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O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse no último sábado (22) que uma vacina anual contra o Covid-19 seria preferível a doses de reforço mais frequentes no combate à pandemia de coronavírus. No Brasil, as terceiras doses ou doses de reforço, assim como a maior parte das vacinas pediátricas aplicadas, estão sendo manuseadas com o imunizante do laboratório alemão. 

A vacina da Pfizer/BioNtech mostrou ser eficaz contra doenças graves e morte causadas pela variante Ômicron fortemente mutada, mas menos eficaz na prevenção da transmissão. Com o aumento dos casos, alguns países expandiram os programas de reforço da vacina e diminuíram o intervalo entre as doses. Em uma entrevista ao N12 News de Israel, Bourla foi perguntado se ele vê doses de reforço sendo administradas a cada quatro ou cinco meses regularmente. 

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"Este não será um bom cenário. O que eu espero é que tenhamos uma vacina feita uma vez no ano. Uma vez por ano é mais fácil convencer as pessoas de tomá-la e é mais fácil para as pessoas lembrarem. Então, do ponto de vista da saúde pública, é uma situação ideal. Estamos procurando ver se podemos criar uma vacina que cubra a Ômicron e não esqueça as outras variantes e isso pode ser uma solução", disse Bourla. 

O CEO afirmou também que a Pfizer pode estar pronta para solicitar a aprovação de uma vacina redesenhada para combater a Ômicron e produzi-la em massa já em março. Citando três estudos, os Centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disseram na sexta-feira (21) que uma terceira dose de uma vacina de mRNA é fundamental para combater a Ômicron, fornecendo 90% de proteção contra a hospitalização. 

Um estudo preliminar publicado pelo Sheba Medical Center de Israel na segunda-feira passada (17) descobriu que uma quarta dose aumenta os anticorpos para níveis ainda mais altos do que a terceira, mas provavelmente não foi suficiente para afastar a Ômicron. No entanto, um segundo reforço ainda foi recomendado para grupos de risco, disse Sheba. 

Nesta segunda-feira (13), a Nike anunciou que adquiriu  a empresa de tênis virtual conhecida como RTFKT, justamente para expandir sua base de negócios no metaverso. Vale lembrar que no mês de novembro, a empresa de roupas esportivas foi uma das primeiras a entrar no novo mundo virtual, após o anúncio do Facebook sobre as possibilidades do metaverso como meio de comércio e entretenimento.

Em comunicado oficial, o CEO da Nike, John Donahoe informou: “Esta aquisição é mais um passo que acelera a transformação digital da Nike e nos permite servir atletas e criadores na interseção de esporte, criatividade, jogos e cultura”. Segundo os dados divulgados pela Brand Finance, o patrimônio da empresa está avaliado em mais de 30 bilhões de dólares, e pode aumentar mais ainda agora neste momento de expansão comercial.

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O metaverso está sendo debatido atualmente e também é considerado o próximo passo em relação ao mundo virtual. Dentro dele, será possível interagir com outras pessoas por meio de avatares e toda a construção será criada a partir da realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais e criptomoedas. No geral, se trata de uma espécie de internet 3D, para imergir de forma mais intensiva.

 

 

Uma pesquisa realizada pela PageGroup e pela Dom Cabral revelou que uma em cada dez mulheres ou pessoa negra ocupa posição de CEO em empresas. O levantamento ainda explicitou que cerca de 90% dos cargos de liderança de 149 empresas respondentes da pesquisa são ocupados por homens e brancos.

“O mercado de trabalho reflete as transformações da sociedade. A falta de políticas organizacionais e de interesse no passado fez com que tivéssemos muito menos diversidade hoje. Vivemos o resultado da construção de gerações. Agora as empresas estão focadas na diversidade, dando oportunidades de desenvolvimento para isso”, comenta Ricardo Basaglia, diretor geral da Page Executive, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa. 

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Segundo a mesma pesquisa, 8% dos CEOs são mulheres e 89% se identificam como brancos. Além disso, a equipe na linha direta com os líderes são pequenas e pouco diversas. Cerca de 70% são com até 20 pessoas. Em 80% dos casos, menos da metade das pessoas que se reportam ao CEO são mulheres.

O levantamento ainda detalha a seguinte realidade: as mulheres representam 23% de Executives (Executivos), 29% Senior Managers (Gerentes Senior), 37% Managers (Gerentes), 42% Professionals (Profissionais) e 47% Support staff (Equipe de Suporte).

Além dos dados supracitados, a pesquisa faz ainda uma raio-X das CEOs no Brasil, que são mulheres brancas, entre 41 e 60 anos de idade, com graduação nas áreas de negocios ou engenharia, com MBA, mestrado profissinal ou outra pós-graduação lato sensu. Segundo o levantamento, elas demoraram cerca de dez anos para se tornar CEO e não teveram experiencia fora do Brasil. Nos dados coletados, suas formações são equivalentes às dos CEOs homens. Além do perfil descrito, a maior parte das mulheres em cargo de CEO estão em São Paulo e grande parte é lider da própria empresa.

Diante de todos as adversidades sofridas no dia a dia, as mulheres ainda têm jornada dupla com cuidados com filhos e casa. Quando comparados aos homens, apenas 1,5% dos CEOs executam os trabalhos domésticos.

A baixa presença de mulheres no pipeline de liderança dificulta a sucessão para a posição de CEO. Com volumes equiparados entre homens e mulheres na base da pirâmide organizacional, as mulheres avançam para os níveis de primeira gestão e a representatividade vai perdendo força nos cargos de média liderança.

Por Samuel D' Paulla

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouvirá, na próxima quarta-feira (29), empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. A informação foi anunciada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), aos senadores nesta quinta-feira (23). O empresário entrou no radar da comissão após as denúncias enviadas aos parlamentares sobre a Prevent Senior, incluindo a suposta alteração do atestado de óbito da mãe de Hang, Regina Modesti Hang. 

A convocação já havia sido anunciada em 30 de junho, a pedido de Renan Calheiros (MDB-AL), mas a data não foi marcada. A CPI também aprovou a convocação de Bruna Morato, advogada da empresa de saúde Prevent Senior. 

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“Por favor, comunique ao Sr. Luciano Hang que, na quarta-feira que vem, ele estará aqui para contribuir com a investigação da CPI. Ele, como patriota, um brasileiro que demonstra sê-lo, faz questão, nas suas redes sociais, e que participou ativamente nas discussões sobre tratamento precoce, a gente tem vários vídeos dele participando, com certeza, ficará muito feliz em vir aqui à CPI contribuir com a investigação para que a gente possa ver o que aconteceu, porque estamos chegando a quase 600 mil mortes. É pessoa que participou ativamente dessas manifestações. Como patriota, e nós também o somos, não é?”, perguntou Aziz. 

A mãe de Luciano Hang foi internada no Hospital Sancta Maggiore, em 31 de dezembro de 2020, diagnosticada com covid-19. Ela morreu, aos 82 anos, em 4 de fevereiro deste ano. Luciano Hang afirmou que a causa da morte de Regina pela doença “nunca foi segredo”. “Tenho total confiança nos procedimentos adotados pela Prevent Senior e que tudo que era possível foi feito. Deixei claro a causa do falecimento de minha mãe em várias maifestações públicas e nas redes sociais, nunca foi segredo”, escreveu Hang em suas redes sociais. 

No atestado, obtido pelo O Estado de São Paulo, a causa da morte é descrita como “disfunção de múltiplos órgãos, choque distributivo refratário, insuficiência renal crônica agudizada, pneumonia bacteriana, síndrome metabólica, acidente vascular isquêmico prévio”. O documento não menciona a covid-19. 

 

Thiago Maffra assumiu o comando da XP em maio, após dirigir a área de tecnologia por dois anos e nove meses e comandar a transformação digital da empresa. Para o executivo, a maioria das companhias tem desperdiçado o potencial de suas equipes de tecnologia ao realizar uma transformação incompleta e deixar de lado a parte mais difícil: a mudança de cultura.

Maffra também destaca que o perfil dos diretores de tecnologia mudou e, para os profissionais da área que sonham com a cadeira de CEO, manda um recado: "Comece a aprender de produto e do negócio, porque vai ser necessário inclusive para ser CTO."

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• Quando o sr. assumiu, o Guilherme Benchimol (antigo CEO) falou que um dos motivos para a mudança era que a empresa queria usar a tecnologia na maior intensidade possível para servir o cliente. É essa necessidade de ter a tecnologia como algo central e sua experiência como CTO que o transformaram em CEO? Há outros elementos?

A XP não nasceu digital. A gente via a necessidade de transformá-la em uma empresa digital, dada toda a mudança no mundo, e o Guilherme me convidou para liderar essa transformação (como CTO). Tínhamos 200 pessoas na época em tecnologia. Hoje temos mais de 2 mil pessoas (de um total de 5 mil) e nos consideramos uma empresa digital. Mas a gente acha que dá para ir mais longe. Esse é um dos motivos para eu estar nesse cargo. A agenda de digitalização é o que vai nos levar a outro patamar. Por uns 18 anos, a empresa foi focada em investimentos. De um ano e meio para cá, começamos a expandir a oferta de produtos. Estamos entrando em banking, crédito, seguro e no mundo da pessoa jurídica. Como vamos fazer isso? Vamos avançar tendo um modelo de servir diferente, alavancando nossas capacidades digitais e nossa plataforma tecnológica. Com isso, saímos de um público-alvo de 15 milhões de pessoas que têm poupança e investimento e vamos para um público de 60 milhões de pessoas.

• O que falta fazer na transformação digital?

O primeiro passo de uma transformação digital é a empresa ter centralidade no cliente. Todas as empresas dizem que têm isso, mas na prática são poucas. Muitas são conduzidas por produto ou por receita. Quando você pega empresas financeiras, elas saem do financeiro, não dos clientes. A gente sai da necessidade dos clientes para depois ir para o financeiro. Mudamos o processo de orçamento. Também descentralizamos a empresa e adotamos uma liderança mais por contexto. Aí tem toda uma reorganização em business unit (unidades de negócios que reúnem várias equipes multidisciplinares pequenas e dão maior eficiência operacional). Uma parte disso ainda está faltando. Devemos terminar até o meio do ano que vem.

• Que habilidades têm um CTO que o fazem ser um CEO adequado para as necessidades atuais das empresas?

Alguns anos atrás, as empresas viam a tecnologia como uma área mais técnica. É um problema quando a empresa tem uma área de tecnologia que está ali para servir o negócio. As empresas têm de entender que a tecnologia é parte central do negócio, um diferencial competitivo. Aí a tecnologia passa a existir para atender o cliente. Quando olho o perfil de pessoas de tecnologia, acho que elas têm de ser menos especialistas e mais integradas ao negócio. As pessoas perguntam: isso é a área de tecnologia ou de produto? Eu não enxergo isso mais aqui. Não tem tanto essa diferença. Óbvio que cada um tem sua especialidade e responsabilidade, mas o cara de engenharia tem de entender o negócio, o produto, as necessidades do cliente. Ele tem de estar na mesa na hora que você está desenhando um produto. Ele olha sob uma ótica diferente e contribui para criar um produto melhor, que atende as necessidades do cliente.

• Mas o sr. acha que empresas, em geral, deixaram de ver a área de tecnologia como um departamento de custo operacional?

Não. A maioria das empresas está fazendo só uma parte da transformação, que é reorganizar algumas partes das empresas (em equipes multidisciplinares para ter mais agilidade). Isso é ótimo, melhor que o modelo antigo, mas você aproveitou 30% do poder do seu time de tecnologia. Transformação é uma mudança de mentalidade e de cultura. É óbvio que há empresas que têm de fazer ajustes tecnológicos, mas isso é a parte mais fácil. Isso depende de tempo, investimento e um bom plano. A parte difícil é a mudança cultural e de mentalidade. Tem muito jogo de ego. As pessoas estão mais ocupadas com onde vão ficar, qual vai ser seu papel na transformação. Aí a transformação não acontece. Quando você pega empresas como a nossa, digitais, a gente lidera por contexto. Não é uma estrutura hierárquica. As pessoas têm autonomia. As que estão direto com o cliente têm mais informação do que eu para a tomada de decisão. Essa mudança é difícil para algumas pessoas. Se não tiver uma liderança muito alinhada com a transformação, ela não acontece.

• O sr. falou o que o CTO tem de ter para ser um CEO, mas o que ele já tem que o ajuda no cargo?

Pega o exemplo da indústria financeira. Tenta trocar a senha do teu cartão em um bancão. Você precisa ir no caixa eletrônico. Se você pegar nosso cartão, você muda pelo aplicativo. Olha como o modelo do bancão foi desenhado para ser feito pessoalmente. Isso não funciona mais no mundo de hoje. Você precisa resolver os problemas através da tecnologia. Onde essa pessoa digital ajuda? Tudo depende de tecnologia, de um modelo diferente de atuar, de construir um produto, de atender, de servir o cliente. As pessoas que vêm da tecnologia têm isso quase que naturalmente. Para o cara que é nativo digital, é óbvio que tem de servir o cliente de todos os jeitos dentro do aplicativo. Isso não é óbvio para a pessoa que veio de 20 anos servindo do jeito offline.

• Quando vira CEO, o CTO consegue dar mais velocidade ao negócio até para gerar receita?

Com certeza. Esses profissionais conseguem dar uma agilidade tremenda no lançamento de produtos. Sua vantagem competitiva de longo prazo é sua capacidade de se reinventar, de ser disruptivo e de inovar. É fato que o seu negócio vai ter de ser reinventado, tanto faz a linha de negócios. Então, se você não tiver uma capacidade de reagir muito rápido, seu negócio vai ficar para trás. Esse profissional traz isso. Ele dá essas ferramentas para a empresa criar novas coisas muito rápido e com um custo baixo.

• Apesar de ter sido CTO, o sr. não é um profissional que sempre foi da área de tecnologia. Acha que profissionais que fizeram toda a carreira na tecnologia também devem começar a aparecer em cargos de presidência?

Vamos ver cada vez mais pessoas vindo da cadeira de tecnologia para uma de CEO, só que o perfil do CTO mudou. Se você pensar no CTO de dez anos atrás, aquele cara que é só técnico, eu acho mais difícil ele se tornar CEO. Você precisa entender de liderança, gestão e negócio. Vejo vários CTOs preparados para assumir a cadeira de CEO no Brasil. Agora, o cara que só entende da área técnica, para ele, a dica é: "comece a aprender de produto e do negócio, porque vai ser necessário inclusive para ser CTO".

A CPI da Pandemia ouve, nesta quinta-feira (15), Cristiano Alberto Carvalho, apontado como vendedor da empresa Davati Medical Supply no Brasil. Carvalho tem um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para silenciar sobre temas que possam incriminá-lo, mas ele disse que vai responder todas as perguntas da CPI. Ele também havia feito um pedido para não comparecer à comissão, que foi negado pelo STF.

Ao responder a primeira pergunta do relator, Cristiano Carvalho informou que não tem vínculo empregatício ou contrato com a Davati. Ele disse que na CPI foi erradamente atribuída a ele a função de CEO da companhia, o que não é verdade. Cristiano informou também que a Davati não tem atuação no Brasil e faz parte de um grupo empresarial que opera em várias áreas nos Estados Unidos. 

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Eduardo Braga (MDB-AM) pediu esclarecimentos de Cristiano Carvalho sobre o vínculo empregatício com a Davati. De acordo com o depoente, ele atua como consultor e vendedor, mas sem formalização de contrato. Segundo o depoente, ele teria poderes limitados para representar a empresa no Brasil por possuir apenas uma carta de representação, sem valor legal no país, por estar em inglês. A afirmação foi contestada pelos senadores Eduardo Braga e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Para eles, Cristiano Carvalho é sim representante oficial da Davati e não apenas um "simples vendedor".

A Renan Calheiros (MDB-AL), Cristiano Carvalho esclareceu que a Davati não possui operação no Brasil, apenas nos Estados Unidos, no estado do Texas. Ele acrescentou que a Medical Supply faz parte da Davati Group, que incorpora outros setores, como a construção civil. 

Cristiano Carvalho afirmou que não conhecia Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply, até receber uma mensagem dele em 10 de fevereiro. 

"Eu não tenho nada que possa desaboná-lo, mas eu não tenho confiança pessoal. Não faz parte do meu rol de amizades. Ele me foi apresentado de uma forma que tinha essa demanda através do governo federal", disse.

*Da Agência Senado

Em uma entrevista virtual concedida, nesta quarta-feira (16), à conferência europeia VivaTech, o CEO da Apple, Tim Cook, falou sobre privacidade de dados e sua importância para a gigante tecnológica, além de também fazer comparações pontuais com o sistema operacional Android, principal concorrente do iOS. 

Em um dos momentos de maior destaque na conversa, o especialista em tecnologia comentou sobre um dos recursos mais solicitados entre os usuários da Apple: a capacidade de instalar aplicativos por outras fontes além da App Store. Para ele, o sistema operacional da Maçã foi projetado para abarcar somente uma loja de aplicativos, na qual os softwares passam por uma grande análise antes de chegarem ao usuário.

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Cook ainda explicou que a plataforma Android possui até 47 vezes mais malwares que o iOS, tornando os dados dos usuários mais vulneráveis. Apesar de demonstrar um posicionamento firme sobre o assunto, o CEO reiterou que a Apple “sempre estará ao lado do usuário”. 

Sobre o tema privacidade, Tim Cook aproveitou para reforçar o posicionamento da empresa. "Vemos isso como um direito humano básico. Um direito humano fundamental. E estamos focados na privacidade há décadas", disse. "Steve costumava dizer que privacidade era declarar em linguagem simples o que as pessoas estavam assinando e oferecendo sua permissão. E essa permissão deve ser solicitada repetidamente", finalizou, relembrando o posicionamento do fundador da multinacional, Steve Jobs.

Desde a última terça (2) Andy Jassy é o novo grande rosto do Vale do Silício. Aos 52 anos, o americano assumirá o cargo mais alto da Amazon no segundo semestre de 2021, substituindo ninguém menos do que Jeff Bezos. O fundador da gigante passou 27 anos no cargo e atualmente é o segundo homem mais rico do mundo, com patrimônio avaliado em US$ 188 bilhões. A transição ocorrerá em um momento positivo para a Amazon, que tem avaliação de mercado de US$ 1,7 trilhão.

A carreira de Jassy se confunde com a história da Amazon. Ele se formou em administração em Harvard em 1997 e, "na segunda-feira seguinte", disse em entrevista em setembro do ano passado, tornou-se funcionário da então loja online de livros. "Não, eu não sabia qual seria o meu trabalho ou o meu cargo", falou.

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Atualmente, ele é o presidente da divisão de serviços em nuvem da empresa, a Amazon Web Services (AWS), área que ajudou a fundar em 2003 ao lado de Bezos.

Juntos, eles desenvolveram a AWS quando um grupo de funcionários fez uma sessão de "brainstorming" para identificar como usar o poder de infraestrutura da varejista para vender outros serviços.

Hoje, a AWS é um dos negócios mais rentáveis da companhia, sendo responsável por 67% da receita de toda a empresa. Por isso, o anúncio de ascensão de Jassy não surpreendeu o mercado financeiro.

Em 2014, a Microsoft, uma das principais concorrentes da Amazon por serviços em nuvem fez movimento semelhante. Satya Nadella largou a divisão de serviços de nuvem Azure para assumir o cargo máximo da companhia, em substituição a Steve Ballmer. É a indicação de que o futuro da Amazon passa cada vez mais pelos serviços de nuvem.

Controvérsia

Embora de perfil discreto, Andy Jassy já defendeu publicamente a decisão da Amazon de vender tecnologia de reconhecimento facial para forças de segurança - a ferramenta é criticada por ativistas e especialistas, que a enxergam como uma maneira de violar a privacidade e como um produto de viés racista.

Revelada em 2016, a Rekognition é a ferramenta de reconhecimento facial criada dentro do AWS. "Uma tecnologia que permite excessos não significa que deva ser banida, condenada ou não usada", disse Jassy, em entrevista ao canal americano PBS em setembro de 2019. Em junho de 2020, a Amazon congelou por um ano o uso policial da sua tecnologia de reconhecimento facial, após os protestos do movimento Vidas Negras Importam nos EUA. A IBM chegou abandonar seu produto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há pouco mais de um mês, Mariana Miné foi escolhida para ser a CEO da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) e se tornou a primeira mulher a ter esse cargo na entidade. Também é um dos raros casos de dirigente esportivo no Brasil que não seja homem. Com uma carreira em grandes empresas, ela topou o desafio de continuar o projeto de fazer a modalidade crescer no Brasil e espera conseguir bons resultados no comando da entidade.

"Em vários momentos na minha carreira acho que tive essa situação de olhar para o lado e ver muitos homens e poucas mulheres. É uma construção, aos poucos vamos vendo mais lideranças femininas e o segmento acaba também demandando a presença de mais mulheres", comenta a CEO, que trabalhou em lugares como a Ambev e a Unilever.

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Outra situação inusitada em sua trajetória é que nunca esteve ligada diretamente ao esporte, muito menos ao rúgbi. "Está sendo incrível porque minha trajetória profissional não tem nada a ver com esporte. Sou administradora por formação, trabalhei com vendas e marketing, e para mim está sendo um desafio muito grande entrar de cabeça nisso tudo. Esse trabalho na CBRu está sendo muito rico."

Depois de trabalhar em grandes empresas, Mariana decidiu abrir seu próprio negócio no ramo de alimentos para animais de estimação. "Quando decidi que não queria mais ser empreendedora, queria vender minha empresa, aí resolvi olhar o mercado. Fui conversar com um head hunter e ele comentou sobre essa vaga", conta.

Ela refletiu um pouco sobre a possibilidade e decidiu encarar o desafio. "Já tinha uma referência do esporte, já tinha também a ideia de que estávamos falando de uma confederação séria, com transparência, governança, pessoas e processos fortes no conselho. E vi também a oportunidade de construir o crescimento do esporte no Brasil", diz.

Mas isso ainda era um processo seletivo longo e pesado. Ela conversou com os seis conselheiros da CBRu. "Foi engraçado também porque, na conversa, eles me entrevistavam e eu os entrevistava também, para entender melhor esse lado deles de serem pessoas que jogaram rúgbi na faculdade, mas ainda estavam lá doando o tempo deles. Acho que foi o processo seletivo mais rigoroso de que participei."

Mariana é sincera ao falar de sua relação com a modalidade. Ela já conhecia o rúgbi, mas pouco. "Eu já sabia alguma coisa por causa de amigos que jogavam. Também morei na Austrália na época de universidade, em 2003, e nesse período teve lá a Copa do Mundo de rúgbi. Então pude vivenciar isso, que me trouxe um pouco de entendimento quando a possibilidade bateu na minha porta", explica.

A CBRu teve uma boa gestão com o argentino Agustín Danza, que fortaleceu a entidade no desenvolvimento dos jogadores durante cinco anos e meio. O CEO foi sucedido por Jean-Luc Jadoul, que exerceu a função por um ano e três meses e aproveitou para reorganizar as contas da entidade em um momento de diminuição de recursos financeiros no esporte no Brasil. Agora, Mariana chega para tentar colocar em prática sua experiência adquirida em outros ramos de atividade.

"Eu já estive sentada do lado de lá, na mesa de negociação entre entidade e patrocinador. Já cuidei de marcas e procurei oportunidades no mercado. Isso com certeza vai trazer riqueza para construção de produtos mais relevantes. Como empreendedora é um desafio de vida. Sei que precisa ter muita resiliência para fazer acontecer", diz. "Estou aqui para continuar o trabalho rico que foi feito", continua.

O maior desafio será conseguir ativar a modalidade em um momento de pandemia por causa da covid-19, quando competições não podem ser realizadas e quando são, não há presença de público. "É uma dificuldade enorme. Nosso produto é jogo, tem muita coisa por trás disso, e ainda vai levar um tempo para a gente conseguir jogar com todos os protocolos", diz, ciente de que para as categorias de base é mais complicado ainda.

A CEO da confederação chega disposta a realizar o primeiro campeonato feminino de rúgbi 15 no Brasil, com disputas de adulto e juvenil, para começar a moldar a seleção brasileira. Também continuará apostando em alguns profissionais de outros países, pois para ela é importante aprender com o rúgbi internacional, mas é preciso também que esses especialistas tenham um papel de formação para deixar como legado e solidificar na equipe técnica brasileira.

E seu próximo ato será conversar com os atuais patrocinadores da CBRu - são 17 no momento, incluindo parceiros e apoiadores. "A gente está no momento de fechamento de orçamento, é difícil, precisa fazer escolhas, mas agora vou começar a falar com todos os patrocinadores. Já tenho reunião marcada com alguns e quero entender a percepção deles da nossa parceria. Uma das minhas prioridades passa por aumentar o vínculo e aumentar a captação de recursos", conclui.

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, afirmou nesta terça-feira, 26, que a farmacêutica pode modificar a composição da vacina que desenvolve em conjunto com a BioNTech para que ela seja eficaz contra novas variantes do coronavírus. Durante evento organizado pela Bloomberg, o executivo explicou que a farmacêutica testará o imunizante todas as vezes que surgirem novas cepas.

"Assim que descobrirmos algo que não é tão eficaz, seremos muito, muito rapidamente capazes de produzir uma dose de reforço que será uma pequena variação da vacina atual", explicou.

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Nos últimos meses, variantes do sars-cov-2 identificadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil se espalharam pelo mundo e causaram novas ondas de infecções em vários países. Cientista-chefe do governo britânico, Chris Whitty disse hoje que a recente disparada na quantidade de casos na nação insular europeia é resultado dessa mutações. "Será muito mais difícil conter essas variantes", afirmou.

O CEO do Twitter, Jack Dorsey, apoiou o bloqueio da conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta rede social, mas disse que isso estabelece um precedente "perigoso" e representa um fracasso em promover uma conversa saudável na plataforma.

"Ter que banir uma conta tem ramificações reais e significativas", disse Dorsey em uma série de tuítes.

"Embora haja exceções claras e óbvias, acredito que uma proibição é um fracasso nosso em promover uma conversa saudável", reconheceu.

Trump usou as redes sociais como um megafone durante sua presidência, mas as plataformas limitaram seu acesso somente depois que uma multidão violenta de seus apoiadores invadiu o Congresso americano na semana passada.

As plataformas alegam que Trump poderia usar suas contas para fomentar mais distúrbios no período que antecede a posse do presidente eleito Joe Biden.

No final da semana passada, o Twitter fechou a conta de Trump, expulsando-o da plataforma global intensamente usada por ele durante seu mandato para fazer proclamações, acusações e espalhar "notícias falsas".

A empresa disse que estava bloqueando a conta de Trump, "devido ao risco de uma maior incitação à violência" por parte do presidente.

A decisão do Twitter foi bem recebida pelos críticos do presidente, mas irritou membros da extrema direita que acusam a rede social de restringir a liberdade de expressão.

Dorsey disse na quarta-feira (13) que, embora acredite que o Twitter tenha tomado a decisão correta ao vetar Trump, a ação "abre um precedente" que ele considera "perigoso".

"Ter que tomar essas ações fragmenta a conversa pública", afirmou.

Em 2020 todos os setores tiveram que se adaptara à um imprevisto, uma pandemia mundial, dentre eles a educação foi uma das áreas que sofreu impacto direto com a pandemia, o modelo educacional teve que se adaptar para praticamente 100% online. Neste contexto, notáveis investimentos em tecnologia por parte das universidades para que o aprendizado remoto tenha a mesma qualidade que o presencial são fundamentais.  

A Edulabzz, que recentemente fechou parceria com o Grupo Ser Educacional, é uma das empresas que vem há anos se dedicando a esse novo modelo de ensino, a educação online. Conversamos mais sobre isso e sobre o momento que vive a edtech com o CEO e CoFounder da Edulabzz, Lucas Moraes. Confira a entrevista na íntegra: 

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ADNEWS –  Como a Edulabzz foi criada? De onde a ideia de uma plataforma de educação digital surgiu?

 Lucas Moraes: A Edulabzz nasceu em 2014 com o propósito de desenvolver a nova era das tecnologias educacionais. 

A primeira solução desenvolvida foi um jogo que ensina educação financeira de forma lúdica e divertida. O jogo foi desenvolvido em 54h durante o primeiro Startup Weekend Fintech realizado na América Latina, em 2014 e a Edulabzz venceu a competição. Como prêmio foi selecionada para os programas de aceleração de startups da Samsung (2015) e Bradesco (2016).  Em 2017, a Edulabzz foi reconhecida pelo Inovativa Brasil (programada de inovação do Governo Federal), como uma das 100 startups mais inovadoras da América Latina. 

Com o tempo identificamos que o mercado de games educacionais ainda precisava amadurecer muito para escalar da forma com que a empresa precisava naquele momento.  Em 2018 demos um passo para trás, paramos de desenvolver games customizados e decidimos pivotar o negócio.  Fomos estudar as tendências do EAD SaaS (software as a service) e começamos a desenvolver do zero uma plataforma de EAD / LMS. Faturamos 1MM em 12 meses vendendo a solução para grupos educacionais e sistema de ensino que validaram a solução e utilizam até hoje. Mas para escalar a solução era necessário criar uma infraestrutura na nuvem, que pudesse ser replicada em minutos e permitir o modelo de negócio do SaaS. 

Em 2019, recebemos o aporte do fundo privado de Janguiê Diniz, o bilionário da educação e fundador do Grupo Ser. Com o novo aporte de capital, desenvolvemos um pacote de aplicações e apps para educação online chamado Toolzz e a meta agora é se tornar a maior edtech da América Latina em 5 anos e ser reconhecida como a ”Microsoft da Educação”. 

 

ADNEWS – O propósito original da sua marca mudou com o tempo? Como ser acelerado por um grande fundo impactou o desenvolvimento da empresa?

Moraes: Nosso propósito sempre foi utilizar tecnologias para criar novas experiências educacionais para os alunos e ferramentas para professores, escolas, universidades e empresas. A entrada do fundo mudou completamente a minha vida e a da empresa, acredito que encontramos o investidor certo na hora certa. Isso nos permitiu (antes da pandemia) criar uma estrutura robusta de infraestrutura e segurança para suportar milhares de alunos conectados diariamente, nos permitiu ter fluxo de caixa para investir em inovação e criar novos produtos, criou processos e implementou governança corporativa que nos ajudou a organizar a empresa. 

Com a entrada do aporte, aceleramos nosso cronograma de desenvolvimento de 5 anos em 5 meses e crescemos mais de 410% desde 2019 até hoje.  Fora isso, Janguiê e seu time atua diariamente na gestão da empresa, colaborando com estratégias comerciais e de mercado. Sem contar que o cara é uma lenda do mercado educacional né, e isso tem aberto portas todos os dias em todos os sentidos que você possa imaginar.

 

ADNEWS – Qual o conceito do LXP – Learn Experience Platform?

Moraes: Antes de falar do LXP, acho importante contextualizar 3 conceitos. Até 2019, só se falava de EAD, AVA e LMS.

O EAD é o ensino a distância que conhecemos das faculdades de graduação a distância. O aluno estuda de forma auto-instrucional através de videoaulas gravadas e pode assistir de onde quiser, e quando quiser através do Portal do aluno, chamado AVA (ambiente virtual de aprendizagem). As escolas e universidades utilizam o LMS para criar conteúdo e gerenciar os alunos e relatórios do AVA. Com a pandemia, as escolas e universidades precisaram se adaptar, pois nem todas as instituições tinham o EAD e videoaulas gravadas. Devido ao isolamento, muitas recorreram ao ENSINO REMOTO, que são as aulas ao vivo feitas por videoconferência entre o aluno e professor através do Zoom, Google Meet ou Microsoft Teams.

LXP ou Learning Experience Platform, é a evolução do AVA (Ambiente virtual de aprendizagem do aluno) e tem seu foco total na experiência do usuário. Uma vantagem da LXP é o aluno poder escolher, por exemplo, o formato que melhor se encaixa com seu jeito de aprender. Alguns perfis de alunos preferem vídeos, conteúdos curtos e webinars. Mas há quem aprenda melhor ouvindo um podcast.

A LXP da Edulabzz (Toolzz: Play), por exemplo, foi inspirada em ferramentas de streaming como Netflix, Spotify e Youtube. Além de apresentar o conteúdo em uma interface similar a essas plataformas conhecidas, nossa LXP entrega para cada aluno, uma experiência única e personalizada de acordo com o seu perfil. A plataforma recomenda, por exemplo, cursos, aulas, trilhas de aprendizagem de acordo com seus interesses. Nossa inteligência artificial rastreia os movimentos do aluno na plataforma para recomendar conteúdo semelhante.

É provável que você já tenha passado por uma experiência semelhante com serviços de streaming, como a Netflix ou o Spotify. As empresas que usam apenas um LMS e AVA normalmente têm uma equipe administrativa gerenciando o software e decidindo quais cursos e conteúdos estarão disponíveis.

Com as LXPs, cada aluno pode decidir com qual conteúdo eles querem se envolver. E qualquer professor cadastrado pode adicionar ou criar novos conteúdos, que podem ser descobertos por qualquer aluno da instituição. É importante dizer que o LXP não exclui o LMS – Learning Management System, um sistema consolidado no mundo inteiro como um espaço de gestão da aprendizagem que permite organizar e gerenciar seu portal EAD em um só lugar. Podemos dizer que a LXP veio para substituir o AVA, e agrega novas funcionalidades ao velho e bom LMS, aproveitando as experiências de cada aluno.

 

ADNEWS – A pandemia transformou a ideia de ensino à distância em uma necessidade. Como você vê as transformações digitais impactando a educação? Um modelo 100% digital pode funcionar ou teremos mais uma tendência para um modelo híbrido de aulas online somadas às presenciais? 

Moraes: Acredito que nos próximos 12 meses vamos viver uma revolução global na educação tanto o ensino híbrido como no ensino 100% online.  Novos modelos de negócio estão nascendo, novas formas de entregar o conteúdo, novas maneiras de monetização do conhecimento. Mas se eu tivesse que apostar em um dos dois, com certeza seria no 100% online, acredito que é um caminho sem volta. 

 

ADNEWS – Vocês defendem o apoio a um ecossistema nacional de edtech. Como você compara a iniciativa da Edulabzz com outras ao redor do mundo?

Moraes: As soluções educacionais que dominavam o mercado até 2010 eram empresas internacionais. Com a entrada das edtechs brasileiras, aumentou a competitividade gerando mais inovação em casa. O Brasil é uma referência em tecnologia bancária e fintech, por exemplo, e nossa meta é transformar nosso ecossistema também em uma referência em edtech. 

 

ADNEWS – Quais os planos de expansão da Edulabzz – será o caminho acadêmico (escolas, universidades) ou mais no segmento corporativo?

Moraes: Nosso objetivo é fornecer tecnologia educacional e soluções digitais inovadoras para o maior número de escolas, universidades e empresas e atingir milhões de alunos conectados diariamente. Acreditamos que assim, vamos evoluir o mercado de educação brasileiro, entregando mais tecnologia e inovação para alunos, professores e gestores educacionais. Queremos ser reconhecidos como a “Microsoft da Educação” e competir com gigantes do mercado de tecnologia como Google e Apple, que também já possuem pacotes de soluções para educação online para todos os segmentos.

Temos soluções modulares que se adaptam ao tipo de negócio do cliente. Hoje atendemos os 3 segmentos (escolas, universidades e corporativo) e temos um time especifico de produto para cada segmento, que estuda diariamente como melhorar a experiência da plataforma para aquele perfil de aluno, professor e gestor educacional. Entendemos que o Toolzz é a tecnologia core (materia prima), e que com isso, podemos criar soluções que atendam o mercado de educação online como um todo. 

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O CEO do TikTok, Kevin Mayer, anunciou na quarta-feira (26) a saída da empresa, no momento em que aumentam as tensões entre Washington e Pequim a respeito do aplicativo de propriedade chinesa.

A renúncia de Mayer aconteceu poucos dias depois do TikTok iniciar um processo contra o governo dos Estados Unidos pela pressão que exerce contra a plataforma, que acusa de espionar seus usuários.

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O TikTok está no centro de uma disputa diplomática entre Estados Unidos e China. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva em 6 de agosto na qual dá prazo de 45 dias aos americanos para deixar de fazer negócios com a empresa matriz do TikTok, a chinesa ByteDance.

O texto também estabelece o mesmo período para a venda do TikTok a uma empresa americana.

TikTok, baixado 175 milhões de vezes nos Estados Unidos, e mais de um bilhão em todo o mundo, argumenta na demanda que a ordem de Trump é uma aplicação incorreta da Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional porque a plataforma, na qual os usuários compartilham vídeos curtos, "não é uma ameaça incomum nem extraordinária".

Ex-executivo da Disney e no TikTok desde maio, Kevin Mayer afirmou em uma carta aos funcionários que o "entorno político mudou drasticamente" nas últimas semanas.

"Neste contexto, e como esperamos chegar a uma resolução muito em breve, quero informar a vocês que, com grande pesar, decidi deixar a empresa", escreveu.

"Eu entendo que a função para a qual fui contratado - incluindo administrar o TikTok globalmente - será muito diferente como resultado da ação do governo americano de pressionar pela venda dos negócios dos Estados Unidos".

O TikTok também divulgou um comunicado: "Reconhecemos que a dinâmica política dos últimos meses mudou significativamente o escopo do papel que Kevin teria no futuro e respeitamos plenamente sua decisão".

O cofundador e CEO da Netflix, Reed Hastings, e sua esposa Patty Quillin anunciaram nesta quarta-feira (17) que doarão 120 milhões dólares para universidades tradicionalmente negras nos Estados Unidos.

"Nós dois tivemos o privilégio de uma boa educação e queremos ajudar mais estudantes, especialmente estudantes de cor, a ter o mesmo grande começo de vida", informou o casal em um comunicado.

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Em meio a intensos protestos nos Estados Unidos contra a violência policial e o racismo sistêmico, muitas empresas adotaram ações públicas para apoiar o movimento Black Lives Matter.

Os 120 milhões dólares serão divididos igualmente entre Spelman, Morehouse College, duas universidades em Atlanta, e o United Negro College Fund. O objetivo é financiar bolsas de quatro anos para novos alunos nos próximos 10 anos.

Essas universidades "têm resultados espetaculares e ainda estão em desvantagem em termos de doações financeiras. O capital branco geralmente é alocado principalmente para instituições brancas, perpetuando a diferença de capital", acrescentaram.

A Apple destinou recentemente 100 milhões dólares para combater o racismo, e o Google contribuirá com 275 milhões dólares para ajudar artistas afro-americanos no YouTube, a participar de financiamentos de pequenas empresas para pessoas da comunidade negra e outros projetos.

A Walt Disney Co. informou nesta terça-feira que Bob Iger não é mais o CEO da empresa, cargo que ele exerceu durante 15 anos e nos quais a transformou na líder mundial de entretenimento.

O Conselho de Administração do grupo nomeou Bob Chapek, um executivo veterano com 27 anos de experiência na Disney, para assumir imediatamente a posição mais alta da Disney.

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Iger agora vai presidir o Conselho e "dirigirá os esforços criativos da companhia", segundo um comunicado.

A mudança ocorre após Iger liderar a estratégia da Disney de adquirir a maior parte dos ativos de televisão e cinema da 21st Century Fox, de Rupert Murdoch, consolidando assim seu domínio no setor.

Ele também liderou os esforços para lançar o novo serviço de streaming de vídeo da empresa (Disney +), para lidar com rivais como Netflix e Amazon Prime.

A Disney, líder em Hollywood e também com parques de diversões e operações de televisão, optou fortemente por investir no streaming.

O grupo pretende aumentar o volume do conteúdo original, aproveitando seu gigantesco portfólio de títulos, que incluem franquias como "Star Wars" e relacionadas aos super-heróis da Marvel.

Chapek assume o cargo de CEO depois de liderar a divisão de Parques, Experiências e Produtos da Disney.

Em seu último relatório trimestral, a empresa anunciou que o Disney + havia começado bem, adicionando mais de 28 milhões de usuários.

Além disso, apontou os bons resultados de seus últimos filmes da série "Star Wars" e "Frozen II".

Sua bilheteria global em 2019 ultrapassou 11 bilhões dólares, "quebrando" um recorde da indústria cinematográfica também estabelecida pela própria Disney há quatro anos.

Se você é um usuário do Twitter sabe que, na rede social, 'falou tá falado'. A plataforma não permite a edição de nada que seja publicado em seu domínio e - se você errou uma palavra que seja, tem que apagar o tuíte ou aprender a conviver com seus erros virtuais. Porém, apesar de ter sido sempre assim, muitos usuários não se cansam de pedir a inserção do botão “editar”, na plataforma. 

Depois de tanto ser questionado se estaria cogitando colocar o recurso nas próximas atualizações, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, disse em um vídeo feito para o site Wired: “A resposta é não”. Dorsey explica um pouco da decisão tomada pelos desenvolvedores, que tem muito a ver com a sua criação, mas também com a proporção tomada pelo Twitter nos dias atuais. "A razão de não ter um botão de editar original é que nós começamos como um serviço de SMS. Então, quando você envia uma mensagem, você não tem como voltar atrás e nós queremos preservar essa sensação", disse o CEO durante o vídeo. 

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Jack também aproveita para dar um exemplo prático do que aconteceria se fosse permitido editar o conteúdo. "Imagine que você envia um tuíte e alguém retuita. Uma hora depois você muda completamente o conteúdo daquela postagem e a pessoa que retuitou o tuíte original agora terá compartilhado algo que não tem nada a ver com o que ela queria ver", explica. 

Para ele existem boas razões para editar tuítes, como corrigir erros de digitação e links quebrados, mas também aplicativos maliciosos, como editar conteúdo para enganar as pessoas. E até que tudo isso seja seguro, a resposta é não.

O CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola, disse que a companhia avalia a possibilidade de atuar com serviços financeiros, transformando o plano pré-pago em cartões de débito.

A ideia seria a de monetizar a base de clientes, usando o crédito da recarga dos planos pré-pagos para aquisição de produtos e serviços, como um cartão de débito. "No futuro, eu gostaria de transformar o pré-pago no cartão de débito. Não estamos falando de pessoas da classe A-B que sacam R$ 10 mil, mas de pessoas que sacam volumes menores", informou Labriola.

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"Estamos avaliando os modelos de negócio e algumas parcerias", anunciou o executivo, em um encontro com a imprensa em São Paulo, na quinta-feira (5). "Estamos trabalhando para oferecer nossos serviços básicos, que mantêm a TIM Brasil, mas também estamos olhando outras oportunidades", esclareceu o CEO, afirmando que os detalhes devem ser apresentados em 11 de março, quando a empresa apresentará seu novo plano estratégico de negócios, em Milão.

O executivo também disse que as empresas do setor deveriam deixar de competir entre si e entender que a concorrência, na verdade, é "a cerveja, o cigarro" e outros gastos pequenos da rotina dos clientes.

Segundo ele, os clientes brasileiros são usuários ativos de dados de celulares, o que representa uma "oportunidade muito grande" para o setor. "Se você quer dados, gigas a mais, precisa pagar por isso. Não posso oferecer o mesmo preço para sempre", ressaltou. "Há quatro anos, o consumo médio de internet móvel do brasileiro era de 150 megabytes. Hoje, no pré-pago passa de 2 gigabytes. E o preço é o mesmo", disse.

Segundo Labriola, outro serviço que deveria ter sua tarifa revisada é o de SMS. "Qual é o serviço mais antigo em um celular? O SMS. Ele é usado hoje em dia para certificações de aplicativos, bancos... é a única modalidade para certificar se você é você mesmo. É barato, mas tem que mudar isso. É um modelo velho de negócio", disse.    

Compra da Oi

Labriola também confirmou que a TIM Brasil vai considerar comprar a unidade móvel da Oi caso seja colocada à venda. "Se uma frequência está à disposição, você tem que avaliar. Há cinco anos atrás, ninguém falava em comprar só o móvel", disse.

As declarações foram feitas alguns dias depois que o vice-presidente de operações da Oi, Rodrigo Abreu, que é ex-CEO da TIM Brasil, confirmou a contratação de consultores financeiros para avaliar a unidade móvel.

Da Ansa

A rede de restaurantes fast-food McDonald's demitiu seu CEO, o britânico Steve Easterbrook, por manter uma relação amorosa com uma funcionária da empresa e, assim, violar as políticas da companhia.

O McDonald's informou, em nota publicada no domingo (3), que Easterbrook, de 52 anos, demonstrou "pouco discernimento" ao se relacionar com a funcionária. Ela não foi punida e o caso era consensual. O McDonald's proíbe que executivos de alto escalão mantenham ligação amorosa com outros funcionários, sejam subordinados diretos ou indiretos. 

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Easterbrook enviou um e-mail aos funcionários da empresa admitindo a relação e afirmando que havia cometido um erro. "Considerando os valores da empresa, concordo com o conselho de administração de que é o meu momento de sair", declarou.

Com a saída de Easterbrook, que estava no cargo desde 2015, o conselho do McDonald's nomeou Chris Kempczinski, que atuava pela empresa nos Estados Unidos, como novo presidente e CEO. 

Da Ansa

O CEO da Apple, Tim Cook, foi recebido na quinta-feira (17) por altos funcionários do governo da China em Pequim, depois que a empresa americana foi acusada na semana passada de apoiar o movimento pró-democracia de Hong Kong.

Com os desafios financeiros importantes na China continental, a empresa americana sempre evitou tomar partido em assuntos sensíveis.

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Mas na semana passada, o jornal estatal chinês Diário do Povo criticou a Apple por ter autorizado em Hong Kong, cenário de protestos desde junho, um aplicativo que permite à população localizar policiais em um mapa.

O jornal descreveu o HKMap.live, que a Apple retirou de sua loja de aplicativos, como um apoio aos "agitadores" em Hong Kong. Tim Cook se reuniu com o diretor da Administração do Estado para a Regulamentação do Mercado (SAMR), Xiao Yaqing, anunciou nesta sexta-feira o organismo.

"As duas partes abordaram um amplo leque de assuntos, como o crescimento dos investimentos e o desenvolvimento das empresas na China, assim como a proteção dos direitos dos consumidores", informou a SAMR em seu site, sem entrar em detalhes.

Ex-colônia britânica devolvida à China em 1997, Hong Kong enfrenta há quatro meses uma grave crise política, com manifestações quase diárias e às vezes violentas para denunciar o crescente domínio de Pequim.

Tim Cook, que foi criticado por ter cedido à pressão das autoridades chinesas para retirar o aplicativo, afirmou que agiu para "proteger os usuários".

Um festival com a presença de gestores de marketing, RH, consultores e CEO's será realizado na próxima quarta-feira (4), no Recife, com o objetivo de debater tendências nas áreas de mercado e gestão de pessoas. Além disso, serão oferecidas dicas direcionadas aos pequenos e grandes empresários que buscam inovar, acelerar e transformar seus negócios. 

O evento é viabilizado pelo Amcham Talks, juntamente com a consultoria Lee Hecht Harrison (LHH). O Amcham Talks já realizou diversos encontros do gênero na capital pernambucana, no qual especialistas de todo o país vêm ao Recife para dividirem com o público suas experiências no mundo do empreendedorismo e dos negócios. Nesta edição, a programação terá nomes como Rose Guareschi, fundadora grupo Julietto, Victor Fernandes, que é partner manager da rede social Pinterest, Paula Rabelo, business development manager no Ifood, Ana Fontes, CEO e fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Carlos Pignatari, diretor de impacto social da Ambev, além de uma participação por meio de uma live de Claudio Garcia, Vice-Presidente Global de Estratégia da LHH, diretamente de Nova York.

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O festival será realizado no Museu Cais do Sertão, das 10h às 17h. Para participar, é necessário fazer a inscrição online, no site da Amcham Recife. Os valores dos ingressos são de R$ 50,00 para sócios e R$ 100,00 para não sócios. Para inscrições e ver a programação completa, clique aqui.

Serviço

Amcham Talks: Acelere as transformações

Onde: Museu Cais do Sertão, Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n - Recife, PE, 50030-150

Quando: quarta-feira (4), das 10h às 17

Ingressos: R$ 50 e R$ 100

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