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A Sodiê Doces, maior franquia de bolos artesanais do país, está lançando uma campanha promocional no período de 6 a 12 de outubro. Na compra do bolo Nescau (de qualquer peso), o cliente ganha um conjunto de canetinhas de colorir da Maped e um sachê de cereal matinal da Nestlé. Em Recife, a Sodiê fica na Galeria Derby Center I (Rua Joaquim Nabuco, 409, loja 15 – Derby), e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h, sábado, das 10h às 18h, e aos domingos, das 12h às 18h.

O bolo Nescau  #124 é preparado com massa de chocolate, uma camada de brigadeiro de de Nescau e outra de mousse de leite Ninho e Nescau. Na cobertura mousse de chocolate, raspas de chocolate ao leite e Nescau em pó.

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Os pedidos podem ser feitos e retirados na loja ou no aplicativo Sodiê Doces Oficial, disponível nos dispositivos IOS e Android e via delivery por Whatsapp (81 99906-9339) e/ou iFood. Mais informações: 81 3877-9788 e @sodiedocesrecife.

Sodiê Doces 

A Sodiê Doces, maior franquia de bolo do país, possui atualmente mais de 340 lojas abertas no Brasil e duas unidades na cidade de Orlando, nos EUA. Em seu cardápio há mais de 80 variedades de sabores e uma linha Zero Açúcar especial. Os bolos são elaborados à base de pão de ló, matéria-prima de primeira qualidade e frutas frescas. A rede também ampliou seu portfólio de sabores das tradicionais balas de coco, hoje são 20 sabores.

A rede fechou 2021 com faturamento de 465 milhões de reais. Para 2022, a marca pretende ultrapassar a quantidade de 350 lojas e projeção de 7% de aumento no faturamento anual. Em 2017, a marca inaugurou a fábrica de salgados com sede em Boituva. A primeira franquia Sodiê Salgados Café foi aberta em setembro de 2020, no Tatuapé, em São Paulo. O objetivo é chegar a 50 pontos de venda até este ano.

*Com informações da assessoria

O Dia das Crianças, que será comemorado na próxima quarta (12), sairá um pouco mais salgado para o bolso de pais e mãe neste ano. O Procon Recife divulgou uma pesquisa de preços com  uma variedade de produtos que costumam ser procurados.  

A equipe do órgão municipal foi às ruas entre os dias 3 e 7 deste mês  e levantou os preços de diversos produtos, a exemplo de boneca, piscina plástica, bola de futebol, bicicleta, patinete, celular, tablet, videogame e camisas de times de futebol, totalizando 41 itens.

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Os fiscais visitaram 36 estabelecimentos comerciais localizados no centro da capital e também shoppings da Zona Sul e Norte. Foram observados, por exemplo, as regras de preço quanto à sua visibilidade e fixação correta. A pesquisa  tem como objetivo ajudar informando onde encontrar o produto com o menor preço e prevenir valores abusivos.

Um determinado tipo de boneca apresentou uma variação de 475%, sendo vendida ao preço de R$79,99 a R$459,99. Já o preço do patinete varia de R$229,99 a R$799,99, um acréscimo de 247%, bem como uma piscina inflável de R$69,99 a R$249,99, um acréscimo de 257%.

A lista completa, com todos os itens pesquisados e sua variação de preços, está disponível no site do Procon Recife procon.recife.pe.gov.br.

*Com informações da assessoria de imprensa.

 

Na fiscalização de irregularidades em brinquedos vendidos para o Dia das Crianças (12), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou duas lojas e autuou outras três, duas delas em shoppings da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, 14 estabelecimentos foram visitados desde a quinta-feira (7).

No bairro de São José, área Central do Recife, as lojas Salina Presentes e Sete Cores Comércio foram interditadas, enquanto a Ocenec Brinquedos recebeu auto de constatação com apoio do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) e da Polícia Civil. Quatro pessoas ainda foram encaminhas à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). 

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Na última sexta (8), a PBKids Brinquedo, situada em um shopping da Zona Sul do Recife, foi autuado por expor produtos sem informações em língua portuguesa. A prática é considerada irregular conforme as normas regulamentares.

Nesse sábado (9), a loja Gilly Brinquedos, localizada em um shopping de Paulista, foi autuada com produtos fora da validade. 

Todo material irregular encontrado nas lojas foi apreendido e os estabelecimentos vão responder a um processo administrativo. 

O Procon Pernambuco realiza atendimento através do site: www.procon.pe.gov.br, pelo telefone 0800.282.1512 ou pelo WhatsApp 3181.70000.

 

Se tem uma coisa que não pode ficar de fora do entretenimento brasileiro é o talento infantil. Muitos atores, cantores e apresentadores estão até hoje na mídia encantando cada vez mais o público, sempre com disposição nos trabalhos que realizam. Para celebrar o Dia das Crianças, nesta terça-feira (12), o LeiaJá destaca cinco famosos que fazem sucesso desde quando eram pequenos.

Gloria Pires

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Gloria Pires é um dos nomes da dramaturgia que reúne grandes feitos na carreira. Com uma lista enorme de colaborações no cinema, teatro e televisão, a atriz iniciou na arte ainda quando era criança. A filha do ator Antônio Carlos Pires mostrou tanto seu potencial na infância que, na adolescência, acabou brilhando feito gente grande. Na década de 1970, ela arrancou elogios do público ao participar da novela Dancyn' Days. Com pouco mais de 50 anos de carreira, Gloria eternizou grandes personagens em sua trajetória. Seu último trabalho na Globo foi no remake Éramos Seis, no qual interpretou a protagonista Lola.

Sandy

Em 1989, o Som Brasil trouxe ao palco os dois filhos do cantor Xororó. Ao lado do irmão Junior Lima, Sandy aumentou o 'fofurômetro' da Globo interpretando a música Maria Chiquinha, sucesso eternizado nas vozes de Sônia Mamede e Evaldo Gouveia. Com apenas sete anos, a cantora não parou mais. Durante 17 anos como dupla de Junior, Sandy marcou uma geração com os clássicos Inesquecível, As Quatro Estações, Nada é por Acaso, Desperdiçou, entre tantos outros. Atualmente em carreira solo, a artista de 38 anos continua sendo um estouro nacional.

Selton Mello

Quem vê Selton Mello atuando na novela Nos Tempos do Imperador, como D. Pedro II, não imagina o quanto ele batalhou para chegar aonde está. Na década de 1980, o irmão do também ator Danton Mello começou cedo a trilhar os caminhos da televisão. Seu primeiro trabalho foi aos oitos anos, na Band, no seriado Dona Santa. Em 1984, ele brilhou com o personagem Ronaldo no folhetim Corpo a Corpo, na Globo. Selton já fez muita gente ficar com os olhos grudados na TV com papéis nas tramas Pedra Sobre Pedra, Tropicaliente, A Próxima Vítima, A Indomada e Força de um Desejo.

Bruna Marquezine

Recentemente, o Canal Viva reprisou em sua programação a novela Mulheres Apaixonadas, sucesso escrito por Manoel Carlos. Exibida originalmente na Globo em 2003, a trama despontou Brasil afora o talento de Bruna Marquezine. Com apenas sete anos, ela levou os telespectadores às lágrimas interpretando a doce Salete. De lá para cá, Bruna emendou um trabalho atrás do outro. Obras como América, Cobras & Lagartos, Desejo Proibido, Negócio da China, Araguaia, Salve Jorge e Em Família colocaram Bruna na lista de atores mais talentosos de sua geração. Seu último trabalho na Globo foi em Deus Salve o Rei, em 2018. Após deixar a emissora, Bruna Marquezine assinou contrato com a Netflix. Ela vai estrear na plataforma de streaming em 2022, na série Maldivas.

Maisa

Maisa Silva tem apenas 19 anos. Pode parecer pouco, mas a idade dela já carrega uma bagagem intensa na televisão brasileira. Quando tinha apenas três anos, Maisa encantou as pessoas que curtiam o Programa Raul Gil, ambos exibidos na Record e Band. Em 2007, a garota acabou indo parar no SBT. Chegando na emissora paulista, Maisa recebeu a incumbência de substituir Yudi Tamashiro e Priscilla Alcântara na atração infantil Bom Dia & Cia. Aos nove anos, a filha de Celso e Gislaine foi escalada para a versão brasileira de Carrossel. Fora do SBT, e também da televisão, Maisa Silva segue investindo na carreira de atriz. Em janeiro de 2021, ela lançou pela Netflix o filme Pai em Dobro.

Fotos: Reprodução/Instagram

As estudantes Letícia, de 8 anos de idade, e Maitê, de 7 anos, estudam na mesma sala do 2º ano do ensino fundamental de uma escola da zona leste de São Paulo. Elas estão entre as milhares de crianças que enfrentaram o primeiro ano da pandemia com aulas online e afastadas de parentes e amigos da escola. 

Este ano, elas voltaram a estudar presencialmente, mas ainda não é como antes, conta a Maitê Bellentani Bento. “Não pode abraçar, nem dar as mãos para fazer aquela brincadeira de ficar girando”. 

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Maitê voltou às aulas em agosto, depois de muito insistir com a mãe. “Meu primeiro dia foi bem legal. Quando cheguei me cumprimentaram com alegria. Porque quando eu fazia aula online, eu ficava implorando para minha mãe deixar eu voltar para a escola. Aí, ela me deu uma oportunidade e eu fui para a escola”, disse entusiasmada. 

Mesmo com a volta à escola, algumas atividades ainda estão restritas, o que deixa Maitê entristecida.  “Já faz dois anos que meus amigos não vêm nos meus aniversários, também tenho saudade de sair com meus primos e saudade das minhas amigas aqui na minha casa”.

Letícia Oliveira de Paula também sente falta de uma festa. “Não pode fazer festa, não pode chamar meus amigos aqui em casa”, lamenta. Da escola, ela sentiu saudade de conversar com os amigos, de perto, “e sentir que eles estão lá!”. Ela voltou às aulas presenciais em fevereiro, quando foi autorizado o retorno com 35% dos alunos por dia nas salas de aula.

As meninas relembram o início do isolamento social.  “Eu não gostei porque não podia ver meus primos, ir na quadra e na piscina. A única coisa legal era quando eu ligava de vídeo para minhas amigas e a gente brincava de boneca [online]”, conta Maitê. 

“O isolamento foi difícil, fazer aula online não é muito legal, porque na escola tem a professora para ver a gente e também não fica travando!”, disse Letícia em tom de brincadeira. Mas, mesmo indo às aulas e seguindo os protocolos sanitários, tem uma coisa que Letícia sente vontade, e quer fazer quando puder. “Tirar a máscara, é o que eu mais tenho vontade!”.

Vacina

Apesar do medo de ficar com o “braço doendo”, a estudante Letícia não vê a hora de se proteger com a vacina contra a Covid-19. “Tenho medo de meu braço ficar mole como uma slime [massinha de modelar caseira], mas também estou ansiosa porque vou estar protegida da Covid!”. 

Maitê também diz que quer logo tomar a vacina e sabe muito bem porque é necessária. “Quero tomar logo, porque quanto mais gente for tomando, mais essa Covid vai embora. Tchau, tchau, Covidinha!!!”, brinca a menina.

Um mundo melhor

Para essas meninas, o mundo pós-pandemia será melhor e mais feliz. “As pessoas vão poder sair e viajar juntas, fazer encontros, abraçar umas às outras, tomar sorvete juntas, ir nos aniversários uma das outras, brincar juntos. E sem usar as máscaras. O mundo vai ser assim, mais  feliz!”, disse Maitê. 

Letícia torce por um mundo diferente quando acabar a pandemia. “Estará bem melhor, porque todo mundo vai poder se ver, falar sem máscara, e vai poder se abraçar, falar pertinho, isso também vai ser melhor”. E completa, “acho que o mundo vai ficar melhor, porque vai ter a lição que a pandemia aconteceu, e as pessoas não vão mais ficar tossindo em cima das outras, vai tentar não ter muita aglomeração e ficará essa lição de que não foi legal e não vai querer ter uma pandemia de novo”. 

Apesar de todos os pontos negativos da pandemia, uma lembrança boa ficará na memória da Letícia. “Vou lembrar de ficar mais perto da minha mãe. Eu ficava na na aula online, no escritório com ela”. 

E quando for decretado o fim da pandemia, Letícia diz que quer abraçar tanta gente que nem sabe quem será a primeira. “Mas eu queria muito poder abraçar as minhas amigas da escola! Também estou com muita saudade de ficar viajando para os lugares”.

Retomada das atividades

O que essas duas crianças descrevem mostra a esperança em um futuro pós-pandemia e que aos poucos as atividades estão sendo retomadas, mas ainda é preciso ir devagar com  o retorno às atividades coletivas, e ser feita respeitando a individualidade e a característica de cada criança, orienta a psicóloga e psicoterapeuta positiva Luciana Deutscher. 

“Os pais podem ajudá-las conversando antes para saber como ela se sente com essa volta, com esse retorno para escola, com essa nova socialização, e como é que eles se sentem revendo os amigos. Por menor que a criança seja, se você explicar, conversar com ela na linguagem dela, ela sempre vai entender. Temos uma questão cultural, às vezes, de não conversar com as crianças, mas o diálogo e a conversa são sempre a melhor alternativa”, orienta a psicóloga.

Mesmo que a criança apresente esta vontade de tirar logo a máscara, como a Letícia se manifestou, é preciso explicar para a criança que ainda é preciso continuar com os cuidados como o uso do álcool gel e da máscara. “Mas que ela vai poder estar no mesmo lugar que a professora, com os amigos, e que vai poder voltar a visitar a casa dos avós”, disse Luciana Deutscher.

Atividades lúdicas

O desenvolvimento cognitivo na infância exige atividades lúdicas, em grupo e com contato. A pandemia interrompeu esse processo, prejudicando o progresso de grande parte das crianças. Além disso, a alta exposição às telas pode ter causado dependência. Para mudar esse cenário, a psicóloga defende que as escolas deveriam aproveitar o momento para focar nas atividades lúdicas. 

“Vejo no meu consultório os pais reclamando que as escolas estão dando muita importância ainda para a questão do conteúdo e muito pouco para essa questão de lazer das crianças e mesmo dos maiores. Principalmente as crianças pequenas reclamam que não querem ir para a escola porque não podem fazer nada, não podem brincar, e tudo é realizado dentro da sala de aula, sem atividades externas por conta da pandemia, quando na verdade sabemos que basta ter criatividade e paciência!”, disse Luciana.  

Para a especialista, é preciso dosar as atividades na escola, em casa, com os primos e amigos que respeitem os protocolos sanitários. “Devemos inserir o lúdico no meio disso tudo! E nisso eu percebo que as escolas estão ligando muito mais para o conteúdo do que para a diversão e lazer, e isso, na minha percepção, é muito errado! Agora não devia ser uma época para encher criança pequena de lição de casa, de tarefa, e manter dentro da sala o tempo inteiro. Devia ser uma época onde deveríamos estar em ambientes externos, com uma roda com distanciamento, onde faríamos atividades a mais com lazer durante o dia para poder trabalhar com a ansiedade das crianças”.

Novo normal 

O “novo normal” traz junto atividades que foram necessárias durante o isolamento social, como o uso de telas pelas crianças. E para chamar a atenção das crianças para outras  atividades, é preciso explicar aos pequenos e incentivá-los, aconselha a psicóloga. 

“Para as crianças que são muito dependentes das telas de celular e computador,  é necessário regrar essa convivência. Agora é explicar que voltamos às atividades na escola, que as coisas estão voltando para o presencial, que, se antes ela podia ficar mais tempo no videogame, porque ela não tinha todas as atividades, agora ela está retomando as essas atividades e precisa planejar o tempo. E se se deu essa liberdade durante a pandemia, foi para ela poder conversar com os colegas online, e que ela ficou mais à frente da tevê, porque ela não tinha esse espaço fora e até porque a mãe e o pai precisavam trabalhar dentro de casa”, explica a psicóloga. 

O momento foi de adaptação das atividades escolares com as atividades profissionais dos pais, acrescenta a psicóloga, que é criadora do Protocolo de Apoio Psicológico Pós-Covid específico, tendo acompanhado mais de 250 pacientes pós-Covid.

“A gente nem sempre faz tudo que gostaríamos de fazer, precisamos ser flexíveis e principalmente nos adaptarmos a essa flexibilidade, e essa adaptação ainda vai continuar. O corte não pode ser dado repentinamente, com essa retomada do convívio social. Então, por isso, é fundamental o diálogo. As crianças entendem conforme vamos explicando e conforme vamos repetindo”, disse Luciana Deutscher.  

Assim como citaram as meninas Letícia e Maitê, a especialista acredita que o que as crianças mais querem fazer quando a pandemia for contida, é mesmo poder se abraçar com liberdade e conviver socialmente. 

“Acredito que também os maiores anseios é quando essa pandemia for contida vai ser de poder abraçar, beijar, de não ter essa liberdade tolhida do convívio social. Poder fazer uma festa de aniversário com mais gente, como a gente fazia antigamente, poder ir ao cinema, ao teatro, pode mesmo conviver mais socialmente. Eu acho que o que as crianças pedem por esse futuro pós-pandemia, que não está tão longe”, disse.  

Neste Dia das Crianças, Letícia, Maitê e tantas outras crianças ainda não poderão se abraçar longamente e brincar como antes da pandemia. Mas, Maitê espera que isso aconteça logo. “Vamos brincar juntos, sem usar as máscaras. O mundo vai ser assim, mais feliz!”.

Há dois anos, um dos personagens mais ilustres de Pernambuco não veste o seu figurino e nem pinta o rosto para alegrar milhares de crianças no Parque 13 de Maio, na área central do Recife. O cenário de 2020 se repetirá neste 12 de outubro: em vez de festa, o vazio. O Palhaço Chocolate, interpretado pelo produtor, arte-educador e psicólogo Ulisses Dornelas, não abrilhantará, mais uma vez, a emblemática celebração do Dia das Crianças em razão da pandemia da Covid-19.

O Parque, que antes era preenchido pela euforia e animação transmitida pelo carismático personagem, seguirá silencioso nesta terça-feira (12). Há 45 anos, o palhaço tinha um encontro confirmado com gerações de crianças pernambucanas. Com um enorme palco armado, decorações cheias de cores e uma programação repleta de brincadeiras lúdicas e músicas autorais, o evento era uma oportunidade de diversão gratuita para as crianças, principalmente para as mais carentes. Sua ausência gera tristeza. 

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Esse mesmo sentimento, principalmente, é vivido pelo próprio Palhaço Chocolate, o artista que dedica décadas de sua vida para a realização do evento. Nestes últimos dois anos, teve que passar o Dia das Crianças em casa. “O dia 12 do ano passado foi muito triste, porque eu passei pelo Parque 13 de Maio, olhei as palmeiras, olhei aquele espaço imenso, tudo fechado e realmente foi muito triste, na minha memória com mais de 45 anos fazendo o evento, todos o dia 12 era certeza do encontro marcado com a crianças pernambucanas”, conta o artista, em entrevista ao LeiaJá nesta segunda-feira (11).

Festa do Dia das Crianças recebeu grande público em 2015. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

O setor artístico foi o primeiro afetado pela pandemia de coronavírus, com suas atividades diretamente relacionadas à aglomeração de pessoas. Diante da urgência de se realizar o isolamento social, não houve outra alternativa a não ser fechar as portas ou pausar atividades culturais.

O Palhaço Chocolate conta que passou por um momento difícil diante da crise sanitária: "Foi muito difícil para a gente, o artista brasileiro já vive com imensa dificuldade e com a pandemia isso foi agravado. Não só financeiramente, eu perdi muito bons amigos, meu papai noel faleceu, o pessoal da minha trupe também passou por dificuldades, imagina a cabeça de quem perdeu pessoas queridas?”, desabafa o artista.

É difícil imaginar o que faz o Palhaço Chocolate sem a tradicional festividade. Ele revela ao LeiaJá que o ano de 2020 foi um momento de recolhimento. O artista reservou o ano para realizar lives por meio das redes sociais, onde aproveitou o as oportunidades para arrecadar doações para ONGs, institutos de apoio a crianças vulneráveis e também para ajudar seus músicos que passaram por dificuldades financeiras durante a pandemia.

Neste dia 12 de outubro de 2021, o artista seguirá sem realizar a tradicional festa ou qualquer outro evento. Para preencher o espaço vazio pela ausência da comemoração, o palhaço irá realizar uma gravação no Teatro Boa-Vista, no Recife, em homenagem às crianças.

Quando questionado qual o sentimento de um palhaço ao não poder realizar seu trabalho de levar otimismo e esperança à população, o artista desabafa: “A função do palhaço é alegrar, é levar alegria, é fazer a festa e encantar as pessoas, e ficar fora do palco, fora do circo, é muito triste. Não há nada pior do que você estar num espaço onde não é de alegria para as crianças. A minha felicidade é a alegria da criança brilhando durante o show. Quando ela gosta, ela canta, ela bate palma, ela participa, a família participa".

Com a flexibilização do isolamento social e a possibilidade de realizar alguns eventos menores em Pernambuco, o profissional está, aos poucos, voltando com suas atividades. Durante todos os domingos, o palhaço está com presença marcada no Teatro Boa-Vista com um espetáculo em homenagem ao circo, onde ele e sua equipe montam dentro do espaço um cenário que transmite ao público as mesmas experiências e emoções. Confira as informações sobre o espetáculo.

Para o próximo ano, as projeções são de mais otimismo, uma vez que o Palhaço Chocolate pretende voltar com sua programação habitual que se inicia desde o início do ano com as prévias de carnaval, passando pelos Dia das Mães, entre outras datas muito importantes para o artista até chegar ao tão esperado 12 de outubro.

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

“Com certeza, o Parque 13 de Maio está na minha cabeça. Eu recebo convites de todos os estados do Brasil, mas sempre falo que me chamem em outra data, o dia 12 de outubro é de Pernambuco. Eu prometi, o ano que vem: eu vou estar o dia inteiro dedicado no parque, eu peço energia a Deus para fazer um grande show, um espetáculo lindo, já tenho até uma música nova pronta que eu quero lançar ao vivo especialmente para este evento", conclui Chocolate, em tom esperançoso.

Por Thaynara Andrade

Dia 12 de outubro, na próxima terça, é marcado pelo feriado de Nossa Senhora da Aparecida, mas também é Dia das Crianças. Pensando nisso, o LeiaJá trouxe uma lista de programações para você aproveitar com os pequenos.

Jurassic Safari 

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Na área C do estacionamento do Shopping Recife, criaturas pré-históricas para divertir as crianças e os fãs. Os preços variam de acordo com o dia da visita e a atração ocorre até o dia 24 de outubro.

Novo Quintal

Ainda no Shopping Recife, o Novo Quintal traz uma área onde as crianças podem explorar novos tipos de brincadeira, usando a imaginação, já que há uma variedade de circuitos sensoriais e motores para serem usados por crianças de 6 meses a 12 anos. Os ingressos custam de R$ 30 por meia hora de brincadeira e R$ 50 por uma hora.

Circuito de Brincadeiras Mundo Bita

Na praça de eventos do Shopping Tacaruna, os personagens do Mundo Bita esperam as crianças para um circuito de brincadeiras das 10h às 20h de segunda a sábado. Nos domingos e no feriado (12), 12h às 20h. O valor do ingresso é de R$ 15.

Bienal do Livro

Das 10h às 21h a XIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco está aberta no Centro de Convenções até o dia 12 e além dos livros que podem ser encontrados, áreas especiais voltadas para as crianças com direito a contos infantis e teatro de bonecos.

Casarão das Lendas

No Plaza Shopping Casa forte, uma atração para crianças corajosas. Uma exposição para conhecerem as lendas de Recife, histórias do Homem do Saco, a Menina do Algodão, Comadre Fulozinha, Perna Cabeluda e outras. A recomendação é crianças a partir de 5 anos acompanhada dos pais. O preço é de R$ 15 para crianças e adulto social, que levar 1 kg de alimento ou um 1 pacote de leite. As sessões se iniciam às 15h e tem duração de até 40 minutos.

Ciclofaixa de Turismo

No domingo (10) e no feriado (12), das 7h às 16h a ciclofaixa estará disponível para o passeio e a diversão de todos.

O Brasil comemora nesta terça-feira (12) o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira nacional. Feriado no país inteiro, a data também também é famosa por celebrar o Dia das Crianças, e altera o horário de funcionamento de repartições públicas e centros comerciais. Alguns órgãos funcionam com ponto facultativo já a partir desta segunda-feira (11), no Recife e Região Metropolitana (RMR). Confira o que abre e fecha na região: 

Centro e bairros 

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Comércio funciona das 9h às 17h, conforme a convenção coletiva de trabalho. 

Shoppings da Região Metropolitana 

• Patteo Olinda - Funcionará em horário especial das 12h às 21h; 

• Igarassu - Funcionará em horário especial das 12:00 as 20:00; 

• Guararapes (Piedade) - Funcionamento normal das 9h às 22h; 

• Camará (Camaragibe) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h; 

• Boa Vista (Centro) - Funcionará em horário especial das 11h às 19h; 

• Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho) - Funcionamento normal das 10h às 22h; 

• Paulista North Way - Funcionará em horário especial 12 às 21h; 

• Recife (Boa Viagem) - Funcionará em horário especial 12h às 21h; 

• Riomar (Pina) - Funcionará em horário especial 12h às 21h; 

• Tacaruna (Santo Amaro) - Funcionará em horário especial 12h às 21h; 

• Plaza (Casa Forte) - Funcionará em horário especial 12h às 21h. 

• Recife Outlet (Moreno) - Funcionará em horário normal das 9h às 21h. 

Bancos 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), informou que as agências bancárias não abrirão no dia 12 de outubro. No entanto, o autoatendimento estará disponível para os clientes. 

Detran 

O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran) informou que as unidades de atendimento localizadas nos shoppings, nos Expressos Cidadão, nas Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) e a sede não abrem na terça-feira (12). 

Olinda 

Serviços essenciais serão garantidos à população. A estratégia também atenderá a segunda-feira (11.10), que foi decretada como ponto facultativo. Quem precisar de suporte na área de saúde pode contar com o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos e o Hospital Tricentenário, Bairro Novo. Todos funcionarão com plantão 24h. 

Na segunda-feira, a vacinação contra Covid-19 segue em todos os pontos, das 9h às 17h.  No Shopping Patteo (drive), em Bairro Novo, e Vila Olímpica, em Rio Doce, com turno estendido até 20h. Na terça-feira atenderá em dois locais: Vila Olímpica e no Shopping Patteo, das 9h às 17h. 

Os mercados públicos e as feiras seguirão a programação regular de cada equipamento. A coleta de lixo segue normal em toda cidade. Na rede de educação, na segunda-feira, dirigentes escolares deverão assegurar atividades remotas para todas as turmas como forma de garantir o dia letivo.  Na terça-feira não haverá aula. 

CONFIRA TODOS OS PONTOS DE VACINAÇÃO COVID-19: 

- Shopping Patteo (três pontos), dois no Piso L2 e um no Drive, Bairro Novo 

- Clube Atlântico, Carmo 

- Vila Olímpica, Rio Doce  

- USF Tabajara II, Cidade Tabajara  

- Caic Norma Coelho (dois pontos), Peixinhos   

- Academia da Cidade Alto da Conquista 

- Igreja de Deus, Ouro Preto 

- Policlínica Martagão Gesteira, Salgadinho 

- Espaço Caenga (Águas Compridas) 

- Facho (PE-15) 

Programação para as crianças no Recife 

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, montou uma programação especial para toda a família nos bairros da Macaxeira, Santana, Recife Antigo, Boa Viagem, Ibura, Brasília Teimosa e Santo Amaro, das 14h às 17h, da próxima terça-feira (12). Outra novidade é que será lançado o guia virtual com opções de lazer para curtir a cidade na companhia dos pequenos, o ebook “Recife Pros Meus Pirraias”. 

No Parque da Macaxeira acontecerá um futebol de sabão, chuva de 1,5 mil bolas, dança na espuma, radical slide (piscina inflável), oficina de bolhas de sabão e escorrego. Já no Parque Santana, além da chuva de mil bolas, vai ter brinquedo inflável, cama elástica e espaço para muita brincadeira com os recreadores. 

No Segundo Jardim, em Boa Viagem, vai ter patinação e um mini circuito de bicicleta, promovendo o cicloativismo entre as crianças. No Ibura também terão brinquedos infláveis, recreadores e diversão garantida. Assim como em Brasília Teimosa que terá tobogã inflável, cama elástica e também recreadores. 

Os super-heróis estarão circulando pelo Recife Antigo, onde também estará acontecendo a oficina de fidget, brinquedo que estimula principalmente a questão sensorial das crianças. E no bairro de Santo Amaro vai ter tobogã inflável, cama elástica, recreadores e muito mais.  

Outra novidade é que também no dia 12 de outubro, em celebração ao Dia das Crianças, a Secretaria de Turismo e Lazer lança um novo guia, especialmente pensado para o lazer com as crianças. O ebook batizado de “Recife Pros Meus Pirraias” será disponibilizado por QR Codes dispostos no Recife Antigo e também no portal visit.recife.br, o portal oficial do Turismo no Recife. 

Em outros locais da cidade os pais e responsáveis também podem curtir a data com a criançada com programas recreativos e culturais tais como um passeio ao Jardim Botânico, curtir os parques da cidade ou ainda curtir o festival Animage, que será híbrido com sessões virtuais e também físicas, no teatro do Parque. Na Frei Caneca, as crianças ganham programação especial no dia 12, das 6h às 20h(vide programação). 

Festival Animage e programação especial na Frei Caneca - Nos espaços culturais mantidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação para o público infantil está garantida, com muitas atividades e protocolos sanitários assegurados. 

Entre os próximos dias 12 e 15 de outubro, estará em cartaz na cidade a 11ª edição do Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco, programação apoiada pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife (SIC), com programação mista: virtual e presencial, no Teatro do Parque. As sessões serão gratuitas. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão. Para informações sobre a programação, basta acessar: www.animagefestival.com

 

A Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco (BPE) divulgou a programação para celebrar o Dia das Crianças, comemorado no próximo dia 12, após o local ter ficado fechado por um ano e meio devido à pandemia do novo coronavírus. As atividades são para crianças a partir dos 4 anos de idade, e serão desenvolvidas nos dias 13, 20 e 27 de outubro, sempre às 9h. Cada dia dispõe de dez vagas.

Segundo Marlene Paraguai, chefe do setor infantil, as oficinas representam um retorno às atividades que aconteciam antes da pandemia. “É uma felicidade imensa poder estar recebendo as crianças para as nossas oficinas, depois de um período sem poder realizar. Mesmo com um número reduzido está de volta representa uma calmaria, alento de que o momento ruim está passando. E que as crianças já contam com as atividades que a BPE disponibiliza em datas especiais como férias e o mês de outubro”, ela comenta.

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O cronograma de atividades conta com uma oficina de recortes no dia 13, onde as crianças vão montar uma história utilizando imagens retiradas de diferentes lugares, como revistas. Já no dia 20, os participantes poderão criar imagens utilizando tintas, pincéis e aventais, com base em um poema da escritora Cecília Meireles. Por fim, no dia 27, reservado para crianças a partir de 8 anos de idade, será feita a confecção de um livro com materiais disponibilizados no local.

Em cada encontro haverá também contação de histórias infantis, e no último dia será realizado um tour pela BPE para que as crianças conheçam a história do local. Para evitar aglomerações, é necessário realizar a inscrição previamente por meio do telefone 3181-2600.

Na manhã desta quinta-feira (7), fiscais do do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) e do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) apreenderam mais de uma tonelada de brinquedos falsificados no Centro do Recife. A maior parte dos produtos estava em língua estrangeira e não continha o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Segundo o Procon-PE, todo o material foi localizado em três lojas autuadas em flagrante pela Polícia Civil na Rua Santa Rita, bairro de São José. Ainda nas regularidades identificadas na operação às vésperas do Dia das Crianças, celebrado na próxima terça (12), parte dos produtos continha selo falsificado do Inmetro e não informava sobre a faixa etária indicada para uso.

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Os proprietários vão responder administrativamente aos órgãos de controle e a um inquérito policial na Delegacia do Consumidor. A fiscalização segue na área Central e também busca irregularidades em doces e salgados distribuídos tradicionalmente na festividade.

Neste feriadão, os clientes do Camará Shopping poderão levar os pequenos para se divertirem assistindo a grandes clássicos do mundo artístico. Fazendo parte da programação específica de Dia das Crianças, o centro de compras apresenta O Grande Mágico de Oz e Aladdin. Ambos os espetáculos serão totalmente gratuitos, realizados no Piso L3, a partir das 16h. A primeira apresentação será do Grande Mágico de Oz, marcada para este sábado (9).

A peça terá durabilidade entre 30 e 40 minutos, liberada para todas as faixas etárias. Ela conta a história de Dorothy que é levada para a terra mágica de Oz quando um ciclone passa pela fazenda de seus avós. A garota viaja em direção à Cidade Esmeralda para encontrar o Mago Ozz e no caminho encontram um Espantalho, que precisa de um cérebro, um Homem de Lata sem um coração e um Leão Covarde que deseja ter coragem. Juntos, eles buscam seus maiores sonhos e só quem pode ajudá-los é o Grande Mágico de Oz.

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Já Aladdin, Faça seu pedido! será apresentado na terça-feira (12), também no mesmo horário e local, de forma gratuita. A peça relembra um dos grandes clássicos da Disney, através de uma nova versão. Um jovem humilde descobre uma lâmpada mágica com um gênio que pode lhe conceder 3 únicos pedidos. Agora o rapaz deseja conquistar a moça por quem se apaixona, sem saber que ela é uma princesa que está prestes a se noivar. Com a ajuda do gênio, Aladdin vive grandes aventuras.

É válido ressaltar que para recepcionar o público de forma segura, o Camará continua seguindo rigorosamente todos os protocolos contra o novo coronavírus, com fiscalização para distanciamento, realizando a higienização dos espaços, o uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura na entrada e disponibilização de álcool em gel 70% espalhados pelo mall.

*Da assessoria

Em comemoração ao Dia da Criança, o Espaço Ciência, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, provome programação especial gratuita nos dias 9 e 10 de outubro. Para este público, o local oferecerá quatro oficinas que serão realizadas em três horários - 13h30, 14h30 e 15h30 - para um grupo de 10 pessoas.

Na ocasião, as crianças podem participar das dinâmicas sobre energia dos cataventos, arte em solos, estêncil (confecção de estampas) e produção de gases. Devido à pandemia do novo coronavírus, é necessário a realização de agendamento, de segunda a sexta, das 8h às 17h, através do site do Espaço Ciência, para visitação do equipamento e, para quem deseja participar das oficinas, é indicado chegar antes do horário marcado e retirar uma senha na recepção.

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Serviço

Dia das Crianças no Espaço Ciência (Parque Memorial Arcoverde Complexo de - Salgadinho, Olinda)

9 e 10 de outubro

Gratuito

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O sábado (31) foi de celebração para as crianças venezuelanas da etnia indígena Waraos, refugiadas com as suas famílias no centro do Recife desde 2019. Em campanha conjunta da Cáritas Brasileira NE2, em parceria com a Rede De Amor, Fraternidade e Amizade (Projeto RAFA), foram entregues mais de 150 brinquedos aos pequenos refugiados, que apesar da pandemia da Covid-19, não passaram o Dia das Crianças em branco.

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A ação solidária “Doe e faça uma criança feliz” foi organizada pelas entidades locais, e tem o objetivo de sensibilizar a população para a presença e necessidades do povo venezuelano que vem ao Recife. Tudo ocorreu seguindo as orientações e protocolos de segurança contra a Covid-19.

Os presentes foram entregues a aproximadamente 150 crianças, de até 12 anos de idade, em dois momentos distintos. Pela manhã, a ação foi das 9h às 11h, e ocorreu nas casas do povo Waraos, nos bairros de Santo Amaro e Coelhos, no Centro. À tarde, o ponto de distribuição dos presentes foi na área externa da Casa de Direitos, no Bloco E da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), das 14h às 17h. Ao fim da visita na primeira residência, o ancião António Calderón, de 60 anos, chamou a atenção dos convidados e pediu para cantar um canto ancestral sagrado do povo Waraos, em agradecimento à presença de todos.

Segundo Calderón, “essa música só se canta em momentos muito especiais e alegres, e nós somos um povo festivo”. O idoso utilizou um instrumento típico chamado “Jabisanuka”, espécie de chocalho, como apoio.

As crianças Warao ainda não sabem dialogar em português, e usam do espanhol sob o próprio dialeto indígena, mas foram responsivas à presença das equipes. Alegres, receberam os presentes sem timidez, brincaram e pediram atenção nas fotos e vídeos.

O Projeto RAFA propõe iniciativas voltadas aos venezuelanos e dá suporte às famílias imigrantes, com foco no empreendedorismo, investimento e reconhecimento de talentos dessas pessoas. Segundo o idealizador do projeto, Luiz Marcos Nascimento, até agora, seis pequenos empreendedores já foram ajudados financeiramente e com consultoria para levar os seus projetos adiante. Já a Cáritas possui um programa de  migração e refúgio, que assessora as famílias e realiza a sua acolhida direta, conectando-as com as entidades do direito civil no Estado, situando e conscientizando os Waraos. Ambos atuam de forma independente, mas estabelecem comunicação com órgãos estaduais, com a Prefeitura do Recife e com o Ministério Público de Pernambuco, para conseguir realizar um melhor monitoramento da movimentação desses imigrantes.

Ao todo, cerca de 20 famílias são assessoradas. O educador social da Cáritas e ponte de comunicação entre os grupos assessores e os Waraos é um imigrante venezuelano, no Brasil há aproximadamente três anos. Davi Ramos, quando perguntado pelo LeiaJá sobre o monitoramento dos casos da Covid-19 entre o povo indígena, explicou que a capacidade de rastrear o vírus nessa comunidade é muito baixa. “Sei que houve uma morte confirmada, de um senhor de 60 anos, pai de uma mulher Warao na comunidade do Recife. Isso ocorreu há quatro meses, mas é difícil saber se houve mais mortes. A Prefeitura do Recife testou todos os cidadãos venezuelanos sob nossa assessoria, e ao menos quanto à confirmação de casos, ainda não temos positivos”, disse.

Ainda segundo o educador, o povo Waraos está em movimento de diáspora há quase 20 anos. Eles são parte do povo ribeirinho originário de Delta Amacuro, às margens do Rio Amacuro, próximo à fronteira da Venezuela com a Guiana. Apesar da influência da situação socioeconômica na Venezuela, a exploração ilegal e contaminação das terras indígenas, principalmente as ribeirinhas, têm forçado essas famílias a buscar novos lares. Waraos tentam se realocar em um Recife “próspero”. 

O educador social Davi Ramos explica que o povo indígena tem chegado ao Brasil de forma independente, e não foi diferente com os imigrantes no Recife. A maioria está na cidade desde outubro de 2019 ou chegou mais recentemente. “Eles chegaram sozinhos, por conta própria. Faz parte da missão da Cáritas ajudar os mais vulneráveis, então, nós, juntos ao Projeto RAFA, e com o Comitê de Imigrantes e instituições do estado, realizamos o acolhimento dessas pessoas. O Nordeste tem visto muito dessas migrações, principalmente Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas”, contou o venezuelano.

José Lizardo Moraleda é líder da família que reside em Santo Amaro. Está no Brasil há um ano, mas em Recife, é recém chegado e acaba de completar um mês na cidade. Ele contou que chegou ao Brasil com o apoio das autoridades, e precisou ficar em uma casa de apoio em Pacaraima, na divisa entre Roraima e Venezuela. Apesar de enxergar o Recife como um lugar “próspero”, tem vontade de voltar ao próprio país. “Não vim para cá definitivamente. Tenho vontade de voltar à Venezuela, apesar da situação, sinto falta da minha terra, da agricultura. Somos uma família que sempre trabalhou, e queremos trabalhar, mas no meu país não está acontecendo trabalho. A situação está muito difícil e caótica, e o custo é muito alto. Sinto falta da minha família, e penso em voltar para lá no próximo ano, apesar de tudo”, disse o chefe de família.

Para António Rafael, morador do bairro dos Coelhos, a perspectiva já é outra. De origem rural, na Venezuela, vivia de agricultura ao lado da esposa Irma Ribeiro, uma Warao. O “criollo”, como são chamados os não-indígenas, relata que foi vítima de roubos na sua propriedade no país natal e que, pela situação de vulnerabilidade, o crime é uma opção para muitas pessoas. “Na Venezuela, o custo de tudo é muito alto. Em alguns lugares, cobram as coisas em dólar americano. Quinze dólares um pacote com carne, 10 dólares um fertilizante para a minha terra. Como um indígena pobre, como eu, vai conseguir esse dinheiro para sobreviver? Graças a Deus, aqui em Recife, não passamos fome. Conseguimos comer e temos um lugar para ficar. Espero que surjam oportunidades de trabalho, pois não penso em voltar”, revelou o agricultor.

O depoimento se repetiu conforme os venezuelanos eram ouvidos. A família vizinha de António vive em uma situação ainda mais vulnerável. Com um banheiro e um quarto para sete pessoas, das quais cinco são crianças, os Morales ainda não conseguiram se estabelecer no Estado, e têm recorrido às ruas. Bicui, pai da família, pede por ajuda e diz que tem pedido dinheiro junto aos filhos. “Junto cada R$ 50 e vou comprando o que dá para comer no dia. Os vizinhos ajudam, o meu sobrinho, o meu cunhado. Todo mundo junta o que pede e compra algo para comer. Tenho cinco crianças aqui, então dou atenção ao que precisamos mais. Um leite, pão, frango… Tudo é muito caro para nós. Precisamos muito de ajuda, de trabalho. Quero ter uma ferramenta para trabalhar. Sinto saudade da minha mãe, do meu pai, que ficaram lá, mas eu preciso continuar aqui”, desabafou.

A família Morales ainda não é assessorada pelo Cáritas, nem pelo Projeto RAFA. Eles chegaram recentemente à cidade, e se comunicam com a família estrangeira pelo telefone de uma vizinha, que os dá apoio. As entidades pegaram o contato dos residentes para seguir o procedimento de acolhida.

Nativos digitais, as crianças que comemoram o dia dedicado a elas na data de hoje - 12 de outubro - não conhecem o mundo sem os tablets, internet e toda a gama de conexão e tecnologia que existe atualmente. Chamada de geração alfa, as crianças nascidas a partir de 2010 ainda sonham em ser médico ou dentista quando crescerem, mas, como o Rubens Benith Belo, de 6 anos, também querem fazer robô.

“Quero ser dentista como minha irmã, quero ser médico e ser mecânico para consertar carros. Mas, também quero fazer robô”, disse o garoto, que é irmão gêmeo da Lorena, que quer ser dentista. “Porque gosto de mexer no dente!”, disse a menina.

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Enquanto não crescem, os irmãos gostam de brincar de boneco, boneca, lego, jogos de tabuleiro, mas, como a maioria das crianças dessa geração, adoram uma tela e gostam dos jogos digitais. “Gosto de encontrar o meu irmão no jogo do Roblox [jogo online]. Gosto de assistir desenho, mas também de brincar de mico [jogo de baralho]. Acho o mundo maravilhoso, mas tenho medo de gente malvada. Não gosto da pandemia, nem das queimadas, não acho legal”, opinou Lorena, que contou ainda que pediu uma boneca de presente de Dia das Crianças, já que “dá para inventar mundos, como se estivesse montando um filminho.”

O irmão contou que também pediu um boneco “porque ele tem máscara”. E continuou: “Gosto de brincar de Lego, aí eu monto coisas, eu sou criativo. Também gosto de jogar Roblox e de ver filmes na TV. Acho o mundo legal, mas é meio malvado, porque tem ladrão e ladrão que mata policial”, disse Rubens.

A mãe dos gêmeos, a professora Angélica dos Santos Benith Belo, disse que eles acham engraçado quando conta que na infância dela não existia celular. “A tecnologia para eles é uma realidade, mas não entendem quando a gente fala, por exemplo, que na nossa época não tinha celular, que não tinha isso ou aquilo, eles acham engraçado porque eles já nasceram na era digital”.

Apesar de eles gostarem de jogos digitais, ela disse que coloca limite no tempo de tela. “Com relação à tecnologia, se a gente não colocar um limite, eles querem o tempo todo ficar com o tablet, mas a gente está sempre de olho e explica que tem que ser com moderação”.

também mãe de uma bebê de um ano, Angélica espera que no futuro suas crianças sejam pessoas de bem. “Imagino um futuro no qual eles possam fazer o que quiserem, no sentido de ter a profissão que quiserem, e eu imagino que serão pessoas de bem, engajadas, porque a gente tenta, de toda a maneira, criar com apego e com carinho para que eles não sintam necessidade de buscar fora de casa alguma coisa para eles. A gente tenta criá-los com empatia, ensinando a se colocar no lugar do outro.”

Futuro da geração alfa

Assim como a Angélica, a relações públicas Lays Ribeiro, mãe do Vincenzo, espera um futuro mais empático para o seu filho viver. “Um futuro em que a escolha do gênero não interfira em que somos, em 2020 ainda vivemos com estereótipos. E que a educação dada agora o ajude a ser emocionalmente saudável e que busque para si sempre o melhor. E que o sucesso tão procurado por todos, seja em se sentir bem, estar com alguém que goste e amar o que ele faça.”

O pequeno Vincenzo, de 4 anos, também falou que gosta de jogos digitais, mas ainda de outras brincadeiras. “Gosto de montar o parque do Jurassic World, com muitos dinossauros”. Quando perguntado sobre o que acha do mundo em que vive, ele ainda não tem noção das malícias, e responde: “Gosto muito de tomar sol lá fora”. Sorte do Vincenzo, que quer ser paleontólogo e pescador.

A mãe dele conta que ele vê o mundo como uma grande brincadeira. “No dia a dia lidamos as tarefas como missões, para que possa ter noção de responsabilidades. Não ligamos noticiários, então ele não sabe o que está acontecendo lá fora exatamente. Sabe os porquês da restrição de não sair de casa, e de nós cuidarmos para não passar o vírus aos avós”.

Lays conta ainda que as telas são usadas com cautela, mesmo em tempos de isolamento. “Tem dias que passam um pouco do combinado, mas vemos claramente que a restrição de telas ajuda a ter criatividade, proatividade e desperta o livre brincar. Como consequência, tenho uma criança mais ativa e que interage com todos ao redor, é muito curiosa, menos ansiosa e irritada”, detalhou.

“A geração denominada alfa já nasceu com a tecnologia inserida em seu contexto diário, mas, se bem estimuladas, também adoram o brincar desconstruído”, afirma a pedagoga Elisabete da Cruz, que tem especialização em educação transdisciplinar e é autora de literatura infantil e infantojuvenil. “O que observo é este brincar precisa ser mais instigante. Elas não gostam do jogo pronto, mas da possibilidade de criar suas próprias regras. São mais autônomos e frequentemente desafiadores.  Precisam de outros estímulos que estimulem seu lado criativo e imediatista."

É o que também pensa a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano. “A criança precisa se pautar pelo toque, pela leitura do corpo, das expressões e das atitudes do outro. A lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes a geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais, entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas , mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo”, aconselha.

Tecnologia, infância e pandemia

Como a tecnologia faz parte dessa geração, cabe aos pais o papel de não cercear, e sim, auxiliar os seus filhos a utilizar a tecnologia com equilíbrio, defende Viviani.  “Os pais podem ensiná-los a estabelecer uma relação de “usuário e consumidor consciente” dos meios tecnológicos desde cedo, pois eles impactam diretamente nas relações sociais e acadêmicas que os filhos estabelecerão por toda a vida.”

A neuropsicopedagoga explica que, devido a intensa influência tecnológica, as crianças alfa são muito inteligentes, curiosas, multitarefas e tem intensa necessidade de interagir, inventar e se conectar. “Boa parte das brincadeiras são realizadas por meio da tecnologia, ou seja, os amigos podem ser virtuais ou não, mas o meio de relação entre eles é o mesmo: a tecnologia,”

A pandemia intensificou o uso das tecnologias e a sala de aula virou a tela do computador, tablet e celular. Esse “novo normal” para as crianças pode mudar a relação delas com o mundo. “O período de quarentena vivenciado por todos nós aumentou consideravelmente o “tempo de tela” de adultos e crianças, gerando alguns problemas que são notados de perto por todos: a exposição intensa gera dificuldades de concentração, atenção, memória e irritabilidade, problemas ocasionados pelo isolamento social e também pela instabilidade do sono”, disse.

“A tecnologia, nesse caso, nos possibilitou algumas situações que eram feitas presencialmente. A viabilização dessas situações por meio da tecnologia foi o que nos permitiu continuar, mesmo que em adaptação, algumas atividades essenciais do nosso cotidiano”, destacou a pedagoga especialista em Gestão e Docência no Ensino de EaD [educação a distância], Regina Madureira.

Para Regina, esse período de pandemia vai se refletir no futuro das crianças. “Temos que considerar as mudanças na rotina, a incerteza – não só da criança, mas dos adultos que convivem com ela – enfim, teremos impactos no futuro, que podem ser positivos ou de melhoria para os seres humanos.”

Na opinião da Elisabete da Cruz, o uso das tecnologias pelas crianças não é responsável por despertar inseguranças. “Nesse isolamento, as dificuldades, a ausência do convívio dos amigos e familiares pode gerar inseguranças, medos e até aflorar outras emoções no futuro, o uso da tecnologia não, ela faz parte do contexto desta geração alfa e para eles é apenas uma ferramenta”, afirmou.

“O que não podemos perder de vista é que somos seres humanos geneticamente sociais e apesar dos relacionamentos interpessoais se darem também por meio da tecnologia, necessitamos do afeto físico. Nossas crianças precisam ser educadas também para se relacionar de forma física. O afeto ultrapassa as telas de computadores e dispositivos móveis”, ressaltou a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano.

Conteúdos infantis e tempo de tela

Nem herói, nem vilã, as telas devem ser vistas como uma realidade, apontaram as especialistas. Mas o que muito se discute entre os pais é se limitar o tempo de tela é necessário. A pedagoga Elisabete destaca a importância da família para estabelecer regras.

“A criança não tem discernimento do que é bom para ela, a família é seu norteador, os limites são necessários para seu crescimento como ser humano. Não existe uma quantidade de horas pré determinadas, porque cada família possui sua própria rotina. Acredito no equilíbrio. Brincar, comer, se exercitar, usar o tablet ou celular, assistir a um filme, ler um livro. A vida tem nos mostrado que o equilíbrio é o caminho. Opte pelo equilíbrio e não deixe de acompanhar as atividades que a criança tem tido acesso”, aconselha.

A pedagoga Regina Madureira completa que é preciso orientar e otimizar. “O tempo precisa ser de qualidade, principalmente com os recursos tecnológicos. Não podemos só focar na tecnologia e deixar as outras atividades como brincadeiras que estimulem coordenação motora e lateralidade, por exemplo. O desenvolvimento infantil precisa ser holístico e diversos fatores precisam ser considerados para termos um processo sólido e de efetividade para facilitar esse processo das crianças.”

Para as especialistas, é necessário pensar também no conteúdo a ser acessado pelas crianças. “Estar atento, acompanhar, buscar informações sobre a programação, limitar acessos e principalmente fazer parte disto. Ser presente, se familiarizar com o que está sendo o centro de interesses da criança, participar quando possível desta experiência e oferecer também possibilidades de conteúdo”, disse Elisabete, que ainda orienta aos pais a utilizarem ferramentas de moderação.

“Hoje existem centenas de plataformas, sites, blogs, empresas de projetos educativos e outras infinidades de recursos facilmente encontrados na internet para dar este suporte, até a contratação de um profissional especializado para estas orientações.”

Construir uma relação saudável das crianças com a internet é possível, concorda  Regina. “Estar junto à criança nas atividades, entender o propósito delas, se conectar com as crianças. Todos os momentos são únicos porque são momentos de orientação para o uso efetivo e consciente da tecnologia, tendo em mente o propósito dela que é ser uma ferramenta para facilitar e servir o ser humano."

Outro conselho da pedagoga Elisabete é usar a tecnologia a seu favor promovendo atividades fora da tela, mas usando suas referências. “Frequente mais a cozinha, faça receitas encontradas nos aplicativos e coloque a criança para cozinhar com você, faça atividades manuais, brincadeiras, jogos. A felicidade está nas coisas simples, então, descomplique. Exercite o equilíbrio porque não existe receita pronta. Cada criança é um ser único, e independente de sua geração, precisa de afeto e proteção.”

Em 12 de outubro, data em que é celebrado o Dia das Crianças, os pequenos se distraem com os presentes que ganham. Já os adultos, além de aproveitarem o feriado - por conta do Dia de Nossa Senhora Aparecida - acabam entrando, também, em uma onda nostálgica relembrando seus momento da infância. 

Nas redes sociais, uma enxurrada de fotos antigas, relembrando as peripécias infantis são compartilhadas durante este dia. Os famosos também curtem a brincadeira e revelam um pouco de suas intimidades e lembranças em suas publicações. Os fãs, é claro, adoram. Você seria capaz de reconhecer essas celebridades em suas versões ‘mini’?

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"É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares! / Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. / Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… e vivo escolhendo o dia inteiro! / Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo". Os versos da poetisa Cecília Meireles refletem bem as escolhas inocentes da infância que todo adulto já teve, e ao menos uma vez, desejou voltar a ter. São recordações da pequenez que muitas pessoas guardam com carinho, seja uma fotografia, um brinquedo ou, até mesmo, alguns trabalhos escolares feitos com muito entusiasmo.

Nostálgicos, esses objetos fazem com que muita gente revisite o passado, época em que as responsabilidades da vida adulta não se faziam presentes e se tinha tempo para ser, essencialmente, uma criança. A universitária Alexcianny Santana, de 21 anos, é um desses casos.

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Foto: Cortesia

Da época de menina, Alexcianny ainda guarda com muito carinho alguns trabalhos feitos na escola. “Creio que o primeiro trabalho que foi em dupla, guardei porque era uma coisa nova, numa escola nova, com outras pessoas (possíveis amizades), e obviamente gostaria da lembrança em mãos”, diz. Ela ainda recorda: “O segundo trabalho guardei porque foi um sacrifício para fazer, porque eu amava a matéria de história e tinha uma admiração enorme pela professora. Mas, sobretudo, guardei os trabalhos porque na minha mentalidade da época, poderia algum dia mostrar a alguém e me sentir orgulhosa pelo trajeto em que passei”, esclarece.

Em meio às recordações, ela conta as emoções que sente ao ter os trabalhos antigos em mãos. “O sentimento que aflora é de amor, dever cumprido e orgulho, porque foram momentos bons, e poder guardar trabalhos, vídeos e fotos, é como colocar todos eles numa caixinha do tempo, e poder de certo modo revisitar, reviver e tentar sentir a mesma sensação, como se realmente por alguns segundos pudesse estar lá novamente”, descreve.

 

Trabalhos escolares fazem Alexcianny relembrar convivência com amigos no ensino infantil. Foto: Cortesia

Para o jornalista Mateus Araújo, estudar em duas escolas que tinham uma pedagogia com atividades práticas e lúdicas, além de estímulo à liberdade criativa, proporcionou a ele uma visão mais humanizada, crítica e inclusiva. “Eu estudei em duas escolas na minha vida. E das duas, que tinham uma pedagogia bem parecida, as melhores lembranças que tenho são da liberdade e da inventividade que elas proporcionavam a gente. Claro que naquela época eu não entendia como entendo hoje, mas foram escolas que sempre associaram aprendizado com um olhar menos mecanizado do processo, mais humanizado, crítico e inclusivo. Isso era incrível”, recorda.

 

Mateus faz questão de guardar trabalhos escolares da época de criança. Foto: Cortesia

Aos 28 anos, o jornalista ainda guarda com carinho seus trabalhos de escola e relata que, há pouco tempo, recebeu uma foto, de uma ex-professora, de alguns trabalhos ensino fundamental. “Esses trabalhos eu recebi de uma ex-professora, Vilma Lins – ela foi minha alfabetizadora em uma escola que não existe mais -. Ela me enviou uma mensagem, há pouco tempo, com as fotos. Na hora, mandei para minha mãe também, que sempre guarda minhas coisas da escola. Acho que guardar esses trabalhos é como guardar fotos, que ajudam a gente a relembrar as coisas, fases, pessoas...”, diz.

Envolvidos neste clima do Dia das Crianças, celebrado nesta segunda-feira (12), os professores também relembram o passado quando tudo o que as crianças queriam era apresentar seus trabalhos que tinham feito com muito entusiasmo “Em relação aos trabalhos, pesquisas, era um reboliço só. Amavam. Cobravam dos membros participação ativa quando era em equipe. Faziam questão de entregar e apresentar, porque sempre gostei de treiná-los para as futuras apresentações de seminários dos anos subsequentes. Eles faziam questão de levar (os trabalhos) para casa. Os de equipe eram sorteados para ver com quem ficava”, recorda Mônica Cunha, educadora infantil da Escola Municipal Margarida Serpa Cossart, localizada no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife.

Com vários anos em sala de aula, a professora relembra, em entrevista ao LeiaJá, os trabalhos entregues pelas crianças e fala que na época, o esforço refletia nos trabalhos criativos dos alunos. “Para que escrevessem sobre um determinado tema, eles pesquisavam mesmo, assim como ao preparar a cartolina, desenhavam ou colavam figuras referentes ao tema pesquisado. Tudo com mais responsabilidade, com mais compromisso, com vontade de acertar”, recorda.

Entre muitas lembranças do ensino fundamental, Alexcianny Santana lista, inspirada neste dia, as boas lembranças que teve na escola quando era pequena. “Na hora do intervalo, quando todos paravam para conversar; nas aulas de educação física que era divertido; e em uma ocasião em especial que tenho até hoje guardada em vídeo, todos na sala rindo, fazendo exercícios, conversando, cantando, sendo criança. Minhas maiores lembranças são de conversas aleatórias, de trocas de saberes, de apresentações de seminários, do 'até amanhã' quando largava, até chegar o momento de não poder mais dizer até amanhã, e encerrar o ciclo”, conta.

Não muito diferente, Mateus Araújo também fala sobre os sentimentos e as lembranças que vêm à tona quando rever os trabalhos feitos na infância. “Eu relembro das pessoas com as quais convivi, dos momentos que passei. De certo modo, eu consigo rever até mesmo o papel daquela escola na minha formação pessoal e profissional. Esse trabalho, por exemplo, que a minha alfabetizadora me mandou, me fez escrever um textinho agradecendo às minhas professoras da primeira escola que frequentei. Foram essas mulheres que me alfabetizaram e que, com certeza, me ensinaram valores que carrego até hoje”, diz.

A nostalgia dos trabalhos feitos em salas de aulas, dos professores que marcaram a infância, das brincadeiras com os amigos e das meninices da época, ocorre de formas diferentes em cada pessoa, e traz sentimentos bons que desencadeiam fortes emoções, como explica a psicóloga clínica e escolar Márcia Monteiro.

“Existem pessoas que vivenciam coisas maravilhosas relacionadas a essa primeira infância, e o resgate de trabalhos, cartas e fotografias promovem sensações de prazer e resgatam um passado positivo que nos leva a fortes emoções. Esse resgate pode chamar de saudade e se intensifica com o bom humor, uma vez que ela é baseada em experiências passadas, geralmente felizes em escola, festas de família, com amigos, viagens, entre outros”, explica a psicóloga.

Nesta segunda (12), além do Dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, também é celebrado o Dia das Crianças. Apesar de, em vários estados brasileiros, as normas de isolamento social já estarem bem flexibilizadas, comemorar a data dentro de casa possivelmente será a opção de muitas famílias. Para ajudar na festança caseira, o LeiaJá preparou uma listinha com dicas de filmes infantis, para curtir junto à garotada, no conforto e na segurança do lar. Todos estão disponíveis nas plataformas digitais. 

Netflix

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Tá Chovendo Hambúrguer 2

A continuação da animação Tá Chovendo Hambúrguer chegou neste mês de outubro à plataforma e traz o inventor Flint e seus amigos em novas aventuras. 

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Scooby Doo 2: Monstros à solta

O segundo live-action da turma do Scooby Doo, também lançado na Netflix neste mês, traz  Fred, Daphne, Salsicha, Velma e o cachorro falante reativando a Mistérios S.A. Dizem, os mais animados, que o filme traz ótimas referências para os adultos, sendo assim, boa indicação para curtir em família. 

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Amazon Prime

Toy Story 4

O quarto filme da franquia de Toy Story traz um novo personagem, o Garfinho. Além disso, no longa a pastora Betty ressurge dando uma aula de protagonismo e empoderamento feminino. 

WiFi Ralph: Quebrando a internet

Os personagens de videogame, Ralph e Vanellope, mergulham na frequência da internet e descobrem um novo e imenso universo. A sequência de Detona Ralph traz várias lembranças, para os adultos que acompanharam o surgimento da internet, e um desfecho inesperado e emocionante. 

Globo Play

Os Jetsons e as Super-Estrelas do WWE

Os Jetsons fizeram a alegria de muitas gerações na televisão e também em algumas incursões no cinema. Neste filme, a família super moderna descobre  a existência de um lutador do WWE chamado Big Show, congelado há 100 anos, e que quer dominar o mundo. Para impedi-lo, George, o pai da casa, embarca em uma viagem do tempo. 

Um tio quase perfeito

A chegada de um tio quase desconhecido vai agitar a casa de Angela. A comédia nacional é estrelada pelo humorista Marcus Majella. 

 

O Brasil tem 30.967 crianças acolhidas em unidades como abrigos e 5.154 aptas para serem adotadas. Os dados são do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça.

Amanhã (12) é comemorado o Dia da Criança, data em que são destacados temas relacionados a essa faixa etária. Meninos e meninas em acolhimento se encontram em condição delicada. Essa medida é aplicada pela Justiça quando há situações de abandono, maus-tratos, negligência ou risco.

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Contudo, esse apoio é temporário e tem o prazo máximo de 18 meses. A criança pode ter a solução da situação com reintegração familiar ou a adoção. Há 4.533 unidades de acolhimento no Brasil.

Números

Do total de meninos e meninas acolhidos, 7.997 possuem 0 a 6 anos. A maioria dos abrigados é de adolescentes: são 5.886 com 12 a 15 anos e 8.634 com mais de 15 anos. A distribuição por gênero é similar, com 50,7% de meninos e 49,3% de meninas.

Conforme o painel de informações do SNA, a lista dos estados com mais crianças aptas para adoção começa por São Paulo (1.075), seguida de Minas Gerais (677), Rio Grande do Sul (648), Paraná (519) e Rio de Janeiro (493).  Ainda de acordo com o sistema do CNJ, há 3.702 crianças em processo de adoção e 36.155 pretendentes disponíveis. 

Processo de adoção

Em fevereiro, a Agência Brasil publicou uma matéria explicativa mostrando como são os procedimentos para adoção no Brasil. Há uma série de requisitos estabelecidos pela legislação para que pessoas e ou casais se candidatem ao processo.

O primeiro passo para quem quer adotar é procurar a Vara de Infância e Juventude (VIJ) da sua região. Lá, a pessoa obterá informações específicas sobre o processo e receberá uma lista de documentos pessoais a serem apresentados – como cópia do CPF, identidade, certidão de casamento ou união estável (se for o caso) – comprovante de residência, comprovante de bons antecedentes criminais e atestado de saúde física e mental.

Após protocolar a inscrição, a pessoa – ou casal – deve participar de um curso de preparação psicossocial e jurídica voltada para adoção. Nesse curso, os candidatos a adotantes adquirem uma noção mais ampla da importância da preparação emocional de toda a família e de todas as mudanças que virão com a chegada de um novo integrante.

Faltando pouco para o primeiro Dia das Crianças sem Miguel, a sala da casa de Mirtes, no Barro, Zona Oeste do Recife, está lotada de brinquedos. São 100 ao todo, que ela vai distribuir neste domingo (11) no Centro Comunitário Mário Andrade de Lima, no Ibura, bairro periférico na Zona Sul. A tarefa coube a ela de forma inesperada. 

Mirtes Renata Santana de Souza faz parte há dois anos do Coiotes Corredores, um grupo de atletas amadores que corre todas as quartas-feiras no 2º Jardim de Boa Viagem, também na Zona Sul da capital. Mensalmente eles fazem uma ação solidária para alguma instituição. A pessoa que realizaria a distribuição do Dia das Crianças teve que viajar e coube a Mirtes fazer a entrega.

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"A ficha está caindo aos poucos", diz Mirtes, que na sexta-feira (9), enquanto separava os brinquedos nas grandes sacolas, ficava imaginando quais o filho gostaria de receber. No Dia das Crianças, Mirtes costumava comprar um presentinho e levar o garoto para passear em algum lugar da escolha dele.  

Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morreu no dia 2 de junho ao cair do nono andar, uma altura de cerca de 35 metros, do edifício de luxo Píer Maurício de Nassau, que integra o conjunto conhecido popularmente como "Torres Gêmeas", no bairro de São José, centro do Recife. A tragédia ocorreu durante os poucos minutos em que a mãe, que continuava trabalhando de empregada doméstica durante a pandemia do novo coronavírus, se ausentou para levar Mel, a buldogue da patroa Sarí Gaspar Corte Real, para passear. Miguel queria ficar com a mãe enquanto Sarí queria fazer a unha. Não suportando a desobediência do menino, a patroa, primeira-dama de Tamandaré, apertou o botão da cobertura e o deixou só no elevador. Miguel saiu no 9º andar, de onde caiu.

Desde então, Miguel não mais passeou pela casa de bicicleta, para reclamação da mãe, pois não pode ficar correndo de bicicleta pela casa. Não mais brincou de Uber, empurrando os carros pelo chão de cerâmica. Não mais usou o vão do rack como garagem de seus carros. Ou gritou "ei, amigo" para os garis que passavam perto de sua casa, se pendurando no caminhão, algo que ele queria muito poder fazer. Ou puxou o banco com a estampa do Chaves para o meio da sala, entre a avó e a televisão. "Miguel, saia da frente", dizia Marta Maria Santana Alves. "A senhora está vendo a tv ou o celular?", rebatia o garoto, com a resposta na ponta da língua.

Miguel veio ao mundo com o rosto igual ao que a mãe havia sonhado. 4 quilos e 530 gramas, 52 cm, às 7h42 da manhã de 17 de novembro de 2014. A mãe fala todos esses números com a fluidez de quem conta até 10. Miguel nasceu "grande e roliço" no Hospital João Murilo de Oliveira, em Vitória de Santo Antão, a 76,5 km de Orobó, cidade em que a mãe morava.  "Ele era lindo, lindo, lindo", ela recorda. 

Mirtes sempre achou o nome Otávio forte, nome de médico. "Doutor Otávio, Doutor Miguel Otávio", as pessoas falariam. O sonho dela era ver o filho médico, com um futuro melhor do que o seu e por isso gastava muito com ele. Era escola, hotelzinho, plano de saúde, tratamento psicológico quando o menino ficou agressivo no período da separação dos pais, e fonoaudiólogo, devido à língua presa. No Moda Center de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, ela pagou R$ 400 em roupas para o filho e comprou nada para si. 

O 'Miguel' foi sugestão da madrinha, por causa do Arcanjo Miguel. Mirtes também costumava frequentar a capela de São Miguel Arcanjo na cidade de Bonança. "Dei nem chance do pai dele optar pelo nome", Mirtes lembra. O então companheiro dizia que escolheria o nome se fosse menina, ela concordou, mas acredita que decidiria o nome da garota do mesmo jeito.

 

Os Coiotes Corredores conseguiram arrecadar 300 brinquedos. Um terço desses será entregue no Sertão também neste domingo. Outros 100 serão levados por Mirtes e Marta para o Centro Comunitário Mário Andrade. Os últimos 100 devem ser distribuídos para crianças do UR-05, também no Ibura, no domingo seguinte, dia 18.

Mirtes comprou brinquedos para a ação, mas não mexeu nos de Miguel. Brinquedos, roupas e sapatos estão todos guardados. A mãe diz que quer chegar em casa e encontrar tudo do jeito que o filho deixou. "Eu não consigo me desfazer de nada dele ainda. Meu coração não deixa tirar nada do meu filho daqui". Os carros seguem na garagem do rack, logo abaixo da TV. Mirtes diz que está faltando o carro de polícia, que ficava mais à esquerda e que provavelmente Miguel deixou no hotelzinho e ela vai buscar para colocar de volta. O menino gostava muito daquele carro. Queria ser policial. A mãe tinha que levá-lo todo ano para o desfile de Sete de Setembro. Miguel ficava encantado vendo os soldados marchando. Pedia o colo da mãe para conseguir ver o mais de perto possível.

Além dos brinquedos, Mirtes e Marta vão levar bolo, refrigerante e ingredientes para fazer cachorro-quente. O Centro Comunitário também vai distribuir sacolinhas de doces e máscaras de proteção. "Para mim vai ser uma satisfação ver uma criança feliz por ganhar um brinquedo desse. No sorriso das crianças eu vou ver o sorriso dele. Não é fácil, mas vai ajudar, acho que vai aliviar um pouco a dor que eu sinto, ver outras crianças sorrindo, satisfeitas, felizes, como Miguel era", comenta Mirtes.

No mês passado, ela foi convidada para receber cestas básicas em uma escolinha de futebol perto de onde mora. Ao chegar lá, foi abraçada pelas crianças. "Foi tão gostoso aquele abraço. Parece que Miguel tinha falado com eles: 'abraça a minha mãe, minha mãe está precisando'". Um menino fez um gol e correu para abraçá-la. "Esse gol é pra senhora", disse o garoto, que se chamava Miguel, ela soube posteriormente. "E aquilo mexeu tanto comigo", lembra.

Marta ficou preocupada ao saber que a filha teria que lidar com uma casa cheia de brinquedos. Seria uma provação. "Depois de uma morte dessa, cada um tem um sentimento, pode ter rancor. Ela poderia se recusar a receber. Mas se você cria o ódio, a raiva, você só anda para trás", diz a avó de Miguel.

O Centro Comunitário Mário Andrade de Lima, onde ocorrerá a distribuição dos presentes, foi criado por Joelma Lima com a ajuda de movimentos sociais. O local recebe o nome do filho de Joelma, que foi assassinado aos 14 anos por um ex-sargento da Polícia Militar em julho de 2016 sem qualquer chance de defesa após ter batido a bicicleta na moto do policial. O ex-sargento foi condenado a 28 anos e seis meses de reclusão, não sem antes Joelma promover vários atos, como interdição de via e vigília, cobrando justiça, que o caso não caísse em esquecimento e contra as tentativas de criminalizarem seu filho.

Mirtes e Joelma se aproximaram após a tragédia com Miguel. "O centro está dando forças a Mirtes para ela ver que, por mais difícil que seja a gente estar sem nossos filhos, tem outras crianças que precisam receber amor, receber carinho. Uma certeza eu tenho, que ela vai sentir Miguel ali na presença dessas crianças assim como eu sinto Mário", diz Joelma.

Sarí Gaspar Corte Real é ré por abandono de incapaz com resultado morte com as agravantes de cometimento de crime contra criança e em ocasião de calamidade pública. A audiência de instrução e julgamento está marcada para 3 de dezembro. No dia da tragédia, Sarí chegou a ser autuada em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 20 mil.

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Na próxima segunda (12), a criançada acaba ganhando um dia de folga por conta do feriado de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. A data compartilhada, na qual também se celebra o Dia das Crianças é motivo de presentes e programações especiais para os pequenos curtirem de maneira especial. Com a pandemia do novo coronavírus, as opções presenciais de diversão ficam um pouco reduzida, mas alguns espaços estarão disponíveis para entreter a molecada respeitando os protocolos de segurança estabelecidos pelos órgãos sanitários. 

Confira algumas opções e feliz Dia das Crianças. 

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Cais do Sertão

O museu abre excepcionalmente nesta segunda (12) para comemorar a data com os pequenos. Seguindo todos os protocolos de segurança em prevenção ao contágio pela Covid-19, o equipamento cultural vai operar com capacidade reduzida para 40% do público e apenas 50 pessoas por vez dentro do museu. Durante toda a visita, o público deve permanecer usando máscara. Crianças até 12 anos e seus acompanhantes terão entrada gratuita. Já para os que preferem curtir as atrações do Cais de casa, podem conferir a programação online no Instagram @caisdosertao.

Cais online:

15/10 - Contação de histórias com Centro de Criação Galpão das Artes, no IG, às 15h;

21/10 - Papo de Museu com Museu de Seridó, às 15h, no Instagram do Cais do Sertão;

28/10 - Conexão Cais com Quinteto Violado, às 15h, no IG do Cais.

Serviço

Cais do Sertão

Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife

10h às 17h

Jardim Botânico do Recife

O equipamento ambiental tam ém abre excepcionalmente nesta segunda (12) para oferecer mais uma opção de lazer para as crianças e suas famílias. O Jardim Botânico também segue alguns protocolos de segurança por conta da pandemia, sendo assim, só é permitida a entrada de até 300 pessoas no local. O uso de máscaras no espaço é obrigatório, bem como o distanciamento social e uso de álcool em gel. Está suspensa a visitação ao Jardim Sensorial, já no Orquidário, o limite é de seis pessoas por vez, enquanto a Arena Arbor comporta até 13 visitantes. As caminhadas em grupo devem cumprir os protocolos de até 8 pessoas do mesmo convívio social e, por enquanto, sem guias. 

Serviço

Jardim Botânico do Recife

Rodovia BR 232, s/n - Curado

9h às 15h

Shopping Guararapes

O centro de compras promove uma programação de três dias com A Hora do Show, que conta com apresentações do Mágico Rodrigo Lima, contação de histórias com o Grupo Tapete Voador e apresentações teatrais. O evento para as crianças obedece ao protocolo de segurança do Governo e adota todas as medidas preventivas, como distanciamento social, utilização de álcool em gel e capacidade limitada para 84 pessoas. Para participar do evento, é necessário realizar uma inscrição prévia que será divulgada através das redes sociais do Shopping Guararapes. O evento acontece neste sábado (10), domingo (11) e segunda (12), a partir das 16h. 

Serviço

A Hora do Show

Shopping Guararapes

Sábado (10), domingo (11) e segunda (12) - 16h e 18h

 

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