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A poucas horas de reestrear pelo Corinthians, o treinador Vanderlei Luxemburgo se vê às voltas novamente com a acusação sexual que sofreu na década de 90 - e da qual foi inocentado. A acusação foi feita pela manicure Cláudia Cavalcante, que voltou ao assunto nesta semana. Em entrevista ao canal CNN, ela alega ter depressão e acusa o novo técnico do Corinthians de ter "comprado todo mundo" que poderia servir de testemunha no processo.

"Estou nessa situação por causa dele", afirmou a manicure, em referência à "vida difícil" que leva, segundo a reportagem da CNN. Ela disse viver à base de remédios para depressão desde o suposto episódio de ataque sexual, que teria acontecido em 1996. A Justiça brasileira inocentou o treinador dois anos depois.

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Luxemburgo, então no comando do Palmeiras, teria tentado abusar da manicure no hotel Vila Rica, em Campinas, antes de um jogo de sua equipe contra o Rio Branco, em Americana. Segundo a versão da manicure, ela teria ido atender Luxemburgo em seu quarto, onde o treinador encontrava-se enrolado apenas em uma toalha.

"É difícil falar sobre isso. Já no primeiro momento, (ele) bateu a porta e o resto não dá para falar... Teve tudo. Só não teve penetração. E eu contra a parede", afirmou a profissional. Hoje ela tem 60 anos, enquanto o treinador está em sua terceira passagem pelo Corinthians aos 70 anos.

A Justiça aceitou uma acusação de atentado violento ao pudor, mas acabou inocentando o técnico em novembro de 1997. Em outubro de 1998, foi confirmada a sentença que o absolveu. "Ele tinha quatro advogados grandes e graúdos. E eu estava com um, me desculpe, que não fez nada por mim", afirmou.

"Ele comprou todo mundo, ele tinha uma mala de dinheiro. Ele comprou todo mundo. Ele comprou a recepcionista, um motorista de táxi que me trouxe embora. Foi isso o que aconteceu", alegou a manicure.

Cláudia Cavalcante disse que precisou deixar a cidade após a acusação porque recebia ameaças. "Os torcedores queriam me linchar. Porque você sabe... Ele estava no auge e eu tive que sumir de Campinas", declarou à CNN.

Luxemburgo chegou ao Corinthians em 1998, após ser campeão pelo Palmeiras. À época que correu o processo, o treinador acabara de comandar o time alviverde e teve breve passagem pelo Santos. No mesmo ano, após conquistar o título do Brasileirão pelo Corinthians, foi convidado pela CBF para comandar a seleção brasileira. Permaneceu apenas um ano no cargo e conquistou a Copa América de 1999.

Um sargento da Polícia Militar (PM), identificado como Haniel Filipe da Silva, foi levado à delegacia acusado de importunação sexual, na noite do último sábado (22), em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ele chegou a ser agredido pelo marido da vítima e por outras pessoas que testemunharam o ocorrido. 

A vítima estava saindo de um supermercado, e passou pelo sargento, que estava à paisana, sem usar farda. Ele passou a mão por debaixo de sua saia e a chamou de gostosa. A mulher relatou que ele ainda passou os braços por cima dos ombros dela.

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Haniel declarou que portava sua arma, e alguém teria roubado ela durante a confusão.

O sargento e o marido da vítima foram levados para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e depois para a delegacia, onde foram presos e encaminhados para prestar depoimento. O sargento, então, confessou o crime. O esposo da vítima foi preso por suspeita de lesão corporal contra o militar.

Neste sábado, a polícia dos Estados Unidos acusou Joe Mixon, jogador do Cincinnati Bengals da NFL, de ameaçar uma mulher com uma arma de fogo. De acordo com o relatório do caso, o atleta teria gritado várias ameaças na ocasião, em 21 de janeiro de 2023.

Segundo testemunho de pessoas presentes no momento do ocorrido, Joe Mixon teria ameaçado a mulher com frases como "deviam explodir a sua cara, eu devia atirar em você. A polícia não pode me pegar".

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"Para preservar um processo judicial justo e imparcial para as partes envolvidas, nenhum detalhe da investigação ou prova será divulgado fora do processo judicial oficial", disse o Departamento de Polícia de Cincinnati em comunicado sobre o caso de Nixon neste fim de semana.

REINCIDENTE

Não é o primeiro caso de violência que envolve Joe Mixon. Antes desta acusação, em 2014, o jogador foi acusado de agressão por contravenção e foi suspenso por uma temporada quando atuava no futebol americano universitário.

Por conta deste caso, Mixon ficou em liberdade condicional por um ano, cumpriu 100 horas de trabalho comunitário e teve que passar por aconselhamento comportamental.

Stormy Daniels, a atriz pornô que cogitou a ideia de entrar para a política, vive uma batalha legal e midiática contra Donald Trump, que valeu ao ex-mandatário uma acusação criminal sem precedentes na história dos Estados Unidos.

Ambiciosa e com uma forte personalidade, essa mulher de 44 anos também pagou o preço pela fama ao receber uma série de comentários desrespeitosos nas redes sociais. O mais notório foi de Trump. Ainda chefe de Estado, ele a chamou de "cara de cavalo" em 2018.

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Stephanie Clifford, seu verdadeiro nome, nasceu em 1979, em Baton Rouge, estado da Luisiana. Criada por sua mãe depois que seus pais se divorciaram, conta em um livro que a família a abandonou e, quando tinha 9 anos, sofreu abuso sexual de um homem mais velho.

Boa estudante e apaixonada por cavalos, dedicou-se ao striptease desde muito jovem, para, logo, dar um salto para o cinema pornô.

A atriz, diretora e roteirista de longos cabelos louros é uma figura conhecida no mundo do pornô, que lhe deu vários prêmios. Porém, sua suposta relação com Trump foi há 17 anos, o que a fez conhecida nos Estados Unidos.

- Resort de luxo -

No verão de 2006, os caminhos da atriz e do magnata imobiliário se cruzaram no idílico cenário de um resort de luxo no estado de Nevada, durante um torneio de golfe às margens de um lago.

Stormy Daniels acabava de aparecer na comédia "O Virgem de 40 Anos" protagonizada por Steve Carell. Trump acabava de ter um bebê com a mulher, Melania.

Segundo o relato da atriz, Trump a convidou para jantar em sua suíte, onde a recebeu de pijama no sofá. Ela assegura que logo eles tiveram uma relação sexual, o que ele nega.

O que está provado é que Stormy Daniels recebeu 130.000 dólares justo antes das eleições presidenciais de 2016, supostamente para não falar sobre o assunto, um pagamento que a Justiça do estado de Nova York suspeita que violou as normas que regem o financiamento das campanhas eleitorais, o que poderia provocar uma acusação criminal contra Trump.

Uma vez revelada a transação, em 2018, a atriz começou a percorrer estúdios de TV e pediu aos tribunais que cancelassem o acordo de confidencialidade que ela havia assinado.

- Cultura popular -

Há cinco anos, no programa "60 minutos", do canal CBS, Stormy Daniels disse que queria deixar as coisas claras. Em primeiro lugar, destacou que não era uma "vítima", e que, apesar de não ter se sentido atraída por Trump naquela noite em Nevada, a relação foi consentida.

A atriz também se referiu às promessas que Trump lhe havia feito sobre uma aparição em "O aprendiz", reality show que o milionário apresentava antes de chegar, em 2017, à Casa Branca. Segundo disse, sentia que Trump o fazia para mantê-la interessada nele.

"Não sou cega. Mas, ao mesmo tempo, poderia ser que funcionasse...", disse sobre a proposta, admitindo que pensou nele "como um negócio".

No enfrentamento público com o então presidente, Stormy Daniels não hesitou em responder, com uma sagacidade mordaz, a cada um dos golpes que ele aplicava no Twitter.

Desde que Trump afirmou que seria preso em relação ao pagamento a Stormy, a atriz redobrou suas estocadas, Assim voltou a usar o apelido com o qual se referia a Trump: "Tiny" (diminuto), em alusão a seu órgão sexual.

Se o assunto certamente converteu Stormy em "persona non grata" entre apoiadores de Trump, essa notoriedade não pareceu aborrecê-la. A estrela pornô, que se declarou republicana em 2010 e avaliou se candidatar ao Senado, não teve reservas em fazer uma esquete de si mesma no programa de TV "Saturday Night Live", ao lado de Alec Baldwin como Trump

Stormy Daniels, que tem uma filha, casou-se pela quarta vez no ano passado, com Barrett Blade, ator pornô.

Jordi Alba concedeu entrevista ao programa "Viajando con Chester", da TV espanhola Cuatro, e revelou a reação do vestiário do Barcelona após a prisão de Daniel Alves, acusado de estuprar uma jovem em uma boate no último ano. Companheiro do brasileiro no Barcelona durante meia década, o lateral-esquerdo se mostrou abatido ao tratar do assunto.

"Estou impactado com a notícia. Não é legal, ainda mais depois de compartilhar tanto tempo com o Daniel Alves no vestiário", afirmou o jogador. Alba chegou ao Barcelona em 2012 e disputou quatro temporadas ao lado de Daniel Alves, titular da lateral-direita.

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"É um notícia que impacta, independentemente de quem seja. Estamos falando de um jogador de futebol, um companheiro de equipe que tive por anos. Ainda não falei com ele nem com as pessoas mais próximas dele. São temas delicados para todos nós", contou o jogador. Além dele, Gerard Piqué, outro jogador que foi companheiro de Daniel Alves no Barcelona, já havia comentado sobre o caso neste mês.

Juntos, Daniel Alves e Jordi Alba - titulares da lateral-direita e esquerda, respectivamente -, conquistaram três títulos do Campeonato Espanhol e uma Liga dos Campeões, na temporada 2014/2015. Aos 34 anos, Alba tem vínculo com o Barcelona até junho de 2024.

CASO DANIEL ALVES

Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periódico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa Y Ahora Sonsoles, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou que esteve com a mulher, mas sem ato sexual. Posteriormente, admitiu ter feito sexo, mas alegou que a relação foi consentida. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a mulher no banheiro. Material coletado encontrou vestígios de sêmen tanto internamente quanto no vestido da denunciante. O Pumas, do México, anunciou que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa. Daniel teve ainda negado pedido para responder o caso em liberdade. Ele pode ser condenado a dez anos de prisão.

Uma policial militar de 41 anos foi falsamente acusada de furto em uma loja no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, no último domingo (12). Mesmo tendo apresentado nota fiscal para comprovar compra, a vítima foi constrangida em público e continuou sendo acusada por um segurança de rede privada. De acordo com a Polícia Civil, ela foi abordada ainda na saída do estabelecimento, por um homem de 33 anos, que a acusou de furtar produtos do local.  

Após a militar mostrar a nota fiscal do que havia comprado, o segurança a levou de volta para dentro da loja e a constrangeu em frente a outros clientes e diante do supervisor local. A mulher solicitou reforço a uma guarnição policial próxima e todos os envolvidos foram levados à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), no Recife. A policial é negra e o caso pode ter motivação racial. A ocorrência foi registrada como calúnia. 

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O que diz a lei 

O crime de calúnia está previsto no artigo 138 do Código Penal e prevê pena de detenção de seis meses a dois anos e multa para quem “imputar (atribuir) um fato certo e determinado a alguém, sendo que este fato imputado é definido como um crime ou um delito, porém o tal fato deve ser falso”. Noutras palavras, consiste em atribuir, falsamente, a alguém a responsabilidade por um determinado fato que é definido como crime. 

Essa tipificação pode contemplar crimes de racismo, que também estão acobertados no crime de injúria (artigo 140).

O Paris Saint-Germain não consegue viver um dia sem polêmicas. Ora por lesões, ora por ego de suas estrelas, ora por resultados adversos. Nesta terça-feira, o clube viu seu presidente, o catari Nasser Al-Khelaifi, envolvido em supostas acusações de sequestro e tortura a um de seus opositores.

De acordo com o jornal francês L'Équipe, o empresário franco-argelino Tayeb Benabderrahmane, de 42 anos, teria sido sequestrado e torturado por Al-Khelaifi por deter informações comprometedoras do atual presidente do clube de Paris há três anos.

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Tudo começou em 2020, quando o empresário ficou preso no Catar por três meses. Benabderrahmane afirmou que após sair foi colocado em cativeiro e torturado a mando de Khelaifi por seis meses. Depois, acabou colocado em prisão domiciliar e autorizado a sair depois de ter assinado um protocolo de confidencialidade prometendo não divulgar "documentos sensíveis sobre Nasser Al-Khelaifi".

O Tribunal de Paris iniciou a investigação do caso. Três juízes foram nomeados nesta segunda-feira para avaliar e examinar as acusações do franco-argelino, de que teria ficado em cativeiro.

Uma das suspeitas é sobre envolvimento de Al-Khelaifi na escolha da Copa do Mundo no Catar. E de um pacto para a concessão dos direitos televisivos das Copas de 2026 e 2030 para uma empresa catari da qual é o presidente, sem consentimento da Fifa.

O presidente do PSG já havia se manifestado sobre as acusações em novembro. "Você está falando sobre criminosos de carreira. Eles mudaram de advogado mais vezes do que histórias e mentiras. É o máximo em manipulação da mídia. Estou apenas surpreso que tantas pessoas considerem suas mentiras e contradições contra cíveis", rebateu Al-Khelaifi. "A lei seguirá seu curso e não tenho tempo para falar sobre pequenos criminosos de carreira."

O jornalista Glenn Greenwald venceu a ação movida contra ele pelo senador Sergio Moro (União-PR) que pedia a exclusão de publicações do Twitter e do Youtube em que era chamado de “juiz corrupto” pelo jornalista. Moro até chegou a ter uma decisão favorável em primeira instância, mas a 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu que as postagens devem ser preservadas. 

“O tribunal reconheceu o direito que o Gleen tem de chamar o juiz corrupto de juiz corrupto. Pessoas públicas estão sujeitas a críticas. O próprio Moro é contundente contra os seus críticos”, afirmou o advogado de defesa de Gleen, José Gaziero Cella. 

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Durante a sustentação no tribunal, a advogada Carolina Padilha, que representa Moro, disse que Glenn cometeu uma ofensa direta ao associar Moro a um crime que ele não cometeu. “É evidente que a gente está muito além de uma crítica e de uma reportagem jornalística baseada em fatos. A gente está trazendo uma acusação totalmente direta, que é o crime de corrupção”, apontou a advogada. “Estamos falando de um jornalista renomado, sério e conhecido nacionalmente, que certamente conhece o conceito de corrupção e certamente o utilizou com a intenção de ofender”, complementou. 

Por sua vez, o relator da ação, o desembargador Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima, mencionou o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que garantiu plena liberdade de imprensa no Brasil e disse que a exclusão das publicações equivaleria a censura. 

“A remoção dos conteúdos referentes ao agravado [Moro], então pré-candidato à Presidência da República, implicaria, na minha óptica, em lesão à liberdade de opinião pública e política do agravante [Glenn], que exerce papel de imprensa, suscitando evidente censura”, afirmou o magistrado. 

O ex-juiz da Operação Lava Jato também pediu uma indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais, que ainda será analisada em primeira instância. 

O Ministério ucraniano da Defesa da Ucrânia negou, neste domingo (22), ter assinado contratos superfaturados para produtos alimentícios para soldados, rejeitando as acusações de corrupção, em um país onde a malversação de recursos públicos é uma prática disseminada.

A Defesa se pronunciou depois que os jornais locais publicaram um relatório, acusando o ministério de ter acertado um preço de duas a três vezes mais alto do que as tarifas em vigor para os alimentos básicos do pessoal que combate a invasão russa.

Assinado para 2023, o contrato em questão chega a 13 bilhões de hryvnas, correspondente a cerca de US$ 350 milhões no câmbio atual, segundo o portal de notícias ZN.UA.

"O ministério compra os produtos pertinentes por meio do procedimento estabelecido por lei", respondeu o Ministério da Defesa, que classificou como "falsas" as informações da imprensa.

"Estas foram divulgadas com a intenção de manipular, de forma deliberada", criticou o ministério, que disse estar preparando os papéis para abrir uma investigação sobre a "difusão" de informações "enganosas" que prejudicam os interesses da Defesa.

O ministério anunciou, ainda, que lançará uma "auditoria interna" e que, na segunda-feira (23), haverá uma reunião de emergência liderada pelo ministro da pasta, Oleksii Reznikov, para esclarecer "o procedimento e as circunstâncias da compra de produtos alimentícios para o pessoal militar em 2023".

Após ser preso, o jogador Daniel Alves atleta alterou sua versão, sobre a denúncia de agressão sexual, feita em seu último depoimento na delegacia, na sexta-feira (20). O atleta está preso preventivamente no Centro Penitenciário de Brians, em Barcelona, na Espanha, acusado de cometer de agressão sexual a uma mulher no banheiro da Boate Sutton.

Segundo o Jornal El Periodico, Alves declarou que teve relações sexuais com a vítima, mas o ato foi consentido por ela. Uma semana depois da acusação do crime, ele enviou um vídeo para um programa da emissora espanhola Antena 3, negando a agressão e afirmando que não conhecia a jovem.  

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De acordo com as informações do veículo, Daniel Alves permanecerá preso até que um recurso de sua defesa seja bem-sucedida. O crime prevê penalidade de um a 12 anos de prisão. O Pumas, time de futebol mexicano no qual atuava, anunciou nesta sexta o encerramento do contrato de trabalho com o jogador. 

O lateral-direito Daniel Alves, que defendeu a Juventus entre 2016 e 2017, foi detido nesta sexta-feira (20) em Barcelona, na Espanha, por uma denúncia de agressão sexual.

O jogador de 39 anos de idade, que defende o Pumas UNAM (México), teria assediado uma mulher em uma boate no dia 31 de dezembro. A jovem reportou o episódio para a polícia espanhola cerca de 48 horas depois do ocorrido.

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De acordo com o jornal La Vanguardia, o ex-lateral do Barcelona chegou à delegacia no início da manhã e saiu por volta das 10h (local) em um carro da polícia. O jogador já prestou depoimento e negou todas as acusações.

O multicampeão jogador deverá ir em breve a tribunal e o magistrado decidirá sobre sua situação provisória.

As autoridades locais seguem investigando o episódio, informou o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha. No momento da suposta agressão sexual, a mulher de 23 anos notificou a casa noturna, e os responsáveis pelo estabelecimento entraram em contato com a polícia.

Dani Alves estava em Barcelona após ter disputado a Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira. Após o atleta ter sido denunciado, ele voltou ao México para se reapresentar ao Pumas.

Após a denúncia, a esposa do jogador, a modelo Joana Sanz, publicou uma imagem no Instagram mostrando sua mão entrelaçada com a do marido. O post tinha a seguinte descrição: "Juntos".

Em sua breve passagem pelo futebol italiano, o lateral foi campeão de uma Série A e de uma Copa da Itália pela Juventus.

Da Ansa

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira (10), um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no fim deste ano.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a SSP informou que, ainda segundo a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira (6), quando a própria aluna teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido.

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Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Desde julho do ano passado, a mesma aluna é investigada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Bernardo do Campo, por estelionato e lavagem de dinheiro.

Nas redes sociais, supostas cópias da conversa mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe.

Ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e, na sequência, enviado ao 16.º DP, na Vila Clementino, que abriu investigação.

Em comunicado a professores do curso a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que "a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106.ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023". "Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos."

A produtora de jogos Epic Games pagará US$ 520 milhões, após um acordo com a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, acusada de não proteger o suficiente os menores de idade consumidores de seu principal jogo, o Fortnite.

Conforme um comunicado publicado nesta segunda-feira (19), US$ 275 milhões do total correspondem aos danos por coleta de dados de jogadores menores e por sua exposição a adultos.

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Os US$ 245 milhões restantes são referentes às compras feitas por menores de idade que não sabiam estar realizando um pagamento.

Depois de ter o processo de busca e apreensão arquivado, Deolane Bezerra vai precisar enfrentar outra acusação de golpe, segundo o colunista Erlan Bastos do EmOff. A advogada está com o nome envolvido na polêmica com o ex-sócio Cleverson Daleffe, com quem montou uma plataforma de empoderamento feminino, a Universo Feminino.

Segundo o empresário, a ex-peoa deveria ajudar na promoção dos cursos, o que nunca teria acontecido, além dela ter dado prejuízo de mais de um milhão de reais a ele.

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- Convivi com essa mulher intensamente. Ela é uma estelionatária. Eu tenho Stories dela na porta da minha casa gritando: Rico! Rico! Ela, quando encontra uma oportunidade, escora na pessoa e vira um chiclete. Foi um atraso na minha vida, não sei como me meti nisso, contou Cleverson.

O escritor contou que ele foi responsável por montar a plataforma e outro amigo pensou em trazer Deolane como garota propaganda do produto.

- A ideia era uma plataforma onde só as mulheres dessem treinamento sobre empoderamento e empreendedorismo feminino para outras mulheres. Eu conheci a Deolane e surgiu a ideia da gente fazer o lançamento dessa plataforma. Propus, então, uma sociedade com ela de meio a meio.

Mas, depois dessa conversa, as coisa só pioraram. O empresário disse que Deolane pedia os seus cartões para pagar viagens e ida à eventos de luxo e prometia que isso traria ainda mais visibilidade à plataforma, o que segundo Cleverson nunca aconteceu.

- Eu dava meu cartão de crédito na mão dele [assessor de Deolane Bezerra], gastava da forma mais desenfreada que você possa imaginar. Paguei 100% das passagens aéreas, para toda a família dela e pra mais 17 influenciadores, para todos participarem da festa de aniversário do Lucas Guimarães. Gastei mais de 100 mil reais porque ela disse que valeria a pena. [...] Tudo o que ela enxerga de possibilidade de sugar, ela suga. Ela disse que era a maior máquina de venda, que era a maior vendedora que tinha no Brasil e que era para gente ficar tranquilo, porque a gente ia fazer fortuna com esse lançamento. Vendeu só R$ 15 mil e eu tomei esse prejuízo todo sozinho.

Parece que a loira não está se importando nem um pouco com a polêmica, já que, ao participar do podcast PodCats, afirmou que tem uma legião de fãs que se espelham em seu modo de vida e a tem como uma espécie de mentora para o sucesso.

- Eu costumo falar para as pessoas que quem nos sustenta são os nossos fãs. Porque eles nos dão força, as pessoas falam influenciadores digitais. Por que eu me manifesto em tudo da minha vida? Levo pancada uma atrás da outra, politicamente, meu jeito de ser, ostentando o que eu posso e não podia. Me posiciono muito, mas justamente para as pessoas que se inspiram em mim. Isso pra elas fazerem o mesmo, acreditarem e ter sonhos, saber que vão conseguir. Ás vezes a ostentação que as pessoas costumam falar, é um modo de encorajar outras pessoas, contou a influenciadora.

A Ucrânia acusou nesta segunda (7) a Rússia de saquear casas vazias na cidade de Kherson, no sul do país, e ocupá-las com soldados em trajes, em preparação para os combates de rua cada vez mais próximos.

Ontem, autoridades da Rússia anunciaram o fim da retirada organizada de civis de Kherson e avisaram os que ficaram que, a partir de agora, terão de fugir por conta própria.

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Kherson é uma das quatro regiões ucranianas anexadas ilegalmente pela Rússia em setembro - juntamente com Donetsk, Luhansk e Zaporizhzia, que correspondem a 18% do território da Ucrânia. Nas últimas semanas, no entanto, uma contraofensiva ucraniana vem reconquistando áreas ocupadas e ameaçando posições russas.

A região de Kherson é estratégica para o domínio da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Sem a província, os russos dependeriam quase que exclusivamente da Ponte de Kerch para levar suprimentos à península.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques já foi acusado de participar de esquema de cobrança de propina a empresas de guincho de automóveis que atuavam nas BRs 101 e 280, em Santa Catarina, no fim dos anos 1990. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi baseada em depoimentos e em extratos bancários obtidos com quebras de sigilo. O caso, entretanto, prescreveu, sem que o mérito tivesse sido apreciado pela Justiça.

A acusação do MPF apontou que policiais que atuavam nos municípios de Joinville e Barra Velha controlavam serviços oferecidos por empresas para guinchamento de automóveis acidentados ou apreendidos nas estradas. Em contrapartida, os guincheiros precisavam pagar aos agentes em média 40% sobre o valor dos serviços.

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O caso foi objeto de sindicância na PRF e depois virou um inquérito da Polícia Federal. A denúncia oferecida pelo MPF alcançou 16 policiais da mesma região. Os pagamentos, segundo as investigações, eram feitos em espécie, em cheques e até por depósitos bancários. Os fatos apurados ocorreram de meados dos anos 1990 a dezembro de 2000.

A prática deixava os serviços mais caros. Os guincheiros que se recusassem a participar do esquema sofriam ameaças e eram impedidos de atuar na área. Em alguns casos, conforme narrava a denúncia, o valor do guincho e a "comissão" dos policiais eram definidos diante dos motoristas envolvidos em acidentes ou infrações de trânsito.

A denúncia individualizou as condutas. Contra Silvinei Vasques, o MPF apontou que ele, "agindo em concurso e com unidade de propósito" com os demais policiais "exigiu, para si e para outrem, diretamente, no exercício de suas funções, vantagens indevidas de prestadores de serviço de guincho consistentes em quantias que variavam em torno de 40% do valor do serviço".

A denúncia trouxe extratos bancários com depósitos de origem duvidosa. O tamanho dos pagamentos era variado. Os repasses em cheque costumavam variar entre R$ 50 e R$ 2 mil. O salário dos policiais girava em torno de R$ 1,5 mil -- quase dez vezes o salário mínimo da época.

A denúncia detalhou, a partir dos sigilos bancário e fiscal quebrados, três recebimentos de origem duvidosa na conta de Silvinei Vasques. Um deles, de R$ 1,5 mil (reprodução extrato).

Nas contas de outros policiais denunciados a investigação detectou recebimentos que variavam de R$ 11 mil a R$ 50 mil. Um dos agentes chegou a alegar, na Justiça, que as receitas eram provenientes de venda de itens pessoais, mas não conseguiu comprovar a versão.

Contra Silvinei ainda pesou uma acusação de ameaça, conforme informações colhidas de um dos guincheiros denunciantes: "(...) Vasques lhe ameaçou com um tiro na testa e que avisasse o (outro denunciante) que se cuidasse, porque nada tinha a perder. Alega que os problemas ocorridos entre a PRF e a empresa de seu patrão ocorrem porque seu patrão não dá mais comissão aos PRFs, pois trabalham somente com seguradoras".

Ninguém foi punido

Embora as defesas tenham alegado que a denúncia não tinha consistência, o mérito não chegou a ser julgado. A Justiça Federal de Santa Catarina se ateve a discutir o tempo transcorrido entre os fatos apurados e a data em que os policiais viraram réus.

O prazo era suficiente para que fosse reconhecida a prescrição da maior parte dos crimes apontados. A denúncia foi recebida pelo Judiciário em 30 de março de 2011. A maior parte dos fatos apurados era anterior a março de 1999.

"A denúncia não poderia ter sido recebida, porquanto despida de justa causa, uma vez que além de a pretensão punitiva estar fulminada pela prescrição, a peça acusatória mostra-se formal e materialmente inepta", alegou a defesa de Silvinei Vasques. "O perigo na demora (do encerramento da ação) decorre dos efeitos reflexos da persecução penal na vida profissional e pessoal do paciente, salientando que só a condição de réu impossibilita que seja nomeado para função de confiança no âmbito da PRF".

Silvinei Vasques pertence aos quadros da PRF desde 1995. Foi superintendente em Santa Catarina e no Rio de Janeiro, onde se aproximou do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Em 2000, envolveu-se em outro processo. Respondeu por agressão contra o funcionário de um posto de combustíveis de Goiás. A União foi condenada a indenizar a vítima em cerca de R$ 99 mil, em preço atualizado. A Advocacia-Geral da União (AGU) cobra de Vasques o valor na Justiça. O processo, contudo, está parado desde 2019.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Vasques está sob pressão desde a operação contra veículos que transportavam eleitores no dia do segundo turno. A ação, com foco no Nordeste, contrariou decisão judicial e rendeu ordens de explicações porque soou como tentativa de dificultar o deslocamento de eleitores.

Além disso, a PRF, sob o comando de Vasques, é acusada de "corpo mole" diante das ameaças concretizadas de bloqueio de estradas por apoiadores de Bolsonaro que não reconhecem o resultado das urnas e se manifestam com pautas golpistas.

Sobre o caso de Silvinei Vasques que tramitou na Justiça de Santa Catarina, a assessoria de imprensa da PRF destacou apenas que ele foi arquivado. Com relação o episódio da agressão, a instituição informou que ele foi arquivado e que o diretor moveu ação para "demonstrar utilização de documento falso na denúncia". A PRF não comentou a cobrança de ressarcimento.

A senadora e ex-candidata à Presidência no primeiro turno Simone Tebet (MDB) definiu como "criminosas" as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) feitas em um podcast sobre meninas venezuelanas menores de idade em suposta situação de prostituição.

Desde que a fala de Bolsonaro viralizou, tem havido uma enorme mobilização nas redes em torno desse tema. Enquanto a oposição compartilha o vídeo com a hashtag "Bolsonaro é pedófilo", aliados e apoiadores do governo fazem publicações defendendo o presidente. Como mostrou o Estadão, a executiva do PL gastou mais de R$ 140 mil em publicidades rebatendo as acusações de pedofilia.

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Na manhã deste domingo, 16, Tebet faz uma caminhada na praia do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para pedir votos no ex-presidente Lula, que definiu como "único candidato da democracia" na disputa presidencial.

"Veja, o presidente Bolsonaro, quando sair da cadeira, vai descer e perder o foro privilegiado, ele vai ter que responder na Justiça. Em vendo um crime, ele não deu voz de prisão, não chamou as autoridades para que pudessem intervir", disse Tebet a jornalistas e apoiadores.

"Se ele (Bolsonaro) estava diante ali de uma situação que é considera crime pelo código penal e não denunciou, ele foi omisso e não respondeu por isso", continuou.

Em entrevista dada na última sexta-feira ao canal do YouTube Paparazzo Rubro-Negro, Bolsonaro deu um exemplo para falar sobre a crise na Venezuela e disse que, em viagem, "pintou um clima" entre ele e refugiadas venezuelanas menores de idade.

O ato de Tebet reuniu centenas de pessoas vestidas de branco, que empunhavam bandeiras com o nome do ex-presidente Lula, na estética da campanha do petista, mas também personalizadas nas cores branco, azul e rosa.

Sobre Lula, Tebet disse que pode ter suas diferenças com o petista, mas o que os une agora seria "infinitamente maior". Por isso, disse esperar que os votos que obteve no primeiro turno migrem para o ex-presidente.

Questionada sobre eventual ministério em um novo governo, ela foi direta. "Não preciso de cargo para servir ao Brasil", disse.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou ao menos R$ 145 mil até o fim da manhã deste domingo (16), horas antes do primeiro debate do segundo turno da disputa presidencial, para promover anúncios com os dizeres "Bolsonaro NÃO é pedófilo".

O objetivo é rebater as acusações de pedofilia que viralizaram na internet graças a uma entrevista recente em que ele cita meninas venezuelanas e diz que "pintou um clima".

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A equipe do presidente promoveu três anúncios semelhantes, sendo que dois deles já foram exibidos mais de 10 milhões de vezes. A ferramenta de publicidade política do Google não informa o valor exato gasto pela campanha, somente a faixa de preço. Duas propagandas custaram entre R$ 70 mil e R$ 80 mil, e uma, entre R$ 5 mil e R$ 6 mil. As três foram exibidas em todo o território nacional, sem demais segmentações de público.

As propagandas redirecionam para um site chamado "Verdades do Bolsonaro", em que há um texto buscando explicar o episódio e afirmando que a declaração sobre meninas venezuelanas foi tirada de contexto. A polêmica começou após uma declaração do presidente a um podcast na sexta-feira, 14. Respondendo a uma pergunta sobre a hipótese de o Brasil se tornar comunista numa eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, ele insinuou que meninas venezuelanas têm de se prostituir no Brasil para "ganhar a vida". Bolsonaro relatou que, em 2020, estava andando de moto em Brasília quando viu meninas "arrumadinhas" de "14, 15 anos", até que "pintou um clima" e ele pediu para entrar na casa delas.

Site contém desinformação

O texto presente no site em questão cita uma pesquisadora da Universidade Federal do Piauí (UFPI) analisando a conduta do deputado federal André Janones (Avante-MG) nas redes. O parlamentar tem se destacado como um dos principais influenciadores digitais da campanha petista. As aspas citadas são críticas à estratégia de Janones e afirmam que as publicações do deputado nas redes sociais configuram desinformação.

Contudo, a publicação faz parecer que a pesquisadora está se referindo a esse episódio em particular, sendo que as falas foram retiradas de uma entrevista concedida por ela ao jornal O Dia em 13 de outubro. Bolsonaro relatou o caso das meninas venezuelanas no dia 14 de outubro.

Ao Estadão, a pesquisadora Ana Regina Rego afirmou que sua fala foi "deslocada" pela defesa do presidente Bolsonaro. "Eles pegam a minha fala, deslocam a minha fala e colocam para justificar e culpar o Janones pela fala do Bolsonaro no dia 14, um dia depois da minha entrevista. A minha fala não teve nada a ver com a campanha do Bolsonaro, não pretende justificar aquilo que ele falou ou deixou de falar, a fala do Bolsonaro é posterior à minha e o que eles estão fazendo é se utilizar de uma fórmula de construção de desinformação para desinformar mais ainda", disse.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou uma empresa de telefonia a indenizar uma atendente de telemarketing em R$ 10 mil por limitar acesso ao banheiro durante a jornada de trabalho. De acordo com o processo, saídas que demorassem mais de cinco minutos eram descontadas do prêmio de incentivo que era oferecido aos empregados.

Na reclamação trabalhista, a atendente relatou que as saídas dos funcionários ao banheiro eram controladas por meio de um sistema eletrônico. No caso de descumprimento, os atendentes recebiam advertências e ameaças. A trabalhadora afirmou ainda que chefes das equipes buscavam o funcionário no banheiro quando demorava para retornar ao trabalho.

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Ao julgar o caso, por unanimidade, a 3ª Turma do TST seguiu voto proferido pelo relator, ministro Alberto Balazeiro.

O relator citou que a Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho define que trabalhadores da área de teleatendimento podem deixar os postos de atendimento a qualquer momento para irem ao banheiro sem prejuízos financeiros.

“É considerada abuso do poder diretivo, passível de indenização por danos morais, notadamente porque o empregado não tem condições de programar as idas ao banheiro, bem como porque ao se evitar a satisfação das necessidades fisiológicas em virtude da repercussão em sua remuneração, o empregado pode inclusive desenvolver problemas de saúde”, argumentou o ministro.

O acórdão da decisão foi publicado no dia 2 de setembro.

O PDT, sigla pela qual o candidato Ciro Gomes concorre à Presidência neste ano, acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de realizar showmício durante a campanha, o que é proibido pela lei eleitoral. O PDT acusa Bolsonaro de transformar sua participação na 65ª Festa do Peão do Boiadeiro, em Barretos (SP), na última sexta-feira, 26, num showmício, "com a presença de animadores, entonação de discursos inflamados, slogans e músicas de campanha".

A sigla ainda pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) remova do Youtube os vídeos realizados na ocasião, além de aplicar multa à campanha do atual presidente "devido à gravidade da conduta, pela veiculação de propaganda eleitoral na internet", sem aviso prévio à Justiça Eleitoral.

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Em julgamento realizado no ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) ratificou a proibição, sob o argumento de que esse tipo de evento fere a paridade de armas. A denúncia do partido foi feita ao Tribunal Superior Eleitoral neste sábado, 27, juntamente com um pedido para que Bolsonaro seja proibido de participar de eventos dessa natureza, "especificamente para que não desvirtue sua participação para transformar atos festivos em comício eleitoral em tons de showmício ou eventos assemelhados".

O documento é assinado pelos advogados do PDT Walber Agra e Ezikelly Barros. Segundo o partido, a remoção dos vídeos não deve ser considerada censura por ser uma medida necessária para barrar atos ilícitos.

"Na oportunidade, o Senhor Jair Messias Bolsonaro proferiu discurso com nítido viés eleitoral, destinado ao público alvo do evento (agropecuária), de modo a verbalizar os pontos centrais do seu programa de campanha, bem como os bordões 'Deus', 'pátria' e 'família', tradicionalmente utilizados como slogan eleitoral", argumenta o PDT. Para o partido, a participação de Bolsonaro no evento desvirtuou o propósito original da festividade.

A sigla argumenta que o presidente causou "graves violações à legislação eleitoral e à higidez do pleito". O caso foi distribuído à ministra Maria Cláudia Bucchianeri, que atua como juíza da propaganda eleitoral nas eleições deste ano.

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