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O presidente Jair Bolsonaro criticou as novas medidas de isolamento nos Estados e municípios para conter o avanço do novo coronavírus e descartou a possibilidade de decretar um "lockdown" nacional.

"Alguns querem que eu decrete 'lockdown', não vou decretar e pode ter certeza de uma coisa, o meu Exército não vai pra rua pra obrigar o povo a ficar em casa", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira.

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A média móvel diária de óbitos por covid-19 no Brasil ficou em 1.497 neste domingo, dia 7, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O índice leva em consideração os números dos últimos sete dias e atingiu o maior patamar de toda a pandemia pelo nono dia consecutivo. Nas últimas 24 horas, o País registrou 1.054 novas mortes pela doença.

"Eu quero paz, tranquilidade, democracia, respeito às instituições, mas alguns estão se excedendo", disse Bolsonaro aos apoiadores. "O povo vai se conscientizar do que precisa ser feito. Na hora certa, tudo vai acontecer."

O presidente da República citou o auxílio emergencial, pago a trabalhadores informais e desempregados, como o "maior projeto social do mundo".

O governo se prepara para lançar uma nova rodada do benefício em 2021. "Parece que está voltando a onda de 'lockdown'", disse Bolsonaro, pressionado pelo avanço da doença e pela falta de vacinas para a população.

"Vamos ver até onde o Brasil aguenta esse estado de coisas." Mais uma vez, ele evitou se responsabilizar pelo quadro da covid-19 no País. "Não cobre de mim. Se eu fosse o dono de tudo aqui, seria o que chamam de ditador."

A maioria dos baianos é favorável ao 'lockdown' no estado para conter o impacto da pandemia da Covid-19, segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas promovida pelo Bahia Notícias. O levantamento aponta que 59,4% dos baianos aprovam a medida restritiva. 

Outros 37,7% dos baianos são contra a quarentena. Ainda 2,9% não souberam ou não opinaram.

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O Governo da Bahia ampliou as medidas restritivas no estado das 17h da última sexta-feira (26) até as 5h desta quarta-feira (3). A Região Metropolitana de Salvador decidiu prorrogar e segue com restrições às atividades não essenciais até o próximo domingo (8).

A pesquisa ouviu 2020 habitantes de 16 anos ou mais em 190 municípios da Bahia. As entrevistas ocorreram entre 25 de fevereiro e 1º de março. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

O lockdown decretado em todo o Distrito Federal a partir da zero hora de domingo, 28, pode durar 15 dias. A informação foi dada neste sábado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), após reunião com seus secretários. Segundo ele, um novo decreto deve ser publicado ainda neste sábado, 27, estabelecendo o prazo de 15 dias para as medidas mais restritivas. "Esse lockdown não é como foi no passado. Temos agora um horizonte. Vamos colocar prazo para o decreto de 15 dias de suspensão das principais atividades e vamos fazendo a liberação", afirmou o governador em declaração à imprensa, após a reunião com sua equipe.

O decreto editado ontem pelo governo do Distrito Federal não estabeleceu prazo para o fim da suspensão de todas as atividades e o funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais considerados não essenciais. A medida foi tomada após a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específicos para pacientes com a covid-19 atingir 98% no fim da tarde desta sexta-feira.

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Segundo Ibaneis, já foram feitas tratativas com o Ministério da Saúde para que haja uma ampliação na oferta de UTIs no DF. "Até sexta-feira (5), temos condições de abrir mais 100 unidades de UTIs, o que vai nos dar um determinado conforto. Vamos baixar para 85% de ocupação", afirmou o governador.

Ibaneis informou ainda que, já a partir de amanhã, o Banco de Brasília (BRB) vai divulgar uma nova plataforma econômica, com investimentos de R$ 2,5 bilhões para socorrer o empresariado local. "Vamos dar resultado e rápido para que a sociedade sofra o mínimo possível", disse o governador. Segundo ele, agora, o DF tem toda a expertise no que diz respeito ao tratamento da covid-19. "Temos um número muito elevado de casos, mas a mortalidade é baixa", disse o governador. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Distrito Federal acumulava até ontem 4.819 mortes em decorrência do novo coronavírus e 294.911 casos da doença.

Conforme o Broadcast noticiou mais cedo, pelo menos duas manifestações contra o lockdown já estão previstas para Brasília. Uma carreata deve ser feita amanhã no Lago Sul, área nobre da cidade, saindo de um centro comercial até a residência do governador. Outra mobilização está marcada para segunda-feira em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.

Decreto do Governo do Distrito Federal publicado nesta noite confirma a decisão do governador Ibaneis Rocha (MDB) de suspender todas as atividades e funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais a partir da zero hora de domingo, 28, para conter o avanço do novo coronavírus. Conforme o Estadão/Broadcast noticiou mais cedo, a medida foi tomada após a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específicos para pacientes com a covid-19 atingir 98% no fim da tarde desta sexta-feira.

A medida é mais rigorosa do que a anunciada na quinta-feira, de restrição apenas entre 20h e 5h, que seria adotada a partir da próxima segunda-feira, 1º de março, e não tem data para ser terminar.

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O novo Decreto do governador suspende o funcionamento de todos os serviços não essenciais, inclusive eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do poder público; atividades coletivas de cinema e teatro; escolas, universidades e faculdades das redes de ensino pública e privada; academias de esporte; museus; zoológico, parques ecológicos, recreativos, urbanos, vivenciais e afins; boates e casas noturnas; atendimento ao público em shoppings centers, feiras populares e clubes recreativos; estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza, inclusive bares, restaurantes e afins; salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos; quiosques, foodtrucks e trailers de venda de refeições; oficinas de lanternagem e pintura; comércio ambulante em geral; e construção civil. Nos shoppings centers ficam autorizados apenas o funcionamento de laboratórios, clínicas de saúde e farmácias e o serviço de delivery.

Os cultos, missas e rituais de qualquer outro credo ou religião não estão proibidos, segundo o decreto. Também poderão manter o funcionamento os supermercados, hortifrutigranjeiros; minimercados; mercearias e padarias; postos de combustíveis; comércio de produtos farmacêuticos; hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e farmacêuticas; clínicas veterinárias; comércio atacadista; lojas de medicamentos veterinários ou produtos saneantes domissanitários; funerárias e serviços relacionados; lojas de conveniência e minimercados em postos de combustíveis exclusivamente para a venda de produtos; serviços de fornecimento de energia, água, esgoto, telefonia e coleta de lixo; lojas de material de construção.

Em todos os estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar ficam vedados o consumo de produtos no local e a disponibilização de mesas e cadeiras. O decreto também mantém a exigência de distância mínima de dois metros entre, bem como aferição de temperatura e disponibilização de álcool em gel a todos os consumidores e funcionários, onde o funcionamento for permitido.

Mesmo nos estabelecimentos autorizados a funcionar, fica proibida a venda de bebidas alcoólicas após as 20h. O decreto suspende ainda todos os eventos esportivos no DF, inclusive campeonatos de qualquer modalidade esportiva.

O ato do governador traz ainda as sanções a que estarão sujeitos o infrator, no caso de descumprimento das medidas agora recomendadas.

O Senado proibiu a entrada de visitantes após o decreto do governo do Distrito Federal restringindo o funcionamento de atividades em função do avanço da covid-19. De acordo com ato assinado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o acesso de visitantes às dependências do Senado ficará vedado enquanto durar as medidas do governo do DF.

Com isso, gabinetes não poderão mais autorizar a entrada de visitantes e autoridades externas. Conforme o Broadcast Político publicou, a indicação de emendas parlamentares ao Orçamento de 2021 provocou um périplo de prefeitos e vereadores no Congresso na última semana, causando aglomerações e descumprindo das regras sanitárias.

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O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, decidiu proibir atividades consideradas não essenciais das 20h às 5h a partir de segunda-feira (1º). A medida para conter a alta de casos de Covid-19 terá duração mínima de 14 dias. "Atendendo a recomendação dos técnicos da @secsaudedf, vou decretar lockdown de 20h às 05h da manhã a partir de segunda-feira. Queria muito evitar essa decisão, mas não temos outra opção a não ser tomar medidas mais fortes. Nossa taxa de ocupação dos leitos já está em 92%", publicou o governador no Twitter.

Ibaneis afirmou que se encontrou com prefeitos e secretários de saúde nessa quinta-feira, 25, e que não há necessidade de fechar divisas com o entorno. Nesta quinta-feira, o Distrito Federal registrou mais 14 mortes por coronavírus e o total de óbitos chegou a 4.805. O número de casos confirmados está em 293.782 desde o início da pandemia. Ainda não há confirmação de infecções na capital por variante do vírus.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta terça-feira (23) a apoiadores, ao chegar ao Palácio da Alvorada, que não mandou ninguém ficar em casa, não fechou o comércio e nem destruiu empregos. Bolsonaro voltou a criticar o confinamento contra a Covid-19. "Lockdown não resolveu o ano passado, vai resolver este ano? Agora, como é que fica a economia?", perguntou.

"O pessoal reclama de inflação, alta em medicamento, alta em um montão de coisa. Querem culpar quem?", questionou. Ele disse que, quando defendeu o enfrentamento do novo coronavírus, era com a proteção aos mais idosos e ao que têm doenças, "e vida normal". De acordo com Bolsonaro, o coronavírus não vai acabar nunca. "Vai ficar rodando, igual a outro vírus qualquer", afirmou. O presidente voltou também a defender o que chamou de "atendimento precoce", ao dizer que o médico tem esse direito. "Não faz mal."

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Bolsonaro anunciou também que uma comitiva vai para Israel no fim de semanal para "trazer o spray que lá deu certo em 30 pessoas em estado grave". O presidente declarou que a terceira fase do estudo israelense será aplicada no Brasil, desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize. "Deve autorizar", complementou.

Argentina

Bolsonaro disse ainda que deve estar na Argentina no fim de fevereiro para a reunião do Mercosul.

O Governo de Pernambuco determinou – após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 – que a partir da próxima sexta-feira (26), até o dia 10 de março, todas as atividades econômicas e sociais estarão proibidas, entre 20h e 5h, nos 63 municípios das II, IV e IX Gerências Regionais de Saúde (Geres), com sedes em Limoeiro, Caruaru e Ouricuri, respectivamente. Nos próximos dois finais de semana, as atividades estarão proibidas entre 17h e 5h, quando apenas serviços essenciais poderão continuar funcionando.

O anúncio foi feito pelo governador Paulo Câmara, em pronunciamento nesta terça-feira (23). Os números crescentes da pandemia e a lotação acima de 90% dos leitos nessas três Geres justificaram a medida restritiva. “A nova aceleração da doença tem superlotado os sistemas de saúde, e vem repetindo o mesmo caminho de 2020, começando pelos Estados do Norte e, agora, chegando com força ao Nordeste”, afirmou Paulo Câmara.

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Além disso, também foi anunciada a prorrogação da proibição de eventos por mais 15 dias, valendo para todo o Estado. Da mesma forma, o retorno às aulas nas escolas públicas municipais permanece suspenso até o dia 12 de março.

O governador reforçou que o Estado segue monitorando diariamente os números da Covid-19. “Caso o índice de ocupação de leitos de UTI permaneça subindo, teremos que tomar medidas ainda mais duras nos próximos dias”, advertiu. Segundo Paulo Câmara, durante os 11 meses de luta contra o novo coronavírus, Pernambuco montou a segunda maior rede de UTIs do País, com leitos no Recife e em mais 15 cidades, do litoral ao Sertão.

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II GERES

Municípios (20): Bom Jardim, Buenos Aires, Carpina, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Limoeiro, Machados, Nazaré da Mata, Orobó, Passira, Paudalho, Salgadinho, Surubim, Tracunhaém, Vertente do Lério, Vicência.

IV GERES

Municípios (32): Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim , Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Caruaru, Cupira, Frei Miguelinho, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Uma, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertentes.

IX GERES

Municípios (11): Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade.

A Irlanda deve estender seu bloqueio até abril, afirmou o primeiro-ministro, Micheál Martin. "Certamente, esperamos uma continuação dos altos níveis de restrições até o período da Páscoa", programada para 4 de abril, disse Martin.

Segundo o primeiro-ministro, o plano exato que determina a extensão do bloqueio "continua a ser determinado pelo governo", mas a reabertura de escolas e projetos de construção é "uma prioridade".

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No início de janeiro, o País teve a maior taxa per capita de infecção do mundo, de acordo com dados da Universidade de Oxford, e mais de 40% do total de mortes por vírus ocorreram nas primeiras seis semanas de 2021. Segundo os últimos dados oficiais, 3.794 pessoas morreram por Covid-19 na Irlanda.

Após anunciar que a Alemanha irá estender o lockdown até 7 de março, em uma tentativa de controlar a disseminação de novas variantes do coronavírus, na quarta-feira (10) a chanceler Angela Merkel afirmou que a medida não "será mantida um dia a mais do que o necessário".

Segundo Merkel, o objetivo é "suspender as restrições apenas quando justificado", ou seja, quando a tendência de infecção do vírus for revertida para que não haja sobrecarga do sistema de saúde. Na visão das autoridades alemãs, é apenas uma questão de tempo antes que as novas variantes se disseminem pelo País e reverta o atual cenário de estabilidade. "Isso poderia destruir todo o progresso que fizemos", afirmou Merkel.

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Ontem, a Alemanha relatou 10.237 novos casos e 666 mortes por coronavírus. A contagem diária de casos é a mais alta em cinco dias, mas está bem mais baixa quando comparada com os números de dezembro e janeiro. Enquanto isso, a contagem de óbitos ainda está alta, preocupando autoridades.

A chanceler alemã Merkel e os premiês estaduais reavaliarão a situação novamente em 3 de março.

Reino Unido

Ao mostrar preocupação em relação às novas variantes, a professora Sharon Peacock, diretora do covid-19 Genomics UK Consortium, afirmou que a cepa do Reino Unido "vai varrer o mundo". Segundo ela, o mais importante é analisar se as variantes serão um "problema" para as vacinas, na perspectiva de elas oferecerem imunidade para as novas cepas.

Hungria

Na Hungria, a expectativa é pela chegada de 500 mil doses do imunizante do laboratório chinês Sinopharm na próxima semana. Segundo o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Gergely Gulyas, a ideia é iniciar a vacinação com os novos imunizantes em breve.

Gulyas também anunciou que o País decidiu lançar um documento que prova a imunidade ao coronavírus especificando a população que foi vacinada, que se recuperou da infecção e a que fez um exame de sangue que prova a presença de anticorpos.

Helder Barbalho, governador do Pará, decretou, neste sábado (30), lockdown na região do Estado onde foram detectados dois casos da nova variante do coronavírus. Essa cepa que circula no Amazonas foi encontrada em duas pessoas do município de Santarém.

Ele explicou que tal atitude se deve à preocupação de que o sistema de saúde pública local entre em colapso. "Severas preocupações na capacidade do nosso sistema de atender a todos. Necessário para salvar vidas e evitar proliferação do vírus", justifica o governador.

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Na sexta-feira (29), foram descobertos dois casos da nova cepa da Covid-19 no Estado, em confirmação feita pelo Instituto Evandro Chagas. A variante que circula no Amazonas foi identificada em um homem de 58 anos e uma mulher de 26 anos, ambos de Santarém.

O avanço desta nova cepa é apontado por muitos especialistas como uma das razões para a explosão de casos e o consequente colapso no sistema de saúde no Amazonas.

Segundo estudos feitos por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Fiocruz Amazonas, a cepa teria surgido em Manaus em dezembro e vem se disseminando com rapidez. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante encontrada no Brasil já está em oito países.

Velho conhecido da torcida do Sport, o atacante Joelinton, atualmente no Newcastle da Inglaterra, causou desconforto que pode culminar em punição. O atacante foi até uma barbearia e descumpriu os protocolos sanitários. O próprio jogador postou uma foto na sua rede social.

Em entrevista à BBC britânica nesta sexta-feira (29), um porta voz no Newcastle disse que estava desapontado com as fotos publicadas. Na Inglaterra, todos os salões e barbearias estão fechados em cumprimento ao lockdown decretado pelo governo local em razão da pandemia do novo coronavírus.

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"O clube vai tomar as providências adequadas internamente", afirmou o porta- voz que ainda reforçou que os protocolos de proteção contra a Covid-19 são muito claros. 

Prefeitos das principais cidades do interior reagiram com menor resistência à decisão do governo estadual de colocar sete das principais regiões do interior na fase vermelha do Plano São Paulo. Algumas prefeituras estão adotando medidas mais ainda mais drásticas que as previstas no plano. "Ou fecha ou vai morrer gente nos corredores", disse o prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (MDB), que antes resistia ao fechamento. Já a prefeitura de Taubaté anunciou lockdown, com toque de recolher noturno.

A partir de segunda-feira (25), as regiões de Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté serão obrigadas a fechar comércios e serviços não essenciais. As demais, incluindo a Grande São Paulo, ficarão na fase laranja, mas com restrições da vermelha em dias úteis após às 22 horas e integralmente nos finais de semana e feriados. As medidas vigoram até o dia 7 de fevereiro.

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"Infelizmente, agora é guerra, agora é hora de a gente entender e dar uma segurada. Não tem outro jeito de segurar a transmissão senão fechar", disse o prefeito de Franca, ao confirmar a adesão integral ao plano. Na semana anterior, ele tinha se insurgido contra a volta da cidade à fase laranja, com menos restrições. "Eu continuo contra (o fechamento das atividades), mas agora temos que ter responsabilidade. Não temos mais nenhuma capacidade física de abrir novos leitos na região", afirmou. Ele disse ter pedido aos prefeitos da região que também fechem o que não é essencial.

A cidade estava com 90,3% dos leitos de UTI ocupados na manhã desta sexta, mesmo depois de ter aumentado o total de 79 para 100 leitos. Ferreira citou os impactos do fechamento para a economia local, mas admitiu que, diante do esgotamento da capacidade hospitalar, é preciso fazer o possível para evitar mortes. "Se a gente não segurar a onda agora, vai morrer gente sem atendimento nos corredores. Ou a gente faz isso, ou vai se transformar numa Manaus".

O município criou canais para que a população denuncie aglomerações e descumprimento das medidas. Além de serem multados, os infratores serão denunciados ao Ministério Público por crime contra a saúde pública.

Após ser inserida na fase vermelha do plano estadual, a prefeitura de Taubaté anunciou lockdown, com toque de recolher das 23 da noite às 5 da madrugada, a partir de segunda. Durante o dia, só farmácias, padarias, mercados, postos de combustíveis, lavanderias e hotelarias poderão funcionar, mas com restrições de público. A taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria permanece em 100%, com 109 pessoas internadas, segundo boletim desta sexta. Já são 13.008 casos e 231 mortes.

Em Birigui, após a cidade ser incluída na fase vermelha, enfrentando ainda uma greve de servidores da saúde, a prefeitura decretou estado de calamidade pública. Conforme o prefeito Lean

O agravamento dos índices da Covid-19 em Portugal obrigou o governo a fechar escolas e universidades mais uma vez. Um novo lockdown já havia sido decretado na quinta-feira (14), mas o recorde de mortes pela doença aumenta diariamente no país.

Além da suspensão de 15 dias na atividade das instituições de ensino, tribunais vão julgar apenas casos urgentes e templos religiosos não vão promover cultos. A crescente dos índices da pandemia em Portugal é atribuída a mutação do vírus, identificada no Reino Unido e considerada mais transmissível.

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Segundo levantamento da Universidade norte-americana Johns Hopkins, que monitora as notificações da pandemia desde os primeiros casos, 2.093.948 casos e 9.686 mortes já foram registrados no país.

Um estudo sobre os níveis de poluição das grandes metrópoles em meio à pandemia constatou que o chamado lockdown, que fecha empresas atuantes nos segmentos não-essenciais, contribuiu pouco para a redução de gases tóxicos lançados na atmosfera. Embora as 11 cidades analisadas no levantamento encabeçado pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, tenham emitido menos poluentes, o número foi abaixo da expectativa dos cientistas.

De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Science Advances, os índices de dióxido de nitrogênio produzidos pelo tráfego de veículos, que chegaram a atingir redução média de 60% em estudos realizados entre 2015 e 2020, caíram apenas 30% na atual análise. O levantamento também confere uma alta da emissão de ozônio, prejudicial à saúde e às plantações. Segundo os pesquisadores, embora veículos poluentes como automóveis, caminhões e aviões tenham circulado menos durante a recomendação de isolamento social, outras fontes de poluição, como as caldeiras industriais, refinarias e usinas de energia não deixaram de funcionar e acabaram sendo os maiores responsáveis pelo lançamento dos gases tóxicos na atmosfera.

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O estudo elaborado pelos ingleses teve como base os índices de poluição captados em cidades como Berlim (Alemanha), Pequim e Wuhan (China), Madri (Espanha), Nova York e Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França), Nova Déli (Índia), Milão e Roma (Itália) e Londres (Reino Unido).

Mesmo diante de uma crise que culminou com desabastecimento de oxigênio em hospitais de Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse em entrevista ao Estadão que não há possibilidade de decretar um lockdown no Estado. "Não tem isso vislumbrado no nosso horizonte. Não há condições de fazer um fechamento total", afirmou.

O Estado segue tentando se recuperar plenamente do desabastecimento de oxigênio, situação que surpreendeu o governo, segundo Lima. "A gente acabou sendo surpreendido porque há uma dificuldade de trazer oxigênio para o Amazonas", explicou, pontuando que os casos de Covid-19 subiram vertiginosamente no início de janeiro.

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Uma das razões cogitadas para explicar a alta nos casos é a nova variante do vírus, que foi detectada em pacientes do Estado. Com a decisão de transferir pessoas para receber tratamentos em outras partes do País, criou-se o receio de que a nova variante também chegue a essas localidades. Sobre isso, o governador disse que não há muito a ser feito. "Evitar que a cepa saia daqui é muito difícil, muito complicado. Só se a gente fechasse tudo e impedisse que as pessoas entrassem ou saíssem do Estado."

Confira a seguir a entrevista completa com o governador Wilson Lima.

Como o senhor descreveria a situação do Amazonas e de Manaus neste momento?

Hoje, a nossa situação é bem delicada. Os números aumentaram significativamente e já são muito superiores aos do mês de maio. Nós fizemos um plano de contingência levando em consideração o que havia acontecido nesse período. Hoje há o dobro de internações em unidades hospitalares e a gente tem esse problema do abastecimento do oxigênio. A elevação da curva de forma vertical acabou superlotando a nossa rede hospitalar.

No mês de maio nós tínhamos um consumo de 15 mil m³ de oxigênio e, em 30 dias, dobrou para 30 mil, mas nós conseguimos suportar o abastecimento.Desta vez, em menos de 15 dias saiu de 15 mil m³ para 75 mil m³, foi um aumento exponencial. A informação que a gente tem é de uma nova cepa, uma nova variante do vírus que está em circulação no Estado, que tem um poder de infecção muito maior, muito superior àquele primeiro vírus que foi identificado aqui.

Além da nova cepa, o que se pode dizer que levou a esse quadro? O senhor faz alguma mea culpa? O governo errou ao recuar de medidas restritivas no final do ano passado?

Todas as medidas que nós tomamos foram baseadas em avaliações técnicas, levando em consideração a dinâmica social. No ano passado, quando houve medidas mais restritivas, o nosso objetivo era evitar aglomerações. E isso teve um efeito contrário, porque as pessoas foram às ruas: comerciantes, trabalhadores, todo mundo ali defendendo seu emprego, sua atividade econômica, e com razão.

A gente teve de entrar em um consenso para tirar o máximo possível as pessoas das ruas. Então, o efeito era mais danoso naquele momento porque as aglomerações estavam se formando. E, aí, a gente reviu a decisão para encontrar um equilíbrio entre a proteção da vida e também o mínimo de atividade econômica em funcionamento.

Governador, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo federal ‘fez sua parte’ com ‘recursos imensos’. Houve mesmo coordenação de trabalhos com a União?

Há um mês, pelo menos, temos uma equipe do Ministério da Saúde aqui, juntamente com a Opas, além de técnicos do Sírio-Libanês. E nos ajudou com o envio de equipamentos, como monitores, respiradores, bombas de infusão, nos emprestando aqui experiências, nos ajudando a montar protocolos, práticas médicas, o manejo com o paciente. O governo federal tem sido decisivo, neste momento agora, para conseguir oxigênio com os transportes que têm sido feitos pelos aviões da Força Aérea Brasileira e também com a aquisição de mini usinas (para a produção de oxigênio) que devem ser instaladas em unidades hospitalares para ajudar a diminuir a pressão sobre a rede.

O senhor anunciou um pacote de medidas restritivas, como toque de recolher. A questão do lockdown, governador, permanece no horizonte ou é estratégia descartada?

Em nenhum momento, o Estado do Amazonas cogitou a possibilidade de fazer lockdown. Não tem isso vislumbrado no nosso horizonte. Não há condições de fazer um fechamento total, principalmente por conta da nossa dinâmica social. Seria ineficiente. Também pela limitação que nós temos das nossas forças armadas de fazer toda a fiscalização e todo o acompanhamento do fechamento. Essa possibilidade não passa pela nossa cabeça.

O que o Estado está fazendo para evitar que as transferências de pacientes espalhem a nova variante do coronavírus? Quais medidas estão sendo adotadas para que não se nacionalize o problema da nova cepa?

Evitar que a cepa saia daqui é muito difícil, muito complicado. Só se a gente fechasse tudo e impedisse que as pessoas entrassem ou saíssem do Estado. E muito provavelmente esta cepa já deve estar circulando em todo o País. A gente não tem informações se ela surgiu aqui ou se foi trazida de algum lugar, se veio da África, da China ou dos Estados Unidos. Com relação à transferência dos pacientes, está seguindo todos os critérios de isolamento e protocolos médicos para que não haja contaminação. Estamos tendo todo o cuidado, juntamente com o Ministério da Saúde, para que efetivamente essas viagens e internações sejam seguras.

Hoje, houve a informação de que bebês prematuros, que dependem de oxigênio hospitalar, já estavam sendo transferidos para outros Estados. Há algum protocolo de preferência de paciente que vai ser transferido?

No primeiro momento, estávamos transferindo pacientes moderados, que estavam conscientes. Agora, estamos trabalhando a possibilidade de transferência de recém-nascidos para que eles não corram o risco de, em algum momento, ficar sem oxigênio. Essas são tratativas já feitas com o Ministério da Saúde, que inclusive já garantiu leitos para esses recém-nascidos.

Como que o senhor viu a manifestação do Eduardo Pazuello que, ao visitar Manaus, sugeriu o "tratamento precoce" para covid-19?

Em relação à questão do tratamento precoce e medicação que será administrada no paciente nos primeiros dias de sintomas, isso depende da avaliação do médico. Ele que vai decidir como fazer esse tratamento precoce, levando em consideração o quadro clínico do paciente e em que dia ele está da doença. O paciente também decide se vai tomar aquela medicação ou não. Eu, enquanto governador, tenho que garantir que esses medicamentos estejam à disposição. Se é medicamento A, B ou C, ainda há muitas divergências. O que a gente tem que fazer é ter esses medicamentos à disposição para que o médico decida, juntamente com o paciente.

Em especial para cloroquina, ivermectina e outros medicamentos que já foram citados pelo presidente Bolsonaro, existe protocolo ou orientação do governo do Estado para uso e tratamento dos pacientes através desses medicamentos?

Há uma orientação do Ministério da Saúde neste sentido, nós vamos seguir a orientação do Ministério da Saúde, mas essa decisão de administrar essa medicação é do médico, do profissional que avalia o paciente. E eu tenho aqui hoje à disposição esses medicamentos. Hoje a nossa central está abastecida de todos aqueles outros insumos que são necessários para o tratamento da covid-19.

As equipes de saúde do Estado desenvolveram algum estudo para verificar se existe eficácia ou não para os pacientes tratados com esses medicamentos no Amazonas?

Esses estudos, naturalmente em sua maioria, são feitos pela Fiocruz. A gente tem se preocupado muito mais na questão da assistência, que é o que temos nos focado. E na prática médica de manejo do paciente para o atendimento inicial e na evolução dele quando está internado.

A Secretaria de Saúde do Amazonas tem desde 2016 um contrato com a White Martins para o fornecimento de oxigênio. No último aditivo, em novembro, a própria secretaria admite que o volume contratado não seria suficiente. Por que faltou oxigênio? Quais outras estratégias vocês usaram para evitar essa situação?

Nós tivemos a informação que teríamos problemas com o abastecimento de oxigênio na última quinta-feira, 7, quando começamos a nos mobilizar para que balsas e carretas viessem para o Amazonas trazendo esse quantitativo para que pudesse complementar a produção que é feita aqui no Estado.

Esse pico agora, essa onda que estamos enfrentando, é muito superior àquela que enfrentamos em maio. O que acontece: a usina que funciona aqui produz e entrega o oxigênio, ela não tem esse oxigênio armazenado. Ela não produz uma quantidade significativa porque há uma perda de oxigênio. Quanto mais tempo o oxigênio fica armazenado, mais perda tem, então acaba sendo um prejuízo para a empresa.

Eu imagino que a empresa não produz em grandes quantidades porque não havia consumo e não havia essa demanda. Inclusive, a empresa em algum momento chegou a cogitar a desativação de algumas estruturas porque não tinha demanda para isso. E, de repente, essa demanda subiu significativamente. Aí, a gente acabou sendo surpreendido porque há uma dificuldade de trazer oxigênio para o Amazonas. A maneira mais rápida de chegar aqui é através de grandes aeronaves e aeronaves despressurizadas. Há todo um procedimento para que efetivamente isso aconteça. Um avião Hércules, da FAB, traz algo em torno de 5,2 mil m³, o que é muito pouco diante da necessidade. Para se ter uma ideia da dificuldade, para se trazer de balsa, uma quantidade maior, 30 mil litros por exemplo, são cinco ou seis dias. Então, a partir de amanhã, começam a chegar as balsas que partiram de lugares onde tinham uma quantidade maior de oxigênio.

O último aditivo chegou ao limite de 25% e só contratou um volume de oxigênio que daria para abastecer por 10 dias, mesmo se a gente usar a referência de consumo de maio (30 mil m³/dia). Por que vocês não abriram uma nova licitação ou procuraram uma nova fonte?

Essas questões mais técnicas sobre aditivos, contratos e licitação, são questões que eu não trato. É pela nossa secretaria e eu os coloco, os técnicos da área da saúde, para lhe passarem mais informações sobre essas questões contratuais.

O Estado do Amazonas tem procurado ajuda de outros Estados. Como tem sido a resposta? Qual a perspectiva para normalizar a situação?

Eu já conversei hoje com pelo menos 15 governadores e todos eles muito solidários, oferecendo inclusive leitos clínicos, leitos de UTI, além da disponibilização de oxigênio. Há a mobilização de artistas, personalidades públicas, influenciadores digitais. Amanhã a gente recebe uma carga maior de oxigênio e a gente já começa a fazer essa normalidade de abastecimento.

O senhor sabe quantos pacientes já foram ou irão ser transferidos?

Já foram transferidos 40 pacientes (nesta sexta-feira, 15), 20 pela manhã e outros 20 pela tarde, para Teresina e São Luís. A gente tem uma oferta de até 750 leitos disponíveis para fazer essas transferências e vamos fazê-las à medida em que a gente sentir a necessidade.

Eu queria agradecer ao apoio da imprensa que é sempre importante neste momento. Nós estamos em uma guerra e só venceremos se houver a união de todos. Estamos diante de uma crise sanitária sem precedentes na história. De ontem para hoje nós vivemos os dias mais tristes do Amazonas. Nunca imaginei que fosse viver um momento como esse, ainda mais na condição de governador. É um momento bem difícil, bem complicado para o Estado do Amazonas. Nossas equipes estão muito exaustas, os profissionais da saúde estão exaustos, trabalhando muito para que a gente possa superar esse momento e estamos trabalhando praticamente 24 horas para que o mais rápido possível nós tenhamos de volta a nossa normalidade.

*Foto Diego Peres/Secom

O governo da Itália vai colocar um quarto da população do país em lockdown a partir do próximo domingo (17) para conter a tendência de aceleração da pandemia do novo coronavírus.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, assinará nas próximas horas um decreto que põe as regiões da Lombardia e da Sicília e a província autônoma de Bolzano na faixa vermelha, regime que permite deslocamentos apenas por motivos de "trabalho, saúde ou necessidade".

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As duas regiões e a província autônoma totalizam 15,6 milhões de habitantes, quase 26% da população nacional, e apresentam índices de transmissão do novo coronavírus superiores a um, o que significa que um infectado contamina mais de uma pessoa.

A faixa vermelha também prevê o fechamento do comércio, com exceção de negócios de alimentos e itens de primeira necessidade, e de bares e restaurantes, que só podem funcionar por delivery ou para retirada.

Atualmente, nenhuma região italiana está em regime de lockdown. A partir de domingo, nove delas (Abruzzo, Friuli Veneza Giulia, Lazio, Ligúria, Marcas, Piemonte, Puglia, Úmbria e Vale de Aosta) vão regredir para a faixa laranja, se juntando a Calábria, Emilia-Romagna e Vêneto.

Nesse regime, é permitido circular livremente dentro do próprio município e o comércio pode abrir as portas, mas restaurantes e bares continuam fechados. Outras cinco regiões (Basilicata, Campânia, Molise, Sardenha e Toscana) e a província autônoma de Trento permanecem na faixa amarela, na qual é possível abrir bares e restaurantes.

Todo o país está sujeito a toque de recolher noturno entre 22h e 5h e a uma proibição de viagens entre regiões. O governo italiano também já havia confirmado a prorrogação do estado de emergência até 30 de abril e a criação de uma nova faixa de risco, a branca, para regiões com índice inferior a 50 casos semanais para cada 100 mil habitantes por três semanas consecutivas.

Essas áreas terão regras mais permissivas do que as faixas amarela, laranja e vermelha, porém nenhuma das 20 regiões do país se enquadra nesse critério atualmente.

"Piora geral"

O monitoramento semanal feito pelo Instituto Superior da Saúde (ISS) aponta uma "piora geral da situação epidemiológica no país".

Segundo o ISS, que é ligado ao Ministério da Saúde, é possível observar o "aumento do risco de uma epidemia descontrolada devido ao crescimento disseminado da probabilidade de transmissão do Sars-CoV-2".

O índice de transmissibilidade do vírus no território nacional cresceu pela quinta semana consecutiva e chegou a 1,09. "A epidemia continua em uma fase delicada, e é possível um novo aumento rápido no número de contágios nas próximas semanas, caso não sejam mantidas rigorosas medidas de mitigação", diz o ISS.

Até o momento, a Itália contabiliza pouco mais de 2,3 milhões de casos do novo coronavírus e 80.848 mortes na pandemia, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o país tem a quarta maior taxa de mortalidade por Covid-19 em todo o mundo, com 133,8 óbitos para cada 100 mil habitantes, atrás apenas de San Marino (192,4/100 mil), que tem menos de 35 mil habitantes; da Bélgica (177,7/100 mil), que contabiliza todas as mortes suspeitas; e da Eslovênia (149,6/100 mil).

A Itália iniciou sua campanha de vacinação em 27 de dezembro e, até o momento, já aplicou a primeira dose em 972.099 pessoas.

Da Ansa

Nesta quinta (14), relatos de falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas tomaram as redes sociais, em decorrência do grande número de casos de covid-19. Nesta quinta, o governador do Estado, Wilson Lima, informou que 235 pacientes serão transferidos para outros 6 estados para receber atendimento médico. No fim de 2020, contudo, populares haviam protestado contra o lockdown em Manaus, capital do estado, com o apoio de deputados bolsonaristas como Bia Kicis (Sem partido/DF), Carla Zambelli (PSL/SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Os protestos contra a iniciativa do governo do Amazonas de iniciar o lockdown tomaram Manaus em 26 de dezembro. No mesmo dia, Wilson Lima decidiu autorizar a reabertura do comércio não-essencial. Na ocasião, Eduardo Bolsonaro escreveu: “1° Búzios e agora Manaus. Todo poder emana do povo”.

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Em 27 de dezembro, Bia Kicis utilizou as redes sociais para comemorar o recuo do governo. “A pressão do povo funcionou tb em Manaus. O governador do Amazonas, @wilsonlimaAM voltou atrás em seu decreto de Lockdown. Parabéns, povo amazonense, vcs fizeram valer seu poder”.

Um dia depois, Zambelli também comemorou a revogação do lockdown no Amazonas. "O despertar pode ser gigante! Como Búzios, Manaus não aceitou o lockdown", postou em seu Twitter.

A chanceler alemã, Angela Merkel, sugeriu que o "lockdown" na Alemanha deve durar mais oito a dez semanas, diante da preocupação das autoridades de saúde com a propagação da nova variante do coronavírus encontrada no Reino Unido. Segundo Merkel, os casos no país podem aumentar dez vezes até o feriado da Páscoa, se o governo não tiver sucesso em diminuir sua disseminação. O atual bloqueio nacional, que envolve a suspensão das aulas presenciais e serviços não essenciais, estava previsto até 31 de janeiro. A chanceler e outros líderes políticos sugerem que a data seja estendida.

A Alemanha tem relatado uma alta incidência diária do vírus, embora os números ainda permaneçam distorcidos devido à subnotificação das festas de final de ano. Desde o Natal, a taxa de mortalidade em 24 horas é de cerca de mil casos. O país iniciou seu programa de vacinação em 27 de dezembro. Nesta segunda-feira, 11, pouco mais de 630 mil pessoas haviam sido vacinadas com o imunizante da BioNTech/Pfizer. Os primeiros lotes da vacina da Moderna chegaram nesta terça-feira, 12, em solo alemão.

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O país soma 1.946.539 de casos de covid-19 e 41.892 óbitos, segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins.

Na tentativa de frear o avanço de uma nova onda de contaminações pelo coronavírus Sars-CoV-2, a China colocou em lockdown três cidades da província de Hebei, englobando cerca de 22 milhões de pessoas.

Os municípios afetados pelo bloqueio foram Shijiazhuang, Xingtai e Langfang, que fica cerca de meia hora de carro da capital Pequim e tem cinco milhões de habitantes.

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Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (12), as autoridades de Hebei informaram que os moradores das três cidades não poderão deixar suas localidades, a menos que seja necessário.

No novo foco de contaminações que atinge a província, 326 casos da doença já foram registrados, além de 234 assintomáticos. Cerca de 70% das infecções foram em agricultores, segundo informou Li Qi, chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Hebei.

Na segunda-feira (11), o condado de Wangkui, na província de Heilogjiang, também foi bloqueado por conta do aumento de casos da Covid-19.

Da Ansa

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