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Na tarde desta sexta (6), o supermercado Atacadão e a empresa de segurança privada Preserve foram autuados pelo Procon-PE, por descumprimento à Lei Estadual 16.153, que proíbe operações de abastecimento e recolhimento de carros-fortes de acontecer caso clientes e usuários estejam no recinto da operação. A legislação determina que, em casos assim, a área seja isolada, para garantir a integridade física dos vigilantes.

Na última quinta, por volta das 18h30, a unidade do Atacadão  localizada na BR-101, no bairro da Iputinga, foi alvo de uma ação criminosa. Houve troca de tiros e três vigilantes ficaram feridos. O supermercado estava aberto para os clientes.

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“O fato que ocorreu ontem também estava em desacordo com o Código Estadual de Defesa do Consumidor. O artigo 5º deixa claro que o direito do consumidor à vida, à saúde, à segurança”, comenta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. O Procon-PE informou que, na próxima semana, lavrará um auto de infração. No documento, estará contido o valor da multa para cada empresa.

A empresa de telefonia TIM, em trabalho conjunto com a startup de educação Stoodi, oferecerá aulas a distância para candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a companhia, a partir desta segunda-feira (26), os clientes da operadora, de qualquer plano e sem consumir pacote de internet, podem acessar à plataforma de ensino de maneira gratuita.

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Videoaulas e exercícios são alguns dos conteúdos oferecidos pela iniciativa, além de um cronograma de estudos personalizado, levando em consideração o curso desejado para a graduação dos estudantes.

“Com a interrupção das aulas presenciais por conta da pandemia, muitas pessoas que vão fazer o Enem estão com dificuldades para estudar em casa. A crise econômica provocada pela Covid-19 agrava a situação. Os clientes querem economizar o pacote de internet e não podem arcar com plataformas pagas de ensino. A união com o Stoodi ajuda a solucionar algumas dessas questões. Qualquer cliente terá acesso gratuito às videoaulas, sem o consumo da franquia de dados e ainda com um cronograma de estudo personalizado", explica o head de marketing consumer da TIM Brasil, João Stricker, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa.

De acordo com a TIM, mais de 30 mil exercícios voltados à prova do Enem, além de 5 mil videoaulas, estão disponíveis. Pela internet, os candidatos podem fazer o cadastro na plataforma.

A Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq) lançou a plataforma “Compre PE”, com o objetivo de aproximar comerciantes e clientes, abrindo um canal de delivery. O acesso, assim como o cadastrado no programa, é gratuito e pode ser feito pelo computador ou smartphone, no site Compre PE.

Nesta primeira fase, o programa pretende atrair pequenos, grandes e microempreendedores individuais que ofereçam produtos e serviços, como comerciantes e prestadores de serviço informais.

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“Essa é uma iniciativa importante para aquecer a economia dos municípios e valorizar as potencialidades econômicas de cada região, estimulando a cultura, artesanato, culinária e a prestação de serviços”, afirmou o governador Paulo Câmara, de acordo com a assessoria de comunicação da Seteq.

Através do Compre PE, os pequenos comerciantes vão ofertar seus produtos em todo território brasileiro e até mesmo no exterior. “No Brasil, existem outras iniciativas como essa, mas que cobram um valor ainda alto para os pequenos, quase 22% em média sobre a venda do produto. Já a plataforma do Governo de Pernambuco não vai gerar nenhuma despesa ou custo para o pequeno empreendedor”, pontuou o secretário do Seteq Alberes Lopes.

O Seteq orienta que o profissional preencha o catálogo com informações dos produtos ou talentos na plataforma, para facilitar a visualização dos clientes. Dentro da plataforma existe o PE Cidadão, que já conta 400 mil pessoas cadastradas e recebe em torno de 15 mil acessos por dia.

O Compre PE é uma alternativa ao enfrentamento a pandemia do novo coronavírus. A plataforma foi cedida pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Governo do Amapá (PRODAPE) à Agência Estadual de Tecnologia da Informação do Governo de Pernambuco (ATI).

O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), que completa 30 anos hoje (11), é considerado uma legislação abrangente para as relações de consumo, mas, passadas três décadas, houve mudanças substanciais na forma de comprar por meio do comércio eletrônico. Segundo especialistas, uma atualização seria bem-vinda, embora o código tenha seu texto adaptado ou usado, de forma indireta, outras legislações para proteger os direitos dos consumidores.

O código é anterior ao início da popularização da internet no Brasil. Como destaca o coordenador do MBA de Gestão de Varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ulysses Reis, quando a legislação foi criada, não se tinha como prever que a mudança nos hábitos de consumo seria tão grande.

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Reis destaca como o processo de compra se modificou nos últimos anos e que o fenômeno se acelerou com a pandemia de covid-19. Com as medidas de isolamento social para evitar o contágio pelo novo coronavírus, as lojas do comércio de rua e dos shopping centers tiveram que ser fechadas, o que levou muita gente a recorrer ao varejo digital.

“O consumidor antigamente ia à loja pesquisar, tomava a decisão e comprava o produto. Esse novo processo de compra começa na internet onde ele obtém informações sobre produtos e serviços, compara preços, vai às redes sociais ouvir opiniões e reclamações. Depois, ele pode ir a uma loja física para experimentar produtos e serviços e negociar preços e condições com os vendedores com o que ele viu online. O consumidor pode comprar na loja física ou comprar online depois”, disse Reis.

“Esse comportamento, essa jornada do consumidor, era grande entre os mais jovens antes da pandemia. Agora, depois da pandemia, as pessoas de mais idade também adotaram esse comportamento”, avalia o professor.

Atualização

Os especialistas ouvidos pela Agência Brasil indicaram que uma atualização do código é bem-vinda. Para o professor Ulysses Reis, a atualização da norma deve levar em conta a expansão dos canais de venda por meio de sites, aplicativos, redes sociais. “O código não prevê essas situações de comprar nesses diversos canais de venda. Ele não prevê quando o consumidor está migrando de um canal de vendas para ou outro e que a empresa tem que resolver problemas de contratos e atendimentos nos diferentes canais de venda”.

O diretor jurídico do Procon-RJ, Henrique Neves, disse que o Decreto 7.962/2013 regulamentou algumas situações relativas ao comércio eletrônico. Segundo Neves, diversos artigos do código são aplicados por equiparação ao varejo digital. Ele também destaca que o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais atualizam de forma indireta o código. “A gente vai combinando essas novas legislações para poder utilizar no direito do consumidor”.

Quanto ao comércio eletrônico, Neves afirmou ser importante melhorar as regras contras as fraudes. “Consumidores e fornecedores são, muitas vezes, vítimas de sites falsos. É uma das reclamações que a gente tem aqui e tem dificuldade em resolver”.

Impulso

O comércio online ganhou impulso durante a pandemia do novo coronavírus. O e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos oito primeiros meses de 2020 em comparação com igual período do ano passado, segundo pesquisa realizada pelo Movimento Compre&Confie em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

De acordo com o levantamento, o aumento do faturamento foi possível porque houve crescimento de 65,7% no número de pedidos, de 63,4 bilhões para 105,06 bilhões. Segundo a ABComm, desde o início da pandemia mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo comércio eletrônico para continuar vendendo e mantendo-se no mercado.

Estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostrou que os brasileiros aumentaram suas compras online, passaram a usar meios digitais de pagamentos e devem continuar com esses hábitos de consumo no pós-pandemia. Segundo os dados, 61% dos clientes que compraram online durante a quarentena aumentaram o volume de compras devido ao isolamento social e 70% disseram que pretendem continuar comprando mais pela internet do que faziam antes da covid-19.

Para o diretor jurídico da ABComm, Guilherme Martins, houve uma evolução tecnológica muito grande nos últimos 30 anos que permitiu esse modelo atual de varejo digital em termos de segurança do processo, expansão dos meios de pagamento, acessibilidade e aspecto logístico.

“Com a pandemia, houve um cenário disruptivo sem volta. Até aqueles que não eram habituados a comprar em ambiente eletrônico se viram em alguma situação obrigados a fazê-lo. Eficiência, preço e segurança acabaram sendo determinantes para mudar essa mentalidade, atrelada à questão tecnológica e ao apoio jurídico que vem por trás disso, que é a regulamentação dos direitos do consumidor”, afirmou Martins.

Cuidados

Com essa migração para o ambiente virtual, os consumidores devem tomar cuidados para não terem dor de cabeça. O diretor jurídico do Procon-RJ, Henrique Neves, orienta sobre o que o consumidor precisa observar na hora de comprar pela internet.

“O consumidor tem que verificar se o site é seguro. Ele pode procurar na página o CNPJ da empresa ou o CPF no caso de pessoa física e fazer uma pesquisa no site da Receita Federal para verificar se o cadastro está ativo. Em alguns sites, como nas plataformas consumidor.gov.brreclameaqui, e nos Procons estaduais, pode fazer um busca para saber se tem reclamações sobre não entrega de produtos, por exemplo”, disse Neves.

Outra orientação é verificar se no site consta o endereço físico da empresa, o número de telefone, se tem serviço de atendimento ao consumidor (SAC). “O consumidor tem que ficar atento a preços muito abaixo do normal, ele deve ligar o alerta. Se receber proposta de serviço ou produto pelo telefone ou pelo WhatsApp, deve entrar no site da empresa, ver se ela é confiável. O consumidor tem que procurar conhecer aquele fornecedor no meio eletrônico de forma a saber se é seguro ou não fazer contrato”, afirmou o diretor.

Neves também explicou que as plataformas que vendem produtos de outras empresas devem responder de forma solidária caso haja algum problema na entrega do produto.

A B2W Digital, detentora das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, informou que atua em casos de atraso na entrega, seja garantindo a entrega do produto ou realizando o cancelamento da compra e o reembolso do valor pago. “As lojas parceiras que vendem nos sites da B2W são responsáveis pela entrega, descrição, informações técnicas e garantia do fornecedor dos produtos que vendem, mas a companhia faz a intermediação para garantir que todos os produtos comprados sejam entregues e eventuais questões sejam resolvidas”, diz a empresa.

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Com a chegada da oitava fase do Plano de Convivência com a Covid-19, barraqueiros de praia e vendedores ambulantes retornaram ao trabalho, nesta segunda (31). Além dos vários protocolos de segurança, e muita vontade de trabalhar, eles receberam os consumidores, na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, com a expectativa de recuperar o prejuízo amargado nos vários meses em que ficaram parados.

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Para receber a clientela, os barraqueiros precisam disponibilizar álcool em gel, colocar os guarda-sóis a uma distância de quatro metros, um do outro, e em cada ponto, só é permitido, a permanência de 10 pessoas no máximo. A fiscalização da Prefeitura do Recife, segundo vendedores, chegou logo cedo na praia de Boa Viagem, nesta segunda (31), para conferir a retomada.

Após 7 meses sem trabalhar na praia, o barraqueiro Italo Ferreira estava animado com o retorno. Segundo ele, a volta só foi possível com a ajuda financeira de um grupo empresarial. "Eles fizeram um cadastro com os barraqueiros e deram um cartão com mil reais para a mercadoria. Se não fosse isso, ia voltar todo mundo morrendo".

Já Roberto Cabral, que tem um ponto na mesma praia há cinco anos, reclamou um pouco da "burocracia" imposta pelos protocolos. "Um casal não pode ficar junto nas cadeiras, tem que ter distância de um metro. Eu não tenho como controlar isso, tenho mais de 200 cadeiras", disse. No entanto, a expectativa do barraqueiro é ver o movimento crescer ao longo dos dias, sobretudo no próximo "feriadão" de 7 de Setembro.

No calçadão, em um dos quiosques de coco, o comerciante Orlando Domingos da Silva estava "tranquilo" com o retorno. Há 28 anos no mesmo ponto, ele conta que vários colegas, assim como ele, tiveram prejuízos altos durante o tempo em que não puderam trabalhar, tanto pela perda de mercadoria que acabou estragando como pelos arrombamentos e roubos. Segundo Orlando, seu quiosque só não foi roubado porque ele próprio fazia a vigilância. "Eu dormia aqui dentro dia sim, dia não. Não tem policiamento à noite, é complicado".

Em Brasília Teimosa, ponto bastante frequentando nas segundas-feiras, o movimento de clientes ainda estava tímido. Na Barraca da Galega, eles encontraram álcool em gel, máscaras à disposição, além de sinais informativos a respeito dos protocolos de segurança. 

A comerciante Andrea Almeida, a Galega, investiu bastante para retornar ao seu ponto, aberto há 25 anos, atendendo ao solicitado pelo Plano de Convivência. "Antigamente o pessoal ficava sentado na areia, comendo na areia mesmo, agora tem álcool, máscara. A gente tem que investir, né, pra ter o retorno". 

Movimento fraco

Na primeira manhã de retomada do comércio de praia, o movimento foi fraco, segundo os barraqueiros. Poucos clientes compareceram nas areias e o fluxo maior de pessoas ficou restrito ao calçadão.

A aposentada Salma Cavalcanti, no entanto, fez questão de ir à praia neste dia de retomada. Ela comemorou a volta dos barraqueiros e garantiu se sentir segura em frequentar o local. "Já era pra ter liberado há muito tempo. Eles liberaram as academias, que é muito mais perigoso. Pra gente, é muito ruim ficar na areia; eu vim hoje só porque liberou mesmo".

Em um momento em que a alta do dólar encareceu ao brasileiro comprar o seu iPhone, o Itaú Unibanco acaba de lançar um programa para que seus clientes possam trocar o celular da marca por um modelo mais novo em intervalos regulares. Apenas hoje, desde o lançamento do programa batizado de "iPhone pra Sempre", 500 pedidos já foram feitos.

Pelo programa, os clientes com cartões do Itaú poderão adquirir um modelo de iPhone diretamente pelos aplicativos do banco e da Itaucard, com parcelamento estendido para pagar o valor total do aparelho e a opção de trocá-lo a cada 21 meses. A função no aplicativo começou a se liberada aos clientes no início da tarde da última terça-feira (18) e já foram mais de 70 mil acessos, sendo dois mil simultâneos.

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"Estamos muito entusiasmados em apresentar a nossos clientes o novo programa "iPhone pra Sempre", oferecendo uma forma totalmente inovadora para aquisição do smartphone. O mercado brasileiro geralmente trabalha com parcelas de até 12x, o que torna o valor de cada parcela mais caro. Agora estamos tornando mais fácil para que mais clientes do Itaú possam desfrutar da experiência de alta qualidade do iPhone - e oferecendo a opção de atualizar para um novo modelo regularmente", afirmou em nota o diretor de Negócios Digitais do Itaú Unibanco, Rubens Fogli.

O cliente escolhe o modelo e o receberá no endereço indicado, e pagará, na sua fatura mensal do cartão, parcelas a partir de R$ 140,91 sem juros, valendo uma compra por CPF, tudo pelo aplicativo.

Passados 21 meses da aquisição, o cliente terá pago 70% do valor e poderá optar em permanecer em definitivo com o iPhone, pagando uma última parcela correspondente a aproximadamente 30% do valor do aparelho, trocar o produto em uso por uma versão mais moderna, com a abertura de um novo ciclo de financiamento ou escolher em devolver o aparelho e sair do programa, sem precisar pagar, nesse caso, os 30% que faltariam para compor o valor final.

Enquanto empresas fecham as portas e outras ainda tentam se recuperar da crise econômica proveniente da Covid-19, lojas voltadas à prevenção do vírus conquistaram mais consumidores e comemoram o aumento nas vendas. A preocupação com o contágio alavancou a procura por equipamentos de proteção individual (EPIs) e de produtos para manter ambiente seguro.

O álcool 70% ganhou uma série de versões e segue como o carro chefe nas vendas. No entanto, o cuidado com a limpeza da casa fez estender a oferta e implementou a variedade de produtos, que antes era pouco vistos no mercado, como o tapete sanitizante e os puxadores de porta sem contato com as mãos. 

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Na Ferreira Costa, a busca por dispositivos para conter a doença representa um aumento de aproximadamente 70% em relação ao período que antecedeu a pandemia. Além de uma ampla proteção aos ambientes, a gerente adjunta Karynna Soares conta que o home center buscou fortalecer o estoque de cuidados pessoais e passou a oferecer novos modelos de máscaras, termômetros, capotes e face shields.  

Habituada a negociar direto com empresas, a Padrão Equipamentos Hospitalares sentiu que a pandemia trouxe mais consumidores finais ao estabelecimento. De acordo com o gerente comercial Johnnyson Diego, houve um acréscimo de aproximadamente 40% em relação aos clientes. A guinada nas visitas reflete até mesmo na venda de produtos sem relação com a Covid-19, pois o passeio pelos corredores faz com que os clientes conheçam outros produtos da loja.

“Ah, mas minha empresa está indo mal porque não encontro clientes para os meus produtos”. É comum ouvirmos isso de empresários cujos negócios estão no prejuízo. A falta de clientela é realmente uma ameaça a qualquer empresa. No entanto, se você se resume a lamentar esse cenário, é sinal que precisa mudar de mentalidade. No mundo atual, em vez de procurar clientes para seus produtos, você precisa procurar produtos que atendam às necessidades do público.

Acontece que as relações de consumo mudaram com a evolução da sociedade e, principalmente, da tecnologia. É famosa a frase de Henry Ford, no início do século passado: Henry Ford disse sua famosa frase “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto”. Hoje, no entanto, esse posicionamento não funciona mais e pode levar uma empresa à falência. Estamos na era da personalização. Todos querem que suas necessidades pessoais sejam atendidas de forma satisfatória. Por isso, empresas precisam estar em constante pesquisa e atentas ao mercado para identificar tendências e demandas e saber aproveitá-las da melhor forma.

De outro lado, quem quer empreender não pode cair no pensamento de “Eu vou lançar esse produto e vai ser sucesso, tenho certeza”. O pensamento correto é “Que produto eu posso lançar para atender a essa demanda?”. A prospecção nunca foi tão importante. E é nesse cenário que ganham força as startups: elas surgem para resolver problemas da sociedade. É que o remédio só pode ser desenvolvido depois que a dor é identificada. E uma das premissas da startup é justamente essa: identificar uma necessidade para, então, desenvolver sua solução, de forma inovadora e escalável.

Para o lançamento de um novo produto ou mesmo de uma empresa, o planejamento é essencial. Uma boa estratégia é a Go-to-market, que foca em como a empresa pode colocar seu produto (bem ou serviço) em determinado mercado para atingir a penetração desejada, obtendo maior receita e lucratividade. É uma maneira de direcionar todos os esforços para o lançamento de forma a maximizar a efetividade e o retorno.

Empreendedores geralmente têm pressa em lançar seus produtos ou empresas, aquela ansiedade para fazer o empreendimento prosperar. No entanto, quando esse início não é feito baseado em um planejamento e com direção correta, o resultado pode ser frustrante. Foi-se o tempo em que se podia pensar em lançar um produto por “gosto”. Hoje, é preciso saber ofertar o que é pedido, o que é demandado.

"Sem distanciamento social. Sem máscara de privação de oxigênio. Sem espalhador de germe sujo de látex", diz uma placa na porta de um restaurante na Califórnia, que foi repreendido pelas autoridades após alegações de que desencorajava os clientes de usar máscaras faciais.

O Apple Bistro, localizado no condado de Eldorado a 65 km a nordeste da cidade de Sacramento (oeste dos EUA), foi alertado na segunda-feira (20) pelas autoridades de saúde após várias reclamações feitas pelos clientes, que também disseram que a equipe não usava as máscaras exigidas por lei.

"Isso não é necessário aqui. Isso talvez não seja para você", diz o aviso na entrada.

Carla Hass, diretora de comunicações do condado de Eldorado, disse à AFP na terça-feira que os inspetores de saúde decidiram visitar o local depois de receber 50 reclamações nos últimos dias relacionadas ao uso de máscaras.

"Nossa equipe de gestão ambiental se reuniu ontem com o sócio e o proprietário para discutir como eles podem atender ao requisito de que seus funcionários cubram o rosto", disse Hass, acrescentando que se o restaurante não atender ao requisito, sua licença poderá ser suspensa.

Procurados pela AFP, os responsáveis pelo restaurante não quiseram se manifestar.

Segundo a imprensa local, o proprietário disse que não concorda com as diretrizes das autoridades, no momento em que a Califórnia e outros estados estão experimentando aumentos alarmantes no número de casos.

Vários clientes também apelaram para redes e aplicativos sociais como o Yelp - nos quais bares e restaurantes são recomendados e avaliados - para pedir um boicote.

"Ele me perguntou se eu tinha visto o aviso na entrada. Definitivamente, não fui bem-vindo com minha máscara", relatou um consumidor à televisão local. Outra mulher disse que foi convidada a sair quando foi buscar um pedido com uma máscara.

Alguns clientes, no entanto, expressaram à televisão local que não se importavam com a placa exibida fora do restaurante e que continuariam a comer no local.

Gavin Newsom, o governador da Califórnia, ordenou recentemente que as pessoas usassem máscaras faciais quando estivessem em locais públicos devido ao aumento dos infectados.

Até terça-feira (21), os Estados Unidos adicionaram 3,8 milhões de pessoas infectadas e mais de 140.000 mortes.

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Esta segunda-feira (20), com a autorização do Governo de Pernambuco, foi o dia de voltar para as academias. No entanto, aparentemente as pessoas estão receosas para essa retomada, já que - nesta manhã - muitas academias não contavam com o número esperado de alunos, ou mesmo estavam vazias.

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Valter Leite Azevedo, 54 anos, gestor da academia Vip Fitness, acredita que alguns alunos estão com medo, mas devem ficar mais tranquilos quando observarem de perto a forma que as academias estão seguindo os protocolos exigidos. “A gente está contando que a retomada dos clientes seja gradual”, revelou. 

Para evitar aglomeração e controlar quem entra e sai, a academia criou um sistema de agendamento de horário. “Nós temos que ter uma quantidade de aluno por metro quadrado da academia, que tem mil metros de área para treino, o que permite que tenhamos 100 alunos por horário. Acredito que não vá chegar nesse número, mas mesmo assim estamos fazendo um agendamento para ter um melhor controle”, pontuou Azevedo.

Restaurantes

Os bares e restaurantes também foram liberados para receber os seus clientes de forma presencial. No entanto, a comodidade parece não ter atraído as pessoas que antes lotavam esses espaços, principalmente, na hora do almoço.

Nossa equipe de reportagem fez uma ronda por alguns estabelecimentos localizados na Zona Sul e no Centro do Recife, exatamente nesse horário de pico. Na maioria desses restaurantes havia mais funcionários circulando do que clientes.

Marcelo José do Nascimento, 38 anos, proprietário do restaurante Gregos e Troianos, disse que o movimento está sendo abaixo do esperado. ”Eu acho que o pessoal se acostumou a pedir pelo delivery. Mas nossa expectativa é que, com o passar dos dias, a gente consiga voltar com o movimento normal das pessoas e tentar recuperar um pouco desse prejuízo”.

O empresário reforça ainda que a pandemia trouxe a questão do isolamento, “mas o recifense gosta de sair para os restaurantes, bares, almoçar e ter um divertimento". Ele garante que está seguindo todas as orientações passadas pelas autoridades sanitárias de Pernambuco, disponibilizando álcool em gel na entrada do seu estabelecimento, além do distanciamento obrigatório e a higienização constante das mesas.

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A gerente do Bar e Restaurante União, Rosemira Maria de Carvalho, está mais confiante com essa retomada autorizada pelo Governo de Pernambuco. Para ela, mesmo com a movimentação não estando dentro do esperado, a felicidade é maior por poder voltar a trabalhar e, de certa forma, ter o contato com o público.

"Eu não acho que as pessoas estejam com medo, acho que elas não estão sabendo ainda que os restaurantes estão abertos. Eu acredito que nos próximos dias aumente a movimentação porque as pessoas gostam de comer e beber fora. Hoje mesmo, uma cliente veio comer pizza e ela disse que estava com saudade de comer uma pizza com os filhos dela na mesa de um restaurante”, contou Rosemira.

A gerente, que é acostumada com muita gente ao seu redor, devido o seu trabalho, se disse espantada com o que a pandemia de Covid-19 causou. "Eu tenho quase trinta anos trabalhando em restaurante. Não sei como passei esses dias sem trabalhar. Foi horrível. Eu acordei em um mundo sem ninguém".

Os bares e restaurantes devem seguir o protocolo sanitário específico, que limitou a capacidade de atendimento em 50% e o horário de funcionamento até às 20h.

A ventilação natural deve ser priorizada e cada mesa tem que estar a um metro e meio de distância, com no máximo 10 pessoas. No caso de mesas fixas, é preciso interditar algumas para garantir o distanciamento. Shows e apresentações ainda estão proibidos, mas os locais que tocam música ambiente devem manter o som em até 35 decibéis.

Após a carreata de empresários do setor, o governo estipulou a reabertura com atendimento presencial em bares, restaurantes, cafeterias e lanchonetes para a próxima segunda-feira (20). Para voltar a receber clientes, os estabelecimentos devem seguir o protocolo sanitário específico, que limitou a capacidade de atendimento em 50% e o horário de funcionamento até às 20h.

A ventilação natural deve ser priorizada e cada mesa tem que estar a um metro e meio de distância - no caso de mesas fixas, é preciso interditar algumas para garantir o distanciamento -, com no máximo 10 pessoas. Shows e apresentações ainda estão proibidos, mas os locais que tocam música ambiente devem manter o som em até 35db.

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Todos os clientes precisam usar máscara de proteção enquanto estiverem no estabelecimento, exceto quando já estiverem sentados. Os cardápios devem ser plastificados para que sejam higienizados após cada atendimento e é recomendado o uso de sachês para disponibilizar sal, pimenta, além de palitos de dente e adoçantes.

Os locais vão orientar sobre as filas e é necessário que disponibilizem álcool 70% para os funcionários e clientes. A limpeza das áreas comuns será reforçada, junto com as boas práticas na cozinha. Para conhecer todas as recomendações, acesso o protocolo completo.

Em mais uma fase do plano de flexibilização do comércio, os shoppings de Pernambuco voltam a receber os clientes na próxima segunda-feira (22). Os centros comerciais vão reabrir antecipadamente com 30% da capacidade, das 12h às 20h.

Desde a segunda-feira (8), os estabelecimentos funcionavam em esquema drive thru, com atendimentos por telefone e um ponto específico para a coleta de produtos. Após cerca de três meses com as atividades suspensas, a retomada deve atender ao protocolo sanitário, como ressaltar os cuidados com a higienização, o distanciamento social e o monitoramento de funcionários e clientes suspeitos de Covid-19.

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Junto com os salões de beleza, as lojas de varejo com até 200m² puderam reabrir nesta segunda-feira (15), em diversas cidades de Pernambuco. Mesmo com as recomendações sanitárias, os estabelecimentos voltados ao setor de estética tiveram uma grande movimentação no primeiro dia de retorno.

A gerente de uma loja voltada aos donos de salões de beleza no Centro do Recife, Andreza Leão, explica que foi necessário restringir o acesso de clientes e instalar marcações para cumprir o distanciamento nas filas. Ela reforça a obrigatoriedade do uso de máscaras e a higienização já na entrada do comércio.

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Segundo a gerente, nesta segunda, a maioria das vendas foi de produtos descartáveis. "A gente já esperava uma procura muito grande, mesmo atendendo em delivery", afirmou.

Proprietária de uma loja de produtos e cosméticos naturais, Alecssandra Gomes celebrou a reabertura e espera um procura melhor nos próximos dias. "Vai ser até o final do ano a gente 'rebolando' para não fechar as portas. A gente ficou muito tempo fechado e o prejuízo foi grande", apontou.

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Em Pernambuco, os salões de beleza reabriram parcialmente nesta segunda-feira (15) apenas para atendimentos agendados. Todo o setor precisou adaptar-se às medidas do protocolo de flexibilização proposto pelo Governo do Estado para voltar a receber clientes. 

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"Hoje a gente tá muito feliz, mesmo voltando aos poucos. Pior era se continuasse fechado", celebrou Valdenice Salvador, proprietária do espaço Donna Beleza, localizado nas Graças, Zona Norte do Recife. Para o primeiro dia de reabertura, apenas cinco clientes serão atendidas pela equipe de profissionais, que foi reduzida pela metade.

Para Valdenice, cumprir as medidas de distanciamento e higienização são fundamentais para a continuidade do setor em meio à pandemia. Por isso, decidiu retirar a decoração, interditou as poltronas destinadas aos clientes em espera, passou a disponibilizar máscaras e fez investimento para evitar o contágio. "Se a gente não se conscientizar, sabe que vai fechar tudo de novo", alerta.  

Uma das clientes fiéis é a aposentada Carmem Neves, que estava ansiosa pela reabertura para cuidar das unhas. "Salão para mim é primordial [...] Não deveria ter fechado, eu acho que é um serviço essencial", ressaltou. Preocupada com a beleza, ela conta que gosta do ambiente dos salões e, inclusive, agendou um horário na próxima quarta para retocar o cabelo.

No Centro do Recife, só durante esta manhã, a cabeleireira Veralúcia Ferreira realizou quatro cortes no Studio Jair Center. Após três meses de prejuízo, ela projeta a volta dos lucros só em setembro, mas comemora a volta da clientela. "O corte de cabelo foi o principal. Fiquei muito contente porque tem as contas para pagar", concluiu.

A companhia aérea britânica EasyJet anunciou nesta terça-feira (19) que foi vítima de um ataque cibernético "altamente sofisticado" que afetou os dados pessoais de cerca de nove milhões de clientes.

Os hackers tiveram acesso aos nomes, endereços de e-mail e detalhes de voos de quase dez milhões de clientes, segundo comunicado da companhia. Também em um pequeno número de casos (2.208 pessoas) os criminosos acessaram dados de cartões bancários, acrescentou a companhia aérea.

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Esse ataque contribui para o duro golpe no setor causado pela pandemia de coronavírus. A companhia aérea afirmou que já entrou em contato com os bancos e prometeu que todos os clientes afetados serão contatados nos próximos dias, o mais tardar em 26 de maio.

O ataque foi realizado a partir de uma fonte "altamente sofisticada", disse, assegurando ter alertado imediatamente as autoridades britânicas de segurança cibernética e proteção de dados.

Segundo Johan Lundgren, CEO da EasyJet, o ciberataque ocorre em um contexto de crescente preocupação com a proliferação de golpes on-line relacionados à Covid-19.

"Desde que tomamos conhecimento do incidente, ficou claro que, devido à Covid-19, há uma crescente preocupação com o uso de dados pessoais para fraudes on-line", disse ele no comunicado.

Por esse motivo, a empresa pede que seus clientes mantenham-se alertas, principalmente no caso de comunicações incomuns.

O dono da franquia de restaurantes Madero afirmou em entrevista à Band News que está surpreso com o 'sumiço' dos clientes em suas lojas. Junior Durski foi um dos empresários que criticou o isolamento e comemorou a reabertura do comércio em Curitiba, Paraná, no dia 17 de abril.

Durski acredita que a recomendação para manter um distanciamento entre 1,5 e 3 metros e o uso obrigatório de máscaras tenha deixado a população com medo. Em uma loja que recebia cerca de 400 clientes por dia, ele calcula que apenas 30 estejam frequentando o local.

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"É hora da gente se reinventar", declarou. Com lanches em torno de R$ 40, para tentar manter a receita, a rede sofreu demissões em massa. O empresário acredita que após os impactos econômicos da pandemia, os trabalhadores sejam recontratados.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a Celpe reforçou, por meio de nota, a importância do recadastramento de clientes dependentes de home care, nesta quarta (15). Para isso, de acordo com a concessionária, eles precisam comprovar a necessidade de utilização do equipamento. Assim como hospitais e unidades de saúde, os clientes que utilizam aparelhos médicos ligados na energia elétrica têm prioridade no atendimento das equipes.

“Quando, por exemplo, ocorre a interrupção no fornecimento de energia, as residências que possuem clientes que dependem desses equipamentos têm o restabelecimento da energia priorizado. Além disso, quando for necessário realizar um desligamento programado para manutenção ou melhoria da rede, clientes nessa situação receberão um aviso personalizado por carta ou e-mail, com antecedência mínima de cinco dias úteis, informando a data e hora de interrupção”, frisou a concessionária.

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O cadastro da categoria especial pode ser feito através do e-mail atendimento.celpe@neoenergia.com. O cliente deve enviar: RG e CPF do titular da conta contrato; RG e CPF do beneficiário, quando for o caso; Atestado subscrito por profissional médico, constando obrigatoriamente: número do CID, número do CRM e prazo de utilização dos equipamentos; Termo de compromisso assinado pelo consumidor ou por seu representante.

Com aglomeração e alta rotatividade de pessoas, as agências bancárias de Pernambuco sofrem para proporcionar a segurança necessária aos clientes no contexto da pandemia. Nesta segunda-feira (6), encerra o prazo para que os estabelecimentos cumpram às exigências para continuar em funcionamento. As determinações foram publicadas no decreto 48.881/2020 do Governo do Estado.

Devido a redução da capacidade de atendimento, filas extensas são percebidas nos bancos de Pernambuco, sobretudo na capital. A agência do Itaú, localizada no bairro da Encruzilhada, Zona Oeste do Recife, amanheceu com muitos de clientes; a maioria sem máscaras e, muitos inseridos no grupo de risco da Covid-19.

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Dentre as solicitações que devem ser atendidas pelos bancos estão: a organização de filas, demarcação de distanciamento no chão, manutenção mínima de um metro de distância entre os clientes e que eles aguardem o atendimento na área externa do local.

Para auxiliar no controle e garantir a segurança dos funcionários, o Sindicato dos Bancários vai enviar um ofício para prefeituras e Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE). O objetivo é que as Guardas Municipais e a Polícia Militar possam ajudar no cumprimento das deliberações do decreto.

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O medo da transmissão do coronavírus está esvaziando prateleiras dos mercados e gerando confusão entre os europeus. Na Inglaterra, a busca por papel higiênico fez consumidores se agredirem em um varejo. O temor foi reforçado após a Itália decretar quarentena e limitar o translado no país.

Apreensivos com a possibilidade de a quarentena também ser confirmada na Terra da Rainha, os ingleses já estão estocando artigos de higiene e alimentos. Comprando em grandes quantidades, alguns clientes disputam os produtos no tapa. Com a tensão à flor da pele, três mulheres foram flagradas trocando socos em um supermercado de Farnborough, localizado no condado de Hampshire.

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De acordo com a agência France Presse, a disputa se estendeu para outros países e várias regiões da Austrália também estão com as prateleiras de higiene vazias. Em Sydney, a maior cidade australiana, um cliente ameaçou outro com uma faca para garantir a compra. Em outro registro, uma idosa intimida uma mulher enquanto as duas estão abraçadas com o mesmo papel.

Nesta semana, um vídeo feito dentro de um avião em Xangai, na China, mostra uma passageira sendo imobilizada com um 'mata-leão' após tossir. Segundo informações do The Sun, os demais passageiros precisaram esperar sete horas dentro da aeronave, até que ela fosse examinada.

Confira

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Com a saída de R$ 7,1 bilhões de investimento estrangeiro da Bolsa e com a queda da Selic (a taxa básica de juros), o investidor local está ganhando um papel mais relevante no mercado acionário.

De um lado, a redução dos juros tem forçado os investidores a deixar a renda fixa (como títulos do Tesouro) para que seus aportes tenham um bom retorno. Muitos querem recorrer às ações - ativos mais voláteis e que podem apresentar rendimentos mais altos que os da renda fixa -, mas ainda não compreendem esse mundo. Do outro lado, a Bolsa de Valores quer atrair um maior número de pessoas físicas e, para isso, anunciou na semana passada a redução de tarifas para o pequeno investidor.

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No meio dessas duas pontas, estão as gestoras de investimento, que, para conectá-las, estão produzindo conteúdo de educação financeira - especialmente nas redes sociais - para estimular o ingresso de pessoas física nos investimentos de risco.

Ao dialogar com o público que tem vontade de investir mas não teve acesso a informações amplas sobre o mercado de ações, as gestoras esperam deixar as pessoas confiantes e, assim, angariar novos clientes.

Diante da acirrada disputa por clientes, as gestoras estão adotando algumas estratégias de fidelização do público. A Easynvest, plataforma independente de investimentos, está repaginando a forma com que produz conteúdo e, para isso, contratou o jornalista Dony De Nuccio e o economista Samy Dana, ambos ex-GloboNews. Eles estão comandando o novo canal de análises do mercado financeiro, cuja previsão de lançamento é o primeiro trimestre de 2020.

A Easynvest tem um milhão de contas e, no cadastro de novos clientes, 40% deles passaram por alguma rede social da empresa antes de tomar decisões, conta o gerente sênior de marketing, Anderson Paiva.

Outra corretora que está apostando em novos conteúdos é a Ativa Investimentos, que contratou o jornalista Guto Abranches, também ex-GloboNews, para apresentar dois programas no canal do YouTube.

Já a gestora Constellation, que sempre contou com uma forte presença de investidores estrangeiros em sua clientela, criou um novo serviço para atrair os investidores locais, diz o fundador e chefe de investimentos, Florian Bartunek.

Em dezembro, a gestora lançou um curso de nove vídeos no canal Constellation University, no Youtube, mostrando o dia a dia da equipe, desde a escolha de ações até detalhes mais técnicos, como a projeção de lucro de uma empresa que está na Bolsa. "Há a falsa sensação de que não é preciso estudar para investir. Vou na Bolsa, compro uma ação e pronto. Mas ninguém entra em um avião e vai logo pilotar", diz Bartunek.

Momento

Uma dúvida entre aqueles que querem entrar no mercado acionário é por que fazer isso agora, justamente no momento em que o investidor estrangeiro está deixando o País. Há riscos que o brasileiro não está considerando e dos quais os estrangeiros estão fugindo?

Segundo Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV, a forma com que o brasileiro enxerga o Brasil é diferente da dos estrangeiros. "Quando falamos de grandes números (de fuga de capital) estamos falando de investidores institucionais. Eles comparam o Brasil com qualquer outro país do mundo", diz. "E esse efeito das crises da Argentina e do Chile pode ter tido um impacto negativo quando se trata de América Latina."

Já o brasileiro, que, segundo ela, não considera tanto a diversificação internacional, analisa quase todas as oportunidades de investimento dentro de casa: renda fixa, variável, fundo de investimento. E, com a taxa de juros baixa, a renda variável costuma ser mais atraente. Além disso, a grande maioria dos bancos também aposta que, dado o cenário econômico brasileiro, as empresas devem continuar avançando na Bolsa neste ano, o que torna o investimento no mercado acionário atraente.

Apesar do crescimento do investidor local na Bolsa neste último ano e da fuga do investidor de fora, os estrangeiros ainda são 45,2% dos investidores na Bolsa. Em 2018, no entanto, eram 47,2%. As pessoas físicas - que atingiram o recorde de 1,5 milhão em 2019 - são 18,2%, ante 17% em 2018. Tudo indica que ainda há muito cliente brasileiro para as gestoras atraírem e disputarem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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