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Cerca de 450 imigrantes, a maioria venezuelanos e haitianos, estão acampados desde sábado, 13, sobre a Ponte da Amizade, na cidade de Assis Brasil, no interior do Acre. O município brasileiro faz fronteira com acidade de Iñapari, no Peru, e tem sido utilizada como rota para os migrantes que passam pelo território brasileiro.

Com a fronteira fechada desde março de 2020 por causa da pandemia de coronavírus, o acesso de turistas pela ponte está proibido. Dessa forma, os imigrantes foram barrados e houve momentos de tensão entre os estrangeiros que tentavam sair do Brasil e os militares peruanos, que montaram uma barreira humana na cabeceira da ponte.

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O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia (PT/AC), explicou que a cidade recebeu um reforço de policiamento do Grupo Especial de Fronteira da Polícia Militar, o que possibilitou a redução da tensão entre peruanos e imigrantes, situação que preocupava as autoridades municipais e a própria população.

"Desde sábado que eles estão aqui na cidade, em resposta a uma solicitação feita à Secretaria de Segurança Estadual. Esse foi praticamente o principal reforço que tivemos diante da situação, que se agravou no domingo com a ocupação da ponte por parte dos imigrantes. O grupo tem tomado a liderança com um trabalho de excelência, inteligência e articulação com os imigrantes e policiais do Peru", avaliou o prefeito.

Jerry também pontuou que está acompanhando as negociações do governo brasileiro com o governo peruano, na tentativa de liberar o acesso dos imigrantes à cidade de Iñapari. Contudo, há dias na tentativa, o Brasil ainda não conseguiu liberar esse acesso, e a situação dos estrangeiros em solo brasileiro continua se agravando. A prefeitura de Assis Brasil tem disponibilizado água, comida e suporte médico.

"Eles estão sensíveis à situação. Há uma possibilidade de eles permitirem o ingresso. O governador de Madre de Dios está tentando autorização do governo federal peruano. Vão fazer uma triagem nesse grupo e testar todos eles para a covid. Mas a crise vai além disso. Mesmo que as autoridades permitam o ingresso desses imigrantes, amanhã, depois, nós teremos novamente esse número aqui no município de Assis Brasil", diz o prefeito.

A secretária de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres do Acre, Ana Paula Lima, explica que a preocupação com o acolhimento dessas pessoas na cidade brasileira é iminente. Ainda no sábado, uma reunião realinhou as ações que devem ser desenvolvidas na região para evitar confrontos.

"Essas pessoas estão vindo principalmente de São Paulo, de avião. É uma situação muito delicada. São pessoas de várias nacionalidades que chegam todos os dias a Assis Brasil", revela a secretária.

Ainda de acordo com Ana Paula, é preciso que se faça, urgentemente, uma intervenção na cidade, de modo a resolver a situação desses imigrantes. "Estamos com uma equipe técnica assessorando a gestão municipal, tendo em vista que o prefeito está há menos de dois meses à frente da cidade. Estamos orientando sobre aquilo que precisamos fazer para minimizar essa situação em Assis Brasil", afirma.

A assistente social Madalena Moraes, que acompanha a situação dos imigrantes desde o início do êxodo, ainda em 2019, relata que o drama vivido pelas famílias acampadas sobre a ponte é ainda pior que nos últimos meses. "São 400 refeições enviadas pela prefeitura. Agora eles não querem mais a comida que o Peru oferece, e só querem se for do Brasil", relata.

Segundo a assistente social, os imigrantes que estavam no abrigo da cidade decidiram sair na segunda-feira, dia 15, e o número ficou bastante reduzido, com cerca de nove pessoas que pretendem continuar no País. "Eles foram lá para a ponte também e muitos dizem que pretendem ir para os Estados Unidos, porque a fronteira está aberta. A situação dessas pessoas é muito crítica, muito difícil", completa.

Para evitar os conflitos entre as famílias, ocasionados principalmente por ciúmes ou disputa por comida, o grupo militar acreano trabalha 24 horas na ponte e cidade. É o que explica o tenente-coronel Antonio Teles. "Enquanto a situação durar, o Gefron (Grupo Especial de Fronteira) estará presente para garantir a segurança de forma coordenada e integrada com as demais forças de segurança pública federal e estadual, e combater possíveis crimes", destaca Teles.

Na noite de segunda-feira, dia 15, a guarnição de plantão do Grupo Especial de Fronteiras (Gefron) prendeu um homem suspeito de atuar como coiote, praticando o transporte de imigrantes do Brasil para o Peru, muitos deles com destino ao México e, depois, os Estados Unidos.

Com o homem foi apreendida a quantia de R$ 60 mil em espécie, além de dólares e soles peruanos. O flagrante aconteceu na BR-317, que liga as cidades de Brasileia e Assis Brasil, no interior do Acre, e reforça a tese de que a região virou rota para o tráfico de pessoas, como avaliou o secretário Paulo Cezar dos Santos, da pasta de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

"Já temos pessoas de oito nacionalidades na cidade de Assis Brasil com destino a países como Estados Unidos e Europa, passando aqui pelo território brasileiro e depois levando para o Peru. Esses coiotes cobram valores altíssimos para que essas pessoas sigam suas viagens, articulando tanto a viagem, quanto a estadia nas cidades onde eles devem permanecer", diz o delegado Rêmulo Diniz, que coordenou a operação na fronteira.

Na tarde de segunda-feira, dia 16, o clima ficou ainda mais tenso e houve uma invasão dos imigrantes ao território peruano. Dezenas de crianças e adultos ficaram feridos e precisaram de atendimento médico, sendo socorridos por ambulâncias dos serviços médicos brasileiro e peruano. Uma mulher, infectada com o coronavírus, passou mal e precisou ser entubada em estado gravíssimo, sendo transferida para o Hospital Regional do Alto Acre (HRA).

Duas horas depois, com o reforço das equipes policiais, os imigrantes foram expulsos do território peruano, e precisaram voltar para a Ponte da Amizade, no trecho que pertence ao Brasil. Homens do Exército do Peru foram convocados para a faixa de fronteira, onde devem fortalecer a barreira de controle do acesso ao país.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 5, a Operação Elona, para investigar supostos crimes de venda de materiais arqueológicos, estelionato e alteração de locais, em razão do valor arqueológico. A ofensiva mira um suspeito que se coloca como 'caçador de relíquias' e retira do Rio Acre, na altura do estirão da Gameleira, materiais arqueológicos, sem autorização.

Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do suspeito em Rio Branco, onde foi localizado grande parte do material arqueológico sob investigação. Segundo a PF, foi realizada a prisão em flagrante de um indivíduo na posse das relíquias.

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Os materiais arqueológicos resgatados foram encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que 'fará a destinação adequada para a conservação dos objetos', indicou a corporação.

Segundo a divisão técnica do Iphan no Acre, as relíquias seriam 'garrafas de Stoneware (Grés) do século XIX, além de garrafas de vidro provenientes da Holanda, Irlanda, Inglaterra e Portugal'. "São materiais de diversos tamanhos e tipologias, que foram trazidas para a região na época da Revolução Acreana e, sobretudo, durante os Ciclos da Borracha, possuindo, portanto, mais de 100 anos e, consequentemente, um grande valor histórico".

As investigações tiveram início a partir de notícia de crime, informando a possível comercialização de materiais arqueológicos na internet em plataformas digitais. A Polícia Federal indicou ainda que as apurações continuarão em andamento para identificar outros envolvidos no esquema.

Vestir-se é uma das necessidades básicas do ser que convive em sociedade. Cobrir o corpo com roupas, porém, pode não ser algo tão simples quanto parece. O ato de se vestir vem atrelado a muitas outras premissas e construções sociais, que perpassam valores históricos, identitários e econômicos. A esse conjunto de questões e simbolismos podemos dar o nome de moda.

A moda tem espaço e lugar na sociedade, porém, não exatamente como um todo. O tal ato simples de vestir-se ganhou corpo, luxo e vulto nas mãos de grandes estilistas e marcas que, em parceria com o sistema capitalista - instrumento de fomento ao consumo indiscriminado de bens -, o alçou a patamares grandiosos. Sendo assim, o acesso a uma moda de alto padrão ou até mesmo às peças vistas em vitrines, peças publicitárias e produtos audiovisuais, nem sempre está acessível a todos; sobretudo em um país como o Brasil, onde um trabalhador recebe mensalmente, pela sua força de trabalho, o valor de R$ 1.045. 

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Para além do aspecto financeiro pertinente a esse universo, outros poréns também acabam corroborando com o estigma de bem inatingível do mundo fashion. Padrões estéticos excludentes também colaboram para que as ditas ‘pessoas comuns’ não se vejam vestindo roupas grifadas. 

O artista visual e estilista Cássio Bomfim, diretor geral da marca ACRE, comentou sobre o tema, em entrevista ao LeiaJá. “Tem uma leitura da moda que leva ela pra esse lugar do inacessível, mas tem uma outra leitura de moda que fala de desejo de consumo massivo de um item que é de compra inevitável; porque você pode vestir menos peças que outras pessoas, mas você vai ter o mínimo para um convívio social, e esse mínimo vai ser escolhido num atravessamento que é o seu gosto, o disponível, a sua renda e por aí vai”.

Em seus desfiles, a ACRE tem contado com pessoas 'comuns', não profissionais da moda. Foto: Divulgação

Esse "atravessamento" pode acontecer de várias maneiras. O próprio estilista cita algumas, como a customização de roupas, o ‘faça você mesmo’ - muito visto num ressurgimento recente da moda tie dye -, linhas populares de grandes marcas, e a possibilidade de comprar peças que são, na verdade, cópias daquelas grifadas com preços bem menores. Nas periferias brasileiras, essas estratégias são comuns até que surgem, também, marcas próprias daqueles lugares, como as pernambucanas Máfia Feminina e 24 por 48, feitas por quem vive e entende dos gostos de quem é ‘da quebrada’. 

Quando se chega a esse ponto, questões mais subjetivas, porém não menos importantes, passam a ser tão notórias quanto os modelitos e os próprios modelos/manequins. “O corpo que é periférico, aquele que não tem intenção de escolarizar-se ou aperfeiçoar-se, ou não vai rolar nessa vida de ele ter acesso a isso, por que não esse homem ou essa mulher, esses corpos não demonstrarem suas belezas também?”, questiona Cássio. 

É aí que entra o conceito da representatividade, algo com o qual a ACRE tem lidado há bastante tempo, promovendo desfiles com pessoas ‘comuns’ - leia-se não profissionais da moda -, e em bairros periféricos do Recife, a exemplo do que aconteceu no lançamento da última coleção da marca: “Árido Surf, cap. 2, a Festa". “O lance da escolha das periferias se trata de uma provocação, um comentário sobre o que é parte do ativismo afro-indígena brasileiro. É muito pensando numa reversão do estigma da ‘perifa’ como esse lugar de periculosidade onde não se pode filmar, tem todo esse folclore. Isso tem um impacto em outras pessoas numa identificação que eu sinto ser diferente das percepções de desfiles mais formais. Algumas são até emocionantes de pessoas que falam que era o'desfile que sempre sonhou em ver’”, diz o estilista. 

Sobre representatividade e ativismo, a modelo, assistente social e Mestre em Políticas Sociais pela Universidade de Berlim, na Alemanha, Domitila Barros, entende bem. Descoberta na comunidade da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, a pernambucana desde pequena já era engajada com trabalhos sociais, através da ONG CAMM (Centro de Atendimento à Meninas e Meninos), que oferecia atividades de lazer e educação para os jovens do local. Hoje, ela é embaixadora mundial da marca Symrise Cosmetics Ingredients, que tem foco na responsabilidade ambiental e sustentabilidade. 

Domitila Barros foi descoberta na comunidade da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife. Foto: Divulgação

Domitila entende a moda como uma ferramenta de inclusão e transformação social e usa o seu próprio exemplo de vida para ilustrar isso. “Eu creio que a internet e as mídias sociais são uma oportunidade enorme para (profissionais) serem descobertos. Eu acompanho virtualmente artistas e estilistas de várias comunidades; por exemplo no universo do brega funk ,as cores, tendências e designs têm sido inspiração nacional e com muito mérito e qualidade. Os figurinos, as tendências das comunidades estão ganhando, criando e fundindo novas formas de consumo, de criar e de fazer moda, arte, cultura, música...  Eu sou uma fiel embaixadora de que a favela também pode,  e que mais importante do que de onde a gente vem é aonde a gente quer chegar”. 

Pela fala da modelo pernambucana é possível entender que, atualmente, não basta subir na passarela ostentando apenas um look de impacto, é preciso mais: “protagonismo, sororidade, solidariedade”, temas que, como ela observa, são “atuais e gritantes mundialmente”.

A modelo acredita, também, na democratização da moda, a partir desses pilares e de alguns outros como oportunização e abertura de mercado de trabalho e financiamento. “Conheço designers talentosíssimos no Recife e em vários lugares do Brasil e do mundo que não adquirem o reconhecimento e valorização adequados devido ao fato do ingresso no mundo da moda ser tão restrito e limitado. Creio que é necessário diversidade para alcançarmos a democracia. A minha maior motivação é a possibilidade de atuar como uma multiplicadora e eu acredito que dividindo a minha história de vida e trajetória posso inspirar e motivar outros jovens e gerações a resilientemente e com orgulho dos seus valores e origem superar barreiras”. 



 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, (4), a Operação Intruder Brother, que investiga possível prática do crime de corrupção eleitoral (compra de votos), na véspera do 1º turno das eleições municipais de 2020.

Na operação, 24 policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão, todos em Rio Branco, um deles, na casa de Célio Gadelha (MDB), reeleito ao cargo de vereador da capital acriana, além de oitivas de testemunhas e investigados.

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De acordo com os policiais federais um irmão de um candidato ao cargo de vereador, juntamente com um cabo eleitoral, entrou sem permissão em uma empresa de grande porte da cidade, reuniu vários funcionários e distribuiu santinhos e grande quantidade de dinheiro em troca de votos.

Dentre os investigados, estão também funcionários que receberam dinheiro. “É crime solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto, ainda que a oferta não seja aceita”, ressaltou a PF em nota. As penas podem chegar a quatro anos de reclusão.

Ainda segundo a PF, o nome da operação - Intruder Brother- faz referência ao modus operandi da prática criminosa, na qual o irmão do candidato invadiu uma empresa de grande porte, reuniu os funcionários, pediu voto e distribuiu santinhos e dinheiro.

O selo ACRE celebra o Dia da Consciência Negra, nesta sexta (20), com o lançamento de sua nova coleção, Árido Surf, cap.2, a Festa. Para lançar a linha, será realizado um desfile digital, nas redes sociais da marca, à 14h. As imagens foram captadas em bairros periféricos do Recife, como Alto José do Pinho e Beberibe, que serviram como passarela para os modelos. 

O desfile conta, ainda, com participações especiais. O músico Cannibal, das bandas Devotos e Café Preto; a mestra cirandeira e Doutora Honoris Causa, Lia de Itamaracá; e o cantor Afroito também passam pela passarela. Os demais modelos são pessoas comuns que se inscreveram através de uma chamada aberta e sem seleção, pelas redes sociais, para participar do evento.

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Assinada pelo artista visual e estilista Cássio Bomfim, a coleção retoma as inspirações do primeiro capítulo da série Árido Surf, lançado em 2019. Entre elas estão os conceitos de Aquilombamento e Quilombo, abordados por pensadores negros como Abdias Nascimento e Beatriz Nascimento. 

Os interessados nas peças desfiladas poderão encontrá-las à venda no Restaurante Altar Cozinha Ancestral, da chef pernambucana Carmem Virgínia. O estabelecimento fica localizado no bairro de Santo Amaro e as peças estarão disponíveis até o próximo domingo (22). 

Serviço

Desfile Árido Suf, cap. 2, a Festa

Transmissão online pelas redes da ACRE: FACEBOOK e INSTAGRAM

Vendas no Restaurante Altar Cozinha Ancestral, até domingo (22)

Rua Frei Cassimiro, 449, das 12h às 18h.

O pai, um casal de filhos e um genro foram presos nessa sexta-feira (16), por suspeita de articular a morte de uma família boliviana na divisa do país com o município de Acrelândia, interior do Acre. O estupro de uma adolescente boliviana, de 14 anos, ocorrido em setembro, seria o ponto que desencadeou uma série de crimes.

Após dias de investigação, a família brasileira foi achada em um acampamento no meio da mata. O delegado Samuel Mendes informou ao G1 que o pai não teria envolvimento com a chacina, porém assume o papel de 'líder' familiar.

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“Ele acabou sendo preso porque seria o patriarca da família, deu suporte. E essa família já vinha agindo há algum tempo na localidade praticando vários delitos, então acabou formando uma organização criminosa e têm praticado vários crimes de furto, ameaça”, explicou o delegado ao site.

No dia 13 de setembro, o pai da jovem boliviana flagrou o acreano estuprando a filha na fronteira entre os dois países e o amarrou para buscar ajuda com a polícia. Familiares resgataram o suspeito, atacaram a propriedade dos bolivianos e mataram a mãe e dois filhos a tiros. Após os homicídios, eles incendiaram a casa.

“Eles individualizaram a participação da cada um. E foi esse o contexto, eles foram lá para resgatar o membro da família e acabou tendo o desentendimento com os familiares da vítima, inicialmente com o irmão dela e com a mãe. Eles discutiram com o rapaz e mãe interveio na situação para proteger o filho. Foi quando ela tomou o primeiro disparo que atravessou o corpo dela e atingiu o filho que estava atrás dela. Segundo um dos autores, a mãe morreu na hora e esse rapaz que levou o tiro ficou agonizando, o outro foi lá e executou com um tiro. Então, viram que um dos outros filhos estava filmando a ação e por ele está filmando, o menor [que já estava apreendido] viu e deu um tiro nele também”, detalhou o delegado ao G1.

O patriarca boliviano Carlos Ribas, de 49, lamentou a chacina, “me levaram tudo e mais a vida dos meus dois filhos e da minha mulher”. Ele disse que conhecia os brasileiros há cinco anos e, inclusive mantinham uma relação profissional. “Estamos muito abalados realmente. Eu tinha confiança neles, contratei para trabalhar lá na minha propriedade, conhecia há cerca de cinco anos e eles estudaram tudo, até como minha mulher guardava o dinheiro”, frisou.

A vítima de estupro também chegou a ser baleada e precisou passar duas cirurgias no pronto-socorro de Rio Branco, nessa quinta-feira (15). Os procedimentos foram realizados em um dos braços e na região buco-maxilo-facial. A jovem segue internada e a recuperação evolui bem.

Na gravação do depoimento prestado à polícia, a adolescente chora enquanto detalha a ação dos criminosos. “Primeiro dispararam na minha mãe e depois disparam em mim, depois dispararam no [nome de um dos irmãos] e depois no meu irmão [nome do outro irmão], que estava atrás de uma árvore”, afirmou aos prantos.

Capturados, os brasileiros prestaram esclarecimentos antes de serem indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. O que cometeu o estupro teve o crime acrescentado às penas. Duas armas que teriam sido usadas no crime foram localizadas e todos foram encaminhados ao presídio da capital acreana.

O consulado boliviano acompanha o caso, mas não comentou por recomendação das autoridades. No entanto, Carlos Ribas espera que os acusados sejam cumpram a prisão na Bolívia. “Peço por favor, e também falo ao meu país, que eles sejam pegos e extraditados para o consulado. Somos trabalhadores, nunca tivemos nenhum problema em Plácido de Castro, nem em Acrelândia ou Califórnia [vila], mas tive a família baleada, querem tampar minha boca, mas não, a mim não vão calar. Quero que se cumpra a lei e que paguem seus delitos na Bolívia, porque mataram na Bolívia. Vou falar com governador da Bolívia, vou ao Ministério Público, quero Justiça”, reinvidicou o agricultor.

O vice-presidente Hamilton Mourão, que cumpre agenda no Acre nesta quarta-feira, 23, disse que o País precisa regulamentar o quanto antes a exploração de minério em terras indígenas e que a divulgação das queimadas em território brasileiro, principalmente no Pantanal e na Amazônia, está sendo superdimensionada, no entanto, segundo o Instituto Centro de Vida (ICV), o Pantanal já perdeu 19% de sua área para as queimadas, mesma área perdida nos seis anos anteriores juntos.

Segundo o Mourão, que também é presidente do Conselho da Amazônia, o governo Bolsonaro já enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que regulamenta essa exploração, assim como outros governos anteriores fizeram. A pauta, contudo, não avançou como se esperava.

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"A nossa Constituição já prevê isso. Então, nós temos de tomar uma decisão. Praticamente todos os governos apresentaram projetos de lei. Nós apresentamos no começo desse ano a nossa proposta, e a visão do nosso governo é ouvir a comunidade sobre a lavra, que será concedida a uma empresa ou a uma cooperativa, que pagará os impostos devidos, pagará os royalties aos moradores da comunidade", pontuou o vice-presidente.

Mourão visita o Acre um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizer na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que é também dos índios e caboclos a culpa dos incêndios florestais registrados na região amazônica. Questionado, o vice-presidente preferiu não entrar no mérito do discurso de Bolsonaro.

"O presidente Bolsonaro, em seu discurso, expressou a visão do governo federal. Não compete a mim prestar esclarecimentos sobre as palavras do presidente Bolsonaro, até porque eu sou o vice-presidente dele. O tempo todo nós temos colocado o seguinte: o problema existe e nós temos de combatê-lo, mas existe não na dimensão que se passa", avaliou.

Mourão visita o Acre em meio ao aumento nos focos de queimadas na região. Entre 1º de janeiro e 21 de setembro deste ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou um aumento de 13% no número de queimadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2020 já eram 6,7 mil focos, ante os cinco mil no mesmo período de 2019.

O governo acreano tem intensificado o combate a crimes ambientais desde abril, quando o governador Gladson Cameli (Progressistas) criou o Comitê Integrado de Ações Ambientais, coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Um dos pilares do coletivo é a decisão acerca das operações que devem ser realizadas pelas forças locais de fiscalização.

Cameli destacou que o investimento feito para a implantação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), apresentado ao vice-presidente nesta quarta, mostra o empenho do governo estadual em defender as florestas, mas, principalmente, a preocupação com a população que sofre com as queimadas.

"A nossa preocupação aqui é com as pessoas, não apenas com a vida, mas também com a qualidade da vida delas. Além da pandemia da covid-19, ainda temos de nos preocupar com a fumaça, com as queimadas. Estamos fazendo tudo que podemos. Nosso governo não apoia as queimadas ilegais, não apoiamos nenhuma ilegalidade, nem a politicagem com essa situação", afirmou Cameli.

As missões integradas de comando, controle e fiscalização começaram logo após a criação do Comitê local, ainda em maio, alcançando principalmente as florestas públicas do Antimary, Liberdade, Mogno, Gregório e Afluente, além do Parque Estadual do Chandless. As operações são lideradas pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar (PM/AC), em conjunto com o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

Uma cobra sucuri de aproximadamente seis metros foi capturada em uma propriedade rural em Sena Madureira-AC na sexta-feira (28). O animal pesava 100 quilos, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

O réptil foi encontrado pelo dono da propriedade, que conseguiu imobilizá-lo com uma corda e acionar os bombeiros. A cobra foi localizada perto de um açude e um curral.

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O proprietário relatou que a sucuri não comeu nenhum animal do local. O animal não estava machucado e foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Acre (Cetas).

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio da 4ª Promotoria Criminal, pediu que o goleiro Bruno Fernandes passe a usar tornozeleira eletrônica. O goleiro cumpre o regime semiaberto pelo homicídio de Eliza Samudio e foi contratado pelo Rio Branco-AC na última semana.

Segundo o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, além do monitoramento eletrônico, o goleiro deve apresentar carta de emprego ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), exigência imposta a todos os presos que cumprem pena no regime semiaberto.

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Tranin explica que reeducandos que usam tornozeleira eletrônica não podem jogar futebol para não danificar o aparelho, mas, no caso em questão, o MPAC defende que o Rio Branco-AC pague por possíveis danos ao equipamento. "Como ele veio para jogar futebol e este é o trabalho dele, pedi que o empregador arque com as consequências dos danos para não onerar o Estado”, disse o promotor.

Bruno deverá seguir outras regras, como se recolher após às 18h durante a semana e, aos domingos e feriados, não sair. Se os jogos acontecerem domingo ou à noite, ele precisará pedir autorização.

A contratação do goleiro tem gerado bastante repercussão no Estado. Após o anúncio, uma patrocinadora já cancelou apoio ao clube e a técnica do time feminino pediu demissão.

Após o presidente do Rio Branco-AC anunciar o acerto com o goleiro Bruno Fernandes, a rede de supermercados Arasuper, patrocinadora do clube, divulgou que está suspendendo o contrato. Bruno foi condenado por homicídio triplamente qualificado pela morte de Eliza Samudio.

Na nota publicada nas redes sociais, a rede confirma que a suspensão do patrocínio se deve à contratação do goleiro. "Cabe ressaltar que a empresa não tem qualquer interferência nas decisões tomadas pela diretoria do RBFC [Rio Branco Football Club]", diz o texto.

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Segundo a Arasuper, o apoio que prestava "era de fundamental importância para o trabalho realizado pelo time junto aos jovens e crianças das categorias de base, que serão duramente penalizados."

Ao jornal acreano Notícias da Hora, Bruno disse não se importar com comentários ruins. "O que importa pra mim, que tenho uma oportunidade de trabalhar. O clube me fez uma proposta e eu aceitei e ponto final. O que os demais pensam ou não, Eu respeito, mas, não tem que falar de justiça ou não. Eu não faço leis. Quem faz está no governo. Eu apenas cumpro à risca o que a justiça determina." Ele afirmou ainda ao jornal que se importa com a opinião de pessoas que vão somar em sua vida e que acreditam que ele pode dar a volta por cima.

No vídeo publicado nas redes sociais do clube acreano, o diretor Neto Alencar diz que Bruno é a maior contratação do Rio Branco no ano e uma das maiores de sua história. Bruno deve participar do segundo turno do Campeonato Acreano, da Copa Verde e do Campeonato Brasileiro Série D.

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Na luta para retornar ao Futebol profissional desde que saiu da cadeia, o goleiro Bruno Fernandes mal foi anunciado pelo Rio Branco do Acre e já gerou polêmica nas redes sociais do clube. A contratação foi divulgada na noite desse domingo (26), em um vídeo gravado pelo próprio presidente.

Ao confirmar a vinda de Bruno, o mandatário do time acreano, Neto Alencar, ressaltou que o goleiro ex-Flamengo e Atlético Mineiro é "a maior contratação do Rio Branco esse ano e uma das maiores da sua história". Ele deve ser apresentado ainda nesta semana e a expectativa é que permaneça até o fim do ano para disputar o segundo turno do estadual, a Copa Verde e Série D.

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Porém, o tempo atrás das grades pelo envolvimento com a morte de Eliza Samudio ainda repercute na carreira do goleiro, que chegou a ser contratado por equipes de menor expressão, mas foi mandado embora após protestos das torcidas. No Rio Branco não foi diferente, e uma enxurrada de comentários pedem a saída do goleiro antes mesmo da assinatura.

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"Vergonha nacional", disparou um dos torcedores. "Que vergonha! Total absurdo temos Goleiros na cidade. Maior contratação da história? Eu diria a maior vergonha da história. Desrespeito com o acreano e torcedor. Paguem o salário dado a ele a um goleiro acreano. Os da casa não são valorizados. Troca esse Presidente também", sugeriu outra seguidora da equipe. "Nunca senti tanta vergonha de torcer pra esse time. Inacreditável", lamentou em outro comentário.

Embora seja mais lembrado pelo feminicídio do que pelos títulos conquistados, Bruno ainda tem apoio, mesmo que de uma pequena parcela de torcedores que o reconhecem pelas defesas difíceis e o querem ver defendendo as traves do Rio Branco. "Já foi pago o que ele devia, não podemos condenar, só que ninguém é Deus. O sol está para todos e o espaço entre o céu e a terra é muito grande. Seja Bem-Vindo Bruno!!!”, comentou um apoiador da contratação.

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) prorrogou as inscrições para o processo seletivo destinado a contratação de 392 professores para a educação escolar indígena. Agora, os interessados podem se candidatar até o dia 26 de junho por meio do formulário eletrônico, disponibilizado no site da Seplag.

A oportunidade é para profissionais com níveis fundamental, médio e superior para as modalidades de educação infantil, ensino fundamental do 1º ao 5º ano, ensino fundamental do 6º ao 9º ano, e ensino médio. O certame não está cobrando taxa de participação.

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O processo seletivo será composto pela análise curricular, de títulos e experiência na área de atuação. Os aprovados terão uma remuneração de R$ 1.045 a R$ 2.164,67 para uma jornada de trabalho que varia entre 25 a 30 horas semanais, a depender do cargo escolhido.

Os contratados atuarão em algumas das cidades localizadas no Estado do Acre como Assis Brasil, Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa de Purus, Sena Madureira e Tarauacá. Outras informações podem ser conferidas no edital de abertura.

Diante do avanço do novo coronavírus, o governo do Acre decretou situação de calamidade pública e municípios do interior do Estado já têm toque de recolher. A medida de calamidade foi determinada em edição extra do Diário Oficial nesta quinta-feira (23) pelo governador Gladson Cameli (PP).

O sistema de saúde pública da capital do Acre, Rio Branco, já vem operando praticamente no limite. Na quarta (22) apenas um dos dez leitos de UTI estava vago. No total, o Estado possui 77 leitos de UTI. Destes, 56 estão ocupados.

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De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde, o Acre tem 214 casos confirmados da Covid-19. Rio Branco concentra a maior parte, 172 casos. Outros 289 estão em análise. Dez pessoas morreram pela Covid-19 desde o início da pandemia no Estado. As duas últimas mortes foram registradas nesta quinta-feira, 23, em Rio Branco: um homem de 68 anos e uma mulher de 79.

No interior, a situação mais grave é registrada em Plácido de Castro, município que faz fronteira com a Bolívia. São 21 casos confirmados. Os pacientes mais graves do município são transferidos para a capital, distante 95 quilômetros.

Na segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, há cinco casos confirmados. No Hospital do Juruá, a unidade de referência do Vale do Rio Juruá (extremo oeste do Estado e do país), há apenas dois leitos de UTI disponíveis para atendimento a pacientes com a Covid-19. Na região, que envolve outros cinco municípios (incluindo um do Amazonas), vivem aproximadamente 200 mil pessoas.

Toque de recolher

Em cidades como Acrelândia, Tarauacá e Plácido de Castro, as prefeituras estabeleceram o toque de recolher. Ninguém pode andar nas ruas entre oito da noite e cinco da manhã. "Para cada caso confirmado pode haver pelo menos três não diagnosticados. Aqui no Acre certamente há entre 600 e 800 pessoas infectadas", estima o infectologista Thor Dantas. "Para cada 10, dois vão precisar ir para o hospital e para cada 40, dois podem precisar de UTI."

A situação entre os profissionais de saúde também preocupa. Em Rio Branco, sete profissionais tiveram diagnóstico confirmado para o novo coronavírus. Doze estão com suspeita de estarem doentes.

"A situação é grave para os cerca de 500 profissionais da linha de frente aqui na capital", diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre, Adaílton Cruz. "Até o diretor do Samu testou positivo para a doença."

Por orientação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), ignorou os apelos do presidente Jair Bolsonaro - de quem é aliado político - para retomar as atividades econômicas no Estado. "Mandetta falou para eu me preparar para o pior", disse o governador, que conversou com o ministro por telefone na sexta-feira e ouviu dele a orientação para colocar as funerárias em alerta.

"A economia está abalada, mas eu fiz uma opção. Entre vidas e economia, eu estou por vidas", afirmou Cameli. "Eu determinei que as pessoas fiquem em casa. Estou indo pelas orientações do Ministério da Saúde. Não estou em disputa política com Bolsonaro, mas não posso me basear nas decisões dele."

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O governador declarou que tentou, na sexta-feira, marcar uma audiência com Bolsonaro, após o presidente reiterar ser contra o isolamento social. Como não conseguiu contato, decidiu se aconselhar com Mandetta. "Eu fiz a seguinte colocação: 'Ministro, estou trabalhando para segurar, fechar tudo, pedindo que a população fique em casa, e vem uma declaração do presidente e vai tudo por água abaixo, desautorizando tudo que a gente tem feito'. Eu notei o ministro muito estressado e com razão. Ele disse que iria conversar com o presidente e que eu tinha que me preparar para o pior."

Ainda segundo o governador, Mandetta disse para "reunir as funerárias para que elas se preparem". "As pessoas não tem a dimensão do perigo que é o novo coronavírus." O Acre tem hoje 34 casos confirmados de covid-19, sendo dois no interior.

A Polícia Federal libertou uma adolescente vítima de tráfico humano que seria levada para a Bolívia. Um casal acabou preso em Epitaciolândia, no Acre.

Os presos são um boliviano e uma brasileira que levariam a menina de 16 anos de idade para o País vizinho.

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A dupla foi detida na terça-feira (18) quando se apresentou, na Delegacia de Polícia Federal em Epitaciolândia, para controle migratório.

Os agentes realizaram uma busca no automóvel utilizado pelo casal e encontraram a vítima que seria levada à cidade boliviana de Cobija.

A mulher já era investigada por tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e trabalho análogo ao de escravo. Ela selecionava adolescentes pobres da região, convencendo-as de que teriam uma 'vida melhor' trabalhando na Bolívia.

Ao chegarem no país vizinho, as vítimas tinham seus documentos e celulares retidos, para que não pudessem fugir nem entrar em contato com suas famílias.

A Universidade Federal do Acre (UFAC) indeferiu, nesta quinta-feira (20), a matrícula da modelo Hyalina Lins Farias, de 21 anos, Miss Acre Mundo 2018. A jovem foi aprovada no curso de medicina da instituição por meio de cotas para pessoas com deficiência na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O indeferido do cadastro ocorreu após avaliação da banca médica da instituição. O procedimento de cotas exigia ainda que o candidato tenha renda inferior ou igual a 1,5 salário mínimo. A aprovação da miss nessa condição gerou críticas de internautas, que duvidaram da deficiência na visão da modelo e de sua renda mensal, após verificarem registro de viagens em seu instagram. 

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Por meio de uma nota, a instituição afirmou que Hyalina, assim como todos os candidatos que alegam e concorrem nas vagas destinadas à deficientes, foi analisada por uma comissão composta de uma equipe multiprofissional, que conta com especialistas e médicos peritos, como determina a lei.

Em entrevista ao UOL, a estudante alegou que possui baixa visão, está desempregada e mora com o pai, dois irmãos menores e a madrasta.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN - AC) divulgou processo seletivo simplificado para preenchimento de 16 vagas em níveis médio e superior. Os salários variam entre R$ 2.458,15 a R$ 10.298,95, com regimento de 30 horas semanais. As candidaturas podem ser realizadas via site da bancada organizado do processo, até o dia 20 de fevereiro.

A taxa de inscrição para cargo no nível médio é de R$ 42,00 e R$ 63,50 para cargos do nível superior. A seleção compreende provas objetiva, discursiva, além da entrega de títulos, prevista para o dia 15 de março.

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No site do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE), banca organizadora da seleção, serão divulgadas as retificações do processo, bem como o cronograma agendado. Os candidatos só podem confirmar interesse em apenas um dos cargos disponíveis, veja o quadro de cargos abaixo:

O auxílio-alimentação de juízes e desembargadores de três Estados brasileiros chegou a ser maior do que o piso salarial dos professores - que com 40h mensais de trabalho recebem R$ 2.557 - em 2019. A informação é do jornal O Estado de São Paulo. De acordo com a reportagem, os magistrados de Pernambuco, Amapá e Acre receberam mais de R$ 3 mil para refeições por mês. 

Segundo a matéria, os membros do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por exemplo, chegaram a receber, entre os meses de maio e julho, até R$ 4.787 do benefício - o maior auxílio-refeição do país. O valor foi reduzido a partir de agosto e passou a ser de R$ 1.068. 

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Já no Amapá, os membros do Tribunal de Justiça recebem um vale-refeição de R$ 3.200 a R$ 3.546. Enquanto no Acre, o valor ficava entre entre R$ 3.840 e R$ 4.255, até janeiro deste ano. A partir de fevereiro o repasse foi de R$ 1.600 a R$ 1.773. 

O TJ do Acre disse, por meio de nota, que o aumento havia sido “amparado em lei formal”, mas foi suspenso em fevereiro de 2019, “mantendo-se o pagamento da aludida verba (auxílio-alimentação) no percentual anterior de 5% do subsídio”. Já os tribunais de Pernambuco e Amapá não se pronunciaram. 

Começa nesta segunda-feira (2) a viagem da comitiva ministerial que vai se reunir com os governadores da Região Amazônica. Os encontros devem ocorrer em duas etapas: em Belém, na segunda-feira (2), e em Manaus, na terça-feira (3).

Na última terça-feira (27), os governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) entregaram ao presidente Jair Bolsonaro propostas para um planejamento estratégico que leve ao desenvolvimento sustentável da região, entre as quais a regularização fundiária e a retomada da cooperação internacional, especialmente o Fundo Amazônia. Bolsonaro reuniu os chefes de Executivo estaduais, no Palácio do Planalto, para discutir as ações de combate às queimadas na região.

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Em nota, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que coordenará a comitiva, destacou a importância do diálogo com as autoridades locais na busca de soluções para a região. “O presidente, depois de receber aqui no Planalto os governadores da Amazônia Legal, determinou que fôssemos até lá para ouvir as demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada estado”.

Onyx afirmou que, além da preservação da Floresta Amazônica, o governo quer também estimular o desenvolvimento econômico da região. “Queremos equilibrar preservação com produção”.

Participam da comitiva, além do chefe da Casa Civil, os titulares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria-Geral da Presidência, Secretaria de Governo, dos ministérios da Defesa, Agricultura, do Meio Ambiente, da Mulher, Família e dos Direitos Humanos e de Minas e Energia.

Líderes sul-americanos

Na sexta-feira (6), líderes de países sul-americanos vão se reunir para discutir uma política única de preservação da Amazônia e de exploração sustentável da região. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o encontro deve ocorrer em Leticia, cidade colombiana que faz fronteira com o Brasil em Tabatinga, no Amazonas.

A informação foi divulgada depois que Bolsonaro se reuniu com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, na última quarta-feira (28), para tratar de questões ambientais e conversar sobre a participação do chileno, como convidado, na reunião do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) na segunda-feira (26), em Biarritz, na França.

"Eu havia solicitado por ele alguns dias antes, assim como outros chefes de Estado, que levasse a palavra do Brasil sobre o momento que estávamos vivendo [de queimadas na Amazônia]. E ele, com muita maestria, muito companheirismo, levou nossa posição de forma individual a todos os integrantes do G7. O que nós mais queremos é restabelecer a verdade sobre o que está acontecendo na Amazônia”, disse Bolsonaro após o encontro.

 

Valdemar Queiroz, conhecido como Batman do Acre, de 55 anos, foi preso por estuprar uma criança de 12 anos em um motel de Rio Branco-AC. O acusado recebeu uma sentença de 13 anos e cinco meses de prisão em regime inicialmente fechado.

A decisão da 2ª Vara da Infância e Juventude foi publicada nesta semana. Valdemar havia sido preso em 26 de novembro de 2018. De acordo com a Polícia Civil, o acusado teria abordado uma estudante de 12 anos que retornava da escola.

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Conforme a investigação, Valdemar ameaçou a jovem com uma faca e a obrigou a entrar em seu carro. Ela teria sido levada para um motel e abusada. Após o crime, ele deixou a criança em uma parada de ônibus e deu R$ 5 para ela voltar para casa.

Valdemar era conhecido na região por se fantasiar de Batman para eventos e festas infantis. Na decisão, também foi negado a ele o direito de recorrer em liberdade.

 

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