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O diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Camilo Mussi, disse que o órgão pretende fazer até dez provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano. Segundo ele, a iniciativa seria em 2026. A declaração foi dada durante uma palestra realizada nesta quinta-feira (11) sobre o Enem Digital.

"Essa inovação é sensacional, um sucesso. O Enem Digital é o maior exame do mundo, ficando atrás apenas da China em aplicação digital on-line simultânea. Além das provas com vídeo e som, queremos também fazer o exame em mais datas. Imaginamos fazer em 2026, se possível, até 10 Enem por ano”, disse, segundo nota do Inep.

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O diretor ressalta que a ideia é que o exame alcance o maior número possível de muncípios. “Hoje, nós somos obrigados a atingir só 1700 municípios, por causa da logística, com a utilização de serviços dos Correios, por exemplo. Porém, se hoje tivéssemos 5 mil municípios brasileiros com pelo menos um laboratório com acesso à internet, todos daquela região poderiam fazer a prova. Nós queremos ter essa capilaridade de atingir o país todo”, concluiu, de acordo com publicação do Inep.

O Enem Digital foi realizado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. No total, o exame contou com uma estrutura de 4.053 laboratórios de informática. Já o Enem impresso ocorreu nos dias 17 e 24 de janeiro. Os resultados das duas versões do exame serão divulgados no dia 29 de março.

Satisfeito com o primeiro Enem digital da história, apesar do índice de abstenção acima dos 70%, neste domingo (7), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, indicou que a prova em 2021 deve ocorrer entre novembro e dezembro. A entidade aprovou a metodologia digital e garantiu que ela será ampliada já neste ano.

"Nós vamos expandir o Enem digital já na edição de 2021, que as provas serão ali por volta de novembro, dezembro. Ainda vamos divulgar as datas, mas temos primeiros que terminar o Enem 2020", afirmou Alexandre Lopes ao apresentar o balanço do segundo do Enem digital, o qual estudantes responderam questões de matemática e Ciências da Natureza.

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O gabarito do Enem Digital deverá ser divulgado na próxima quarta-feira (10). Já o resultado da prova está previsto para 29 de março.

A segunda fase do Vestibular 2021 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ocorre nesta segunda (8) e terça-feira (9), em São Paulo e em outras 22 cidades. Cerca de 15 mil candidatos foram aprovados na primeira etapa e disputam 3.237 vagas em 69 cursos de graduação.

Cada dia de prova tem duração de cinco horas e os alunos poderão deixar o local de aplicação a partir das 15h. O exame conta com uma parte comum e outra dissertativa, de acordo com a área escolhida como primeira opção. Cada quesito aberto terá dois itens, que valem dois pontos cada.

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Na segunda-feira serão abordadas oito questões de língua portuguesa e literaturas, duas questões interdisciplinares de língua inglesa, além da redação. Já no segundo dia, todos deverão responder seis questões de matemática, duas de Ciências Humanas e duas de Ciências da Natureza.

Ainda na terça-feira, as provas de conhecimentos específicos vão atender às opções da graduação. Candidatos da área de Ciências Biológicas/Saúde: seis questões de biologia e seis questões de Química; candidatos da área de Ciências Exatas/Tecnológicas: seis questões de física e seis questões de química; candidatos da área de Ciências Humanas/Artes: seis questões de geografia e seis questões de história, englobando conteúdos de filosofia e sociologia.

As provas específicas para os cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais e dança serão feitas nos dias 11 e 12 de fevereiro de 2021, em Campinas. A primeira chamada será divulgada no dia 10 de março. As demais datas estão no calendário do Vestibular Unicamp 2021.

Neste ano, 715 salas serão disponibilizadas para aplicação, o que representa mais que o dobro em relação ao ano passado, aponta a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). Os locais de prova, bem como as normas sanitárias contra a Covid-19, podem ser consultados no site da instituição.

A orientação é que os feras cheguem às 12h do horário de Brasília - uma hora antes do fechamento dos portões -, utilizem máscaras de proteção, evitem aglomeração e se distanciem entre si. Os candidatos também devem levar álcool gel e máscaras extras, além de documento de identidade indicado na inscrição, canetas pretas em material transparente, lápis preto e borracha. Está autorizado o uso de régua transparente e compasso, bem como o de relógio, que deverão ficar no chão, ao lado da cadeira.

A alta taxa de abstenção identificada na aplicação impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também foi registrada no segundo dia da versão digital. Em coletiva realizada após o segundo dia de provas, neste domingo (7) , em Brasília, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fez um balanço da realização do Exame em meio à pandemia da Covid-19. 

De acordo com a estimativa da entidade, houve 93.079 inscritos, mas apenas 26.709 candidatos realizaram a primeira aplicação digital dos cadernos de matemática e Ciências da Natureza. O índice de faltantes corresponde foi de 71,3%, visto que 66.3701 estiveram ausentes.

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Ainda assim, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, mostrou-se satisfeito com o resultado pelos critérios logísticos, do ponto de vista pedagógico e do processamento do sistema. Ele aponta que Enem digital será expandido em 2021.

"Agora esse é o futuro, de aplicação de provas digitais. Já em 2021 vamos ampliar a oferta para mais pessoas poderem fazer a prova do Enem digital. Agora é levar também essa experiencia para outros exames que nos azemos aqui no Inep”, informou Lopes.

Sobre o número de faltosos, o presidente do Inep disse que era um índice esperado. "Em relação ao segundo dia, era esperado esse nível de ausência, porque é muito similar ao que ocorreu no Enem impresso. É normal que no segundo dia menos pessoas façam a prova em relação ao primeiro dia", disse.

 

Liberadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as duas vacinas administradas no Brasil contra a Covid-19 ainda dividem opiniões. Embora o Plano Nacional de Imunização siga lento, as etapas progridem e 783.135 pessoas já foram vacinadas, de acordo com o Ministério da Saúde. Para apontar as principais diferenças entre os imunizantes de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac, o LeiaJá conversou com um representante do comitê de imunização de Pernambuco.

Distribuídas pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, apenas a Coronavac é produzida no Brasil, mas ambas dependem de doses de reforço e confirmaram a eficácia na fase 3 de testagem. A de Oxford/AstraZeneca apresentou 70% de eficiência e a Coronavac apontou 50,39% no mesmo período, embora tenha registrado 100% de eficácia em pacientes acometidos por casos graves.

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Após a primeira aplicação, a Coronavac permite o intervalo da segunda dose entre 14 e 28 dias. Já o prazo da de Oxford/AstraZeneca é mais extenso e necessita de 4 a 12 semanas.

Presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco e integrante dos comitês de imunização contra a Covid-19 do Recife e do estado, o Dr. Eduardo Jorge pontuou sobre a diferença tecnológica entre os imunizantes. Enquanto a Coronavac utiliza o método tradicional do vírus inativado, a de Oxford/AstraZeneca se apoia em um vetor viral não-replicante para combater a doença.

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De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, o Brasil acumula 9.283.418 casos confirmados e 226.309 óbitos em razão da pandemia. Sem remédio contra o vírus, além das recomendações sanitárias, o único método de prevenção são as vacinas.

Nesta quarta-feira (3), a campanha de vacinação contra a Covid-19 foi ampliada no Recife, que passa a contar com 13 locais de aplicação. Um novo ponto de imunização em esquema drive-thru foi aberto no Estádio José do Rego Maciel, na Avenida Beberibe, localizada no bairro do Arruda, Zona Norte do município.

Do total de locais de vacinação, nove são centros com salas e quatro adotaram o esquema em que não é preciso descer do veículo. A Prefeitura calcula que 27.862 pessoas dos grupos prioritários já receberam a primeira dose do imunizante, dessas 15.203 são profissionais da linha de frente da Covid-19.

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Também já foram vacinados 10.773 idosos a partir de 85 anos, 1.061 trabalhadores da Atenção Básica à Saúde, 760 pessoas de 60 anos, 65 pessoas com deficiência severa acima de 18 anos, que vivem em residências inclusivas, informa a Secretaria de Saúde (Sesau).

Os centros de vacinação estão localizados no Compaz Dom Helder Câmara, Coque; Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Escola Nadir Colaço, na Macaxeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. Já os drive-thrus funcionam no Parque da Macaxeira, Geraldão, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Estádio do Arruda. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo.

O agendamento com dia, horário e local deve ser feito através da plataforma Conecta Recife ou pelo site minhavacina.recife.pe.gov.br. O aplicativo também permite acompanhar diretamente a operação do plano Recife Vacina por meio do “Vacinômetro” e disponibiliza o canal de denúncias “Respeite a Fila”.

Neste domingo (31), foi realizado o primeiro dia da aplicação-piloto do Enem Digital, com provas de Linguagens, redação e Ciências Humanas. A maior curiosidade da maior parte das pessoas era sobre o funcionamento do sistema de resolução de questões e o esquema logístico do Exame Nacional do Ensino Médio. Apesar do receio de muitas pessoas, para o coordenador do curso Poliedro, Pedro Oscar Lorencini Júnior, a aplicação foi “tranquila”. 

“O fato de terem mudado para o digital no começo estava trazendo certa apreensão, mas tudo ficou tranquilo quando foi dado início à prova. Os fiscais pareciam bem instruídos. O que se viu na prova foi bem parecido com o vídeo explicativo que o Inep divulgou e também àquele simulado que tinha no aplicativo do Enem”, disse ele. 

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O coordenador também comentou positivamente a presença de ferramentas que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que estariam na prova. “Todas as ferramentas que eles anunciaram que a prova digital teria, como marcar uma questão, sinalizar ou circular uma palavra, apagar essas observações, ir para o mapa de questões e ficar ali tendo acesso mais rápido para trocar de questões, isso também funcionou de maneira eficiente. As imagens eram bem nítidas em toda a prova. Não houve contato algum com o teclado, eu só podia utilizar o mouse e um teclado virtual que era utilizado para fazer o acesso à prova, colocar meus dados e o fiscal poder abrir ou encerrar a aplicação da prova", descreveu.

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A primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital começa neste domingo (31). O exame será aplicado de forma piloto para um número reduzido de participantes, mas já poderá ser usado para concorrer a vagas no ensino superior. Ao todo, estão inscritos 93 mil estudantes em 104 cidades. Embora seja feito pelo computador, os candidatos deverão ir até os locais de prova e, assim como no Enem impresso, levar caneta esferográfica de cor preta.

Neste primeiro dia de aplicação, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo dia, que será no dia 7 de fevereiro, os candidatos farão as questões de matemática e ciências da natureza. O número de questões objetivas (90 por dia), o tempo para fazer as prova e os horários de aplicação serão os mesmos do Enem impresso: cinco horas e meia no primeiro dia e cinco horas no segundo. Os portões abrem às 11h30 e fecham às 13h (horário de Brasília).

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A diferença é que a prova será feita pelo computador. As questões objetivas serão todas marcadas na tela, e os participantes não precisarão preencher o cartão-resposta à mão. A redação, no entanto, será escrita à mão, por isso a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, é obrigatória. O tema e os textos motivadores estarão na tela. A correção também será feita da mesma forma que o Enem impresso.

No segundo dia de exame, a caneta também poderá ser usada. Os participantes receberão uma folha de rascunho para fazer os cálculos das provas de exatas à mão, caso desejem.

O que levar?

A lista do que pode ou não também é semelhante ao Enem impresso. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Enem terá regras especiais de biossegurança. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, em material transparente, itens obrigatórios também nos exames anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista.

É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem.

Os participantes podem levar também a própria água e/ou bebidas não alcoólicas e lanche. Além disso, caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem imprimir, na Página do Participante, a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha.

A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.

É importante lembrar que participantes que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa não devem comparecer ao exame. A medida é necessária para que o vírus não se espalhe e mais pessoas sejam contaminadas. Nesses casos, os candidatos poderão fazer a prova na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para isso, poderão fazer o pedido pela Página do Participante. A data para que isso seja feito ainda será divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Vídeo explicativo 

Os locais de prova estão disponíveis no cartão de confirmação de inscrição, na Página do Participante. Também está disponível um vídeo que explica em detalhes como será o exame. Para garantir a segurança, os participantes receberão, no dia da prova, um código que precisarão digitar na tela antes de começar o exame e também quando finalizarem as provas.

Os computadores só terão acesso às provas. Os candidatos não terão acesso, por exemplo, à internet ou à calculadora. Na tela, quando a prova começar, aparecerão todas as questões. Será possível clicar em qual deseja acessar. O sistema também permite que o candidato escreva na tela com o mouse e que marque as questões para depois poder voltar nelas, por exemplo.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Inep, Camilo Mussi, reforça a importância de que os participantes vejam o vídeo com antecedência.

“É importante que todos vejam esse vídeo com calma, mais de uma vez, para que cheguem na prova com tranquilidade. O sistema é muito interativo e muito amigável, mas se tiver visto o vídeo antes, vai ser muito melhor”, diz.

Chegar cedo no Enem digital também pode fazer diferença. Antes de começar o exame, os participantes terão que ler uma série de instruções na tela. “O participante, chegando com antecedência, sentando no computador, terá a opção de ler as instruções da prova já. Não poderá acessar a prova, mas poderá, com calma, ler as instruções”, acrescenta Mussi.

Enem 2020

O Inep vai divulgar os cadernos de provas do Enem digital logo após o fim das aplicações, no dia 31 e no dia 7 de fevereiro. Eles estarão disponíveis no site do Inep. Ao contrário do Enem impresso, já que a prova será no computador, os participantes não poderão levar os cadernos de prova. Os candidatos podem, no entanto, anotar as respostas na folha de rascunho. Os gabaritos oficiais serão divulgados até 10 de fevereiro.

O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma versão digital. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas do Enem impresso, o que corresponde a menos da metade dos inscritos. A aplicação piloto do Enem digital deverá ser o início de mudanças no exame nacional. A intenção é que o exame seja totalmente digital até 2026.

O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D'Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na data de reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.

No domingo (31), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciará a aplicação piloto da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cem mil vagas foram ofertadas e 96.086 inscrições confirmadas.

As questões serão aplicadas em locais de provas designados pelo Inep, informados por meio cartão de confirmação de inscrição, disponível na Página do Participante. A diferença é que, em vez do papel (que permanecerá apenas para a redação), a prova será respondida através do computador. 

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Devido às inscrições serem limitadas e opcionais, não foi permitida a participação de treineiros. Também não haverá estrutura de atendimento especial no primeiro Enem Digital. 

O objetivo da digitalização da prova é melhorar processos logísticos, permitindo a realização de vários exames por ano, mediante agendamento. “O modelo de aplicação também é uma forma de incentivar as escolas a implementarem plataformas digitais para os alunos, além de estimular iniciativas de introdução dos estudantes à cultura digital, por parte das redes de ensino”, afirmou o Inep. 

De acordo com o presidente do Instituto, Alexandre Lopes, “não é meramente sobre fazer uma prova digital, o que é bom para haver questões melhores, mas para proporcionar flexibilização logística". "É a forma de conseguir uma economia maior, agilidade e questões melhores. As provas digitais representam o futuro da avaliação e a gente está trazendo isso para o Brasil, em termos de exames em larga escala, por meio do Enem”, acrescentou.

Estrutura das provas

No primeiro dia de aplicação, os participantes responderão a 90 questões de Linguagens, Ciências Humanas, além da redação. A prova de língua estrangeira será de espanhol ou inglês, a critério do aluno no ato de inscrição. 

Já no dia 7 de fevereiro, os candidatos responderão ao mesmo número de questões das áreas de Ciências da Natureza e matemática. A duração da aplicação é de cinco horas e meia no primeiro dia e de cinco horas no segundo.

Redação

No primeiro Enem Digital, a redação ainda será feita em formato impresso e deve ser escrita na folha de rascunho e posteriormente transcrita para a folha de redação definitiva que será entregue ao fiscal de sala. Os candidatos terão que utilizar caneta esferográfica confeccionada em material transparente e com tinta preta. Nenhum outro tipo será aceito, sob hipótese de eliminação.

Muitos estudantes temem a prova de redação devido ao peso atribuído a ela nos processos seletivos que garantem vagas em instituições de ensino superior públicas e privadas, refletindo fortemente na nota final do aluno. O texto deve ser escrito em prosa, no gênero dissertativo-argumentativo. 

Os estudantes que vão fazer o Enem 2020 irão se deparar com uma frase-tema e um texto de apoio que ajuda o estudante a se nortear quanto à escrita. Segundo o Manual de Redação do Enem 2020 divulgado pelo Inep, “você deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual". "Seu texto deverá ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Você também deverá elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos”, complementou o documento.

O participante pode zerar a produção textual caso descumpra alguns requisitos, como fuga ao tema, caso o texto completo somente tenha até sete linhas, se houver algum trecho deliberadamente desconectado do tema proposto ou não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.

Cartão de confirmação

Os cartões de confirmação de inscrição do Enem Digital já estão disponíveis desde o dia 15 de janeiro na Página do Participante. Esse documento é importante pois contém informações como datas e os horários das provas, número de inscrição, opção de língua estrangeira e indicação de tratamento pelo nome social, caso essa solicitação tenha sido feita e aprovada. Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda que o inscrito leve o cartão nos dias de aplicação.

Declaração de comparecimento

Outro documento emitido pelo Inep que causa dúvida é a Declaração de Comparecimento. Ela serve para comprovar presença na prova e deve ser apresentada ao aplicador antes de entrar na sala em cada dia de provas. Normalmente, os participantes utilizam o documento para justificar ausências no trabalho, comprovando que foram fazer o Enem. 

“É importante lembrar que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não disponibilizará a Declaração de Comparecimento após a aplicação de cada dia de provas”, alertou o Inep.

Horários, prova e gabaritos

O Enem Digital 2020 seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será realizada às 11h30. O horário consta no edital como 12h, mas o Inep decidiu abrir meia hora mais cedo para evitar aglomerações. 

O fechamento segue inalterado e será, impreterivelmente, às 13h e alunos atrasados não poderão entrar nos prédios para fazer o Exame. Entretanto, caso um estudante se atrase para o primeiro dia, é possível ir normalmente para fazer a prova no segundo.

Os participantes só podem sair dos locais de aplicação a partir das 15h30, sob pena de eliminação. O caderno de questões será divulgado pelo Inep às 19h no dia de cada prova digital, enquanto as respostas (gabaritos) só ficarão disponíveis até três dias úteis após a última prova.

Documentos

Os participantes que vão fazer o Enem 2020 precisam ficar atentos aos documentos que podem ser levados para identificação e acesso aos locais de provas. Segundo o Inep, é obrigatório apresentar via original de documento oficial de identificação com foto. 

São válidos a cédula de identidade expedida por instituições, como secretarias de Segurança Pública, polícias Militar e Federal ou pelas Forças Armadas ou pelo Ministério da Justiça para estrangeiros. Também será aceita identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes e que, por lei, tenha validade como documento de identidade, além do passaporte, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Carteira de Trabalho e Previdência Social (impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997).

Covid-19 no Enem

A primeira prova digital do Enem será realizada em meio à pandemia de Covid-19 e, devido a esta realidade, uma série de adequações se fez necessária no conjunto de regras do Exame em busca da segurança de participantes e profissionais que trabalharão em sua aplicação. Todos os participantes devem utilizar máscara de proteção durante todo o período de permanência nos locais de prova, cobrindo sempre do nariz até o queixo. 

As exceções à regra são os momentos de realizar os procedimentos de identificação, quando o estudante deve retirar o equipamento de proteção pelas tiras para permitir que o fiscal possa ver seu rosto, e ao alimentar-se. Segundo o Inep, é permitido levar água dentro de garrafas dos próprios participantes confeccionadas em material transparente e sem rótulo e os alimentos devem estar dentro de sacos transparentes ou em sua embalagem original. 

No dia 29 de março, serão liberados os resultados individuais dos estudantes que fizeram o Enem Digital e também a edição impressa. O Instituto também dá algumas orientações aos participantes. Confira abaixo algumas delas:

- Guardar, antes de entrar na sala de provas, em envelope porta-objetos, a Declaração de Comparecimento impressa, o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados, além de outros pertences não permitidos.

- Manter os aparelhos eletrônicos como celular, tablet, pulseiras e relógios inteligentes com todos os aplicativos, funções e sistemas desativados e desligados, incluindo alarmes, no envelope porta-objetos lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

- Manter, debaixo da carteira, o envelope porta-objetos, lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

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Com o início efetivo do Plano Vacina Recife em idosos acima dos 85 anos, na manhã desta quarta-feira (27), o movimento nos pontos de aplicação foi intenso. Acompanhantes estavam emocionados e relataram que o processo de cadastro digital por meio do Conecta Recife foi prático.

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Após a aplicação do imunizante de Oxford, Dona Maria Auxiliadora, de 100 anos, comemorou: "tô garantida". Ela chegou cedo ao Compaz Miguel Arraes, no bairro da Caxangá, acompanhada do filho, o engenheiro Eduardo Oliveira, que conseguiu agendar o atendimento no dia do seu aniversário de 62 anos. "Pra mim é um presente’, disse.

Devido à dificuldade de locomoção da centenária, ele aprovou o esquema drive thru - quando um agente de saúde realiza administra a dose ainda no carro. “Como minha mãe já tá bem idosa, ela vive muito mais em casa. Então ela suportou bem. Ela tem quatro filhos e mora uma semana na casa de cada filho, mas foi tranquilo”, comentou Eduardo.

Já no ponto de vacinação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ponciano Souza conta que saiu de Aldeia, em Camaragibe, para imunizar a avó da esposa, dona Virginia da Conceição, de 99 anos. Questionado sobre as etapas de agendamento, ele indicou que não teve problemas. "Muito fácil o acesso, foi bem tranquilo”, garantiu.

Ao lado da mãe de 89 anos, a médica Regina Ramos, também confirmou a praticidade do cadastro através do aplicativo. “Foi super prático a marcação e não tem a exposição do idoso a uma fila. Lógico que para o idoso fica complicado se não tiver habilidade com internet, mas o filho ou acompanhante pode fazer tranquilamente”, pontuou. Porém, reclamou por não ter conseguido agendar no mesmo dia do pai, que ficou marcado para outro dia no Compaz Ariano Suassuna, na Zona Oeste do Recife.

Com a chegada de 16.520 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, a Prefeitura do Recife disponibilizou 65 salas de imunização em nove centros, além de três pontos drive-thru para atender ao grupo. De acordo com o prefeito João Campos (PSB), 11.371 pessoas já foram imunizadas e 51.300 pessoas se cadastram no Conecta Recife.

Os centros de vacinação foram divididos entre o Compaz Dom Helder Câmara, no Coque; a Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; na Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; no Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; na Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; no Ginásio do Geraldão, na Imbiribeira; na Escola nadir Colaço, na Macaxeira e na UPA Fernando Figueira, no Ibura. Já os pontos de drive-thru serão no Parque da Macaxeira, no Geraldão e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Pelo respeito a ordem de aplicação aos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização, o Ministério Público de Pernambuco (MMPE) informa que os 'fura filas' podem ser presos e receber multa. Quem presenciar alguma irregularidade na capital pernambucana deve formalizar denúncia por meio da ferramenta "Respeite a Fila", inclusa no aplicativo Conecta Recife.

A entidade tipificou 14 situações penais em caso de violações da campanha de imunização contra a Covid-19 no estado. “É notória a insuficiência das doses da vacina da Covid-19 para imunização da população. Por isso, as autoridades públicas instituíram a ordem de prioridade. Caso sejam constatados os fatos noticiados, o Ministério Público velará pela restauração da legalidade e responsabilização dos envolvidos”, disse o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas, que promete novas ações em torno da pauta.

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Os crimes por furar fila podem ser tipificados como:

1) Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019, art. 33, parágrafo único), caracterizado quando agentes públicos que não se encontram no rol de pessoas a serem vacinadas se valem do cargo ou função para se vacinar indevidamente;

2) Concussão (CP, art. 316), quando alguém invoca seu cargo ou função para que seja descumprida a ordem de vacinação;

3) Condescendência Criminosa (CP, art. 320), quando o funcionário público, por complacência, deixa de adotar as providências necessárias em relação às infrações cometidas;

4) Corrupção Passiva (CP, art 317) quando há a recepção de caráter pecuniário ou vantagem indevida para desobedecer a ordem de prioridade do Plano de Vacinação;

5) Corrupção Passiva Privilegiada (CP, artigo 317, § 2º) em que o funcionário público, atendendo a uma solicitação de uma pessoa amiga ou por influência de terceiros, desobedece a lista de prioridades do plano de vacinação;

6) Prevaricação (CP, art. 319) em situação que o servidor ou funcionário público que tem gestão sobre a dispensação da vacina se auto administra dose ou determina ser vacinado por interesse pessoal;

7) Corrupção Ativa (CP, art. 333) quando pessoa física promete vantagem indevida para que lhe seja ministrada a vacina;

8) Peculato (CP, art. 312) aplicado aos casos em que se desvie doses de vacina para venda à rede particular ou ao mercado paralelo ou até mesmo subtraia doses da vacina, valendo-se das facilidades do cargo;

9) Crime de Responsabilidade de Prefeito (art. 1º, do Decreto-Lei n.º 201/1967) quando a pessoa que desvia ou se apropria das vacinas é prefeito ou ele se utiliza do cargo para beneficiar pessoas ligadas à ele;

10) Dano qualificado (CP, art. 163, parágrafo único, III) se alguém inutilizar a vacina por ser contrário à campanha;

11) Furto, Roubo e Receptação (CP, artigos 155, 157 e 180) quando houver subtração de vacinas atentando, assim, contra a segurança de serviço de utilidade pública, não cabendo conduta culposa, uma vez que as vacinas são bens públicos;

12) Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (CP, art. 273), quando o agente falsifica vacinas independente do intuito lucrativo, caracterizado como crime hediondo. Havendo dolo o agente responderá por homicídio doloso, já se houver lesão o agente responderá por lesão corporal;

13) Infração de medida sanitária preventiva (CP, art. 268) quando a pessoa ao furar a fila de vacinação tem plena ciência do descumprimento de medida sanitária;

14) Dos Crimes contra a Fé Pública como, por exemplo, a falsidade de atestado médico (CP, art. 302); certidão ou atestado ideologicamente falso  (CP, art. No 301); a falsidade material de atestado ou certidão (CP, art. 301, §1º e 2º); o uso de documento falso (CP, art. 304); falsidade ideológica  (CP, art. 299); falsificação de documento público (CP, art. 297).

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Na segunda semana de vacinação contra a Covid-19, a Prefeitura do Recife ampliou de 18 para 26 equipes volantes de aplicação. O objetivo é ampliar a capacidade de visitas para o grupo prioritário do plano de imunização. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), 8.645 recifenses foram vacinados até esse domingo (24).

Para a segurança dos integrantes da primeira rodada da vacinação - deficientes e idosos abrigados, indígenas em reservas, funcionários de asilo e profissionais da saúde - a campanha ocorre em unidades de saúde específicas e nas próprias instituições.

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A partir desta segunda (25), cerca de 500 colaboradores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Metropolitano do Recife serão imunizados na sede da entidade, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife. Ao longo do dia, o Governo do estado também vai definir como serão distribuídas as cerca de 33 mil doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.

A Prefeitura do Recife disponibilizou um canal para que os cidadãos agendem o dia, horário e local onde receberão a vacina. Caso integre um dos grupos prioritários, basta realizar o agendamento online pelo site minhavacina.recife.pe.gov.br ou baixar o aplicativo Conecta Recife.

Os estudantes que ficaram até o final da prova impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, neste domingo (24), revelam que a avaliação de matemática foi mais fácil do que esperavam. Muitos apontam que tiveram mais dificuldade em Ciência da Natureza, mas acreditam que tiveram êxito.

Apontando ter maior facilidade com as matérias de exatas, Maria Fernanda, 17 anos, diz ter respondido as questões de matemática de forma “tranquila”. Para ela, os textos para as interpretações das questões estavam melhor do que o imaginado. “Em algumas questões a gente acaba tendo maior dificuldade, mas acaba compensando nas mais fáceis e dá para equilibrar melhor”, revelou.

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Matheus Moura, 19 anos, fez o exame pela segunda vez consecutiva. Para ele, os quesitos de matemática deste ano estavam mais fáceis do que os que foram aplicados no ano passado. Ele assegura que se tivesse estudado mais, teria conseguido acertar mais questões, se mostrando confiante mesmo sem saber a sua pontuação, que deve ser divulgada em março. “Eu acho que foi uma prova que a gente precisava ter menos conhecimento conceitual e os fundamentos da matemática básica ajudaram muito a gente”, sinalizou.

O jovem Matheus Vinícius, 18 anos, não teve tanta facilidade na hora de responder às questões da disciplina. Para ele, metade dos quesitos estavam fáceis e a outra metade foi “no chute”. “Eu não sou de exatas, então a maioria eu fiz 'cálculo de V’, multiplicação, porque era o que estava na minha mente. No geral, eu foquei o que pesa para mim que é Linguagens, redação e Humanas. O ano todo eu estudei mais o que serve para o curso que eu quero fazer”, pontuou.

A versão digital do Enem está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

Cerca de 312 mil candidatos fizeram prova em Pernambuco. No último domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos responderam das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já neste domingo (24), os feras enfrentaram quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

Após o fechamento dos portões do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (24), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, comentou sobre o alto índice de abstenção e aprovou a organização das salas de aula. Por conta da pandemia, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) adotou um novo esquema para tentar evitar a proliferação do vírus nos locais de prova, entretanto a capacidade não foi respeitada em alguns locais.

"Se houve esse pensamento, de que a abstenção seria de pelo menos 30%, então estávamos certos porque ela foi de 51%. Temos que ver o outro lado também, e não estou querendo defender ninguém, mas imagine, se tivéssemos contratado tudo, o valor de dinheiro público que haveríamos de usar", afirmou o ministro, que acompanhou a entrada de candidatos na escola estadual Cesar Martinez, na Moema, considerado um bairro nobre de São Paulo.

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Apesar do registro recorde de faltosos, no primeiro dia do Exame, no domingo (17), concorrentes relataram que a própria organização os barrou de entrar em salas por superlotação. O anunciado era de que apenas 50% da capacidade seria preenchida.

A Defensoria Pública da União entende que o Inep mentiu sobre as medidas sanitárias e chegou a protocolar uma ação na Justiça Federal. A entidade acredita que o órgão responsável pela aplicação tinha conhecimento da lotação das unidades de ensino, contudo a ação foi rejeitada.

Ao considerar a economia com o vestibular de 2020, Ribeiro indicou que a operação do Inep foi assertiva. “Gastamos mais de R$ 700 milhões do Tesouro para a aplicação do Enem neste ano. Imagine se não tivesse feito uma mínima previsão [de abstenção] aí as coisas ficariam mais difíceis", ponderou.

O ministro ressaltou a importância dos centros acadêmicos particulares para a Educação. “No Brasil, 76% do ensino superior é tocado pelas instituições privadas. Elas são parceiras da educação brasileira, que não tem perna nem braço para dar vaga a todos os alunos. Elas não aguentariam mais um semestre sem mensalidade”, concluiu.

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As primeiras doses da vacina de Oxford/AstraZeneca chegaram a Pernambuco na madrugada deste domingo (24), pelo Aeroporto Internacional do Recife. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram recebidas 84 mil doses do imunizante desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

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O governador Paulo Câmara (PSB) explicou que o carregamento foi estocado na central de armazenamento de vacinas e, nesta segunda (25), o Comitê Técnico vai traçar a logística de distribuição. “Na segunda-feira, vamos, juntamente com o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a COVID-19 e com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), fazer o monitoramento da distribuição e a pactuação com os municípios do uso das doses da nova vacina. É mais um passo importante nessa nova fase de enfrentamento ao coronavírus”, pontuou.

Na última segunda (18), o estado já havia recebido 270 mil doses da CoronaVac. A SES calcula que todos os 184 municípios e Fernando de Noronha receberam o material em cerca de 18h. A eficácia da vacina depende de duas aplicações, que devem ser administradas em um período de 14 a 28 dias.

Ainda de acordo com a pasta, 34.336 integrantes do grupo prioritário da primeira fase da campanha já receberam a vacina em Pernambuco. Eles estão divididos em 28.712 profissionais da saúde, 3.265 indígenas em reservas, 2.278 idosos institucionalizados e 81 pessoas com deficiência abrigadas.

Aglomerações foram registradas no entorno da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada no bairro da Boa Vista, área Central do Recife, cerca de uma hora antes do início da aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, neste domingo (17). O local é reconhecido como um dos pontos que mais acumulam candidatos na capital pernambucana.

Embora as autoridades sanitárias e a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) tivessem solicitado apoio à população para conter o agravamento da Covid-19 no estado, o distanciamento social não foi respeitado entre concorrentes e acompanhantes.

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Além do comércio intenso, a abertura dos portões do Bloco G estimulou a entrada em conjunta dos estudantes, que aproveitaram para receber o último abraço antes do Exame. Em contrapartida, o uso de máscara de proteção foi respeitado pela maioria dos presentes.

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Enem 2020

Neste domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos respondem, das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já no dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

A versão digital está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (5), os locais de prova da edição 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As informações podem ser consultadas no Cartão de Confirmação de Inscrição, na Página do Participante e pelo aplicativo do Enem.

Nesta edição, o Inep, entidade responsável pela organização da prova, registrou 5,8 milhões de inscritos. Desse total, 5,6 milhões são inscrições para o Enem impresso, enquanto 96.086 são candidaturas da versão digital.

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De acordo com o Instituto, 65,6% dos candidatos confirmados já terminaram o ensino médio. Esse percentual, segundo o Inep, corresponde a 3.794.543 pessoas.

Sobre o perfil dos candidatos, o Inep detalhou o seguinte: "Mais uma vez, mulheres são maioria no Enem 2020, com 60% das inscrições confirmadas. Quanto ao perfil de raça e cor autodeclarado pelo total dos inscritos, 47% são pardos; 34,7% são brancos; 13,3% são pretos; 2,2% são amarelos; 0,7% são indígenas e os demais optaram por não informar".

As provas do Enem impresso serão realizadas nos dias 17 e 24 de janeiro. No primeiro momento, os candidatos responderão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo dia, os feras vão encarar quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

O Enem digital será realizado nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Para mais informações sobre o Exame, siga o @vaicairnoenem.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar para que o novo entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre inelegibilidade não seja aplicado nas eleições municipais deste ano, passando a valer apenas a partir de 2022.

A decisão, expedida no último dia 17 em uma ação apresentada pelo Progressistas (PP), foi divulgada nesta terça-feira, 29, pela Corte. No despacho, o ministro observou que mudanças de jurisprudências eleitorais no curso do pleito ou logo após seu encerramento não devem ser imediatamente aplicadas, conforme prevê o princípio da anterioridade eleitoral determinado em 2012 pelo próprio Supremo.

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Com a consideração, o ministro rechaçou os argumentos apresentados pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, para defender que não houve uma virada jurisprudencial no novo entendimento da Corte, apenas uma 'orientação plenária'.

Em novembro, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que, quando um candidato recorre contra uma condenação, a sentença para cassação de registro, afastamento ou perda de mandato fica suspensa até o julgamento de mérito da apelação, mas a sanção da inelegibilidade é mantida.

"A "orientação plenária" do TSE se mostra informada de ineditismo", escreveu Gilmar Mendes. "Há, sim, uma modificação na jurisprudência eleitoral, pela via da nova interpretação conferida ao Código Eleitoral", acrescentou.

A liminar será submetida ao plenário do Supremo, mas julgamento ainda não tem data definida.

Neste domingo (6), médicos formados em instituições de ensino superior estrangeiras realizam a segunda parte da primeira etapa de provas do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas de Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). 

A prova, que tem cinco questões discursivas, de caráter eliminatório, foi iniciada às 15h30 e tem quatro horas de duração, encerrando-se a aplicação às 17h30. Participantes que tiveram a solicitação de tempo adicional aprovada poderão realizar a prova com uma hora a mais. 

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Os médicos inscritos podem responder às questões nas cidades de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). 

O exame se divide entre as cinco grandes áreas da medicina: ginecologia e obstetrícia, medicina clínica, cirurgia geral, pediatria e medicina de família e comunidade, em uma abordagem multidisciplinar no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

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No próximo domingo (6), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizará as provas da segunda fase do XXXI Exame de Ordem Unificado, que estava inicialmente marcado para o dia 31 de maio e precisou ser adiado devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Depois de um impasse para conseguir definir uma nova data, a OAB remarcou o exame em caráter facultativo, dando aos alunos que faltarem a chance de responder às questões em uma data futura, sem prejuízo. 

A aplicação será, ainda, cercada de medidas inéditas de segurança, tanto para os examinandos quanto fiscais, com o objetivo de frear a propagação do vírus. Todos os envolovidos no Exame deverão conhecer e seguir tais medidas. Diante de uma prova tão diferente, as expectativas dos estudantes que decidiram fazer as provas no domingo é grande. 

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“Até o portão ainda tenho receio”

Bruna Nunes Santana, de 29 anos, é bacharel em direito e trabalha com o pai em uma imobiliária na cidade de São Paulo. Apesar de temer o novo coronavírus, ela se sente segura com a aplicação do exame. “Alguns amigos meus não vão fazer por medo do vírus, mas eu me sinto segura. O distanciamento da prova é grande até sem a pandemia, a pessoa do lado está longe de mim, tem uma carteira de distância. A máscara talvez vá incomodar um pouco, mas tem como fazer, acho que não vai interferir. Talvez seja cansativo, mas a gente já está tão acostumado com protocolos de álcool em gel e lavar a mão”, contou a examinanda.

No entanto, Bruna se sente ansiosa após toda a demora, acha que a prova já deveria ter sido aplicada e está insegura quanto à efetiva realização do exame na data prevista, desde que a cidade retrocedeu no plano de convivência com a Covid-19, embora a realização da prova não esteja vetada. “Até o portão eu ainda tenho receio se a prova vai acontecer ou não. Aqui em São Paulo vejo muita movimentação, vejo que o vírus existe e há questões políticas. Isso dá ansiedade, agonia”, afirmou ela. 

Apesar do receio, Bruna afirma se sentir bem preparada para fazer a prova no próximo domingo, mesmo que ela tenha tido dificuldades ao longo do período de distanciamento social. “Na primeira vez que foi adiada, foi perto da prova, já estava bem preparada. Com o passar do tempo cansou, teve meses que eu não estudei, eu cansei a mente. Depois voltei com carga horária menor, em vez de dez horas eu estudava seis horas, quatro horas... E quando foi chegando novembro eu pedi ao meu pai para me afastar do trabalho para estudar e me sinto preparada”, disse ela. 

Além de confiante, a examinanda se diz tranquila caso não consiga a aprovação, mesmo estando na repescagem. “O exame é importante porque sem a carteira eu não posso exercer a profissão, mas eu tive pessoas que eu amo tanto quase morrendo por esse vírus, aí você vê que é mais importante a vida do que a OAB. Se não passar nesse eu faço de novo, depois eu passo. Se não passar, eu não vou morrer, eu só não vou passar.”

“Acho que essas medidas serão seguidas”

Cláudia Theodoro, 37, se formou em direito 11 anos atrás e, por questões pessoais precisou trabalhar em outras áreas antes de tirar a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. Natural de Brasília, ela se mudou para São Paulo buscando cursos preparatórios para o exame e afirma que, neste momento, está ansiosa pela prova e se sente plenamente preparada. 

“Fiquei muito tempo sem estudar e o que me fez mudar para São Paulo foi isso. Nesse período todo eu tive mentoria, o curso é muito bom, temos uma roda de estudos, aulas mais curtas. Tô [sic] super bem preparada, muito capacitada. Eu tô na repescagem, na outra prova fiquei por poucos pontos e continuei o ritmo de estudos. Em relação ao conhecimento me sinto totalmente capacitada”, disse ela. 

No que diz respeito à pandemia, Cláudia elogiou a decisão da OAB e afirma se sentir segura com as medidas de proteção adotadas para a realização da prova. “Como estou tomando todas as medidas, consigo me sentir segura, onde eu ando, mantenho meu distanciamento. Tem gente que não faz isso. Me sinto segura porque estou fazendo minha parte. Por a OAB ser muito rígida e a FGV criteriosa, acho que essas medidas serão seguidas”, contou ela. 

A examinanda também elogiou a decisão de tornar a prova facultativa permitindo que pessoas que integram os grupos de risco ou têm comorbidades possam fazer depois e proporcionando aos que precisam trabalhar e se sentem seguros, como ela, a chance de obter a carteira funcional. Aos que ainda têm dúvidas se farão a prova ou não, ela recomenda: “Vá se você se sentir seguro. Se vai com medo o tempo inteiro, pensando que vai pegar, não vá. Você pode ter uma reprovação e se decepcionar, ou se tiver na repescagem voltar para a primeira fase. Se está totalmente seguro, vá.”

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Orientações

Em momentos de ansiedade quando provas importantes se aproximam, contar com a orientação de professoras e professores que têm experiência com os conteúdos do exame em questão e com a pressão sentida pelos estudantes pode ajudar a manter a tranquilidade necessária para que tudo dê certo. Ao LeiaJá, a professora de direito processual civil Emília Queiroz contou que por se tratar de uma prova de segunda fase e rodeada de incertezas, se sairá melhor o aluno que conseguir gerir sua inteligência emocional. 

“Dentro do ‘novo normal’ ou ‘quase normal’ teremos pela primeira vez a realização de um Exame de Ordem com restrições na aplicação da prova. Tais medidas de segurança têm o potencial de desestabilizar o aluno que não cuidou da gestão das emoções, pois poderá se incomodar pelo uso obrigatório de máscaras, por exemplo. Mas, o aluno que conseguir reverter esse sentimento de insegurança pelo ineditismo da situação, por um entusiasmo de poder fazer uma prova tão esperada que servirá de passaporte para sua entrada no mercado de trabalho, certamente não se afetará negativamente com as peculiaridades logísticas e terá sucesso”, disse a professora. 

A professora considera a prova facultativa uma decisão acertada e aposta no comparecimento dos candidatos aptos à segunda fase que não fazem parte do grupo de risco e desejam poder trabalhar em breve. Enquanto isso, acredita que a parcela dos que correm mais perigo caso sejam infectados, para ela, optará por fazer depois. 

Diante da ansiedade, que é natural nos últimos dias que antecedem a aplicação da prova, a dica da professora Emília é: “marquem corretamente o vade mecum, descarreguem as súmulas, revisem os modelos de peça mestra, chequem as exigências logísticas de participação na prova. No mais, é sentir-se grato pela oportunidade, não esquecer que esse é o último passo que você precisa superar para estar apto a exercer uma profissão maravilhosa e promissora. Gestão das emoções é tudo nessa hora. Vão com tudo rumo ao sucesso”. 

A professora de direito civil Luciana Garret, em entrevista ao LeiaJá, afirmou que espera uma quantidade grande de alunos que vão optar por deixar para fazer a prova posteriormente, uma vez que ela é facultativa. Essa realidade, a docente percebe conversando com seus alunos e ouvindo muitos relatos de desistência da prova no domingo (6). “Eu tenho alunos que estão decididos já há algum tempo e outros estão decidindo nesta semana se fazem ou não fazem em vista disso, mas continuam estudando porque é aquele ponto do ‘até dar certo’, continuar e persistir até passar”, disse a professora. 

Uma dica de Luciana para que os alunos se acostumem às medidas de segurança definidas pela banca examinadora é treinar previamente, em casa, seguindo todos os protocolos, além de levar máscaras extras para garantir sua proteção pessoal durante todo o tempo de prova.

“Senta um dia em casa, faz essa preparação para quando for na prova ter uma noção, o cérebro estar adaptado de certa forma a todos esses procedimentos e isso não atrapalhar. Eu recomendo que leve mais de uma máscara, dentro de um saquinho protegido, depois de um tempo vai precisar trocar, não dá para ficar com uma máscara só”. 

Para ajudar cada aluno a decidir se fará ou não a prova, a professora orienta os estudantes a avaliar diversos pontos, como a preparação para a prova, o sentimento de segurança, a saúde e as emoções, por exemplo. “Vai de cada um ponderar”, disse ela.

Na reta final, ressaltou Luciana, é importante se preparar para o dia da prova pensando em tudo que será necessário. “Acima de tudo, revisar o que der para revisar, cuidar da saúde, se preparar com relação a todos os protocolos que vão ser necessários, dar um olhada em como está o vade mecum para ver se está tudo certinho em conformidade com o edital, não esquecer de levar água, algo para se alimentar e cuidado com o horário”, disse ela. 

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