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Com o crescimento do setor evangélico na política, o presidente Michel Temer (MDB) traçou um plano junto a um dos seus aliados, o ex-ministro do Trabalho e pastor Ronaldo Nogueira: conseguir apoio da Assembleia de Deus e da Universal. A informação é da colunista Andreza Matais, do jornal O Estado de S. Paulo. 

Ao todo, de acordo com a informação, a Assembléia e a Universal possuem mais de 23, 8 milhões de fiéis. Ainda segundo a coluna, Temer irá participar de uma sequência de eventos com as igrejas nos próximos meses com o argumento de que há “uma identidade” entre os valores do governo e das igrejas como, por exemplo, a retirada da polêmica ideologia de gênero da base curricular do Ministério da Educação (MEC).

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Religião e política devem andar lado a lado em diversos discursos políticos neste ano eleitoral. O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC) chegou a garantir que não era candidato de nenhuma igreja. “Quando vai chegando perto da campanha, proíbem crentes de chegarem perto de mim. Eu fico leproso”, falou. 

Recentemente, Feliciano criticou a forma que a igreja “faz política”. Ele disse que os evangélicos somam mais de 30% do país, o que equivaleria a cerca de 60 milhões de pessoas, o que poderia definir qualquer eleição, mas que não existe uma liderança. 

Por sua vez, há uma ala que não concorda com a “mistura” afirmando que o Estado é laico. O parlamentar Jean Wyllys (PSOL) polemizou o debate ao dizer que se sentia “ferido de morte” toda vez que um deputado subia à tribuna “ostentando” uma bíblia. “Isso é um atentado à democracia, à República, isso é um atentado ao juramento que a pessoa fez no momento que tomou posse”, disparou certa vez por meio do seu facebook. 

Reivindicando por reajuste salarial e melhores condições de trabalho, servidores municipais da Prefeitura do Recife deflagraram greve nesta sexta-feira (4). A paralisação irá atingir todas as Secretarias da Prefeitura, inclusive o setor de Finanças, Controle Urbano, Fiscalização, serviços das Farmácias, Assistência Social, Creches, CAPS, setores administrativos, fundações e autarquias municipais: Autarquia de Urbanização do Recife (URB), Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e Fundação de Cultura. 

Hoje a categoria não irá aos postos de trabalho e se reunirá em assembleia a partir das 9h, na Câmara Municipal do Recife. Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais do Recife (Sindsepre), a greve inicia em resposta ao "descaso da gestão com a pauta de reivindicações e a indefinição quanto ao reajuste salarial para o funcionalismo municipal".  

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O sindicato aponta ainda que desde o início do ano a Prefeitura do Recife vem protelando as negociações da campanha salarial. “Na Mesa de Negociação, a gestão anunciou que pretende discutir o reajuste salarial no segundo semestre, mas a nossa data-base é janeiro. Estamos há dois anos sem aumento”, destaca o presidente do sindicato, Osmar Ricardo. O Sindsepre diz que os trabalhadores não aceitam o argumento de crise econômica, "pois a PCR teve aumento de arrecadação no primeiro quadrimestre e concede várias isenções ficais a empresas".

 

O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) está convocando a categoria para uma assembleia geral extraordinária que pode culminar em paralisações. A reunião ocorrerá na tarde da próxima sexta-feira (23). 

Entre as reivindicações dos agentes está o início do curso de formação para preenchimento de vagas. O Sindasp solicita que o Estado crie um decreto emergencial para o curso começar já em julho de 2018, formando 500 agentes de segurança penitenciária.

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Outra demanda da categoria é a aquisição de mil coletes balísticos. O sindicato aponta que o dinheiro do material já foi repassado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

“Caso o estado não emita a devida resposta e a emissão do decreto emergencial para a convocação de vagas, poderá ser deliberado uma paralisação de serviço ou deflagração de operação pela legalidade”, diz o edital de convocação de assembleia. Os agentes também ameaçam fazer protestos. A assembleia tem primeira convocação marcada para as 15h e segunda convocação às 15h30.

Morte – Nesta segunda-feira (19), no Complexo do Curado, foi assassinado o agente penitenciário Roberto Murilo, de 37 anos. Ele foi baleado por um detento que tentava tomar a Permanência, setor de entrada e saída do presídio, segundo o Sindasp.

O clã dos Bolsonaro vai aumentar. O próprio deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), filho do pré-candidato a presidente, compartilhou uma notícia no seu facebook sobre a sua mãe, Rogéria Bolsonaro. Filiada ao PSL, ela pretende disputar uma vaga de deputada estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A informação é do jornal Extra. 

Rogéria já foi vereadora, no ano de 1996, onde atuou por dois mandatos. A ideia da candidatura se deu com a pretensão de Flávio Bolsonaro disputar uma vaga no Senado, o que vai abrir espaço para a mãe na assembleia. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC), também filho de Bolsonaro, deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. 

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Também compõe a família o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), que se encontra em seu primeiro mandato na Câmara. Por sua vez, Jair Bolsonaro já cumpre o sétimo mandato na Câmara dos Deputados, ou seja, passará 28 anos ininterruptos no cargo parlamentar.

 

Por unanimidade, farmacêuticos da rede de farmácias Big Ben rejeitaram a proposta de rescisão da empresa momentaneamente em assembleia realizada na segunda-feira (5). As farmácias foram fechadas na última quarta-feira (31), resultando em mais de 1,2 mil profissionais desligados, sendo mais de 200 desses farmacêuticos.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Pernambuco (Sinfarpe), Veridiana Ribeiro, a Big Ben enviou uma planilha com nomes e valores no dia anterior à assembleia, não havendo tempo de uma análise minuciosa. A proposta da Big Ben tem um abatimento de 30% dos valores. 

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"Os farmacêuticos estão incomodados porque eles trabalharam o mês de janeiro todo, então deveriam receber o valor fechado. Mas o salário também viria com essa redução de 30%", explica Veridiana. A redução também seria aplicada no valor das férias, 13º salário e parcelas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em contrapartida, a empresa diz que fará o depósito à vista.

Com a recusa da categoria de aprovar a proposta com poucas informações, o sindicato decidiu que fará uma análise minuciosa da planilha. Cada funcionário deverá ser informado separadamente de quanto deverá receber. "Estamos tomando a cautela de não induzir a categoria a algum posicionamento, mas todas as falas da assembleia eram sobre não aceitar a proposta exatamente por haver uma perda muito grande", complementou a presidente do Sinfarpe. Uma nova assembleia ainda será convocada para uma decisão final. O Sinfarpe não descarta acionar a Justiça.

A rede Big Ben entrou com pedido de recuperação judicial. O valor do pedido está avaliado em R$ 1,2 bilhão.

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Com onze votos da base governista, a Assembleia Legislativa do Mato Grosso abriu uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) durante a gestão do governador Pedro Taques (PSDB). Na terça-feira, 16, em sessão extraordinária, foi lido em plenário, requerimento com assinatura de 15 deputados para a abertura oficial das investigações.

O Fundeb é composto por recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e verbas do Fundo de Participação do Município (FPM) e Fundo de Participação Estadual (FPE). Há suspeita que recurso do Fundeb esteja sendo usado para quitação de salários e outros fins. Segundo o deputado Oscar Bezerra (PSB), em torno de R$ 800 milhões são gerados só pelo Fethab da produção da soja e "o dinheiro não entra nos cofres do governo".

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Em nota, Taques disse que "não há qualquer irregularidade no recolhimento e na aplicação de recursos do Fethab e Fundeb". Disse ainda que "defende a independência dos poderes" e ressaltou que uma das atribuições da Assembleia Legislativa "é justamente fiscalizar as ações do Poder Executivo". Ao Estadão a assessoria do governo disse que a base do governo na AL foi liberada para assinar a CPI porque o "governo tem convicção que não houve nenhuma irregularidade com os fundos".

Delação

O governador Pedro Taques é um dos citados na delação do ex-governador do Estado Silval Barbosa (sem partido), que o acusou de uso de caixa dois nas eleições de 2014. Em delação, Barbosa afirmou que ele recebeu R$ 2,5 milhões "por fora". Taques nega todas as denúncias e se disse tranquilo. Com relação ao uso de caixa dois, ele afirma que as acusações são uma "vingança do ex-governador que deseja lhe prejudicar politicamente". Barbosa cumpre, atualmente, prisão domiciliar monitorado por tornozeleiras.

O governador também teve o nome envolvido num esquema de fraudes em licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com objetivo de quitar dívidas de campanha. Há também outra investigação envolvendo o governo estadual de grampos ilegais com interceptações telefônicas contra políticos, jornalistas e magistrados. Por essa denuncia, Taques é alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira (18), disse que se solidarizava com os funcionários do Hospital da Restauração, considerada a maior unidade da rede de saúde pública de Pernambuco. Segundo o parlamentar da oposição, os servidores não estão tendo a atenção que merecem por parte do Governo do Estado. 

Costa Filho falou que a Restauração tem um papel social fundamental na saúde pública do estado. “A gente sabe os serviços que prestam os funcionários daquele hospital. Infelizmente, o que estamos assistindo são os servidores, são os funcionários e todos aqueles que ajudam no funcionamento do hospital não terem a atenção do Governo do Estado”, criticou afirmando também que os deputados da oposição estão à disposição para tratar sobre o assunto. 

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Durante seu pronunciamento, fez uma comparação com os gastos na Arena Pernambuco e na saúde pública. “O Governo do Estado gastou R$ 122 milhões nos três anos do governo Paulo Câmara com a Arena Pernambuco para 78 jogos de futebol e para um lazer no final de semana por parte da população, enquanto a gente está vendo os funcionários da Restauração serem desassistidos, enquanto a gente está vendo o Hospital de Garanhuns paralisado por falta de pagamento, enquanto a gente está venço muitas UPAs sem pagar os funcionários, além da falta de remédios nos postos de saúde”. 

“Essa é a realidade que a gente está vivendo em Pernambuco. Eu quero, mais uma vez, me solidarizar com o trabalho que vocês [servidores da Restauração] fazem e fazer um apelo ao governador Paulo Câmara para que ele possa refletir sobre a situação da Restauração e da saúde pública de Pernambuco, que passa por um processo de muita dificuldade com a falta de pagamento para muitos fornecedores”, ressaltou o perrebista. 





A candidata democrata Danica Roem, 33 anos, se tornou na terça-feira (7) a primeira transexual a ser eleita legisladora nos Estados Unidos ao conquistar um assento na Assembleia do estado da Virgínia.

A vitória de Danica Roem ganha mais notoriedade por desbancar Robert Marshall, um candidato republicano conservador em final de mandato, conhecido por se posicionar contra os direitos da comunidade LGBT. Segundo resultados praticamente definitivos, Roem obteve 55% dos votos, derrotando Marshall. Ele ocupava uma cadeira na Assembleia há 26 anos.

Em seu histórico, Marshall propôs uma lei com o objetivo de que transexuais utilizassem banheiros correspondentes ao órgão sexual com o qual nasceram, além de, durante a campanha, ter se recusado repetidamente a tratar sua adversária como uma mulher.

Danica Roem será a primeira pessoa transgênero a ocupar uma cadeira em assembleia legislativa nos EUA, representando um pequeno distrito próximo à cidade de Manassas.

"Agora tenho a oportunidade de mostrar aos habitantes do meu 13º distrito, assim como ao resto do mundo, que as pessoas trans podem ser excelentes legisladoras", disse ela nesta quarta-feira (8) à AFP, de 33 anos.

Danica, a quem foi atribuído o gênero masculino quando nasceu e que iniciou em 2012 a sua transição, ficou surpresa ao ganhar um assento na terça-feira na Assembleia do estado da Virgínia, estado que também optou por um governador democrata.

"A discriminação exclui, enquanto a mensagem de tolerância é uma mensagem vencedora", comentou a legisladora eleita, orgulhosa de sua origem popular e pelo reconhecimento de seu distrito, situado no sudoeste da capital federal, Washington.

A ex-jornalista evitou trazer para a campanha a questão LGBT e apresentou uma plataforma voltada para questões locais, como os problemas de trânsito em seu distrito. Apesar de ter sido muito local, sua campanha eleitoral despertou um grande interesse na mídia americana e internacional.

A Victory Fund, organização que financia candidaturas LGBT, confirmou que a jovem será a primeira pessoa trans em uma Assembleia nos 50 estados da União. "Apenas um punhado de pessoas disse (...) que não votaria em mim porque sou trans", revelou Roem à AFP em outubro.

Divergências sobre o tratamento das dívidas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pendências nas negociações com grupos detentores de títulos internacionais ("bondholders") levaram a Oi a pedir à Justiça do Rio o adiamento de sua assembleia geral de credores do dia 9 para 23 de outubro.

Protagonista da maior recuperação judicial do País, em que está em jogo uma dívida de cerca de R$ 65 bilhões, a operadora de telefonia não consegue chegar a um acordo com os credores. Diante do impasse, o governo afirma que cresce a hipótese de uma intervenção na tele.

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"O governo não quer a intervenção (na Oi), mas se prepara para isso. À medida que o tempo passa, aumenta a expectativa de uma intervenção, infelizmente", disse ontem o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilberto Kassab. "A dívida continua e os compromissos precisam ser cumpridos. Se não colocar dinheiro, não tem solução", completou.

A decisão de adiar a assembleia foi tomada por unanimidade em reunião do conselho de administração da companhia, no início da tarde de ontem. A segunda convocação iria para 27 de novembro. No fim do dia, o pedido foi protocolado na 7ª Vara Empresarial do Rio e agora depende de uma aprovação do juiz Fernando Viana, que acompanha o caso.

Tempo

A ideia é ganhar tempo. Caso a prorrogação seja aceita, a Oi poderá apresentar um novo plano de recuperação até 6 de outubro (dez dias úteis antes da assembleia).

Caso o magistrado negue o pedido, a assembleia de 9 de outubro continuará de pé e restará aos credores apreciar a primeira versão do plano, apresentada em setembro de 2016. Em outras palavras, as negociações voltarão quase à estaca zero, já que a proposta foi criticada por credores.

A expectativa era que na reunião de ontem o conselho aprovasse um novo plano, que previa um aumento de capital de R$ 9 bilhões. A Oi chegou a detalhar a proposta, que incluiria um aporte de R$ 3,5 bilhões vindos de "bondholders" apoiadores, conversão de R$ 3 bilhões em dívidas desse mesmo grupo em ações e a injeção de outros R$ 2,5 bilhões pelos atuais acionistas.

A preocupação em relação ao embate com a Anatel, entretanto, forçou uma mudança de estratégia. Como antecipou o Estadão/Broadcast, a agência recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que as dívidas públicas da tele, caso das multas aplicadas pelo órgão, sejam excluídas da recuperação. A Anatel é o maior credor individual da Oi, com uma dívida de R$ 11 bilhões.

A avaliação de fontes ouvidas pela reportagem é que essa situação de insegurança pode dificultar o salvamento da empresa. Ainda há pendências nas negociações com os detentores de títulos que assumiu o compromisso de aportar recursos novos na empresa, como o prazo de pagamento das dívidas.

"Quem vai colocar dinheiro na companhia sem saber qual será a solução para a questão da Anatel? A agência criou uma insegurança muito grande", ponderou uma fonte.

Linha dura

O presidente da Anatel, Juarez Quadros, declarou ontem que a agência não vai recuar e que seria prudente, inclusive, não participar da assembleia de credores.

Ele classificou de "não factível" a proposta apresentada pela tele em agosto, condicionando sua recuperação a fatores externos, como a aprovação da Nova da Lei Geral das Telecomunicações e a alteração da Medida Provisória sobre o Programa de Regularização de Débitos não Tributários.

Ao longo das próximas duas semanas, a Oi enviará oficialmente à Anatel um plano mostrando as formas de pagamento da dívida viáveis para a companhia. Não há a hipótese de a direção da tele retirar a dívida pública do processo.

Hoje o conselho diretor da Anatel decide se abre ou não um processo para cassar as concessões e as licenças da Oi para os serviços de telefonia fixa, celular, internet e TV por assinatura. A discussão foi um pedido do conselheiro Igor de Freitas, que aponta lentidão nas negociações entre a Oi e os credores. A empresa está em recuperação judicial desde junho do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Correios informaram que a greve dos funcionários não afeta os atendimentos. “Até o momento, todas as agências, inclusive nas regiões que aderiram ao movimento paredista, estão abertas e todos os serviços estão disponíveis”, diz nota da empresa, que chama a paralisação de “parcial” e iniciada “por alguns sindicatos”.

Em Pernambuco, os Correios alegam que 85% do efetivo está presente e trabalhando, o que corresponde a 2845 empregados.  Já o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Pernambuco (Sintect-PE) tem números diferentes. Segundo Marçal Aguiar, um dos diretores do sindicato, a adesão gira em torno de 50% a 60% dos profissionais. 

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A nota dos Correios também aponta que todas as agências estão abertas com todos os serviços disponíveis. O Sintect-PE, entretanto, informou que algumas agências pequenas do interior fecharam, como é o caso da de Palmares, na Zona da Mata Sul do Estado.  “A paralisação ainda é muito recente, mas está relativamente forte”, avalia Marçal.

De acordo com um levantamento dos Correios realizado pela manhã, 93,17% do efetivo total dos Correios no país estava trabalhando. A empresa diz ter adotado o Plano de Continuidade de Negócios para minimizar o impacto e que o movimento está concentrado na área de distribuição. 

“Os Correios continuam dispostos a negociar e dialogar com as representações dos trabalhadores na busca de soluções que o momento exige e considera a greve um ato precipitado que desqualifica o processo de negociação e prejudica todo o esforço realizado durante este ano para retomar a qualidade e os resultados financeiros da empresa”, acrescentou a empresa.

Está marcada para as 16h30, na Avenida Guararapes, centro do Recife, uma assembleia dos funcionários dos Correios. O objetivo é fazer um acompanhamento da paralisação e discutir os próximos passos.  A categoria é contra alterações e exclusões nas Cláusulas de Saúde do Trabalhador.  Já aderiram à greve trabalhadores de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Juiz de Fora, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Santos, São José do Rio Preto, Sergipe, Santa Catarina, Vale do Paraíba e Uberlândia.

Consumidor – O Procon-PE recomenda que, para não ser cobrado de eventuais encargos e evitar que seu nome fique sujo durante a greve dos Correios, o consumidor entre em contato com as empresas antes do vencimento da fatura para solicitar outros meios para efetuar o pagamento. As empresas devem disponibilizar outras formas de pagamento como internet, débito em conta, código de barras, sede da empresa ou casas lotéricas. 

Se as empresas não oferecerem outros meios, o consumidor deve documentar a tentativa de quitar o débito e registrar uma reclamação no Procon. 

Servidores estaduais do Rio de Janeiro não recebem os salários integralmente há meses - no meio de agosto, ainda há quem não tenha recebido todo o salário de junho. A Universidade do Estado do Rio (Uerj) suspendeu as aulas por falta de recursos e não tem previsão de retomada. Os policiais não receberam horas extras, e os hospitais sofrem por falta de insumos básicos. Mas só neste ano a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) já gastou R$ 25 milhões na reforma do Edifício Lucio Costa, onde passará ser sediada.

O custo total da obra é estimado em R$ 152 milhões - valor suficiente para quitar três meses de salários dos 8.560 funcionários ativos da Uerj. Eles não recebem seus vencimentos desde maio, assim como o 13º salário de 2016. No dia 14/07, foram pagos R$ 550 referentes a maio e no dia 3/08 foram quitados os salários para os servidores que recebem até R$ 1.550 líquidos. A folha consome R$ 50,6 milhões por mês, segundo dados da Secretaria Estadual da Fazenda.

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A Casa também reforma sua atual sede, um prédio dos anos 20 que abrigou a Câmara dos Deputados até a mudança da capital para Brasília, em 1960, e virará centro cultural. Essa obra custará mais R$ 19,4 milhões.

Atualmente, além do Palácio Tiradentes, onde fica o plenário, o Legislativo estadual tem o prédio anexo destinado aos gabinetes dos deputados e um edifício na Rua da Alfândega. Esse, onde ficam os departamentos administrativos da Alerj, será repassado ao governo estadual, como pagamento pelo Edifício Lucio Costa.

A decisão de gastar dinheiro com a nova sede para a Alerj, foi tomada em outra época. Seu padrinho foi o ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB), que, em meio às obras de reforma da zona portuária, começou a se opor ao edifício destinado aos escritórios dos parlamentares.

O então prefeito achava o prédio quadrado e espelhado, de seis andares, não combinava com a nova paisagem, vislumbrada após a derrubada da Perimetral. Com fachadas de mármore e sem estilo definido, o edifício fica atrás do imponente Palácio Tiradentes e perto de construções antigas, como o Paço Imperial, e a poucos metros do mar.

O edifício escolhido também é conhecido como "Banerjão". Foi erguido nos anos 60 e pertencia ao Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), privatizado há duas décadas. Uma equipe de engenheiros avaliou a construção de 22 mil metros quadrados de área utilizável, 32 andares e três subsolos. Uma reforma seria inevitável, devido a problemas estruturais.

O gasto inicial da reforma já era alto: R$ 139,5 milhões. Pouco depois, a obra foi reajustada em R$ 8,9 milhões e passou para R$ 148,4 milhões. Além disso, teriam de ser gastos mais R$ 4,057 milhões "em assistência técnica de fiscalização das obras", não incluídas no orçamento inicial. Isso elevaria o custo para mais de R$ 152 milhões.

A Assembleia informou que as obras são financiada com recursos do Fundo Especial do Legislativo, "fruto de oito anos de economias feitas pela Casa". Questionada se esse seria o momento apropriado para fazer as obras, a Assembleia respondeu que "está com as contas em ordem, graças a ajustes feitos no início dessa legislatura". Afirmou ainda que "também tem feito a sua parte para ajudar a combater a grave crise que atinge o Rio". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Centenas de passageiros enfrentaram dificuldade nesta terça-feira (1º) para embarcar ou desembarcar em aeroportos de Milão, na Itália, devido a uma paralisação de funcionários.

Os aeroportos afetados foram os de Linate e de Malpensa, cujos operadores de solo tiveram que paralisar o trabalho para participar de uma assembleia geral, a qual fora iniciada por volta das 5h locais.

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A interrupção gerou atrasos de mais de uma hora nos voos, além de provocar tensão entre os passageiros, já que o mês de agosto corresponde às férias de verão na Itália. Nas redes sociais, os dois aeroportos notificaram os passageiros de que os voos estavam atrasados devido a uma assembleia geral que não havia sido comunicada com antecedência.

O Conselho Eleitoral da Venezuela informou, no início da madrugada desta segunda-feira, 31, que 8,09 milhões de pessoas compareceram às urnas na véspera para escolher os membros da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.

O número informado pelo órgão corresponde a 41,53% do eleitorado e é superior ao dobro do estimado pela oposição - entre 2 e 3 milhões de votantes - e por observadores independentes - 3,6 milhões, no máximo.

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Nesta sexta-feira (21) o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP-PB) promoveu uma assembleia geral com a categoria para debater e se posicionar contra o novo modelo de educação instituído pelo governo do Estado. A reunião contou com a participação de aproximadamente 200 pessoas e todos se posicionaram contra a terceirização da Educação. Conforme a direção do sindicado, o objetivo do Estado é transferir a administração e gestão da Educação do Estado para Organizações Sociais.

A professora efetiva de Filosofia, Edilza de França, que trabalha na Escola Enéas Carvalho de Santa Rita informou que durante a votação não houve abstenções, isto é, todos votaram e se opuseram contra a decisão do estado. Na assembleia foi decidida a criação de um calendário de ações para o mês de agosto, em que o sindicato irá às escolas para debater com os alunos e demais professores e funcionários. Será realizada uma nova assembleia no dia 25 de agosto para avaliar a repercussão das ações.

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Nada feito. Em audiência de conciliação realizada nesta terça (4), rodoviários e a classe patronal não entraram em acordo e a paralisação do serviço de transporte público na Região Metropolitana do Recife segue sem previsão de término. No entanto, já que não houve consenso, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) irá decidir na tarde da quarta (5), a partir das 14h, qual será o aumento nos salários e auxílio-alimentação.

Não há nenhum ato de protesto marcado e o sindicato afirma que está sendo cumprida a determinação de manter 30% da frota circulando e 50% nos horários de pico.

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Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 7% e aumento de 25% no auxílio-alimentação, que passaria para R$ 281,25. A classe patronal ofereceu reajuste de 4% no salário e pouco mais de 11% no ticket.

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O Sindicato dos Rodoviários terá uma audiência de conciliação e instrução às 11h desta terça-feira (4) na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). De acordo com representantes da categoria, não houve notificação acerca da audiência, da qual tomaram conhecimento através da imprensa, mas a expectativa é ouvir as propostas e realizar uma assembleia, logo em seguida, para avaliar sobre a continuidade ou encerramento da greve.

O sindicato também informou que não há nenhum ato de protesto marcado e que está sendo cumprida a determinação de manter 30% da frota circulando e 50% nos horários de pico. As demandas dos trabalhadores são por reajuste salarial de 7% e aumento de 25% no auxílio-alimentação, que passaria para R$ 281,25. A classe patronal ofereceu, até a última semana, reajuste de 4% no salário e pouco mais de 11% no tíquete alimentação.

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De acordo com informações do TRT, a audiência será realizada entre o sindicato e a classe patronal integrantes do processo, que teriam sido notificadas às 8h desta terça-feira (4), pois quando o oficial de justiça tentou realizar a notificação na segunda-feira (3), o sindicato já estava fechado. Caso não haja nenhum acordo após a audiência, o processo segue para julgamento no Pleno do Tribunal. 

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Em assembleia realizada na noite da quarta-feira (21), os metroviários se reuniram para deliberar os encaminhamentos do estado de greve, que foi declarado inicialmente no dia 17 de maio. A motivação principal é a campanha salarial.

De acordo com Levi Arruda, membro do Sindicato dos Metroviários, os trabalhadores aguardam a divulgação da data da primeira audiência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ainda não está definida.

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Nessa quarta-feira foi decidida uma nova assembleia para a próxima terça-feira (27), para deliberar a participação da classe na greve geral do dia 30 de junho. Foi chamada atenção, ainda, para a redução na circulação de trens, que desde o começo de junho circulam com 30% a menos na capacidade da frota. Sobre o último ponto, o Sindicato promete se pronunciar de forma mais elaborada nos próximos dias. 

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Uma nova assembleia do Sindicato dos Metroviários acontece na noite desta quarta-feira (21), às 18h, na Estação Central do Recife. A categoria está em estado de greve desde o dia 13 de junho e, na nova reunião, serão deliberados os próximos passos. 

De acordo com o Sindicato, a categoria está atenta ao processo em Brasília em nome da campanha salarial. "A categoria vai avaliar se vai manter o estado de greve", informou o Sindmetro. Em nota, a organização informou que os trabalhadores optaram por fazer um acordo com a CBTU após três rodadas de negociação, decidindo apelar à justiça. O reajuste deve ser julgado em virtude das perdas salariais decorrente da inflação, ainda conforme o sindicato.

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Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (13), os metroviários decidiram manter estado de greve, mas sem deflagrar a paralisação. Com isso, o metrô continua funcionando normalmente.

A categoria, porém, agendou uma nova assembleia para o dia 21 de junho. “Lá vamos avaliar como estão os canais de negociações e se tiver nada resolvido podemos decretar greve na semana do São João”, diz Levi Arruda, diretor de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE).

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Segundo Levi, a possibilidade de deflagração de greve nesta terça-feira foi afastada após a empresa entrar em contato com a categoria no início da noite. A decisão de manter estado de greve foi unânime, de acordo com o sindicato. 

Os metroviários pedem 12,5% de reajuste salarial. A última paralisação dos funcionários do metrô por salários foi há três anos e durou mais de um mês.  

 

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (10) o projeto de lei 2.726/17, que permitirá que as empresas contribuintes do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal, criado pela Lei 7.428/16, antecipem suas contribuições mediante um desconto no futuro que pode chegar a 14% ao ano.

Os contribuintes de ICMS do Estado, mesmo os que não fazem parte das regras do Fundo, também poderão aderir ao programa antecipando 20% do ICMS pago no ano anterior. Essa é uma das medidas propostas pelo governo estadual para tentar garantir recursos para o Estado do Rio enquanto a ajuda federal, que depende de aprovação em Brasília, não chega.

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Alguns deputados estimam que as medidas implantadas por esse projeto vão permitir uma antecipação de receitas superior a R$ 300 milhões, estimativa inicial do governo. Emenda de autoria do presidente em exercício da Casa, André Ceciliano (PT), permitiu que todos os contribuintes de ICMS do Estado, se desejarem e tiverem caixa, possam aderir à lei, cujo efeito valerá até dezembro de 2018.

As empresas podem antecipar até 20% do montante de ICMS apurado no ano anterior. Em troca, recebem desconto nas parcelas devidas futuramente. As antecipações podem ser feitas em 3, 5 e 7 meses, conforme tabela estabelecida na lei.

"Hoje, 100 empresas no Estado respondem por 90% da arrecadação, estimada em R$ 35 bilhões ao ano, sem contar os 2% do Fundo Estadual de Pobreza. As empresas que têm caixa e apuram R$ 2 bilhões por ano para o Estado vão ter interesse em aderir, porque eles terão uma vantagem financeira real, bem melhor que uma aplicação financeira", disse Ceciliano.

Ele lembra que a medida é emergencial em face da crise sem precedentes do Estado, quando se anuncia o risco de parcelar salários até da Polícia Militar. O deputado Carlos Osório (PSDB) não é tão otimista. "Não acredito que as empresas terão caixa para isso nem que terão coragem de adiantar recursos para um governo sem credibilidade como esse."

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