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A cidade de Wuhan, na China, onde foram registrados os primeiros casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2), proibiu a caça, a venda e o consumo de animais selvagens pelos próximos cinco anos.

Segundo comunicado divulgado na noite desta quarta-feira (20), as novas normas já têm efeito imediato e são estruturadas em 10 pontos principais. A ideia é que com isso seja mais difícil conseguir qualquer tipo de licença para a venda desse tipo de carne.

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Entre as justificativas para a decisão, estão a proteção da fauna selvagem em vias de extinção, a proibição da caça aos animais e o reforço de campanhas educativas e publicitárias sobre a proteção dos bichos. Só serão permitidos os abates dos animais selvagens caso a finalidade seja a "pesquisa científica, o controle da população e o monitoramento de doenças epidemiológicas".

Apesar de ainda não se saber qual animal fez o chamado "salto de espécie" do novo coronavírus, há uma grande suspeita de que a transmissão tenha ocorrido em um mercado público de Wuhan.

    Um estudo recente descartou que o pangolim, um mamífero muito consumido na Ásia, teria sido responsável pela transmissão, mas ainda há suspeitas sobre morcegos ou outros animais selvagens.

Desde fevereiro, a China vem reforçando o controle no consumo de carnes exóticas para tentar diminuir os riscos de uma nova epidemia se instalar.

Da Ansa

Cerca de 57 mil pés de maconha foram incinerados em algumas ilhas do Rio São Francisco, nas regiões de Orocó e Belém do São Francisco, no Sertão pernambucano. De acordo com a Polícia Federal (PF), o plantio erradicado produziria 19 toneladas do entorpecente pronto para consumo.

De olho no ciclo produtivo da cannabis, a operação Muçambê II durou oito dias - entre 27 de abril e 4 de maio - e, também apreendeu 88 quilos do entorpecente pronto para o comércio. Não houve prisões. Segundo a PF, as ações no Sertão fez com que traficantes passassem a importar maconha do Paraguai, demonstrado no aumento de apreensões vindas do país.

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Vale tudo para se distrair durante a quarentena, desde que seja dentro de casa, mas, ao que parece, o brasileiro se vale mesmo é da boa e velha televisão para ajudar a passar o tempo confinado em sua residência. Uma pesquisa recente apontou um aumento de 20% no consumo da programação televisiva no país, o que representa que os espectadores têm passado cerca de oito horas por dia em frente ao aparelho. 

A pesquisa foi realizada pela Kantar Ibope Media e representa o comportamento de consumo do brasileiro durante o último mês de março. Segundo o estudo, os espectadores do país passaram cerca de oito horas por dia diante da TV, no primeiro mês da quarentena, o que representa um aumento de 20% em relação à fase pré-isolamento (6h34min). Essas horas representam o consumo de TV aberta, TV paga, games e streaming (desde que acessado na televisão).

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Além disso, os brasileiros também elegeram a TV como o meio mais confiável para se informar acerca da pandemia. No total, 77% dos entrevistados disseram informar-se por essa ferramenta. Outros 60% afirmaram, inclusive, desconhecer sobre o aplicativo que informa sobre o coronavírus. Não à toa, os conteúdos jornalísticos da televisão tiveram um aumento de 17% em sua audiência.

Pela primeira vez na história, o Ministério de Agricultura da China retirou cães e gatos da lista dos animais comestíveis no país em um rascunho de uma circular que deve ser anunciada em breve. Conforme informações de agências internacionais, o governo deve tomar uma decisão final sobre o tema até o dia 8 de maio.

A medida é mais uma atualização da lista que proibiu, em fevereiro, o consumo e o comércio de animais selvagens. Apesar de ainda não haver provas, a prática pode ter levado à difusão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) entre os humanos.

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O texto destaca que os cachorros são "companheiros dos humanos", explicando, de maneira inédita, sobre os motivos da proibição do consumo. Já os gatos apenas foram retirados do comunicado, sem nenhuma explicação específica.

A lista de animais autorizados para a alimentação inclui porcos, gado, galinhas, ovelhas, peixes e animais marinhos. O documento ainda faz uma ressalva, destacando que só podem ser consumidos os animais domesticados e criados por pessoas há muitos anos a fim de fornecer tanto a carne como subprodutos, como pele e ovos.

A publicação da medida foi anunciada uma semana após a cidade de Shenzhen, considerada o "Vale do Silício" chinês, proibir o consumo de gatos e cães. Segundo entidades de defesa de animais, cerca de 10 milhões de cães são mortos para o consumo todos os anos.

Da Ansa

O Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância de hábitos saudáveis para prevenção da doença e mobilizar os governos para a criação de medidas de controle do câncer. Nesta data, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), alerta para um dos tipos da doença que mais acometem os brasileiros: o câncer de boca.

O câncer da cavidade oral aparece na 12º posição entre os tipos mais frequentes da doença no Brasil, sendo o 5º mais comum considerando apenas homens, que representam mais de 70% dos casos. Levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que mais de 14 mil casos sejam registrados no país anualmente.

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Uma vítima fatal desse tipo de câncer é o locutor de rodeios Asa Branca, 57 anos. Ele estava internado desde 14 de dezembro de 2019 para se tratar de um câncer na boca e morreu nesta terça-feira (4).  

Segundo o cirurgião-dentista Celso Lemos, integrante da Câmara Técnica de Estomatologia do CROSP, a faixa etária que mais sofre com a doença é a dos 50 aos 60 anos. Isso porque a incidência do tabagismo, uma das principais causas da doença, é bastante alta nesse grupo.  “Cerca de 80% dos pacientes diagnosticados nessa faixa etária fumam ou fumaram por muito tempo, além do consumo de álcool em excesso”, afirma o profissional.

Outros fatores estão relacionados com esse tipo de câncer, como maus hábitos de higiene oral e o vírus HPV. “Nos últimos anos foi detectada a relação entre o vírus HPV e os tumores de orofaringe (base da língua e garganta). Portanto, a recomendação é usar preservativo nas relações sexuais e vacinar meninas e meninos, a partir dos 8 anos de idade, contra o HPV”, alerta Lemos.

Diagnóstico

O diagnóstico tardio é um dos maiores problemas para quem enfrenta o câncer de boca, uma vez que, na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas nos estágios iniciais.  Por isso a importância de consultas regulares. “Visitas periódicas as(os) cirurgiãs(ões)-dentistas e a atenção a qualquer sinal de alteração nas mucosas da boca, aumentam as chances de um diagnóstico precoce, que poderá ser feito por uma (um) estomatologista”, diz Lemos.

Os primeiros sinais do câncer bucal incluem manchas brancas ou vermelhas na mucosa da boca, aumento de volume em regiões da boca, cabeça e pescoço e feridas semelhantes a aftas, que não cicatrizam após 15 dias.

*Da assessoria

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A tendência da nova década inclina-se a favor do consumo sustentável, e para um maior compromisso e respeito pelo meio ambiente.

Há ações que podem ser empreendidas para contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2015-2030) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir a vida sustentável na Terra.

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A dez anos de 2030 devemos atuar desde agora com grande responsabilidade para o fiel cumprimento dos ODS, missão na qual deverão estar envolvidas todas as nações e para a sustentabilidade do mundo.

A seguir apresentamos algumas ações que pode empreender para começar a proceder em função dos ODS formulados pela ONU para que cada um de nós ponha em marcha sua contribuição para o consumo sustentável na década.

Ação 1. Objetivo 1: Pôr termo à pobreza em todas as suas formas em todo o mundo

Doe a um centro comunitário de coleta a roupa que já não usa, ou qualquer outro recurso que não necessite. Você também pode fazer um trabalho voluntário comunitário, e dar um pouco de tempo para as pessoas ou comunidades marginalizadas que necessitam de atenção prioritária.

Ação 2. Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável

Não desperdice os comestíveis, uma alta percentagem dos alimentos são descartados no lixo. Compre apenas o que vai consumir para evitar desperdiçar desnecessariamente a comida, além disso com esta prática melhorará a sua economia.

A sua contribuição será inclusivamente benéfica para o ambiente, pois contribuirá para a redução das emissões de CO2 relacionadas com a cadeia de produção de alimentos.

Ação 3. Objetivo 6: Garantir a disponibilidade de água e a sua gestão sustentável e o saneamento para todos

Faça bom uso de água potável, repare vazamentos de água e não deixe a torneira aberta. Lave o veículo num centro de lavagem onde a água seja reutilizada e não seja banhada por um período de tempo superior a 7 minutos. Estas ações permitirão poupar anualmente um grande volume de água.

Ação 4. Objetivo 7: Garantir o acesso a uma energia acessível, segura, sustentável e moderna para todos

Certifique-se de apagar as luzes antes de sair de casa e durante o dia, desligue os aparelhos quando não os utilizar. Muitos estudos mostram que essas ações economizam 10% de energia. Por outro lado, representa uma economia no orçamento familiar e, naturalmente, contribuirá para a poupança de energia e para o controlo da poluição.

Ação 5. Objetivo 11: Tornar as cidades e os colonatos humanos inclusivos, seguros e sustentáveis

Deixe o carro em casa e utilize principalmente o transporte público. Uma boa caminhada ao trabalho repercute favoravelmente em sua saúde e reduz os contaminantes que provocam os veículos em movimento. Esta prática ajuda a reduzir o impacto ambiental e será uma sábia decisão para incrementar a sua economia.

Ação 6. Objetivo 12: Garantir modos de consumo e de produção sustentáveis

Recicle e reutilize tudo o que tem em casa, doe ou venda as coisas que considere inúteis.

Conserte os equipamentos danificados e não descarte os que tem porque saiu uma nova versão. A indústria da moda começou a impulsionar o aluguel de roupas como medida para estimular o consumo sustentável.

Ação 7. Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus efeitos

Troque o plástico pelo vidro, se se ajustar a esta rotina economizará dinheiro e contribuirá para salvar o planeta. Os sacos de plástico para transporte de produtos podem ser substituídos por outros artigos reutilizáveis que ajudem a levar os comestíveis de um lugar a outro.

Ação 8. Objetivo 15: Proteger, restabelecer e promover a utilização sustentável dos ecossistemas terrestres.

Recicle todo o papel que puder, evite impressões de documentos. De preferência, manuseie as informações em digital. A indústria do papel sacrifica milhares de árvores por ano, o que significa que, para manter os níveis de produção em função do consumo são abatidas grandes áreas de floresta em todo o mundo.

Talvez este empenho individual com vontade de mudança pareça insuficiente para aproximar-se dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mas se unirmos os esforços e compartilharmos a muitas pessoas esta informação certamente conseguiremos fazer a diferença.

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Uma das hipóteses para a ágil disseminação do coronavírus está associada a uma iguaria do cardápio chinês. Um grupo de especialistas aponta que cobras são os transmissores, entretanto, uma ala de cientistas liga os casos ao consumo de sopa de morcego. Cerca de 600 casos foram confirmados e 17 mortes foram confirmadas.

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"O hospedeiro natural do coronavírus pode ser morcego [...] mas entre morcegos e humanos, pode haver um intermediário desconhecido", informaram os pesquisadores ao South China Morning Post. O único mamífero voador é o ingrediente principal do caldo. Nesta semana, imagens de pessoas comendo a sopa repercutiram nas redes sociais.

Devido ao fácil contágio, os locais tidos como focos da epidemia estão isolados. As cidades de Wuhan e  Huanhhang estão em estado de quarentena e não recebem visitantes, o extremo oriente segue em alerta, segundo o Daily Star.

Numa casa na zona norte do Rio de Janeiro, os irmãos Guilherme, de 14 anos, e Arthur, de 11, acompanham atentamente pelo computador os movimentos de uma personagem que cai de paraquedas numa ilha em busca de armas e equipamentos para destruir rivais e ser a única sobrevivente no local.

Mas a dupla não controla a aventureira que se move pelo cenário digital. Na verdade, assistem a um vídeo no Youtube, produzido pela equipe de jogadores profissionais da Loud, cujo canal sobre "games mobile" (jogos para dispositivos móveis como tablets e, principalmente, smartphones) teve destaque no Youtube Review 2019, retrospectiva sobre o conteúdo mais relevante publicado na plataforma de vídeos do Google.

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Por trás das milhões de visualizações registradas por esses vídeos está a crescente indústria de game mobile.

Em 2019, o setor movimentou no mundo cerca de US$ 68,5 bilhões, 45% da receita total do mercado de jogos eletrônicos, segundo a pesquisa Global Games Market, realizada pela Newzoo, empresa de análises do setor.

No panorama mundial, o Brasil é o 13º maior consumidor de "games mobile" e lidera entre os sul-americanos, com US$ 1,6 bilhão movimentados no ano passado.

Preferência nacional

O sucesso do mobile no país se confirma pela Pesquisa Game Brasil (PGB) 2019, com 3.200 usuários. A PGB, que traça o perfil dos consumidores jogos digitais, mostra que entre os cerca de 75 milhões brasileiros que gostam de games, a preferência é pelas plataformas móveis.

"É muito mais fácil para uma pessoa ter um celular do que comprar um videogame de console. Além disso, enquanto um jogo para console custa em média 100 reais, muitos jogos mobile são gratuitos e têm uma ‘cara’ (definição gráfica) de jogos de console", explica Diego Borges, jornalista especializado em e-Sports (jogos eletrônicos de competição).

A qualidade visual se deve também à participação de gigantes dos videogames de console, como Nintendo e Epic Games, que visam um mercado que deve movimentar em 2022 mais de 95 bilhões de dólares no mundo.

Parte deste faturamento é gerado pela venda recursos para melhorar a forma de jogar e de anúncios veiculados em games baixados gratuitamente.

"O consumo só não é maior no Brasil por conta do alto valor dos planos de acesso à internet, já que muitos desses jogos necessitam de conexão à web para interagir com outros usuários que estão ‘on-line’", acrescenta Borges.

'Gameplays', sucesso no Youtube

Outro sinal dessa preferência no Brasil é a quantidade de canais no Youtube sobre 'gameplays', vídeos em que um jogador grava sua performance durante uma partida.

Um dos pioneiros e referência nesta área no país é Bruno 'Playhard', influenciador digital que possui um canal na plataforma de vídeos do Google com mais de 10 milhões de inscritos e cerca de 1.700 vídeos produzidos com 1 bilhão de visualizações.

"Eu sempre gostei de videogame, principalmente de jogos para celular. Quando criei meu canal em 2014, percebi que os vídeos com mais ‘views’ (visualizações) eram aqueles com dicas e análises sobre ‘games mobile’", diz à AFP o jovem de 25 anos, que já participou de ações de promoção com a estrela do futebol Neymar.

Tendo em vista a ampliação dessa área, 'Playhard' fundou em fevereiro do ano passado, com o empresário Jean Ortega, a Loud, uma equipe que participa de competições nacionais e internacionais de 'Free Fire', o jogo mobile mais baixado do mundo em 2019.

Esses torneios chegam a distribuir até US$ 100 mil em prêmios, como a Free Fire World Cup, realizada em abril passado em Bangcoc, Tailândia.

A Loud também produz conteúdo para redes sociais, principalmente para a plataforma de vídeos do Google, que colocou a organização em primeiro lugar na categoria Novos Criadores do 'Youtube Review de 2019', por ter conquistado em pouco tempo 3,4 milhões de inscritos no canal (já passam de 4 milhões).

Das 12 pessoas que integram a equipe, entre jogadores profissionais e influenciadores, Bárbara 'Babi' Passos, de 21 anos, é a protagonista do vídeo que os irmãos Guilherme e Arthur assistem.

Campeã mundial de Free Fire em Bangcoc, ao lado da companheira de time Carolina “Voltan”, a jovem aparece também "Youtube Review 2019" por ter conquistado 1,7 milhão de inscritos no seu canal.

Estrutura profissional

Para conciliar os treinos e a gravação diária de vídeos, todos os integrantes da Loud moram numa mansão na cidade de São Paulo, onde contam com o auxílio de profissionais das áreas de produção audiovisual e de conteúdo para redes sociais, além de apoio psicológico e "coachs de performance".

"Escolhemos os integrantes da equipe não só pela qualidade como jogadores, mas como pessoas capazes de contar e criar histórias nas redes sociais (como Instagram e Twitter)", explica ‘Playhard'.

"A ideia não é só mostrar o pessoal morando junto na casa, treinando ou se divertindo lá dentro. Queremos contar boas histórias, inclusive através de clipes musicais, que cativem o público", destaca o dono da equipe.

Se considerar a atenção que despertou nos irmãos Guilherme e Arthur, o influenciador digital pode apostar que está no caminho certo.

A população que ganha até um salário mínimo é a que mais aguarda por saldões para adquirir bens de maior valor, como eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Na faixa de renda de até cinco salários mínimos, 60% afirmam que esperam os períodos de menor preço. Já entre os consumidores mais pobres, o índice sobe para 75%. Os dados são da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (14).

Para Renato Fonseca, gerente de pesquisa e competitividade da CNI, a recessão econômica e a desigualdade social acabaram favorecendo o surgimento de consumidores mais conscientes. "A necessidade faz as pessoas terem um consumo mais amadurecido, não há aquele impulso. O consumidor quer comprar logo, mas com a redução do orçamento familiar há o estímulo pelo período de promoções, como o Dia das Mães ou a Black Friday", explica.

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Na última edição da pesquisa, realizada em 2013, a média geral dos que planejam a compra era de 64%. Já em 2019, o porcentual ficou em 71%.

Os consumidores até um salário mínimo também são mais atentos nos critérios de pós-venda: enquanto 78% deles afirmam que a assistência técnica e relacionamento com a marca são fatores importantes, o porcentual é de 69% entre quem ganha até cinco salários mínimos. "As pessoas de renda mais baixa não têm muita opção, não vão poder trocar de televisão a cada dois anos, vão ter que esperar cinco ou dez anos. Eles, então, acabam prestando atenção na garantia e no serviço de manutenção", explica.

De forma geral, a preocupação com o pós-venda aumentou entre todas as faixas de renda: passou de 65% em 2013 para 74% em 2019. Fonseca explica que a internet é uma grande aliada na pesquisa de preços e em outros critérios importantes para a decisão de compra, como comparação de características técnicas e experiência do usuário. "Há uma facilidade muito grande no acesso a comentários de outros consumidores. Eles não vão comprar nenhum produto que deu errado ou teve um pós-venda ruim. Nós começamos a ter um consumidor brasileiro mais empoderado", afirma.

Os preços são o principal critério apontado na escolha da compra e foram mencionados por 49% dos entrevistados. Em seguida vem a qualidade, com 47% dos votos, e a preferência por marca com 34%. O fator menos relevante para os entrevistados foi a propaganda, mencionada como importante por 4%.

Pechincha

Enquanto 81% do total de entrevistados afirmou que tem o hábito de pechinchar, o porcentual cai para 73% entre a população de 16 a 24 anos. Para Fonseca, há duas hipóteses para a menor procura de preços baixos entre os mais jovens.

A primeira é de que, com maior destreza no uso do comércio eletrônico, essa faixa etária já encontre preços mais competitivos e não negocie de forma direta com os varejistas. Outra possibilidade é que o momento histórico de instabilidade de preços tenha criado o hábito com mais força entre os mais velhos. "Pode ser uma questão cultural das pessoas mais velhas, que viveram em um momento de alta inflação e eram obrigadas a sair de mercado em mercado comparando preços", supõe.

Busca por qualidade

O principal fator de compra para os jovens é qualidade: o item foi o primeiro mencionado por 54% deles. O porcentual entre consumidores acima de 55 anos cai para 35%.

No recorte por classe social, a qualidade também é mencionada, mas de forma distinta entre as faixas de renda: enquanto os consumidores com renda de até um salário mínimo buscam melhor preço (54%) do que qualidade (38%), quem ganha até cinco salários mínimos prioriza a qualidade, com 57% da preferência contra 37% do menor valor.

"É importante que o país tenha um consumidor que exige qualidade e bom preço. Não é só comprar um bem, ele quer que o serviço seja de qualidade de forma contínua. Isso gera uma outra preocupação na própria indústria", afirma Renato Fonseca.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, entre 19 e 22 de setembro de 2019.

Lisa Anderson, 44 anos, tem um apetite bastante peculiar: comer um frasco de talco todos os dias. Essa compulsão chama-se alotriofagia ou Síndrome de Pica - quando os seres humanos comem coisas ou substâncias não alimentares. A mulher revela que começou a ingerir o talco há 15 anos, após o nascimento do seu quinto filho. Lisa descreve esse seu desejo como "incontrolável". 

"Eu me lembro de sentir um cheiro avassalador naquele dia, enquanto secava meu bebê. Havia um pouco de pó em cima da tampa da embalagem. Eu simplesmente senti a necessidade de lambê-la e aquilo realmente me deu prazer", revelou Lisa ao site Daily Mail. 

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Atualmente a mulher costuma consumir um pouco de talco a cada 30 minutos. A compulsão é tão forte que ela sente a necessidade de acordar durante a noite para comer o produto. Lisa só contou sobre a sua dependência depois de uma década, depois que o seu marido perguntou por que ela ia tantas vezes ao banheiro. A mulher está fazendo tratamento atualmente, onde descobriu a síndrome. 

O Índice de Consumo das Famílias (ICF) teve aumento de 4,1%, passando de 97,8 pontos em novembro para 101,8 pontos em dezembro, após nove meses abaixo desse nível. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice registrou alta de 7,4%. A pesquisa, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), é um indicador antecedente de vendas do comércio.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também da FecomercioSP, registrou alta de 2,2%, registrando 121,3 pontos em dezembro ante os 118,6 pontos em novembro. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICC teve queda de 5,1%. O índice identifica o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

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Segundo a FecomercioSP, fatores como a liberação do FGTS e o pagamento do décimo terceiro, além das opções para adquirir produtos e serviços com preços reduzidos durante o período de Black Friday, elevou a confiança e aumentou as compras neste fim de ano.

A entidade alertou que um ponto de atenção para 2020 são as movimentações do mercado internacional, como a variação cambial, por exemplo, que, segundo a FecomercioSP, afeta diretamente a compra de mercadorias e matérias primas.

 

Nesta sexta-feira (20), com a liberação da última parcela do 13º salário, além do saque imediato complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os não correntistas da Caixa Econômica Federal nascidos entre janeiro e outubro, e para os correntistas nascidos em qualquer mês, o Centro do Recife estava tomado pelos consumidores que só pensam em uma coisa: comprar.

Em algumas lojas não cabia mais ninguém - até para acessar qualquer serviço nas agências bancárias estava difícil e filas se formavam para que as pessoas pudessem entrar e sair dos locais. Darana Nascimento, 25 anos, atendente de telemarketing, sacou hoje a segunda parcela do seu 13º salário. A jovem é uma daquelas pessoas que, mesmo com dívidas, pretende comprar presentes para a família e garantir a ceia de Natal.

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"A gente passa o ano todo trabalhando, se estressando com os clientes e quando chega o fim de ano a gente só quer se presentear por conta de tudo aquilo que tivemos que passar para garantir o salário de todo mês", acentua Darana. 

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Em setembro deste ano a CAIXA começou a liberar o saque imediato de até R$ 500 por conta ativa ou inativa do FGTS. Neste mês de dezembro, o governo resolveu autorizar a liberação de saque da totalidade das contas que, em 24 de julho deste ano possuíam saldo de até R$ 998. Sendo assim, os R$ 498 restante da conta podem ser sacados pelas pessoas que estejam dentro das regras.

Essa liberação facilitou a vida de Kleide Oliveira, 46 anos. Desempregada e sem perspectiva de emprego, a mulher, que tem 4 filhos, até então não sabia como ia ser o seu fim de ano. Agora, com essa "renda extra", a desempregada vai poder vestir os seus filhos como tanto deseja. "A situação do país ainda não está boa, neh? Eles liberando esse dinheiro, que já era nosso, facilita muito a vida de quem não tinha conseguido um emprego. Estou muito feliz que meu ano vai acabar melhor do que imaginei.", exclama.

Só com o pagamento do 13º salário, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima a injeção de, pelo menos, R$ 214 bilhões na roda financeira do Brasil. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), neste ano, mais brasileiros vão utilizar o recurso para adquirir presentes. Houve um aumento de 23% para 32% em relação a 2018 no percentual. O pagamento de dívidas é a quarta opção mais citada, com 15%. 

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,8% na passagem de novembro para dezembro. O resultado foi puxado principalmente pela perspectiva profissional, que registrou queda de 3%, e pelo nível de consumo atual, com redução de 2,8%.

Também tiveram queda componentes de renda atual (-0,6%), compra a prazo (-1,2%) e perspectiva (-1,6%). O momento para a compra de bens duráveis (3,6%) e emprego atual (0,6%) foram os únicos componentes a ter alta.

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No acumulado do ano, a ICF teve alta de 5,6%. Seis dos sete componentes tiveram alta: emprego atual (4,2%), renda atual (7,5%), compra a prazo (9,1%), nível de consumo atual (3,6%), perspectiva de consumo (5,7%) e momento para duráveis (13,6%). A exceção ficou com a perspectiva profissional (-1,3%).

A produção de ovos de galinha no país atingiu a marca de 964,89 milhões de dúzias no terceiro trimestre deste ano. Essa foi a maior produção trimestral do item desde o início da série histórica da pesquisa, em 1987.

De acordo com dados divulgados  (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção superou em 0,7% o recorde anterior, que havia sido registrado no segundo trimestre deste ano, e em 4,3% a produção do terceiro trimestre de 2018.

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No terceiro trimestre deste ano, também foram registradas altas nos abates de bovinos, suínos e de frangos. O abate de bois, vacas e novilhos cresceu 7% em relação ao trimestre anterior e 2,1% na comparação com o terceiro trimestre de 2018.

O abate de suínos teve altas de 2,7% em relação ao trimestre anterior e 0,9% em relação ao terceiro trimestre de 2018. Já o abate de frangos cresceu 3,3% na comparação com o segundo trimestre deste ano e 3,1% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Outros produtos pesquisados pelo IBGE são o leite e o couro. O leite industrializado no país cresceu 7,4% em relação ao segundo trimestre e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2018. O volume de couro curtido no país teve alta de 3,7% em relação ao trimestre anterior, mas caiu 7,8% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Nas últimas semanas, os consumidores têm sentido no bolso o aumento fora do normal do preço da carne bovina em frigoríficos da Região Metropolitana do Recife (RMR). O cordão mignon, que antes custava R$ 16,00 o quilo, subiu para R$ 32,00. E mesmo na vantagem de preço em comparação as outras carnes, a paleta sofreu uma alteração de mais de 4%.

A razão do reajuste é que o Brasil está exportando o produto para a China, país que está tendo suas carnes atingidas por um vírus suíno oriundo da África. No Brasil, com a queda nas vendas, o mercado também é afetado.

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Leonardo da Silva, vendedor em um açougue do Recife, diz que se sente preocupado por causa do baixo movimento. De acordo com ele, os clientes, que agora compram carne de segunda e em menor quantidade, têm se queixado dos valores mais caros. “Tem gente que chega aqui e acha que a gente está satisfeito com esse aumento. Mas a gente não está satisfeito. Com o preço barato, todo mundo compra. Mas ninguém pode comprar mais. A gente nem vende e ainda temos que pagar despesas, impostos... não conseguimos. Tá sendo absurdo para se trabalhar”, desabafa.

Em outro ponto de vendas da cidade, o aumento chegou a registrar 30% a mais, segundo o gerente Jurandir Lopes. “A demanda agora é maior pelas carnes suínas, aves e ovos”, diz. A prova disso são algumas pessoas que trocaram a carne por frango, por exemplo. "A carne está muito cara e ainda não rende. Então, não vale a pena. Por isso, resolvi comprar coxa e sobrecoxa", completa.

O vendedor Adeilson Batista considera o acréscimo do valor abusivo. Ele lamenta as poucas vendas, especialmente as carnes de primeira qualidade. O acém e a costela estão sendo comercializadas em nível bem menor do que há um mês. "Com esse preço, um assalariado não tem condições de pagar por 1kg. Estão dando prioridade à China e a gente que fica na pior", afirma.

Os consumidores brasileiros voltaram a ficar mais propensos às compras em novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aumentou 1,3% em relação a outubro, para 95,2 pontos, o quarto avanço consecutivo. Na comparação com novembro de 2018, o indicador teve uma alta de 8,7%.

Segundo a CNC, o bom desempenho do ICF está em linha com os sinais recentes favoráveis da atividade econômica, como inflação baixa, liberação de saques do FGTS e PIS/Pasep e redução de juros, entre outros fatores.

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Na passagem de outubro para novembro, a alta do ICF foi puxada pelos componentes Momento para aquisição de bens duráveis (4,5%), Perspectiva de Consumo (2,3%), Renda Atual (1,4%) e Emprego Atual (1,0%). O único componente que não apresentou crescimento foi o de Compras a Prazo (0,0%).

Na comparação com novembro de 2018, os destaques foram os itens Momento para aquisição de bens duráveis (18,9%) e Perspectiva de Consumo (12,4%).

"As famílias permanecem com desejo de comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos, impulsionadas, possivelmente, pela Black Friday. Somam-se a isso as condições de compra através do parcelamento, uma vez que pode haver espaço no orçamento para aquisições financiadas", justificou Antonio Everton, economista da CNC, em nota oficial.

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As compras de fim de ano são sempre uma preocupação para o brasileiro. As semanas que hospedam a Black Friday, o Natal e o Ano-Novo são de grande movimento nas lojas. Muitas vezes, os gastos extras se tornam uma dor de cabeça para os consumidores.

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As técnicas para reduzir o peso no bolso são muitas. Algumas pessoas compram com antecedência; outras, em cima da hora. Muitas pagam à vista, e outras, em várias prestações. Cada um escolhe o que mais vantajoso, e as ofertas ao resultam em uma verdadeira corrida com os carrinhos de compra.

Simone Lucena e Brenda Moab são mãe e filha. Cada uma tem seu próprio jeito de planejar as compras de fim de ano. “Eu geralmente compro as minhas coisas em cima da hora, mesmo. Mas às vezes, há situações assim, por exemplo: eu já comprei o sapato que vou usar no Natal, porque eu achei que estava com um bom preço, bonito e daria pra qualquer tipo de roupa que eu fosse usar”, diz Brenda. “Então varia muito: se eu tenho dinheiro, se eu não tenho dinheiro; se vai dar pra pagar, se não vai dar pra pagar...”, comenta.

“Quando os meus filhos eram pequenos, eu tinha essa preocupação de organizar com antecedência a roupa do Natal, do Ano-Novo, até porque eu viajava. Mas há mais ou menos seis, sete anos que eu não me organizo mais. Eu apenas espero a data acontecer e ela passar”, diz Simone. “Eu cheguei ao ápice de comprar uma coisa pra usar no Natal em março. Mas depois eu perdi um pouco esse encanto de ficar me organizando, e digamos que hoje eu me detenho apenas em ver a comida que vai ser, o que vai ser servido”, comenta.

Como nem sempre se compra apenas o planejado, e por vezes isso resulta em endividamento, é necessário estar alerta para esse risco, que pode trazer diversos problemas para os consumidores. João Claudio Arroyo, mestre em Economia e professor da UNAMA - Universidade da Amazônia, observa que a aproximação do fim de ano, com o décimo-terceiro, beneficia os trabalhadores assalariados e, também, os empreendedores, pequenos, médios e principalmente os grandes. “Com esse aumento de renda circulando, o consumo, que é a base da economia de mercado, ativa a economia, e várias oportunidades são criadas. Mas ao mesmo tempo em que gera um aquecimento geral da economia, também exige do consumidor um esforço de racionalidade”, comenta.

João Arroyo dá dicas de como economizar e evitar transtornos financeiros. “O primeiro trabalho que o consumidor tem que fazer é de autopercepção, de autoconsciência da sua disponibilidade de renda e daquilo que é realmente importante fazer”, diz o economista. “É preciso que a gente qualifique esse ato de consumo. Primeiro, planejando. Se for possível, antecipar a compra, porque quando você compra fora do grande fluxo, a tendência é que o preço esteja um pouco mais baixo”, explica. “É muito importante que a pessoa pense nesse consumo, no significado desse consumo, pense no valor que esse consumo vai estar proporcionando para as pessoas envolvidas”, conclui.

Por Afonso Serejo.

 

Paulo Câmara rebateu a liberação do consumo de pescados de áreas atingidas por petróleo cru feita pelo secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif. O governador de Pernambuco questionou a falta de um laudo que comprove a qualidade dos pescados e revelou que, ainda nesta semana, sairá o resultado de uma pesquisa encomendada pelo Governo do Estado sobre o tema.

“Cadê o exame, cadê a prova de que pode? Não há nenhum risco de contaminação? Tudo isso a população pede respostas e nós também”, questionou o governante do PSB ao HuffPost Brasil.

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Sem estudos comprobatórios, Câmara pontuou o descompromisso do Governo Federal e informou que, ainda nesta semana, os pernambucanos terão o resultado de um laudo sobre os peixes locais. “Estamos contratando as universidades e aguardamos para 8 de novembro a análise da água para mostrar se há existência de hidrocarbonetos e outros produtos químicos — benzeno, tolueno, xileno e etilbenzeno. Já foi mandada amostra para exame da qualidade da água e também da qualidade do solo. Contratamos também, a partir da Universidade Rural de Pernambuco, para se fazer exames em amostras de pescados, em vários tipos, buscando saber se há algum risco para a saúde ou não, em áreas que possam ter sido contaminadas”

O representante também desaprovou a live que incentivava o consumo de peixes, feita pelo presidente Jair Bolsonaro junto ao secretário de Agricultura e Pesca, na qual afirmou que o peixe é 'inteligente e foge ao ver uma manta de óleo'. "Quando se fala em uma live que pode comer os peixes, a gente entende que deve ter tido algum teste, em alguma área infectada e deve ter dado negativo, mas nunca nos foi apresentado. Então, é importante também ter transparência de todos esses procedimentos, porque isso é fundamental".

O consumo de energia elétrica subiu 0,6% em setembro, para 39.183 gigawatts-hora (GWh), segundo informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A queda de 2,2% da indústria foi compensada pelas altas de consumo do comércio e serviços, de 3,1%, e das residências, alta de 2,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Segundo a EPE, o consumo industrial caiu 2,2% no mês, sobretudo em função dos segmentos químico (-15,5%) e extrativo de minerais metálicos (-12,6%). Em 12 meses, a queda nessa classe atingiu 1,2%.

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"A demanda industrial de energia elétrica no 3º trimestre de 2019 foi de 41.954 GWh, configurando uma redução de 2,8% frente o mesmo período do ano passado. É o quarto trimestre sucessivo de queda e o terceiro no ano", informou a EPE na sua Resenha Mensal.

O consumo no Comércio e Serviços teve alta de 3,1% no mês, com destaque para as regiões Norte (+8%), Centro-Oeste (+6,8%) e Nordeste (+5,8%). Já o consumo residencial cresceu 2,1%, com resultados mais altos nas regiões Norte (+6,3%) e Centro-Oeste (+13,4%).

No ano, o consumo de eletricidade acumula alta de 1,2%, enquanto o consumo industrial registra queda de 1,2%. A alta do consumo em 2019 está sendo liderada pela classe comercial e de serviços, em alta de 3,1%, seguida do consumo residencial, 2,6% maior do que no mesmo período do ano passado.

Após 34 anos seguidos de horário de verão nas regiões centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), decretou que a alteração nos relógios não será adotada este ano. A decisão foi amada por muitos, e odiada por outros. Entre os que preferem o adiantar das horas, um dos maiores argumentos é a sensação de dias mais longos, onde as atividades parecem render mais.

Para o retificador Anderson Favaro, 32 anos, o horário de verão é sinônimo de mais tempo para a diversão. "Os dias na praia duram bem mais, pois demora para escurecer. Já na cidade, aquele happy hour com os amigos após o trabalho, com sol ainda, é bom demais", diverte-se.

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O principal objetivo do horário de verão era reduzir o consumo de energia. Já que havia luz solar por mais tempo, as lâmpadas ficariam ligadas por um período menor. Porém, muitos consumidores dizem que nunca perceberam uma redução significativa no consumo de energia, nem mesmo aqueles que preferem os "dias mais longos". "Notei pouca diferença nas contas de energia, mas acredito que mesmo com pouca redução no valor das contas, a medida deve ser aplicada, ainda mais em tempos de crise", argumenta Favaro.

Entre as pessoas que não gostam do horário de verão, a maior reclamação é de que a mudança, que dura aproximadamente 120 dias, só serve para bagunçar a rotina. A funcionária pública, Gislaine Nascimento, 46 anos, é uma das pessoas que não conseguia se acostumar com a mudança. "Tinha muita dificuldade em ajustar meu relógio biológico. Quando melhorava um pouco, o horário de verão acabava. Acho que não deveria ter mais", conta ela, que diz não perceber diferença alguma nas contas de energia elétrica. "Me pergunto se realmente há economia de energia com esta medida", complementa.

Para a funcionária pública, o horário de verão é uma ilusão, já que as atividades domésticas e profissionais são as mesmas independente do horário.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos houve uma mudança no hábito de consumo de energia da população. Sendo assim, o período da tarde era quando a população mais consumia eletricidade. Considerando as mudanças, foram solicitados novos estudos sobre os impactos do horário de verão para o sistema elétrico. Os estudos indicaram que a mudança no horário deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública foi formulada, perdendo a razão de ser aplicada sob o ponto de vista do setor elétrico.

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