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A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que propõe mais ações de fiscalização das medidas protetivas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar e estimula a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).

O texto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), ao Projeto de Lei 781/20, do Senado. Em razão das mudanças, o projeto retorna ao Senado para nova votação.

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Segundo o texto, as delegacias especializadas deverão funcionar sem interrupção, inclusive em feriados e fins de semana, para atender mulheres vítimas de violência doméstica e familiar ou para apurar crimes contra a dignidade sexual e feminicídios. 

No âmbito da polícia militar, os estados e o Distrito Federal poderão criar as chamadas Patrulhas Maria da Penha com o objetivo de prevenir e reprimir crimes de violência doméstica, familiar ou sexual contra as mulheres.

Debate em Plenário

A deputada Vivi Reis (Psol-PA) destacou que a aprovação da proposta marca a atuação da Câmara nos 21 dias de ativismo pela vida das mulheres. Ela é autora de uma das propostas apensadas sobre a ampliação do atendimento das delegacias especializadas em violência contra a mulher.

“É a delegacia da mulher que vai dar maior segurança para as mulheres brasileiras e, principalmente, combater a violência antes do último estágio da violência, que é o feminicídio”, disse.

O deputado Ricardo Silva (PSD-SP) afirmou que a proposta é de extrema relevância. “O texto institui o atendimento policial ininterrupto e preferencialmente com policial do sexo feminino, além de estipular rondas preventivas ou visitas programadas às mulheres sob medida protetiva”, declarou.

Ele também destacou que a proposta garante efetividade à Lei Maria da Penha.  A deputada Flávia Morais (PDT-GO) lembrou que, apesar de a violência contra a mulher ter aumentado, apenas pouco mais de 7% dos municípios têm delegacia da mulher. “Nós precisamos ampliar esse número e manter as delegacias abertas”, disse. O deputado Darci de Matos (PSD-SC) também defendeu a proposta. “É mais segurança e mais proteção para as mulheres”, disse.

Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), o projeto deveria ter criado uma multa para o gestor que não cumpre a norma, para que os estados cumpram a determinação e de fato ampliem o atendimento especializado à mulher.  A deputada Soraya Santos (PL-RJ) afirmou que o atendimento à mulher deve ser ininterrupto. “É importante esta Casa lembrar que, se no município não houver uma delegacia da mulher, a delegacia comum tem o dever de socorrer a mulher com um protocolo humanizado”, alertou.

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) foi escolhido para assumir o cargo de líder do PSB na Câmara em 2023. O anúncio foi feito pela atual liderança, o deputado federal Bira do Pindaré (PSB-MA). A eleição do pernambucano ocorreu por unanimidade. Carreras vai liderar uma bancada de 14 parlamentares, sendo sete eleitos para exercer o primeiro mandato na próxima legislatura.

Nas redes sociais, Felipe Carreras, que é filiado ao PSB há 27 anos, destacou a responsabilidade de ocupar um cargo que já foi de membros históricos do partido, como Miguel Arraes e Eduardo Campos. “Vou me dedicar integralmente a essa missão neste ano que será muito importante para o Brasil com um novo governo. Estou pronto para assumir esse desafio, buscando sempre o equilíbrio e o diálogo para representar a vontade do povo unificar o país”, afirmou, agradecendo o apoio e a confiança do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e do vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

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De acordo com Bira do Pindaré, que segue liderando a bancada até fevereiro de 2023, Carreras será o responsável por tratar de questões da transição entre o grupo de parlamentares socialistas que encerram o mandato neste ano e os que vão compor a nova legislatura. Entre algumas dessas atribuições estão o planejamento da atuação do grupo de parlamentares do PSB para o ano que vem e as definições de apoio para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. 

*Da assessoria de imprensa

Segundo o relator do texto, deputado Eli Borges (PL-TO), o último Censo indica que 87% da população brasileira professa uma fé cristã, reunidos em igrejas de diversas denominações. "Somos, portanto, milhões de brasileiros que temos os ensinamentos e a obediência aos preceitos da Bíblia sagrada como dogma da nossa fé”, afirmou. 

O autor do projeto, deputado Pastor Sargento Isidório, defendeu a preservação dos textos bíblicos. “Não se pode permitir possibilidades para que nunca esse livro sagrado seja tocado em nenhum momento da nossa existência, por isso nossa legítima preocupação em tombar esse texto com um projeto no Parlamento”, explicou. 

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Aplicabilidade Em Plenário, o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) criticou o projeto. “Existem diferentes versões da Bíblia, adaptadas para cada público. Quem vai definir? O Estado vai dizer que essa Bíblia vale e aquela não vale? Cada pessoa deve dar a interpretação que quer dar à Bíblia porque o Estado é laico”, disse Mitraud. 

“Se não pode haver alteração, então qualquer material didático com ilustrações para crianças não poderá ser editado. Não poderemos colocar uma religião ao abrigo de outras religiões”, argumentou a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). 

*Da Agência Câmara de Notícias

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados cancelou a audiência que faria nesta terça-feira (22) com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno. Ele alegou problemas de saúde para não comparecer.

Augusto Heleno prestaria esclarecimentos acerca das interferências, por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em investigação conduzida pela Polícia Federal envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República.

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Segundo o deputado Ivan Valente (Psol-SP), que havia solicitado a audiência, reportagem do jornal O Globo, de 30 de agosto, destaca que a Polícia Federal afirmou em um relatório que a Abin atrapalhou o andamento de uma investigação envolvendo Jair Renan Bolsonaro.

"Integrante do órgão, flagrado numa operação, admitiu em depoimento que
recebeu a missão de levantar informações de um episódio relacionado a Jair
Renan, sob apuração de um inquérito da PF. Segundo o espião, o objetivo era
prevenir 'riscos à imagem' do chefe do Poder Executivo", observou o deputado.

A operação da Abin ocorreu em 16 de março do ano passado, quatro dias após o filho do presidente e o seu preparador físico Allan Lucena se tornarem alvos de uma investigação. A dupla seria suspeita de abrir as portas do governo para um empresário interessado em receber recursos públicos.

A comissão ainda não marcou nova data para ouvir o ministro.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Congresso Nacional, por meio da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, da Procuradoria Especial da Mulher do Senado e da Liderança da Bancada Feminina do Senado, participa da edição 2022 da campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres". 

Internacionalmente, a campanha é chamada de “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” – começa em 25 de novembro (Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres) e termina em 10 de dezembro, data da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No Brasil, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra, ela tem início em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e, por isso, é chamada de "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres". 

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Realizada anualmente em cerca de 150 países, a campanha tem por objetivo conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra mulheres e propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade. A mobilização é empreendida por diversos atores da sociedade civil e do poder público e contempla as seguintes datas principais:  20 de novembro – Dia da Consciência Negra (início da campanha no Brasil); 25 de novembro – Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres; 29 de novembro – Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher; 1º de dezembro – Dia Mundial de Combate à Aids; 3 de dezembro – Dia Internacional das Pessoas com Deficiência; 6 de dezembro – Dia dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (campanha do Laço Branco); 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos e encerramento oficial da campanha.

As parlamentares devem levar aos Colégios de Líderes das duas Casas (Câmara e Senado) uma lista de proposições prioritárias para votação em Plenário, não apenas da área de segurança pública, mas também proposições de âmbito social, da saúde e político-econômico, como as que ampliam a presença feminina na política e as que propiciam maior autonomia financeira para as mulheres – ferramentas essenciais para a quebra dos ciclos de violência doméstica. 

A programação completa da campanha está disponível na página da Secretaria da Mulher, no Portal da Câmara. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), teve sua primeira reunião em Brasília durante a transição dos governos, nessa quarta-feira (9). A gestora esteve com a bancada pernambucana na capital federal para debater algumas das demandas que ela deseja priorizar para o estado, assim que assumir o Palácio do Campo das Princesas. 

No encontro, a mesa de parlamentares era composta por nomes como Fernando Bezerra Coelho (MDB), Mendonça Filho (União Brasil) e Wolney Queiroz (PDT). A deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), que disputou o segundo turno das eleições com Lyra, não compareceu à reunião. De acordo com a tucana, foram discutidas questões de infraestrutura e saúde. 

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“Oi, gente! Estive hoje em Brasília reunida com a bancada de Pernambuco na Câmara e no Senado. Aos deputados e senadores, solicitei emendas e recursos para o nosso estado, que serão destinados para as áreas de morros e encostas, recursos hídricos, bem como para saúde e rodovias. Essas são algumas das nossas prioridades para o início da gestão. Estamos no momento de transição, mas o trabalho não para. Simbora fazer a mudança que Pernambuco precisa”, escreveu Raquel. 

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Raquel Lyra toma posse em janeiro de 2023 e terá transição coordenada por sua vice-governadora, a ex-deputada Priscila Krause (Cidadania).

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9), por 393 votos favoráveis e um contrário, o projeto de lei que torna hediondo os crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A matéria será enviada ao Senado. 

A proposta aumenta as penas de vários crimes sexuais previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O texto inclui na lei dos crimes hediondos crimes como corrupção de menores, satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, divulgação de cena que faça apologia ou induza à prática de estupro ou estupro de vulnerável. 

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"É um projeto complexo no qual nós alteramos várias leis, visando à proteção das crianças. No Estatuto da Criança e do Adolescente, aumentamos várias penas com relação a crimes cibernéticos e físicos, acrescentando a palavra adolescente. Infelizmente, na legislação anterior, somente as crianças eram atendidas pela lei existente. Muitas vezes, promotores, delegados tinham uma grande dificuldade de tipificar um crime cometido por um adolescente, faixa etária dos 12 aos 18 anos. Por isso, nós estamos também acrescentando no ECA a palavra adolescente, explicou o relator da matéria, deputado Charlles Evangelhista (PP-MG). 

O texto também modifica a Lei de Execuções Penais para proibir a saída temporária desses criminosos. 

“Com relação ao Código Penal, também estamos aumentando as penas para diversos tipos de crime, principalmente com relação a esses crimes cometidos diretamente contra crianças e adolescentes, e acrescentando o crime de abuso e exploração sexual no rol de outras situações, nos crimes envolvendo a produção, posse ou distribuição de cenas de sexo com crianças ou adolescentes”, afirmou o relator. 

Nos casos de crimes por produção, posse ou distribuição de cenas de sexo com crianças ou adolescentes, o condenado terá possibilidade de saída temporária com a proibição de se aproximar de escolas de ensino infantil, fundamental ou médio e de frequentar parques e praças com parques infantis. Também será obrigatório o uso de tornozeleira eletrônica tanto na saída temporária quanto na prisão domiciliar. Isso valerá ainda para o condenado por crime de aliciar ou constranger criança ou adolescente com o fim de praticar ato libidinoso com ela. 

“Deve-se levar em consideração que as crianças devido ao seu incompleto desenvolvimento físico e mental são vulneráveis, não tendo, por isso, compreensão dos atos praticados contra eles, nem mesmo possuem a capacidade de evitar abusos praticados contra elas. Portanto, o Estado tem a obrigação de adotar Políticas Criminais mais rígidas na prevenção e repressão de crimes dessa natureza”, argumentaram os autores da proposta, deputados Paulo Freire Costa (PL-SP) e Clarissa Garotinho (União-RJ). 

A Câmara dos Deputados aprovou três acordos internacionais e, em seguida, encerrou a Ordem do Dia do Plenário. As matérias foram aprovadas na forma de projetos de decreto legislativo e serão enviadas ao Senado. 

Confira: 

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- PDL 777/21, que contém acordo de cooperação técnica entre Brasil e Paquistão, assinado em 2018;

- PDL 1100/21, que contém o acordo entre Brasil e Canadá sobre transporte aéreo, assinado em 2018; e

- PDL 743/21, que contém o tratado sobre transferência de pessoas condenadas entre o Brasil e a Lituânia, assinado em 2011. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O Plenário da Câmara dos Deputados reúne-se às 17 horas para votar as propostas em pauta, entre eles, o projeto que aumenta as penas de vários crimes sexuais contra crianças e adolescentes (PL 1776/15).

De autoria dos deputados Paulo Freire Costa (PL-SP) e Clarissa Garotinho (União-RJ), o projeto também classifica esses crimes como hediondos. O texto que será analisado em Plenário é um substitutivo do relator, deputado Charlles Evangelista (PP-MG).

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Pelo texto, haverá uma nova condição para condenados por vários desses crimes poderem usufruir de saída temporária: a proibição de se aproximar de escolas de ensino infantil, fundamental ou médio e de frequentar parques e praças com parques infantis.

Já o uso da tornozeleira eletrônica passará a ser obrigatório na saída temporária e na prisão domiciliar, independentemente do crime cometido.

Atualmente, a Lei de Crimes Hediondos considera assim, dentre os crimes sexuais contra crianças e adolescentes, apenas o estupro de vulnerável e o favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

Piso da enfermagem

Após a suspensão, pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), da lei do piso da enfermagem (Lei 14.434/22), a Câmara pode analisar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 44/22, do Senado, que prorroga para 2023 a liberação de recursos dos fundos estaduais e municipais de saúde e assistência social.

O argumento do ministro, autor da decisão, foi que a criação do piso sem uma fonte de recursos garantida levaria a demissões no setor e colocaria em risco a prestação de serviços de saúde.

Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o incremento financeiro necessário ao cumprimento dos pisos será de R$ 4,4 bilhões ao ano para os municípios, de R$ 1,3 bilhão ao ano para os estados e de R$ 53 milhões ao ano para a União. Já a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) indicou incremento de R$ 6,3 bilhões ao ano.

O projeto autoriza a transposição de saldos financeiros ociosos dos fundos para o combate à pandemia de Covid-19. Com essa atualização, o dinheiro poderá ser usado na saúde e na assistência social para finalidades diferentes das originais.

Na avaliação do senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta no Senado e também do Orçamento de 2023, o projeto ajuda a liberar cerca de R$ 4 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios.

Créditos de bancos

Entre as medidas provisórias em pauta está a MP 1128/22, que muda as regras para as instituições financeiras deduzirem as perdas com o não recebimento de créditos (os créditos não liquidados pelos clientes). As novas normas valerão a partir de 1º de janeiro de 2025.

Desta data em diante os bancos poderão deduzir, na determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), as perdas com créditos não pagos se o atraso for superior a 90 dias e também com créditos devidos por pessoa jurídica em processo falimentar ou em recuperação judicial.

Energia do Nordeste

Outra matéria pautada é o Projeto de Decreto Legislativo 365/22, do deputado Danilo Forte (União-CE), que suspende duas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre tarifas de uso do sistema de transmissão (Tust) e de uso do sistema de distribuição.

Segundo o deputado, a mudança do cálculo dessas tarifas pela Aneel vai prejudicar as usinas geradoras de energia do Norte e do Nordeste, principalmente as eólicas.

As resoluções estabelecem uma transição até 2028 para que os geradores dessas regiões paguem mais para usar as linhas de transmissão a fim de escoar a energia elétrica produzida.

A Aneel pretende aplicar a nova metodologia no ciclo tarifário 2023/2024, no qual 90% do cálculo seguirá a contabilização de custos anterior e 10% seguirá o cálculo novo, que leva em conta a proximidade do consumo da energia em relação à região onde é produzida. A cada ciclo tarifário percentual, será aumentado de 10 pontos até os geradores pagarem a tarifa cheia pelo novo cálculo.

Para o autor do projeto, a mudança encarece os custos das geradoras e estimula a migração de investimento do Norte e do Nordeste para o Sul e o Sudeste do País.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi a legenda que mais ganhou deputados com as eleições do último domingo (2): 23, passando da bancada atual de 76 deputados para 99 integrantes. 

Já o PP é o partido que mais perderá integrantes na Câmara dos Deputados na próxima legislatura: 11 deputados. A bancada atual de 58 integrantes será reduzida para 47 parlamentares. 

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O PT, legenda do outro candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, ganhou 12 deputados, passando de uma bancada atual de 56 integrantes para uma de 68 deputados a partir de 2023. Porém, a federação que o PT constituiu com o PCdoB (6 deputados) e o PV (6 deputados) totalizará 80 deputados. As  federações partidárias são uniões entre partidos que devem durar por pelo menos quatro anos. 

Um outro partido que sofreu perda grande de integrantes na Câmara – 10 no total – foi o PSB, que atualmente conta com bancada de 24 deputados e passará a ter14 deputados na próxima legislatura. 

O PSDB também contará com menos deputados: a legenda conta hoje com 22 deputados e passará ter 13, ou seja, 9 integrantes a menos. Entretanto, a legenda formou federação com o Cidadania, que contava com 7 e elegeu 5 deputados, totalizando uma bancada conjunta de 18 integrantes na próxima legislatura. A federação perdeu, portanto, 11 deputados. 

Já o União Brasil ganhou 8 deputados no pleito. A bancada passará dos 51 integrantes atuais para 59 deputados. 

Diferenças menos significativas Tiveram perdas ou ganhos menos significativos o PSD, que passou de 46 deputados para 42; o MDB, que aumentou de 37 deputados para 42; o Republicanos, que conta com 44 deputados e elegeu 41; e o PDT, que tem 19 deputados e passará a ter 17. 

Já a federação Psol-Rede, que tem bancada atualmente de 10 deputados, contará com 14 deputados a partir de 2023, sendo 12 do Psol e 2 da Rede. Hoje, o Psol tem bancada de 10 deputados; e Rede, de 2. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado federal mais jovem da próxima legislatura é Ícaro de Valmir (PL), eleito por Sergipe. Com apenas 21 anos, ele recebeu 75.912 votos, sendo o segundo mais votado do estado. 

Ícaro vem de família de políticos e vai assumir em fevereiro o seu primeiro cargo público. Nas redes sociais, ele elencou as prioridades no mandato, entre elas a busca por recursos públicos para a construção do Hospital do Câncer de Sergipe.

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O sergipano não é o único candidato de 21 anos eleito para a Câmara. Amom Mandel (Cidadania), do Amazonas, e Lula da Fonte (PP), de Pernambuco, têm a mesma idade, ainda que tenham nascido meses antes. Mandel ainda tem outra particularidade: foi o candidato mais votado no seu estado, com 288.555 votos, quase o dobro do segundo colocado. Atualmente vereador em Manaus, e conhecido como ativista social, Mandel ultrapassou candidaturas tradicionais no estado. Durante a campanha, ele registrou em cartório as propostas que serão defendidas durante o seu mandato. Entre elas, a redução da dependência do Amazonas da Zona Franca de Manaus.

Sétimo mandato

Reeleita para o sétimo mandato com quase 114 mil votos, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) permanecerá sendo a parlamentar mais idosa da Câmara, com 87 anos. Quando assumir o novo mandato, em fevereiro, terá 88 anos.

Ela agradeceu a reeleição nas redes sociais na noite deste domingo: “Muito obrigada a todas e todos vocês pela confiança. Honrarei cada voto conquistado nestas eleições.” Formada em Serviço Social na Paraíba, seu estado natal, Erundina tem mestrado em ciências sociais e é uma das fundadoras do PT, partido do qual saiu em 1997. Fez toda a carreira política em São Paulo, onde chegou a ser prefeita, além de vereadora e deputada estadual. Na Câmara, é atuante em comissões de temática social, como Educação, Seguridade Social e Direitos Humanos.

O segundo mais idoso da próxima legislatura também é mulher: a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), 80 anos, reeleita para o sexto mandato. No Congresso Nacional ela é um dos últimos remanescentes da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Federal de 1988.

*Da Agência Câmara de Notícias

O caminhoneiro bolsonarista conhecido como Zé Trovão foi eleito como deputado federal com 71.140 votos em Santa Catarina. Após ficar foragido e romper com Jair Bolsonaro, ele foi preso com tornozeleira eletrônica, reatou com o presidente e se elegeu pelo mesmo partido. 

Líder do movimento que foi à Brasília para pressionar pelo voto impresso e pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcos Antônio Pereira Gomes foi preso em outubro do ano passado. A prisão foi decretada às vésperas do ato de 7 de setembro, mas ele fugiu para o México, onde ficou foragido por mais de um mês. 

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Em dezembro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a substituição da pena pelo regime domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Até hoje com o dispositivo na perna, o deputado eleito ficou conhecido pelo eleitorado bolsonarista por vídeos no YouTube em defesa ao presidente e conseguiu conquistar 1,79% do voto catarinense. 

Para representar Pernambuco em Brasília, nesse domingo (2), 25 deputados federais foram eleitos, com 13 candidatos alcançando a reeleição. O topo da votação no estado foi dominado por líderes conservadores alinhados a Jair Bolsonaro (PL). Confira, abaixo, a lista dos eleitos. 

O PSB foi o partido com mais representantes eleitos, com destaque para Pedro Campos com a terceira maior votação. O novo deputado federal, de 26 anos, é irmão do prefeito do Recife, João Campos, e filho do ex-governador Eduardo Campos.

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O topo da lista foi ocupado por André Ferreira (PL), reeleito após coordenar a campanha de Bolsonaro em Pernambuco. A segunda posição é de Clarissa Tercio (PP), que foi deputada estadual no último mandato.

Confira a lista de pernambucanos eleitos para a Câmara dos Deputados:

André Ferreira (PL): 273.267 (5,48%) 

Clarissa Tercio (PP): 240.511 (4,82%) 

Pedro Campos (PSB): 172.526 (3,46%) 

Silvio Costa Filho (Republicanos): 162.056 (3,25%) 

Fernando Filho (União Brasil): 155.305 (3,11%) 

Waldemar Oliveira (Avante): 141.386 (2,83%) 

Túlio Gadelha (Rede): 134.391 (2,69%) 

Carlos Veras (PT): 127.482 (2,56%) 

Eduardo da Fonte (PP): 124.850 (2,50%) 

Clodoaldo Magalhães (PV): 110.620 (2,22%) 

Maria Arraes (Solidariedade): 104.571 (2,10%) 

Iza Arruda (MDB): 103.950 (2,08%) 

Augusto Coutinho (Republicanos): 101.142 (2,03%) 

Pastor Eurico (PL): 100.811 (2,02%) 

Fernando Monteiro (PP): 99.751 (2%) 

Eriberto Medeiros (PSB): 99.226 (1,99) 

Lula da Fonte (PP): 94.122 (1,89%) 

Lucas Ramos (PSB): 85.571 (1,72%) 

Guilherme Uchoa Junior (PSB): 84.592 (1,70%) 

Coronel Meira (PL): 78.941 (1,58%) 

Felipe Carreras (PSB): 76.528 (1,53%) 

Mendonça Filho (União Brasil): 76.022 (1,52%) 

Luciano Bivar (União Brasil): 74.425 (1,49%) 

Fernando Rodolfo (PL): 60.088 (1,20%) 

Renildo Calheiros (PCdoB): 59.686 (1,20%)   

Dos 9.757 candidatos a deputado federal aptos para disputar a eleição neste domingo, 485 exerceram o mandato na Câmara dos Deputados nesta legislatura e são candidatos à reeleição. Esse número equivale a 81% da composição da Câmara, considerando-se o total de deputados que tomaram posse nos últimos quatro anos, que somam 598. A composição da Câmara é de 513 deputados.

Diversos motivos podem provocar o afastamento permanente ou temporário dos deputados dos seus mandatos. Entre as causas mais comuns estão licença ou renúncia para exercer cargo no Poder Executivo ou para concorrer nas eleições municipais ou licença médica. As vagas são ocupadas pelos suplentes, pela ordem dos mais votados dentro de cada partido ou coligação (que existiu até a eleição passada).

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Entre os suplentes, alguns podem ser efetivados no cargo, quando o afastamento do titular é definitivo, e outros podem exercer o mandato temporariamente, retornando à suplência quando o titular volta ao cargo.       

DEPUTADOS CANDIDATOS

* Da Redação/WS/Agência Câmara de Notícias

O Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP), órgão vinculado à Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, divulgou nota técnica sobre o tema “Mulheres em posição de poder nos Parlamentos do Brasil: Câmara Federal, Assembleias Legislativas estaduais e do Distrito Federal”. 

A nota, elaborada pelas pesquisadoras associadas Ermelinda Ireno, da Universidade de Coimbra, e Eneida Desiree Salgado, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ressalta que, no Brasil, desde meados da década de 1990, muitas ações no Legislativo e no Judiciário foram sendo articuladas com vistas a potencializar a participação das mulheres na política formal. 

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Destacam-se as cotas em listas eleitorais iniciadas em 1995, a utilização dos 5% do Fundo Partidário para a formação e promoção da participação feminina na política e a destinação de 30% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do tempo de propaganda no rádio e TV para candidaturas femininas. 

Essas iniciativas permitiram ao Brasil avançar em termos de participação feminina na política. No entanto, a nota destaca que “o ritmo e os resultados concretos destas ações ainda continuam distantes da realidade a que se pretende chegar, ou seja, a paridade entre homens e mulheres na política formal brasileira”. 

O estudo sinaliza ainda que as mulheres também enfrentam dificuldades para ocupar postos de destaque durante o exercício dos seus mandatos.  Mulheres na Câmara Na representação atual da Câmara dos Deputados, 85,19% das vagas é ocupada por homens e apenas 14,81%, por mulheres. Na Mesa Diretora, formada por 11 cargos, apenas três são ocupados por deputadas. Quanto à presidência das comissões permanentes, 92% destes cargos são exercidos por deputados, enquanto somente 8% estão com deputadas. 

O estudo conclui que é necessário constituir políticas afirmativas para aumentar a representatividade das mulheres no exercício do poder quando elas estão exercendo seus mandatos parlamentares. E, para tanto, cita iniciativas de sucesso em andamento, como a criação da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, que garantiu a participação de uma representante da bancada feminina no Colégio de Líderes.

  A Secretaria da Mulher é formada pela Coordenadoria Geral dos Direitos da Mulher, atualmente comandada pela deputada Celina Leão (PP-DF), e pela Procuradoria da Mulher, liderada pela deputada Tereza Nelma (PSD-AL). 

Confira a íntegra da nota 

*Da Agência Câmara de Notícias

Um estudo fruto da parceria entre o Observatório Nacional da Mulher na Política, vinculado à Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, e o Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília mostra que é importante atuar junto aos partidos para que eles internalizem a necessidade de promover candidaturas femininas. 

A legislação já exige um mínimo de 30% de candidaturas femininas desde 1997, mas esse percentual só foi alcançado em 2014. O motivo é que os partidos interpretavam que precisavam apenas reservar os 30% e não preencher, o que foi corrigido depois.  Essa interpretação desfavorável, segundo a professora de Ciência Política da UnB Flávia Biroli, revela a predominância masculina nos partidos políticos.

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“Historicamente, eles tiveram ampla maioria masculina no controle dos recursos e na ocupação dos espaços, cargos eletivos e não eletivos inclusive", afirmou.       

 Para ela, partidos políticos são espaços difíceis para as mulheres. Outro exemplo do desprestígio dos partidos em relação às mulheres, segundo a professora, é a baixa indicação delas para as chefias de secretarias municipais e estaduais. Esses postos poderiam alavancar candidaturas mais à frente. Hoje, apenas 13% das prefeituras são ocupadas por mulheres.

“Se os partidos não indicam mulheres, isso significa que se subtrai delas a possibilidade de ter esse elo na construção das carreiras políticas”. 

Recursos

Apesar da necessidade de avanços, o estudo afirma que as candidaturas femininas à Câmara dos Deputados passaram de 29% em 2014 para 32% em 2018 e 35% em 2022. No caso das mulheres negras, passou de 3% em 2014 para 6% este ano. Mas nas eleições de 2018 para deputado federal, em média, as mulheres receberam R$ 95 mil de financiamento por candidata contra R$ 142 mil para cada homem. 

Flávia Biroli informou, portanto, que um dos pontos de estudo neste ano será a observância da destinação de pelo menos 30% dos recursos para as candidaturas femininas, o que foi decidido pela Justiça e ratificado pelo Congresso na Emenda Constitucional 117. A pesquisadora lembra que as mulheres são 45% dos filiados a partidos. Ou seja, elas têm interesse na política. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O Plenário da Câmara dos Deputados realiza sessão de votações nesta quarta-feira (31). Entre os itens em pauta estão duas medidas provisórias que precisam ser votadas antes do primeiro turno das eleições ou perderão a vigência.

A primeira delas é MP 1118/22, que anula até o fim do ano créditos tributários para empresas que compram combustível para uso próprio (empresas de ônibus, de aviação e transportadoras, entre outras).

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O relator, deputado Danilo Forte (União-CE), apresentou parecer com o aumento do percentual obrigatório de biodiesel adicionado ao óleo diesel a partir de 2023 e alteração de regras do setor elétrico. Essa proposta perderá a vigência em 27 de setembro se não for votada pela Câmara e pelo Senado.

Funpresp

Já a Medida Provisória 1119/22 reabre prazo para migração dos servidores públicos federais para o regime de previdência complementar, atualiza o cálculo do benefício especial e altera regras da Funpresp.

O relator da MP, deputado Ricardo Barros (PP-PR), propôs a correção de erros no cálculo do benefício especial para evitar qualquer incompatibilidade com a legislação vigente. O prazo final desta MP é 5 de outubro.

Outros projetos

Os deputados também poderão analisar projetos de lei e requerimentos de urgência. Entre as propostas que constam da pauta está o Projeto de Lei 781/20, do Senado, que determina o funcionamento ininterrupto (24 horas, sete dias por semana) das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher. A relatora do projeto é a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).

*Da Agência Câmara de Notícias

O Senado tem reunião deliberativa de Plenário agendada para as 10h desta terça-feira (30), com seis medidas provisórias na pauta. Para que os senadores possam votá-las, no entanto, é preciso que elas passem primeiro na Câmara. Os deputados estão iniciando uma semana com esforço concentrado e têm sessão convocada para a tarde desta segunda-feira (29).

Entre as proposições que devem ser votadas primeiro na Câmara para chegarem na sequência ao Senado, está a MP 1.115/2022, que eleva em um ponto percentual a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras (como bancos e corretoras de câmbio), companhias de seguro e de capitalização até 31 de dezembro de 2022. O texto do Executivo estabelece que os bancos paguem 21% de CSLL, e as demais instituições, 16%.

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Também na pauta está a MP 1.116/2022, que cria o Programa Emprega + Mulheres e Jovens, que busca incentivar meios para inserção e manutenção desse público no mercado de trabalho. O texto já recebeu quase 300 emendas. 

Entre outras previsões, a norma cria medidas para impulsionar a empregabilidade das mulheres, como a flexibilização do regime de trabalho — com adoção de jornada parcial e banco de horas, por exemplo; qualificação em áreas estratégicas a fim de estimular a ascensão profissional; e apoio na volta ao trabalho após a licença-maternidade.

As seis MPs que aguardam votação (veja quadro abaixo) perderão a validade até a data das eleições, em outubro, caso não sejam votadas pelo Poder Legislativo.

As medidas provisórias têm força de lei desde o momento em que são editadas pelo Executivo, mas precisam passar pelo crivo do Parlamento, para que não percam a validade. 

Empréstimos 

Dez mensagens com pedidos de autorização para operações de crédito de governos estaduais e prefeituras com organismos internacionais também entraram na pauta do Plenário do Senado desta terça-feira. As propostas, entretanto, precisam ser votadas antes pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que tem reunião marcada para a manhã do mesmo dia

MSF 52/2022, por exemplo, pede contratação de operação de crédito entre o governo do Amazonas e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiamento parcial do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior. Já a MSF 50/2022 refere-se a negociações entre o município de São Caetano do Sul (SP) e a Corporação Andina de Fomento (CAF), para financiamento parcial do Programa de Desenvolvimento e Saneamento Ambiental da cidade do ABC paulista. 

*Da Agência Senado

As Eleições 2022 estão marcadas para o próximo dia 2 de outubro. Neste ano, estão em disputa os seguintes cargos: um de presidente da República, 27 governadores de estado e do Distrito Federal, 27 senadores, 513 deputados federais. No caso dos deputados estaduais e distritais, o número de vagas nas Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal depende da representação dos estados na Câmara dos Deputados.

Segundo o artigo 27 da Constituição Federal, o número de deputados para a Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os deputados federais acima de doze.

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Com base na regra constitucional, seguem dois exemplos:

– O Distrito Federal tem oito cargos de deputado federal e 24 cargos de deputado distrital.

– Minas Gerais tem 53 cargos de deputado federal e 77 de deputado estadual em disputa.

Os 36 primeiros correspondem aos primeiros 12 federais, devido à multiplicação por três. Logo após, deve-se subtrair esses 12 do número total de deputados federais (53). Então, é preciso acrescentar os 41 que sobraram aos 36, para se chegar ao número final de deputados estaduais (77) na Assembleia Legislativa mineira.

NÚMERO DE DEPUTADOS POR ESTADO   

Acre 8

Alagoas 9

Amazonas 8

Amapá 8

Bahia 39

Ceará 22

Distrito Federal 8

Espírito Santo 10

Goiás 17

Maranhão 18

Minas Gerais 53

Mato Grosso do Sul 8

Mato Grosso 8

Pará 17

Paraíba 12

Pernambuco 25

Piauí 10

Paraná 30

Rio de Janeiro 46

Rio Grande do Norte 8

Rondônia 8

Roraima 8

Rio Grande do Sul 31

Santa Catarina 16

Sergipe 8

São Paulo 70

Tocantins 8

Em anos eleitorais, as atenções do público e da mídia estão voltadas para a eleição de presidente da República e de governadores. Os partidos políticos, no entanto, também estão de olho nas eleições para a Câmara dos Deputados. 

Uma bancada grande na Câmara dos Deputados é fundamental para o financiamento de um partido político. Os recursos do fundo partidário – principal fonte de renda das agremiações partidárias – depende dos votos dados a candidatos a deputado federal de cada partido.  Além dos recursos do fundo partidário, os partidos dependem das doações de pessoas físicas, já que as doações de empresas foram impedidas pelo Supremo Tribunal Federal. Os recursos são depositados mensalmente pela Justiça Eleitoral, e a prestação de contas é obrigatória.

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  A cláusula de desempenho criada em 2017 impôs ainda mais peso ao voto para a Câmara dos Deputados no financiamento partidário. Um partido que eleja representantes, mas não tenha um bom desempenho nas urnas, perderá o acesso ao fundo partidário. Os requisitos são progressivos e, para 2022, será necessário eleger o mínimo de 11 deputados ou receber pelo menos 2% dos votos para a Câmara em pelo menos 9 estados. 

As campanhas eleitorais também terão mais recursos e mais tempo no horário eleitoral se o partido tiver uma boa composição na Câmara dos Deputados.  Passada a esfera eleitoral, a eleição de deputados influi diretamente na governabilidade do presidente da República eleito e também no financiamento de projetos locais. Tudo isso é motivo para o eleitor estar atento ao voto depositado na urna em 2022. 

*Da Agência Câmara de Notícias

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