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Um grupo formado por 16 entidades religiosas deve R$ 1,6 bilhão em impostos, de acordo com o levantamento de autoria da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Na lista, obtida pelo UOL, estão líderes evangélicos aliados do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que atuaram, inclusive, pelo perdão das dívidas públicas.

O volume de débitos representa 81% de todas as dívidas de instituições evangélicas, católicas, espíritas e islâmicas devedoras em todo o país. Além disso, nenhuma das 16 entidades deve menos de R$ 20 milhões.

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O Brasil não exige pagamento de impostos para igrejas. Contudo, quando a Receita Federal descobre que as instituições atuaram de forma semelhante às empresas, elas passam a ser taxadas com imposto de renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

Por exemplo, quando uma entidade paga uma espécie de bônus de arrecadação para pastores, significa dizer que há distribuição de lucros. Dessa forma, desobedecendo às regras estabelecidas para organizações que se apresentam como instituições sem fins lucrativos.

Ademais, quando mantém funcionários, as igrejas precisam pagar impostos e obrigações ligadas à folha de pagamento dos trabalhadores, além de contribuições previdenciárias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), imposto de renda retido na fonte e outras multas trabalhistas.

Bolsonarismo na lista de devedores

Entre os 16 grupos religiosos apontados como os maiores devedores do Brasil, estão alguns dos mais fervorosos apoiadores do presidente. Entre eles, a Igreja Mundial do poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, com um débito de R$ 153 milhões em multas trabalhistas, Fundo de Garantia, imposto de renda, PIS e débitos previdenciários.

Em um processo da Justiça apontado pelo UOL, o juiz Mário Roberto Veloso declarou que Valdemiro recebeu R$ 1,2 milhão da igreja só no ano passado, sugerindo que a igreja estaria “transferindo seu patrimônio” ao pastor. Durante a pandemia, o Ministério Público também precisou desmentir uma publicidade do religioso, que estava vendendo feijões para “curar a Covid-19”.

A igreja Cristã Apostólica Renascer em Cristo, criada e liderada pelo casal Sônia Hernandes, bispa, e pelo apóstolo Estevam Hernandes, também são devedores, e acumulam pouco mais de R$ 40 milhões em débitos como imposto de renda retido na fonte dos funcionários, Previdência, multas trabalhistas, PIS, salário-educação e contribuição ao sistema “S”.

Estevam, que é organizador da Marcha para Jesus, ato religioso de cunho fundamentalista e pró-Bolsonaro, foi preso em 2007 nos Estados Unidos, sob a acusação de contrabandear dinheiro e conspiração. Conforme o UOL, ele conseguiu na Justiça norte-americana o direito de ir  para a detenção domiciliar no ano seguinte e, posteriormente, voltou ao Brasil.

Já o conhecido pastor Romildo Ribeiro Soares, ou simplesmente missionário R.R Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, conseguiu quitar parte da dívida milionária neste ano. Apesar disso, ainda aparece na lista elaborada pela PGFN, pois precisa devolver ao erário cerca de R$ 84 milhões.

 

A partir desta segunda-feira (20) até o dia 30 de setembro, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Recife (Procon) liberou cadastro para MEIs, micro e pequenas empresas participarem do Mutirão de negociação de débitos. As dívidas vencidas serão negociadas entre os dias 4 e 8 de outubro.

Voltado ao Microempreendedor Individual (MEI) e empresas de micro e pequeno porte do Recife, o cadastro para a negociação de débitos com a Prefeitura, como IPTU e ISS, com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), operadoras de telefonia -Tim, Claro e Oi-, e com os bancos do Nordeste e Santander é feito através do site.

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Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae-PE), também serão realizadas palestras e oficinas durante o período de negociações. As capacitações e consultorias serão sobre educação e gestão financeira, e de administração do negócio. 

As palestras ocorrem de forma online e requer inscrição prévia na loja Sebrae

Confira programação das palestras:

Educação financeira - 27/09 - 19h;

Controles financeiros-  29/09 - 19h;

Formação de preço de venda - 06/10 - 19h;

Ferramentas digitais para gestão financeira - 08/10 - 19h;

Planejamento financeiro - 13/10 - 19h.

Educação financeira - 15/10 - 19h

Uma ação anunciada pelo prefeito João Campos (PSB), nesta quinta (9), vai  oferecer aos contribuintes que possuem débitos com a Prefeitura do Recife a possibilidade de quitá-los com descontos na multa e nos juros. A iniciativa, integrante do Programa Recife Virado, visa a retomada da economia da capital e entrará em vigor a partir do dia 20 de setembro até o mês de dezembro deste ano.

Batizado de Recife em Dia, o projeto será um Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), para estimular contribuintes a quitarem suas dívidas com o poder municipal. Todo o processo poderá ser realizado  pelo recifeemdia.recife.pe.gov.br ou pelo Conecta Recife App, sem a necessidade do atendimento presencial.

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Entre as condições oferecidas no PPI, estão descontos que podem chegar a 100% nos juros e multas para dívidas adquiridas durante a pandemia, e a até 90% nos juros e multas para débitos antes de 2020. Além disso, os pagamento podem ser negociados em até 96 parcelas.

O Recife Virado é um esforço conjunto entre o Executivo Municipal e os setores produtivos, além de alguns segmentos econômicos e as representações de classes. Durante o anúncio do programa, nesta quinta (9), João Campos falou sobre a iniciativa: "O dia de hoje representa a culminância de um trabalho de alguns meses de muitas noites e madrugada de reunião para garantir que a gente vai estar fazendo um plano mais justo possível e, ao mesmo tempo, mais ousado, para dizer que a gente acredita no recifense".



 

Os microempreendedores individuais (MEI) que estão em dívida no pagamento dos tributos podem contar com os Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) para ajudar na regularização, de forma gratuita. O prazo para que as contas sejam regularizadas é terça-feira (31). Caso não quitem os impostos e as obrigações em atraso, serão incluídos na Dívida Ativa da União e estarão sujeitos a cobrança judicial.

O NAF é um programa de cidadania fiscal da Receita Federal que estabelece uma parceria com instituições de ensino superior, unindo conhecimentos técnicos à prática contábil. Esses núcleos oferecem serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda, MEI e organizações da sociedade civil. De acordo com a Receita Federal, existem mais de 300 núcleos formalizados no Brasil e mais de 200 em 11 países da América Latina, inspirados no modelo brasileiro.

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Durante a pandemia, há núcleos que estão operando de forma remota. Em julho, a Receita Federal divulgou uma lista com os NAF em atendimento remoto e os respectivos contatos.

No estado do Rio de Janeiro, a Superintendência Regional na 7ª Região Fiscal atualizou a lista recentemente: 

Rio de Janeiro:

NAF Estácio Campo Grande – e-mail: naf.cg@estacio.br

NAF Estácio Madureira – WhatsApp (21) 99634-6298

NAF Estácio Queimados – WhatsApp  (21) 98316-9569

NAF Estácio Tom Jobim – e-mail: naf.tomjobim@estacio.br

NAF IBMR Barra – e-mail: nafibmr@gmail.com

NAF UniSãoJosé Realengo – WhatsApp  (21) 99632-5153 / e-mail: emenezes@saojose.br

NAF Unisuam Bonsucesso – e-mail: polen@unisuam.edu.br

NAF Estácio Nova América – WhatsApp (21) 98131-1785 / e-mail: naf_novaamerica@estacio.br

Niterói:

NAF Unilasalle – WhatsApp  (21) 97144-5639

Macaé:

NAF UFF Macaé – WhatsApp (21) 98688-9000 / e-mail: naf.macae@gmail.com

Regularização das dívidas

A partir de setembro, a Receita Federal enviará para inscrição em Dívida Ativa da União as dívidas de impostos de microempreendedores individuais que estejam devendo desde 2016 ou há mais tempo. Segundo a Receita, a ação é necessária para que os débitos não prescrevam.

O órgão explica que os MEI que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades trazidas pela pandemia, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

O MEI, que tiver dívidas em aberto com a Receita Federal, pode fazer o parcelamento acessando o e-CAC ou o Portal do Simples Nacional. As orientações estão disponíveis na internet. Após a inscrição, as dívidas poderão ser pagas ou parceladas junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional pelo portal de serviços, por meio do Regularize

A Receita Federal divulgou um vídeo orientando como o contribuinte pode fazer o parcelamento sem precisar sair de casa.

Segundo a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEI registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, 1,8 milhão de MEI nessa situação devem R$ 4,5 bilhões.

Para saber se estão em dívida, os empreendedores podem consultar os débitos que estão sendo cobrados na internet pelo endereço do Simples Nacional, com certificado digital ou código de acesso, na opção "Consulta Extrato/Pendências > Consulta Pendências no Simei”.

Os MEI estão sujeitos a um regime simplificado de tributação, recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados; e o ISS, às prefeituras.

Vai até o dia 31 de agosto o prazo para regularização de débitos do Microempreendedor Individual (MEI), segundo a Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco (Seteq-PE). Os devedores devem agendar a consulta presencial em um dos Expressos Empreendedores para resolver pendências ligadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao imposto sobre serviços (ISS) e ao imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS).

Os não pagadores podem correr o risco de ser excluídos dos regimes Simples Nacional e SIMEI pela Receita Federal, Estados e Municípios, além de ter dificuldade para obter financiamentos e empréstimos, entre outros impasses.

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Os débitos não regularizados para inscrição em Dívida Ativa serão encaminhados a partir de setembro pela Receita Federal, e haverão encargos previstos por lei, sendo cobrados na Justiça. Outros riscos que podem ser causados pela não quitação da cobrança são deixar de ser segurado do INSS, receber benefícios previdenciários, como o auxílio doença, ou perder o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Os débitos podem ser regularizados por meio do recolhimento em Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) ou de parcelamento. A geração do DAS é realizada através do Programa Gerador do DAS para o MEI (PGMEI). De acordo com a Seteq, são 393.46 cadastros de MEI vigentes no Estado, sendo a maioria (100.809) no do grupo de 31 a 40 anos de idade.

Os Expressos Empreendedores de Pernambuco estão localizados nos municípios de Petrolina, Salgueiro, Caruaru, Cabo de Santo Agostinho e Recife, onde é possível fazer a declaração anual de forma presencial. No Cabo, chama-se Sala do Empreendedor. Porém, quem quiser fazer pela internet, pode acessar o portal do MEI. Para fazer a declaração presencial, o agendamento deve ser feito no site da Seteq (seteq.pe.gov.br).

O Procon Recife realizará, a partir desta quinta-feira (10) até o dia 25 de junho, um mutirão de negociação para os consumidores com dívidas vencidas e reconhecidas no SPC e Serasa. Para aqueles que estão em débito com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), empresas de telefonia (Tim, Claro, Vivo e Oi), e com os bancos Santander, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, a notícia tende a ser animadora. 

Para participar da ação, a pessoa que possui o débito deve acessar o site do órgão municipal de defesa do consumidor (https://procon.recife.pe.gov.br) e preencher o formulário disponível no banner da página principal do endereço eletrônico, referente à empresa onde dívida está ativa. Os cadastros serão analisados entre os dias 5 e 30 de julho, e é obrigatório que o consumidor também anexe a carta de inscrição de protesto e informe corretamente os seus dados.

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Por meio do e-mail concedido no formulário, os participantes selecionados receberão a data e horário do atendimento, que será feito, exclusivamente, de maneira virtual, entre o consumidor, o Procon Recife e o representante da respectiva empresa contratada. Os descontos nas dívidas serão avaliados a depender do caso.

De acordo com a revista Exame Invest, o total de brasileiros com contas em atraso chegou a 63 milhões em abril, uma alta de 0,7% com relação ao mês anterior, e o terceiro aumento do índice registrado no ano. Em 2021, já são 1,6 milhões de pessoas que deixaram de pagar suas dívidas e foram negativadas. Nesse sentido, a iniciativa do Procon Recife visa auxiliar os recifenses que ainda não conseguiram organizar a vida financeira durante a pandemia, seja por queda no orçamento ou gastos não planejados.

“Vivenciamos um momento economicamente desafiador, e o orçamento de muita gente está cada vez mais comprometido. Dessa forma, as dívidas começam a ficar em segundo plano. O mutirão, no entanto, estabelece uma chance de o consumidor renegociar as dívidas, de um recomeço, resgatando a sua cidadania”, avalia o secretário-executivo de Defesa do Consumidor, Pablo Bismack.

Ainda segundo Bismack, a internet torna-se um recurso fundamental neste momento. “Muitos consumidores que têm dívidas não procuram os credores ou o Procon por puro constrangimento com a situação, e o processo realizado de forma online é capaz de quebrar essa barreira. Além disso, o processo remoto também favorece ao distanciamento social tão necessário nesta pandemia”.

Entre os dias 5 a 9 de julho, a previsão é que sejam realizados 200 atendimentos para negociação de dívidas com a Celpe; de 12 a 16 de julho, 150 atendimentos com a Compesa; de 19 de julho a 23 de julho, 500 atendimentos com os bancos; e de 26 a 30 de julho, 200 para as empresas de telefonia.

A população pode acionar o Procon Recife pelos emails procon@recife.pe.gov.br (dúvidas), denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br (denúncias), pelo site procon.recife.pe.gov.br, e pelo fone 0800 281 1311. Por conta da pandemia, o Órgão aconselha que o consumidor dê preferência aos canais não presenciais.

O ex-goleiro Ronaldo Giovanelli teve um apartamento duplex leiloado pela Justiça de São Paulo por falta de pagamento. Segundo o colunista Rogério Gentile, do UOL, faltam 86 parcelas do condomínio, de novembro de 2011 à março de 2019, que somados, dão cerca de R$ 169 mil.

O apartamento, em que moram os pais do hoje comentarista, foi avaliado pela perícia em R$ 950 mil, mas foi leiloado por R$ 613,6 mil. O processo que acarretou no leilão foi aberto pelo Edifício Onix e o imóvel de 145,5 m², fica em Tatuapé, Zona Leste de São Paulo

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Ainda de acordo com o colunista, Ronaldo entrou com recurso pedindo urgência na anulação do leilão, alegando não ter recebido os boletos de cobrança nesse período de tempo e ter havido ilegalidades nas assembleias nas quais houveram reajustes nos valores cobrados.

Os advogados que representam o condomínio já teriam apresentado a defesa, alegando que os boletos foram enviados e estavam à disposição de Ronaldo na administradora.

O Senado Federal aprovou, nessa quarta-feira (5), a prorrogação da suspensão do pagamento das parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até dezembro de 2021. Os senadores visam, com essa medida, manter os estudantes nas faculdades mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19.

De acordo com o Senado, o pagamento das dívidas dos estudantes já havia sido adiado até o dia 31 de dezembro de 2020, quando terminava o fim do decreto de calamidade pública. Agora, está previsto para ser prorrogado até o fim deste ano.

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O projeto segue para a análise na Câmara dos Deputados. A ideia do senador Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, autor do projeto, é dar alívio financeiro aos estudantes e garantir a qualificação profissional para o desenvolvimento do país. “É preciso manter os alunos matriculados nas universidades e garantir as oportunidades profissionais. Afinal, não há saída para o país sem educação. Hoje, cerca de 3 milhões de estudantes brasileiros dependem do fies para estudarem um curso superior”, disse Campos, à rádio Senado.

Segundo o relator da proposta, o senador Dário Berger, do MDB de Santa Catarina, a iniciativa beneficiará milhares de estudantes. “A prorrogação da suspensão de pagamentos ao Fies prevista no projeto ajudará a manter os vínculos de estudantes com as instituições de ensino em que se encontram matriculados hoje. No entanto, ela também servirá para amenizar a já difícil situação em que se encontram muitos estudantes egressos da educação superior, tendo em vista o quadro que assola o País”, afirmou na rádio Senado.

Com informações da Agência Senado

Beneficiadas com um perdão de dívidas concedido sob a bênção do presidente Jair Bolsonaro, as igrejas acumulam R$ 1,9 bilhão em débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU). O Estadão/Broadcast teve acesso a uma planilha que detalha os tributos devidos pelas instituições religiosas. Algumas delas deixaram de pagar à União até mesmo a contribuição previdenciária e o Imposto de Renda já descontados do salário dos empregados.

Cerca de R$ 1 bilhão dessa dívida corresponde a débitos previdenciários não especificados, isto é, podem ser tanto a parcela devida pelo empregador quanto a parte recolhida em nome do empregado. Outros R$ 208 milhões do montante são contribuições patronais inadimplentes. Os valores incluem débitos em fase de cobrança, negociados em algum tipo de parcelamento ou até mesmo suspensos por decisão judicial.

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Há ainda R$ 4 milhões em contribuições que as igrejas descontaram da remuneração de seus funcionários, mas não repassaram ao INSS. Deixar de repassar à Previdência a contribuição dos contribuintes configura apropriação indébita, um crime previsto no Código Penal e punido com dois a cinco anos de reclusão, além de multa.

Os valores consideram apenas as cobranças sob responsabilidade da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), sem incluir os débitos ainda em fase administrativa, que tramitam na Receita Federal.

Discórdia

As cobranças previdenciárias estão no centro de uma discórdia entre o Fisco e as instituições religiosas. A lei diz que a prebenda, como é chamado o valor recebido pelo pastor ou líder do ministério religioso por seus serviços, não é considerada remuneração, ou seja, seria isenta de contribuições à Previdência. Mas o próprio texto condiciona o benefício ao pagamento de valor fixo, sem parcela variável conforme a natureza ou a quantidade do trabalho executado.

A Receita começou a identificar nos últimos anos que igrejas se valiam da prebenda para distribuir participação nos lucros e pagar remuneração variável de acordo com o número de fiéis ou conforme a localidade do templo (mais informações nesta página). A lógica seria conceder pagamentos mais gordos a quem tivesse os maiores "rebanhos". O Fisco começou, então, a lançar autos de infração e cobrar das igrejas os tributos devidos com multas e encargos sobre a parcela variável da prebenda.

Para tentar resolver o impasse, a bancada evangélica no Congresso Nacional emplacou em agosto do ano passado a aprovação de uma lei que derruba todas as fiscalizações que tinham como alvo a cobrança previdenciária sobre a prebenda.

Como revelou o Estadão/Broadcast, meses antes Bolsonaro havia promovido uma reunião entre o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, para discutir os débitos das instituições religiosas. Procurados na época, tanto o Planalto como o deputado não quiseram se manifestar. "Isso aí é uma reunião com o presidente, eu não tenho nada a declarar", afirmou Soares.

Bolsonaro, que já havia ordenado à equipe econômica "resolver o assunto", acabou sancionando o trecho da lei que buscava liberar as cobranças sobre a prebenda.

Dias antes da aprovação da lei, a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por R. R. Soares, ingressou com uma ação na Justiça Federal pedindo a anulação de uma cobrança de R$ 30,6 milhões em contribuições previdenciárias sobre a prebenda, cujo auto de infração foi lavrado em 2013.

Após a sanção, a defesa recorreu à lei recém-criada para tentar justificar a extinção dos débitos. Ainda não há sentença no caso, mas, segundo apurou o Estadão/Broadcast, a Receita Federal tem o entendimento de que a mudança recente na legislação não tem impacto sobre as cobranças em andamento.

Uma posição nessa linha foi dada pela juíza Adriana Barretto de Carvalho Rizzotto em despacho de 1.º de março deste ano. "Não há como se reconhecer que a atuação desrespeitou diploma legal não existente à época de sua ocorrência, independentemente da previsão do § 16 (...) incluído pela Lei nº 14.057, de 14 de setembro de 2020", afirmou a juíza, referindo-se ao dispositivo patrocinado pela bancada evangélica.

A bancada evangélica tem se articulado agora para incluir, na reforma tributária, a ampliação do alcance de sua imunidade tributária para qualquer cobrança incidente sobre propriedade, renda, bens, serviços, insumos, obras de arte e até operações financeiras (como remessas ao exterior).

Arcabouço

O economista Rodrigo Orair, especialista em finanças públicas e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, critica o arcabouço brasileiro de isenções tributárias às igrejas.

De acordo com ele, em outros países é comum que as instituições religiosas fiquem livres de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, mas não dos demais tributos, como a contribuição previdenciária. Já no Brasil, os benefícios têm alcance maior. "Uma coisa é isentar tributos pela prestação de serviços não mercantis. Faz sentido. Outra coisa é isentar a contribuição previdenciária, inclusive a do pastor", diz. "A sociedade arcará com a aposentadoria deles por longos anos sem que eles tenham contribuído." Em sua opinião, as igrejas não deveriam ser isentas da contribuição ao INSS, de 20% sobre a folha, muito menos deixar de repassar os valores recolhidos em nome dos empregados.

Regra desrespeitada

As igrejas têm imunidade constitucional contra a cobrança de impostos - que é só um tipo de tributo e não engloba as contribuições. O Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, condiciona a imunidade tributária à não distribuição de "qualquer parcela do patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título".

Ao detectar que as igrejas vinham distribuindo parte dos lucros obtidos com o dízimo dos fiéis, mesmo que de forma disfarçada por meio de contratos de prestação de serviços, a Receita entendeu que a imunidade estava afastada para esses casos - e passou a atuar de forma rigorosa.

Os dados obtidos pelo Estadão/Broadcast mostram que as igrejas devem R$ 270,8 milhões em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPF); R$ 125,9 milhões em PIS/Cofins; R$ 101,9 milhões em Imposto de Renda Retido na Fonte (descontados dos empregados e não repassados à Receita); e R$ 90,4 milhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Há ainda dívidas relacionadas a FGTS, contribuições ao Sistema S e ao salário-educação.

Na mesma lei que buscou livrar a prebenda de cobranças do Fisco, os parlamentares aprovaram isenção de CSLL. Esse dispositivo precisou ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro para evitar crime de responsabilidade, passível de impeachment, devido ao impacto fiscal. Em março, o Congresso derrubou o veto, gerando fatura de R$ 1,4 bilhão em isenções até 2024.

Especialistas chamaram a atenção para o fato de essa mudança ter sido aprovada dias depois de a equipe econômica fazer esforço pela aprovação, na PEC emergencial, de artigo que exige do governo a apresentação de um plano para cortar subsídios à metade em oito anos.

Na avaliação de técnicos do governo, a sucessão de eventos transmitiu a mensagem de que o plano de redução de renúncias tributárias é "para inglês ver". Além da isenção futura, a derrubada do veto vai extinguir dívidas geradas a partir da CSLL. Ao Congresso, a Receita informou que o passivo que será perdoado é de R$ 221,94 milhões, mas cálculos atualizados, que incluem questionamentos na esfera administrativa, apontam para até R$ 450 milhões. Fora cobranças envolvendo a CSLL que estão sob responsabilidade da PGFN, de R$ 90,4 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A maior instância da justiça italiana perdoou as dívidas milionárias do craque Diego Armando Maradona, morto no dia 25 de novembro de 2020. Os débitos eram relacionados ao fisco do país. Curioso é que, segundo a ANSA, a audiência que decidiu pelo perdão aconteceu a portas fechadas ainda antes da morte do ex-jogador.

A Corte de Cassação, maior instância da justiça no país europeu, entendeu que Maradona tem direito à mesma anistia fiscal que o Napoli, clube onde o 'Pibe de oro' é ídolo e atuou por seis anos, recebeu. 

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A longa disputa de uma dívida estimada na casa dos 40 milhões de reais dura 20 anos, desde quando o jogador deixou o país. O Napoli, que anos depois abriu falência, era acusado de pagar jogadores por fora, driblando a taxação do órgão que funciona como a receita federal na Itália. Como o clube recebeu anistia, agora Maradona também teve concedido o perdão.

O Sport realizou uma prestação de contas nesta terça-feira (23), dos dois anos de mandato do presidente Milton Bivar, em publicação no site oficial do clube, e nela a gestão afirma ter quitado 40 milhões de reais em dívidas contraídas pelo clube nas gestões passadas e ainda afirmou que deve sanar em breve a dívida com Sporting de Portugal, relacionada ao atacante André. 

“De acordo com levantamento feito pelo departamento jurídico do Sport, no biênio que se encerra foram pagos cerca de R$ 40 milhões em dívidas. Retenção para Justiça do Trabalho, acordos trabalhistas, acordos na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), quitação de adiantamento de cotas de TV, acordos com fornecedores e, principalmente, austeridade na aquisição de produtos e serviços. Esses foram os caminhos seguidos pela administração do clube em um período de pandemia e de extrema dificuldade econômica no Brasil e no mundo”, diz um trecho da nota.

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A dívida de André, que inclusive já chegou a culminar em sanções para o Sport que poderiam ser repetidas em caso de não pagamento, deve ser finalizada com o fim do Brasileirão. De acordo com a publicação, a CBF já tem parte do valor à disposição. Outros atletas também foram citados na prestação de contas. Uns ainda com acordos sendo pagos, casos de Magrão, Agenor, Durval, Deivid, e outros com valores quitados, como  Mark Gonzalez e Diego Felipe. 

O Sport também ressaltou acordo com empresário de Rithely, a quitação do adiantamento das cotas de TV no valor de 18 milhões de reais e dívidas com fornecedores do clube.

Em grave crise financeira por causa da pandemia do novo coronavírus, a diretoria do Barcelona publicou na segunda-feira a sua prestação anual de contas em seu site oficial e revelou que tem altos valores em dívidas por transferências de jogadores nas últimas temporadas.

O Barcelona tem a quitar uma dívida de 126 milhões de euros (R$ 831 milhões) a curto prazo e 197 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) a longo prazo - total de 323 milhões de euros (R$ 2,13 bilhões), como informou o relatório. Entre as transações listadas aparecem sete brasileiros - alguns deles já foram vendidos e saíram do clube.

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O meia Philippe Coutinho, contratado junto ao Liverpool em 2018, é o jogador que gera a maior dívida a curto prazo: 29 milhões de euros (R$ 191 milhões). O atacante Malcom e o meia Matheus Pereira (ex-Corinthians) e o goleiro Neto (ex-Athletico-PR) também integram a lista.

Palmeiras, pelo volante Matheus Fernandes (R$ 30,2 milhões), Grêmio, pelo também volante Arthur (R$ 140,6 milhões), e Atlético-MG, pelo lateral-direito Emerson (R$ 39,4 milhões), são os clubes do Brasil que têm quantias a receber.

Os meias Frenkie De Jong, transferido do Ajax, e Miralem Pjanic, da Juventus, são os atletas que geram as maiores dívidas a longo prazo. A transação com a equipe italiana, porém, também envolve valor a receber por conta da saída de Arthur.

O alto valor a ser quitado por jogadores que já estão no elenco - ou até que já saíram - faz com que o Barcelona encontre dificuldades nas próximas janelas de transferências. Os últimos reforços foram o lateral-direito Dest, ex-Ajax, e o atacante Trincão, ex-Braga.

O início do ano costuma ser o período em que muitos brasileiros refletem sobre o planejamento financeiro. É também o momento de pagar dívidas, já que os gastos de fim de ano pesam no orçamento, além dos impostos e da volta às aulas, entre outros.

Planejar as finanças em 2021 é uma meta para o estudante de Tecnologia da Informação e streamer Bruno Henrique, 32 anos, de São Paulo, que não quer fazer dívidas que vão além de seus ganhos e deseja continuar a manter o cartão de crédito em dia. Ele precisou investir em um microfone de R$ 1.159 para realizar as lives em seu canal no YouTube, e se prepara para uma nova despesa. "A maior dívida de 2021 será alugar e mobiliar uma casa", conta.

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Para iniciar um planejamento financeiro, é necessário ter anotado em papel, planilhas ou aplicativos, os gastos fixos, que são aqueles presentes todos os meses, como luz, água, internet e telefone. Ao fazer isso, o consultor financeiro, especialista em investimentos e finanças pessoais Guilherme Prado explica que os custos poderão ser subtraídos da receita mensal. "O segundo passo é estipular um valor que você pode gastar com custos extras, como roupas, acessórios, restaurantes, entre outros gastos que não são periódicos. Primeiro as obrigações previsíveis e periódicas e, depois, o resto", recomenda.

No Brasil, o começo do ano é marcado por despesas como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, existem os gastos escolares para aqueles que têm filhos. O consultor financeiro aconselha buscar promoções de materiais escolares, tentar honrar os compromissos de moradia, água, luz, impostos e, sempre que possível, se prevenir para o próximo ano. "Digamos que seu IPVA para 2022 é de R$ 800. Que tal guardar R$ 67 por mês durante 2021 para quitar à vista. Você pode fazer isso com qualquer despesa previsível e sazonal", orienta Prado.

O cartão de crédito pode ser uma ferramenta benéfica na gestão financeira, mas pode ser prejudicial ao ser utilizado de maneira indevida. Muitos possuem limites de crédito igual ou maior que suas rendas mensais, e alguns optam por gastar tanto o salário, como o limite do cartão de crédito. "A forma mais simples de lidar com isso é escolher. Ou você usa tudo no débito ou tudo no crédito, para evitar dores de cabeça no futuro", explica Prado.

O consultor financeiro destaca que negociar dívidas ou solicitar descontos deve ser um hábito para aqueles que estão endividados ou desejam reduzir os gastos. "Se você busca negociar, isso demonstra uma responsabilidade da sua parte e, na maioria dos casos, você terá êxito na negociação", finaliza.

O presidente Jair Bolsonaro vetou a suspensão do pagamento das dívidas dos clubes de futebol renegociadas por meio do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) durante a pandemia do novo coronavírus.

O programa parcelou dívidas de clubes, ligas e federações com a Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Banco Central e débitos relativos a FGTS. Os clubes se comprometem a adotar práticas de gestão em troca do parcelamento.

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A suspensão da dívida foi aprovada pelo Congresso na tentativa de aliviar os impactos da pandemia do novo coronavírus no esporte. O texto aprovado pela Câmara foi enviado a sanção em dezembro.

Outros benefícios aos clubes aprovados pelo Congresso também foram objeto de veto: o fim da punição com juros por atrasos do pagamento do FGTS e a exigência de trânsito em julgado para afastar os dirigentes que descumprirem regras de apresentação de contas.

O Ministério da Economia afirmou que a proposta viola normas financeiras ao conceder benefícios sem apontar a estimativa do impacto orçamentário. Afirmou ainda que a proposta determina a suspensão das parcelas por período superior ao estabelecido no decreto de calamidade pública que se encerrou em 31 de dezembro de 2021.

Lei

Do projeto aprovado pelo Congresso, virou lei a autorização para que os clubes contratem jogadores por prazo mínimo de 30 dias durante a pandemia e a autorização para que as competições sejam interrompidas em decorrência de surtos, epidemias ou pandemias que possam comprometer atletas e torcedores.

Além disso, a ligas desportivas, entidades de administração de desporto e entidades de prática desportiva envolvidas em qualquer competição de atletas profissionais ganharam mais prazo para apresentação de demonstrações financeiras referentes ao ano anterior.

Outro ponto da nova lei revoga a destinação de recursos dos clubes para a assistência social e educacional aos atletas profissionais, aos ex-atletas e aos atletas em formação, até então prevista na Lei Pelé.

Os vetos serão examinados pelo Congresso Nacional e poderão ser derrubados com o voto da maioria absoluta dos deputados e senadores.

*Da Agência Câmara de Notícias

Como parte do início de ano, a chegada das tradicionais dívidas tira o sono de muitos contribuintes, que geralmente não se planejam e se desdobram de última hora para arcar com as despesas. Para evitar a dor de cabeça, o LeiaJá conversou com um especialista em finanças, que deu dicas para controlar os gastos e, por que não, dar início a uma vida como investidor.

“O início de ano demanda muitos custos. Eu tenho matrículas escolares de duas filhas, material escolar, emplacamento e IPVA de dois veículos, entre outras”, relata o corretor imobiliário Bruno Morais. Ele conta que até costuma reservar parte do salário para possíveis emergências, mas neste ano "o material e livro escolar está pesando muito neste início e o IPVA está muito caro”.

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O corretor Bruno Morais, acompanhado da esposa Silvana e das filhas Clara e Lara/ Arquivo Pessoal

Em um ano desafiador, Bruno comenta que o setor de imóveis gerou bons negócios e, por isso, não precisou do auxílio emergencial. “Temos uma renda informal, né? E cabe a nós buscar o resultado”, acrescenta o corretor, que repassou sua própria estratégia de saúde financeira. “Minha dica é nunca gastar mais do que você ganhar e sempre reservar, no mínimo, 10% da sua receita mensal. Este é meu segredo”, concluiu.

Procurado pelo LeiaJá, o economista Tiago Monteiro também destacou a importância do controle de gastos. “Para isso, uma planilha de Excel, um aplicativo e até o velho e bom lápis e papel podem auxiliar a identificar supérfluos e o que pode ser ajustado para garantir uma vida sem riscos, mas também com alguns prazeres", indicou ao ressaltar, "equilíbrio é a base de tudo”.

Com o 13º em mãos, o especialista recomenda realizar a anamnese financeira para verificar os reajustes necessários e onde dá para poupar. Para isso, basta mapear as despesas e dividi-las em obrigatórias - como água, luz, escola, telefone, internet - e supérfluos – como Netflix, planos de jogos, e etc, que seriam contas desnecessárias. Depois, analisar todos os recebíveis como salários, possíveis bônus para que sua realidade econômica venha à tona.

A projeção de gastos e receitas futuras são fundamentais para evitar cair na tentação dos cartões de crédito, cheques especiais e empréstimos, e assim fugir de possíveis novas dívidas. Com o planejamento bem estruturado e o reajuste de gastos definido com o corte dos supérfluos, Tiago garante que sempre sobra um dinheirinho no fim do mês.

Após se livrar de contas atrasadas e conseguir acumular recursos, ele sugere o início de uma vida de investimentos, sempre apoiada por um profissional para evitar grandes perdas. Dessa forma, o dinheiro pode "trabalhar" em seu benefício, afirma.

Em pouco mais de quatro meses de funcionamento, a renegociação de dívidas pelo Whatsapp alcançou R$ 40 milhões, informou o Banco do Brasil (BB). O assistente virtual está disponível desde agosto a clientes da instituição financeira.

Inédita no sistema financeiro nacional, a solução tecnológica usa inteligência artificial e dispensa a necessidade de acionar atendente. Segundo o BB, cerca de 4,5 mil acordos de clientes pessoas físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual.

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Disponível para clientes com pagamentos em atraso, a ferramenta permite renegociações de até R$ 1 milhão, que levam, em média, quatro minutos para serem concluídas. As mulheres entre 18 e 29 anos lideram o uso da tecnologia.

Para ativar a comunicação com o Banco do Brasil pelo Whatsapp, o cliente deve salvar o número (61) 4004-0001 no celular e entrar em contato com a instituição. Para pedir a renegociação de dívidas, basta conversar com o assistente virtual ou enviar a palavra #renegocie.

O próprio sistema de inteligência artificial identifica as ofertas de renegociação disponíveis para o cliente. Ao escolher uma delas, o negócio é automaticamente fechado, com o boleto enviado pelo próprio Whatsapp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente.

Para fazer uso da solução, o dispositivo móvel do cliente deve estar liberado para transações pelo WhatsApp. A ferramenta também permite o cancelamento de acordo realizado, a emissão de segunda via de boleto de renegociação e a liquidação antecipada de acordos.

Após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir no último mês de 2020, informou nesta quarta-feira (6) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

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Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o crédito deve ganhar destaque na retomada da economia em 2021. “É importante não somente seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para mitigar o risco da inadimplência no sistema financeiro”, disse, em nota, Tadros, ressaltando que grande parte do crédito ofertado durante a pandemia de covid-19 foi concedido com carência nos pagamentos e deve começar a vencer no início deste ano.

 

 

Em relação à renda, as trajetórias do endividamento passaram a apresentar tendências semelhantes em dezembro. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o percentual subiu para 67,7% do total, após três reduções consecutivas. Para as famílias com renda acima de dez salários, o indicador aumentou para 60%.

 

 

Segundo a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, com o fim do auxílio emergencial, em janeiro as famílias de menor renda que recebiam o benefício precisam adotar maior rigor na organização dos orçamentos domésticos. “O crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, ainda no contexto de incertezas sobre a evolução do mercado de trabalho”, afirmou Izis.

 

 

Inadimplência em queda

 

Apesar da alta do endividamento, os consumidores continuam conseguindo quitar débitos e compromissos financeiros. O total de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou a quarta redução consecutiva, caindo de 25,7%, em novembro, para 25,2%, em dezembro. Em comparação com igual mês de 2019, a proporção cresceu 0,7 ponto percentual.

 

Segundo a CNC, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permanecerão inadimplentes teve nova retração, passando de 11,5% para 11,2%. Em dezembro de 2019, o indicador havia alcançado 10%.

 

Com relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito voltou a crescer, alcançando 79,4% das famílias – a maior taxa desde janeiro de 2020 – mantendo-se como a principal modalidade de endividamento. Além do cartão de crédito, o cheque especial também aumentou a sua participação entre as famílias endividadas. “Ambas são modalidades associadas ao consumo imediato e de curto e médio prazos”, disse Izis.

 

Após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir no último mês de 2020, informou nesta quarta-feira (6) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o crédito deve ganhar destaque na retomada da economia em 2021. “É importante não somente seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para mitigar o risco da inadimplência no sistema financeiro”, disse, em nota, Tadros, ressaltando que grande parte do crédito ofertado durante a pandemia de Covid-19 foi concedido com carência nos pagamentos e deve começar a vencer no início deste ano.

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Em relação à renda, as trajetórias do endividamento passaram a apresentar tendências semelhantes em dezembro. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o percentual subiu para 67,7% do total, após três reduções consecutivas. Para as famílias com renda acima de dez salários, o indicador aumentou para 60%.

Segundo a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, com o fim do auxílio emergencial, em janeiro as famílias de menor renda que recebiam o benefício precisam adotar maior rigor na organização dos orçamentos domésticos. “O crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, ainda no contexto de incertezas sobre a evolução do mercado de trabalho”, afirmou Izis.

Inadimplência em queda

Apesar da alta do endividamento, os consumidores continuam conseguindo quitar débitos e compromissos financeiros. O total de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou a quarta redução consecutiva, caindo de 25,7%, em novembro, para 25,2%, em dezembro. Em comparação com igual mês de 2019, a proporção cresceu 0,7 ponto percentual.

Segundo a CNC, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permanecerão inadimplentes teve nova retração, passando de 11,5% para 11,2%. Em dezembro de 2019, o indicador havia alcançado 10%.

Com relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito voltou a crescer, alcançando 79,4% das famílias – a maior taxa desde janeiro de 2020 – mantendo-se como a principal modalidade de endividamento. Além do cartão de crédito, o cheque especial também aumentou a sua participação entre as famílias endividadas. “Ambas são modalidades associadas ao consumo imediato e de curto e médio prazos”, disse Izis.

Neusa Borges já fez bastante sucesso em algumas novelas da Rede Globo e em uma conversa com Patrícia Kogut, do jornal 'O Dia', ela revelou que teve que vender o seu brechó por não conseguir arcar com as despesas do aluguel durante a pandemia do novo coronavírus.

A atriz, que está atualmente desempregada, contou no bate-papo com a jornalista que a situação do brechó já era uma preocupação que ela tinha porque a crise financeira no país estava cada vez mais se agravando, e por conta do isolamento social, ela não conseguia fazer as suas vendas para gerar dinheiro. "Vendi porque era uma preocupação. Depois, recebi algumas cestas básicas dos amigos que nunca se esquecem de mim e está tudo bem", declarou.

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E mesmo com o problema em vista, Neusa não perde o sorriso e tentar tirar da situação o melhor que pode. A atriz está passando o isolamento em Salvador com a família.

A Serasa realiza, a partir desta segunda-feira (30), o Feirão Limpa Nome, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. O evento serve como oportunidade para que pessoas quitem dívidas pendentes e, com isso, regularizem sua situação em instituições de proteção ao crédito.

Postos da Serasa estarão atendendo presencialmente nas quatro capitais, até o próximo sábado (5). Em Campinas, o atendimento será feito nas mesmas datas, por meio de um caminhão da empresa que transitará pelas ruas do município. Caminhões também irão circular na capital paulista, na região do Vale do Anhangabaú, entre os dias 14 e 19 de dezembro, e em Osasco, entre os dias 7 e 12 de dezembro.

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De acordo com a Serasa, todas as tendas de atendimento possuem uma estrutura acessível a pessoas com deficiência (PcD). Além disso, contam com uma área de atendimento preferencial para idosos, PcD, gestantes e pessoas com crianças de colo.

Segundo a empresa, podem ser oferecidos descontos de até 99% nas contas em aberto. Ao todo, são 57 instituições que participam desta edição do feirão. São elas: Itaú, Banco do Brasil, Recovery, Claro, Santander, Vivo, Casas Bahia, Ponto Frio, Renner, Riachuelo, Pernambucanas, Avon, Bradesco, Carrefour, Porto Seguro, Ativos, Oi, Itapeva, Anhanguera, Sky, Credsystem, Banco BMG, Digio, Zema, Crefisa, Ipanema, Unopar, Hoepers, Tricard, Tribanco, Di Santinni, Calcard, Confiança, Algar, Unic, Fama, Pitágoras, Sorocard, Uniderp, Unime, Hipercard, Conect Car, Elmo, Tenda, Energisa, Cetelem, Havan, Quatro Estações, CPFL, RGE, PagBank, Light, Nosso Lar, Novo Mundo, Koerich, Kredili e Cemig.

Além do atendimento presencial, interessados podem recorrer aos canais digitais da Serasa, como o site, o aplicativo de celular e o WhatsApp (11 9 99575-2096). A empresa também mantém a Central de atendimento 0800, que funciona de segunda a domingo, das 8h às 22h e pode ser acionada pelo telefone 0800 591 1222, com ligações gratuitas. Outra opção é buscar atendimento em uma das mais de 7 mil agências dos Correios em todo o Brasil, que negociam com as mesmas condições de desconto.

Em outubro, destaca a Serasa no informe, somente a capital paulista registrou mais de 4,3 milhões inadimplentes. Em todo o estado de São Paulo, a quantidade já chega a 15 milhões.

Confira os endereços dos postos de atendimento:

Feirão Limpa Nome São Paulo - SP

Endereço: Largo da Batata, Avenida Faria Lima – Jardim Paulistano

Segunda à Quinta: 8h às 19h

Sexta e Sábado: 8h às 22h

Feirão Limpa Nome Rio de Janeiro - RJ

Endereço: Arcos da Lapa x Praça Cardeal Câmara – Centro

Segunda à Quinta: 8h às 19h

Sexta e Sábado: 8h às 22h

Feirão Limpa Nome Recife - PE

Endereço: Praça Nossa Senhora do Carmo – Santo Antônio

Segunda à Quinta: 8h às 19h

Sexta e Sábado: 8h às 22h

Feirão Limpa Nome Fortaleza - CE

Endereço: Praça do Ferreira Setor 07 – R. Floriano Peixoto – Centro

Segunda à Quinta: 8h às 19h

Sexta e Sábado: 8h às 22h

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