Tópicos | Jair Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou hoje (5) o prosseguimento de um recurso extraordinário do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a decisão que o tornou inelegível por oito anos.

Em junho, Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. Pela decisão, ele fica impedido de ser candidato até 2030.

##RECOMENDA##

No recurso negado por Moraes nesta terça-feira (5), a defesa de Bolsonaro alegava violação de regras da Constituição e, por isso, pedia que o caso fosse encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Moraes, o pedido da defesa não preenche os requisitos necessários para ser aceito e encaminhado ao Supremo. Os advogados apresentaram ao menos 19 pontos que consideravam violação a regras constitucionais.

Moraes destacou que a maioria dos questionamentos, para serem examinados, requer uma nova análise de fatos e provas, o que não seria possível por meio desse tipo de recurso, que somente serve para a análise de violação a regras constitucionais, justificou o relator.

Um dos pontos questionados, por exemplo, foi a inclusão da chamada “minuta do golpe” nos autos do processo. Os advogados alegaram que o documento seria alheio ao processo, e que sua inclusão violou princípios constitucionais de segurança jurídica.

A minuta do golpe diz respeito a um rascunho de decreto, não assinado, que foi encontrado na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro. O texto previa uma espécie de intervenção na Justiça Eleitoral, de modo a impedir a concretização do resultado da eleição presidencial.

O presidente do TSE frisou que a minuta foi incluída como elemento no processo de forma regular, e que Bolsonaro não foi condenado com base nessa prova, não sendo ela decisiva para o desfecho. Dessa maneira, não seria possível alegar violação a princípios constitucionais de ampla defesa ou segurança jurídica.

“Saliente-se, ainda, que não assiste razão ao recorrente ao alegar que a condenação foi baseada em ‘documento apócrifo", pois a suposta minuta de decreto não embasou a condenação do recorrente, tendo sido a responsabilidade do investigado fixada com base nos atos que comprovadamente praticou ao se valer das prerrogativas de Presidente da República e de bens e serviços públicos, com desvio de finalidade em favor de sua candidatura, como destacado nos diversos votos proferidos”, escreveu Moraes.

Em setembro, o TSE já havia negado um outro recurso de Bolsonaro contra a condenação, do tipo embargos de declaração. Ainda é possível que a defesa recorra diretamente ao STF.

Durante uma visita ao atacante Neymar, na última segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu de presente ao jogador uma medalha do "Clube Bolsonaro", cravada com os dizeres "imorrível, imbrochável e incomível". A lembrança tem sido entregue a amigos e aliados do ex-mandatário desde que ele ainda estava à frente do Planalto. Os dois têm uma relação pública desde 2019, quando o atleta recorreu ao então presidente para resolver problemas com a Receita Federal (RFB). 

Atualmente, Neymar se recupera de uma lesão no joelho e está afastado das atividades. O atacante tem divulgado imagens do processo de recuperação e da rotina de fisioterapia. Em passagem no Rio, Bolsonaro foi ao encontro de seu apoiador. No último ano, Neymar se declarou bolsonarista e vibrou pela campanha de Bolsonaro, apesar de já ter dados sinais do seu apoio anos antes. 

##RECOMENDA##

Em 2019, com a ajuda do pai - que carrega o mesmo nome que ele -, Neymar recorreu a Jair Bolsonaro para reclamar de uma dívida de R$ 188 milhões. O jogador teve multa perdoada em 95% do valor, mas ainda recorreu à Justiça sobre os R$ 8 milhões que permaneceram como pendência. À época, houve registro do encontro nas redes sociais. 

Medalha Clube Bolsonaro, concedida a Neymar, está cravada com os dizeres "Imorrível, Imbrochável e Incomível". Foto: Reprodução/Redes Sociais

O advogado Walber Agra, que recentemente esteve à frente da ação que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, foi um dos homenageados pela Câmara Municipal do Recife com a entrega da Medalha de Mérito do Judiciário Ministro Djaci Falcão. Agra foi indicado pela vereadora Liana Cirne (PT).  A homenagem foi promovida pela Câmara reconhece o trabalho desenvolvido pelos profissionais do judiciário, no exercício de sua função.  

Liana Cirne destacou a trajetória de Walber Agra e reforçou que o profissional está entre os juristas mais respeitados do país. “A homenagem que tive a honra de entregar a Walber Agra aqui na Câmara é um reconhecimento do seu brilhante trabalho desempenhado ao longo dos anos com tanta maestria. Tenho a felicidade de ser amiga de profissão deste querido jurista, que é uma referência nacional no mundo do direito. Foi uma noite realmente especial e merecida”, disse Liana Cirne. 

##RECOMENDA##

Walber Agra afirmou que estava “agradecido” pela homenagem.  “Sinto-me lisonjeado pelo fato de que ‘santo’ pode fazer milagre em casa. Agradeço de forma incontida à amiga e vereadora Liana Cirne pela lembrança do nosso nome”, disse Walber Agra. 

Com graduação em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Walber tem mestrado pela Universidade Federal de Pernambuco, doutorado na UFPE/Università degli Studio di Firenze, na Itália, e pós-doutorado na Universidade Montesquieu Bordeaux IV. Atualmente é Procurador do Estado de Pernambuco, livre docente em Direito Econômico e Financeiro pela Universidade de São Paulo, membro da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB e professor da Faculdade de Direito do Recife.

*Da assessoria de imprensa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está entre os ganhadores de um prêmio de R$ 6 mil da Mega-Sena. Bolsonaro participou de um bolão com assessores e foi um dos contemplados pela premiação. O grupo teria acertado quatro números sorteados no último sábado (11).

O ex-presidente tem o hábito de fazer apostas na Mega-Sena, inclusive enquanto estava no comando do país fez questão de ir fazer apostas, por exemplo, da Mega da Virada para incentivar outros concorrentes. Segundo o Metrópoles, os R$ 6 mil do grupo serão investidos no concurso da Mega da Virada. 

##RECOMENDA##

O prêmio do último sábado era de R$ 37 milhões, mas ninguém acertou e o valor acumulou. No próximo sábado (18), o sorteio pagará R$ 43 milhões.

 

Em uma publicação feita no X (antigo Twitter), nessa segunda-feira (13), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pagou uma multa de R$ 72,5 mil após perder uma ação movida pelo Sindicato de Jornalistas Profissionais de São Paulo (SJSP). Por declarações feitas quando ainda era mandatário, Bolsonaro foi condenado por assédio moral e ataques contra a imagem e honra dos profissionais de imprensa durante. 

"Paguei hoje R$ 72.551,74 ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. A Justiça entendeu que eu deveria ser condenado porque atentei, durante o meu mandato, contra a imagem e honra dos profissionais de imprensa", assinou Jair Bolsonaro. A publicação, possivelmente, faz parte das exigências da perda judicial.  

##RECOMENDA##

O processo é, originalmente, de 2021. O ex-presidente foi condenado em primeira instância em junho de 2022 e recorreu da decisão. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença, aumentando o valor da causa de R$ 50 mil para R$ 72 mil. 

De acordo com a CNN, que obteve contato com a coordenador jurídico do SJSP, Raphael Maia, o pagamento ainda não foi debitado. "Por enquanto ainda não apareceu nada [sobre o depósito] no processo e que pode ser que ele [Jair Bolsonaro] tenha pago a guia no banco, mas ainda não juntou o comprovante nos autos”, disse. 

[@#video#@]

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou nesta quinta-feira (9) duas ações de investigação judicial eleitoral (Aije) que tinham o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo. Em ambos os casos, o magistrado entendeu não haver argumentos suficientes para prosseguir com os processos.

O candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições do ano passado, Braga Netto, também foi livrado das acusações.

##RECOMENDA##

Uma das ações havia sido aberta pelo PDT, partido do ex-candidato à Presidência Ciro Gomes. A legenda apontava o suposto abuso de poder econômico por Bolsonaro, que teria camuflado gastos de campanha por meio de materiais gráficos distribuídos por um grupo chamado Casa da Pátria, no Paraná.

Gonçalves entendeu não ter sido apresentado nenhum elemento capaz de demonstrar a ligação entre o grupo e a campanha de Bolsonaro. “De se notar que os candidatos investigados, no caso em tela, foram apontados como beneficiários, sem que se descrevesse de que forma teriam atuado para coordenar, direta ou indiretamente, o suposto esquema de financiamento ilícito de campanha”, argumentou.

A outra ação havia sido aberta pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acusou Bolsonaro de envolvimento com disparos de mensagens em massa dias antes do primeiro turno das eleições do ano passado, provenientes de um número da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).

Nesse caso, Gonçalves frisou que o envio das mensagens foi feito por meio de acessos externos à plataforma de SMS da empresa pública paranaense, “sem participação do Governo do Paraná ou da Celepar, o que aponta no sentido de que os investigados não tiveram nenhuma participação nos fatos".

Bolsonaro e Braga Netto já foram condenados à inelegibilidade por 8 anos em outros processos julgados pelo TSE. Eles se encontram impedidos de disputar cargos até 2030. Contudo, ambos ainda respondem a outras ações que seguem em tramitação.

As decisões de Gonçalves foram os últimos atos do ministro como corregedor-geral Eleitoral. Ele encerra sua passagem de 2 anos pelo TSE nesta quinta-feira, sendo substituído na corregedoria pelo ministro Raul Araújo. Ambos têm origem no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma visita surpresa à Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (8), acompanhado do embaixador de Israel no Brasil Daniel Zohar Zonshine. O objetivo foi se reunir com deputados da oposição ao governo, a maioria do Partido Liberal (PL), e assistir a um filme que abordou os atos terroristas cometidos pelo Hamas contra Israel no dia 7 de outubro. 

Bolsonaro publicou o início da reunião em seu perfil oficial nas redes sociais. “Ida à Câmara dos Deputados, juntamente com o Embaixador de Israel, onde foi exibido filme sobre as atrocidades do Hamas no dia 07/outubro/2023”, diz a punlicação. 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

A visita do ex-presidente foi recebida com surpresa pelos parlamentares, que ficaram sabendo por um grupo de WhatsApp administrado pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). 

 

Antes absolvido em uma investigação de racismo, o ex-assessor especial para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, voltou a ser investigado pela realização de um gesto típico de supremacistas brancos, durante uma sessão no Senado Federal, em 2021. A decisão de derrubar a absolvição foi do desembargador Ney Bello. De acordo com o magistrado, há “fortes indícios” de que Martins é apologista de símbolos racistas da extrema-direita. A informação é do g1. 

“O que temos são indícios. Fortes indícios, diria eu. Por serem fortes indícios, não é cabível a manutenção da absolvição sumária do apelado", afirmou o desembargador. Agora, o processo prosseguirá na primeira instância. O caso aconteceu ainda durante a gestão Bolsonaro. À época, a 11ª Vara Criminal do Distrito Federal encerrou o processo por entender que o fato narrado na denúncia do Ministério Público não constituía crime. 

##RECOMENDA##

O gesto foi feito numa sessão remota do Senado, no dia 24 de março de 2021. Filipe acompanhava o então Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que acompanharia uma reunião sobre a Covid-19. O símbolo, apropriado por grupos extremistas, é feito com união dos dedos polegar e indicador, mantidos abertos e esticados os dedos médio, anular e mínimo, de forma a caracterizar a formação das letras “WP”, como sigla para o lema racista White Power (“Poder Branco”). O Senador Randolfe Rodrigues identificou o gesto e alertou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A Polícia do Senado Federal abriu inquérito. 

Em sua defesa, Filipe alegou que estava ajeitando a lapela de seu paletó. A perícia do Senado desmentiu a versão. “Trata-se de pessoa que entende de política e é conhecedor das suas simbologias específicas, incluindo aquelas que enaltecem torturadores, fascistas e racistas. E utiliza essa simbologia de forma reiterada", disse a perícia à época. 

Em seu voto, o magistrado passa a relatar os casos em que Filipe fez uso destas simbologias: "Quando o então Deputado Federal Jair Bolsonaro se elegeu presidente da República no segundo turno das eleições de 2018, o apelado [Filipe] postou no Twitter: “Está decretada a nova Cruzada. Deus vult!”. O voto ainda cita outros dois exemplos de uso de expressões da extrema direita: Filipe usou um lema da ditadura de Francisco Franco, na Espanha, ao felicitar Carlos Bolsonaro pelo seu aniversário: "¡ya hemos pasao!" (“já passamos!”). 

Em agosto de 2020, Filipe postou a frase em latim "Oderint dum metuant", que significa “Que odeiem, desde que temam”. Essa frase é do poeta romano Lúcio Ácio, mas foi apropriada na década de 1990 pelo grupo neonazista alemão Combat 18. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado, 28, que "houve um desastre" em 2022, mas que é preciso considerar tudo como uma "página virada". No ano passado, ele foi derrotado nas eleições na disputa com o petista Luiz Inácio Lula da Silva e se recusou a reconhecer o resultado da votação.

"Quis Deus me dar segunda vida e quatro anos de presidente da República. Houve um desastre no ano passado. Ninguém entende o que aconteceu, mas vamos considerar página virada. Vamos continuar lutando pelo nosso Brasil. Temos um legado. Eu falo temos porque não é meu, é de todos nós", disse Bolsonaro, durante evento do PL Mulher em Goiânia.

##RECOMENDA##

O evento, realizado no Centro de Convenções de Goiânia, foi tocado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Jair Bolsonaro apareceu ao fim do encontro para discursar por cerca de cinco minutos.

O ex-presidente também falou em "plantar" para colher frutos nas eleições de 2024 e de 2026. Em junho, Bolsonaro foi considerado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas. Na prática, isso significa que ele não poderá concorrer a cargo político até 2030.

"O Brasil é um País fantástico que tem tudo para dar certo, como estava danto certo até o final do ano passado. Vamos plantar para o ano que vem, para colhermos também em 2026", afirmou ele, ao anunciar, sem citar nomes, de que um deputado federal deverá disputar a Prefeitura de Goiânia.

Bolsonaro também elogiou a atuação de Michelle Bolsonaro e criticou a política de cotas para mulheres nas eleições.

"O PL Mulher tem aparecido com a senhora Michele à frente em todo o Brasil, onde as mulheres se interessam pela política, pela sua capacidade, pela sua vontade de servir, e não por cotas, porque não deve ser dessa maneira. A mulher tem muito mais resiliência, persistência e, ouso dizer, mais capacidade do que os homens quando entram para valer na política", disse.

Apesar dos elogios, apenas duas mulheres foram ministras de Estado no governo Bolsonaro.

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta quinta-feira (26) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder político e econômico pelas comemorações de 7 de setembro de 2022. Se o voto do ministro relator prevalecer, Bolsonaro será condenado à inelegibilidade por 8 anos, pela segunda vez.

Gonçalves entendeu que Bolsonaro usou a estrutura do evento para promover sua candidatura à reeleição. Bolsonaro também foi multado em R$ 425 mil.

##RECOMENDA##

Após o voto do ministro, o julgamento prossegue para a tomada dos votos dos demais seis ministros do TSE.

Segundo o ministro, em Brasília as irregularidades aconteceram por meio de uma entrevista de Bolsonaro à TV Brasil, usando a faixa presidencial, antes do início do desfile; pela autorização do governo para que tratores de agricultores apoiadores do ex-presidente participassem do desfile militar; participação do empresário Luciano Hang no palanque oficial e autorização para entrada de um trio elétrico na Esplanada dos Ministérios para realização do comício de Bolsonaro após o desfile.

No Rio de Janeiro, segundo o relator, as irregularidades ocorreram com o deslocamento de Bolsonaro, no avião presidencial, para participar de outro comício, paralelo ao evento cívico-militar e pela transferência inédita do desfile militar do centro da cidade para a orla da praia de Copacabana, local que se caracterizou pela presença de apoiadores de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

"Restou demonstrada a pratica de condutas de extrema gravidade, tanto sob a ótica das condutas vedadas prevista em lei, quando sob a ótica do abuso de poder político e econômico”.

O ministro também votou pela aplicação de multa de R$ 212 mil ao general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro. Para Gonçalves, o candidato teve ciência das irregularidades e participou dos comícios.

Nas ações, o PDT e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) pedem a inelegibilidade de Bolsonaro, além da aplicação de multa, pela acusação de utilização das comemorações do Bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, para promover sua candidatura à reeleição nas eleições de outubro do ano passado.

Defesa

Na primeira sessão do julgamento, realizada na terça-feira (24), a defesa de Bolsonaro disse que o ex-presidente não usou a comemoração do 7 de setembro para sua candidatura.

De acordo com a defesa, Bolsonaro deixou o palanque oficial e foi até outra parte da Esplanada dos Ministérios, onde um carro de som estava preparado pela campanha, sem vinculação com o evento cívico.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 27.227 de 1.365 pessoas com mandado de prisão em aberto. Apenas um dos doadores em dívida com a Justiça enviou R$ 5 mil de uma única vez.

Apesar de não constar no relatório final, o levantamento feito por uma equipe especializada cedida à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro cruzou os dados dos doadores com o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP).

##RECOMENDA##

Ao todo, 770 mil pessoas fizeram 809.839 transferências para Bolsonaro do dia 20 de junho até o fim do mês seguinte, para ajudar o ex-presidente a custear multas com a Justiça. O montante ultrapassou R$ 18 milhões.

Cerca de um terço dos doadores estão registrados no Cadastro Único (CadÚnico), porta de entrada para ter acesso a programas assistenciais do governo federal. Nesse recorte, quase 245 mil doaram R$ 2.461.326,37. Também foram identificadas transferências de 150.196 pessoas com renda abaixo ou igual a dois salários.

LeiaJá também:

---> Perfil da PRF pede doações para o "Pix de Bolsonaro"

---> Ex-ministro zomba do Pix de Bolsonaro: "Cafetão"

---> Pix doados a Bolsonaro renderam R$ 20 mil em três dias

Transitou em julgado a decisão que condenou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, a pagar indenização coletiva a jornalistas por danos morais em R$ 50 mil.

A decisão foi promulgada pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O valor da multa será revertido ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos de São Paulo.

##RECOMENDA##

A ação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo alegou que Bolsonaro atacava sistematicamente a categoria de forma agressiva em seus pronunciamentos e na rede social.

O sindicato registrou 175 agressões de Bolsonaro contra a imprensa em 2020. A fonte é o relatório “Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil, da Federação Nacional dos Jornalistas.

O relatório apresenta exemplos, como os ataques homofóbicos, xingamentos, agressões às mulheres jornalistas durante entrevistas e até a ameaça de dar socos em um profissional.

Tentamos contato com a assessoria do ex-presidente Bolsonaro, mas não conseguimos contato até o fechamento dessa reportagem.

Com 20 votos a favor e 11 contra, o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro foi aprovado nesta quarta-feira (18). Após cinco meses de trabalho, a maioria optou pelo indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 60 pessoas.

Os 30 membros da CPMI e cinco parlamentares não membros discursaram ao longo manhã e votaram o texto em seguida. Com a aprovação, as denúncias serão encaminhadas à Polícia Federal, ao Ministério Público e a Advocacia-Geral da União (AGU).

##RECOMENDA##

O tom da oposição foi tentar deslegitimar o texto com críticas à falta do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), o general Gonçalves Dias, e do atual ministro da Justiça Flávio Dino entre os indiciados por suposta omissão. Um relatório apócrifo foi produzido pelo bloco constando que o presidente Lula seria indiciado por envolvimento na destruição da Praça dos Três Poderes.

O parecer apresentado pela relatora Eliziane Gama (PSD), nessa terça (17), imputou os crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado a 61 pessoas.

Entre os indiciados, além do ex-presidente, foram citados o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa, Braga Netto; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e os ex-comandantes Almir Garnier Santos, da Marinha, e Marco Antônio Freire Gomes, do Exército.

LeiaJá também 

---> Quem são os alvos de pedidos de indiciamento da CPMI?

---> CPMI do 8/01: oposição pede indiciamento de Lula

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro,  senadora Eliziane Gama (PSD-MA), lê seu parecer nesta terça-feira (17). O documento aponta como o primeiro a ser indiciado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao menos 64 pessoas integram a lista de pedidos de indiciamento, entre eles estão ex-ministros do governo Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.

Segundo Eliziane, o ex-mandatário "descredibilizou o processo eleitoral ao longo da sua carreira política".

##RECOMENDA##

"Jair Bolsonaro nunca foi um conservador no sentido literal do termo. Visto como figura mítica por seus apoiadores, se utilizou do aparato estatal para cumprir seu objetivo maior... [Jair Bolsonaro] tem responsabilidade direta como mentor moral a todos os ataques perpetrados a todas as figuras republicanas que impuseram qualquer tipo de empecilho às ações golpistas", declarou a relatora.

Ainda na avaliação da senadora, houve um verdadeiro "silêncio eloquente" do então mandatário nacional diante dos acampamentos golpistas, que culminaram na ação de tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. 

O relatório de Eliziane acusa Bolsonaro de associação criminosa; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de depor governo legitimamente constituído; e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos.

Acompanhe ao vivo:

[@#video#@]

Após Eliziane, também serão lidos os votos em separado que devem ser apresentados por parlamentares de oposição. Como é certo que haverá pedido de vista, já há um acordo para votar o relatório final amanhã. A reunião ocorre no plenário 2 da ala Senador Nilo Coelho.

A CPMI começou seus trabalhos em maio. Desde então, ouviu dezenas de investigados e testemunhas. Entre eles, os ex-chefes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e Gonçalves Dias; o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cesar Cid; e as pessoas presas por planejarem a explosão de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília no fim de 2022.

Relembre







Uma semana após a posse do presidente Lula, um grupo de radicais defensores de um golpe de estado invadiu e depredou as sedes dos três Poderes. Centenas de pessoas foram presas.

Veja as imagens dos estragos causados pelos invasores no prédio da Câmara

No mesmo dia, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), repudiou o vandalismo. No dia seguinte, os presidentes dos três Poderes divulgaram uma nota em defesa da democracia brasileira e o Plenário da Câmara aprovou a intervenção federal no DF.

No fim de abril, o Congresso criou a CPMI para investigar os atos de ação e omissão ocorridos no dia 8 de janeiro.

O colegiado, que é presidido pelo deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), é composto por 16 senadores e 16 deputados.

*Com a Agência Câmara de Notícias

Diante das informações apresentadas por Mauro Cid durante a sua delação premiada, a Polícia Federal investiga se o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, atuou como elo entre o ex-mandatário e integrantes dos acampamentos golpistas que pediam intervenção militar após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Braga Netto costumava atualizar o então presidente sobre o andamento das manifestações antidemocráticas e fazia um elo entre Bolsonaro e integrantes dos acampamentos.

##RECOMENDA##

Em novembro do ano passado, uma reportagem do site Metrópoles exibiu imagens de pessoas que estavam acampadas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, frequentando o local onde funcionou o comitê de campanha do ex-presidente. Na ocasião, o ex-ministro da Defesa dava expediente no local. Dias após os registros, Braga Netto saiu para cumprimentar e tirar fotos com os manifestantes bolsonaristas em frente à residência oficial após visitar o ex-presidente. Ele pediu aos apoiadores para “não perderem a fé”.

As falas de Braga Netto foram interpretadas por grupos bolsonaristas como um pedido para que as barracas em frente aos quartéis não fossem desmontadas e que os manifestantes continuassem a atacar os resultados das urnas.

Para checar o relato de Cid, a PF está mapeando todas as reuniões realizadas entre Bolsonaro, o acusado e integrantes das Forças Armadas no fim do ano passado. A maioria desses encontros ocorreu no Palácio da Alvorada, onde o ex-mandatário ficou recluso depois da derrota para Lula nas eleições.

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar a partir da próxima terça-feira (10) ações sobre irregularidades que teriam sido cometidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda durante a campanha eleitoral do ano passado.

Pelo rito de julgamento, primeiro deve ser lido o relatório pelo relator, ministro Benedito Gonçalves, que é também o corregedor-geral Eleitoral. Em seguida, terão a oportunidade de falar por igual tempo acusação e defesa. O primeiro a votar é o relator, seguido pelos demais seis ministros do TSE.

##RECOMENDA##

Bolsonaro 

No caso de Bolsonaro, as acusações são de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, ambos crimes previstos na legislação eleitoral. Na terça (10), serão julgadas três ações de investigação judicial eleitoral que pedem a inelegibilidade do ex-presidente.

As ações foram movidas pela coligação Brasil da Esperança, que apoiou Lula, e pelo PDT, partido do ex-candidato Ciro Gomes. Nelas, a principal acusação é de utilização do Palácio do Planalto e do Alvorada para realização de atos de campanha

Os adversários políticos de Bolsonaro alegam que os palácios, que são respectivamente sede do Executivo e residência oficial, foram palco de transmissões ao vivo, pela internet, do então presidente, nas quais ele aparece pedindo votos e apresentando santinhos de aliados, além de apresentar ideias e pedir votos para si mesmo. O candidato a vice-presidente Walter Braga Netto também é alvo das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes).

Estas são três das 17 ações que chegaram a ser abertas contra Bolsonaro durante o processo eleitoral do ano passado. Outras ainda seguem em tramitação. Numa delas, envolvendo uma reunião com embaixadores no Alvorada, o ex-presidente já foi condenado pelo TSE a se tornar inelegível.

Lula 

Na semana seguinte, a partir de 17 de outubro, é a vez de Lula ser julgado por suposto uso indevido dos meios de comunicação. As duas ações foram movidas pela coligação Pelo Bem do Brasil, que apoiou Bolsonaro.

No primeiro processo, a acusação é que os então candidatos Lula e Geraldo Alckmin, vice-presidente, promoveram “notícias fraudulentas” e “omitiram do eleitorado” informações verídicas sobre o caso do tríplex, que resultou na condenação de Lula, depois anulada pelo Supremo.

Os advogados de Bolsonaro apontaram que ao se fazer buscas por termos como “Lula condenado” e “Lula triplex”, os principais resultados seriam conteúdos patrocinados favoráveis ao petista. 

A Polícia Federal fez um pedido ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para ter acesso aos nomes de visitantes do Palácio da Alvorada, ainda da época da época da presidência de Jair Bolsonaro (PL), em um período específico de tempo, para verificar informações dadas por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, em depoimento de delação premiada. As informações são do portal UOL. 

Segundo a PF, o intuito do pedido seria para dar continuidade à investigação de quem teria participado de reuniões com o então presidente da República com uma minuta golpista. Mauro Cid confirmou que houve encontros entre Bolsonaro e militares de alta patente, como o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

##RECOMENDA##

Heleno chegou a depor, na última terça-feira (26), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, onde afirmou que Cid não participava de reuniões entre militares, e que ele próprio não comparecia aos encontros.  

Mauro Cid estava preso desde maio deste ano, e foi solto após a homologação da delação premiada que fez à PF. 

 

 O ex-procurador geral da República Augusto Aras foi uma figura importante para a fluidez do governo de Jair Bolsonaro (PL). Escolhido ao cargo pelo ex-presidente, Aras cumpriu dois mandatos à frente da sede administrativa do Ministério Público Federal (MPF) e deixou a posição na última terça-feira (26), após quatro anos. As duas indicações, em 2019 e 2021, foram feitas pelo ex-mandatário.  

A gestão de Aras foi polêmica desde o primeiro dia por sua aproximação ideológica com o bolsonarismo - ele é um "cristão e conservador" -, apesar da função não poder ser associada a pactos políticos. Foi através dele, também, que o "lavajatismo" passou a perder força como modelo de força-tarefa, por Augusto ser um crítico ferrenho da operação. 

##RECOMENDA##

A indicação ao cargo aconteceu ignorando a lista tríplice dos mais votados pelo MPF, o que não acontecia desde 2003. Em quatro anos como PGR, ele arquivou mais de 70 pedidos de inquérito contra Bolsonaro, chegando a levar a alcunha de “engavetador-geral da República”. Criticado tanto pela esquerda como pela direita, Aras teve momentos de neutralidade e chegou a tentar conquistar um terceiro mandato, em acenos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não demonstrou interesse em indicá-lo. 

Relembre algumas das movimentações do PGR em favor da Gestão Bolsonaro

Aras promoveu subprocuradora bolsonarista 

Em abril de 2022, o então PGR decidiu promover ao posto de número dois da instituição a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que até então coordenava investigações criminais na Procuradoria-Geral da República. Ela substituiu Humberto Jacques de Medeiros, que pediu para deixar o posto por questões familiares. Além de braço-direito de Aras, Lindôra era próxima ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e fez propaganda negacionista contra o uso de máscaras na proteção contra a Covid-19. Ela também protagonizou embates com a Lava Jato. 

'Arroubo de retórica' no 7 de Setembro 

Em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (à época sem partido) atacou a Corte e fez um desafio explícito ao Supremo, dizendo que não respeitaria "qualquer decisão" do ministro Alexandre de Moraes. Isso aconteceu durante um discurso no 7 de Setembro e o episódio se tornou alvo de investigação. Na análise do caso, a PGR não reconheceu crime nas declarações. 

Para o órgão, no entanto, as falas foram um "arroubo de retórica". Na interpretação do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que assinou o parecer, a atitude de Bolsonaro "não afetou ou ameaçou" o livre exercício do Judiciário. 

"Meras críticas" ao TSE 

Em junho de 2022, a Procuradoria-Geral da República defendeu a rejeição de um pedido para investigar se o presidente havia cometido crime ao levantar suspeitas infundadas contra o sistema eletrônico de votação e dizer que a apuração de votos é centralizada em uma "sala secreta" no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação foi desmentida pela Justiça Eleitoral.  

A vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo disse que as declarações do presidente não passaram de "meras críticas ou opiniões" para "aperfeiçoamento do sistema eletrônico de votação" e "não se ajustam, sob nenhum prisma e sequer hipoteticamente, a qualquer conduta criminosa".  

Arquivamento de notícia-crime 

O Supremo arquivou uma notícia-crime contra Bolsonaro, a respeito de declarações e comportamentos adotados em meio à pandemia do coronavírus. Marco Aurélio acolheu pedido da PGR, que já havia arquivado a denúncia. A notícia-crime foi apresentada por seis partidos de oposição (PDT, PT, PSOL, PCdoB, PSB e Rede) e apontava o suposto cometimento de quatro crimes tipificados no Código Penal. 

A petição citava crime previsto no artigo 268 do Código Penal Brasileiro, que trata de "infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa" e prevê detenção de um mês a um ano, além de multa.  

Arquivamento de apurações da CPI da Covid 

A PGR pediu o arquivamento de cinco das sete apurações instauradas na Suprema Corte contra Jair Bolsonaro, a partir do relatório final da CPI da Covid. Os procedimentos apuravam supostos crimes de epidemia, prevaricação, infração de medida sanitária, charlatanismo e emprego irregular de verba pública. As manifestações foram assinadas pela vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo. 

O que faz o PGR? 

 O PGR, por representar um poder investigativo em prol dos interesses de sua sociedade, precisa ter gestões marcadas por imparcialidade e autonomia. É o procurador-geral que exerce funções do MPF junto ao Supremo e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de poder propor ações diretas de inconstitucionalidade e pedir federalização de casos de crimes contra os direitos humanos. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às suas redes sociais nesta quinta-feira (28) desmentir que o livro "Jair Bolsonaro: A história jamais contada" seja de sua autoria como vem sendo propagado. Em uma nota de esclarecimento, o ex-chefe do Executivo negou que tenha havido qualquer participação dele na elaboração e divulgação da obra.

Na publicação, Bolsonaro afirmou que, inclusive há fatos no livro que "não condizem com a verdade". Ele disse que caso lance algum livro sobre sua história divulgará em suas próprias redes sociais.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Um seguidor do ex-presidente, no entanto, questionou o fato do livro estar sendo divulgado na TV Bolsonaro. "As redes da tv Bolsonaro não é (sic) do presidente (sic) então? Pq (sic) estão divulgando lá também", questionou. "Mas agora que avisa? kkkkkk As filas que fizeram pra comprar esse livro. Tudo sendo divulgado, e agora que avisa? Mas rapaz!", se queixou outra seguidora. "Eu ainda comprei", disse uma terceira apoiadora. 

O livro conta a história de Bolsonaro da infância até a sua gestão como presidente e contém um olhar crítico sobre os principais programas do governo da liderança do PL. 

Um extrato bancário entregue à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve lucro de R$ 20 mil em três dias após investir nas doações recebidas por ele em uma arrecadação feita por apoiadores. Ao todo, o antigo mandatário investiu R$ 16 milhões por meio do certificado de depósito bancário (CDB), entre 27 e 30 de junho deste ano, no Banco do Brasil. A informação foi divulgada pelo g1

A "vaquinha virtual" organizada por bolsonaristas teve como objetivo cobrir custos judiciais, diante das multas recebidas pelo ex-presidente durante a pandemia da Covid-19, que seriam de aproximadamente R$ 1 milhão. O extrato não informa se o valor foi resgatado, mas indica que, entre 2020 em 2023, Jair Bolsonaro nunca utilizou esta conta, até aplicar os R$ 16 milhões.  

##RECOMENDA##

Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, diz que o dinheiro foi aplicado "para não ficar parado" e que o dinheiro arrecadado via Pix foi usado para pagar custos judiciais. 

Em 23 de junho, parlamentares e ex-integrantes do governo anunciaram uma campanha e pediram doações via Pix para Jair. Na época, a Justiça de São Paulo tinha bloqueado mais de R$ 370 mil de Bolsonaro pelo não pagamento de multas durante a pandemia por não ter usado máscara em diversas ocasiões. 

Doações 

De acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), só entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho o ex-presidente da República recebeu mais de 769 mil transações via Pix, que totalizaram R$ 17.196.005,80. O montante corresponde a quase todo o valor movimentado por Bolsonaro no período, de R$ 18.498.532. 

O órgão classificou as movimentações como "atípicas" e afirmou que os lançamentos "provavelmente" têm relação com a vaquinha feita pelos apoiadores. O lucro obtido, entretanto, ainda não era conhecido. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando