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Após a divulgação da identidade da golpista do ‘boa noite Cinderela’, uma nova vítima foi à Delegacia de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, prestar denúncia. Na manhã desta quarta-feira (22), um policial militar relatou que também foi prejudicado por Regina Vivian Rabelo, de 26 anos.

O prejuízo e a identidade do militar não foram revelados, mas sabe-se que ele sofreu do mesmo golpe. Para dopá-lo e cometer o crime, ao invés de bebida alcoólica, Regina colocou três comprimidos do ansiolítico Clonazepam de dois miligramas em um sorvete.

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Na noite dessa terça-feira (21), ela foi capturada em casa, no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife, e confessou que havia aplicado os quatro golpes que era suspeita. Regina é mãe de três filhos e tornou-se alvo do inquérito após usar um aplicativo de relacionamento para roubar o cartão de crédito de um metroviário, de 56 anos, e gastar cerca de R$ 8.100.

Após o interrogatório, ela foi liberada. O delegado Carlos Couto explica que o flagrante já não existia e ela ainda não possui mandados de prisão, por isso foi solta. “A gente tá falando de um caso que aconteceu no dia 28 de dezembro. O flagrante é quando você prende a pessoa que tá cometendo o crime ou logo após [...] e também ela não tem o mandado de prisão preventivo, nem o temporário”, pontuou.

Os dois homens que chegaram de táxi ao motel, no bairro do Barro, Zona Oeste do Recife, e auxiliaram na fuga, já foram identificados. As investigações prosseguem para que eles também sejam localizados.

A polícia investiga um trio suspeito de realizar o golpe 'boa noite, Cinderela', que resultou no prejuízo de aproximadamente R$ 8.100 para um homem, de 56 anos. O metroviário conheceu a suspeita através de um aplicativo de relacionamento e foi com ela para um motel, no Barro, Zona Oeste do Recife. Após seis horas, ele acordou sem o cartão de crédito e com apenas R$ 23.

Segundo informações, era por volta do meio-dia quando o casal chegou ao motel. A vítima foi tomar banho e ao sair a golpista teria insistido para que tomasse uma cerveja. Eles mantiveram relações sexuais, mas o homem acordou atordoado, por volta das 18h.

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Às 15h, ela pagou a conta de R$ 110 com o cartão roubado e outros dois suspeitos chegaram de táxi para auxiliá-la na fuga. "Ele tava com R$ 123 na carteira, ela levou R$ 100 e deixou os R$ 23", informou o delegado Carlos Couto.

"Deram entrada no motel de meio-dia e ela deixou a suíte às 14h, mas saiu do motel só às 15h; quando os suspeitos foram resgatar ela", confirmou Couto. Juntos, os criminosos foram até um supermercado e compraram dois smartphones e outros produtos. O prejuízo não foi maior porque a administradora do cartão não autorizou mais compras.

O caso ocorreu no dia 28 de dezembro do ano passado, contudo, a vítima só procurou as autoridades em janeiro. Devido à demora para registrar a ocorrência, não foi constatada a substância a qual a vítima foi submetida. "Ele veio na delegacia algum tempo depois e o sedativo, provavelmente, já devia ter saído do corpo", destacou;

Um dia após cair no golpe, ele ainda estava com sintomas da substância e foi com a esposa para uma unidade de saúde. Um dos homens já foi identificado e câmeras de monitoramento do estabelecimento vão auxiliar na investigação, apontou o delegado Carlos Couto.

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Um homem identificado como Luiz França de Lima, de 25 anos, foi detido nessa terça-feira (3) sob a acusação de fingir ser padre para aplicar um golpe superior a R$ 100 mil. Durante dois anos, ele morou com um casal que pretendia desfazer o casamento da filha. Desconfiadas, as vítimas denunciaram o suspeito, que será indiciado por estelionato.

Após descobrir que o marido da filha era homossexual, os pais decidiram anular o matrimônio. Assim, conheceram o golpista, que garantiu ser padre e contou que passava por uma situação difícil. Muito religiosos, a família decidiu acolhê-lo.

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Natural de Pernambuco, o suspeito tinha batina e chegou a comandar uma missa no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, Luiz dizia ter cursado duas universidades na Europa e possuía doutorado. Para manter o golpe, ele também enviou o convite para uma suposta ordenação como diácono, que seria realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Para manter as aparências, ele saía da residência por volta das 7h, alegando que iria "rezar missas". Contudo, mantinha uma quitinete próxima à casa das vítimas e chegou a adquirir terrenos com o estelionato. Para conseguir mais dinheiro, informava que precisava realizar viagens ou que mais recursos eram necessários para o processo de anulação do casamento.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na noite dessa segunda (7) na região da divisa entre os estados do Paraná e Santa Catarina um homem que se passava por policial para aplicar golpes e praticar crimes. Durante a ação, uma caminhonete Chevrolet S10 que havia sido furtada por ele horas antes foi recuperada.

Por volta das 18h50, uma equipe da PRF que estava em ronda pela BR-376 em Guaratuba (PR) avistou a caminhonete, transitando na pista sentido Santa Catarina. Já em Garuva (SC), no quilômetro 2 da BR-101, o homem foi abordado e preso em flagrante, nas imediações da praça de pedágio.

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O preso, de 41 anos de idade, havia furtado a caminhonete de uma loja de veículos em Apucarana, na região norte do Paraná, durante a manhã dessa segunda (7). Na ocasião, ele se apresentou como policial rodoviário federal e disse que faria um teste com o carro e o levaria a um mecânico, mas não retornou à loja.

Ele estava acompanhado de uma mulher, que havia conhecido no fim do mês passado. À Polícia Civil, a mulher, servidora pública e moradora de Apucarana, disse ter iniciado no fim do mês passado um relacionamento amoroso com o homem, e que também teria sido alvo de um golpe praticado por ele.

Na foto de fundo do telefone celular apreendido durante a prisão, o homem aparece com uma camisa da Polícia Rodoviária Federal. Com residência declarada em Gravataí (RS), ele também tinha fotografias com materiais de uma associação de policiais do Rio Grande do Sul.

Aos agentes da PRF, o preso disse que pretendia levar a caminhonete furtada até Joinville (SC).

Os policiais rodoviários federais encaminharam o veículo recuperado e o homem preso para a Delegacia da Polícia Civil em Garuva. Ele responderá, a princípio, pelos crimes de furto qualificado e uso de identidade falsa.

Da Agência PRF

Um golpista, identificado como Jefferson Araújo Vital de Lima, foi preso em flagrante após comprar um drone através da internet utilizando um e-mail fraudulento. Ele não realizou o pagamento ao anunciante de Pernambuco e foi capturado no momento que recebia o produto, em São Paulo, nessa quarta-feira (22).

De acordo com a Polícia Civil, Jefferson arrematou um drone avaliado em R$ 2 mil através de um famoso site de compras. O problema é que ele se cadastrou com um e-mail falso e depois ainda enviou uma mensagem ao anunciante confirmando o pagamento.

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A vítima - que não teve a identidade revelada - percebeu que se tratava de um golpe e acionou as autoridades de Pernambuco. "Os policiais de São Paulo fizeram uma campana aguardando a entrega pelo carteiro. Quando a pessoa recebeu a mercadoria, foi presa em flagrante", explicou o delegado de crimes cibernéticos Eronides Meneses Jr. Jefferson responderá pelo crime de estelionato com pena de até cinco anos.

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Após o candidato a deputado federal Túlio Gadêlha publicar nos stories do seu Instagram um vídeo no qual mostra o governador Paulo Câmara (PSB), o senador Humberto Costa (PT), o candidato a deputado federal João Campos e outros aliados descendo de uma van e sendo recepcionados aos gritos de “golpista”, Humberto respondeu ao namorado de Fátima Bernardes afirmando que era uma “injustiça”. 

Por meio de um direct, que também foi divulgado por Túlio, Humberto diz que lamentava o fato do advogado divulgar algo sem antes ter checado. “E pior de tudo, algo que não corresponde à realidade. Essa manifestação era de professores da rede pública e nada tem a ver, rigorosamente, comigo ou com o PT. Espero que você retifique essa injustiça“, diz o texto.

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Túlio, sem se dar por satisfeito, indaga. “Posso ter cometido uma injustiça. Segundo Humberto, não era ele a quem estavam chamando de golpista. Então, a quem os professores chamavam de golpista? Paulo Câmara ou João Campos?”. 

Apesar de Humberto contestar que o protesto era voltado para eles, na noite dessa segunda-feira (20), após uma rápida entrevista no bairro da Torre, o próprio Paulo Câmara não se negou a falar sobre o ocorrido. “O que eu posso fazer, foram três pessoas, né?”, respondeu Câmara sem demonstrar preocupação. 

Confira o vídeo: 

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No início deste mês, em entrevista concedida ao LeiaJá, uma declaração do deputado federal Mendonça Filho (DEM) causou. O parlamentar definiu o senador Humberto Costa (PT) como “um verdadeiro golpista” por causa da aliança que o petista fez com o PSB de Paulo Câmara, que acabou por rifar a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao Governo de Pernambuco. 

Humberto, em conversa com o LeiaJá, disse que não responderia a frase de Mendoncinha, mas que queria uma resposta dele. “Eu quero que ele responda por que esconde Temer? Porque Mendonça esconde Temer, que é o grande apoio dele?”, indagou.

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Mendonça foi ministro da Educação do governo Michel Temer. Ele já chegou a dizer que o presidente colocou o Brasil no “rumo”. “Como pernambucano agradeço a Temer e a equipe econômica por ter colocado o país no rumo. Fui difícil, estávamos literalmente no fundo do poço. Este é o caminho”, afirmou durante um evento. 

O vice-presidente do PT estadual e apoiador da aliança com o PSB, Oscar Barreto, também saiu em defesa de Humberto disparando contra o deputado. Ele falou que Mendonça Filho faz parte de uma “quadrilha”. “Querer confundir o povo falando que Humberto é isso ou aquilo não adianta. Humberto ficou do lado do povo quando deram o golpe em 2016 e agora Mendonça vem falar que Humberto é golpista? Humberto é o líder da oposição a esse governo de Mendonça. Nós somos lutadores, eles sempre foram os algozes. Humberto é lutador como tantos outros”, pontuou. 

O vice-presidente do PT estadual e apoiador da aliança com o PSB, Oscar Barreto, não gostou nem um pouco da declaração do deputado federal Mendonça Filho (DEM), que disparou contra o senador Humberto Costa (PT) em entrevista concedida ao LeiaJá. Mendocinha, entre outras críticas, falou que Humberto “é um verdadeiro golpista” causando grande repercussão. 

Oscar não mediu as palavras ao afirmar que Mendonça Filho faz parte de uma “quadrilha”. “Uma quadrilha a qual Mendonça e Bruno Araújo comandaram aqui em Pernambuco para tirar uma presidente eleita. O programa que Mendonça defende o povo jamais concorda com ele, então agora querer confundir o povo falando que Humberto é isso ou aquilo não adianta. Humberto ficou do lado do povo quando deram o golpe em 2016 e agora Mendonça vem falar que Humberto é golpista? Humberto é o líder da oposição a esse governo de Mendonça. Nós somos lutadores, eles sempre foram os algozes. Humberto é lutador como tantos outros”, disparou. 

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O dirigente falou que não existe golpista maior ou menor, nem tampouco verdadeiro ou falso. “Se colocarmos na linha do tempo Humberto e Mendonça, nós vamos ver em que lados eles sempre estiveram, de que lado Mendonça esteve. Ele sempre esteve do lado da elite que escraviza, da elite que exclui, da elite que tem uma posição sempre com um traço antidemocrático. O deputado Mendonça participou do golpe contra a presidente Dilma, Mendonça participou da retirada dos direitos dos trabalhadores, teve o apoio dele. O lado dele está muito claro, é o lado de Temer, o lado de quem patrocinou um golpe”. 

Oscar também disse que Mendonça tenta “destruir a imagem do senador” porque o petista vai ganhar a eleição. “A ideia de querer tentar destruir a imagem do nosso senador é porque o senador vai ganhar a eleição, está do lado do povo, está do lado de Lula, do lado de Paulo Câmara, uma aliança com conteúdo popular, democrático, soberano, isso que é importante. Esse pessoal é o atraso de Pernambuco, é o atraso do país, se juntaram todos agora para tentar ir ao segundo turno e manter Lula preso. O povo já entendeu que eles são quem destruiu nossa soberania e o nosso direito", continuou a criticar ressaltando que o povo vai saber distinguir quem é quem nesse processo. 

Ele ainda explicou que a aliança entre o PSB e o PT em Pernambuco afirmando que foi “mérito" do ex-presidente Lula. Ele falou que o PT determina em seu estatuto que as decisões nos estados serão sempre avaliadas e definidas pelo diretório nacional. “No mês de março, o presidente Lula se reuniu e disse que Pernambuco era uma questão do diretório nacional, todos inclusive aceitaram essa tese e aceitaram a tese que fosse decidida todos iriam caminhar juntos. Portanto, nós tivemos uma decisão política dentro de um projeto nacional. O mérito da aliança é o mérito do presidente Lula”. 

Políticos da direita 

O vice-presidente do PT-PE ainda falou que, de maneira geral, a população tem uma visão muito crítica da política e que as pesquisas mostram isso. “A visão de que a política é algo sujo, esse é o senso comum. Por vários fatores, os parlamentares se comportam de uma maneira que não ajuda as pessoas a refletirem, que não ajuda as pessoas a construírem uma opinião. A direita faz muito isso”. 

 

Oscar ainda disse que, historicamente, os políticos da direita fazem acusações tentando diminuir o caráter e a história das pessoas. “As pessoas têm as suas histórias, a gente tem políticos que são muito diferentes. Então, o setor conservador, o setor reacionário sempre vai querer colocar todos no mesmo nível, mas o que diferencia cada um são as histórias de vida e de dedicação à sociedade e ao povo”. 


O embate entre os dois pré-candidatos a senador da República Mendonça Filho (DEM) e Humberto Costa (PT) devem ficar cada vez maiores. Nesta semana, o ex-ministro da Educação detonou Humberto declarando que o petista “é um verdadeiro golpista”. Por sua vez, nesta terça-feira (7), Humberto não deixou por menos afirmando que Mendoncinha, assim como Bruno Araújo, que também é candidato ao Senado na chapa “Pernambuco Vai Mudar”, possuem larga experiência em “destruir” projetos essenciais para o povo. 

Humberto falou que terá “o prazer” de fazer o debate com os dois. “Integro a chapa da Frente Popular e terei o prazer de fazer o debate com adversários que sempre foram subservientes a Temer, como Mendonça Filho e Bruno Araújo. Ambos se prestaram ao papel de destruir o país”, detonou. 

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O líder da oposição no Senado Federal também falou que o eleitor decidirá entre o projeto de Temer ou o de Lula. “Ele decidirá entre o projeto de Temer, que Mendonça e Bruno representam, ou de Lula, defendido por mim. O povo vai escolher entre o Brasil de Lula e o Brasil de Temer”. 

 

Humberto não poupou críticas para o grupo da oposição ao governo Paulo Câmara. “Estão aí programas como o Ciência Sem Fronteiras, o Prouni, o Fies, a pesquisa e as universidades públicas, tudo destroçado por Mendonça. E apenas o desmoronamento do Minha Casa, Minha Vida basta para demostrar a ação de Bruno Araújo quando estava no governo". 

 

 

 

O senador Humberto Costa (PT) bem que tentou justificar a unidade do PT e o PSB em Pernambuco ressaltando que a reaproximação entre as legendas está focada no bem do Brasil e do estado, mas as críticas ao petista ainda estão dando o que falar. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pré-candidato a senador Mendonça Filho (DEM) disparou contra Humberto ao ser questionado o que ele achava sobre a atitude de disputar a vaga seja na chapa de Paulo Câmara (PSB). “Ele é um verdadeiro golpista”.

Mendoncinha criticou o que chamou de uma estrutura formada do poder pelo poder. O também pré-candidato a Senado disse que o gesto foi “antidemocrático” com o objetivo de aniquilar a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT). As críticas a Humberto continuaram. “Se ele não consegue respeitar aliado, vai respeitar o povo como?”, indagou.

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O democrata, antes, durante coletiva de imprensa, já tinha dito que Marília, caso não tivesse a candidatura barrada, iria ter muito mais votos do que o governador Paulo Câmara (PSB). “Não tenho dúvida”, disse com convicção.

Apesar de falar de Humberto, Mendonça Filho também já foi apelidado de "golspista" por parte dos pernambucanos insatisfeitos. Um dos motivos é por ter votado a favor da reforma Trabalhista. Em uma manifestação contra ele, quando desembarcava no Aeroporto Internacional do Recife, chegou a ser surpreendido com manifestantes, mas tirou por menos chegando a mandar beijos para os opositores e alegou, por nota, que os presentes eram petistas. “A democracia do PT é assim: no grito e na violência”, disse na ocasião. 

Durante toda a semana passada, muitos políticos saíram em defesa da neta do ex-governador Miguel Arraes. O pré-candidato a governador Julio Lossio (Rede), durante sua convenção, chegou a fizer que os pernambucanos não podiam ficar calados diante do que estava acontecendo. “É golpe. Se sacramentou um dos grandes golpes da política pernambucana quando foi retirada a candidatura da Marília Arraes pelo PT”, lamentou. 

Na noite desse domingo (5), Marília Arraes anunciou que será candidata a deputada federal. Em nota divulgada à imprensa, o grupo disse que “o melhor caminho a ser trilhado é nos mantermos unidas e unidos em torno de nosso projeto”. Ainda destaca que Marília é uma das principais lideranças políticas de esquerda de Pernambuco.

 

 

 

 

Durante o encontro dos delegados do PT, o momento mais marcante foi quando o senador Humberto Costa chegou ao evento. Ele foi recebido, na tarde dessa quinta-feira (2), aos gritos por militantes de forma geral: “golpista”, entoaram os petistas em tom de protesto pela possibilidade do senador disputar a reeleição na chapa de Paulo Câmara. No entanto, mesmo após o resultado no qual foi favorável à candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) para disputar o Governo de Pernambuco, Humberto continuou se mostrando decidido ao afirmar em uma rápida entrevista: “Defendi a aliança com o PSB e amanhã vou defender de novo”, ressaltou.

Logo após a decisão em prol de Arraes, uma cena chamou a atenção dos presentes: Marília e Humberto Costa levantaram os braços em forma de comemoração. Humberto também foi questionado o que significava o gesto. “Ela me convidou a levantar a mão. Se ela vier a ser a candidata, se amanhã o diretório mudar a decisão da Executiva, eu serei o candidato ao Senado do mesmo jeito”, esquivou-se. 

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Humberto foi perguntado novamente sobre o motivo de ter estendido as mãos junto à Marília. “É isso que eu estou dizendo. Se a posição mudar, se a decisão da Executiva nacional mudar, independentemente disso eu serei candidato a senador. É isso”.

O senador também falou sobre o recurso impetrado pelo grupo de Marília, após a decisão da Executiva Nacional do PT em apoiar o PSB em Pernambuco. “O partido vai discutir. Eu não vou discutir essa decisão não. Vamos aguardar a decisão de amanhã, depois da decisão de amanhã, se não houver nada novo, será manter a decisão da Executiva”.

Se é possível que a convenção do PT seja realizada junto com a do PSB, no próximo domingo (5), caso o PT decida em continuar a apoiar Câmara, ele não deixou nada claro. “Aí é junto com o presidente do partido”, respondeu. 

 

Quando comemorava o resultado do encontro, ao lado de Humberto, Marília chegou a dizer que teria “orgulho” de dividir uma chapa com o senador. A petista ainda disse que todos que a apoiam continuassem no mesmo ritmo em prol da luta. 

 

O senador Cristovam Buarque (PPS), aos 74 anos, será candidato novamente ao Senado Federal. O pernambucano, durante evento da legenda, nessa sexta-feira (11), disse que é possível mudar o país com políticos honestos. “Nós estamos aqui hoje pré-candidatos mostrando que estamos presentes, vamos lutar e você, eleitor, vai ter a alternativa. Eu espero que você entenda a diferença entre uns e outros e vote bem”, disse por meio de vídeo divulgado em seu facebook. 

O ex-ministro de Lula, que chegou a se colocar como pré-candidato presidência da República, afirmando que iria se dedicar para recuperar a confiança no país, também disse que o PPS tem a consciência da necessidade de as dificuldades de fazer política hoje e que o objetivo é que o eleitor reflita sobre a importância de votar para mudar o Brasil.  

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Ele garantiu que tem propostas como lutar contra a corrupção, pela continuidade da Lava Jato e para que o Brasil consiga aumentar a produção com mais eficiência e distribuindo essa produção. Cristovam ainda falou que é preciso lutar pela saúde e contra a violência.

O ex-petista chegou a ser bastante hostilizado e chamado de “golpista” por ter sido a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff se tornando uma espécie de “traidor” por parte de quem foi contra ao impeachment. O senador da República já falou sobre o assunto afirmando que poderia até ser golpista, mas não corrupto. “Posso ser golpista para você, mas não sou corrupto perante minha consciência e perante o Brasil”, já se defendeu. 

O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), durante mais uma coletiva de imprensa concedida, expressou que gostaria que o presidente Michel Temer (MDB) fosse candidato à reeleição como vem sendo especulado nos bastidores. O pedetista detonou o presidente. “Eu gostaria que ele fosse candidato para ele ver o tamanho da repulsa que o povo brasileiro tem a um golpista salafrário, que na prática é o que ele é”, disparou. 

“Nós precisamos demonstrar essa repulsa para que nunca mais ninguém faça o que ele fez. Essa coisa miúda, mesquinha, anti-povo, anti-pobre, anti-nacional usurpando um poder que não lhe pertencia”, continuou alfinetando Ciro Gomes. 

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O ex-ministro de Lula também detonou o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). “Ou Alckmin não apoiou o golpe? Ou o Alckmin não apoiou a reforma trabalhista? Ou o Alckmin e o PSDB não apoiaram a reforma da previdência, que felizmente conseguimos derrotar? Ou ele não apoiou o tabelamento do gasto em saúde e educação pelos próximos 20 anos? Ele apoiou e não vamos deixar o povo esquecer isso não”, avisou. 

Ciro falou que a direita está tentando se organizar, mas disse que devem suportar as consequências. “Tem que suportar a consequência ou benefício. No meu ponto de vista é a consequência de terem praticado um golpe de Estado, de terem imposto uma agenda anti-povo e anti-pobre ao país e suportar as consequências obvias do nosso povo”. 

Ele ainda salientou que, até junho, não haverá escolha de nenhum vice-candidato porque a fase atual é de uma “solidão programática”. O pedetista não descartou uma aliança com o PSB argumentando que a legenda se esforça para voltar a ser um partido socialista comprometido com os interesses da classe trabalhadora. 

 

O senador Cristovam Buarque (PPS), que falou nesta semana sobre o desejo de ser presidente do Brasil, passou por mais um constrangimento ao chegar na confraternização de sua legenda, que foi realizada no restaurante Ki-Filé, nessa quarta (20), em Brasília. De acordo com o Correio Braziliense, o senador pernambucano foi hostilizado por dois homens que o chamaram de golpista. “Golpista, golpista, você morreu”, teriam provocado. 

Segundo o informado, Cristovam rebateu afirmando que poderia até ser golpista, mas não corrupto, o que teria arrancado aplausos de pessoas que viram a cena. Nesta quinta-feira (21), o pernambucano chegou a compartilhar a nota publicada pelo veículo de comunicação e reiterou: “Posso ser golpista para você, mas não sou corrupto perante minha consciência e perante o Brasil”, escreveu em sua página no Facebook.

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Alguns internautas reagiram negativamente diante da declaração. “Mas, com o seu voto a favor do golpe, o senhor alimenta a corrupção. O senhor votou a favor dos corruptos”, ressaltou um. Outros o defenderam chegando a defini-lo como “um homem íntegro, honesto e do bem”. 

O senador, que já foi filiado ao PT, passou a ser chamado de “golpista” por ter sido a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ex-ministro do ex-presidente Lula se tornou uma espécie de “traidor” por uma parte da população que foi contra o afastamento de Dilma. 

Em setembro de 2016, Buarque chegou a encerrar uma audiência pública comandada por ele, na Comissão de Educação no Senado, após uma manifestação onde foi novamente chamado de golpista. “Eu comecei a ouvir o grito de ‘golpista, golpista, golpista’. Eu fiquei nove anos fora do Brasil para não conviver com golpista. E eu não quero que ninguém conviva com golpista", chegou a comentar sobre o acontecido. 

Desejo de ser presidente

No começo desta semana, ele chegou a falar sobre o desejo de ser presidente do Brasil. Segundo Buarque, caso conseguisse vencer a eleição presidencial de 2018, iria se dedicar para recuperar a confiança no Brasil. “Eu vou me dedicar para recuperar a confiança no Brasil, que é um grande país, a partir de confiarem nos líderes desse país, entre os quais eu quero estar”, salientou. 

 

 

O senador pernambucano Cristovam Buarque (PPS), que chegou a ser chamado por muitos de “golpista” por ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, começou a semana falando sobre um desejo: o de ser presidente do Brasil. Por meio do seu Facebook, ele compartilhou uma reportagem ao A TARDE, no qual conta que, caso conseguisse vencer o pleito, irá se dedicar para recuperar a confiança no Brasil. 

No entanto, o PPS ainda não tem um candidato lançado. “Eu tenho vontade e sinto quase um constrangimento para ser [candidato] diante do quadro que o Brasil atravessa e dos discursos dos outros candidatos”, contou. O senador, durante a entrevista, falou que o presidente da legenda, Roberto Freire, afirmou que o PPS não está pronto para lançar um nome e destacou que não existe isso de pré-candidato. O diretório também decidiu, de acordo com ele, que quem achar que pode participar do pleito pode se lançar sem a “benção” da sigla. 

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Cristovam Buarque, questionado se ele seria uma opção entra os pré-candidatos já postos Jair Bolsonaro (PSC) e Lula (PT), relembrou que já foi candidato contra Lula, Heloísa Helena e Alckmin em 2006. “Eu disputei com eles e tive 2,5% dos votos, o que justifica hoje eu ser candidato. Sinto uma obrigação e um desejo”, ressaltou também frisando que sente um “vazio” de propostas para o país.

“É preciso alguém que traga coesão e o primeiro item para retomá-la é um presidente que, desde o primeiro dia, faça com que os políticos deem exemplos de tal maneira que a população se sinta identificada, solidária com seus líderes. Isso se faz acabando com as mordomias, os privilégios; construindo um governo de transparência nas relações com o Legislativo e com o Judiciário; definindo prioridades responsáveis, sem demagogia. Além disso, o próximo presidente tem que trazer rumo. Não pode ser como o atual é, preocupado com o imediato. Embora duas coisas do Temer eu acho que acenam para um rumo: as reformas trabalhista e da previdência”, declarou. 

Questionado sobre o que diria para convencer os eleitores a votar nele, Cristovam foi breve: “Eu vou me dedicar para recuperar a confiança no Brasil, que é um grande país, a partir de confiarem nos líderes desse país, entre os quais eu quero estar. E, pra mim, o caminho disso é retomar a coesão, definir um rumo e usar a educação do pobre tão boa quanto a educação do rico como sendo o melhor caminho para um Brasil que desejamos. Ganhei seu voto?”, indagou o senador. 

Ele falou que não será candidato, caso o PPS não quiser, nem candidato a governador do Distrito Federal e nem vice-presidente. “Não tenho nem um pouquinho de predisposição de ser vice porque estou querendo levar um projeto. Vice não leva projeto”. 

 

Apesar de já ter avisado, no início deste ano, que “não tem medo de grito” e que não vai ser “grupeiro partidário” que vai impedir que entre em qualquer unidade universitária do país, a verdade é que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), está na mira de muitos pernambucanos insatisfeitos, que o responsabilizam não apenas por realizar “cortes da educação”, bem como apoiar as reformas do governo Temer, que já foram alvas de diversas manifestações no Brasil.

Mais um fato deve-se unir a esse “descontentamento” por parte da população desgostosa: nos bastidores comenta-se que a empresária Andréa Mendonça, irmã do ministro e cunhada do deputado federal Augusto Coutinho, venha a disputar uma vaga da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A família forte pelo sobrenome que carrega as marcas do passado deixadas pelo pai de Mendoncinha, o ex-deputado federal José Mendonça, não possui representação na Casa há oito anos.

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Andréa foi candidata a prefeita de Belo Jardim, em 2012, terra da família. Antes, já começava um atrito no clã Mendonça. A irmã de Mendoncinha, que já foi secretária de Turismo, Cultura e Paisagismo do município, disputou a vaga para comandar a cidade localizada no Agreste, entre outros candidatos, com o primo João Mendonça. João, na época da ruptura com a família, alegou falta de espaço político e chegou a falar que era preciso mudar o estilo de fazer política.

Na ocasião, Andrea rebateu dizendo que nunca pensou em disputar com o grupo dos Mendonça dividido e que a união era de 44 anos, mas que ele foi o único que decidiu sair. À época do rompimento, Mendonça Filho disse que na política era preciso ter paciência e coerência e que “não iria perder um minuto de sono” com a decisão do primo. No entanto, apesar do padrinho forte, que teve participação atuante durante a campanha, ela não venceu. 

João, que já foi prefeito de Belo Jardim por quatro mandatos, também deve se movimentar politicamente em 2018, após perder o mandato por ter sido condenado pela Justiça por improbidade administrativa. Ele já chegou a dizer que “os poderosos de Belo Jardim não aceitam minhas vitórias” e afirmou que é perseguido politicamente. 

Planos do ministro

Cogita-se que o ex-governador volte a disputar novamente o posto em Pernambuco. Outra possibilidade aberta é de que ele saia candidato a senador. O ministro, no entanto, se nega a falar das eleições. Em entrevista no mês de agosto passado, durante um evento no Recife, o democrata disse que vai falar sobre o assunto “no momento certo” e que não tem nenhum planejamento. 

Mendonça Filho segue os passos do pai. Aos 51 anos, ele já possui uma extensa ficha na política tendo conquistado, na disputa de 1986, o título de deputado estadual mais novo eleito no país. Já foi deputado federal, vice-governador em duas gestões do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), além de secretário de Estado. 

Apesar do currículo, ele tem enfrentado muitas críticas no comando do Ministério da Educação (MEC). Também tem sido chamado, frequentemente, de “golpista” e revidado muitas das vezes com ironia. Em uma manifestação contra ele, quando desembarcava no Aeroporto Internacional do Recife, chegou a ser surpreendido com manifestantes, mas tirou por menos chegando a mandar beijos para os opositores e alegou, por nota, que os presentes eram petistas. “A democracia do PT é assim: no grito e na violência”, disparou na ocasião. 

Um dos motivos pelo apelido “golpista” foi por ter votado a favor da reforma trabalhista. Ele, que foi eleito deputado federal, deixou seu ministério para votar. Mendonça não se intimida a falar sobre o tema e disse, recentemente, que o governo Temer vai ter forças para passar as demais propostas. Garantiu, também, que para a retomada do crescimento do Brasil existe a necessidade de aprovar outras reformas como a tributária e da previdência.

Por sua vez, o democrata se defende garantindo que a área da educação, outro motivo de protestos realizados, continua recebendo investimentos. De acordo com ele, as 63 universidades federais do país estão funcionando. Ele também vem afirmando que diversas obras paralisadas nos governos do PT foram retomadas e entregues em sua gestão. 

Traidores de Pernambuco

O ministro chegou a ser alvo de uma grande campanha das centrais sindicais de Pernambuco que teve como objetivo denunciar ao povo pernambucano quais eram os deputados federais que estavam “atacando” os direitos da classe trabalhadora. Ele apareceu, ao lado de outros parlamentares, em mais de 35 outdoors espalhados pelo estado e em mais de 500 mil panfletos que foram espalhados no mês de maio. 

Na época, à frente da atividade, o presidente da Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) chegou a dizer que o povo vai lembrar dos traidores em 2018. “As centrais não irão deixar que esqueçam dos deputados que votaram a favor da reforma trabalhista. Vamos ficar lembrando a todo instante”, ressaltou. 

A perda do líder dos Mendonça

José Mendonça era componente primordial na trajetória política da família. O Mendonção, como era conhecido, começou sua trajetória polícia na década de 60, passou quase 50 anos na política tendo sido deputado federal por oito mandatos consecutivos e três na Alepe. Ele morreu em 2011, aos 75 anos, vitimado por um tumor no intestino. Além de Mendonça e de Andréa, ele era pai de Isabela, Carla, Pedro e Danilo. 

O ministro já falou que seu interesse na política surgiu por conta do pai porque sempre o acompanhou nos comícios e eventos. “Para mim, ele sempre foi uma referência de homem honrado, leal com os amigos e respeitoso com os adversários”, elogiou. 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-RR), foi vaiado e hostilizado durante quase 15 minutos ao participar da abertura da II Conferência Nacional de Saúde das Mulheres, que acontece em Brasília até o próximo domingo (20). A solenidade de abertura foi na noite dessa quinta-feira (17).

Quando Barros iniciou o discurso, a plateia entoou um coro de vaias, pessoas ficaram de costas para o ministro e ele foi chamado de “golpista”. Além disso, alguns participantes também pediram “fora Temer” e a saída do próprio ministro do evento. 

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A fala de Ricardo Barros durou 15 minutos e os ânimos dos que estavam na Conferência acalmaram apenas no fim. Mesmo com as vaias, o ministro não interrompeu o discurso e, ao fazer anúncios, ele foi classificado como “mentiroso”. 

Assista ao momento:

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A II Conferência Nacional de Saúde das Mulheres está discutindo a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e as políticas de equidade das populações negra, LGBT, em situação de rua e do campo.

 

Incomodada com o cenário político atual, nesta quinta-feira (15), a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) concedeu entrevista para a série Entrevista da Semana. A petista declarou que o presidente Michel Temer (PMDB) tem os dias contados  no poder. “O importante é que a gente não deixe de se mobilizar e que lute pelas eleições diretas porque faz parte também da estratégia do golpe a eleição indireta caso o presidente Temer caia, que é o que deve acontecer nos próximos dias”, afirmou ao LeiaJá

Arraes acredita que o peemedebista não está sendo mais útil para os seus aliados. “Ele [Temer] não está sendo mais útil para a estratégia dos golpistas, então querem eleger um presidente indiretamente e pela qualidade do Congresso que a gente está vendo, a gente imagina que tipo de pessoa pode ser eleito”, disparou. 

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Por todo esse panorama, a vereadora disse que o povo está “exigindo” uma eleição direta. “A gente está exigindo que o povo eleja diretamente o seu presidente mais do que um líder, mais do que uma pessoa, que eleja um projeto que quer que esteja à frente da República brasileira”.

A petista ainda explanou que, mais do que nunca, está provado que o impeachment de Dilma Rousseff aconteceu para encobrir a corrupção. “A corrupção dos que fizeram parte do golpe. Era esse o objetivo principal do que aconteceu no Brasil. É necessário, principalmente, combater todos esses retrocessos que estão para acontecer”, pediu. 

Sobre se a nova denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar contra Temer pode agravar a situação dele, ela ressaltou que não dá para prever. “Porque o Judiciário está agindo de forma muito imprevisível, então não tem como a gente achar que eles vão seguir de acordo com os ritos normais no estado democrático de direito”.

Marília finalizou pedindo para o povo ir às ruas porque apenas assim, segundo ela, pode ser mudado “alguma coisa no curso da história”. E disse que estará presente na greve geral, que está marcada para acontecer no próximo dia 30. “Sempre, sempre estaremos. A gente vai participar de todos os movimentos contra o governo Temer”, destacou. 

A rua em frente ao Palácio da Justiça, na área central do Recife, amanheceu, nesta quarta-feira (28), com um protesto contra o PSB e o presidente Michel Temer (PMDB). A manifestação, feita em forma de pichação, classifica o partido do governador Paulo Câmara como “machista” e faz menção ao “golpe” referindo-se ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  

Em letras garrafais, a pichação diz: “Ser mulher, sem temer. PSB machista, golpista”. O Palácio da Justiça é em frente ao Palácio do Campo das Princesas, a sede da gestão estadual, separados apenas pela Praça da República. 

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Na mensagem, além das críticas políticas também está implícito um protesto contra a falta de segurança para as mulheres. Nas últimas semanas, diversos casos de estupro foram relatados e passaram a ser investigados pela polícia, mas a Secretaria de Defesa Social divulgou uma lista de recomendações para que as mulheres se protegessem de agressores sexuais. Entre elas, mais cautela com os horários de estarem nas ruas.

O governador endossou às recomendações pedindo cautela as pernambucanas, o que gerou polêmicas nas redes sociais. 

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Aos gritos de "golpista", o ministro da Cultura, Marcelo Calero, teve o discurso interrompido no encerramento da sessão de debates do Festival de Cinema de Petrópolis, na Região Serrana, na noite dessa sexta-feira (2). Em imagens divulgadas na internet, o ministro reage às provocações: ele se levanta e, com dedo em riste, se dirige aos manifestantes. Não é possível ouvir o que ele fala. Num dos vídeos, aparece legenda atribuindo a Calero declaração de que era "golpista com muito orgulho". Ele negou.

Calero participava de debate sobre o futuro do cinema nacional no Museu Imperial. O protesto começou com um grupo gritando palavras de ordem como "golpistas/fascistas/não passarão". Calero reage acenando para o grupo e tenta continuar o discurso. Em seguida, o ministro faz gesto com as mãos, como se estivesse aludindo a um roubo. Os gritos de golpista se intensificam, e Calero faz novo gesto do polegar sobre a palma da mão. Em outro vídeo, ele aparece já em pé, com o dedo em riste, discutindo com os manifestantes. O ministro deixa o teatro. Os vídeos foram publicados pelos perfis Dilma Bolada e da União da Juventude Socialista (UJS) de Petrópolis, entidade ligada ao PCdoB.

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O vídeo da UJS é intitulado "caça aos golpistas". "Hoje o Ministro da Cultura do governo GOLPISTA, Marcelo Calero, esteve em Petrópolis para um debate da abertura do Festival de Cinema de Petrópolis na Concha Acústica do Museu Imperial e foi escrachado pela UJS e por outras pessoas que se encontravam no local. Será assim daqui por diante. A cultura não compactua com quem fere a democracia!", diz o texto publicado.

Em seu perfil, Calero escreveu que "um cidadão, acompanhado de outros cinco, iniciou um tumulto, com as ações e palavras agressivas e intimidatórias que fazem parte do repertório desse pessoal. A União Juventude Socialista - UJS reivindicou a organização e execução do ataque". Ele diz ainda que demonstrou sua indignação "com altivez". "Fiquei penalizado com o fato de que essa meia dúzia deixou as produtoras do evento constrangidas e lamentando o ocorrido. Mas não se abalem! Esse pessoal não quer saber de cultura. Eles não se conformam com a democracia. Querem fazer valer a todo custo a sua verdade particular".

Calero nega ainda ter sido expulso do evento e ter dito ser "golpista com orgulho". "Mas a gente sabe que mentira, aliada ao discurso do ódio, é a especialidade deles".

O ministro da Cultura também foi vaiado e chamado de "golpista" na noite de sexta-feira (26), durante a exibição do filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, que abriu a programação do Festival de Cinema de Gramado.

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