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As altas temperaturas registradas nos últimos dias da Primavera estão incomodando até mesmo quem gosta de calor. Na cidade de Antonina, no litoral paranaense, a sensação térmica surpreendeu ao chegar a 81ºC, quando os termômetros registravam 40,2ºC. Tomar bastante água, usar uma roupa mais leve, curtir uma praia ou um banho de piscina ajuda a refrescar, mas para crianças os cuidados devem ser redobrados nesta época do ano. O verão começa no dia 21 de dezembro e promete dias com temperaturas elevadas.

"A Laurinha fica muito suada e incomodada com o calor. À noite, procuro colocar pouca roupa e uma toalha por baixo para não deixar o lençol molhado. Ela tem acordado de hora em hora. Além disso, o verão traz os pernilongos", diz Kátia Oliveira, mãe da Laura de 2 anos. Ela também procura dar muita água e frutas como a melancia para refrescar a filha.

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A pediatra e neonatologista Maria Cecília Correia Hyppolito lembra que os pais devem ter atenção principalmente com os bebês com menos de 2 anos.

"Use roupas leves, ofereça muito líquido, frutas e alimentos frescos. Evite também exposição solar em horários mais quentes. Pode permanecer ao ar livre, mas na sombra", indica Hyppolito.

Outra preocupação é com as assaduras. É importante realizar trocas frequentes de fraldas. No calor, também é comum as crianças ficarem com bolinhas vermelhas pelo corpo, o indicado é dar mais de um banho ao dia.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as temperaturas também bateram recorde. Na terça-feira, 18, a temperatura chegou a 34,4ºC no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista. Nesta quarta-feira, 19, a previsão é de 28ºC e na quinta-feira, 20, de 33ºC. No Rio, os termômetros registraram 40,6ºC na estação meteorológica de Santa Cruz, na zona oeste, na terça-feira.

Segundo a Climatempo, a Primavera está terminando e teve muitos eventos de frio atípico nos Estados do Sul, do Sudeste e em Mato Grosso do Sul. Mas de repente, o calor entrou em cena.

"Há vários dias, cidades dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, de todos os Estados da Região Sul e do Mato Grosso do Sul têm estado na lista das 10 mais quentes do País, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia e não é com calor de 30°C, 32°C, mas um calor realmente extremo entre 37°C e 40°C", destaca a Climatempo.

Fábio Araújo é pai da Sofia de 5 meses e meio. Ele concorda que o excesso de calor traz muito desconforto para os bebês.

"Minha filha fica muito incomodada com o calor. Procuro deixar com roupas mais leves, mas também me preocupo com a variação de temperatura. Calor extremo e de repente a temperatura diminui quando chove. É preciso verificar a temperatura constantemente. Ando com várias roupas de calor e de frio. Ela ainda mama no peito e a mãe sempre fica atenta para amamentar quando ela está com fome e também com sede, já que o leite materno também tem nutrientes que aliviam a sede", comentou Araújo.

O doutor Daniel Albuquerque, superintendente de Provimento em Saúde e médico responsável pela atenção integral à saúde na Central Nacional Unimed reforça que o corpo do recém-nascido resfria e esquenta muito facilmente. Segundo ele, o cuidado deve ser aumentado por essa questão da regulação térmica.

"Mantê-lo muito bem hidratado. Redobrar a atenção nos dias quentes. Ao mesmo tempo que ganha calor, o corpo do bebê também pode esfriar muito rapidamente. Entre 6 meses e 1 ano, a regulação começa a ficar mais estável. Nos dias mais quentes, procure vestir o bebê com roupas mais leves e de algodão. Mantenha a cabeça descoberta", orienta Albuquerque.

O doutor também lembra que o bebê precisa receber sol, mas nas primeiras e últimas horas do dia. "Em São Paulo, como a temperatura muda rapidamente, é preciso ter uma roupa de frio também por perto", ressalta.

Disputados por adultos nos dias de calor, o ventilador e o ar-condicionado são perigosos para as crianças, pois o ar muito seco ou muito frio pode deixar a garganta dos pequenos vulnerável para infecções. "Nunca devem ser usados diretamente na criança. O ideal é resfriar o corpo da criança com líquido ou leques", aconselha ele.

Rafaela Galvagni é mãe do Gustavo de 6 meses. Ela conta que tem dado mais de um banho por dia e lavado o rosto e pescoço do bebê com mais frequência. "Dou mais banho e ele tem ficado só de fralda mesmo. No mais, deixo longe do sol, também não deixo direto no sofá porque o tecido é quente. Tento colocar tecidos mais geladinhos em contato com o corpo dele", explica Galvagni.

O pequeno Gabriel de 2 anos gosta muito de piscina e de gelatina. A mãe dele ressalta que desta forma ele fica mais aliviado. "Ele ama gelatina. Também monto a piscina para que ele possa se refrescar nos dias mais quentes, sempre levando em conta os melhores horários em relação à exposição ao sol", diz Cristiana Helena.

Até os 6 meses, não é recomendado o uso de protetor solar, por isso, o ideal é procurar locais com sombra. Passada esta fase, o protetor é indicado. Mesmo assim, não é aconselhável que os pequenos fiquem expostos ao forte sol.

O cientista chinês He Jiankui, que alega ter desenvolvido bebês resistentes ao vírus HIV, anunciou nesta quarta-feira (28) uma "pausa" em sua pesquisa, que é alvo de críticas na comunidade científica por suspeita de eugenia.

He diz ter criado uma técnica de engenharia genética que reescreve o DNA do embrião para permitir que ele seja resistente à Aids. Gêmeas que teriam sido submetidas a esse procedimento vieram à luz no mês passado, e uma segunda gravidez está em curso.

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Durante um congresso sobre edição de genoma em Hong Kong, na China, o cientista disse que oito casais estavam envolvidos no experimento - outra mulher chegara a engravidar, mas sofreu um aborto espontâneo pouco depois -, porém acrescentou que decidiu "dar uma pausa" na pesquisa.

Segundo ele, todos os casais sabiam dos riscos inerentes à manipulação genética, mas decidiram implantar os embriões mesmo assim. He também admitiu que o experimento ocorreu fora da Southern University of Science and Technology, situada em Shenzhen e onde ele trabalhava até fevereiro passado.

O anúncio do nascimento dos gêmeas geneticamente modificadas suscitou protestos no mundo todo, inclusive na própria China, onde mais de 120 cientistas assinaram uma carta condenando a técnica e a chamando de "loucura". A Comissão Nacional de Saúde abriu um inquérito para apurar o caso.

Apesar disso, He defendeu seu trabalho. "Se há tecnologia disponível, podemos ajudar as pessoas", disse ele em Hong Kong. O gene modificado é o CCR5, usado pelo HIV para atacar o sistema imunológico. 

Da Ansa

O hospital chinês, supostamente ligado à polêmica experiência que implica a criação dos primeiros bebês geneticamente modificados do mundo, negou seu envolvimento no caso nesta terça-feira (27).

Em um comunicado, o Hospital Harmonicare para Mulheres e Crianças da cidade de Shenzhen afirmou que suspeita de que a assinatura de um documento aprovando esse experimento, especificamente sua adesão a padrões éticos, tenha sido falsificada.

O centro médico também pediu às autoridades que investiguem o caso. "Sempre nos opusemos firmemente ao desenvolvimento de experimentos genéticos que violam a ética e a moralidade humanas", enfatizou o hospital em seu site.

Na véspera, quando a experiência foi anunciada, o governo de Pequim ordenou a abertura de uma investigação sobre as alegações de um cientista chinês que afirmou ter feito a primeira edição genética de bebês. A experiência seria um feito médico inovador, mas gerou uma enxurrada de críticas.

Um vídeo postado no YouTube pelo professor universitário He Jiankui afirma que duas irmãs gêmeas, nascidas há algumas semanas, tiveram seu DNA alterado para evitar que contraiam o HIV, provocando um debate acalorado na comunidade científica.

Enquanto alguns especialistas duvidaram do avanço alegado e outros o depreciaram como uma forma moderna de eugenia, a Comissão Nacional de Saúde da China ordenou uma "investigação imediata" sobre o caso, informou a agência de notícias oficial Xinhua nesta terça-feira (horário local).

O professor, que estudou na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e trabalha em um laboratório de Shenzhen, no sul da China, disse que o DNA das gêmeas foi modificado usando CRISPR, uma técnica que permite aos cientistas remover e substituir uma fita com precisão.

O desenvolvimento foi divulgado no domingo em um artigo publicado pela revista MIT Technology Review, que fez referência a documentos médicos postados on-line pela equipe de pesquisa de He para recrutar casais para os experimentos.

He disse que os bebês, conhecidos como "Lulu" e "Nana", nasceram por fertilização in vitro regular, mas usando um óvulo que foi especialmente modificado antes de ser inserido no útero.

A edição genética é uma correção potencial de doenças hereditárias, mas é extremamente controversa porque as mudanças seriam passadas para as gerações futuras e poderiam afetar toda a piscina genética.

A universidade onde He trabalha disse que ele estava em licença não remunerada desde fevereiro e que sua pesquisa é uma "grave violação da ética e das normas acadêmicas".

Uma declaração conjunta de um grupo de 100 cientistas na China criticou os resultados e pediu uma melhor legislação sobre a fertilização in vitro.

Outros cientistas em todo mundo também foram críticos. Alguns disseram que um vídeo do YouTube era uma maneira inadequada de anunciar descobertas científicas, e outros alertaram que a exposição de embriões e crianças saudáveis ​​à edição genética era irresponsável.

A questão da edição do DNA humano provoca debates, e só é permitida nos Estados Unidos em pesquisas de laboratório - embora cientistas americanos tenham dito no ano passado que editaram com sucesso o código genético de leitões para remover infecções virais latentes.

Mas esta não é a primeira vez que pesquisadores chineses mexem com a tecnologia de embriões humanos. Em setembro deste ano, cientistas da Universidade Sun Yat-sen usaram uma versão adaptada da edição genética para corrigir uma mutação causadora de doenças em embriões humanos.

Há também uma história de fraude dentro da comunidade acadêmica da China - incluindo um escândalo no ano passado que levou à retirada de 100 trabalhos acadêmicos "comprometidos".

He Jiankui não se manifestou a respeito das críticas a seu trabalho.

A DC Comics, que detém os direitos dos super heróis que formam a Liga da Justiça, lançou um box de seis minilivros com histórias em quadrinhos para bebês. Feitas em capa dura, as publicações da Editora Ciranda Cultural trazem histórias da Mulher Maravilha, Batman, Super Homem, Lanterna Verde e Aquaman.

Indicada para crianças a partir dos dois anos de idade, a coleção permite o manuseio das páginas e vem com um quebra-cabeça em cada volume. O box também apresenta os títulos DC Super Friends - Trabalhando em equipe, Super-Homem - As histórias do homem de aço, Batman - Histórias de herói e Mulher Maravilha - Aventuras da super-heroína.

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Falar como bebê para bebês pode ser uma demonstração de carinho dos pais com os filhos logo depois do nascimento. Mas quando as crianças começam a crescer, falar corretamente é mais importante para estimular o desenvolvimento da linguagem.

Os bebês começam a se comunicar através do choro. Com o passar do tempo, emitem sons mais como uma brincadeira, despertando a curiosidade pela fala. Apenas com sete ou oito meses de vida, atribuem algum significado às palavras. A fala propriamente dita vai aparecer a partir de um ano de idade, dependendo da evolução de cada um. "Isso não significa que até os dois anos a criança não se comunica. Ela usa gestos, atitudes, bate palma quando solicitada. É uma comunicação muito imitativa nessa fase", explica a fonoaudióloga Marly Teixeira Kondo, integrante da equipe de Neurologia da Clínica Walkiria Brunetti.

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Um estudo que acaba de ser divulgado no The Journal of Neuroscience apontou que uma das melhores maneiras para incentivar a criança a falar é conversar com ela. Os pesquisadores usaram gravações em áudio e exames de imagens do cérebro de 40 crianças, entre 4 e 6 anos de idade. As imagens mostraram que as crianças mais envolvidas nas conversas apresentaram conexões intensas em duas regiões do cérebro: na área de Wernicke e na área de Broca, ambas localizadas no córtex cerebral e ligadas à compreensão e à produção da fala.

A criança passa os primeiros meses de vida sendo exposta a todo tipo de som e comunicação. O bebê vive a fase da compreensão antes da emissão. E os pais podem ajudar muito, conversando, de fato, com o filho. "Então, você vai dar o banho, converse com a criança, mesmo bebezinho: 'vamos tomar banho, olha como está a água, vou colocar a fralda, a mamãe vai passar creminho no bumbum' e assim por diante", aconselha Kondo.

Outra dica importante é, ao passear com o bebê, ir nomeando as coisas que vão surgindo, como paisagens, um cachorrinho na rua, as árvores, mas tudo de forma natural. "Não é para bombardear a criança com os nomes, não é isso. É mostrar o mundo através da fala e a criança vai internalizando tudo", afirma a fonoaudióloga.

E quando a criança pronuncia alguma palavra errada, deve-se corrigir? Para Kondo, existe um caminho melhor. "Sempre devemos falar com a criança com nomes certos das coisas. Nunca com a linguagem do bebê, por exemplo, se cair um brinquedo, um carrinho no chão. Você deve pronunciar a palavra 'carrinho caiu' e não 'o tainho taiu', que tem criança que fala assim", diz.

Por vezes, a criança ainda não consegue fazer os movimentos adequados para aqueles sons das palavras. É por isso que corrigir não é o remédio, na opinião da fonoaudióloga Marly Teixeira Kondo: "O adulto nunca vai corrigir com um 'não pode falar assim', mas repetir a palavra correta. Com o tempo é que acontece o amadurecimento. Então, a criança precisa do modelo correto e não da correção", conclui.

O Ministério da Saúde do Chile anunciou a proibição, de forma preventiva, da distribuição e consumo de um leite em pó para bebês prematuros da marca Nestlé, após confirmar a presença de uma bactéria neste produto.

O governo chileno alertou na semana passada a presença de mofo em mais de 10.000 unidades de leite NAN Prematuros. Depois disso foi emitido um alerta alimentar nacional para retirar do mercado os produtos afetados.

Foram ordenadas, ainda, análises exaustivas deste produto. E os resultados de três lotes deste leite da marca suíça revelaram "a presença de Staphylococcus aureus acima dos limites regulamentares".

Por isso as autoridades chilenas estenderam o alerta ao "bloqueio de todos os lotes do produto NAN Prematuros da Nestlé disponíveis no país", e ordenaram "não consumi-lo independentemente do lote", indicou um comunicado do Ministério da Saúde emitido na sexta-feira.

Unidades dos lotes afetados são parte do Programa Nacional de Alimentação Complementar (PNAC), que distribui este produto à população vulnerável em todo o país.

A partir deste sábado, as famílias afetadas poderão devolver o leite nos centros de saúde e receber um produto de outra marca.

A Nestlé pediu, em um comunicado, que os clientes "não consumam" o leite NAN, e "sigam as indicações do Ministério da Saúde para a substituição do alimento".

Os corpos de três bebês foram resgatados e mais de 100 pessoas estavam desaparecidas após o naufrágio, nesta sexta-feira (29), de uma embarcação de imigrantes ao longo da costa da Líbia - informaram sobreviventes e membros da Guarda Costeira local.

Cerca de 120 imigrantes estavam a bordo de um bote inflável, no momento do naufrágio ocorrido a seis quilômetros da costa líbia, disseram à AFP sobreviventes levados para a região de Al-Hmidiya, 25 quilômetros ao leste da capital, Trípoli. Na operação, 16 pessoas foram resgatadas.

A Nestlé foi acusada de violar códigos éticos de marketing e manipular clientes com enunciados nutricionais enganosos em suas fórmulas de leite para bebês. O estudo, realizado pela fundação holandesa Changing Markets Foundation, analisou mais de 70 produtos da marca em 40 países e descobriu que a empresa ignorou até mesmo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na África do Sul, a empresa utilizou sacarose em fórmulas de leite infantil, enquanto comercializava o mesmo tipo de produto no solo brasileiro como isento deste tipo de açúcar.

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Em Hong Kong, promoveu seus produtos para bebês como mais saudáveis ​​- porque eles estavam livres de aromas de baunilha - mesmo que vendesse outras fórmulas com mesmo sabor em outros lugares do mundo.

"Nós entendemos que as empresas manipulam as respostas emocionais dos consumidores para vender uma variedade de produtos, mas esse comportamento é particularmente antiético quando se trata de saúde de bebês vulneráveis", informou a diretora de campanhas da Changing Markets Foundation, Nusa Urbancic, em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

"Se a ciência é clara que um ingrediente é seguro e benéfico para bebês, então esses ingredientes devem estar em todos os produtos. Se um ingrediente não é saudável, como a sacarose, então não deve estar em nenhum produto", completou.

A Nestlé é líder mundial no mercado de produtos lácteos infantis com uma participação de mercado próxima a 25%. Em 1981, a OMS adotou um código estrito de publicidade que proíbe a promoção de produtos lácteos como sendo comparáveis ao leite materno.

Mas o novo relatório conclui que a Nestlé promoveu produtos em vários países como sendo similares ou inspirados no leite materno. Em resposta às acusações, um porta-voz da empresa disse que apoiava as recomendações da OMS.

"Quando necessário ou escolhido pelos pais, oferecemos produtos nutricionais de alta qualidade, inovadores e baseados em ciência para mães e lactentes desde a concepção até os dois anos de idade", disse o porta-voz, em nota enviada ao The Guardian.

O Centro Estadual de Arte (Cearte) está com inscrições abertas para 198 cursos nas áreas de dança, música, teatro, artes visuais e audiovisual. Estão sendo disponibilizadas 2.300 vagas. Os cursos são destinados para todas as faixas etárias, desde bebês de seis meses, no caso de cursos de Musicalização Infantil, até idosos, nos demais. Estão sendo ofertados 50 cursos na área de dança, 97 de música, 17 de teatro, 30 em artes visuais e 4 em audiovisual.

As matrículas podem ser feitas durante todo o mês de fevereiro na sede do Cearte, no Grupo Escolar Dr. Thomas Mindelo, no Centro de João Pessoa. O horário de funcionamento é das 8h às 17h, de segunda à quinta-feira. Os cursos têm início no dia 26 de fevereiro e serão realizados no núcleo do Cearte Centro e do Espaço Cultural. Já as aulas de Musicalização Infantil iniciam mais cedo, no sábado (24).

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Em caso de compatibilidade de horários e habilitação, o aluno pode se inscrever em até três cursos diferentes. Para fazer os cursos, com exceção o de Musicalização Infantil, os alunos devem pagar uma taxa de R$ 130,00 para todo o semestre, mas alunos da rede pública e servidores públicos com renda bruta de até dois salários mínimos, pagam apenas metade da taxa. Ficam isentos os beneficiários do Bolsa Família, mediante comprovação, e pessoas com deficiência.

Musicalização Infantil

O curso de Musicalização Infantil é direcionado a bebês e crianças de seis meses a cinco anos de idade, contando com dois professores em sala de aula. O curso tem uma matrícula diferenciada para o semestre: o público em geral paga R$ 150,00 e é oferecida meia bolsa de R$ 75,00 para alunos oriundos de escolas públicas. Também é oferecida gratuidade para beneficiários de Bolsa Família (número limitado de vagas).

"Na área de música são oferecidas as linguagens de canto lírico, popular, baixo acústico, teclado, violão, harmonia e improvisação. Em Artes Visuais há cursos de desenho, pintura, cerâmica, xilogravura, fotografia. Em Dança há dança clássica, moderna, contemporânea, étnicas (dança do ventre) e danças urbanas", conta a diretora do Cearte, Laura Moreno.

O curso de Áudio Visual ensina técnicas de captação de imagens, som, montagem e o de Teatro dá oportunidade dos alunos terem experiências com técnicas de interpretação, performances e improvisação, além da experiência da montagem cênica.

 

A epidemia de sífilis que atinge o País fez o número de óbitos infantis e fetais pela doença congênita (transmitida pela mãe) triplicar em dez anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2006, foram 477 casos de crianças infectadas pela bactéria que morreram ainda no útero da mãe, nasceram mortas ou não resistiram à doença até um ano após o parto. No ano passado, esse número passou para 1.499 bebês. O índice só não é maior do que o registrado em 2015 (1.620).

A categoria com o maior número de fatalidades no ano passado foi o aborto espontâneo por sífilis congênita, com 692 registros. Outros 622 bebês estão na categoria de natimortos. E 185 crianças morreram antes de completar 1 ano de idade.

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Segundo o Ministério da Saúde e especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o recente surto da doença e o aumento da mortalidade por sífilis congênita estão associados a quatro principais fatores: falta de penicilina no mercado, crescimento do comportamento sexual de risco no País, falhas na assistência à gestante e resistência de alguns profissionais de saúde em utilizar o medicamento indicado por risco de reação anafilática.

"Tivemos um período de desabastecimento de penicilina, desde o fim de 2014. As empresas não queriam vender o medicamento porque o valor estava muito baixo. Isso não foi um problema exclusivo do Brasil. Mais de 30 países tiveram essa dificuldade", diz Adele Benzaken, diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do ministério. O abastecimento, afirma ela, só foi normalizado no início de 2017.

Segundo ela, metade das equipes de saúde que atuam em unidades de atenção básica tem resistência em aplicar o medicamento por receio de choque anafilático. Um parecer do Conselho Federal de Enfermagem previa que os profissionais deveriam aplicar o remédio somente em centros médicos com estrutura de primeiros socorros, o que intimidava os trabalhadores de postos de saúde a aplicar o tratamento às gestantes logo após o diagnóstico. Esse documento foi revogado em 2015, mas alguns profissionais ainda se recusam a atuar.

Desamparo

Para Jorge Senise, infectologista do núcleo de patologias infecciosas da gestação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o problema poderia ser minimizado com uma melhor assistência à mulher e à gestante. "Muitas vezes a grávida chega já tardiamente ao centro de saúde ou há demora para a realização do teste", afirma.

Foi o caso da estudante Sinara Ferreira, de 21 anos, que descobriu a doença tardiamente durante a gestação. O bebê, do sexo masculino, nasceu no início de novembro, mas morreu cinco dias depois, vítima de complicações provocadas pela doença. "Não sabia que estava doente nem o que era essa doença. O médico passou uns remédios, mas só consegui no posto quase dois meses depois", diz.

As complicações que acabaram com a morte do bebê, que nasceu prematuro, aos 8 meses, e com baixo peso, incluíam convulsões, febre alta e problemas renais. "Ele tremia muito. Tinha manchas vermelhas pela pele toda e não conseguia mamar porque tinha uma abertura perto da boca. Foi triste ver meu filho morrer por causa de uma doença que eu nem sabia que tinha e poderia ter sido evitada se tivesse tomado os remédios para me tratar a tempo."

Para a comerciária Núbia Ferreira, de 32 anos, a descoberta da doença foi em setembro, dois dias antes da morte de seu bebê ainda dentro do útero, com seis meses.

"Eu havia feito alguns exames de sangue e quando entreguei ao médico ele falou que eu estava com sífilis. Fiquei muito assustada. Comecei o tratamento imediatamente, mas, para meu desespero, meu bebê morreu dois dias depois", conta.

Abastecimento normalizado

O Ministério da Saúde afirmou que o abastecimento de penicilina já está normalizado no País desde o início deste ano. De acordo com Adele Benzaken, diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da pasta, antes do recente surto as compras do antibiótico eram feitas pelos Estados e municípios.

A aquisição do insumo foi, no ano passado, centralizada pela pasta federal para aumentar o apelo para os laboratórios produtores. "Fizemos uma compra de emergência no ano passado e já está em andamento uma aquisição no valor de R$ 13 milhões para garantir o medicamento até o fim do ano que vem", declarou.

A mais recente compra está em negociação com um laboratório público, a Fundação para o Remédio Popular (Furp). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os morcegos bebês aprendem a linguagem de seus colegas em sua colônia, e adotam o dialeto ou sotaque do grupo, em vez do de sua mãe, disseram pesquisadores nesta terça-feira. A diferença pode ser comparada à que existe entre falar com um sotaque de Londres ou com um sotaque escocês, afirmou o estudo publicado na revista científia PLOS Biology.

Os resultados lançaram nova luz sobre o aprendizado da linguagem em grupo, uma habilidade que se acredita pertencer principalmente aos humanos e a outros poucos mamíferos. O estudo também mostra que os morcegos são diferentes dos passeris, que tendem a aprender músicas imitando um de seus pais.

"A capacidade de aprender vocalizações de outros é extremamente importante para a aquisição da fala em humanos, mas acredita-se que é rara entre os animais", disse o autor principal, Yossi Yovel, da Universidade de Tel Aviv. "Os morcegos jovens adotam o dialeto vocalizado por seus companheiros de poleiro".

Para o estudo, os pesquisadores capturaram 14 morcegos grávidas da espécie Rousettus aegyptiacus, e os separaram em três colônias, onde criaram os jovens morcegos com suas mães. Cada colônia foi exposta a uma gravação diferente de vocalizações de morcego. Todos os jovens adotaram a maneira de vocalizar do grupo que ouviram, e não das suas mães.

"A diferença entre as vocalizações da mãe do morcego e as da colônia são semelhantes às de um sotaque de Londres e, digamos, um sotaque escocês", declarou Yovel. "Os filhotes ouviram o dialeto 'londrino' de suas mães, mas também ouviram o dialeto 'escocês' imitado por dezenas de morcegos 'escoceses'", acrescentou. "Eventualmente, adotaram um dialeto que era mais parecido com o dialeto 'escocês' local do que com o sotaque 'londrino' de suas mães".

Os pesquisadores esperam realizar outros estudos para analisar como os dialetos dos morcegos mudam quando eles deixam suas colônias, e se sua vocalização afeta a forma como se integram com os outros exemplares. "Eles adotarão o dialeto local ou serão rejeitados pelo grupo? Ou talvez a colônia local alterará seu dialeto para adotar o dos nossos morcegos", disse Yovel. "Há muitos caminhos interessantes ainda a se explorar".

A Vara da Infância e da Juventude de Belo Horizonte tem dois meses para explicar o encaminhamento compulsório para abrigos de 120 recém-nascidos sob o argumento de estarem em "situação de risco". O problema foi atestado pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes (Conanda), da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, e chegou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). No início do mês, foi tema de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Em quatro anos, quase quintuplicou o número de bebês separados de suas mães nas maternidades públicas da capital mineira, por ordem da Vara da Infância e da Juventude, e enviados para abrigos. Foram 29 casos em 2013; 72 em 2014; 140 em 2015; e 132 em 2016. Filhos de mães em situação de vulnerabilidade social, os bebês foram, em muitos casos, colocados na sequência para adoção. A escalada dos números chamou a atenção de funcionários da Secretária Municipal de Saúde.

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Aline Paula de Oliveira, de 28 anos, conta que foi separada de seu primogênito, Zion, de 6 anos, ainda na maternidade, por ordem da Justiça, por ser dependente química. "Não me deixaram nem amamentá-lo. Eu não estava drogada (na época do parto). O sonho de ser mãe tinha me feito reduzir o consumo de crack." O garoto foi dado para adoção e hoje a mãe sonha em poder revê-lo.

As denúncias de afastamento compulsório começaram em 2011 em Belo Horizonte. Em 2014, a orientação, até entãoinformal, foi formalizada pelo Ministério Público de Minas, com a publicação de duas Recomendações (n.º 5 e 6), que orientavam "médicos, profissionais de saúde, agentes comunitários, gerentes e responsáveis por unidades básicas (...)" a avisar à Vara da Infância e da Juventude sempre que uma mulher em "situação de risco" fosse dar à luz. O objetivo era saber se a mulher queria dar o filho para adoção e apurar se havia negligência ou se a mãe era usuária de drogas.

Em 2016, as recomendações viraram a Portaria n.º 3. Assinado pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude de Belo Horizonte Marcos Flávio Lucas Padula, o texto foi modificado e passou a prever "apuração de responsabilidade criminal" contra quem não a cumprisse. Seriam investigadas a ocorrência de infrações do artigo 132 do Código Penal (expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto e iminente, com pena de detenção de três meses a um ano) e do artigo 236 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA (impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do MP no exercício de função, com pena de detenção de seis meses a dois anos).

Foi do próprio Padula a maioria das decisões de afastamento compulsório de bebês. Diante dos protestos, o magistrado suspendeu em agosto deste ano a vigência da Portaria n.º 3.

A explosão no número de casos, envolvendo em geral mães pobres, pretas e pardas, desencadeou acusações de higienismo e preconceito contra a Justiça e de suposto atropelo no processamento regular das adoções. Com as recomendações e, depois, com a Portaria, o Conselho Tutelar (responsável pelas investigações familiares) teria sido afastado das ações. "Não é crime usar droga, não é crime morar na rua", diz a presidente do Conanda, Fabiana Gadelha, que esteve em Belo Horizonte em setembro e considerou haver irregularidades. "Não há nada na lei que diga que essas mulheres não tenham o direito de dar à luz e sair da maternidade com seus filhos."

Padula nega irregularidades. Diz que há "uma campanha de calúnia e difamação" contra a Vara que comanda há anos.

A retirada compulsória de bebês nas maternidades tornou-se mais visível em Belo Horizonte por causa das recomendações e da Portaria, mas não é restrita à capital mineira. Todas as pessoas ouvidas pela comissão do governo federal que investiga os casos de BH relatam que a retirada ocorre em todo o País.

Definição

Uma das dificuldades de avaliar o encaminhamento compulsório de bebês a abrigos é a definição de "situação de risco". Abrange de moradores de rua a pessoas com problemas mentais, passando por dependentes de drogas e vítimas de violência doméstica. Nenhuma dessas condições, por si, pode determinar a separação de mãe e filho. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), somente abuso, maus-tratos e abandono podem afastá-los. Mesmo assim, toda a família extensa da criança - avós e tios, por exemplo - deve ser escutada e considerada como potencial responsável. Além disso, é assegurado o direito pleno de defesa da mãe. Ou seja, ela precisa ser ouvida.

Procurada, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte afirmou, em nota, que "defende a união familiar até que se comprove a incapacidade da mãe ou do familiar mais próximo de cuidar da criança, ou que se comprove a possibilidade de a criança sofrer danos no convívio com a mãe". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto a população norte-americana se recupera do trauma de mais um ataque extremista no país, um senhor de 82 anos se dedica às crianças que nascem prematuras.

Este senhor é David Deutchman, ex-empresário, que há 12 anos é voluntário na UTI neonatal no Scottish Rite Hospital, em Atlanta, EUA. Ele se dedica a oferecer carinho aos bebês internados, cantarolando e embalando esses prematuros, por algumas horas, duas vezes por semana.

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Para os médicos do hospital, carinho do idoso é essencial para os bebês que, em muitos casos, não tem os pais muito presentes por conta de trabalho e/ou porque tem outros filhos e não ter com quem deixar. David, que é conhecido por todos os funcionários do hospital, tem duas filhas e dois netos já adultos.


Na noite desta quinta-feira (28) a Maternidade Frei Damião, localizado no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa pegou fogo e bebês e mães precisaram ser transferidos para outros hospitais.

De acordo com informações de testemunhas, o incêndio começou por volta das 22h, no setor de almoxarifado, entre a maternidade e o setor de especialidade odontológica.

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O Corpo de Bombeiros solicitou a presença da perícia para apurar e confirmar a causa do incêndio. O resultado deve ser concluído na manhã desta sexta-feira (29).

Além da área do almoxarifado, foram isoladas áreas do bloco cirúrgico e a UTI neonatal. O sistema de oxigênio da maternidade foi desligado, e devido isso alguns recém-nascidos e mães que necessitavam do recurso foram transferidos.

“Seis bebês foram transferidos para a Maternidade Cândida Vargas e um para o Edson Ramalho. Duas mulheres que deram a luz recentemente também foram levadas para esses hospitais e que todas as transferências aconteceram com segurança e todos os pacientes passam bem”, afirmou a assessoria de comunicação do Hospital Frei Damião.

O fogo se alastrou rapidamente e foram enviados dois caminhões do Corpo do Bombeiro para combater o incêndio.

Até o próximo domingo (20), o Plaza Shopping, localizado em Casa Forte, Zona Norte do Recife, está recebendo o Baby Bazar Plaza, feira de negócios voltada ao mercado infantil. De vestuário à tecnologia, o objetivo do espaço é aproximar os mais de 100 expositores ao público de pais que acompanham as novidades no setor. Um espaço de dois mil metros foi montado no quarto andar do edifício garagem do shopping, sempre funcionando das 14h às 22h. Organização espera movimentar mais de R$ 1 milhão em negócios nos quatro dias de feira.

"Para o expositor ou lojista é uma ótima oportunidade de escoar seu estoque morto em um bazar que integra entretenimento à ação promocional, enquanto o visitante pode encontrar em um só lugar, a preços de liquidação, diversos acessórios, moda, decoração, artigos de festa e serviços além de curtir toda a programação de palestras, workshops, shows e desfiles com mini fashionistas", detalha Gabriel Maroja, um dos organizadores do evento.

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Mercado aquecido

Enquanto crianças de 0 a 14 anos representam mais de 45 milhões de brasileiros (quase 25% da população), dados da Euromonitor e Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) indicam crescimento de R$2,7 bilhões em 2011 para R$ 3,9 bilhões em 2016 no setor de higiene pessoal. Além disso, o Brasil é o segundo maior país consumidor de produtos infantis destinados a crianças de 0 a 10 anos. Para completar, nove em cada 10 adolescentes (de 15 a 18 anos) tem celular, enquanto especialistas do setor de moda infantil e bebê estimam elevar o faturamento em 2017 em 7,8%, chegando à marca de R$ 24 bilhões.

Confira a programação do Baby Bazar:

Quinta-feira (17) – abertura às 14h

17 h - Palestra "Os primeiros mil dias do recém-nascido" com a equipe do espaço Ser Mãe

18 h - Palestra "Pré-natal odontológico" com a equipe do Dent Up

19 h – Desfiles

20 h - Contação de histórias com Ilana Ventura

Sexta-feira (18) – abertura às 14h

17 h - Palestra "Sono Infantil" com Espaço Ser Mãe

18 h - Show com os "Heróis PE"

19 h - Desfiles

20 h - Sorteios

Sábado (19) – abertura às 14h

17 h - Palestra "Prevenção além do flúor" com a equipe da Dent UP

18 h - Show Miraculous com Ladybug e Catnoir (Humantoche)

19 h - Desfiles

20 h - Show com Lipe Lucena

Domingo (20) – abertura às 14h

16 h - Palestra "Enxoval sem mimimi" com Isis Lopes da Villa Kids

17 h - Show com Tio bruninho

18 h - Contação de histórias com Ilana Ventura

19 h - Desfiles

20 h - Show com Heróis PE

Estão abertas as inscrições para o curso de musicalização para bebês, oferecido pelo Centro Estadual de Arte (Cearte), em João Pessoa. Podem participar bebês de zero a três anos e onze meses. Estão sendo oferecidas 144 vagas, as quais serão divididas em noves turmas com 16 crianças cada. As aulas têm início no dia 19 de agosto.

Para participar das aulas, as crianças deverão estar acompanhadas de um adulto responsável. As matrículas devem ser feitas na sede do Cearte, no Centro de João Pessoa, das 8h30 às 17h. A taxa de matrícula para o semestre é de R$ 140. As aulas serão realizadas aos sábados pela manhã, na sede da instituição, no Grupo Escolar Dr. Thomas Mindelo, no Centro.

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O curso de musicalização para bebês é pioneiro na Paraíba e um dos poucos em vigência no país, há experiências na Bahia e em Curitiba. A coordenadora do projeto, Marta Sanchís, também é professora de música, teclado e teoria musical no Cearte, que também faz parte do laboratório de educação musical infantil na UFPB. O objetivo das aulas é a sensibilização para a linguagem, ou seja, fazer com que a criança desenvolva a habilidade de produzir música e tornar essa linguagem familiar.

De acordo com a coordenadora do projeto, Marta Sanchís, a música era um processo que se dava de pais para filhos, porém hoje em dia esse processo está cada vez mais difícil. Desta maneira, o projeto busca fazer com que as crianças possam despertar para a música, além de estimular a sensibilidade e a percepção entre outros objetivos. “Desenvolver o ouvido musical, o canto, a coordenação motora, a prática instrumental. Todos esses objetivos específicos são trabalhados através da música nas aulas. Não tem nada de teoria. São aulas de 45 minutos desenvolvidas através de músicas”, explica.

Os professores que irão ministrar as aulas, sempre feitas em duplas, têm experiência acumulada no processo de musicalização infantil em distintos espaços da cidade. “São todos professores e professoras que trabalham e participam do laboratório faz tempo e são músicos atuantes no cenário musical atual cultural da cidade”, explica a professora de musicalização infantil, Maria Kamila Justina, também participante do projeto. Kamila conta que a musicalização infantil nesse formato já vem sendo pesquisada há 10 anos, e se busca entender, nesse processo, como a música pode auxiliar o desenvolvimento infantil.

Resultados do projeto

Entre os resultados apresentados pelas crianças que já passaram pelas aulas, são apontados maior compreensão, percepção e desenvolvimento acelerado das atividades musicais, mas facilidade na relação social, na apreensão do instrumento e no entendimento da teoria musical. “E relatos de pais nos dizem que auxiliou no desenvolvimento cognitivo da criança e nas relações escolares”, revela Kamila.

Com tantos resultados positivos as professoras acreditam que estão plantando sementes que darão bons frutos no futuro. “Daqui a pouco vamos ver uma cidade com crianças mais musicais, ouvintes mais críticos. Isso constrói uma geração de ouvintes mais aptos e com critérios culturais mais ricos, que vão exigir também mais arte”, defende Marta Sanchís.

Mais informações, entrar em contato pelo telefone (83) 3214-2923.

Ao menos 35 bebês morreram nos últimos três dias no hospital público Baba Raghav Das, do distrito de Gorakhpur, no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, de acordo com autoridades. Segundo familiares, as mortes ocorreram devido à falta de reservas de oxigênio na ala infantil no centro médico. Veículos de imprensa local relatam até 60 mortes.

Os jornais apontam que as mortes começaram depois que a empresa provedora de bombas de oxigênio deixou de entregá-las, aparentemente pela falta de pagamento de faturas de milhões de rupias. O governo Uttar Pradesh ordenou uma investigação.

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Os pais disseram que o fornecimento de oxigênio para a enfermaria acabou na noite de quinta-feira e que as famílias dos pacientes receberam sacos autoinfláveis para ajudar as crianças respirarem.

Prashant Trivedi, a principal autoridade de saúde do estado, reconheceu que houve

um problema na tubulação que fornece oxigênio. "Mas a situação foi gerenciada através de cilindros de oxigênio", disse Trivedi.

"A administração do hospital tem bastante oferta de cilindros. Desta maneira, o relato de que as mortes das crianças ocorreram por causa da questão de oxigênio é falsa", rebateu.

Os pais disseram que a empresa que fornece oxigênio ao hospital já havia ameaçado anteriormente a parar a distribuição de oxigênio, a menos que o governo pagasse suas contas atrasadas.

Parmatma Gautam, cujo sobrinho de um mês, Roshan, morreu quando o suprimento de oxigênio parou, disse que as autoridades do hospital e do distrito estavam tentando abafar a inadimplência das contas.

O Ministério de Saúde enviou uma equipe de especialistas para o hospital neste sábado para verificar o que causou as mortes. Fonte: Associated Press

Dois bebês foram achados mortos em menos de 12 horas no Rio de Janeiro. O primeiro foi encontrado dentro de uma mochila infantil, na noite desta sexta-feira (14), em Guadalupe, bairro da zona norte do Rio. A mochila com o bebê foi achada em uma rua por uma equipe da Comlurb que fazia a limpeza da área.

O segundo caso foi de um feto achado, na manhã deste sábado, 15, dentro de uma lixeira, em um dos terminais da estação de trem da Central do Brasil. Os bombeiros foram acionados para recolher o feto.

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As causas dos óbitos ainda são desconhecidas. A Polícia Civil informou, por meio de nota, que a Delegacia de Homicídios da Capital trabalha para identificar os dois fatos.

Todos riem, há as queimas de largada e os chocalhos são autorizados: é a corrida dos bebês que a cada ano reúne em Manhattan cerca de 30 nenéns que devem cruzar um tapete de 10 metros quadrados sob os gritos estimulantes de seus pais.

Há apenas uma única regra: qualquer tentativa de intervir acaba em desclassificação, pois é implicitamente proibida a participação de um competidor de mais de dois anos.

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Mas todo resto é permitido, ou quase: chupeta na boca, chocalhos e celulares agitados pela família para atrair a atenção, uma palmada no bumbum acolchoado pela fralda para impulsionar o bebê que hesita, estímulos de todas as formas, incluindo mamadeiras e doces que os esperam na linha de chegada.

Não há cronômetro. O tempo necessário para cruzar os três metros de distância é imprevisível para estes competidores gorduchinhos que vestem macacões verdes enumerados.

Um bebê se lança rápido antes de parar subitamente, no meio do caminho, para analisar a multidão que o rodeia por todos os lados munida com smartphones. O outro começa a chorar. Um terceiro parte no sentido contrário.

Os pais, prontos para empurrar os seus bebês na pista instalada no primeiro andar de um hotel de Manhattan - o mesmo que recebeu os eleitores de Donald Trump durante o anúncio de sua vitória em novembro -, são jovens e participam neste ano do triatlo de Nova York, que ocorre no domingo, ou que participaram de edições anteriores. Seus organizadores conceberam há sete anos essa incomum "disputa dos bebês".

A maioria se interessa por fotos e recordações originais, mais do que pelo troféu em forma de fralda reservado ao ganhador.

Tama Cacchione, que saiu do norte do estado de Nova York com seu marido, os avós, um tio e uma tia, fez sua pequena Maya, de nove meses, ouvir músicas com muito ritmo "para energizá-la" antes da corrida.

Um de seus temores é que Maya, que "adora as outras crianças", se distraia e pare "para abraçar os outros bebês".

Mas Tamara não se importa com o resultado. Como muitas mães, pensa no longo prazo. "Será algo divertido para contar a ela", diz. "Talvez quando for maior, ou quando ela mesma tiver filhos, poderá mostrar o que fez".

Kimi Mei, do Brooklyn, reconhece ter "treinado um pouco" o seu filho Hunter, de 10 meses, levando-o ao parque para engatinhar com outro bebê. Hunter também começou uma carreira de modelo e já fez cinco sessões de fotos para grandes marcas.

"Trouxe minha arma secreta", confessa Mei. "Um controle remoto com o qual ele não está habituado a brincar" e que ela acenderá na linha de chegada com a esperança que ele tenha vontade de pegá-lo.

Chris Kennel, que chegou da Geórgia para o triatlo de domingo, quer que seu filho Carson, de quase um ano, seja um esportista e "tenha a chance de ganhar a sua primeira corrida".

Mas ao fim todos ser curvaram pela pequena Brooke, de 11 meses, vinda de Dallas, no Texas, que sem nenhum treinamento particular saiu em disparada para a linha de chegada, com a cabeça abaixada, a toda velocidade.

"Simplesmente adora passear por todos os lados", diz sua mãe, Kristy Bender, enquanto Brooke, em seus braços, não fala nada, ocupada em babar o microfone colocado na frente de seu nariz.

Em 2016, mais de 2,3 milhões de recém-nascidos fizeram o Teste do Pezinho em todo o país. Ele é capaz de indicar a existência de doenças genéticas, endocrinológicas e metabólicas que não apresentam evidências clínicas no nascimento. No Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado nesta terça-feira (6), o Ministério da Saúde recomenda que o sangue do recém-nascido seja coletado preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida.

“Essa triagem serve para fazer a detecção precoce de doenças. O ideal é diagnosticá-las na fase pré-sintomática para que se possa fazer o tratamento e minimizar os danos à criança”, disse a pediatra e neonatologista do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Silvana Salgado Nader.

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Ela explica que a rede pública de saúde de cada estado disponibiliza os testes conforme sua prevalência de doença. “É importante que ele seja realmente feito, que as pessoas tenham consciência do exame, assim devem valorizar o serviço, buscar o resultado e apresentar ao médico”, disse Silvana.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o Teste do Pezinho para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Os testes feitos pelo SUS cobrem 76,91% dos nascidos vivos no Brasil. Em 2016, foram realizados 8.794.291 exames para identificar as doenças, a um custo de R$ 94,2 milhões.

O Ministério da Saúde ressalta que o SUS também garante atendimento com médicos especialistas para as seis doenças, tratamento adequado e o acompanhamento da criança com a doença por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal existentes em todos os estados.

Desde 1992, o Teste do Pezinho se tornou obrigatório em todo o território nacional e hoje está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo Ministério da Saúde desde 2011. Pelo programa, o SUS disponibiliza acesso universal e integral às triagens, conhecidas como Teste do Pezinho, da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho.

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