão ativas até 15 de agosto e têm origem em um cometa. E na constelação de Aquário tem as Delta-Aquarídeas, também originadas em um cometa e que serão visíveis até o dia 23.

Já as Perseidas, que também são provocadas por um cometa, o Swift Tuttle, ocorrem na constelação de Perseu até o dia 24 de agosto. Enquanto as outras tiveram o auge no mês passado, as Perseidas terão seu ponto alto na semana que vem. Devido ao horário, não será possível acompanhar o fenômeno a olho nu no Brasil. Essa chuva de meteoros será bastante intensa no dia 12, das 10h até as 13h.

No domingo (9), quem acordar cedo poderá acompanhar a ocultação de Marte, quando a Lua passa entre a Terra e o planeta vermelho.

Da Sputnik Brasil

A cápsula da SpaceX que levou dois astronautas norte-americanos à Estação Espacial Internacional no fim de maio retornou à Terra na tarde deste domingo, 2, após pouco mais de dois meses em órbita. O trajeto de volta que trouxe os tripulantes Bob Behnken e Doug Hurley durou cerca de 19 horas e o pouso ocorreu no Golfo do México, na costa de Pensacola, na Flórida.

No dia 30 de maio, o foguete Falcon 9 deixou o solo americano pontualmente às 16h22 (horário de Brasília) e chegou à estação no dia seguinte, às 11h16. Após o lançamento, os astronautas fizeram uma viagem de 19 horas a bordo da cápsula Crew Dragon até atingir o destino.

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O lançamento foi um marco histórico: pela primeira vez desde 2011 a Nasa realiza uma missão espacial tripulada saindo dos Estados Unidos. É também a primeira vez que uma empresa privada lança astronautas em órbita - até então, apenas as espaçonaves governamentais chegavam a tais alturas. Além disso, foi um voo simbólico: o foguete saiu da mesma plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, na Florida, que içou a tripulação da Apollo 11 à Lua.

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