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Armando Izzo, zagueiro do Monza, recebeu uma condenação de cinco anos de prisão pelo Tribunal de Nápoles, por envolvimento em fraude esportiva e associação com a organização mafiosa Camorra. O jogador é acusado de participação em manipulação de resultados na temporada 2013/2014 da segunda divisão italiana, período em que jogava pelo Avellino.

Izzo entrou com um recurso através de seus advogados. Com 31 anos, o defensor pertence ao Torino e atualmente está emprestado ao Monza. Ele atuou em 25 jogos na atual temporada pelo time comandado por Raffaele Palladino, marcando um gol.

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“Estou muito desapontado com a decisão. Sou acusado de ter combinado uma partida que eu nem joguei. Vou ler os motivos com os meus advogados e apresentar um recurso”, publicou o jogador em suas redes sociais.

“Acredito na justiça e tenho certeza que minha alienação absoluta ao ambiente criminoso será comprovada. Agradeço ao AC Monza e à minha família que estão sempre lá para mim. Não vou parar de lutar", finalizou.

O prefeito da cidade de Florença, Dario Nardella, informou que dará um prêmio para a professora norte-americana Hope Carrasquilla, forçada a se demitir na última semana da Classical School de Tallahassee, na Flórida, por ter mostrado em uma aula a imagem do "David", de Michelangelo.

"Confundir arte com pornografia é simplesmente ridículo. Convidarei pessoalmente a professor a vir para Florença para dar um reconhecimento em nome da cidade. A arte é civilização e quem a ensina merece respeito", afirmou o líder municipal que estava em viagem a Nova York para um evento das Nações Unidas.

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A estátua criada pelo gênio do Renascimento está permanentemente exposta na Galleria dell'Accademia e é uma das principais atrações de Florença. Além de Nardella, também a instituição convidou a professora e os alunos a verem a obra de perto.

A polêmica aconteceu após Carrasquilla revelar à mídia local o que havia ocorrido. Segundo a professora, em informações depois confirmadas pela escola, três pais reclamaram com a direção de que a imagem de "nudez" foi exibida sem nenhuma advertência.

A estátua é um dos símbolos do Renascimento italiano e foi apresentada durante uma aula sobre o tema para os alunos da 6ª série.

Da Ansa

O encanto que o Napoli vem apresentando em seu estádio não serviu de inspiração para a seleção italiana nesta quinta-feira. Buscando resgatar os grandes resultados no cenário mundial após ficar ausente nas duas últimas Copas do Mundo, a atual campeã da Eurocopa largou nas Eliminatórias para 2024 permitindo a vingança da Inglaterra. A reedição da final da edição de 2020, realizada em 2021, terminou com fim de jejum dos ingleses em solo italiano de 62 anos com triunfo por 2 a 1. Harry Kane fez história ao anotar o segundo gol e se transformar no maior artilheiro de sua seleção, com 54.

O resultado ruim confirma a maldição do Estádio San Paolo, atualmente Diego Armando Maradona. Agora são cinco partidas realizadas em Nápoles sem vitória da seleção italiana, com duas derrotas e três empates. O último triunfo na casa do Napoli ocorreu em 1997. O revés ainda acaba com a série positiva diante dos ingleses, que não conseguiam ganhar desde um amistoso em 2012, no qual fizeram 2 a 1 na Suíça.

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Algoz na decisão passada ao desperdiçar o pênalti decisivo, o jovem atacante Saka foi escalado desde o começo por Gareth Southgate e mostrou que já superou aquela falha em Wembley, em dia que deixou o campo chorando e até sofreu ameaças da torcida.

Querendo apagar da mente a frustração da final caseira, a Inglaterra começou com tudo e necessitou de somente 13 minutos para abrir o placar. Escanteio cobrado da direita, Kane bateu em cima da zaga e a bola sobrou para Rice mandar às redes. Em etapa toda inglesa, o segundo gol saiu antes do intervalo.

Em novo escanteio cobrado da direita para Kane, o atacante tentou dominar e a bola bateu na mão de Di Lorenzo. O camisa 9 esbravejou muito com o árbitro e após consulta ao VAR, o pênalti foi confirmado. Kane assumiu a cobrança e ampliou no último minuto da primeira etapa. Tirou completamente o goleiro Donnarumma do lance, levando um importante 2 a 0 ao intervalo.

O gol de Kane foi histórico. Agora o centroavante do Tottenham é o maior artilheiro da história do English Team, com 54 bolas nas redes adversárias. Ele estava empatado com Wayne Rooney, agora em segundo com 53. E a vantagem poderia ser maior, não fosse gol feito desperdiçado por Grealish nos acréscimos. O centroavante cruzou para o meia estufar as redes e ele, sozinho, errou o chute. As mãos na cabeça foram de vergonha. Mesmo assim, os ingleses foram aos vestiários radiantes, enquanto os comandados de Roberto Mancini tiveram de ouvir duras vaias.

No começo do segundo tempo, enfim a Itália "desencantou". A equipe voltou mais atrevida e, aos 11 minutos, descontou. Pellegrini achou Retegui livre e o atacante mandou às redes com categoria.

O futebol apático do primeiro tempo não existia mais para os italianos. Disposta a evitar o vexame, a equipe adiantou as linhas e fez uma enorme blitze na entrada da área inglesa. A torcida trocou vaias por apoio e o gol de empate começou a se tornar uma realidade.

Vendo seu time sufocado, Southgate precisou mexer para tentar acordar a equipe. Grealish acabou sacrificado não apenas pelo gol feito perdido, mas pela apresentação abaixo do esperado. A expulsão de Luke Shaw restando 10 minutos se tornou um problema a mais para os visitantes. Mesmo com um a menos, os ingleses conseguiram se segurar e após cinco minutos de acréscimos, fizeram enorme festa por, enfim, bater o gigante rival.

Pelo mesmo Grupo C, a Macedônia fez 2 a 1 sobre Malta e divide o topo da classificação com os ingleses. Última integrante da chave, a Ucrânia folgou na rodada.

100 VEZES CRISTIANO RONALDO

A estreia de Roberto Martínez no comando de Portugal não poderia ser melhor. No lotado Estádio Alvalade, em Lisboa, o comandante espanhol que assumiu a vaga deixada por Fernando Santos viu seus comandados aplicarem goleada de 4 a 0 sobre Liechtenstein, com direito a dois gols do astro Cristiano Ronaldo, que se tornou o primeiro jogador a fazer 100 gols em partidas oficiais por uma seleção. .

Reserva na reta final da Copa do Mundo do Catar, Cristiano Ronaldo recebeu voto de confiança de Martínez, que o vê como importante para nova fase da seleção, e não decepcionou. Cancelo abriu o placar no primeiro tempo aproveitando uma sobra. Na fase final, após Bernardo Silva ampliar, o camisa 7 apareceu para transformar o placar em goleada.

O ídolo de 38 anos fez o terceiro em cobrança de pênalti e fechou a conta em bela cobrança de falta, na entrada da área. Ele soltou uma bomba, no ângulo, e festejou com sua tradicional comemoração pela segunda vez no dia. Portugal dorme no topo do Grupo J, que ainda registrou triunfo da Bósnia Herzegovina sobre a Islândia, por 3 a 0, e empate sem gols entre Eslováquia e Luxemburgo.

A rodada de abertura das Eliminatórias da Euro 2024 ainda contou com jogos do Grupo H. E todos terminaram com vencedores. A forte Dinamarca fez 3 a 1 na Finlândia em seus domínios, enquanto a Eslovênia anotou 2 a 1 na casa do Casaquistão. Já a Irlanda do Norte foi ainda melhor, com 2 a 0 em visita a San Marino.

A polícia italiana anunciou nesta terça-feira (21) a abertura de uma investigação contra a rede social chinesa TikTok, acusada de permitir a divulgação de "conteúdos perigosos que incentivam o suicídio, a automutilação e o desenvolvimento de distúrbios alimentares".

A investigação, realizada pela Autoridade da Concorrência, envolve a empresa irlandesa TikTok Technology Limited, responsável pelas relações com os consumidores europeus, e as subsidiárias inglesa e italiana, informou em comunicado.

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A sede italiana do TikTok foi alvo de uma inspeção nesta terça-feira pela polícia financeira, responsável pelo caso.

A abertura da investigação foi decidida pela presença na plataforma de "inúmeros vídeos de jovens que adotam comportamentos de automutilação", como o recente desafio de marcar os seus rostos com a chamada "cicatriz francesa", que se tornou viral.

Esse desafio, ensinado em muitos tutoriais do TikTok, envolve beliscar as maçãs do rosto com tanta força e por tanto tempo que é preciso deixar um hematoma, mas pode deixar marcas permanentes, uma prática perigosa segundo os médicos.

A entidade antitruste critica o TikTok por não ter implementado sistemas adequados para monitorar o conteúdo, "especialmente na presença de usuários particularmente vulneráveis, como menores de idade".

O TikTok não "aplicou as suas próprias regras, que contemplam a remoção de conteúdos perigosos relacionados com desafios, suicídios, automutilação e distúrbios alimentares", sublinha a autoridade em comunicado de imprensa.

De propriedade da gigante chinesa ByteDance, o TikTok também é alvo de muitos países por motivos de segurança.

O papa Francisco pediu o fim do tráfico de pessoas neste domingo (05), uma semana após o naufrágio de um barco que matou pelo menos 70 pessoas no sul da Itália.

"Que os traficantes de seres humanos sejam detidos, que não continuem dispondo da vida de tantos inocentes!", pediu o papa argentino, fervoroso defensor dos refugiados, no final da oração do Angelus.

O papa, de 86 anos, pediu para "que as viagens de esperança nunca mais se transformem em viagens de morte! Que as águas límpidas do Mediterrâneo não sejam mais ensanguentadas por acidentes tão dramáticos!".

Ao discursar, o papa Francisco ficou muito comovido e depois calou-se perante a multidão reunida em frente à Praça de São Pedro, em Roma.

A tragédia ocorrida no último domingo (26) na costa de Crotone, na Calábria, deixou aproximadamente 70 mortos, entre eles, cerca de 15 menores. Os socorristas ainda procuram vítimas.

Três suspeitos de tráfico de pessoas foram presos.

Segundo os meios de comunicação italianos, cada um dos migrantes pagou entre 5.000 e 8.000 euros ( 27.000 a 44.000 reais) ao embarcarem na Turquia, três dias antes.

O naufrágio de uma embarcação lotada de imigrantes deixou 58 pessoas mortas, incluindo um bebê e crianças, neste domingo, 26, nas proximidades de Crotone, na Itália. A tragédia aconteceu poucos dias após a aprovação de leis que limitam os resgates feitos por organizações humanitárias nos mares italianos.

Segundo a imprensa italiana, a embarcação transportava de 150 a 250 migrantes. As vítimas eram do Afeganistão, Irã, Paquistão e Síria. Mais de 80 pessoas foram resgatadas com vida, e as buscas por desaparecidos continuam.

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As causas do naufrágio são incertas. A agência de notícias italiana AGI informou que o barco tinha excesso de peso e partiu ao meio depois de ser atingido por uma onda.

Já a Guarda Costeira informou que a embarcação colidiu contra rochas. Investigações apontam que o barco partiu da Turquia há três dias.

Alguns dos corpos foram localizados em praias de Steccato di Cutro, região turística na costa leste da Calábria. Um dos bombeiros que participa das operações de resgate afirmou que um recém-nascido foi encontrado morto. Equipes de resgate fazem buscas em motos aquáticas, mas o mar revolto e as condições climáticas dificultam as operações.

Imagens divulgadas pela polícia italiana mostram pedaços de madeira espalhados pela praia, enquanto alguns dos migrantes aguardavam a transferência para um centro de acolhimento. Uma pessoa suspeita de envolvimento com tráfico de pessoas foi detida.

Itália aprova leis que restringem resgate de embarcações

A Itália é um dos principais pontos de desembarque de migrantes que tentam entrar na Europa por mar. Muitas dessas pessoas depois tentam chegar a países mais ricos do continente usando redes de contrabandistas, segundo autoridades. Mais de 100 mil pessoas chegaram ao país de barco em 2022.

O naufrágio aconteceu poucos dias depois da aprovação no Parlamento italiano de novas regras para o resgate de migrantes, apoiadas pelo governo de ultradireita que lidera o país.

A nova lei obriga os navios humanitários a fazerem apenas um resgate por saída ao mar, o que, segundo críticos, aumenta o risco de mortes no Mediterrâneo central, área considerada a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.

Sob a nova lei, as embarcações devem voltar ao porto sem demora após um resgate e divulgar informações detalhadas sobre suas atividades no mar.

Antes, costumavam passar vários dias no Mediterrâneo central e frequentemente concluíam vários resgates antes de voltarem à Itália. Quem violar a regra pode ser multado em até € 50 mil (R$ 259 mil) .

A primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos da Itália, chegou ao poder em outubro passado com uma coalizão que prometeu a diminuição da entrada de migrantes no país. Ela expressou sua "profunda tristeza" e prometeu intensificar os esforços para coibir a migração irregular.

"É criminoso lançar no mar um barco com apenas 20 metros e 200 pessoas a bordo em condições meteorológicas adversas", disse Meloni. "É desumano trocar a vida de homens, mulheres e crianças pelo preço de uma passagem paga com a falsa perspectiva de uma viagem segura."

As declarações foram ecoadas por integrantes do governo. O ministro do Interior, Matteo Piantedosi, disse que a tragédia mostra a "necessidade absoluta de agir com firmeza contra os canais irregulares de migração".

Antonio Ceraso, prefeito de Cutro, lamentou a tragédia. "É algo que ninguém gostaria de ver. Uma visão horrível que vai ficar comigo pelo resto da vida. O mar continua devolvendo os corpos. Entre as vítimas estão mulheres e crianças", disse.

O papa Francisco, que frequentemente defende o direito dos migrantes, pediu orações às vítimas do naufrágio em discurso na Praça de São Pedro.

"Bloquear e dificultar o trabalho das ONGs terá apenas um efeito: a morte de pessoas vulneráveis deixadas sem ajuda", escreveu nas redes sociais a organização de resgate de migrantes espanhola Open Arms, após o naufrágio deste domingo.

De acordo com o Projeto de Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações, 20.333 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo central desde 2014.

(ANSA) - Um homem foi preso neste domingo (26) em Cutro, na Calábria, por suspeita de ser um ou um dos traficantes de seres humanos que estavam em um barco que naufragou na costa italiana. Trata-se de um cidadão turco, que foi ouvido pelas autoridades, e detido após depoimentos de sobreviventes.

Entre os restos da embarcação, documentos de outro homem suspeito do mesmo crime foram encontrados. No entanto, não se sabe se a pessoa fugiu ou se está entre os desaparecidos do naufrágio. (ANSA).

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Mais de 30 migrantes, incluindo um bebê de poucos meses, morreram em um naufrágio neste domingo (26) nas proximidades da cidade italiana de Crotone, na Calábria (sul), informaram várias fontes locais.

Os bombeiros italianos confirmaram no Twitter que recuperaram 28 corpos e que outras três pessoas foram arrastadas pela corrente marinha. Quase 40 pessoas foram resgatadas.

De acordo com meios de comunicação italianos, que citam quase 40 mortos na tragédia, o barco transportava entre 150 e 250 pessoas.

Procurada pela AFP, a Guarda Costeira italiana não fez comentários até o momento.

De acordo com a agência AGI, a embarcação de migrantes, com excesso de peso, partiu ao meio depois de ser atingida por uma grande onda. Entre as vítimas está um "recém-nascido", segundo um bombeiro que participa nas operações de resgate.

O naufrágio aconteceu poucos dias depois da aprovação no Parlamento italiano de novas e polêmicas regras para o resgate de migrantes, apoiadas pelo governo dominado de extrema-direita.

A primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido 'Fratelli d'Italia' (FDI, extrema-direita), chegou ao poder em outubro com uma coalizão que prometeu a redução da chegada de migrantes ao país.

A nova lei obriga os navios humanitários a fazer apenas um resgate por saída ao mar, o que, segundo os críticos da medida, aumenta o risco de mortes no Mediterrâneo central, área considerada a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.

(ANSA) - por Renan Tanandone - Em janeiro passado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que seria possível o ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália, cumprir sua pena no Brasil, uma vez que o país não extradita seus próprios cidadãos. No entanto, o que seria necessário para que isso aconteça?

Marco Aurélio Florêncio Filho, professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, disse à ANSA que existem duas hipóteses para que o ex-atacante desconte a pena no Brasil.

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"Homologação da condenação pelo Superior Tribunal de Justiça [STJ], para que seja aceita a transferência da execução penal, prevista nos artigos 100 a 102 da Lei de Migração. Ou a Itália poderia pedir a transferência do processo penal para, com base no princípio da extraterritorialidade da lei penal, iniciar um novo processo, do zero, com denúncia a ser oferecida pelo Ministério Público no Brasil", explicou.

De acordo com o professor, a palavra final caberia ao STJ, tribunal "responsável por homologar a condenação no estrangeiro". Robinho, em contrapartida, poderia "apresentar contestação para discutir eventual descumprimento dos requisitos legais para o ato".

"Sendo a condenação homologada, caberia ainda, em tese, recurso extraordinário ou impetração de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal", acrescentou Florêncio Filho.

Por fim, o professor afirmou que o tempo de prescrição do pedido pode ser de pelo menos "12 anos após a confirmação da condenação em segunda instância na Itália", ocorrida em dezembro de 2020.

Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados em última instância na Itália por conta do estupro de uma jovem albanesa em Milão, em 22 de janeiro de 2013, quando a vítima tinha 22 anos de idade. Na época do crime, o ex-atacante jogava pelo Milan.

O governo italiano chegou a pedir a extradição de Robinho, solicitação negada pelo Brasil em novembro passado. (ANSA).

O eurodeputado italiano Andrea Cozzolino, que estava na mira da justiça belga pelo suposto escândalo de corrupção que beneficiou o Catar e o Marrocos, foi preso nesta sexta-feira (10), noticiou a imprensa italiana.

Cozzolino foi detido sob um mandado de detenção europeu ao sair de uma clínica em Nápoles, onde havia ido para realizar exames médicos, segundo a agência local Ansa.

Sua imunidade, junto com a do eurodeputado belga Marc Tarabella, foi levantada em 2 de fevereiro por votação no Parlamento Europeu.

De acordo com um relatório parlamentar, Cozzolino "é suspeito de ter participado de um acordo com outras pessoas para colaborar com o fim de proteger os interesses de Estados estrangeiros no Parlamento Europeu".

O documento aponta que o eurodeputado impediu “a adoção de resoluções parlamentares que podiam prejudicar os interesses destes Estados, em troca de dinheiro”.

Cozzolino foi presidente da delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Magreb até janeiro.

Cinco pessoas já estão presas pelo escândalo, deflagrado quando malas com o equivalente a mais de um milhão e meio de dólares em dinheiro vivo foram encontradas nas casas dos suspeitos.

Entre os detidos estão a eurodeputada grega Eva Kaili, que ocupou uma das 14 vice-presidências do Parlamento Europeu, seu companheiro, o assessor parlamentar Francesco Giorgi, e o ex-legislador italiano Pier Antonio Panzeri.

As autoridades do Catar e do Marrocos negam qualquer ligação com o caso.

Dois homens brasileiros, de 30 e 42 anos, foram presos na noite desta quarta-feira (8) em Turim, na Itália, por roubo e resistência a um agente público, informam as autoridades locais. O mais velho também responderá por agressão agravada.

Segundo as informações oficiais, os dois tinham sido contratados por um italiano de 30 anos para uma programa sexual e, após o fim da relação, foi agredido e teve sua carteira e celular roubados.

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Os dois fugiram do local, mas ao verem um carro da polícia que havia sido acionado pela vítima, tentaram correr em direções opostas. O mais novo foi bloqueado e detido ainda com o celular roubado nas mãos. Já o de 42 anos resistiu à prisão e agrediu com socos e cabeçadas os agentes que executaram a prisão.

Da Ansa

Praticamente seis em cada 10 norte-americanos e brasileiros desejam fazer uma viagem para a Itália em 2023, mostra uma pesquisa com quatro mil pessoas feitas pelo portal Vamonos Vacanze. Os entrevistados têm entre 18 e 65 anos e são de nações fora da Europa.

O levantamento mostrou que 60% dos norte-americanos disseram querer ir para o país europeu e 58% dos brasileiros também. A terceira colocação fica com os chineses (49%), seguido por indianos (45%), sul-coreanos (42%), japoneses (41%) e argentinos (35%).

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Quando incluídos os países europeus, os franceses são os que mais querem ir para a Itália (78%), seguidos por alemães (73%) e ingleses (66%).

"Apesar do aumento dos preços relacionados à crise energética e o conflito com a Ucrânia, há muitos turistas que escolhem ou seguirão escolhendo a Itália para suas férias", explicou a fundadora do portal, Emma Lenoci.

Para a especialista, "com suas cidades de arte, mas também com o mar e a natureza virgem, assim como suas impressionantes paisagens, as calorosas boas-vindas de seus habitantes e a excelência enogastronômica, a Itália se confirma como o destino mais querido para uma viagem prazerosa".

O pódio das cidades mais desejadas são Roma, Florença e Veneza, mas as regiões mais consideradas para o verão são Sicília, Puglia e Sardenha.

Da Ansa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou aos interlocutores próximos que não voltará ao Brasil se tiver a prisão decretada, segundo o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles. 

O site informou que Bolsonaro estuda várias possibilidades de países que tentaria ficar, mas já foi informado por conselheiros que os Estados Unidos não é uma opção. A Itália também não seria um destino seguro. 

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Bolsonaro já chegou a falar a um ministro do Supremo Tribunal Federal que se tivesse a prisão decretada um dia, receberia os policiais a tiros “atiro para matar”. 

O mafioso mais procurado da Itália, o siciliano Matteo Messina Denaro, foragido há 30 anos, foi preso em Palermo (Sicília, sul) — informou a imprensa italiana nesta segunda-feira (16).

"Hoje, 16 de janeiro, os carabineiros (...) prenderam o fugitivo Matteo Messina Denaro dentro de um centro de saúde em Palermo, ao qual ele havia ido para terapia clínica", disse o general dos carabineiros, Pasquale Angelosanto, à agência de notícias AGI.

O "chefão" da máfia estava na lista dos criminosos mais procurados do mundo como líder da poderosa organização criminosa Cosa Nostra, especializada em tráfico de drogas, prostituição, extorsão e lavagem de dinheiro.

O rosto do líder da máfia é quase desconhecido e é baseado em reconstruções feitas por meio de computadores.

Messina Denaro, de 60 anos, conhecido por sua extrema maldade, vangloriou-se de poder "encher um cemitério inteiro" com suas vítimas. Uma delas, um adolescente, filho de um mafioso arrependido, teve o corpo dissolvido em ácido.

Substituiu Salvatore "A Besta" Riina, capturado em 1993 e falecido em novembro de 2017.

O líder da máfia siciliana também é suspeito de ordenar os atentados de 1993 em Roma, Milão e Florença, que deixaram dez mortos. Foram cometidos poucos meses depois de a Cosa Nostra assassinar os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em ataques semelhantes.

- Vitória do Estado -

Sua prisão provocou inúmeras reações da classe política italiana, incluindo a primeira-ministra Giorgia Meloni.

"Uma grande vitória do Estado, que mostra que não devemos nos render à máfia", escreveu.

O presidente da República, Sergio Mattarella, que teve seu irmão Piersanti, presidente da região da Sicília, assassinado a tiros pela máfia no início da década de 1980, enviou "suas felicitações" às forças da ordem.

Nascido em abril de 1962, perto de Trapani, na Sicília, Messina Denaro foi processado à revelia, na década de 1990, por vários assassinatos. Considerado culpado, foi condenado à prisão perpétua.

Sua detenção foi possível, graças a uma operação impressionante, da qual participaram centenas de policiais especializados e carabineiros e que terminou entre aplausos, segundo as primeiras imagens divulgadas pela imprensa local.

O chefão da Cosa Nostra conseguiu passar décadas escondido em uma ilha como Sicília, porque não usava celulares nem comunicações eletrônicas.

Costumava usar pequenos pedaços de papel — os chamados "pizzini" —, que passavam de um para outro em um aperto de mãos e que podiam ser escondidos, ou mesmo engolidos, se necessário, sem qualquer dificuldade.

Implacável e "invisível", o último chefão da Cosa Nostra liderou uma organização bilionária, graças às suas ramificações em vários setores.

Matteo Messina Denaro foi preso em uma clínica particular. Ele frequentava a instituição há um ano para receber quimioterapia contra o câncer, conforme a imprensa siciliana.

"A máfia não caiu com sua prisão. Hoje é uma organização rica e sanguinária, que distribui dinheiro para seu povo e substitui o Estado, com cúmplices na política e entre empresários", afirmou o jornalista italiano Lirio Abbate, especializado no assunto.

Desde os anos 2000, a polícia italiana multiplicou as detenções e os confiscos de bens da máfia. A estratégia rendeu frutos, ao quebrar a rede de apoio com a qual contava tradicionalmente.

A família do brasileiro Gabriel Luiz Dias da Silva, encontrado morto no último dia 12 em um apartamento na periferia de Milão, negou a versão do principal suspeito do crime, um idoso de 71 anos.

Em depoimento, o aposentado italiano disse que tinha "um relacionamento" com o jovem e que, nos dias anteriores ao crime, ambos tinham "usado drogas e tranquilizantes" com outras pessoas na residência.

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O banqueiro ainda disse à polícia que passou a quarta-feira (11) dormindo no sofá e que só encontrou o corpo do brasileiro no dia seguinte.

Citada pelo portal G1, Ana Priscila da Silva, madrasta de Gabriel, garantiu que "isso não é verídico", pois essas atitudes mencionadas pelo suspeito "não são do perfil" do brasileiro. Ela também acrescentou que o aposentado "era obcecado" pelo modelo.

Gabriel e o banqueiro, identificado como Gianclaudio DB, moravam próximos, mas os familiares do personal trainer de 27 anos descartaram a possibilidade que ele mantinha um relacionamento com o idoso.

A madrasta e o pai de Gabriel, Luciano Luiz Silveira da Silva, afirmam que o italiano ameaçava o brasileiro de forma constante. Eles relatam que Gianclaudio dizia que iria entregar o modelo para a policia por estar no país europeu sem visto.

"Coagia ele. O Gabriel estava esperando o advogado para conseguir o visto de permanência dele lá", afirmou Luciano, mencionado pelo G1.

O corpo do jovem foi achado em uma cama e o rosto estava envolto por um saco plástico sob o travesseiro. O italiano está detido e foi indiciado formalmente por homicídio culposo e omissão de socorro.

Da Ansa

A cidade de Florença, na Itália, teve uma manifestação "em defesa da democracia no Brasil" na praça Sant'Ambrogio neste domingo (15) como uma resposta aos atos golpistas ocorridos no país sul-americano há uma semana.

A ação foi realizada pelo grupo Cittadini Brasiliani Antifascisti in Toscana, com o apoio da Casa dos Direitos dos Povos e do Centro de Estudos da América Latina. Também participaram do ato representantes de um dos maiores sindicatos italianos, a Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), que recentemente fez uma manifestação semelhante em Roma.

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"O que está acontecendo no Brasil é o último dos ataques perpetrados contra as instituições, ao meio ambiente, à nação e ao povo brasileiro. Por seis anos, nós vivemos a devastação do nosso país com angústia e não estamos mais dispostos a ficar quietos, nem apenas suportar o que está acontecendo", diz a nota dos organizadores.

Eles ainda ressaltam que "lutaremos sem medo pela defesa da democracia sancionada pelo voto legítimo e democrático das eleições".

"Para a Europa e aos EUA, pedimos que os sujeitos que estão sendo acusados de coisas gravíssimas, a partir do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, não encontrem apoio de nenhum tipo de governos democráticos", referindo-se aos processo de cidadania italiana pedidos por Carlos e Flávio Bolsonaro.

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Da Ansa

O deputado italiano Angelo Bonelli, do partido Europa Verde, pediu, durante sessão na câmara na última segunda-feira (9), que o governo da Itália não conceda cidadania ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar, em outras ocasiões, também já havia alertado sobre pedidos realizados pelos filhos do ex-presidente, Flávio e Eduardo. O ex-mandatário, porém, não tem pedidos sob análise até o momento. 

A comunidade internacional está em alerta desde novembro do ano passado, quando a derrota de Bolsonaro nas urnas passou a provocar reações na direita brasileira e especulações sobre uma possível fuga, a partir de 2023. Com os atos terroristas do último domingo (8), o alerta ficou em evidência novamente. Em Roma, a presença de aliados e um governo também de extrema-direita facilitariam um novo lar ao brasileiro. 

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“Há rumores da imprensa brasileira de que o Jair Bolsonaro, que está atualmente na Flórida, solicitou cidadania italiana. Você sabia que os filhos de Bolsonaro também solicitaram cidadania? Isso seria um grande problema para a república italiana porque diante dos acontecimentos não pode haver incerteza de não dar a cidadania italiana à família Bolsonaro, sobre quem tramitam processos judiciais na Justiça brasileira”, disse o parlamentar. 

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, por sua vez, afirmou, em entrevista a uma rádio, que o antigo presidente brasileiro não fez o pedido. Desde 30 de novembro, Jair Bolsonaro está em um condomínio de luxo na Flórida, Estados Unidos, em período sabático. 

Em sua fala, Bonelli fez referência ainda aos atos terroristas de domingo, que vandalizaram as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília. “O governo italiano deve ser claro. Sem cidadania para os filhos de Bolsonaro e para o ex-presidente. Sem cidadania para os golpistas”, acrescentou. 

Comunidade europeia 

Embaixadores europeus também temem que o ex-presidente Jair Bolsonaro se mude com a sua família para a Itália. O temor se dá pela reação que líderes europeus podem ter com o desembarque de Bolsonaro no continente. A informação é do colunista do UOL Jamil Chade. 

Deputados do Parlamento Europeu tentam colocar a tentativa de golpe de extremistas no país no domingo (8) na pauta de discussão do Legislativo da União Europeia. A intenção dos parlamentares é apontar a gravidade do tema e o comportamento de Bolsonaro durante o mandato que contribuiu para que seus apoiadores partissem para a invasão às sedes dos três Poderes. 

 

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta terça-feira (10) que o ex-presidente Jair Bolsonaro não pediu cidadania do país.

A declaração foi dada em entrevista à Rai Radio 1, após parlamentares de oposição terem questionado o governo sobre um possível pedido de cidadania italiana por parte do ex-chefe de Estado brasileiro.

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"O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro nunca pediu a cidadania italiana, e também existem as leis. Há pessoas que têm direito a solicitá-la, mas ele não a pediu", afirmou Tajani, que também divide o cargo de vice-premiê com Matteo Salvini.

O senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filhos do ex-presidente, protocolaram seus pedidos de cidadania italiana na embaixada do país europeu em Brasília em 2020.

Por serem descendentes de italianos, eles buscam o reconhecimento da cidadania por direito de sangue (jus sanguinis).

Um bisavô paterno de Bolsonaro era de Anguillara Veneta, município do norte da Itália que concedeu cidadania honorária para o ex-presidente em 2021. Já seus avós maternos eram de Lucca, na Toscana.

Os questionamentos sobre uma eventual cidadania voltaram a ganhar força após a insurreição promovida por vândalos bolsonaristas no último domingo (8), quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Da Ansa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não pretende voltar ao Brasil. A ida à cidade norte-americana de Orlando, na Flórida, é uma parte da estratégia de se manter fora do Brasil, segundo a coluna do Mazzini, da IstoÉ.

O ex-presidente, Michelle Bolsonaro e uma filha menor de idade solicitaram celeridade à Embaixada da Itália em Brasília para a emissão da cidadania italiana para a família. A coluna informou que o assunto é tratado sob sigilo. 

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Ainda de acordo com a revista, o plano de Bolsonaro consiste em se esconder por um tempo nos Estados Unidos para driblar a justiça brasileira, mas corre o risco de o FBI e a Polícia Federal baterem à sua porta e ele voltar algemado para o Brasil mas, se for para Roma a tempo e com cidadania, ele não volta mais. 

O papa emérito Bento XVI, para quem seu sucessor Francisco pediu orações na quarta-feira (28), encontra-se em estado grave, mas estável, de acordo com fontes do Vaticano citadas pela imprensa italiana nesta quinta-feira (29).

"O estado de saúde não mudou desde ontem, quarta-feira", afirmaram as fontes, que estão em contato com o mosteiro Mater Ecclesiae, a residência do papa emérito nos jardins do Vaticano.

Joseph Ratzinger, de 95 anos, passou a noite sob supervisão constante dos médicos e a vigilância prosseguirá, afirmaram fontes do Vaticano.

Procurada pela AFP, a Sala de Imprensa do Vaticano se negou a confirmar ou desmentir a informação.

O papa Francisco anunciou na quarta-feira que o antecessor estava "muito doente" e pediu orações pelo papa emérito, cuja renúncia em 2013, por motivos de saúde, surpreendeu o mundo.

"A saúde dele piorou há três dias. As funções vitais falham, inclusive o coração", disse uma fonte do Vaticano à AFP na quarta-feira, antes de explicar que não está prevista uma hospitalização, já que a residência de Bento XVI dispõe dos equipamentos médicos necessários.

Francisco visitou Bento XVI, cada vez mais frágil e em cadeira de rodas, ontem.

As fotos de uma visita anterior, em 1º de dezembro, mostram o papa emérito debilitado.

No último vídeo de Bento XVI, divulgado pelo Vaticano em agosto, ele apareceu magro, com aparelho auditivo e sem condições de falar.

O pontificado de oito anos de Bento XVI (2005-2013) foi marcado por várias crises, incluindo as revelações sobre abusos sexuais de religiosos contra menores de idade em vários países.

Sua renúncia, anunciada em latim em 11 de fevereiro de 2013, foi uma decisão pessoal motivada pela saúde debilitada e não à pressão dos escândalos, afirmou o ex-pontífice em um livro de memórias publicado em 2016.

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