Tópicos | acusações

No último domingo (26), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou fazer uma live contra a TV Globo. Com problemas no sinal da internet do Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente fez três tentativas para realizar a transmissão, mas com a instabilidade na rede, não foi possível ficar por muito tempo online. 

Durante os minutos em que Bolsonaro estava transmitindo, ele não perdeu tempo em criticar a emissora e o jornalista Vladimir Netto, pela reportagem exibida no Fantástico sobre as acusações do ex-ministro Sérgio Moro, em que ele acusa o presidente de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal. 

##RECOMENDA##

Em uma das tentativas de transmissão, Bolsonaro disse: “O Fantástico acabou agora uma matéria que quem apresentou foi seu Vladimir Netto, filho da Miriam Leitão, cuja esposa trabalhava até pouco tempo como assessora de imprensa do sr Sérgio Moro, no Ministério da Justiça. Só isso aqui já dá para encerrar, mas vamos lá”, disse o presidente. 

A esposa de Vladimir Netto, a jornalista Giselly Siqueira, era assessora especial de comunicação do ex-ministro, e diferente da afirmação do presidente, de que ela trabalhava “até pouco tempo” para Moro, Giselly pediu demissão em julho de 2019, em meio aos escândalos da ‘Vaza Jato’, onde o The Intercept Brasil revelou diálogos entre o ex-juiz e o procurador do MPF Deltan Dallagnol. 

De acordo com a reportagem do Fantástico, que usou como base a fala do discurso de demissão de Sérgio Moro, a preocupação do Palácio do Planalto é que o inquérito possa atingir os filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.  

Após as acusações feitas por Moro, onde ele apresentou provas da interferência de Bolsonaro no Jornal Nacional, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, determinou que os delegados presentes no inquérito das fake news permanecessem no caso. 

Ainda na reportagem, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), da CPMI das Fake News, afirmou que a investigação parlamentar está se aproximando do filho do presidente.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, retomou os ataques ao seu ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, após o forte embate público dos dois na última sexta-feira. Em rede social, Bolsonaro disse, neste domingo (26), que o seu ex-ministro "mentiu" ao afirmar que o presidente estaria tentando interferir na Polícia Federal.

"Lamentavelmente o ex-ministro mentiu sobre interferência na PF. Nenhum superintendente foi trocado por mim. Todos foram indicados pelo próprio ministro ou diretor geral. Para mim os bons Policiais estão em todo o Brasil e não apenas em Curitiba, onde trabalhava o então juiz", escreveu o presidente.

##RECOMENDA##

Bolsonaro compartilhou vídeo da Presidente do Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo, Susanna Val Moore, em que ela defende que a autonomia da PF estaria firme.

"A PF é submetida ao controle externo do ministério Público Federal. Os principais atos das investigações obrigatoriamente necessitam de ordem judicial", disse Susanna no vídeo, para, depois, emendar: "Percebemos que já existe uma autonomia, tem uma história dessa autonomia e que vai continuar. Então nós policiais federais acreditamos que a PF vai continuar trabalhando de forma independente e sem interferência."

Crimes de responsabilidade, falsidade ideológica, advocacia administrativa e até obstrução de Justiça. Estes são alguns dos crimes que, segundo criminalistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, pode ter cometido, caso comprovadas as acusações de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública.

Uma investigação já foi requerida pelo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, após as declarações do ex-ministro Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas.

##RECOMENDA##

O objetivo é apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. Conforme os indícios apontados por Aras, tanto Bolsonaro quanto o próprio Moro serão alvos do inquérito.

Um dos autores da peça jurídica do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff diz que, os fatos apurados sobre a petista eram, "de longe, menos graves", do que as acusações de Moro contra o atual presidente.

Impeachment e crime de responsabilidade

A princípio, advogados ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo elencam crimes de responsabilidade supostamente cometidos por Bolsonaro. Para Conrado Gontijo, criminalista, doutor em Direito Penal e Econômico pela USP, "confirmadas as graves acusações de Moro, Bolsonaro deverá sofrer processo de impeachment, por ter agido de forma incompatível com a dignidade do cargo".

"Não bastasse isso, há indicações de que o Presidente Jair Bolsonaro praticou crime comum, ao assinar decreto com a falsa informação de que a exoneração de Valeixo teria sido 'a pedido'. Mais uma grave situação, que evidencia a total falta de capacidade de Bolsonaro ocupar a cadeirante Presidente do país", afirma.

Para Flávio Henrique Costa Pereira, especialista em Direito Eleitoral, "os fatos revelados são graves e mostram completo desrespeito à probidade do cargo do presidente". "Em termos jurídicos, os fatos, comprovados, são contundentes e configuram crime de responsabilidade a ensejar o impeachment do presidente. Quando elaborei, juntamente com Janaína Paschoal e Miguel Reale Junior, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, os fatos eram, de longe, muito menos graves do que esses."

O criminalista Guilherme Cremonesi afirma que "a conduta do presidente deixa muito clara esses crimes de responsabilidade na medida em que ele tenta não só intervir na nomeação do chefe da PF, mas como, de certa forma, manipular o trabalho feito pela PF".

"A par de quaisquer críticas ao juiz e ao ministro, a posição do presidente de intervir politicamente na Polícia Federal, por conta da preocupação com os inquéritos em andamento que podem atingir seus filhos, é absolutamente contrária aos princípios de Sérgio Moro. Mas, mais que isso, ficou explícito em seu pronunciamento que Bolsonaro poderá responder por crime de responsabilidade a depender do uso que fará de sua influência nos departamentos de Policia Federal, incluindo as superintendências estaduais. Entendo que os atos do presidente em relação à pandemia podem configurar crime e a interferência direta nas atividades de investigação da Polícia também pode configurar crime de responsabilidade", avalia Sylvia Urquiza, especialista em Direito Penal.

Obstrução à Justiça

Em artigo ao blog, o criminalista Dante D'Aquino afirma que a fala de Moro sobre eventual interferência política aponta para um "comportamento que pode configurar o crime de obstrução de justiça, previsto na lei 12.850/2013, em seu artigo 2º, parágrafo 1º, pois quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal, pratica a conduta proibida pela mencionada lei".

"Claro, deverão estar presentes os demais elementos constitutivos do crime, nesse caso, a existência de um inquérito no STF que apure a formação de uma organização criminosa, situação que, no entanto, parece estar preenchida pelo Inquérito 4.781/2019, que tramita no Supremo Tribunal Federal sob a presidência do Ministro Alexandre de Moraes", avalia.

O criminalista Guilherme Cremonesi ainda avalia que Bolsonaro pode ter cometido o crime "na medida em que ele tenta influenciar o trabalho da PF porque ele está preocupado com investigações que possam respingar nele próprio ou em sua família".

"Buscar aparelhar politicamente a Polícia Federal, para interferir no curso de investigações, poderá ser responsabilizado criminalmente. A Lei de Organização Criminosa, por exemplo, prevê pena de reclusão, de 3 a 8 anos, para quem impede ou, de qualquer forma, embaraça investigação de infração que envolva organização criminosa", lembra Conrado Gontijo.

Falsidade Ideológica

No pronunciamento em que anunciou a saída do governo, o ex-ministro denuncia que a sua assinatura eletrônica no decreto de exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, foi fraudada e diz que não houve exoneração a pedido, como o documento presidencial publicado mostra.

"Isso é crime de falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal. O texto do artigo diz que é crime 'omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante'", explica a mestre em Direito Penal Jacqueline Valles.

Vera Chemim, advogada constitucionalista, mestre em Direito Público Administrativo pela FGV, o caso também configura falsidade ideológica. "É, definitivamente, um governo voltado acima de tudo ao protecionismo familiar em detrimento do Estado brasileiro. Retornamos ao velho Império e às antigas políticas da velha República ao invés de progredirmos politicamente. Trata-se realmente do retorno da Corte Imperial", analisa.

"Falsidade ideológica na medida em que o presidente afirma que teria exonerado diretor-geral da PF a pedido dele próprio, o que não é uma verdade", diz Guilherme Cremonesi.

Advocacia administrativa

Caso as denúncias de Moro sejam confirmadas em investigação, o presidente pode ser autuado com base no artigo 321 do Código Penal, que prevê até três meses de prisão para quem "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

"O crime de advocacia administrativa fica caracterizado quando Moro afirma que o presidente queria ter acesso a relatórios de inteligência de investigações da PF. Esses relatórios não são compartilhados nem com toda a Polícia Federal e não podem ser acessados por ninguém, nem pelo presidente da República", diz Jacqueline Valles.

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido um posicionamento dos citados.

A demissão do ministro Sérgio Moro fez o presidente Jair Bolsonaro perder seguidores nas redes sociais pela primeira vez desde setembro de 2017. Até a sexta-feira (24), o chefe do Executivo não havia registrado um dia sequer de baixa. Os dados são da consultoria Bites, que começou a acompanhar as publicações de Bolsonaro no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube desde 1º de setembro de 2017.

No intervalo de seis horas, entre o pronunciamento do ex-ministro e a coletiva de imprensa do presidente, Bolsonaro e seus filhos - Carlos, Eduardo e Flávio - foram deixados por 86.427 contas.

##RECOMENDA##

O presidente foi o mais atingido. Às 15h20, 48.473 mil perfis já tinham saído de suas redes.

O ex-juiz acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Já o presidente afirmou que Moro condicionou a troca na PF a uma indicação para o Supremo Tribunal Federal.

Conforme a consultoria, na medição feita às 20 horas, a base de Bolsonaro havia sofrido uma redução de 0,12%.

As postagens com hashtags negativas sobre o presidente somaram 773 mil tuítes às 18 horas de sexta-feira. Na contramão do presidente, Moro conquistou 160.248 novas contas no Twitter e Instagram. 

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou o Twitter, na tarde desta sexta-feira (24), para anunciar uma coletiva às 17h. Será a primeira vez que o presidente vai se pronunciar após Sergio Moro pedir demissão do comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

"Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro", escreveu Bolsonaro, que acompanhou o discurso do seu ex-auxiliar, no fim da manhã de hoje, pela televisão.

##RECOMENDA##

Em cerca de 40 minutos de fala, Sergio Moro listou feitos do Ministério da Justiça sob o seu comando e pontuou ações, no mínimo, suspeitas por parte do presidente diante da interferência no comando da Polícia Federal. Bolsonaro publicou, nesta sexta, a exoneração do diretor-geral da PF sem o aval de Moro. 

Segundo o ex-ministro, o presidente afirmou que a intenção era de interferir politicamente na gestão da PF por, entre outros motivos, temer inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O STF investiga os filhos do presidente por disparos de fake news contra autoridades. 

O diretor do laboratório da cidade chinesa de Wuhan acusado por parte da imprensa americana de ser a fonte do novo coronavírus negou categoricamente as acusações.

A China é cada vez mais pressionada sobre a forma como administrou a pandemia. O governo dos Estados Unidos está tentando averiguar se o vírus teve origem em um instituto de virologia que possui um laboratório de biossegurança.

Cientistas chineses afirmaram que o vírus provavelmente foi transmitido de um animal para os humanos em um mercado que vendia animais silvestres.

Mas algumas teorias da conspiração afirmam que o germe se propagou a partir do Instituto de Virologia de Wuhan, concretamente no laboratório P4, equipado para administrar vírus perigosos.

"É impossível que este vírus venha de nós", afirmou em uma entrevista à imprensa estatal Yuan Zhiming, diretor do laboratório de Wuhan.

Nenhum funcionário foi infectado, declarou ao canal CGTN. Ele acrescentou que "todo o instituto faz pesquisas em diferentes áreas relacionadas com o coronavírus".

O instituto já rebateu as teorias em fevereiro e afirmou que compartilhou informações sobre o patógeno com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no início de janeiro.

Mas durante a última semana, novos rumores surgiram nos Estados Unidos. O secretário de Estado Mike Pompeo afirmou que funcionários do governo americano fazem uma "investigação completa" sobre como o vírus se propagou ao mundo.

"Sabemos claramente que tipo de pesquisa acontece no instituto e como administram vírus e mostras", afirmou Yuan.

Como o laboratório P4 fica em Wuhan, "as pessoas não conseguem evitar fazer associações", lamentou, antes de acusar alguns meios de comunicação de "tentar deliberadamente enganar as pessoas com informações completamente baseadas em especulações, sem provas".

De acordo com o jornal Washington Post, a embaixada dos Estados Unidos em Pequim, após várias visitas de funcionários ao instituto, alertou o governo americano em 2018 sobre as medidas de segurança aparentemente insuficientes em um laboratório que estudava os coronavírus procedentes de morcegos.

As autoridades de Wuhan tentaram inicialmente acobertar o surto e há dúvidas sobre o balanço oficial de infecções porque o governo modificou diversas vezes o sistema de contabilização.

Durante a semana, as autoridades da cidade admitiram erros no registro de mortes e aumentaram o balanço de vítimas fatais em 50%.

Nesta sexta-feira (3), a revista Marie Claire publicou uma matéria de que o ex-BBB Felipe Prior estava sendo acusado de violentar mulheres. Após a comissão organizadora dos Jogos Universitários das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (InterFAU) se pronunciar sobre o caso, a imagem do arquiteto na TV Globo pode ser vetada.

Segundo informações de Leo Dias, colunista do Uol, há possibilidade da emissora colocar na gaveta uma matéria que o Fantástico fez com Felipe Prior. Nessa quinta-feira (2), a repórter Ana Carolina Raimundi foi responsável por fazer a entrevista. O vídeo está previsto para ir ao ar no próximo domingo (5).

##RECOMENDA##

O que corre também nos bastidores é que a Globo mandou as afiliadas suspenderem o material de divulgação da entrevista. Está sendo estudado a ideia de usar o vídeo da reportagem para abordar a repercussão das denúncias. Em um comunicado enviado a Leo Dias, a Globo afirmou ser "veementemente contra qualquer tipo de violência".

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, acusou a China nesta segunda-feira (16) de "espalhar desinformação e rumores extravagantes" sobre a origem do coronavírus, o que provocou a reação de Pequim.

O secretário de Estado conversou por telefone com Yang Jiechi, alto funcionário do Partido Comunista Chinês, e enfatizou que "este não é o momento de espalhar desinformação e rumores ultrajantes, mas sim o momento de todas as nações se unirem para lutar contra essa ameaça comum", afirmou o Departamento de Estado.

Pompeo criticou os esforços chineses "para colocar a culpa do COVID-19 nos Estados Unidos".

O telefonema ocorreu após o departamento de Estado convocar, na sexta-feira, o embaixador chinês, Cui Tiankai, para denunciar a difusão de uma teoria conspiratória que recebeu grande atenção nas redes sociais.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, sugeriu na semana passada no Twitter que o "paciente zero" da pandemia teria vindo os Estados Unidos, e não da cidade chinesa de Wuhan, onde surgiram os primeiros casos, no final de 2019.

"É possível que o Exército americano tenha trazido a epidemia para Wuhan. Os Estados Unidos devem ser transparentes! Devem publicar seus dados!" - tuitou Zhao, conhecido por suas declarações polêmicas nas redes sociais.

Pompeo tem tratado de vincular a China à pandemia, referindo-se repetidamente ao SARS-CoV-2 como o "vírus Wuhan".

Yang emitiu uma "severa advertência aos Estados Unidos de que qualquer plano para desprestigiar a China estará condenado ao fracasso", segundo a agência oficial de notícias Xinhua.

Homem-chave da política externa chinesa, Yang assinalou que "alguns políticos americanos com frequência têm caluniado a China e seus esforços contra a pandemia que estigmatizou o país, o que tem enfurecido o povo chinês", segundo a Xinhua.

Yang exortou "a parte americana a corrigir imediatamente seu comportamento equivocado e a parar de lançar acusações sem fundamento contra a China".

Os pesquisadores suspeitam que o vírus entrou em contato com humanos em um mercado de carne de Wuhan que vende animais exóticos.

A chegada da Croácia em janeiro à presidência semestral da União Europeia aumenta o interesse e a suspeita sobre o tratamento reservado aos migrantes, contra os quais não haveria dúvida de uso de violência policial para impedi-los de entrar no país.

Há três anos, a polícia croata tem sido acusada de quebrar os celulares dos migrantes, roubar seus sapatos ou dinheiro ou expulsá-los ilegalmente para a Bósnia.

Desde 2015, a União Europeia, que enfrenta uma onda migratória, tem disputas internas sobre como distribuir os migrantes entre os países do bloco.

A Croácia não está tão exposta à chegada massiva de migrantes quanto a Grécia ou a Itália. O país entrou na UE em 2013, mas ainda não faz parte do espaço de Schengen de livre circulação, um dos objetivos do governo. Possui uma fronteira com a Bósnia e a Sérvia, localizada ao sul da chamada "rota dos Balcãs", por onde passam os migrantes.

A Comissão Europeia expressou em outubro sua satisfação com a política da Croácia em suas fronteiras e disse que o país atende às "condições necessárias" para entrar no espaço Schengen.

A decisão deve ser aprovada por unanimidade pelos países membros. O primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, disse a repórteres nesta semana que ingressar no espaço Schengen faz parte das prioridades de seu governo.

Ele também rejeitou as acusações de supostos abusos por parte da polícia de fronteira, denunciados por migrantes, ONGs e jornalistas que recentemente revelaram expulsões ilegais de migrantes de países asiáticos, Oriente Médio e Norte da África.

Segundo Andrej Plenkovic, essas são "acusações" não comprovadas e, embora tenha reconhecido alguns "incidentes", considerou que "não são uma política ou uma intenção". "Cada denúncia é verificada corretamente", assegurou.

Em seu relatório de 2018, a mediadora croata de direitos humanos indicou que o Ministério do Interior havia "ilegalmente" parado de enviar informações sobre incidentes na fronteira.

Também informou que recebeu uma carta anônima em março de um policial confirmando expulsões ilegais de migrantes sem processo administrativo, bem como o confisco de objetos de valor e tratamentos violentos.

O próximo relatório da mediadora de direitos humanos será publicado em março.

Outros funcionários do governo rejeitaram as acusações contra alguns dos 6.500 policiais mobilizados na fronteira.

"Não é como se estivéssemos falando de menores. Todos são homens na casa dos vinte ou trinta anos. Eles parecem militares. Existem tantos que não podemos evitar brigas entre eles e a polícia", disse uma autoridade croata que não quis se identificar.

Todos os meses, a polícia croata intercepta uma média de 1.200 migrantes ilegais, segundo dados oficiais. Até 2015, a maioria dos migrantes vinha da Síria e Afeganistão, mas agora os paquistaneses são os mais numerosos.

Segundo Michael Leigh, analista do grupo de reflexão do Fundo Alemão Marshall, a Croácia protege bem suas fronteiras, mas também deve respeitar os direitos humanos.

"Muitos observadores acreditam que a Croácia tem que fazer esforços consideráveis para melhorar seu comportamento em termos de direitos humanos, especialmente em relação aos migrantes, a fim de se juntar ao espaço Schengen", disse ele.

Uma juíza da Vara da Família foi suspensa após ser acusada de fazer sexo a três no tribunal de Kenton, no Kentucky, Estados Unidos. De acordo com a NBC News, a magistrada Dawn Gentry manteve relação sexual com um homem e uma mulher, além de cometer uma série de infrações.

Recai sobre a juíza Dawn uma lista de acusações. Dentre elas a suspeita de coagir funcionários da Justiça a trabalharem em sua campanha eleitoral, permitir o consumo de bebida alcoólica no tribunal, liberar os filhos para acompanhar procedimentos sigilosos na corte, contratar garoto de programa e permitir que um funcionário - que também era pastor - cantasse e tocasse guitarra na vara.

##RECOMENDA##

Segundo informações, a juíza, que foi eleita em novembro de 2018, nega as acusações. Caso seja deliberado seu afastamento, ela fica longe da corte por cerca de dois meses. Os casos seguem em análise e Dawn corre o risco de ser excluída em definitivo.

Harvey Weinstein, poderoso produtor de Hollywood, foi acusado de assédios, abusos sexuais e estupros por diversas mulheres da indústria do entretenimento, o que desencadeou o movimento Me Too, em que experiências são divididas e chamam a atenção para a causa.

Famosas como Jennifer Aniston e Madonna foram só algumas a falar sobre casos envolvendo Weinstein, que também chegou a ser acusado de tráfico sexual, além de abusar sexualmente de uma modelo de 16 anos de idade. A lista de acusações não diminui, mas parece que o produtor deu um jeitinho de escapar de todas elas, já que segundo informações do The New York Times, seu estúdio - Weinstein Company - entrou em um acordo financeiro com todas as vítimas.

##RECOMENDA##

O acordo, de 25 milhões de dólares, ou seja, 102 milhões e 892 mil reais, ainda permitiria que Weinstein não precisasse admitir nada e nem tirar o dinheiro de seu próprio bolso para pagar às vítimas - já que o dinheiro da indenização, tecnicamente, seria de seu estúdio, que entrou com pedido de falência.

Ainda não está tudo 100% formalizado, mas já foi previamente aprovado por todas as partes em uma sessão de tribunal que aconteceu na última quarta-feira, dia 11. Caso seja totalmente aprovado, o acordo colocaria um fim a todos os processos - de mais de 30 mulheres - contra o produtor e sua empresa.

O que está faltando só é a aprovação do tribunal e a assinatura de todos os envolvidos. Todo o dinheiro seria pago pelo seguro que cuida da empresa de Weinstein. Como está em processo de falência, as vítimas tiveram que fazer suas reivindicações junto com seus credores.

Katherine Kendall, atriz de 50 anos de idade, e uma das acusadoras de Weinstein, falou porque aceitou o acordo:

- Eu não amo a ideia, mas eu não sei como ir atrás deles. Eu não sei o que eu realmente posso fazer.

Complicado, né?

As vítimas chegaram a comemorar, anteriormente, com a possibilidade de Weinstein poder pegar até dez anos de prisão - o que não deve mais acontecer.

Os legisladores democratas anunciaram nesta terça-feira (10) as acusações de abuso de poder e obstrução contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte do processo de impeachment.

De acordo com o Comitê Judiciário da Câmara de Representantes, Trump cometeu abuso de poder por reter ajuda militar para a Ucrânia em troca de o país iniciar uma investigação para prejudicar um adversário político; e de obstrução ao Congresso por contestar as citações durante a investigação.

Se a Câmara votar a favor de seu impeachment, Trump será o terceiro presidente americano a ser submetido a um julgamento político. Com a Casa controlada por seus correligionários republicanos, é improvável que o processo sobreviva no Senado, onde são necessários dois terços dos votos para sua aprovação.

"Quando o presidente trai a confiança e se põe à frente do país, põe a Constituição e a democracia em risco, e põe a segurança nacional em risco", afirmou o presidente do Comitê Judiciário da Câmara, o representante Jerry Nadler, em entrevista coletiva.

Depois de dois meses de investigações, os representantes democratas afirmam que Trump segurou, por interesses eleitorais e pessoais, ajuda militar para a Ucrânia para enfrentar a ameaça dos separatistas pró-russos no leste do território.

Ele também é acusado de oferecer uma visita à Casa Branca ao presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em troca de Kiev abrir uma investigação contra o ex-vice-presidente Joe Biden, um de seus principais rivais democratas na eleição de 2020.

Trump voltou a chamar o processo de "caça às bruxas" e disse que são "ridículas" as acusações de que pressionou a Ucrânia. A porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, denunciou as acusações como "sem fundamentos" e uma tentativa de "minar um presidente em exercício".

Já a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, disse que a acusação formal é um passo triste mas necessário. "Se permitirmos que um presidente siga por este caminho, estaremos dizendo adeus à República e olá a um presidente rei".

- Evidência 'esmagadora' e 'indiscutível' -

Nadler apresentou as acusações em uma mensagem solene no Capitólio, acompanhado da presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi.

Nas acusações, os democratas também consideraram que Trump cometeu obstrução ao tentar bloquear os esforços do Congresso de investigar as ações do presidente. Os adversários do presidente alegam que se trata de uma violação da Constituição, que concede ao Legislativo um mandato de supervisão do Poder Executivo.

Adam Schiff, o congressista que preside o Comitê de Inteligência da Câmara Baixa, disse que "os contínuos abusos de poder" cometidos pelo presidente "não nos deixam outra opção".

"A evidência sobre a conduta do presidente é esmagadora e indiscutível", acrescentou, alegando que a inação frente ao comportamento de Trump fará deles "cúmplices destes abusos de poder".

Segundo as estimativas do atual calendário legislativo, o processo no Senado tramitaria em janeiro. Continua sendo baixa a possibilidade de a iniciativa prosperar. Para isso, 20 senadores republicanos teriam de votar a favor do impeachment, unindo-se à moção dos democratas.

Antes de Trump, dois presidentes americanos enfrentaram um julgamento político: Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998. O republicano Richard Nixon renunciou antes da votação. Ambos foram absolvidos no Senado.

Agora, resta saber se o processo será curto, como espera a equipe de Trump, e se o presidente usará este julgamento como tribuna política para sua campanha pela reeleição.

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) foi hostilizado em um voo enquanto seguia para Brasília na noite dessa segunda-feira (30). O parlamentar sentou ao lado de um homem que começou a gravar um vídeo disparando contra ele, mas não reagiu as provocações.

Na imagem, compartilhada nas redes sociais, o homem aparece chamando Guimarães de “capitão cueca” e dizendo que ele teria sido pego com “dinheiro na cueca”, contudo, na realidade quem foi flagrado pela polícia com US$ 100 mil escondidos na roupa íntima foi um ex-assessor dele, José Adalberto Vieira da Silva. 

##RECOMENDA##

O episódio aconteceu em 2005, Guimarães chegou a ser denunciado na época pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento com o caso, mas foi inocentado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2012. 

No vídeo, o rapaz que provoca o deputado ainda diz que ele é do PT, partido que “roubou o Brasil inteiro”. “Se defenda deputado, diga aí, cadê o dinheiro que estava na cueca? Se defenda! Vai se defender mão, você não tem vergonha de roubar o Brasil não? Você não é bem-vindo em Brasília não”, dispara.

Veja o momento: 

[@#video#@]

Em nota, o vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados diz que "na saída do avião, o agressor foi conduzido à sede da Polícia Federal no aeroporto da capital federal. Um Boletim de Ocorrência foi feito no local e o agressor pediu desculpas pelo lamentável comportamento".

José Guimarães aponta também que foi vítima de fake news no vídeo e acrescenta que sua assessoria jurídica "coletará todas os ataques virtuais sofridos pelo parlamentar para que as medidas cabíveis tomem forma. Produzir ou contribuir com a disseminação de fake news é crime!"

Na última terça-feira, dia 24, Dona Bil, mãe de Wesley Safadão, fez uma série de Stories polêmicos em seu perfil no Instagram. A senhora publicou prints e mostrou alguns documentos que comprovavam que Mileide Mihaile, ex de Safadão, era dona de alguns perfis fakes que atacavam a família do cantor nas redes sociais. Isso repercutiu bastante na web e Mileide, então, resolveu dar a sua versão da história. Em uma nota, a assessoria de imprensa da empresária afirma que o material apresentado por Dona Bil é falso e que a atitude da mãe de Safadão cabe como quebra de sigilo processual.

Mileide Mihaile esclarece, por meio desta nota, que as acusações feitas por Wesley Safadão e Dona Bil nas redes sociais na tarde desta terça-feira (24) são infundadas e mentirosas, com o único objetivo de manchar sua imagem e descredibilizá-la. Após audiência realizada na manhã de hoje no Fórum Clóvis Beviláqua em Fortaleza, Wesley e sua mãe vieram a público, por meio de suas contas no Instagram, revelar detalhes do processo e da audiência, na qual estiveram presentes também Thyane Dantas e a empresária Mileide Mihaile, e novamente fazer afirmações falsas sobre o caso. Ambos quebraram o sigilo processual e também devem responder sobre isso judicialmente, diz o começo da nota.

##RECOMENDA##

Dona Bil apresentou documentos autenticados em cartório na data de hoje e insistiu nas acusações injustificadas. Segundo Mileide, os documentos não fazem parte do processo e não foram periciados, pois para tal, a Justiça precisaria estar de posse do celular da pessoa acusada. Após o ocorrido, a empresária obteve um documento que prova não existirem processos em andamento ou finalizados contra ela na seara criminal, ou seja, nada consta em seu nome, e seus advogados já estão tomando as medidas necessárias. Mileide reitera que deseja fazer justiça e, a cada nova audiência, espera pôr um ponto final no processo. Ela segue com a consciência limpa, pois não tem envolvimento com a criação de perfis falsos e ataques à família de Wesley, mas deseja retratação pelas acusações criminosas feitas contra ela, termina a declaração.

No início de janeiro deste ano, Vanderson Brito foi expulso da 19ª edição do "Big Brother Brasil" depois que mulheres o denunciaram à Justiça do Acre por estupro, agressão física e importunação sexual. Fora do reality show, o biólogo negou todas as denúncias. Na última terça-feira (27), Vanderson Brito foi inocentado das acusações por falta de provas.

Em publicações no seu perfil do Instagram, o ex-BBB vibrou com o arquivamento do caso após a audiência. "Eu tenho tanto pra falar, tanto pra mostrar e tanta, mas tanta coisa pra fazer... Teremos nosso tempo, mas hoje é dia de comemorar e agradecer", declarou.

##RECOMENDA##

Nesta quinta-feira (29), no clima nostálgico do TBT (Throwback Thursday), Vanderson Brito falou mais um pouco sobre o assunto ao publicar uma foto no período que esteve confinado no programa. "Hoje sim venho com um #TBT super significativo. Essa imagem é do dia do Super Paredão. Todos estávamos na berlinda, qualquer um poderia sair. Lá dentro eu seguia meu jogo, meus instintos, minha conduta. Aqui fora o mundo desmoronava em cima de mim", escreveu.

E finalizou: "Calúnias, difamações, injúrias... Pessoas destilavam ódio sem sequer me conhecer. Ainda assim o Brasil não quis que eu saisse. Por votação popular me mantive na casa. Porém, quem quer fazer o mal não descansa e no dia seguinte conseguiram a minha desclassificação. [...] Hoje, 8 meses depois estou aqui, de pé!!! Em momento algum perdi a fé na justiça, nas pessoas, em Deus e em meus guias".

Com pouco mais de 60 mil seguidores na rede social, Vanderson recebeu o apoio de muitos deles. "Sejamos luz, a verdade sempre prevalece. E assim ela se mostrou a todos que duvidaram de você", comentou um dos internautas.

[@#video#@]

O jogador Neymar deixou a Delegacia de Repressão de Crimes de Informática (DRCI), onde ficou por cerca de 1 hora e 40 minutos para prestar depoimento sobre a divulgação de fotos e diálogos em redes sociais com a modelo Najila Trindade Mendes de Souza, com quem manteve relações sexuais em Paris. A divulgação por parte do jogador do Paris Saint Germain aconteceu após a modelo afirmar que, no dia 15 de maio, foi estuprada por ele na capital francesa. 

Neymar deixou a DRCI pouco antes das 21h e, na saída, falou rapidamente com os jornalistas. "Eu só quero agradecer as mensagens de apoio que todo mundo mandou, meus amigos, fãs, todo mundo que está acompanhando. Agradecer, obrigado pelo carinho, dizer que eu estou me sentindo muito amado. Só agradecer o carinho de todos", disse ele, antes de entrar no carro que foi estacionado na porta da delegacia para levá-lo.
 
O advogado Davi Tangerino, que defende Neymar, disse que tem total confiança na inocência de seu cliente, mas explicou que não poderia dar detalhes sobre o depoimento, porque o inquérito corre em sigilo de Justiça. "Isto será mostrado nos autos", disse Tangerino. 

##RECOMENDA##

Tangerino estava acompanhado pela advogada Maíra Fernandes, que também demonstrou segurança na inocência do jogador. "Ele prestou depoimento para esclarecer tudo que era devido. Nós confiamos plenamente que vamos provar a inocência do nosso cliente", disse Maíra. Segundo ela, assim que possível, será agendado um depoimento em São Paulo sobre a acusação de agressão e estupro. 

Acusação de agressão e estupro

A modelo Najila Trindade Mendes de Souza registrou o boletim de ocorrência por agressão e estupro contra Neymar em São Paulo, onde o caso está sendo investigado em sigilo. Em entrevista ao SBT, ela confirmou o estupro, afirmou que foi a Paris a convite do jogador, que pagou as passagens e a estada, mas que no primeiro encontro ele se mostrou agressivo.

O atleta nega. Ele divulgou um vídeo em sua conta no Instagram no qual aparecem conversas e fotos da mulher, o que levou a Polícia Civil do Rio de Janeiro a abrir uma nova investigação pela divulgação das imagens. O vídeo já foi apagado pelo jogador. Entretanto, em sua conta do Twitter, o jogador disse estar sendo obrigado a expor sua vida e de sua família "por motivo de extorsão".

A investigação ocorre no Rio porque, quando divulgou informações sobre o caso nas redes sociais, Neymar estava concentrado na Granja Comary, em Teresópolis, com a seleção brasileira.

O médico ginecologista e obstetra Orcione Júnior, que atua no interior da Bahia, está sendo investigado pela polícia por suposto assédio sexual a 24 pacientes, nove das quais já prestaram queixa contra ele na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em Vitória da Conquista, sudoeste do Estado, entre a terça e quarta-feira (15).

Os supostos crimes vieram à tona por meio de um perfil criado no Instagram na sexta-feira (10) passada. Ao relato inicial seguiram outros também de suposto assédio pelo profissional, que, por meio do advogado Paulo de Tarso, alega inocência.

##RECOMENDA##

Para o advogado, "o médico é vítima de calúnia e difamação". Por conta da situação, ele deixou de fazer atendimentos em sua clínica particular, no bairro Brasil (zona oeste da cidade), e nos hospitais onde trabalha.

As denúncias na Deam estão sendo feitas sob acompanhamento da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde as vítimas estiveram na segunda-feira e fizeram relatos diante da delegada titular da delegacia, Dercimária Cardoso Gonçalves.

A reportagem conversou com três dessas mulheres que estiveram na delegacia. Duas delas foram atendidas em 2015 e a outra, no início deste mês. Elas relatam desde comportamento inadequado do médico, como elogios ao "corpo lindo", até a toque íntimos que em nada se relacionavam com o atendimento médico.

Uma das pacientes sofreu um aborto espontâneo e procurou atendimento emergencial com Orcione Júnior. "Ele tirou as luvas e começou a massagear meus seios, o que não era mais natural numa situação de aborto, já não fazia mais parte do protocolo, começou a massagear, não era uma massagem de um médico, era um toque de homem. E aí desceu por minha barriga, enquanto ele alisava todo o meu corpo, inclusive minha vagina, sem luva. Ele me elogiava e dizia que eu não ficasse preocupada", relatou uma das vítimas.

"Quando vi o relato no Instagram voltei a viver tudo que tinha vivido em 2015. Era como se estivesse vivendo aquele momento. Desde então, não consigo me alimentar direito, estou dormindo à base de remédio", acrescentou.

'Linchamento virtual'

O advogado Paulo de Tarso, que defende o médico Orcione Júnior, disse que "o que está ocorrendo é um linchamento virtual contra o médico, vítima de calúnia e difamação".

Paulo de Tarso disse que já havia identificado a autoria da mulher que criou o perfil e fez o primeiro relato contra o médico, contudo, a pessoa indicada, segundo ele, afirmou que nunca foi atendida pelo médico e que apenas compartilhou a informação recebida sobre a denúncia

Sobre as queixas na delegacia, o advogado disse: "Isso começou com uma notícia falsa, mas as pessoas foram lá. Vai ver se realmente fez, se não fez, o que estou combatendo e estou indignado é que independente do resultado de um processo desse, o fato é que ele já foi condenado, já estão chamando ele até de estuprador".

"Se as pessoas tivessem ido à delegacia, houvesse um processo, depois da condenação fizessem a divulgação, aí poderia até ser. Mas não pode condenar um cara antes para depois apurar. A Justiça vai apurar, e o médico nega que tenha assediado as mulheres", declarou o advogado.

Madonna decidiu se pronunciar sobre o polêmico documentário Leaving Neverland, que mostra alegações de supostos abusos sexuais de Michael Jackson feitas por Wade Robson e James Safechuck. A cantora afirmou em entrevista para a Vogue britânica que acredita na inocência do astro, morto em 2009.

- As pessoas são inocentes até que se prove a culpa, justificou ela, que ainda não viu o documentário.

##RECOMENDA##

Ela continua:

- Eu não tenho uma mentalidade de linchamento, então, na minha opinião, as pessoas são inocentes até que se prove a culpa. Quando as pessoas me dizem coisas sobre alguém, minha atitude é perguntar: Você pode provar isso?.

Questionada como os dois rapazes poderiam provar o abuso sofrido quando ainda eram crianças, Madonna respondeu:

- Eu acho que seria uma recontagem dos eventos reais - mas, é claro, as pessoas às vezes mentem. Então eu sempre digo: o que as pessoas querem com isso? Há pessoas pedindo dinheiro, existe algum tipo de extorsão acontecendo? Eu levaria todas essas coisas em consideração.

Madonna e Michael, conhecidos também como rei e a rainha do pop eram amigos e foram juntos ao Oscar em 1991.

Desde o lançamento de Leaving Neverland, diversas informações a respeito foram noticiadas. Recentemente, foi descoberto que o diretor do documentário, Dan Reed, errou as datas dos acontecimentos retratados pelas supostas vítimas. Durante sua vida, Michael sempre negou acusações relacionadas. Que confusão, né?

Alunos da escola de balé da prestigiosa Ópera de Viena (Staatsoper) teriam sofrido maus-tratos, com golpes, humilhações e até um caso de agressão sexual - revelou o semanário austríaco Falter nesta quarta-feira (10).

Fundada em 1771 e com 110 alunos com idades entre 10 e 18 anos, a Academia é considerada uma das melhores da Europa e atrai candidatos do mundo inteiro.

##RECOMENDA##

Segundo a Falter, suas condições de ensino são dignas do século XIX, com agressões, humilhações e uma agressão sexual que está sendo investigada pela Procuradoria especializada na proteção de menores.

O diretor da Staatsoper, o francês Dominique Meyer, confirmou a informação, mas disse que a principal professora envolvida foi demitida em janeiro e que queria esclarecer o caso.

A professora, cujo nome não foi divulgado, é russa e praticava métodos "sádicos", de acordo com Falter, que publica uma foto dos pés ensanguentados de uma jovem bailarina.

De acordo com Gabriele Haslinger, uma conhecida ex-bailarina austríaca, a professora importou para Viena "os métodos de adestramento soviéticos e a pedagogia czarista".

Alguns dos alunos da academia trabalham em balés tão renomados quanto o Royal Ballet, o Kirov, ou o americano Ballet Theatre.

A marca de luxo Louis Vuitton decidiu apagar as referências a Michael Jackson de sua coleção apresentada em janeiro, após as acusações de pedofilia reunidas no documentário sobre o rei do pop.

Em nota divulgada na quinta-feira no site Women's Wear Daily (WWD), a bíblia da moda, a Louis Vuitton declarou que não vai comercializar mais nenhum produto que "comporte referências diretas a Michael Jackson".

##RECOMENDA##

A coleção outono-inverno desenhada por seu diretor artístico Virgil Abloh foi dedicada ao cantor. Como convite para o desfile em Paris, o americano havia enviado uma luva coberta de paetês, como as que o artista usava.

Abloh havia escrito uma longa homenagem ao cantor, "ícone de sua infância e de sua vida adulta", um garoto que "cresceu nos bairros pobres de Indiana, que se tornou símbolo da unidade planetária".

Entre as referências a Jackson na coleção, destaca uma versão da lendária jaqueta que Michael usou no vídeo de "Beat it".

"Estou consciente de que, à luz do documentário, o desfile provoca reações emotivas", disse Abloh ao WWD. "Condeno firmemente toda forma de abuso, violência, ou violação dos direitos humanos das crianças", frisou.

Divulgado em março pela emissora americana HBO, o documentário dá voz a dois homens que garantem terem sido, durante anos, vítimas de abusos sexuais por parte de Michael Jackson, quando eram menores.

Este documentário foi divulgado uma década depois da morte do cantor, sobre quem já haviam pesado acusações desse tipo. Rádios de países como Canadá, Austrália e Nova Zelândia decidiram deixar de tocar suas músicas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando