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Neste domingo (5), os jovens, que ainda estão no ensino médio, se submetem pela primeira vez ao Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE). Na Escola Politécnica de Pernambuco, na Zona Oeste do Recife, um dos pontos de aplicação da prova, tinha candidatos de vários cantos do Brasil.

Mariah Moura, de 16 anos, veio de João Pessoa, na Paraíba, para fazer a avaliação. Ela revela que a preparação foi intensa. "Foi um pouco tenso por conta da pandemia, mas no final eu estou me sentindo preparada", revela. 

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Luciano Cantarelli, 15, veio de Maceió, Alagoas, para fazer o SSA1. Mesmo diante da pandemia, acredita que não teve os seus estudos prejudicados e se sente confiante de que vai tirar uma boa nota. "Estou levando a pandemia como inspiração, não como problema. Me preparei estudando pela tarde e pela manhã fazendo revisão. Estou confiante", salienta. 

Álvaro Marques, 16, também veio de Maceió e chegou no Recife no sábado (4), para não perder a aplicação da avaliação. Para ele, a pandemia da Covid-19 prejudicou o ensino no ano passado, mas neste ano, com as aulas híbridas, acredita que conseguiu desenvolver bem os seus conhecimentos.

"Acredito que vai ser tranquilo. Eu escolhi a UPE porque é uma ótima oportunidade por ser uma universidade muito boa e tô tentando me encaixar aqui", detalha.

Marina Ramos, 16, veio da Paraíba para fazer o SSA1. Diferente do que aconteceu ano passado, com a paralisação das aulas por conta do novo coronavirus, neste ano ela aponta que conseguiu se preparar melhor e ter um maior apoio de sua escola para fazer a avaliação no Recife.

"A pandemia prejudicou um pouco, mas eu fiquei feliz que neste ano conseguimos ter aula presencial. Eu estou com um pouco de medo, mas estou confiante que vai dar tudo certo", pontua. 

Sobre o SSA

25.907 estudantes realizam as provas do SSA1. Neste primeiro dia, os candidatos da 1ª e 2ª fase responderão a 44 questões, distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, matemática, física, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e filosofia. 

O sistema se repete no próximo domingo (12), com a segunda etapa do exame para o SSA 1 e SSA 2, onde os feras responderão a 46 questões distribuídas entre as disciplinas se Biologia, Química, História, Geografia e Sociologia. Nos dias 19 e 20 de dezembro será a vez dos 15.465 inscritos no SSA 3.

José Dorivaldo Teixeira, pastor evangélico da Igreja do Evangelho Quadrangular de Altamira, no Pará, foi denunciado por cinco jovens que alegam terem sofrido abuso sexual quando ainda eram crianças e adolescentes. De acordo com apuração do O Globo, a primeira denúncia foi feita no dia 3 de novembro, e a Polícia Militar do Pará está investigando o caso.

Conforme a matéria, a advogada de uma das jovens, Karem Luz, da Rede Protege Brasil, diz que os casos eram relatados desde 2014. “Eram casos recorrentes e visíveis entre as meninas do grupo de jovens da Igreja. Surgiram boatos entre elas e uma chegou a falar com a mãe, que, na época, não acreditou”, informa a advogada.

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Atualmente as jovens têm entre 19 e 20 anos de idade. Luz ainda confirmou que foi feito um pedido de prisão preventiva à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Altamira.

Shoma Motegi votará pela primeira vez nas eleições gerais do Japão no domingo (31), mas o jovem de 19 anos é uma minoria em sua faixa etária, algo que deseja mudar.

Líderes veteranos que agradam uma população que envelhece, táticas de campanha desatualizadas e falta de educação política levam a índices de participação cronicamente baixos entre os jovens, afirmam eleitores e políticos.

A abstenção no Japão, onde o partido no governo conservou o poder quase continuamente durante décadas, é a quinta mais alta entre as 41 economias desenvolvidas acompanhadas pela OCDE.

A diferença nos padrões de voto por idade foi muito acentuada nas últimas eleições gerais: apenas um terço dos eleitores com aproximadamente 20 anos participou, contra 72% na faixa de 60-69.

"É um desperdício do direito ao voto em eleições que determinam o nosso futuro", disse Motegi à AFP.

Se os jovens não votarem, "as políticas favorecerão a geração atual que está trabalhando ou os idosos", acrescentou este estudante de economia de Yokohama.

Os analistas dizem que o resultado das eleições legislativas é muito previsível, com uma vitória quase certa do novo primeiro-ministro Fumio Kishida, de 64 anos.

Depois de se tornar líder do Partido Liberal Democrata, Kishida apresentou seu Executivo com uma média de idade de 62 anos e apenas três mulheres.

"Não parece muito estimulante", comenta Misha Cade, uma estudante de 24 anos que também quer ir às urnas no domingo.

Em sua opinião, as japonesas geralmente não se sentem representadas na política.

"Acreditam que é um mundo de homens, como se fosse um lugar onde não podemos entrar", explica Cade, que cresceu nos Estados Unidos antes de voltar ao Japão quando era adolescente.

E ela? Entraria na política?

"Nunca poderia (...). Há muito assédio sexual e um machismo descarado, não acho que seja algo que pudesse tolerar diariamente", argumenta.

Para tentar atrair as jovens gerações, o governo reduziu a idade mínima para votar de 20 para 18 há cinco anos.

Mas Motegi afirma que alguns de seus amigos ainda evitam o debate político, especialmente em questões que dividem a opinião pública, como a energia nuclear e a segurança nacional.

Este estudante é membro da Conferência da Juventude do Japão, uma ONG que recentemente realizou dois debates nos quais os jovens eleitores perguntavam aos deputados sobre questões importantes para eles, como as condições trabalhistas, o custo da educação ou as políticas de gênero.

"A juventude japonesa tem muito interesse em questões sociais, incluindo a igualdade de gênero, a desigualdade de renda e a mudança climática", explica Yuki Murohashi, um dos organizadores.

Mas "os estudantes muitas vezes nem sabem a diferença entre os partidos políticos", acrescenta este ativista de 32 anos.

Isso acontece parcialmente devido à falta de educação eleitoral nas escolas ou porque "os partidos não se esforçam o suficiente para chegar até os jovens", opina.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (21), a Secretaria Estadual de Saúde informou que os jovens são as pessoas que menos procuram a vacina contra a Covid-19 em Pernambuco. Das pessoas de 18 a 29 anos, apenas 17,19% concluíram o esquema vacinal com a primeira e a segunda dose.

Em seguida vem as pessoas de 30 a 39 anos, que estão com 30,11% do esquema de imunização completo. Os adolescentes de 12 a 17 anos também despertam preocupação ao governo estadual, já que 480.985 mil pessoas desse público, que corresponde a 44,24%, receberam apenas a primeira dose.

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"O público de adolescentes é um público que habitualmente não procura os serviços de saúde, e muitas vezes está estudando o dia todo. A gente precisa ir até onde eles estão, para conseguir garantir a vacinação de uma forma adequada", afirma a superintendente de imunizações do Estado, Ana Catarina Melo.

Por outro lado, Pernambuco atingiu a meta de imunização de todos os grupos de pessoas acima dos 50 anos. Os idosos de 85 anos ou mais, por exemplo, estão com 103% do esquema vacinal completo. 

No que se refere a dose de reforço, os idosos de 70 a 74 anos são os que receberam o maior número da imunização: mais de 20 mil aplicações foram feitas.

O Coletivo Jovem, iniciativa do Instituto Coca-Cola, está com inscrições abertas para uma capacitação on-line voltada para jovens de 16 a 25 anos de idade. O objetivo é preparar os participantes para o primeiro emprego, orientando a construir um currículo, além de ensinar sobre planejamento pessoal e profissional. 

Além da idade, o outro pré-requisito é estar cursando, ou já ter concluído o ensino médio. Para garantir que mais jovens possam participar, todo o material será disponibilizado aos inscritos via WhatsApp, devido à popularidade do aplicativo de mensagens no país.

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O curso terá duração de cinco semanas, com envio de materiais e orientações específicas. O Coletivo disponibiliza certificado para os participantes que cumprirem os seguintes requerimentos: assistir a pelo menos sete das dez aulas e realizar 70% das atividades propostas; responder dois questionários que serão indicados como obrigatórios, e elaborar e enviar seu currículo para o tutor ou cadastrar-se na comunidade do Coletivo dentro do Vagas.com conforme orientado.

Para se inscrever é preciso preencher um formulário virtual, informando um número de WhatsApp válido, por onde as aulas serão enviadas. Mais informações podem ser obtidas pelo número (21) 99354-3793, ou pelo site do Coletivo Jovem.

Apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro em 2022 está fora de cogitação para 45% dos eleitores entre 16 e 34 anos, segundo pesquisa do Ipec. Eles afirmaram preferir votar em qualquer outro candidato, independentemente de suas convicções partidárias. E os motivos não são apenas ideológicos, mas também econômicos. Aliadas aos efeitos da pandemia do mortal coronavírus, a inflação alta e a dificuldade em conseguir um emprego explicam a rejeição entre os jovens medida pela pesquisa.

"Antes do governo Bolsonaro, nunca precisei deixar de comer alguma coisa pelo preço. Nunca vi os alimentos tão caros", disse a analista de transportes Gisele Caires, de 31 anos, ao explicar por que se arrependeu do voto em 2018. Assim como ela, 28% dos jovens que escolheram Bolsonaro se disseram arrependidos. E a inflação é o motivo para quase um terço deles.

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Obtida pelo Estadão, pesquisa encomendada pela Fundação Tide Setubal e pela Avaaz confirma o que outros levantamentos já apontavam sobre a percepção dos jovens. Segundo o Ipec, a fração de eleitores de Bolsonaro na faixa etária pesquisada não passa de 24% - porcentual inferior ao obtido na eleição passada, quando 31% disseram ter votado no atual presidente.

O locutor Felipe Tellis, de 29 anos, sente as mesmas dificuldades de Gisele. A percepção de menor poder de compra, refeições que não têm mais carne e o espanto de ver famílias inteiras morando nas ruas. "É impossível que haja um candidato que me represente menos", afirmou.

Tellis também citou declarações consideradas machistas, racistas e homofóbicas de Bolsonaro, além de sua postura na pandemia, como fatores para optar por qualquer outro nome em eventual segundo turno em 2022. "Ele me fez achar o (João) Doria um bom gestor."

As respostas obtidas pela pesquisa exemplificam, segundo o cientista político Marcio Black, as preocupações dos jovens em relação ao futuro. "Eles têm a vida toda pela frente e estão vendo uma série de barreiras à sua trajetória em função das decisões do governo. A inflação e o desemprego são problemas que interrompem um ciclo de desenvolvimento. No caso dos jovens mais carentes, a pandemia ainda os tirou da escola e os deixou mais atrasados", ressaltou o coordenador do Programa de Democracia e Cidadania Ativa da Fundação Tide Setubal.

A má gestão da economia é uma das grandes inabilidades do governo e está entre as que mais afetam a opinião da juventude, segundo a coordenadora de campanhas sênior da Avaaz, Nana Queiroz. "Imagine entrar no mercado de trabalho num momento de recordes de desemprego e inflação como este? Quando vemos o perfil das pessoas que estão morando nas ruas e em situação de miséria, vemos famílias, crianças e jovens."

DESINTERESSE. A desesperança ajuda a explicar ainda a falta de interesse dos jovens no processo eleitoral. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o número de eleitores com idade entre 16 e 17 anos diminuiu de 2,3 milhões, em 2016, para pouco mais de 1 milhão nas eleições municipais de 2020.

O momento também faz com que uma parcela dos jovens já cogite voto em branco ou nulo. O estudante João Pedro Branquinho, de 19 anos, está nesse grupo. Para ele, anular o voto é uma forma de simbolizar sua frustração com o sistema político. "Não acredito mais que votar em um candidato, mesmo que tenha um viés com o qual me identifique, vá proporcionar as mudanças que defendo", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta (13) e quinta-feira (14), adolescentes e jovens internados ou em semiliberdade na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pernambuco vão fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Ao todo, 437 socioeducandos se inscreveram para as provas.

Em Pernambuco, o Exame será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), nas unidades da Funase espalhadas por nove cidades. 

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“É muito representativo que essas provas aconteçam dentro do ambiente socioeducativo, no espaço onde eles cumprem a internação ou semiliberdade”, comentou a coordenadora do Eixo Educação da Funase, Sônia Melo.

A participação no Encceja PPL é voluntária, gratuita, e permite que os socioeducandos consigam o certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou Médio. A redução de adolescentes em atendimento pela instituição foi refletida na diminuição de inscritos em comparação à edição anterior.

No ano passado as provas não foram aplicadas. Em 2019, 507 socioeducandos participaram. Já em 2018, foram 427. 

Para a certificação do Ensino Fundamental, os adolescentes a partir de 15 anos completos na data de realização do Exame realizarão provas de Ciências Naturais, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Redação, História e Geografia.

Já para o Ensino Médio, os jovens a partir de 18 anos farão uma redação e respondem questões de Ciências da Natureza, Matemática, Ciências Humanas e Linguagens.

O Governo de Pernambuco lançou nesta quinta-feira (7), o Programa de Educação em Saúde Menstrual para todas as escolas da Rede Estadual. A iniciativa visa promover a distribuição de absorventes, formação e orientação sobre as questões sociais, biológicas e emocionais que afetam a vida da mulher durante o período menstrual.

O governo estadual alerta que, segundo dados da Organização das Nações Unidas, uma em cada dez meninas do mundo falta às aulas durante o seu período menstrual. No Brasil, a realidade é que uma em cada quatro estudantes já deixou de ir para a escola por não ter absorvente.

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Por meio de parcerias institucionais com as secretarias de Saúde e da Mulher, o programa prevê – além da distribuição gratuita e contínua de absorventes para as estudantes em idade menstrual – a realização de rodas de diálogos e palestras virtuais e presenciais com as 16 Gerências Regionais de Educação (GRE), voltadas para os docentes e discentes de todo o Estado.

O governo assegura que também serão promovidos eventos online e presenciais para discutir o cuidado da saúde menstrual e o uso adequado dos absorventes, entre outras questões.

 “Nossa preocupação não é apenas com a distribuição dos absorventes. Queremos trabalhar também o ambiente escolar para cuidar da saúde das estudantes e ampliar o debate acerca do tema”, afirmou o secretário de Educação e Esportes, Marcelo Barros.

A paulistana Júlia Sampaio, de 16 anos, sabe bem as mudanças que deseja ver na política brasileira. "Mais poder de fala para as mulheres e mais empenho para reduzir as desigualdades sociais, por exemplo", disse ela, que, mesmo na faixa etária em que o voto é facultativo, já agendou a emissão do título de eleitor para votar nas eleições do ano que vem. "Considerando tudo o que passamos durante a pandemia, acho legal que os adolescentes exerçam esse direito", afirmou a estudante.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer atrair mais jovens como Júlia. As estatísticas divulgadas pelo órgão mostram que o número de eleitores com idade entre 16 e 17 anos diminuiu de 2,3 milhões, em 2016, para pouco mais de 1 milhão na eleição mais recente, realizada em novembro do ano passado.

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O tribunal tem feito uma campanha para incentivar o voto jovem - "lembrando" que quem se encontra nesta faixa etária pode votar em 2022. Mesmo quem ainda tem 15 anos já pode tirar o título de eleitor, desde que faça aniversário até outubro do ano que vem.

Para a pesquisadora Larissa Dionísio, coordenadora de um estudo sobre o ecossistema de inovação política no Brasil, não é à toa que o comparecimento de adolescentes às urnas tenha diminuído. Em sua avaliação, o País passa por uma crise que tem reduzido a confiança nas instituições, sobretudo entre os jovens. "Quem está chegando agora desconfia do poder do voto, acha que não vai mudar nada", afirmou Larissa.

É o caso da estudante Sofia Astuti, que também tem 16 anos, mas segue o caminho oposto de Júlia. Sofia não sabe se vai votar em 2022, mas disse que, no momento, não se sente pronta para escolher um candidato. Segundo ela, a atual conjuntura do País dificulta ainda mais essa decisão. "Parece que as pessoas não sabem mais conversar de forma sensata sobre questões políticas", disse a jovem. "Isso me deixa irritada e acabo perdendo o interesse."

Espaços de poder

Para casos como o de Sofia e outros adolescentes "desanimados" com a política, Larissa afirmou que uma forma de atraí-los é mostrar que a participação de jovens é um caminho para fomentar a pluralidade nos espaços de poder, reduzir as polarizações e fortalecer a democracia.

"Quanto mais adolescentes exercendo a cidadania por meio do voto, maior a chance de construção de uma agenda de desenvolvimento com mais diversidade na tomada de decisões", observou a pesquisadora. "Não ocupar é deixar o espaço vazio para que outros personagens ingressem, os mesmos homens brancos e velhos", afirmou.

A missão do Instituto Update, organização sem fins lucrativos da qual Larissa faz parte, é despertar a "urgência do presente" no imaginário político da juventude. O instituto apoia lideranças que promovem transformação política nas ruas, nas redes e nas instituições, usando a democracia como princípio para reduzir as desigualdades sociais, raciais e econômicas.

De acordo com a pesquisadora, as redes sociais mostram que os adolescentes brasileiros não são apolíticos, mas, sim, bastante engajados. O que falta, segundo ela, é levar as causas que estão em pauta na internet e nas redes sociais para onde as decisões são tomadas. "É preciso trazer a política mais para perto desse grupo, estimular o diálogo saudável e a coletividade", afirmou Larissa.

Representatividade

Foi justamente a vontade de romper hegemonias na administração pública que levou o mineiro Daniel Cabral a buscar um espaço no Legislativo de seu município. Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele foi eleito vereador em 2020, aos 23 anos, e usa as redes para manter contato com seu eleitorado, em grande parte, jovens.

Assim como Júlia, Cabral mencionou a pandemia como um período definidor para a participação política desse segmento. O vereador destacou a alta procura pela vacina contra a covid-19 por parte dos adolescentes, que, segundo ele, usaram a internet para cobrar lideranças pelo avanço da imunização no País. Para ele, houve um "círculo virtuoso". "Quando tem gente jovem na política, outras pessoas dessa idade se sentem representadas e são estimuladas a votar, pois percebem mudanças em suas vidas."

Sala de aula

Para chamar esse público às urnas, iniciativas pelo Brasil apostam no fomento da educação cidadã, que tenta despertar a consciência política nos adolescentes. Uma delas, o projeto Politize! desenvolve material pedagógico e oferece formação para professores tratarem de temas relacionados à democracia na sala de aula.

Segundo a coordenadora de comunicação do projeto, Mariana Fernandes, o objetivo é apoiar o desenvolvimento de "liderança ativa" nos estudantes e ensinar sobre inovação, políticas públicas e mobilidade social. O material do programa, distribuído gratuitamente nas escolas da rede estadual de São Paulo, fala, por exemplo, sobre a importância da imprensa e do diálogo e informa sobre o acesso de cidadãos à Justiça.

O Politize! tem acordo com os governos de São Paulo, Bahia, Sergipe, Amazonas e Roraima, mas professores de todos os Estados podem solicitar acesso ao material pedagógico. "Queremos formar uma geração de cidadãos conscientes e comprometidos com a política", afirmou Mariana. "Acreditamos que assim vamos construir uma democracia realmente plena no País." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Sicoob, movimento voltado para educação financeira, em parceria com a Eureca, empresa fomentadora de jovens talentos, divulga o lançamento do prêmio 'Líderes do Futuro'. O concurso é voltado para os jovens que buscam conhecimento e independência financeira, selecionando cinco participantes que se destacarem no processo.

As inscrições vão até o dia 16 de novembro. Para se inscrever, é preciso ter realizado o curso ‘Se Liga Finanças’, garantindo também um certificado de oito horas. Em seguida, os interessados devem se cadastrar no site do prêmio, e aguardar mais informações após a confirmação da inscrição.

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Para Louize Oliveira, analista de educação financeira do Instituto Sicoob, o prêmio pode abrir portas para diversos jovens, mesmo com poucas oportunidades. "É uma forma de reconhecer jovens dos mais diversos lugares do país que, apesar das adversidades dos últimos anos, se mostram dispostos a escrever um futuro diferente e, certamente, a busca por independência financeira faz parte desse futuro que tantos de nós almejamos. Por isso, o nome dado ao prêmio foi 'Líderes do Futuro', pois acreditamos no potencial do jovem em idealizar e realizar um futuro melhor para toda a sua comunidade", ela relata.

Os participantes devem enviar uma produção textual respondendo a um desafio proposto. Os selecionados para a etapa seguinte terão uma imersão com o time do Instituto Sicoob no dia 26 de novembro. O resultado dos premiados será divulgado no dia 30 do mesmo mês. As premiações consistem em um aparelho Kindle de leitura digital, um Kit do programa Se Liga Finanças Online, além de uma sessão de mentoria coletiva com liderança do Instituto Sicoob.

O Instagram pretende motivar seus usuários a não visualizar apenas conteúdo que promova o arquétipo do corpo feminino magro e atlético, após a publicação pelo "Wall Street Journal" (WSJ) de um artigo sobre o impacto da rede social na saúde física e mental dos adolescentes.

"Estamos trabalhando cada vez mais nas comparações e na imagem negativa do corpo", indicou nesta terça-feira o aplicativo do Facebook, muito popular entre os jovens. A plataforma assinalou que estuda formas de reagir quando percebe "que as pessoas se concentram nesse tipo de imagem", em resposta ao artigo do jornal econômico americano.

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Segundo o WSJ, a rede está ciente do problema por meio de pesquisas próprias, mas está minimizando a influência do mesmo no psicológico de dezenas de milhões de jovens que se conectam diariamente.

"O artigo se concentra nas descobertas de estudos limitados e os apresenta em uma posição ruim", respondeu Karina Newton, diretora de relações públicas do Instagram. "Mas essas pesquisas mostram nosso compromisso com a compreensão dessas questões complexas."

A executiva destacou que as redes sociais por si sós não são boas nem ruins, que sua influência varia de um dia para o outro, e que elas não abrangem necessariamente os problemas sociais da vida real.

Karina espera que um potencial sistema que incentive a visualização de conteúdo que "inspire e exalte" os jovens usuários possa ajudar a "mudar parte da cultura do Instagram, que se concentra na aparência".

A partir deste sábado (4), adolescentes acima dos 16 anos poderão se vacinar em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O agendamento para receber a dose será liberado ao novo público às 16h desta sexta (3).

Para receber o imunizante, o jovem precisa se cadastrar no aplicativo Cidadão Digital ou no site da Prefeitura. No dia da imunização é preciso apresentar documento com foto e comprovante de residência.

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"É muito importante que todos os jovens, todos os adolescentes que já podem ser vacinados, se cadastrem, agendem e recebam a vacina. Só assim vamos mandar esse vírus embora e retomar a nossa vida normal. Muitos adolescentes não estão se vacinando. A procura precisa ser maior, para o bem de todos e do nosso município”, disse o prefeito Yves Ribeiro.

Por conta do feriado de 7 de setembro, a campanha de vacinação no município será suspensa na próxima terça.

Confira os 15 polos de vacinação disponíveis para o sábado (04), das 9h às 16h:

- Escola Municipal Maria das Neves , Rua Quarenta e sete, S/N.

- Sesi de Paratibe - Rua São Pedro, Paratibe;

- Drive Thru - Parque Aurora, Centro do Paulista;

- Clube Municipal do Nobre - Rua do Nobre, s/n;

- Colégio Municipal Gelda Amorim - Av. Lindolfo Collor, Paratibe;

- Paulista North Way Shopping - Centro de Paulista;

- Litoral Recepções - Avenida Doutor Cláudio José Gueiros Leite, Janga;

- Faculdade de Saúde de Paulista, Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 3580, no Janga;

- Colégio Anita Gonçalves - Rua Cristóvão Colombo, n° 131 - Vila Torres Galvão;

- Escola Aquarela - Rua Araxá, 260, Loteamento Nossa Sra da Conceição;

- Escola Manoel Gonçalves - Rua 126, Maranguape I;

- Atacadão, no centro de Paulista;

- Shopping Norte - Janga;

- Drive Thru PE -22 - Antigo Núcleo BPRV, próximo ao trevo que dá acesso a Maria Farinha;

- Escola Heinz Hering - Rua Cento e Quarenta e Nove, 44 - Jd Paulista Alto;

 

Confira os 8 polos disponíveis para a segunda-feira (06), das 9h às 16h:

- Drive Thru - Parque Aurora, Centro do Paulista;

- Clube Municipal do Nobre - Rua do Nobre, s/n;

- Paulista North Way Shopping - Centro de Paulista;

- Faculdade de Saúde de Paulista, Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 3580, no Janga;

- Atacadão, no centro de Paulista;

- Shopping Norte - Janga;

- Drive Thru PE -22 - Antigo Núcleo BPRV, próximo ao trevo que dá acesso a Maria Farinha;

- Paróquia Nossa Senhora do Ó, Av. Dr. Cláudio José Gueiros Leite, 7113 - Nossa Sra. do Ó.

A China informou nesta segunda-feira (30) que limitará o acesso de menores de 18 anos a videogames on-line a 3 horas por semana para combater a dependência entre os jovens.

O órgão regulador do setor audiovisual, de publicação e de radiodifusão anunciou hoje que os menores de 18 anos não poderão jogar pela Internet mais de uma hora por dia e apenas às sextas, sábados e domingos, no total de três horas.

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As normas já proibiam os menores de jogar on-line entre 22h e as 8h (horário local). Agora, será permitido jogar apenas "entre 8 e 9 da noite", especifica o texto.

Durante as férias escolares, no entanto, poderão jogar uma hora todos os dias. Um documento de identidade também será exigido para que possam se conectar.

Em princípio, a medida se aplica apenas aos videogames on-line, e não àqueles que não precisam de acesso à Internet.

Em agosto, um influente jornal do governo afirmou que os videogames se transformaram em um "ópio mental". O artigo também citava a gigante do setor Tencent e seu popular jogo "Honor of Kings", um sucesso na China com mais de 100 milhões de usuários diários ativos.

Diante dessa pressão, a Tencent, que já impunha limitações no tempo de jogo por meio do reconhecimento facial para que menores de 18 anos não jogassem à noite, limitou o acesso aos games a uma hora por dia.

Na China, um país de 1,4 bilhão de habitantes, os videogames geraram cerca de US$ 20 bilhões em volume de negócios apenas no primeiro semestre de 2021.

Neste domingo (29), mais de 1,6 milhão de estudantes deverão fazer as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020. A participação é voluntária e gratuita, para quem não faltou à última edição, e destina-se a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada.

Nesta edição, ainda referente a 2020, a maioria dos inscritos – 1.328.608 – fará provas para certificação do ensino médio.

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe), responsável pelo Encceja, para o ensino fundamental, há 301.438 inscritos.

O exame será realizado em 662 cidades, nas 27 unidades da federação.

Horários

O Encceja terá provas em dois turnos. De manhã, os portões ficarão abertos das 8h às 8h45 e, de tarde, das 14h30 às 15h15. Já as provas serão aplicadas das 9h às 13h e das 15h30 às 20h30.

Recomenda-se aos estudantes chegar com antecedência ao local de prova e ir diretamente para a sala de aula, para evitar aglomeração na entrada e nos corredores.

Orientações

Para fazer o exame, os inscritos devem levar documento de identificação original com foto, além de caneta de tinta preta, fabricada em material transparente. O cartão de confirmação não é obrigatório, mas deve ser levado para facilitar a localização.

Antes do início das provas, os fiscais terão que vistoriar objetos e itens de higiene dos candidatos.

Por causa da pandemia de Covid-19, é obrigatório o uso de máscaras que cubram o nariz e a boca. O Inep recomenda que os estudantes levem máscaras extras para que possam trocá-las, quando necessário.

Apesar dos locais de prova disponibilizarem álcool para a higienização das mãos, aqueles que quiserem podem levar seu próprio recipiente com álcool em gel. Durante o exame, é permitido usar luvas transparentes ou semitransparentes.

Os estudantes inscritos para as provas do Encceja 2020 podem também levar sua própria garrafa com água.

Composição das provas

Os inscritos no exame para o ensino fundamental farão, no turno matutino, prova com 30 questões distribuídas por ciências naturais e matemática. No turno vespertino, está prevista a redação, além de 30 questões de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, história e geografia.

De manhã, os estudantes inscritos para o exame do ensino médio responderão a 30 questões de ciências da natureza e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias. À tarde, eles vão fazer a redação e responder a 30 questões de linguagens e códigos e suas tecnologias e de ciências humanas e suas tecnologias.

O Inep ainda não informou a data em que será divulgado o resultado do Encceja 2020.

Para ser aprovado no exame, o participante precisa tirar 100 pontos nas provas objetivas e média mínima de 5 pontos na redação, que vai de 0 a 10. Para cálculo da nota do exame, é usada a Teoria de Resposta ao Item (TRI).

Quem não for aprovado em todas as provas, mas conseguir a pontuação necessária em uma ou mais áreas poderá solicitar a declaração de proficiência, documento que retira a necessidade de fazer a disciplina novamente no Encceja 2021.

O Instituto Êxito de Empreendedorismo e o Projeto Tia Egle firmaram convênio para promover a capacitação de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, moradores da região da Zona Noroeste de Santos, litoral do Estado de São Paulo. A parceria irá disponibilizar os mais de 600 conteúdos gratuitos da plataforma digital do Instituto, entre cursos, palestras, vídeos inspiracionais e mentorias.

Aos estudantes que não possuem acesso à internet, o Projeto Tia Egle disponibilizará o seu espaço para facilitar o acompanhamento das aulas, gerando a inclusão coletiva de todo o público da região. “O convênio é uma grande oportunidade de levar a educação empreendedora a pessoas carentes, reafirmando que a educação é uma das principais formas de resgatar, integrar e transformar a vida desses jovens e adultos”, afirma o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. “A parceria do Projeto Tia Egle com o Instituto auxilia no crescimento do empreendedorismo como um todo e acontece em um momento muito importante, em que vamos inserir o empreendedorismo na vida desses mais de 300 jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social”, completa.

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De acordo com a idealizadora do Projeto Tia Egle, Egle Rodrigues, o convênio inaugura um novo passo para formação dos jovens e adultos em situação de risco da Zona Noroeste de Santos, que terão a oportunidade de capacitação profissional de forma gratuita. “Nesse momento em que a maioria das pessoas está despreparada e descapacitada, o Instituto Êxito de Empreendedorismo chega na nossa vida como uma brisa fresca de esperança e para fomentar a importância de oportunidade. A parceria chega dessa forma bem legal e ampla e eu preciso muito que isso se perpetue, pois acredito que o que traz as pessoas para dentro dos seus sonhos é a capacidade que elas têm de se formarem”, pontua. “O que traz as pessoas para dentro do que elas fazem é buscar possibilidades. Estou muito feliz com essa parceria”, finaliza.

Os mais de 600 conteúdos gratuitos na plataforma virtual do Instituto Êxito de Empreendedorismo estão disponíveis no site da Instituição (www.institutoexito.com.br). Os usuários também terão acesso às mentorias online, realizadas pelo aplicativo Toolzz Mentor, por grandes nomes do empreendedorismo e sócios do Instituto, como: José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional; Guilherme Benchimol, fundador da XP Inc.; Antônio Carbonari Netto, fundador da Anhanguera Educacional; Carol Paiffer, presidente da Atom;  João Appolinário, fundador e CEO da Polishop; Ricardo Bellino, empreendedor serial; Geraldo Rufino, presidente da JR Diesel; Millena Machado, jornalista e apresentadora da RedeTV! News; Gustavo Caetano, CEO da Sambatech; João Kepler, seniorpartner da Bossanova Investimentos; Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, entre outros.

Sobre o Instituto Êxito

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 600 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

*Da assessoria de imprensa

O Dia Nacional da Educação Infantil celebrado hoje (25) visa conscientizar sobre a importância de uma das primeiras etapas do processo de ensino e aprendizado. A data é uma homenagem ao nascimento da médica pediatra e sanitarista brasileira Zilda Arns (1934-2010), conhecida por dedicar sua vida a trabalhos de auxílio a crianças.

Durante a pandemia do Covid-19, a educação infantil, assim como diversos outros segmentos da sociedade também enfrentou desafios. Segundo a vice-diretora da Escola Estadual Professor Máximo Ribeiro Nunes, de São Paulo, Alessandra Kehdi Cipullo, as aulas remotas trouxeram impactos negativos na rotina dos alunos, cujas conseqências se refletem no retorno presencial.

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As medidas de prevenção ao coronavírus ainda não possibilitam um retorno presencial com a máxima capacidade, por conta disso, a retomada ocorre para 50% dos estudantes, que se alternam nas escolas a cada semana. Diante desta realidade, Alessandra ressalta que muitas crianças se sentem perdidas.

“Estamos sentindo uma dificuldade imensa nos alunos de segundo ano, já que foram os que iniciaram a primeira série pouco antes da pandemia”, aponta a vice-diretora, e complementa que após ficarem em casa por mais de um ano, sem a necessidade de limites e regras, eles retornam e precisam cumprir com as obrigações escolares. Essa mudança de paradigma enfrentada pelas crianças é, segundo a professora, um dos principais desafios.

Alessandra pontua que o número de alunos da escola que possuem equipamentos necessários para assistir as aulas remotas é mínimo, muitos não possuíam computador pessoal e diversos estudantes utilizavam os celulares dos pais para poderem acompanhar os ensinamentos.

A vice-diretora explica que em aproximadamente 700 crianças, o acesso diário às aulas apontadas pelo sistema da escola alcançava uma média de 300 estudantes. "Tínhamos mais de 100 crianças sem acesso que vinham à escola para pegar apostilas, as quais continham questões bem simples, apenas para que pudessem fazer sozinhos e garantir que não esquecessem o que é escola”, comenta Alessandra.

Apesar de todas as medidas tomadas para garantir que o processo de ensino e aprendizado seguisse, a pedagoga, docente e coordenadora do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Guarulhos (UNG), Vanessa Angélica Patrício, relata que os danos sofridos na educação de crianças e jovens foram grandes e inevitáveis, tanto no desenvolvimento intelectual, quanto no físico.

Para a pedagoga, os problemas vão desde acesso limitado e precário à internet, dificuldades de concentração no ambiente caseiro a uma infraestrutura que garanta melhor aproveitamento das aulas remotas. “Nesse sentido, no pós-pandemia, faz-se necessário refletir e analisar por meio de diagnósticos do que foi assimilado e bem apreendido à reposição de conteúdo, para preencher as possíveis lacunas de aprendizagem, sem sobrecarregar demais os alunos”, define Vanessa.

De acordo com Vanessa, a educação infantil necessita de interação, troca de experiência e de algumas brincadeiras que ajudam no desenvolvimento de certas habilidades. “É preciso criar um ambiente favorável, manter uma rotina leve e saudável com momentos reservados às crianças estarem focadas nas tarefas da escola e também do lazer, limitando o tempo da criança em frente às telas dos celulares, tablets e computadores”, afirma.

Vanessa lembra que as aulas remotas têm como intuito manter o vínculo da criança com a escola, professores e colegas de turma, uma vez que as atividades precisam ser planejadas de acordo com o desenvolvimento do estudante.

Em um cenário de isolamento social, as tarefas também precisam ser acessíveis aos pais, que poderão mediar tarefas como rotinas de leitura, produção escrita, atividades corporais por meio de jogos e brincadeiras. “Mesmo em casa é possível e primordial garantir um processo contínuo de aprendizagem, que respeite o ritmo e tempo de cada criança”, explica Vanessa.

Embora possam auxiliar no aprendizado dos filhos, Vanessa frisa que os pais não precisam assumir o papel dos professores. “Cada família possui suas dificuldades, por isso, dicas práticas ajudam a enfrentar este contexto fora do normal, como estimular a criança ou jovem durante seus estudos, o que requer que se estabeleça uma rotina em casa, entre estudos e lazer, sem cobranças excessivas, essencial para o bem-estar e a saúde mental da família”, recomenda.

Os momentos de descontração, segundo a pedagoga, também podem se tornar espaços para brincar e aprender. No cenário pandêmico, Vanessa confirma a importância da parceria entre a escola e os pais, que garanta resultados positivos no processo de educação. “A proximidade entre ambas as partes, reuniões periódicas, compartilhamento de informações são ótimas formas para que a família atue como mediadora e facilitadora neste processo”, finaliza.

 

A vacinação contra a Covid-19 no Recife (PE), que nesta semana avançou para adolescentes com 16 anos ou mais, tem movimentado os pontos de imunização montados na capital pernambucana. Na manhã desta quarta-feira (29), o fluxo intenso foi acompanhado por relatos comoventes dos familiares, que precisam acompanhar os mais jovens no momento da imunização.

“Dia de muita emoção e esperança, hoje trazendo minha filha, com 16 anos, pra tomar sua primeira dose. Então pais, mães, façam a mesma coisa: vamos trazer esperança pro nosso povo e para nossa juventude. Todo mundo, vacina no braço, comida no prato”, disse a cantora Karynna Spinelli, que levou a filha, Klara, para receber a vacina no polo do Porto Digital, área Central do Recife.

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Ainda no turno matutino, o responsável pela vacinação no Porto Digital, Gilliate Coelho, ressaltou a importância das famílias se engajarem na campanha de vacinação, para que “a gente possa sair o mais rápido possível dessas restrições”. “A demanda está grande, a gente tem recebido aqui diversos jovens e a gente também está acolhendo os familiares que vêm acompanhando, está um clima muito legal”, disse.

Para agendar a vacinação contra o novo coronavírus, é preciso acessar o site ou aplicativo do Conecta Recife. Para confirmar a data da imunização, será necessário anexar o documento de identidade ou Certidão de Nascimento, bem como a documentação dos pais, responsáveis ou tutela. Além disso, o comprovante de residência no nome dos responsáveis também é solicitado.

Todas as pessoas desse grupo estão sendo imunizadas com a Pfizer, a única vacina aprovada, até agora, para menores de 18 anos.

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A partir da quarta-feira (25), adolescentes a partir dos 14 anos poderão receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. A imunização acontecerá em todas as unidades de saúde da cidade, das 08h às 15h, de segunda a sexta-feira. Não precisa de agendamento.

A prefeitura do município destaca que a vacinação para o grupo a partir dos 12 anos, com comorbidades, continua. Para os profissionais da educação acima de 18 anos e profissionais da indústria a partir dos 25 anos, a vacinação acontece no ponto fixo, localizado no Hospital João Ribeiro, de segunda a sábado, das 08h às 12h, ou na Unidade de Saúde Botafogo 2, de segunda à sexta das 08h às 15h.

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Os adolescentes de 12 a 15 anos de idade com deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) ou comorbidades, além de gestantes e puérperas que residem da capital paulista começam nesta segunda-feira (23) a ser vacinados contra Covid-19. São esperados 92.868 mil munícipes nesse grupo. Para esses jovens será aplicado, exclusivamente, o imunizante da Pfizer, o único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até o momento, para essa faixa etária.

Os adolescentes devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis. No caso de impossibilidade desse acompanhamento, é preciso ir com um adulto e apresentar autorização assinada por um responsável. É preciso ainda apresentar um documento pessoal, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), comprovante de endereço da cidade de São Paulo, de forma física ou digital. No caso dos adolescentes são aceitos documentos em nome dos pais.

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Também é necessário o comprovante da deficiência (laudo médico indicando a deficiência; ou cartão de gratuidade no transporte público indicando deficiência; ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência; ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência).

Caso não haja um documento comprobatório será possível a vacinação a partir da autodeclaração, de acordo com modelo de autodeclaração encontrado em no site da prefeitura. Na condição de deficiência visual, só será aceita autodeclaração em casos de deficiência permanente (cegueira). Para as demais classificações de baixa visão ou visão monocular será exigido documento que comprove a condição.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recomenda o preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já para agilizar o tempo de atendimento nos postos de vacinação. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento. A SMS sugere ainda que antes de se deslocar a um posto, o munícipe consulte a movimentação de cada local na página De Olho na Fila para escolher o melhor momento para se vacinar.

Até sábado (21), a capital aplicou 13.516.295 doses de vacinas contra a covid-19. São 9.113.510 para as primeiras doses (D1), 4.073.830 segundas doses (D2) e 319.621 de doses únicas. Também foram vacinados 9.314 adolescentes com comorbidades, deficiência permanente, além de grávidas e puérperas, entre 16 e 17 anos. A cobertura vacinal para população acima de 18 anos está em 102,2% para D1 ou dose única e 47,6% para D2 ou dose única para a população adulta.

A partir das 20h desta quarta-feira (18), será liberado pela Prefeitura do Recife o agendamento para a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos com deficiência permanente, comorbidades, gestantes e puérperas (com filhos de até um ano). A imunização deste público já começará a partir da quinta-feira (19), nos 26 pontos de vacinação da cidade.

A prefeitura ressalta que os adolescentes terão de estar acompanhados dos pais ou responsável legal. Para a vacinação dos adolescentes, é necessário anexar o documento de identidade ou Certidão de Nascimento; documentação dos pais ou responsável ou tutela; e comprovante de residência no nome dos pais ou responsável.

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Além da documentação acima, aqueles com comorbidades também precisam anexar um documento que comprove a comorbidade. Pode ser a declaração no modelo da Prefeitura do Recife (disponível no Conecta Recife) ou um laudo médico com o respectivo CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença/condição. 

Os adolescentes com deficiência, com transtorno do espectro autista ou aqueles com doenças raras devem anexar a documentação pessoal e, também, um documento comprobatório da condição. 

Serão aceitos: laudo médico que indique a doença/deficiência; cartões de gratuidade no transporte público que indique condição de deficiência; documento oficial de identidade com a indicação da deficiência; ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência.

Para comprovar a condição é obrigatório anexar, no caso das gestantes, preferencialmente, um laudo médico ou cópia do cartão da gestante; podendo ser também exame laboratorial ou de imagem. Todos devem estar assinados e carimbados por profissional competente. Já para as puérperas, serão aceitos declaração/certidão de nascimento da criança ou resumo de alta da maternidade.

Todos os documentos anexados precisam ser levados no dia da vacinação. Os pais ou responsável também devem apresentar o documento de identidade no dia da vacinação do adolescente. A declaração ou o laudo precisam ser originais e ficarão retidos no local. Apenas as pessoas com Síndrome de Down estão isentas da declaração, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida.

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