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O jornal Folha de São Paulo está sendo acusada de gordofobia por conta da coluna de Gustavo Alonso, publicada nesta sexta-feira (6), e que fala da cantora Marília Mendonça, morta em um acidente aéreo em Minas Gerais. No obituário, ele cita que a artista ‘era gordinha e sempre brigava com a balança’.

A coluna ainda diz que Marília "nunca foi excelente cantora" e que seu visual não era "atraente para o mercado".

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O texto incomodou e foi fruto de diversos comentários negativos, de desconhecidos e de pessoas famosas, como foi o caso da cantora Teresa Cristina.

”Insensível, machista, gordofóbico e não entende m* nenhuma ao dizer que Marília nunca foi uma excelente cantora. Que lixo de matéria é essa?”, disse. 

Já outro seguidor, anônimo, lembrou de parte do texto em que é dito que Marília não se encaixaria em um suposto padrão de beleza.

“Escancarando a realidade do machismo e do mercado que só querem pessoas lindas e perfeitas fisicamente. Quantas mulheres obesas fazem sucesso no E o mercado investe e investiu ? Só faltou dizer que ela quebrou portas e se tornou o maior ícone da música sertaneja”, relatou.

Até o momento não houve retratação por parte do jornal.

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Morte precoce

Marília morreu aos 26 anos de idade do avião que partiu de Goiânia rumo a cidade de Caratinga, Minas Gerais, onde ela faria um show. Além dela, outras quatro pessoas que estavam na aeronave morreram. O acidente aconteceu a pouco mais de 2 km do aeroporto.

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O julgamento contra a consultoria alemã TÜV SÜD, acusada de ter falsificado o certificado da barragem de mineração de Brumadinho, no Brasil, que rachou em 2019 causando 270 mortos, começou nesta terça-feira (28) em Munique, no sul da Alemanha.

Na ação, de natureza administrativa, os advogados do município de Brumadinho e de 1.200 vítimas reclamam indenização por danos e prejuízos da empresa alemã.

A consultoria é acusada de ter falsificado documentos para certificar a segurança da barragem, localizada próximo ao município de Brumadinho, de 40 mil habitantes.

Em janeiro de 2019, a queda do muro matou 270 pessoas, devastou a cidade e liberou uma torrente de lama que varreu a região, causando um grande desastre ambiental.

A investigação realizada no Brasil revelou que o certificado de segurança, emitido pela empresa TÜV SÜD, continha informações falsas.

Segundo as autoridades, a barragem não atendia às normas internacionais de segurança. O grupo alemão rejeita essas acusações.

A TÜV SÜD "deve assumir na Alemanha o que fez a milhares de quilômetros de distância", disse em nota Pedro Martins, advogado da PGMBM, que representa o município de Brumadinho.

Seu escritório afirma que tem "provas que demonstram que a TÜV SÜD certificou que essa barragem era segura, embora não fosse".

"É um fato que eles sabiam, mas ignoraram", acrescentou.

No início de 2021, a mineradora Vale, responsável pela barragem, concordou em pagar 7 bilhões de dólares (6 bilhões de euros) para remediar as consequências sociais e ambientais do rompimento da barragem, Desse montante, 1,7 bilhão de dólares foi diretamente para as pessoas afetadas.

A Justiça brasileira também abriu um processo criminal contra vários funcionários e administradores da TÜV SÜD e da Vale.

Um grupo de 15 médicos que dizem ter trabalhado na Prevent Senior encaminhou para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado um dossiê no qual informa que integrantes do chamado "gabinete paralelo" do governo de Jair Bolsonaro usaram a operadora de saúde como uma espécie de laboratório para comprovar a tese de que o chamado "kit covid" (hidroxicloroquina e azitromicina) era eficiente contra a doença. Eles revelaram também que pacientes não foram informados do tratamento experimental, o que é ilegal.

O documento assinado pelos profissionais foi revelado na quinta-feira pela GloboNews. O jornal O Estado de S. Paulo também teve acesso. Em entrevista à emissora de TV, médicos acrescentaram que a operadora de saúde omitiu mortes pela doença em estudo no qual pretendia comprovar a eficácia do kit covid.

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Segundo eles, nove pacientes vieram a óbito, mas o estudo relata que foram apenas dois casos. Essa pesquisa foi citada por Bolsonaro como prova da sua falsa tese de que as pessoas não precisavam fazer quarentena ou usar máscara porque a combinação de cloroquina e azitromicina curaria a doença, o que contraria a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O documento sob análise da CPI não é apócrifo. Dele constam os nomes dos 15 médicos e uma série de mensagens de WhatsApp apresentadas como prova. Uma delas é do diretor da Prevent, Fernando Oikawa. "Iremos iniciar o protocolo de HIDROXICLOROQUINA + AZITROMICINA. Por favor, NÃO INFORMAR O PACIENTE ou FAMILIAR, (sic) sobre a medicação e nem sobre o programa", orientou o executivo no grupo de médicos, segundo revelou a GloboNews.

O dossiê apresentado aos senadores alerta que o estudo foi feito com mais de 700 pacientes - e não os 200 declarados no projeto inicial. Informa ainda que a média de idade das pessoas que foram submetidas à pesquisa é superior a 60 anos, o que sugere a inclusão de grande número de idosos "e, portanto, grupo considerado de maior risco da covid-19".

A denúncia levada pelos médicos à CPI afirma ainda que, no ano passado, após críticas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta a subnotificações de mortes de pacientes e ao atendimento da Prevent Senior a idosos, a diretoria da operadora "fez um pacto com o gabinete paralelo para livrar a empresa das críticas".

Segundo o dossiê, a médica oncologista Nise Yamaguchi "frequentava a Prevent Senior para alinhar os tratamentos precoces". Os médicos afirmam que ela "assessorava pacientes internados na Prevent Senior que eram considerados 'especiais' pelo governo".

Nise, que chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Saúde após a demissão de Mandetta, é apontada como integrante do "gabinete paralelo", grupo extraoficial que aconselhou Bolsonaro sobre ações a serem tomadas no combate à covid-19.

A existência de uma equipe fora da estrutura do Ministério da Saúde que era ouvida para definir políticas públicas foi revelada por Mandetta, demitido pelo presidente após se negar a assinar protocolos que recomendavam o uso de medicamentos com ineficácia comprovada, como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, contra a doença.

A Prevent Senior anunciou, em março do ano passado, que faria o estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada ao antibiótico azitromicina contra a covid-19. A pesquisa foi suspensa logo em seguida, em 20 de abril, pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). O órgão descobriu que os testes com pacientes haviam começado antes de a operadora receber o aval para a pesquisa, o que é proibido no País.

Apoio

Em 5 de abril do ano passado, Bolsonaro divulgou em seu Twitter uma "live" sobre hidroxicloroquina em que participaram Pedro Batista Junior, diretor executivo da Prevent Senior, e o médico virologista Paolo Zanotto, suspeito de fazer parte do gabinete paralelo. "Esclarecedores dados e pró-atividade (sic) contra o covid-19", escreveu o presidente.

Na transmissão ao vivo, Zanotto e Batista Jr. são questionados sobre o motivo de o governo Bolsonaro não ter adotado, até então, um protocolo para medicar hospitalizados com hidroxicloroquina.

Zanotto diz que, naquele momento, Nise e o médico Luciano Dias Azevedo - também apontado como integrante do gabinete paralelo - estavam com o "high brass" (alto escalão) do governo, em Brasília, discutindo a questão "muito mais perto do que vocês imaginam".

O grupo de médicos que apresentou a denúncia contra a operadora relatou à CPI que, no ano passado, a Prevent Senior comprou mais de 3 milhões de comprimidos de medicamentos do tratamento precoce, como cloroquina e ivermectina. "Quantidade suficiente para medicar cerca de 500 mil clientes da operadora", dizem no documento.

Em 18 de abril, Bolsonaro publicou em uma rede social que a Prevent Senior havia lhe informado sobre alguns resultados do estudo. Segundo o presidente, 412 pacientes haviam optado por tomar hidroxicloroquina, 8 foram internados e nenhum intubado. "O número de óbitos foi zero. O estudo completo será compartilhado em breve", registrou Bolsonaro.

O grupo que denuncia a Prevent afirma que o médico Rodrigo Ésper, da operadora, sugeriu, em um áudio no WhatsApp, revisar os números do estudo citado por Bolsonaro. Na mensagem, ele afirma que os dados precisam ser "assertivos e perfeitos porque o mundo está olhando para a gente". "Até o presidente da República citou a gente. Esse áudio tem que ficar aqui, não pode sair."

Operadora diz que vai processar ex-funcionários

A Prevent Senior divulgou nota na quinta-feira em que "nega e repudia denúncias sistemáticas, mentirosas e reiteradas que têm sido feitas por supostos médicos que, anonimamente, têm procurado desgastar a imagem da empresa". "Em decorrência disso, está tomando as medidas judiciais cabíveis para investigar todos os responsáveis por denunciação caluniosa (e outros crimes) sejam investigados e punidos. Os médicos da empresa sempre tiveram a autonomia respeitada e atuam com afinco para salvar milhares de vidas", afirma a operadora.

A empresa informou, na nota, que vai pedir investigações ao Ministério Público para apurar "as denúncias infundadas e anônimas levadas à CPI por um suposto grupo de médicos". "Estranhamente, antes de as acusações serem levadas à comissão do Senado, uma advogada que representa esse grupo de médicos insinuou que as denúncias não seriam encaminhadas se um acordo não fosse celebrado. Devido à estranheza da abordagem, a Prevent Senior tomará todas as medidas judiciais cabíveis", afirmou a operadora.

O diretor executivo da operadora, Pedro Benedito Batista Júnior, tinha depoimento marcado na quinta-feira na CPI, mas ele não compareceu. A empresa alegou "falta de tempo hábil".

O médico Paulo Zanotto afirmou à reportagem que "ninguém disseminou o tratamento" precoce, como afirma o dossiê entregue aos senadores. "Foi perguntando para nós o que estava acontecendo em termos de tratamento precoce. Foi perguntado pelo Arthur Weintraub (ex-assessor da Presidência da República)", disse. "O tratamento precoce não foi implementado como política de Estado, não houve essa realização. O que aconteceu no Brasil foi a disponibilização de fármacos em alguns lugares do País", afirmou.

Procurada, Nise Yamaguchi disse ao jornal O Estado de S. Paulo desconhecer que a Prevent Senior fosse validar protocolos do governo.

A médica afirmou ainda que não tem nenhum vínculo científico com a operadora e nem interferência nos protocolos de pesquisa que eles realizam.

O Palácio do Planalto não se manifestou até a conclusão da edição de sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juízo da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro marcou para 6 de outubro a audiência visando ouvir testemunhas de acusação do processo sobre a morte do menino Henry Borel. As testemunhas de defesa devem ser ouvidas em outra data, após o encerramento da prova da acusação.

O ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, e a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, foram denunciados e presos pelo crime.

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A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, autorizou a presença dos dois acusados na sessão de depoimentos de 6 de outubro, mas eles não serão interrogados neste dia.

Jairinho e Monique foram presos em abril, depois que se tornaram suspeitos de matar a criança, de 4 anos de idade, no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

A atriz e modelo Suzi Sassaki revelou, durante entrevista, ter sofrido assédio sexual de um ex-diretor da revista Playboy, André Sanseverino. Segundo ela, durante negociação para um ensaio fotográfico para a publicação, o publisher teria feito comentários e convites inapropriados a ela. Em 2017, André chegou a ser afastado da revista após nove modelos terem apresentado denúncias semelhantes contra ele. 

 

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Suzi tem 25 anos e passagens pelo SBT, Band e Rede TV. Em entrevista ao podcast Fama Pop, ela relembrou o que viveu durante a negociação com o ex-diretor da Playboy, em 2017, acusando-o de assédio. “Ele me pedia fotos sensuais, me pedia para fazer vídeo chamada, eu fui assediada por ele. Não era nada profissional. Eu cheguei a mandar nudes para ele e só depois me toquei que ele estava me usando e me abusando sexualmente. Eu não tinha essa malícia, era tudo novo para mim. Ele fez vários convites para sair comigo em troca de uma capa na revista. Mas nunca rolou nada, não chegamos a nos encontrar”,

A modelo disse, também, ter ficado traumatizada após o episódio e decidiu afastar-se da mídia. “Cheguei a negar o convite da Sexy porque eu fiquei muito mal com todo o assédio da Playboy. Queria distância de tudo aquilo, fiquei horrorizada de verdade. Me senti usada e humilhada. Acabei indo para os Estados Unidos tentar novos projetos”.

Também em 2017, quando ainda trabalhava na Playboy, André Sanseverino chegou a ser afastado da publicação por denúncias semelhantes às de Suzi. Em entrevista recente ao UOL, o ex-diretor da revista negou as acusações dizendo que a melhor resposta para elas seria “sua história de vida”. Ele também compartilhou conversas que teve com Sassaki, a nova denunciante, e garantiu: “Sempre partiu dela a iniciativa de me escrever nas redes sociais".

O presidente da República, Jair Bolsonaro, reconheceu, nesta quinta-feira (19), que a economia brasileira passa por "problemas", como o avanço da inflação, mas voltou a jogar a culpa pela situação no colo dos governadores. "Isso é consequência da política do 'fique em casa'", declarou a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em referência, mais uma vez, às medidas de isolamento social adotadas pelos governos estaduais para conter a pandemia de Covid-19, seguindo orientações de autoridades sanitárias.

O avanço nos preços do gás de cozinha - que, em algumas regiões do País, já supera os R$ 100, corroendo o poder de compra da população - também foi colocado por Bolsonaro como culpa dos governadores. "O preço do gás não está caro, está R$ 45. Eu zerei o imposto federal. Cadê os governadores para não zerar o imposto federal do gás? Aí chega a R$ 130 na ponta da linha", disse o presidente da República.

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Na verdade, como já mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, do preço final do botijão, a maior parte fica com a Petrobras, que é responsável por quase a totalidade do fornecimento de gás de cozinha no País: 49%.

Outros 36% ficam com as distribuidoras (que fazem a aquisição, armazenamento, envasamento, transporte, comercialização e controle de qualidade) e os pontos de revenda; e 14,5% são impostos estaduais (ICMS).

Entre julho de 2020 e junho deste ano, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o preço final do botijão aumentou 25%, de R$ 69,96 para R$ 87,44, em média.

Embora o governo tenha zerado a incidência de impostos federais sobre o GLP neste ano, o impacto nos preços foi pequeno, em torno de R$ 2 por botijão, e parte da população mais carente voltou a apelar à lenha.

O chefe do Executivo usou o mesmo discurso para falar sobre o preço da gasolina. "Custa R$ 1,95 na refinaria, chega a R$ 6, R$ 7, na ponta", declarou. "Vamos ver o porquê ao longo do caminho, o que fica caro."

Em pouco mais de dois anos e meio na Presidência, a pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido) aumenta diante de centenas de acusações de crimes de responsabilidade. Considerados atentados à Constituição Federal previstos no art. 85, a Lei 1079/50 regulamenta a punição, mas depende do interesse da Câmara dos Deputados, como explica o conselheiro da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), Rodrigo Nabuco.

Esse tipo de infração político-administrativa é cometida durante a gestão do presidente, de ministros do Estado, do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do procurador-geral da República (PGR).

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Ampla denúncia

“Qualquer cidadão pode encaminhar à Câmara uma denúncia por crime de responsabilidade e cabe a conveniência do presidente [para] dar seguimento”, indica o advogado.

Na sua visão, ao defender posições controversas, o presidente da República “atenta muitas vezes contra os outros poderes, contra a democracia. Ele tem falas golpistas de impedimento do exercício normal dos outros poderes e isso pode ser enquadrado como crimes de responsabilidade”.

Por não se tratar de crime político, mesmo que culpado, Bolsonaro não pode ser preso. Contudo, a lei prevê a perda do mandato e inabilitação a novas funções públicas por cinco anos. “São crimes muito difíceis de serem processados e comprovados”, avaliou Nabuco ao pontuar sobre o teor interpretativo das acusações.

Julgamento político

No Brasil, o crivo do 'tribunal político' raramente aplica a pena, como ocorreu com os ex-presidentes Fernando Collor e, mais recentemente, Dilma Roussef. Para conselheiro da AASP, a aliança com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dificulta a instauração do processo contra Bolsonaro.  

"Como ele é aliado do presidente, dificilmente vai dar continuidade a isso. Depende dele. Não existe outra pessoa na Constituição", comentou.

Trâmite no Congresso

"Tem um componente político muito forte, porque quem vai dizer se ele atentou contra a probidade da Administração, por exemplo, vai ser inicialmente a Câmara, se admitir o processamento. Depois o Senado, que vai dizer se aquilo que o presidente fez está disciplinado como crime de responsabilidade, se está na lei aquilo, mas é um componente totalmente político”, esclareceu.

Dentre os crimes conferidos na legislação estão atentar contra a existência da União; a liberdade das entidades políticas; aos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do País; a probidade na Administração; a lei orçamentária e ao cumprimento das decisões judiciais.

Efeito negativo

Há cerca de um ano das eleições e, após as duas experiências negativas no Brasil, o advogado criminalista adverte para a gravidade de retirar um presidente eleito. “O impedimento não pode ser uma coisa corriqueira, não pode ser uma coisa comum”, considera.

Para Nabuco, o resultado das urnas eletrônicas deve ser respeitado como aceno ao processo democrático. “Por isso é muito grave. Um presidente eleito com milhões de votos, tem que ser uma coisa muito séria para que ele seja destituído do cargo”, concluiu.

Martine Moise, a viúva do presidente haitiano Jovenel Moise, que foi assassinado em sua residência por um comando armado no início de julho, descreveu abertamente o ataque e expressou suas suspeitas sobre o crime em uma entrevista ao New York Times publicada nesta sexta-feira (30).

"A única coisa que vi antes de matarem-lo foram suas botas", declarou Martine Moise, ferida no ataque, ao jornal norte-americano sobre os assassinos.

Despertada naquela noite de 7 de julho por tiros, a primeira-dama explica que escondeu seus dois filhos em um banheiro antes de se deitar no chão, a conselho do marido.

"Eu acho que é onde você estará segura", lhe disse Jovenel Moise.

Depois de ser ferida por uma bala, ela permaneceu deitada, revelou ao jornal.

"Naquele momento, senti que estava sufocando com o sangue na boca e não conseguia respirar", descreveu.

Mais tarde, membros do comando vasculharam o quarto. Martine Moise os ouviu falar em espanhol um com o outro e com alguém ao telefone. “Eles estavam procurando por algo e encontraram”, revelou ao New York Times.

A primeira-dama sobreviveu ao ataque e teve que ser evacuada de avião para tratamento na Flórida, onde falou com o jornal. Ela voltou ao seu país há duas semanas para o funeral do marido.

Martine se pergunta o que aconteceu durante o ataque com a equipe de 30 a 50 agentes encarregados da segurança na residência do presidente. "Não entendo como ninguém foi atingido pelas balas."

Após os primeiros disparos, o presidente chamou os dois homens responsáveis por sua segurança. "E eles me disseram que estão vindo", disse Moise à esposa depois de desligar o telefone.

A polícia haitiana prendeu os dois chefes de segurança do presidente, bem como vários mercenários colombianos, e afirma ter descoberto um complô organizado por um grupo de haitianos com ligações no exterior, mas muitas incógnitas persistem na investigação.

Para Martine Moise, as pessoas detidas durante a investigação são apenas os executores do crime de 7 de julho, que aprofundou a crise política no empobrecido país.

“Só os oligarcas e o sistema poderiam matá-lo”, acusa a primeira-dama.

Martine Moise deu um nome ao New York Times: o de um empresário influente que acabara de entrar na política, Réginald Boulos.

Evitando acusá-lo de ordenar o assassinato, Martine acredita que o empresário tinha algo a ganhar com o a morte do presidente, disse o jornal.

Contatado pelo New York Times, Boulos negou veementemente as alegações veladas da viúva do presidente e expressou seu apoio a uma investigação internacional independente.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou nesta terça-feira, 20, queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por difamação. De acordo com o parlamentar, Bolsonaro feriu sua reputação ao tentar associá-lo às supostas irregularidades para a compra da Covaxin. "Essa covardia de fake news precisa acabar!", declarou Rodrigues em suas redes sociais.

Na segunda-feira, 19, Bolsonaro usou suas redes sociais para fazer publicações contra o senador, afirmando que Randolfe pressionou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar a compra da vacina Covaxin. Atualmente, a compra do imunizante está na mira da CPI por suspeitas de superfaturamento em contratos.

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Bolsonaro também acusou o comando da CPI de tentar fazer de tudo para que governadores e prefeitos pudessem comprar a vacinas a qualquer preço. "Com planos frustrados restou ao G-7 da CPI acusar ao Governo do que eles tentaram fazer" disse o presidente.

Em resposta, no mesmo dia, Randolfe publicou: "Quem estava atrás de propina eram os membros do SEU governo!. Eu e outros tantos brasileiros só queríamos vacina boa e no tempo certo", informou, também nas redes sociais.

Pelo Twitter, Rodrigues fez questão de deixar claro que Bolsonaro não conseguirá, desviar o foco da CPI e transferir a culpa pelos erros e corrupção durante a Pandemia "que é inteiramente sua e de seus assessores" a terceiros.

Ao rejeitar as acusações de ser golpista ao cogitar a possibilidade de não haver eleições em 2022 sem a aprovação do voto impresso, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que se pergunte ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se ele apoia o que ocorre em Cuba.

"Me acusam de golpista, perguntem se Lula apoia o que ocorre em Cuba", afirmou, ao receber alta hospitalar na manhã deste domingo do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado para tratar uma obstrução intestinal.

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Na segunda-feira (13), Bolsonaro criticou o socialismo e cobrou direitos essenciais para a população cubana, ao comentar os protestos que ocorrem naquele país. De acordo com ele, os manifestantes foram às ruas pedir liberdade, mas a resposta do país foi com "borrachada, pancada e prisão".

Já Lula, em entrevista à Rádio Bandeirantes no mesmo dia, minimizou as repercussões dos atos em Cuba. "O que está acontecendo em Cuba de tão especial pra falarem tanto?!", questionou o petista, que atribui os problemas que acontecem no país às sanções econômicas que os Estados Unidos aplicaram à ilha.

Após o presidente Jair Bolsonaro atacar novamente a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre a pandemia de Covid-19, ao deixar o hospital em São Paulo na manhã deste domingo (18), o presidente da CPI, Omar Aziz (PDB-AM), voltou a acusar Bolsonaro de ter prevaricado ao não investigar suspeitas de corrupção na compra de vacinas.

"O presidente mentir é normal, ele é contumaz nisso. Ele prevarica, ele desfaz fatos e cria versões. Ele está internado no hospital, mas está agredindo as pessoas. Ele tenta se vitimizar o tempo todo, mas a gente não vê na boca do presidente uma palavra de solidariedade ao povo brasileiro. Você só vê ódio", disse o senador, em entrevista à CNN Brasil.

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Omar Aziz reforçou a avaliação de que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mentiu à CPI ao afirmar que em nenhum momento teria negociado diretamente a compra de vacinas. Ele citou o vídeo de março deste ano, no qual o general promete a intermediários a aquisição de 30 milhões de doses da Coronavac a um preço superior ao contratado com o Instituto Butantan. Mais cedo, Bolsonaro defendeu Pazuello com o argumento de que essa oferta não foi concretizada e avaliou que, se houvesse corrupção, o encontro não teria sido gravado, mas sim feito "às escondidas".

"O general Pazuello mentiu nacionalmente. Ele mentiu na CPI dizendo que não tratava desse assunto, e depois ele é pego na mentira. Então o presidente (Bolsonaro) acha que mentir não é nada. No Brasil, um ministro da Saúde pode mentir, não tem problema porque o presidente o perdoa, passa a mão por cima. E mantém no gabinete ao lado dele o general Pazuello e o coronel Élcio (Franco), que estavam negociando vacinas. Foi o próprio Pazuello que disse que não. A mentira é absorvida pelo mito", ironizou Aziz.

O presidente da CPI reafirmou que há "fortes indícios" de corrupção em negociações de compras de vacinas com preços superfaturados. Segundo ele, a comissão também vai investigar a compra de materiais hospitalares. "Os indícios são muito fortes. Não podemos prejulgar e dizer quem é o responsável, mas vamos chegar lá. O fato mais grave é que o presidente Bolsonaro foi alertado e não tomou nenhuma providência", completou.

Para Aziz, a questão em jogo na CPI não seria apenas se o governo é corrupto ou não. "Não é só isso. A corrupção em plena pandemia é um fato gravíssimo. Mas o pior são as vidas que se perderam pela brincadeira de gabinete paralelo. Essas pessoas não podem ter morrido em vão, elas morreram por omissão, porque (no governo) não acreditaram na ciência, porque o Brasil não quis comprar vacina de laboratório sério, perdeu tempo se reunindo com Precisa, Domingheti, Joãozinho, Mariazinha", acrescentou.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta quinta-feira (8), que o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), desviou R$ 260 milhões do Amazonas. A afirmação baseia-se na investigação do Ministério Público na operação "Maus Caminhos", deflagrada em 2016 para apurar desvios na área da Saúde no Estado. O parlamentar é um dos suspeitos de participar do esquema, mas nunca foi condenado.

O presidente fez a declaração enquanto se defendia novamente das acusações de superfaturamento na compra de doses da vacina indiana Covaxin. Citou parâmetros técnicos do Ministério da Saúde e os trabalhos de órgãos de controle como impeditivos à corrupção na aquisição dos imunizantes.

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"A Controladoria Geral da União, que tem um ministro à frente dela, faz um pente fino na maioria dos contratos. E depois ainda tem o Tribunal de Contas da União. Como é que você vai fazer uma sacanagem dessa? Só na cabeça de um cara que desvia do seu estado R$ 260 milhões, como o Omar Aziz desviou, que pode falar isso", disparou em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro criticou os trabalhos da comissão por não se restringirem a um único tema. Afirmou que o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é alvo de 17 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. "A CPI era CPI da cloroquina, virou CPI do ministério paralelo, CPI do Orçamento secreto publicado no Diário Oficial da União."

Em seguida, o presidente, questionado por um apoiador, voltou a defender o voto impresso. Dessa vez, aventou a possibilidade de não haver eleições, caso a alteração do sistema eleitoral não ocorra. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não fazemos eleições", disse.

Marina Ruy Barbosa se irritou com um internauta após ser acusada de pagar para perfis no Instagram que a divulguem. No Twitter, a atriz respondeu seguidor e explicou que, às vezes, se enche com as especulações em torno de sua vida.

"Todo mundo sabe que GKAY, Virgínia, Luísa Sonza, Rafa K, família Poncio, Marina Ruy Barbosa, Lara Silva, Tainá Costa, Flávia Pavanelli pagam alto pra aparecerem nesses instas de fofoca, falar que esses instas são vendidos é fácil, faltou expor quem paga", opinou um internauta.

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A atriz, então, escreveu: "Não pira e não envolve meu nome nisso, menina. Eu, hein! Trabalho muito e desde os nove anos de idade. Não preciso pagar ninguém para falar de mim, meu trabalho fala por mim".

Após a resposta, Marina desabafou: "Eu ando zen, mas às vezes enche o saco!"

A polêmica veio à tona após o colunista Leo Dias noticiar que artistas estariam fazendo supostos pagamentos para um grupo de perfis no Instagram que seriam gerenciados por uma empresa chamada Banca Digital. Em troca do pagamento em dinheiro, esses perfis fazem fofocas sobre essas celebridades, gerando mais visibilidade para eles na internet, e trazendo mais visualizações em seus perfis nas redes sociais. Segundo Leo Dias, algumas publicações custam em torno de 20 a 50 mil reais e em alguns casos podem chegar a R$ 200 mil. Outras postagens seriam de publicidades pagas, que ficam ocultas, não deixando claro ao internauta que se trata de posts que tiveram seus espaços vendidos.

Quem espera pela possível volta de José Mayer às televisões pode ficar decepcionado. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, o ator estaria mais do que contente com sua vida afastada dos trabalhos artísticos, e teria escolhido viver uma vida mais tranquila ao lado da família.

A jornalista ainda revelou que, em conversa com a coluna, Mayer afirma estar seguindo todas as indicações de contenção e combate ao novo coronavírus, além de entregar que tem se dedicado a passar um tempo com a família - em especial com a esposa, Vera Fajardo, com quem é casado há 45 anos.

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Além disso, ele ainda cutuca boatos de que estaria se preparando para voltar a atuar: "Sigo protocolos [da pandemia], já fui vacinado e continuo usando máscara. Vivo com Vera, visito minha filha, Júlia, e meu neto Antônio, em Visconde de Mauá [no Rio de Janeiro]. Estou muito feliz e tranquilo, ao contrário do que uma certa imprensa insiste em dizer".

Além disso, a colunista afirma que, durante a pandemia, José Mayer tem dividido seu tempo entre três localidades: a casa em Itaipava e um sítio em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, além de seu endereço fixo na Barra da Tijuca, onde mora há mais de 30 anos. Longe dos holofotes, ele estaria apreciando a vida simples ao lado da família e de alguns animais de estimação.

Vale lembrar que, apesar de o ator estar no ar com a reprise da novela Império, Mayer está afastado da TV Globo desde meados de 2017, quando sofreu uma acusação de assédio sexual.

Na segunda (16), um caso de racismo viralizou nas redes sociais. Um jovem negro foi acusado por um casal branco de ter roubado a sua própria bicicleta elétrica. A jornalista Mariana Spinelli tem o mesmo nome da mulher que abordou o jovem Matheus Ribeiro e vem sofrendo com ataques na internet.

A jornalista da ESPN tem recebido diversos xingamentos e ameaças. Em suas redes sociais, Mariana publicou sobre os ataques que tem recebido.

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“Pessoal, hoje um vídeo de um casal sendo racista no Rio de Janeiro foi publicado e divulgado nas redes sociais. Infelizmente, a menina tem o mesmo nome que o meu. Algumas pessoas estão confundindo os nomes”, iniciou. “Obviamente, não fui eu. Responsabilidade nesse momento é importante. Abraço e minha solidariedade ao rapaz no Rio de Janeiro que que é a real vítima na história”, finalizou a jornalista.

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A verdadeira Mariana

Segundo o G1, a verdadeira Mariana Spinelli, a que fez a acusação contra Matheus Ribeiro, é professora de dança, tem 26 anos e já foi demitida das escolas em que trabalhava.

O prefeito de Petrolina Miguel Coelho (MDB) falou nesta quinta-feira (10), que os seus familiares, que estão sendo indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro, são inocentes. Ele aponta que essa não foi a primeira vez que os seus familiares foram acusados de casos de corrupção e não será a última. 

“Quem está na política não pode temer investigação, até porque nós não temos nada a esconder e a defesa do senador e do deputado já se manifestaram. Outros inquéritos já foram arquivados por falta de provas e, no próprio relatório da delegada (da Polícia Federal) ela cita que não pode comprovar a materialidade das acusações. Não tem que estar se antecipando e estamos tranquilos”, afirma o prefeito.

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Miguel é filho de Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM), que foram indiciados pela Polícia Federal nesta semana. FBC teria recebido propina de R$ 10 milhões na época que foi ministro da Integração Nacional durante o governo Dilma Rousseff (PT). Fernando Filho, segundo relatório da PF, teria sido beneficiado com as propinas recebidas. 

Além do indiciamento do senador e seu filho, a delegada pede no relatório enviado ao STF o bloqueio de R$ 20 milhões em bens de ambos. Segundo a polícia, o valor foi estimado como proveito econômico por eles auferidos com as práticas criminosas.

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O roqueiro americano Marilyn Manson foi acusado nesta sexta-feira de estupro em uma nova denúncia, desta vez de uma ex-namorada, que também o acusa de tê-la obrigado a assistir a um vídeo em que ele abusa sexualmente de uma fã.

A denúncia contra Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, foi feita em Los Angeles, por uma jovem cuja identidade não foi revelada. Ela afirma ter iniciado um relacionamento com o cantor em 2011 e o acusa de tê-la "estuprado e agredido sexualmente de forma reiterada".

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Um membro do entorno do cantor negou as acusações, enquanto uma fonte ligada a Manson afirmou que o vídeo era "um curta-metragem de ficção" em que aparece uma atriz adulta e que nunca foi exibido.

No mês passado, a atriz Esme Bianco apresentou uma denúncia contra o cantor, acusando-o de estupro, agressão sexual sádica e violência reiterada. Outras mulheres, incluindo a atriz Evan Rachel Wood, também acusaram Mason recentemente por fatos semelhantes, negados pelo cantor.

Em fevereiro, a polícia de Los Angeles confirmou que estava investigando denúncias de violência doméstica contra o roqueiro referente ao período entre 2009 e 2011.

Os jogadores da seleção brasileira evitaram comentar a acusação feita por uma funcionária da empresa Nike contra Neymar a respeito de uma suposta agressão sexual em 2016. No primeiro dia de entrevistas coletivas do grupo que está concentrado na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), os defensores Felipe e Emerson afirmaram que se trata de um "assunto pessoal" e que deve ser conduzido pelo jogador. Emerson classificou o tema como "chato" e que "viu Neymar normal, como sempre".

De acordo com jornal americano The Wall Street Journal, a acusação teria sido o motivo pelo qual a marca de produtos esportivos encerrou o contrato com o jogador do Paris Saint-Germain em agosto do ano passado sem alegar um motivo. O compromisso ainda tinha mais oito anos de duração.

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"Vi Neymar normal, como sempre. É um assunto chato, é um assunto pessoal. Se fosse meu, eu até falaria, mas é um assunto de outra pessoa. Não cabe a mim falar sobre esse assunto", disse o lateral-direito Emerson, convocado para a vaga de Daniel Alves, cortado por lesão. O jogador do Betis confirmou que assinou contrato de três anos com o Barcelona.

O zagueiro Felipe, campeão espanhol pelo Atlético de Madrid e primeiro jogador a participar de entrevista coletiva, adotou discurso idêntico. "A gente está focado nos dois jogos aqui das Eliminatórias. Focados nos treinos, no nosso trabalho. Esse caso (do Neymar) é pessoal, ele que tem que resolver, não é a gente que tem que se colocar em nada. Somente focar e olhar para o lado futebolista. Durante os treinos, temos que fazer o que a comissão nos pede. Isso quem resolve é ele", afirmou.

O ex-corintiano que também chegou a seleção nesta convocação para substituir o companheiro. Em seu caso, Lucas Verissimo, ex-Santos e hoje no Benfica, foi cortado após lesão muscular.

A funcionária da Nike disse a amigos e colegas que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva. Funcionários da Nike, atuais e antigos, são citados nos documentos.

Em publicação em seu Instagram, Neymar disse que não teve a oportunidade de se defender. "Não me deram a oportunidade de me defender. Não me deram a oportunidade de saber quem é essa pessoa que se sentiu ofendida. Eu nem a conheço. Nunca tive nenhum relacionamento. Não tive sequer oportunidade de conversar, saber os reais motivos da sua dor. Essa pessoa, uma funcionária, não foi protegida. Eu, um atleta patrocinado, não fui protegido. Até quando?", disse trecho da mensagem.

Em seu depoimento na CPI da Covid nesta terça-feira (25), a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como "capitã cloroquina", acusou falsamente o jornalista Rodrigo Menegat de hackear o aplicativo TrateCov, mas voltou atrás minutos depois ao ser questionada pelo relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Em janeiro, após o lançamento da plataforma que promovia remédios ineficazes contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina, o jornalista apenas acessou o código público do site e fez simulações na área aberta da plataforma, identificando que esses remédios estavam sendo recomendados de forma indiscriminada até para bebês. Segundo o jornalista, porém, não houve invasão do sistema nem extração indevida de dados.

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O aplicativo era aberto e qualquer pessoa podia fazer simulações. Bastava colocar dados do paciente, como idade, peso e sintomas, para receber a prescrição do chamado "tratamento precoce". A reportagem do Estadão chegou a fazer simulações também quando o site ainda estava no ar e verificou os mesmos resultados.

A plataforma foi lançada em janeiro de 2021 em Manaus, em evento com a participação de Mayra e do ex-ministro Eduardo Pazuello. O sistema também foi amplamente divulgado em nota à imprensa distribuída pela assessoria de comunicação da pasta no dia 13 de janeiro.

No texto, o órgão ressaltava que mais de 300 médicos de Manaus já estavam inscritos no aplicativo. A nota trazia declarações de Mayra: "Ele é um protocolo de fácil manuseio porque o profissional de saúde vai baixar no celular e atender o paciente, preenchendo uma série de critérios médicos. Após, será oferecido ao paciente o tratamento precoce com uso de medicações antivirais (sic)", disse a secretária na nota. A TV Brasil, comandada pelo governo, também fez reportagem sobre o aplicativo.

Depois de a imprensa noticiar, na época, que o aplicativo promovia de forma indiscriminada esses remédios, o ministério tirou o sistema do ar e passou a tentar emplacar uma versão de que ele era apenas um protótipo e não estava em funcionamento ainda, contrariando seus próprios materiais oficiais.

Na semana passada, o ex-ministro Eduardo Pazuello disse à CPI que o aplicativo foi copiado e divulgado indevidamente. Nesta terça, Mayra voltou a insistir nessa narrativa e, quando questionada sobre o nome do invasor, apontou Menegat. Ao ser questionada sobre quais modificações o "hacker" teria feito no programa, porém, a secretária voltou atrás.

"Ele não conseguiu hackear. O sistema é seguro. Hackear é quando você usa a senha de alguém, entra dentro de uma plataforma ou de um sistema. Foi uma extração indevida de dados. O termo que foi utilizado foi um termo de leigos. Hoje a gente tem um laudo pericial que classifica a operação feita de extração indevida de dados", afirmou ela, dizendo que o caso motivou um registro de boletim de ocorrência.

Tecnicamente, porém, não pode ter havido extração indevida de dados de um sistema aberto. O que o jornalista fez foi acessar o site e consultar o código-fonte da página, disponível a qualquer usuário por meio da ferramenta "inspecionar elemento" (presente no próprio navegador).

Esse código-fonte, que é aberto, foi publicado por Menegat na plataforma github, usada por programadores para hospedar códigos e arquivos. A hospedagem do código nessa plataforma costuma ter como finalidade facilitar a análise de outros programadores e o armazenamento do código caso o site seja retirado do ar pelo dono da página. Menegat não quis comentar a acusação de Mayra.

O porto-riquenho Felix Verdejo está sendo investigado pela morte de Keishla Rodriguez, sua ex-namorada que estava grávida. Uma testemunha, que teria ajudado o pugilista a matar a moça, disse à polícia de San Juan que Verdejo deu um soco no rosto da vítima, aplicou uma injeção com uma substância desconhecida, amarrou seus braços e pés com arame e amarrou um bloco pesado a ela antes de jogá-la de uma ponte às 8h30 da manhã de quinta-feira.

O corpo de Rodriguez foi encontrado neste sábado e foi identificada neste domingo por meio de exames odontológicos, revelou o Instituto de Ciência Forense de Porto Rico em um comunicado.

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A porta-voz do FBI, Limary Cruz, disse que a agência federal estava entrando com ações que seriam anunciadas em breve. Verdejo e seus advogados recusaram-se a comentar anteriormente, e a polícia disse que o boxeador originalmente não cooperou e se recusou a responder a perguntas. Ele foi à delegacia neste domingo à noite.

A família de Rodriguez disse que ela estava grávida de Verdejo. Keila Ortiz, a mãe da vítima, disse a jornalistas que sua filha ligou para ela antes de seu desaparecimento na quinta-feira e disse a ela que Verdejo estava indo a sua casa para ver os resultados de um teste de gravidez. "Eu disse a ela:‘ Cuidado ’, porque ele já a havia ameaçado", disse Ortiz.

Ela disse que Verdejo havia dito à filha para não ter o bebê, mencionando sua carreira e família. Verdejo é casado, mas conhecia Rodriguez desde o ensino médio e manteve contato com ela, disseram seus pais. Eles relataram seu desaparecimento depois que ela não apareceu para seu emprego em uma empresa de tratamento de animais.

Verdejo representou Porto Rico na Olimpíada de Londres/2012, mesmo ano em que se tornou boxeador profissional competindo na categoria leve. Sua carreira foi temporariamente interrompida após um acidente de motocicleta em 2016 que o levou ao hospital. O caso indignou muitas pessoas em Porto Rico, onde outra mulher foi recentemente encontrada queimada até a morte depois de registrar uma queixa de violência doméstica que um juiz indeferiu. Um juiz do Tribunal Superior anunciou uma investigação sobre essa decisão.

Centenas de pessoas se reuniram no domingo em uma ponte que cruza a lagoa onde o corpo de Rodriguez foi encontrado para exigir justiça por ela e outras mulheres mortas, com algumas jogando flores na água abaixo.

Verdejo, de 27 anos, foi apontado como sucessor de Felix Trinidad e Miguel Cotto, chegou a ter 23 vitórias seguidas, mas carreira caiu em declínio a partir de 2018. Sua última luta foi em 20 de dezembro, quando perdeu para o japonês Masayoshi Nakatani, por nocaute técnico, no nono assalto.

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