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A Gol foi a companhia aérea com a melhor avaliação em dois rankings nacionais que medem o atendimento prestado aos consumidores. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa registrou 2.178 reclamações para 29,19 milhões de passageiros transportados ao longo do ano passado, o que corresponde a uma média de sete ocorrências a cada 100 mil passageiros atendidos. Essa foi a melhor média entre as quatro maiores do setor - a segunda colocada, a Avianca, registrou 12 ocorrências a cada 100 mil passageiros transportados (1.179 para 9,82 milhões de passageiros).

Já Azul e Latam apresentaram, ambas, 18 reclamações para a mesma proporção. Na Azul, foram registradas 3.478 ocorrências para 19,59 milhões de pessoas embarcadas; na Latam, o número de reclamações atingiu 5.479, para um total de 30,53 milhões de passageiros atendidos.

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Consolidando os dados das principais aéreas, em 2017, a Anac contabilizou 12.314 reclamações na plataforma Consumidor.gov.br, canal criado pelo próprio governo federal para atender às reclamações de consumidores e ajudar na solução de conflitos entre usuários e empresas. A média foi de 14 para cada 100 mil passageiros transportados.

Em outro ranking, do site Reclame Aqui, a Gol mostrou o melhor desempenho na resolução dos problemas junto aos clientes, com 80,2% de índice de solução. Atrás, vêm Avianca (com 59,5%), Azul (51,5%) e Latam (44,9%). No indicador que mede a reputação das empresas, Latam e Azul são classificadas como "ruins", enquanto a Avianca aparece como "regular", e a Gol, como "ótima".

Já nas informações coletadas pela agência reguladora do setor, a companhia com índice mais alto de solução das demandas dos consumidores é a Avianca (77,11%), seguida pela Latam (68,79%). A Gol aparece em terceiro lugar (66,45%); a Azul, em último (53,44%). Quando perguntados se satisfeitos com o atendimento prestado pelas empresas, os consumidores deram melhores notas à Avianca, seguida por Gol, Latam e Azul.

Segundo Paulo Miranda, diretor de Produtos, Experiência e Relacionamento com Cliente da Gol, o bom desempenho da aérea nos rankings reflete o trabalho interno feito pela companhia nos últimos anos. "Significa, para nós, que estamos prestando atenção às mensagens e endereçando alguns dos pontos que aparecem no nosso dia a dia, na nossa estratégia e na experiência de voar com a empresa".

Entre as ações que a empresa vem tomando, o executivo destaca o treinamento e a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com o cliente, além do desenvolvimento de produtos e facilidades aos usuários, como os assentos GOL+ Conforto. entretenimento e internet a bordo dos aviões.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou, nesta quinta-feira (25), que o site de comércio eletrônico Netshoes entre em contato com todos os cerca de 2 milhões de clientes afetados pelo vazamento que comprometeu dados pessoais como nome, CPF, e-mail, data de nascimento e histórico de compras.

No pedido, o promotor Frederico Meinberg disse que se trata de um dos maiores incidentes de segurança registrados no Brasil, por colocar em risco os dados pessoais de diversos clientes.

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"O MP realizou levantamentos, por amostragem, que demonstraram a veracidade dos dados pessoais comprometidos e dos produtos adquiridos. Essas informações, nas mãos erradas, deixam as pessoas vulneráveis a diversas espécies de fraudes", explica Meinberg. 

Segundo o MP, o vazamento comprometeu os dados pessoais de centenas de servidores públicos politicamente expostos. A principal recomendação é de que a empresa informe os clientes afetados por meio de ligação telefônica ou correspondência com aviso de recebimento.

Além disso, a Netshoes não deverá fazer qualquer tipo de pagamento ao suposto autor do incidente de segurança. A empresa precisa apresentar, no prazo de três dias úteis, após o efetivo recebimento, informações sobre se pretende acatar a recomendação quais medidas serão implementadas.

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Com a crise econômica e o desemprego, o número de beneficiários de planos de saúde continuou em queda no ano passado. Segundo os dados mais recentes fechados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 47.281.046 brasileiros possuíam convênio médico até o mês de novembro de 2017, o menor índice desde 2011, considerando os dados do fim de cada ano.

Como quase 70% dos clientes são de planos corporativos, ou seja, bancados pelas empresas, a alta do desemprego fez com que muitos trabalhadores perdessem o emprego e o benefício, passando a depender exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Em comparação com os números de novembro de 2016, a queda no fim de 2017 foi de 526 mil clientes. Apesar desse quadro, nove Estados apresentaram aumento no número de usuários de convênios: Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. No Estado de São Paulo, onde 17,2 milhões possuem convênio médico, a queda no número de beneficiários entre 2016 e 2017 foi de cerca de 257 mil.

Odontológicos

No caso dos planos exclusivamente com fins odontológicos, houve aumento de 1,5 milhão de usuários em relação ao mesmo período do ano anterior em todo o País, atingindo a marca de 23.112.608 beneficiários em novembro de 2017. A maioria dos clientes também conta com plano empresarial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ramo antes dominado pelo público masculino, agora mulheres têm assumido posições de destaque nos estúdios de tatuagem no Recife. Com responsabilidade e talento nos traços, elas mostram que há oportunidade para todos os gêneros e estilos nos locais de trabalho. Os desenhos passam pelas mais diversas estéticas e agradam os desejos de quem procura uma mulher tatuadora.  

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"Eu sempre achei que o cenário era muito pequeno e precário, e foi por essa razão que comecei. Como eu já me tatuava há muito tempo, percebi que faltavam mulheres no mercado trabalhando com isso e foi daí que resolvi desenhar também", conta Fernanda Souza, 27, tatuadora há mais de três anos. Ela começou a trabalhar em Caruaru. 

Fernanda relata que sempre há um pouco de discriminação por parte dos clientes. "Muitas vezes, chegam pessoas no estúdio e acabam duvidando do seu trabalho. Eu já pegue algumas pessoas que me discriminaram por eu ser mulher, achando que a gente faz menos por isso. Mas aí, no final da tatuagem, chega e diz 'desculpa aí, mas eu duvidei de você e seu trabalho é realmente muito bom'. Acontece muito", relembra. 

A tatuadora acredita que o número de mulheres no rado está crescendo e não só aqui no Recife. "É muito mais fácil se tatuar com mulher. Tanto é que eu percebi também que muita gente passou a ter menos vergonha comigo e perdeu o medo por causa da dor. Precisamos de mais mulheres trabalhando com isso, e é claro que elas se unam também", reforça a tatuadora. 

Hoje, 90% do público que vai ao estúdio onde Fernanda tatua, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, são mulheres. A profissional analisa como positiva essa participação e acredita no sucesso da profissão para o público feminino. "É sempre bom saber que mais e mais mulheres estão querendo seguir essa carreira. Acho importante demais isso, inclusive para a sociedade". 

Um pouco mais nova na área, outro exemplo de mulher tatuadora é Hannah Albuquerque. A jovem de 21 anos começou a trabalhar com os desenhos há um ano e três meses. Seu primeiro contato com a tatuagem foi aos 18 anos, quando fez o primeiro desenho em seu corpo.  

Antes de se tornar tatuadora, ela revela que foi fotógrafa, fez curso de artes visuais e começou a trabalhar com ilustração. O gosto pelos desenhos foi tanto que só fez aumentar a paixão pela profissão de tatuadora. Atualmente, Hannah é a única mulher no estúdio onde atende a clientela, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte da capital pernambucana.  

"Eu nunca pensei em ser tatuadora. Eu queria ser fotógrafa, trabalhar com desenhos. Mas há algum tempo me apeguei à tatuagem e agora não me vejo fazendo outra coisa", descreve a tatuadora que usa a técnica do pontilhismo e trabalha com o estilo do Blackwork.  

Também recente na profissão, Luana Rabelo divide um estúdio com um amigo de longa data que também é tatuador. Estudante de designer gráfico, a jovem de 22 anos decidiu largar o curso para se dedicar totalmente a profissão de tatuadora. Seu primeiro cliente foi o amigo que serviu de cobaia para o início de tudo.

Segundo ela, foi bem mais fácil entrar na área tendo suporte de amigos. "Como eu já comecei com estúdio pronto, só precisei mesmo comprar os materiais. Aqui eu atendo bastante mulheres, mas homens também. Eu gosto do que faço e acho que cada vez mais esse espaço do mercado de trabalho tem sido ocupado por mulheres. Espero que isso só aumente e que a gente consiga quebrar com esse preconceito, não só sobre a tatuagem, mas sobre as outras áreas profissionais também", defende Luana.  

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Segundo as meninas, os preços das tatuagens sempre variam e dependem muito do tamanho, técnica, tempo e criação. Os agendamentos devem ser feitos com antecedência, sempre pelo telefone ou presencialmente nos estúdios. Confira os endereços dos locais onde as meninas atendem: 

Hannah Albuquerque - Cripta Studio 

Rua Leste, 75 – Espinheiro 

Segunda à sábado, das 10h às 16h 

(81) 99739.3955 ou saiba mais pelo instagram @hannahstormx

Fernanda Souza - Espaço Combogó 

R. Afonso Batista, 245 – Espinheiro 

Segunda à sexta, das 10 às 20h 

(81) 99660.6944 ou saiba mais pelo instagram @fsouzatatto

Luana Rabelo - Estúdio Cuatro 

Rua Conselheiro Portela, 417 - Espinheiro 

Segunda à sábado, das 10h às 16h 

(81) 99997.3016 ou  saiba mais pelo instagram @luamrol

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Uma análise realizada e divulgada este ano pela empresa de consultoria Gallup constatou que o alto engajamento de funcionários leva a um aumento de cerca de 20% na rentabilidade das empresas. O motivo, de acordo com a pesquisa, é que colaboradores motivados apresentam desempenho 147% melhor em relação às companhias que não promovem ações para motivar os funcionários, fazendo com que os clientes se sintam satisfeitos com o atendimento, gerando um crescimento no volume de vendas.

Segundo o CEO da empresa Viva! Experiências, Andre Susskind, o ideal para motivar os funcionários é oferecer prêmios que realmente agradem os diferentes perfis de colaboradores. “A gente oferece desde uma sessão de cinema, até uma viagem para assistir a Copa de 2018 na Rússia”, explicou André.

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Ele também acrescenta que mesmo em momentos de crise, oferecer dinheiro como prêmio de motivação não é eficaz, pois “a hora do reconhecimento é o momento de sair do lugar comum”. “A empresa precisa celebrar e reconhecer a meta alcançada e nesse caso, propomos sempre que se ofereça uma experiência, que depois de vivida, se torna uma boa lembrança”, completou, conforme informações da assessoria de imprensa.   

A Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) realizou uma pesquisa em que aponta aumento sobre os serviços de internet fixa no país. De acordo com o estudo, os serviços chegaram a mais de 113.243 assinantes em setembro. O aumento foi 0,4% na comparação com o mês de agosto. No acumulado dos últimos doze meses, o crescimento foi de 5,92%.

O maior aumento absoluto no último mês foi registrado em São Paulo, onde as assinaturas saltaram para 51.877, o que corresponde a um aumento de 0,53%. O segundo estado foi Paraná, que registrou 14.042 novos assinantes e em seguida, Minas Gerais com registro de 12.147 novos clientes.

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Ao longo dos últimos doze meses, todos os estados tiveram expansão no número de usuários, sobretudo no Rio Grande do Norte, onde o aumento foi de 20%; no Ceará a ampliação foi de 16,42% e no Maranhão a variação foi de 13,64%.

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Quem passa pelas ruas do centro do Recife já deve ter visto ou ouvido os chamados locutores de rua. Com apenas um microfone em mãos e uma caixinha de som, eles usam a voz para divulgar as promoções e produtos das lojas. São vozes ouvidas praticamente de domingo a domingo, mas poucas pessoas sabem quem são ou o quem os levou a usar a fala pública como principal instrumento de trabalho.  

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Apesar de terem uma lábia invejável, os especialistas em locução publicitária precisam usar muito mais que o gogó para conquistar o patrão e, principalmente, clientes. Os candidatos têm que ser criativos, verdadeiros artistas de rua para atrair a atenção do público.  

Cláudio Batista, 58 anos, por exemplo, já trabalha há mais de 22 anos com o anuncio em frente de lojas. Apesar de ser contratado para trabalhar na área de serviços gerais em uma rede de lojas de roupa no Recife, desde o início do emprego, ele aproveita as horas vagas para realizar um sonho desde pequeno: ser locutor.   

"Essa minha voz é desde pequeno, eu sempre tive o desejo de ser locutor, de falar com as pessoas. É um dom. Eu tinha uns oito, dez anos quando comecei a me dedicar a minha voz", relembra Cláudio. Para ele, a arte de trabalhar com sua voz sempre foi motivo de alegria e orgulho. Apesar de nunca ter feito nenhum curso para se profissionalizar, o auxiliar de serviços gerais ainda sonha em ser um grande locutor. Em entrevista ao LeiaJá, o homem conta mais da sua história: 

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O que muita gente não sabe também são os desafios que esses profissionais enfrentam todos os dias. Seja em pé durante todo o expediente, sob sol ou até mesmo sem fazer nenhum preparo físico, esses trabalhadores reclamam muitas vezes do esforço que precisam fazer para realizar suas atividades. 

Em pé durante quase oito horas do seu expediente, Eduardo Marques, 39, reclama do cansaço. "É muito puxado trabalhar como locutor de rua. A nossa carga horária não é uma coisa de quatro horas. A nossa carga horária são oito. Ficando em pé na maioria das vezes e ainda falando o tempo todo, sem parar", relata o locutor. Mas ainda assim, ele diz se sentir feliz com a profissão. "Eu amo o que faço porque me identifico bastante com locução. Eu me encontrei nessa profissão e sou feliz por isso", diz Eduardo.  

 

Com 20 anos nas costas de tanta experiência e com o gogó afiado, o locutor de rua pensa em abandonar a profissão. Para ele, tudo já está muito desgastado. "Tenho em vista que daqui a mais ou menos um ano eu não quero trabalhar com isso mais. Já faz um bom tempo que atuo nessa área, trabalho com voz... Para mim, já está na hora de dar uma paradinha. Está muito desgastante. A função em si é desgastante", finaliza Eduardo. 

Voz recente na atividade 

Enquanto uns pensam em desistir da carreira, há aqueles que começaram recentemente a trabalhar com a voz. Fazem apenas oito meses que Mayra Eduarda, 23, resolveu vender chips de celular no meio da rua. Trabalhando de domingo a domingo, ela aproveita sua simpatia para chamar a atenção dos clientes e sair na frente da concorrência. Só na Rua Nova, Centro do Recife, onde a encontramos, pelo menos três pessoas estavam vendendo a mesma mercadoria.  

Ela ainda conta que para aguentar ficar falando o dia todo, tem que beber muita água e de vez em quando sentar um pouco. "Aqui a pessoa fica em pé o tempo todo, andando para lá e para cá, gritando, chamando o cliente. Tem que ter jogo de cintura. Mas com muita paciência, vendo tudinho e saio do trabalho satisfeita".  

Os cuidados com a voz 

Uma coisa é certa entre Cláudio, Eduardo e Mayra. Se não forem feitos os cuidados necessários, o instrumento de trabalho pode falhar a qualquer instante. Para isso, eles se preparam tomando bastante água e sempre procurando hidratar a garganta com vitaminas e sucos. 

"Quando eu falo muito, sinto um pouco de cansaço na garganta. Tento relaxar, tomar bastante água. Em casa eu sempre tomo leite, suco natural, algo assim para aliviar. Acho que a única coisa que não faço são exercícios para aquecer o gogó", comenta Cláudio, de forma descontraída. 

"Nunca cheguei a ter problemas com as cordas vocais. Até porque eu não faço esforço para falar. Graças a Deus, a minha voz já é assim. Mas é preciso fazer exames e se prevenir. Eu mesmo não tomo nada gelado e sempre bebo muita água durante o expediente. Falo tanto que a garganta seca rapidinho", diz Eduardo. 

Enquanto não consegue se especializar na área, Cláudio dá um conselho para quem deseja seguir a carreira de locutor. "Estudar é a melhor maneira de aproveitar bem a profissão. Eu queria ter estudado, feito curso. Um dia eu ainda vou fazer, mas quando a gente é novo tudo fica mais fácil, não é mesmo?".

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De uma juventude conflituosa, muito se guarda na memória. É difícil esquecer-se de uma época em que sair de casa em nome de uma identidade de gênero foi a única alternativa diante do preconceito e da rejeição familiar. Aos 14 anos de idade, Francine Correia revelou-se à família como transexual e acabou sendo expulsa do próprio lar; saiu da cidade de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, e descobriu as realidades das ruas do Centro da capital pernambucana, tornando-se profissional do sexo antes mesmo de completar a maioridade.

Em frente à Casa da Cultura fez os primeiros contatos com os clientes. A escolha pelo local, segundo Francine, se deu pela facilidade de chegar ao Centro do Recife, além do conhecimento construído com outros profissionais do sexo que atuavam na área. "Saí de casa muito cedo porque dividi minha sexualidade com meus pais. A gente não saía das nossas casas como travesti, trans ou homossexual, a gente saía como gay. Até trabalhei em casas como doméstica, mas quando ficava desempregada, ia para a rua; fui aprendendo a partir dos 14 anos, conversando com os clientes", recorda. 

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Hoje, aos 43 anos de idade, Francine mostra que superou o atrito familiar. No entanto, ainda tenta passar por cima de um cenário de crise, em alguns momentos desolador, que corresponde à vivência como profissional do sexo nas ruas. De acordo com ela, além dos riscos de violência nos espaços públicos, a escassez de clientes se apresenta como o principal problema enfrentado por travestis e transexuais que tentam conquistar uma renda ou complementá-la. Nos finais de semana, insiste em aguardar companhias na Avenida Mário Melo, área central da cidade, cobrando inicialmente R$ 50 por programa. "Hoje você pede R$ 50 e o cliente oferece R$ 30, e olhe lá. Quem vive hoje de prostituição de rua morre de fome", comenta.

Francine não consegue definir ou até mesmo descrever o perfil de seus clientes, além de garantir que nunca perguntou quem é ou não comprometido. Segundo a profissional do sexo, é praticamente impossível somar uma renda fixa mensal com o dinheiro oriundo da prostituição, e por isso, ela ainda trabalha como cabeleireira no bairro do Curado, no Recife, onde reside sozinha. "Já teve noite de eu não pegar cliente. Se em um final de semana aparecerem três, cinco pessoas, já é muito para os dias de hoje", conta.

Assim como Francine, a travesti Roberta Paris (foto), 42 anos de idade e com quase duas décadas como profissional do sexo, também enxerga diminuição na clientela. De acordo com ela, há cerca de cinco anos sua renda oriunda dos programas sexuais era em torno de R$ 1 mil. "Hoje só consigo ganhar mais ou menos R$ 100 por semana. Trabalho na Imbiribeira, a partir das 20h, mas está muito complicado. Há poucos clientes, são contados a dedo. É muita violência na rua e aumentou o consumo de drogas", diz Roberta, justificando a ausência da clientela.

Roberta revela que a maioria de seus clientes corresponde a homens adultos, muitos deles envolvidos em problemas de relacionamento. Ela afirma que, em algumas ocasiões, não chega nem a praticar sexo, pois o cliente se contenta apenas com uma boa conversa e troca de conselhos. "Às vezes somos até um pouco de psicóloga", brinca.  Para a profissional do sexo, esse tipo de trabalho está acabando, principalmente para as transexuais e travestis com anos e anos de atuação. "Só vou para as ruas porque sou vivida, mas preciso ainda trabalhar como auxiliar de cozinha para complementar minha renda", fala. 

Em uma das esquinas da Avenida Mascarenhas de Morais, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, ao menos cinco profissionais do sexo se reuniram em busca de clientes. O calendário marcava uma sexta-feira, o relógio apontava para quase nove da noite e até então, nenhum centavo ganho. Uma das profissionais, 36 anos, que preferiu não ter a identidade revelada, confirma a escassez de clientes. Ela afirma que começou a fazer programas aos 16 anos e nunca presenciou uma realidade tão ruim como a atual. “Praticamente não recebemos clientes. A salvação são os mais antigos, que nos conhecem e sempre que podem nos procuram”, conta. 

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Valorização da saúde e o fortalecimento do respeito

O Recife recebeu, no dia 25 de agosto, um evento voltado a profissionais do sexo. O seminário, cujo título foi "Do que nos fala a rua", focou nas mulheres travestis e transexuais, além de homens, e procurou discutir o cotidiano desse público e os desafios existentes no mundo da prostituição. Entre os assuntos abordados, formas de violência, dificuldade no acesso aos serviços de saúde e a diminuição da clientela.

O evento foi promovido pelo Grupo de Trabalho Prevenção Posithivo (GTP+), organização não governamental que há 17 anos realiza ações de prevenção de HIV/Aids, tuberculose, formação em direitos humanos e redução de danos. Coordenador da ONG, Wladimir Reis detalhou ao LeiaJá o contexto dos profissionais do sexo no Recife e Região Metropolitana, alertando para a importância de preservar o respeito a essas pessoas.

"A gente trabalha com uma população de profissionais do sexo ainda mais invisível diante da sociedade: são mulheres travestis e mulheres transexuais. Para esse público, é mais difícil e complexo, porque já não há oportunidades de trabalho formal, então, consequentemente, elas aparecem mais no trabalho sexual. Se a gente entende que as regiões Norte e Nordeste são as mais vulneráveis do Brasil, então, esses são locais abertos a quem busca o sexo barato. Geralmente, recebemos muitos turistas estrangeiros em busca desse profissional mais barato", explica Reis.

"Está mais complicado porque o país vive uma crise. Essa crise é extremamente forte nas populações vulneráveis. Nas regiões mais nobres da cidade, os profissionais do sexo são mais novos e mais bonitos. Quando você vai para os subúrbios e bairros da cidade, a situação fica mais difícil. É importante salientar que esses profissionais fazem programas porque faltam outras oportunidades de trabalho", complementa o coordenador do GTP+.

Uma das mais importantes ações do GTP+ é o Projeto Mercadores de Ilusão. Todas as sextas-feiras, a partir das 22h, integrantes da iniciativa visitam pontos de prostituição no Recife, a exemplo da Avenida Norte, Boa Viagem, Boa Vista, Avenida Mário Melo, Rua da Soledade e Imbiribeira. Durante as visitas, são repassadas informações aos profissionais do sexo sobre prevenção de doenças e valorização dos direitos humanos.

De acordo com a coordenadora do Mercadores de Ilusão, Céu Cavalcanti, na grande maioria das situações, mulheres transexuais e travestis entram no universo da prostituição por problemas sociais, como rejeição familiar e falta de oportunidades de emprego no mercado formal. Ela também destaca que existe uma parcela que realiza programas não por necessidade, mas para complementar a renda financeira.

"Começam a fazer esse trabalho por vulnerabilidades. As meninas travestis, por exemplo, saem muito novas de casa. Mas a gente também encontra pessoas que trabalham para complementar a renda. Aquela ideia de que 'a pobre coitada foi fazer trabalho', é preciso ter cuidado para não estigmatizar", reforça Céu. "No público que a gente atende, a maioria infelizmente nos mostra que está no trabalho sexual por falta de opção. A gente entende que a pessoa não tem outra possibilidade de vida, de comer e trabalhar. A maioria das mulheres transexuais queria fazer outra coisa", complementa.

Em 2013, uma estimativa realizada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revelou um dado alarmante. Segundo a instituição, no Brasil, 90% das pessoas transexuais devem ser profissionais do sexo ou ter tido experiência. No que diz respeito ao trabalho do GTP+, interessados em conhecer a ONG podem acessar seu endereço eletrônico.             

O WhatsApp, serviço de mensagens que pertencente ao Facebook, confirmou nesta terça-feira (5) que vai lançar em breve um novo aplicativo com o principal objetivo de facilitar a comunicação entre empresas e seus clientes. A novidade já está em fase testes em todo o mundo. No Brasil, o Banco Itaú já participa da experiência.

"O WhatsApp simplificou a comunicação para as pessoas no mundo todo. Agora, queremos aplicar a mesma abordagem ao levar negócios ao WhatsApp de maneira que crie valor para as pessoas. Estamos entusiasmados em tornar possível conectar pessoas a empresas de maneira rápida e pessoal", diz o diretor de operações do WhatsApp, Matt Idema, em nota.

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O novo app contará com perfis verificados e uma forma simplificada de responder mensagens. A expectativa é que grandes empresas como bancos, companhias aéreas e varejistas utilizem a plataforma. A ideia é fornecer ao consumidor informações úteis como horários de voos, confirmações de entrega e outras atualizações, informou o WhatsApp.

Segundo dados divulgados recentemente, o WhatsApp possui 1 bilhão de usuários ativos por dia e 1,3 bilhão por mês. São trocadas no aplicativo 55 milhões de mensagens diariamente. O serviço atualmente é oferecido gratuitamente em 60 idiomas.

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As viagens nos veículos BRT ganharam um tom de alegria nos últimos meses. Dois ambulantes apostaram na harmonia musical e fazem do bom humor a ferramenta ideal para facilitar as vendas de bolinhos, cada um ao preço de R$ 2. Recentemente, os jovens Dyego José Bezerra e Guilherme Rodrigues, ambos com 22 anos, resolveram vender os produtos nas estações e nos coletivos, utilizando canções e um discurso muito bem ensaiado. 

No último final de semana, um cliente registrou a desenvoltura da dupla e postou nas redes sociais. De cara, o vídeo repercutiu entre os internautas e a estratégia de venda dos ambulantes recebeu inúmeros elogios. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, os jovens contaram que resolveram comercializar bolos porque não conseguiram emprego, além de ser uma tentativa de enfretamento da crise. Há quatro meses, eles percorrem vários trechos entre São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana, e a Avenida Caxangá, no Recife, das 9h às 20h, fazendo do trabalho uma forma de expressar seus gostos musicais e de levar alegria aos passageiros.

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“Nossa cliente filmou na última sexta-feira e postou no sábado na internet. No domingo já acordamos famosos. Muitas pessoas nos parabenizam pela forma como a gente vende os bolinhos. Já teve cliente que veio agradecer porque levamos um pouco de alegria para ele”, contou Guilherme. “Cantei e percebi que o pessoal gostou, passando a comprar mais. Já fiz paródia de Beyoncé, Ludmila...”, completou Guilherme. A dupla afirma que vende mais de 200 bolos por dia e os sabores disponíveis são maracujá, limão, brigadeiro, morango e prestígio. O produto é feito por uma amiga, por meio de um trabalho em conjunto com ambulantes. No vídeo a seguir, saiba mais sobre a história da dupla e veja a desenvoltura nas vendas.

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De acordo com Dyego, é importante levar alegria aos passageiros, principalmente porque o trabalho o ajuda a superar os próprios problemas. “Quando estou triste, tento demonstrar ainda mais alegria para tirar da mente o que é ruim. Gosto muito de brincar e fazer o povo sorrir. É gratificante. Não adianta vender doce e ser amargo”, relatou o vendedor. O jovem ainda falou que, no início, outros ambulantes não aceitaram a concorrência, porém, ao conhecerem os “Famosinhos do bolo de pote”, se tornaram companheiros de trabalho.

Segundo André Henrique dos Santos, que há três meses comercializa doces, Dyego e Guilherme são bons companheiros de serviço e ainda ajudam os demais ambulantes fazendo paródias com a venda de pipocas, confeitos, água mineral, entre outros. “Conheço eles muito bem, são dois seres humanos maravilhosos, guerreiros, verdadeiros trabalhadores”, comentou André. Um das clientes da dupla, a auxiliar de sérvios gerais Claudilene da Silva elogiou a maneira como a dupla comercializa os bolinhos.

“É um trabalho maravilho, porque eles fazem com que você compre, passam confiança. Morro de sorrir com as cantorias deles. Gente, comprem o doce deles, é muito bom, de qualidade”, afirmou a cliente. Dyego reside em São Lourenço da Mata e Guilherme mora em Camaragibe, também na RMR. Eles se conhecem há oito anos e esperam ampliar o sucesso das vendas dos bolinhos. No entanto, Guilherme revelou que pretende seguir carreira artística no mundo da música, enquanto que Dyego projeta expandir a fabricação de bolos e se tornar fornecedor do produto. 

Na luta contra a persistente crise econômica e vislumbrando boas compras neste final de ano, o comércio do Recife abre suas portas nos domingos e feriados. Nesta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República, a Câmara de Dirigentes Lojistas da capital pernambucana (CDL Recife) deu início à campanha que fortalece o consumo. 

De acordo com a CDL, o comércio estará disponível até o dia 31 de dezembro, com exceção apenas do dia 25 do próximo mês. O público poderá garantir suas compras das 9h às 17h, nas unidades comerciais localizadas no Centro do Recife. 

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“Novembro e dezembro são dois meses muito importantes para o nosso setor e que, normalmente, temos um crescimento no volume das vendas. Estendendo o funcionamento das lojas temos a chance de melhorar o faturamento”, destaca o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Os consumidores, além de desfrutarem das compras, poderão participar de atividades gratuitas. De acordo com a CDL, uma parceria com o Sesc e Senac realizará ações de entretenimento para os clientes que vão circular no Centro da cidade. Toda a programação estará em breve no site da Câmara.

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Especialistas afirmam e indicam com toda a certeza do mundo: um bom atendimento é extremamente importante para conquistar clientes, independente do ramo do negócio. Nessa semana, um pedido de pizza ganhou o Brasil pela forma inusitada como foi tratado, bem como pela maneira atenciosa que um empresário conversou com seus clientes. Confira a seguir:

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A empresa em questão é a Brito´s Pizzaria, localizada na cidade de Campo Largo, no Paraná. O negócio tem como um dos administradores o jovem Nycolas Brito, de apenas 16 anos. A pouca idade, entretanto, não foi impedimento para ele aprender desde cedo que ter atenção com os clientes é essencial para o sucesso do empreendimento. Há dois anos, a pizzaria presta serviço à clientela, porém, no dia 12 deste mês, o inusitado atendimento ganhou as redes sociais e virou um grande exemplo.

Em entrevista ao LeiaJá, Nycolas revelou como se deu o atendimento ao Marllon, um dos clientes atentidos. “É que no bairro onde o Marllon mora não tem sinal de nenhuma operadora telefônica. Quando ele precisava fazer um pedido, tinha que se deslocar da casa dele até um local onde o sinal funciona para ligações. O problema é que no dia estava chovendo. Ele, então, resolveu fazer o pedido pelo Facebook. Marllon e seus amigos foram ousados e muito divertidos, porque iam mandando imagens enquanto faziam o pedido, o que acabou chamando a minha atenção. Por isso resolvi entrar na onda do atendimento”, contou o administrador.

Apesar do sucesso do atendimento via Facebook, Nycolas conta que, geralmente, orienta os clientes a realizarem os pedidos por telefone. Segundo o jovem, as demandas telefônicas são inúmeras, o que dificulta o diálogo com os consumidores pela rede social. Mas, o empresário garante que, a depender da necessidade, ele prezará pelo cliente. “Eu até me dispôs a ligar para o Marllon, mas como não tinha saída por causa da falta de sinal, a solução foi atendê-lo pelo Facebook”, completou.

Nycolas (de camisa vermelha na foto) ainda não consegue mensurar, após o atendimento bombar na web, se a quantidade de pedidos aumentou. De adordo com ele, a pizzaria realizava uma média de cerca de 1500 atendimentos por mês e conta com 14 funcionários. Para o administrador, mesmo com toda a divulgação da conversa com Marllon, a empresa já valorizava a relação com o consumidor. “A gente sempre buscou tratar os clientes muito bem, pois eles são os nossos patrões. Isso é, sem dúvidas, uma necessidade de todo o negócio”, contou.

Marllon Moura da Silva (boné vermelho), 22 anos, é o criativo cliente. O desejo pela pizza era tão grande que ele não economizou esforços para fazer o pedido. “Estava chovendo, era complicado sair pra fazer a ligação. Resolvi mandar pelo Facebook usando fotos. Eles acabaram entrando na onda e com certeza essa atitude vai nos deixar clientes ainda mais fieis, além dos outros moradores de Campo Largo. Era uma ideia meio bobinha e acabou tendo esse sucesso todo”, disse o cliente, também em entrevista ao LeiaJá.

A Brito´s Pizzaria conta com página oficial no Facebook para divulgar suas promoções. O endereço do estabelecimento é Rua Alcebíades Affonso Guimarães, 3001, Campo Largo, no Paraná. Mais informações para os consumidores podem ser obtidas pelo telefone  (41) 3399-3597. Vale também uma tentativa pela rede social.

O iPhone 7 começou a ser vendido no mundo todo nesta sexta-feira (16), com suas filas habituais nas lojas da Apple, mas muitos consumidores saíram de mãos vazias, porque os aparelhos se esgotaram rapidamente. O frenesi gerado pelos dois novos modelos - iPhone 7 e iPhone 7 Plus - foi o mesmo observado em lançamentos de modelos anteriores, mas o número insuficiente de aparelhos gerou frustração.

Por enquanto, não se sabe se a escassez foi resultado de uma demanda maior do que a esperada, de uma oferta limitada - ou se se tratou, inclusive, de uma estratégia de marketing. "A Apple claramente controla a oferta", disse o analista Matthew Kanterman, da Bloomberg Intelligence. "Eles estão, possivelmente, mantendo a oferta baixa artificialmente, ou pelo menos inferior à demanda, de modo a evitar o excesso de oferta de anos anteriores", acrescentou.

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O novo iPhone oferece uma câmera fotográfica melhorada, é resistente à água e não tem entrada para conectar fones de ouvido - uma decisão que pretende abrir o caminho para os fones sem fio e que gerou muito debate desde que foi anunciada, em 7 de setembro. Os primeiros a chegar às lojas da Apple foram os australianos, que lotaram os estabelecimentos em busca do novo produto. As cenas de filas se repetiram depois na Ásia e, mais tarde, na Europa e na América do Norte.

Na loja da Apple do distrito de Georgetown, em Washington, dezenas de consumidores fizeram uma fila do lado de fora, horas antes da abertura das portas. "Tentei encomendá-lo pela Internet, mas ia ter que esperar de cinco a seis semanas. Então, ficar na fila era a única opção", disse Naval Chopra, um turista da Índia que chegou à loja às 5h30.

'Parte essencial da vida'

Isaac Combs, morador de Washington, disse que queria comprar o iPhone 7 Plus, cuja tela é maior, mas assim que chegou à loja descobriu que o produto estava esgotado. Assim, optou por levar para casa o outro modelo, o iPhone 7, com a tela menor. O iPhone "é uma parte essencial da vida. É algo que uso todos os dias", disse Combs.

Em um loja da Apple em Covent Garden, no coração de Londres, centenas de pessoas esperaram debaixo de uma chuva persistente para comprar o novo aparelho. "Eu realmente quero a nova câmera e o novo software", disse Paul du Buf, de 49 anos, o primeiro da longa fila na porta da loja.

O preço do iPhone varia nos 25 países onde foi colocado à venda nesta sexta-feira. Nos Estados Unidos, por exemplo, custa 640 dólares (sem incluir os impostos) e, na França, custa 769 euros. A empresa ainda não anunciou a data de lançamento e o preço do produto no Brasil.

Em Sydney, Bishoy Behman, de 17 anos, estava sentado na frente da loja da Apple desde quarta-feira de manhã, mas, na quinta, ele e os outros que estavam na fila descobriram que alguns modelos já estavam esgotados. "Eu não teria entrado na fila se soubesse disso", disse ele à AFP. "É ridículo que não tenham previsto reservas suficientes", criticou.

Antes do lançamento desta sexta-feira, a Apple já tinha advertido que os modelos esgotados não estariam disponíveis para quem não tivessem reservado os aparelhos. Em Cingapura, vários vendedores locais disseram que a escassez era consequência da "alta demanda".

Em Hong Kong, alguns clientes foram vistos perto da loja da Apple no distrito comercial de Causeway Bay, revendendo os novos telefones com lucro. Na China, um mercado-chave para a marca, as filas estavam menores do que em lançamentos anteriores. No primeiro semestre deste ano, a Apple ficou apenas em quarto lugar em vendas no mercado de do gigante asiático, diante da forte concorrência das fabricantes locais de baixo custo.

Depois que a McDonald's passou a ser a única rede de fast-food a ter o direito de venda do milk-shake Ovomaltine, a Bob’s, antiga detentora da marca, resolveu dar uma resposta. O caso repercutiu bastante nas redes sociais e gerou inúmeros comentários entre os clientes das duas empresas.

Em resposta à ação da McDonald's, a Bob’s usou o Facebook, na noite desta terça-feira (13), para responder e dar uma garantia aos clientes. “Não tem caô. O Milk-Shake que você ama sempre vai estar no Bob’s, com os mesmos ingredientes e o mesmo sabor original”, postou a rede, por meio da sua conta oficial na web.

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Por anos, o Milk Shake de marca Ovomaltine foi exclusivo da Bob’s. Com fim o contrato, a McDonald's aproveitou para figurar como detentora do produto e fazer dele uma boa opção para acompanhar seus famosos sanduíches.  

Na noite deste sábado (28), mais precisamente das 19h48 às 19h51, dois homens chegaram de moto ao restaurante Tepan, no bairro da Encruzilhada e, armados, anunciaram um assalto. No intervalo de três minutos, eles passaram nas nove mesas que estavam ocupadas e levaram os pertences dos cerca de 50 clientes que consumiam as iguarias do local.

As informações foram confirmadas pelo gerente do estabelecimento, Wellington de Almeida. Ele revelou, também, que a polícia foi acionada logo após o ocorrido, chegando após 10 minutos. Até o momento, os assaltantes não foram localizados. 

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“Eles anunciaram o assalto e disseram para todos permanecerem nos seus devidos lugares, colocando seus pertences em cima da mesa, para eles ‘recolherem’. Levaram carteiras, celulares, relógios e joias”, contou. E complementou: “A polícia veio hoje ao Tepan e solicitou as imagens da nossa câmera interna. O próximo passo é conseguir as gravações da câmera de segurança instalada na rua, bem em frente ao restaurante”.

De acordo com Wellington, que trabalha no Tepan há 11 anos, será feito o registro oficial da ocorrência nesta segunda-feira (30). Além disso, o restaurante tentará ressarcir seus clientes pelas perdas através de um seguro. Diante dos fatos, o estabelecimento publicou, através de sua página no Facebook, uma nota de esclarecimento. Confira abaixo na íntegra:

“Nota de esclarecimento:

Queridos amigos e clientes, 

Sentimos muito pelo fato ocorrido nesta noite de sábado dia 28 de maio no Restaurante Tepan.

Estamos todos ainda muito abalados com esse acontecimento.

Em todos esses 21 anos de serviço que vocês conhecem, o Restaurante Tepan nunca havia sido assaltado, o que torna o fato ainda mais frustrante para toda a nossa equipe.

O nosso segurança noturno trabalha em parceria com a ronda da patrulha do bairro da Encruzilhada, além do sistema de câmeras presente em todo o restaurante como medida de evitarmos ocorrências como esta e proporcionar maior segurança a todos que frequentam a nossa casa.

Todavia, sabemos que nossa cidade encontra-se precária em segurança, tornando cada vez mais difícil o nosso trabalho e a exclusão desse tipo de acontecimento, pois não só o nosso estabelecimento foi alvo de assaltos nesse sábado.

Mais uma vez lamentamos junto com nossos clientes esse momento triste para a nossa história como restaurante. 

Medidas mais severas serão tomadas, e a segurança do Tepan será redobrada para garantir toda a nossa proteção.

Atenciosamente,

Restaurante Tepan.”

Informações publicadas nesta terça-feira (1º) pelo IG mostram que a Subway está promovendo mudanças no protocolo e no treinamento de funcionários. As alterações ocorreram após um cliente australiano postar uma imagem no Facebook, há dois anos, com reclamações sobre o tamanho do sanduíche comprado, que, segundo o cliente, era menor do que prometia a propaganda.

O cliente, identificado como Matt Corby, fotografou um sanduíche medido por uma trena, que revelava o sanduíche de 11 polegadas (27,9 cm) – ao invés das 12 polegadas prometidas (30 cm) - . O consumidor postou a imagem na rede social e pediu uma resposta da empresa.

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Após o fato repercutir bastante na internet, a empresa tornou público que possui “políticas e procedimentos para garantir que os produtos tenham o mesmo tamanho e sabor” em todos os 39 mil restaurantes, e que o lanche da imagem não “parece seguir os padrões”, o que poderia ser “um caso isolado”. Porém, mais críticas foram feitas contra a Subway, desta vez em New Jersey, nos Estados Unidos.

Segundo o IG, no caso americano, a Subway foi processada por dois outros clientes que acusaram a empresa de propaganda enganosa. Depois de várias reclamações, a companhia passou a fazer sanduíches maiores e deu início a treinamentos de funcionários para melhorar o atendimento aos clientes.

Com informações do IG

   

Uma briga entre vândalos, no final da tarde deste sábado (14), causou medo entre clientes do Paulista North Way Shopping, centro de compras inaugurado dias atrás na Região Metropolitana do Recife. Em entrevista ao LeiaJá, uma jovem que não quis se identificar disse que estava passeando com familiares quando de repente escutou gritos. De acordo com ela, dezenas de homens brigaram entre si por vários minutos.

“Eu pensei que a gritaria era por causa do jogo que estava passando na televisão, mas, quando percebi, um monte de gente começou a brigar. As lojas começaram a fechar e eu tive que correr pra dentro da C&A. Estou com muito medo! Não sei como vou voltar pra casa”, relatou a jovem, de dentro da loja enquanto a confusão continuava no shopping. Confira o vídeo a seguir gravado pela entrevistada:

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A confusão só amenizou quando alguns seguranças do centro de compras interviram. Soldados da PM também chegaram a tempo de espantar os vândalos. Até o fechamento desta matéria, não havia confirmação de prisões dos envolvidos na briga.

Em nota, o Paulista North Way Shopping confirmou o fato e informou que vinha colhendo informações sobre a movimentação dos envolvidos pelas redes sociais. Veja o texto na íntegra:

O Paulista North Way Shopping confirma o incidente ocorrido na tarde deste sábado, 14/11/2015, envolvendo um grupo de jovens, mas esclarece que já vinha monitorando a movimentação pelas redes sociais. Em conjunto com a Polícia Militar, que agiu muito rápido e evitou ações de vandalismo. O movimento foi contido imediatamente e o centro de compras opera normalmente. 

 

Com a adesão de quase 180 mil empresas em todo o Brasil, o Movimento Compre do Pequeno Negócio, idealizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), caiu no gosto dos empreendedores e vem apresentando bons resultados no Recife. Nesta segunda-feira (5), data instituída como a oficial do Movimento, muitos empreendimentos recifenses estão divulgando a ação através de cartazes e bandeiras, além de informar pessoalmente os benefícios para os clientes.

A Rua Gomes Taborda, localizada no bairro do Prado, Zona Oeste do Recife, é um dos principais pontos comerciais que aderiram ao Movimento. Especialista na venda de amendoins, guloseimas e salgados, o estabelecimento “Amendozé”, há 17 anos no mercado, é um dos que aderiu ao Movimento. Segundo a empresária responsável pelo comércio, Fátima Araújo, a data é muito importante para os empresários.

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“Estou vendo muitas empresas de grande porte fechando. Ao contrário disso, os pequenos negócios estão firmes e fortes, e gerando empregos. Este é um dia de vitória para nós, empreendedores. Hoje eu abro a porta do meu estabelecimento, recebo meu cliente e posso dizer que estou muito feliz. O Movimento Compre do Pequeno Negócio é uma iniciativa que fortalece os empreendedores”, declarou a empresária.

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O engenheiro Carlos Eduardo Ferreira, um dos clientes da Amendozé, elogiou a iniciativa do Sebrae e ainda apontou benefícios para quem opta em comprar aos pequenos negócios. “É uma grande oportunidade para aproximar o comerciante do consumidor, bem como aproxima o cliente da oferta. Sempre busco comprar em pequenos negócios pela localização, já que muitos ficam próximos da minha residência, e sei também que esse tipo de empresa fortalece bastante a economia”, disse o engenheiro.

Próximo à Avenida do Forte, também na Zona Oeste do Recife, o estabelecimento Lojão dos Presentes recebeu um bom número de clientes. De acordo com a gerente do empreendimento, Márcia Jaqueline Félix da Silva, as vendas aumentaram de uma média de 20 por dia para mais que o dobro. “Depois da divulgação do Movimento, estou atendendo pelo menos 50 clientes por dia. Todos nós estamos muito felizes com esta ação do Sebrae”, afirmou Márcia.

Segundo o superintendente do Sebrae em Pernambuco, Oswaldo Ramos, ainda não é possível fazer um balanço do Movimento em Pernambuco, porém, o resultado da ação está sendo mais visível no interior do Estado. Ramos ainda garantiu que novas edições do Movimento serão realizadas. “Mesmo sendo a primeira edição do Movimento, a gente espera que seja construída uma data de fortalecimento do pequeno negócio. Estamos muito otimistas e com certeza vamos conseguir tornar o 5 de outubro uma data comemorativa”, completou o superintendente.

Os pequenos negócios são os empreendimentos que faturam, no máximo, R$ 3,6 milhões por ano. Eles são responsáveis por 95% do total de empresas brasileiras e respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB). Mais informações sobre a ação do Sebrae podem ser conseguidas no site do Movimento Compre do Pequeno Negócio

Esta segunda-feira (5) tem a expectativa de ser o ponto alto do Movimento Compre do Pequeno Negócio. Segundo informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae, organizador da iniciativa, em pouco mais de um mês, mais de 174 mil empresas se cadastraram no site do Movimento

A ideia do projeto é mover a potencialidade econômica dos pequenos negócios, que correspondem a cera de 10 milhões de empresas no Brasil. A data oficial é nesta segunda-feira (5), dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequenas Empresas. 

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A campanha espera uma adesão dos proprietários para que a marca do Movimento seja estampada nas entradas dos seus negócios. No endereço online, está disponível um gerador de campanha digital pelo qual é possível criar uma peça publicitária com uma imagem da empresa. 

Com a proposta de ser tornar uma vitrine aos consumidores, o site oferecerá os dados e localização dos empreendimentos cadastrados, através de um geolocalizador que identifica os pontos comerciais mais próximos do cliente. 

Na intenção de convencer os clientes a se tornarem compradores das microempresas, o Sebrae listou os cinco principais motivos para comprar do pequeno negócio: está perto da sua casa; é responsável por 52% dos empregos formais; o dinheiro fica no seu bairro; o pequeno negócio desenvolve a sua comunidade; e comprar do pequeno negócio é um ato transformador.

Com informações do Sebrae

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