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Na segunda-feira (9) de “feriadão” pelo dia da independência, o Papo de Universitário realizará um encontro com palestras voltadas ao público de empreendedores, estudantes de graduação e recém formados, no Teatro Guararapes do Centro de Convenções de Pernambuco, que fica na Avenida Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda, das 15h às 22h. 

O objetivo do evento é ajudar e inspirar jovens estudantes e empreendedores a definir metas para suas carreiras e negócios. O evento será dividido em blocos de palestras com participação de convidados. No primeiro bloco, que se chama “Olhar para dentro”, o tema “Meditação e o poder da presença” será abordado pelo oficial da reserva do Exército Brasileiro, Felipe Lapa. 

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A segunda parte do evento é chamada de “Olhar para fora” e falará sobre planejamento de carreira e mercado de trabalho através de palestras ministradas por Leandro Vieira, um dos idealizadores do portal Administradores.com, e Geraldo Rufino, que começou a sua vida como catador de lixo e se tornou milionário. O encerramento se chamará “Olhar para os outros” e tratará de empreendedorismo através de uma palestra com Flávio Augusto, fundador da empresa Wise Up, escritor e atual presidente do Orlando City Soccer Club. 

Os ingressos para estudantes custam R$ 160. Também existe a possibilidade de adquirir o ingresso e uma camisa do evento por R$ 180 ou pagar R$ 220 por ingresso, camisa e um curso de comunicação e oratória. Os ingressos de entrada inteira custam R$ 290, R$ 310, R$ 380 ou R$ 1000 para a entrada VIP, com acesso ao backstage, livro autografado e sessão de fotos. As venda de ingressos e informações adicionais estão disponíveis no site do Papo de Universitário. 

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O efeito real sobre o impacto da robotização no número de empregos é incerto. Defensores do processo, visto como irreversível, afirmam que diversas profissões vão desaparecer, mas outras surgirão, a exemplo do que ocorreu nas revoluções industriais anteriores.

"Em países com maior índice de robotização, como Coreia, Cingapura, Japão e Alemanha, a taxa de desemprego é baixa", diz o presidente da ABB no Brasil, Rafael Paniagua. De acordo com dados de 2015 e 2016, nesses países o desemprego varia de 2,2% a 6,1% da população economicamente ativa (ver quadro acima). O Brasil, apesar do baixo índice de robotização, registrou taxa de desemprego de 11,6% em 2016, decorrente em boa parte da crise econômica.

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"Estamos vivendo o desemprego conjuntural, mas a reorganização do processo produtivo também terá impacto no desemprego estrutural", afirma o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira da Silva. Ele reconhece, porém, que se o Brasil não acompanhar a transformação industrial muitas empresas podem levar a produção para outro local. "Na Alemanha, onde nasceu a Indústria 4.0, sindicatos e governo buscam intensificar a qualificação dos trabalhadores; no Brasil ainda não vemos essa preocupação por parte do governo."

Para Marcelo Cioffi, da PwC, é certo que o mercado de trabalho será impactado, mas ao longo dos anos haverá uma acomodação. "Novas tecnologias promovem mudanças no mundo todo e profissões deixam de existir, mas outras surgem." O Brasil levará um bom tempo até essa etapa. Para ele, uma onda consistente de robotização pressupõe altos investimentos e, no momento, a maioria das empresas não está preparada para essa mudança radical. "Além disso, embora alto, o custo da mão de obra brasileira ainda é menor do que em muitos países e, por isso, vários processos de automação devem ser postergados."

José Rizzo, presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial, defende uma mobilização entre empresas, governo e sociedade para qualificar as pessoas e facilitar o empreendedorismo. "É preciso repensar a forma de ensino e facilitar a criação de empresas de tecnologia".

Para Rizzo, ainda que parte dos funcionários perca o emprego, a automação vai salvar as vagas de quem ficar. "As empresas hoje avaliam quão viável é manter a operação em um país; se não for, levam para outro e todas as vagas são perdidas."

Novos postos

Na MAN, fabricante de caminhões da marca Volkswagen e onde o uso de robôs será quadruplicado, não haverá cortes. "Pode até haver contratação", diz o presidente da empresa, Roberto Cortes. Para ele, o novo processo produtivo e a nova linha de produtos ajudarão nas exportações, o que pode exigir mais mão de obra. A meta é ampliar de 15% para 30% a produção para o mercado externo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como o próprio nome diz, atenção multifocal é a capacidade que uma pessoa tem de conseguir cumprir múltiplas tarefas de maneira simultânea e eficientemente. Uma habilidade que parece pitoresca, na verdade, pode ter funções muito importantes e ser um diferencial para alguém que busca se destacar no mercado de trabalho. Aproveite e confira aqui uma matéria sobre como se destacar nas reuniões corporativas.

Dar conta dos e-mails, dos papéis, dos textos, dos despachos, das ligações e de todas as outras tarefas que um funcionário deve fazer diariamente não é um afazer fácil. É preciso ter habilidade, tempo e atenção com todas as tarefas. Mas, com a correria do dia a dia, o ideal seria ser capaz de desempenhar diversas funções ao mesmo tempo. Por isso, muitas pessoas passam a desenvolver a habilidade de atenção multifocal. 

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O que caracteriza alguém que tem atenção multifocal?

Ter o desenvolvimento da atenção multifocal só diferencia uma pessoa em seu cérebro, segundo a psicóloga e doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento Maria da Soledade Rolim. “Em linhas gerais, esta pessoas possui maiores níveis de ativação funcional das área pré-frontal do cérebro (área dorsolateral do córtex pré-frontal) e possui mais facilidade da realização simultânea de atividades que demandem foco e cognição.”, explica.

Ou seja, ter um desenvolvimento da multifocalidade não significa que uma pessoa tem um cérebro mais desenvolvido ou qualquer tipo de vantagem específica. Quando o multifoco é exercitado e alcançado em alguém, “o cérebro apresentou uma neuroplasticidade específica e conseguiu se adaptar às exigências de realizar várias atividades ao mesmo tempo.”

Como desenvolver essa habilidade?

Atenção multifocal não é hereditário, portanto é uma habilidade adquirida. Entretanto, não se deve aplicar muito esforço para conseguir alcançá-la. O senso comum acredita que quanto mais intenso seja o “treinamento” cerebral, mais desenvolvido o órgão vai se tornar. “Os estudos científicos mostram o oposto, que o excesso de atividades simultâneas e fora de um contexto acaba gastando muita energia cerebral que poderia ser empregada de uma forma mais eficiente e o resultado é justamente o inverso, uma diminuição da produtividade.”, comenta Maria da Soledade Rolim.

Então, para potencializar o uso cerebral e conseguir desenvolver as habilidades multifocais, é mais eficiente praticar estímulos regulares, constantes e experiências novas que tirem as pessoas da zona de conforto. A exemplo disso, aprender um novo idioma, um ritmo de dança, aprender um itinerário diferente do GPS, ou seja, provocar desafios ao cérebro. Aproveite e saiba também como cuidar da sua memória em cinco passos.

Além disso, outras atividades simples também pode ajudar a pessoa a desenvolver as condições cerebrais. “Ler uma revista enquanto escuta uma música ou cozinhar enquanto conversa com alguém. Outra atividade benéfica para melhorar os níveis de concentração e atenção de forma geral é a meditação, que não necessariamente precisa estar vinculada à alguma religião; se a pessoa se concentrar em prestar atenção ao próprio ritmo respiratório (inspiração/expiração) ela já está fazendo uso de uma prática notadamente salutar para o cérebro”, indica a especialista.

Conteúdo publicado originalmente em www.univeritas.com.

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Conquistar uma vaga de emprego está cada vez mais difícil. No Brasil, já se somam mais de 14 milhões de desempregados. As empresas estão mais exigentes e os currículos devem ser mais atrativos nas áreas de atuação e formação para conseguir destaque entre os candidatos. O cenário apresenta maior dificuldade quando o candidato tem acima de 50 anos de idade.

Entretanto, a procura por emprego nessa faixa etária está crescendo no país. A Agência do Trabalho de Pernambuco não possui dados numéricos sobre vagas destinadas para esse público, mas garante que não há discriminação de idade e qualquer indivíduo em busca de emprego, caso se encaixe as necessidades da área, receberá encaminhamento.

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Retorno ao mercado de trabalho

Muitos retornam à rotina de trabalhador para complementar a renda, continuar atuantes ou afastar o sentimento de ociosidade causado pela aposentadoria. As dificuldades de reinserção no mercado são enfrentadas por diversas por pessoas da melhor idade, o que pode causar, muitas vezes, frustração. Essa dificuldade foi sentida por Noberto de Moura (foto), 60 anos.

Após vários currículos distribuídos, diversas entrevistas de emprego e nenhuma contratação, ele passou um ano na tentativa de retornar ao mercado de trabalho. Com formação em Recursos Humanos, Norberto não conseguiu ingressar na vaga que desejava. “Procurei durante um tempo trabalho na área de RH. Depois de várias tentativas, tive que recorrer ao táxi por seis meses, era minha única opção naquele momento”, disse. Atualmente Noberto é motorista do aplicativo Uber. 

“Há 12 anos o Brasil esteve receptivo para profissionais acima dos 40 anos. Hoje, há algumas empresas que lançam projetos de admissão dessa faixa etária para alguns cargos. Mas, de modo geral, há uma crença empresarial em não enxergar a experiência e a contribuição que os maduros podem dar”, complementa.

Durante 30 anos desempenhando a mesma função, o gerente de área no Banco do Brasil, Fábio Andrade, 51 anos, decidiu que estava na hora de se aposentar e planejou esse momento com bastante cuidado. "Minha aposentadoria foi muito bem planejada, tanto sob o aspecto financeiro, quanto sob o aspecto de encarar a ociosidade", conta. "O retorno ao trabalho estava nos meus planos, mas deveria ocorrer de uma forma que eu pudesse ter mais tempo disponível para tratar de assuntos pessoais, família e diversão. Assim foi. O ciclo que se encerra é na empresa, depois de 30 anos na mesma empresa é tempo de mudar. O trabalho pode continuar, mas a experiência e a idade nos ensinam a encarar a nova fase com mais qualidade de vida", afirma.

O processo de regresso à rotina de trabalho foi acontecendo de forma natural para Fábio. "Recebi dois convites. Optei pelo que melhor se adaptaria às outras atividades, família", explica. Para ele, o mercado está aberto para receber os profissionais desta faixa etária. "É muito vantajoso contratar pessoas prontas. Muitos dos ensinamentos profissionais não são vistos em bancas de faculdade. Pegar um profissional pronto é muito mais econômico e rentável", ressalta.

"O conselho que eu daria é que a pessoa se prepare para aposentar e se pretende retornar ao mercado de trabalho, não saia atirando para todo lado, procure uma área que já tenha experiência, de preferência por formação universitária e profissional. Trabalhar após os 50 anos não dá pra aventurar aprendendo, descobrindo", recomenda.

Oportunidades

Algumas empresas priorizam a contratação desses trabalhadores, pois alegam serem funcionários mais experientes e responsáveis, ou lançam projetos para estimular essa volta. Neste ano, a empresa de linhas aéreas GOL lançou o projeto ‘Experiência na Bagagem’, que busca profissional acima dos 50 anos de idade para processo seletivo. De acordo com a companhia, o projeto promove a inclusão e reforça a questão da diversidade. “Queremos a experiência de quem já alçou muitos voos. Com a sua trajetória cheia de conhecimento, venha fazer parte do nosso time!” diz a descrição no site de inscrição para concorrer as vagas.

A campanha foi integrada ao projeto 'GOL para Todos’, que objetiva a inclusão e o fortalecimento da diversidade. “Sempre pautamos a atuação da empresa no respeito às pessoas em suas individualidades, e o ‘Experiência na Bagagem’ só reforça o nosso compromisso de oferecer mais oportunidade para todos”, ressalta Jean Carlo Nogueira, diretor de RH da empresa.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançou o projeto 'Senhor Orientador’ que visa dar orientações para aposentados que desejam abrir o próprio negócio. "Muitas pessoas se aposentam muito cedo, com bastante vitalidade. Nesse período, muitos caem na ociosidade e percebem que o mercado não consegue absorver tanta gente", explica Valdir Cavalcante, gerente do Sebrae. 

"Recebemos pessoas que estão aposentadas ou estão próximas a se aposentar. Damos orientações de como montar e planejar um negócio construiu um plano e preparamos a pessoa para empreender. As vagas, 25 por turma, estarão abertas a partir agosto deste ano. Esse projeto é um resgate da autoestima, gera novas oportunidades e gera novos empregos", aponta.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou dados que mostram as contratações de jovens no mercado de trabalho. Segundo os dados, de 1,24 milhão de contratações em maio, 611,42 mil foram de trabalhadores até 29 anos. Como resultado, a diferença entre admissões e desligamentos gerou um saldo positivo de 73,29 mil novas vagas somente para essa faixa etária.

De janeiro a maio, o grupo de trabalhadores de até 24 anos teve saldo positivo no emprego de 320,55 mil vagas formais de trabalho. O saldo geral entre admitidos e demitidos nesses meses de 25,23 mil vagas, ou seja, 12 vezes menor. Nos últimos 12 meses, quando o saldo geral se tornou negativo com 887,62 mil vagas, esses trabalhadores de até 24 anos apresentara, saldo positivo de 545,91 mil vagas. 

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“As estatísticas sempre mostraram que os jovens não tinham boas perspectivas no mercado de trabalho. Os jovens que conseguem entrar no mercado de trabalho formal não precisam recorrer à informalidade e ao subemprego, que prejudicam todo o desenvolvimento da sua vida profissional”, avalia o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Caiu o número de desempregados na comparação entre o trimestre encerrado em abril e o terminado em maio. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação passou de 13,6% para 13,3% no período.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira (30). Na prática, esse resultado significa mais de 270 mil brasileiros que conseguiram uma recolocação profissional entre um período e outro.

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Para o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira, depois dos estragos trazidos pela recessão entre 2015 e 2016, o mercado de trabalho começa a se estabilizar.

Importância das reformas

“Esses dados já dão um ânimo, mas acredito que vamos ver números mais expressivos daqui a dois ou três trimestres”, argumentou o professor. “É importante que agora continuemos com as reformas, precisamos seguir com a reforma da Previdência, a trabalhista e seguir também para uma reforma tributária”, defendeu.

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O Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho (SERT), oferece aos jovens, que desejam ingressar no mercado de trabalho, programas específicos em busca do futuro profissional.

Dentre os programas, destaca-se o Jovem Aprendiz, para jovens entre 14 e 24 anos de idade, que cursam as escolas técnicas estaduais (ETECs) do Centro Paula Souza. Os interessados devem acessar o portal do Emprega São Paulo (https://www.empregasaopaulo.sp.gov.br/) e responder a ficha no sistema.

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Os estudantes selecionados podem ser contratados por empresas de médio e grande porte, com o regime de CLT.

Outro programa que se destaca é o Jovem Cidadão – Meu Primeiro Emprego. A iniciativa tem como foco os estudantes de baixa renda. Podem participar os alunos de 16 a 21 anos de idade, regularmente matriculados na rede pública estadual do ensino médio nos 39 municípios.

O programa está com inscrições abertas para o segundo semestre deste ano, para os estudantes da 2ª série do ensino médio. Para fazer a inscrição, acesse o site: http://ptrabalho.edunet.sp.gov.br/questionario/mpt_index.asp.

Para mais informações sobre novas vagas de emprego e os programas, acesse o site: http://www.emprego.sp.gov.br/.

De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgados hoje (27) pelo Ministério do Trabalho, o número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado formal de trabalho cresceu cerca de 30% entre 2010 e 2015. Segundo a pesquisa, em 2010 havia 5,8 milhões de trabalhadores nesta faixa etária com carteira assinada. Já em 2015, o número chegou a 7,6 milhões. Houve também aumento na participação de trabalhadores com idade superior a 65 anos: de 361,3 mil em 2010 para 574,1 mil em 2015 – aumento de 58,8%.

Os dados mostram que o setor de serviços é o que tem maior receptividade aos trabalhadores mais velhos. Cerca de 2,6 milhões de pessoas com idade entre 50 e 64 anos estavam empregadas com carteira assinada nesse segmento em 2015, além de 200,1 mil com idade acima de 65 anos. Ainda em 2015, a administração pública empregava 2,5 milhões de pessoas entre 50 e 64 anos, seguido da indústria com 923 mil e do comércio com 864 mil.

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A disputa por empregos fica cada vez mais acirrada em cenários de crise e desemprego, quando há mais pessoas procurando trabalho do que vagas disponíveis. Além disso, o aumento da demanda por qualificação está deixando os currículos dos candidatos muito parecidos. Nesse cenário, a imagem dos candidatos a vagas de emprego se torna um fator decisivo, sendo a linguagem corporal um fator de forte influência para a opinião do entrevistador a respeito do candidato. 

O LeiaJá entrevistou a consultora de imagem e comportamento Hilda Brekenfeld para entender como a linguagem corporal é entendida pelas pessoas responsáveis por seleções de emprego, o que nunca deve ser feito numa entrevista e como utilizar a linguagem corporal a seu favor.

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Hilda explica que a importância da linguagem corporal se dá porque o ser humano é muito visual, reagindo primeiro ao que vê e formando conceitos sobre as outras pessoas, até inconscientemente, com base nisso. Nossa postura corporal e nossos gestos têm uma ligação inconsciente com o que pensamos e sentimos, segundo Hilda, mas ela afirma que quando entendemos como isso funciona, é possível controlar o corpo e usar a linguagem corporal ao nosso favor.

No contexto de uma entrevista de emprego, de acordo com a consultora de imagem, é preciso que os candidatos mantenham uma postura aberta e receptiva, não cruzando braços nem pernas. “Quando alguém está nos explicando algo e a gente fica de braços cruzados, parece que não está dando importância ao que está sendo dito. É melhor ficar de coluna ereta e com o braço apoiado na cadeira, na mesa ou no colo. Quando estamos nervosos e cruzamos as pernas, a gente tende a balançar o pé, o que pode passar a ideia de nervosismo, é melhor cruzar só os tornozelos, ou manter as pernas em 90 graus”, explica Hilda. 

Algumas posições ou movimentos podem ser vistos de forma negativa pelos entrevistadores. De acordo com Hilda, roer ou mexer nas unhas e balançar o pé indicam nervosismo, que é uma característica indesejada para os empregadores; mexer muito no cabelo, especialmente para as mulheres, pode ser interpretado como uma tentativa de sedução ao entrevistador. 

Ela também destaca a importância de deixar o celular desligado, nem mesmo no modo de vibrar, pois se o candidato sente a vibração do aparelho, isso pode desviar a atenção ou provocar tensão. Hilda também alerta para o modo de se sentar na cadeira, que não deve ser muito relaxado para não passar a ideia de que a pessoa não está levando a situação a sério e poderia ser relaxada com assuntos da empresa caso seja contratada. 

Além do corpo em si, algumas atitudes dos candidatos também contribuem muito para a formação da imagem que o entrevistador vai ter do candidato. “Ouça tudo com atenção, deixe o outro falar, olhe nos olhos, tenha um aperto de mão firme e sem pegar nos dedos, sem balançar o braço, conforme diz a regra de etiqueta. Sempre fale a verdade, seja claro e cumprimente todas as pessoas no local”, destaca ela.

A filosofia, ramo do conhecimento que estuda problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, tem sua atuação tradicionalmente voltada ao debate acadêmico e ensino. No entanto, também é possível se formar em filosofia e trabalhar sem dar aulas. O LeiaJá entrevistou o professor e chefe do departamento de filosofia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Érico Andrade, para listar quais são as áreas de atuação para graduados em filosofia.

De acordo com o professor, a principal atividade dos filósofos é o ensino, tanto no nível superior como no ensino médio. “A filosofia está substancialmente ligada ao ensino, no ensino médio e no superior, estimulando o pensamento, auxiliando o raciocínio e a reflexão, que ajuda os alunos em outras áreas de estudo”, explica.

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Apesar disso, também há outras possibilidades de trabalho para quem escolhe fazer um curso superior de filosofia. Segundo o professor Érico, é possível aliar a filosofia a outras áreas do conhecimento e trabalhar com consultorias, por exemplo. Outra possibilidade é fazer outa graduação e atuar unindo as duas áreas.

“É fundamental o poder de formação da filosofia em todas as áreas do conhecimento, então é interessante conjugar a filosofia com outras áreas, ampliando a reflexão e o diálogo. A psicologia, a psicanálise, a educação e a filosofia do direito são alguns exemplos de campos de estudo que costumam fortalecer certos diálogos e compreensões quando aliados à filosofia. Essa realidade abre a possibilidade de o profissional prestar consultorias ou até investir em uma segunda formação”, conta chefe de departamento.

Além disso, de acordo com Érico, ter formação em filosofia também pode ajudar pessoas que exercem profissões muito ligadas à reflexão sobre o mundo e a sociedade, mesmo que não estejam diretamente ligadas ao mercado de trabalho dos filósofos. Para ilustrar essa questão, ele cita o caso do presidente da França, Emmanuel Macron, que é formado em filosofia e seguiu carreira na política. 

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Orientação que determina apoio aos migrantes no mercado de trabalho foi aprovada na Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, na sexta-feira (16). A Recomendação nº 205, que recebeu o título de Emprego e Trabalho Decente para a Paz e a Resiliência, determina a proteção dos trabalhadores que deixaram seus países devido a situações de crises causadas por conflitos ou desastres naturais. O texto substitui um documento de 1944, que tratava apenas de casos de guerra.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, comemorou a aprovação que leva os países signatários a adotarem um procedimento que já ocorre no Brasil. A nova recomendação garante proteção a todos os trabalhadores em um país, sejam eles migrantes ou refugiados.

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“Ficamos muito orgulhosos do resultado, porque essa recomendação está alinhada com as políticas e leis brasileiras sobre o tema. Ao contrário do que ainda acontece em muitos países da Europa principalmente, no Brasil a legislação não discrimina os trabalhadores migrantes”, destacou o ministro.

A aprovação da recomendação também beneficiará os brasileiros que moram e trabalham no exterior, porque aumenta a proteção internacional como um todo. Estima-se que haja mais de quatro milhões de brasileiros nessa situação. Além de migração, a 106ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT, que se encerrou nesta sexta, debateu outros temas importantes, como o desenvolvimento sustentável.

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,2 ponto, em maio, passando para 99,3 pontos. Segundo a empresa, a queda ocorreu depois da estabilidade de abril e de três fortes altas no primeiro trimestre, quando o indicador avançou 10,5 pontos em termos acumulados.

O índice avalia a expectativa em relação ao futuro do mercado do trabalho, com base na opinião de consumidores e empresários da indústria e do setor de serviços. 

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O outro indicador do mercado de trabalho da FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego revelou que obteve uma melhora de 0,1 ponto em relação ao mês anterior. De acordo com, o resultado do índice mostra “a melhora das perspectivas de redução da taxa de desemprego. No entanto, o aumento da incerteza pode reverter este quadro.”

Com o intuito de garantir mais inclusão para a pessoa com deficiência, a Fundação Centro Intregrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) promove, nesta terça-feira (24), o “Dia D da Empregabilidade”. O evento, que tem como principal objetivo inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, disponibiliza cerca de 170 vagas e conta com o apoio de 22 empresas.

Durante o evento as empresas avaliam o perfil dos candidatos e, dependendo do desempenho, os chamam para uma entrevista mais detalhada. As áreas com maior número de vagas ofertadas são da indústria e comércio.

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De acordo com a diretora técnica da Funad, Mércia de Lourdes Medeiros, além de possibilitar que a pessoa com deficiência entre no mercado, a ação também faz com que as empresas se adequem às necessidades do empregado, tornando-as mais acessíveis. "Não é só inserção, é inserção com inclusão. Uma empresa que contrata um surdo, por exemplo, precisa contratar um intérprete ou promover cursos de libras para os funcionários, ou seja, precisa ter acessibilidade", explicou.

O Dia D da empregabilidade ocorre desde 2014 nos meses de maio e setembro, e está na sua sétima edição. A diretora enfatiza que o evento é uma forma de dar visibilidade e de chamar a atenção das empresas e das pessoas que tem interesse de conseguir um emprego, no entanto, é possível que a pessoa com deficiência tenha acesso às vagas durante todo o ano. "Estamos trabalhando e promovendo  ações de empregabilidade de forma rotineira. O deficiente só precisa dirigir-se até a Funad e realizar um cadastro", disse.

Cursos profissionalizantes

A Funad também oferece cursos profissionalizantes para as pessoas com deficiência. As vagas serão abertas no início do mês de julho e estão disponíveis para a área de auxiliar administrativo. Segundo Mércia de Lourdes, a maioria das pessoas com deficiência é inserida em funções com baixo salário e por isso a importância de buscar uma qualificação. "Eles geralmente estão em áreas mais periféricas, como auxiliar de serviços gerais, e com baixos salários", comentou.

Para participar dos cursos a pessoa com deficiência precisa dirigir-se até a Funad, localizada na Rua Orestes Lisboa, bairro Pedro Gondim, e apresentar documentos de identificação além de um laudo que comprove a deficiência.  

As empresas que tiverem interesse em contratar precisam procurar o departamento de colocação profissional da Funad, através de e-mail, telefone ou presencialmente.

Somando um total 154 vagas, seis empresas estão com oportunidades abertas para quem deseja entrar no mercado de trabalho. Os cargos são destinados para profissionais com ensino médio, técnico e superior, mesmo que ainda estejam cursando. Entre as companhias estão Magazine Luiza, Itaú e a rede Polishop.

Para se candidatar, os interessados podem se inscrever através do site do Vagas. As oportunidades são para atuar em diversas regiões do país e em vários cargos. Entre eles: atendente, analista de gestão, recepcionista, vendedor, caixa e gerente.

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Confira as vagas: 

BRMalls

Situada no Rio de Janeiro, a BRMalls é uma empresa de shoppings do Brasil e está com 25 vagas abertas para os cargos de analista de Marketing, analista de Gente e Gestão, operador de CFTV, estagiário de operações, líder de auditoria de lojas, atendente de SAC, analista de controladoria, analista de recuperação de crédito, analista de auditoria, analista comercial, encarregado de auditoria e analista de Departamento Pessoal.                                                

Inscreva-se aqui.

Dasa

Representante na área de medicina, a Dasa conta com 31 oportunidades abertas. A companhia está presente em todo o Brasil em mais de 550 unidades. Entre os cargos oferecidos: executivo de vendas, técnico exame RDI III, recepcionista hospitalar, executivo de vendas e especialista em medicina nuclear.

Inscreva-se aqui.

Itaú

O Itaú Unibanco está oferecendo 32 vagas para gerente de relacionamento Personnalité, assistente de atendimento comercial e analista de assuntos regulatórias, entre outros cargos.

Inscreva-se aqui.

Magazine Luiza

A Magazine Luiza, empresa brasileira com sede em Franca, São Paulo, está com 21 oportunidades abertas, distribuídas entre os cargos de assistente de vendas, vendedor e estoquista.

Inscreva-se aqui.

Polishop

No ramo desde 1999, a Polishop trabalha na área de produtos eletrônicos. A companhia está com  22 vagas abertas. Auxiliar de estoque, executivo de contas, vendedor, analista de E-commerce, analista de novos negócios, executivo de contas, caixa, designer instrucional e analista de processos são os cargos oferecidos.

Inscreva-se aqui.

Teleperformance

Empresa especializada em relacionamento multicanal, atendimento, suporte técnico, cobrança, soluções digitais e back-office, a Teleperformance possui 311 centrais de atendimento, em 65 países. Para esta seleção, estão sendo oferecidas 23 oportunidades. Entre os cargos disponíveis: agente de suporte técnico, agente de atendimento para PCD, gerentes de operações bilíngue.

Inscreva-se aqui.

Utilizada em muitos processos de recrutamento, a redação pode virar uma inimiga no momento de conquistar a nova oportunidade. Isso acontece quando a caligrafia dos candidatos dificulta, muita vezes bastante, o entendimento dos recrutadores ao analisarem um texto escrito manualmente. Nas avaliações, são analisadas ortografia, a repetição de palavras e coesão, entre outros aspectos.

“Os erros de ortografia, tanto quanto a maneira de se escrever, podem acarretar em uma desclassificação não só em processos seletivos que envolvam uma leitura do material que foi escrito, como também em provas de faculdade e concursos”, explica a Psicóloga e Diretora da Empresa RSP Psicologia, Marisol Tarragô.

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Segundo ela, muitas vezes a maior dificuldade - antes mesmo de encontrar os erros de ortografia - é entender o que o candidato escreveu. “É muito comum não conseguir ler ou entender o que o participante escreveu. Eu particularmente tento usar uma 'lupa' como ajuda para identificar algumas letras, mas infelizmente, muitas vezes, nem dessa forma consigo decifrar o que foi escrito”.

A recrutadora ainda dá um exemplo para explicar melhor a situação. “Imagine um processo seletivo para 20 vagas, a quantidade de pessoas selecionadas sendo 200 e um prazo pequeno para selecionar. Dependendo dessas questões e de outras, fica até inviável tentarmos 'decifrar' o que o candidato escreveu”, esclarece Marisol, que conclui: “Infelizmente isso acontece na maioria das seleções. E pode gerar um prejuízo para qualquer pessoa”.

Em entrevista ao LeiaJá, Mychele Barros falou sobre a Grafologia em processos seletivos de empresas. Foto: Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

Além disso, a forma de como se escreve pode dizer muito sobre a personalidade do candidato e suas características. De acordo com Mychele Barros, analista de Recursos Humanos do Grupo Ser Educacional, os recrutadores podem desvendar o perfil comportamental dos candidatos por meio da análise da grafia de cada um. Ainda é possível observar a pressão, o tamanho e até mesmo a direção do texto escrito por quem participa da seleção.

Para ela, uma pessoa pode até ser eliminada de uma seleção por causa da forma da escrita, mas ainda sim é analisado o todo, o conjunto. “Se for algo que a gente percebeu tanto no teste grafológico quanto em outros instrumentos e que vai trazer um prejuízo, a gente pode eliminá-lo naquele momento”, explica.

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Como é feita essa avaliação?

Atualmente, a aplicação deste tipo de avaliação costuma ser feita pelos recrutadores da seguinte forma: o candidato é orientado a escrever uma redação de 15 a 30 linhas e recebe duas folhas de papel. Para isso, ele recebe uma caneta esferográfica azul ou preta. O profissional é orientado a não usar o verso do papel e precisa redigir a próprio punho sobre algum tema, o seu dia a dia, ou até mesmo para ele se apresentar.

“Além da ortografia e da caligrafia, a gente observa também a grafologia. Alguns candidatos se preocupem em não errar e fazer tudo certinho, mas se esquecem que somos capacitados para analisar outras coisas além disso em um texto. As pessoas teclam mais que escrevem e isso também é um dos fatores que prejudicam e nos deixam com a caligrafia pior. Tem alguns sinais na grafologia que são mais críticos, que conseguimos perceber apenas no olhar, mas lógico que a gente não pode se prender só a isso”, esclarece Mychele.

Dentre os sinais, está a pressão da caneta no papel. A analista diz que “A pressão é a energia da pessoa. A escrita leve indica que a pessoa está um pouco triste, que ela pode está desempregada há muito tempo, está menos animada. Quando uma pessoa escreve com mais rigidez, traz indícios de que aquela pessoa tem mais vitalidade”. E finaliza: “Nós, recrutadores, temos cuidado com esses casos. Buscamos fazer um conjunto para poder analisar o todo. Já tivemos textos que eram praticamente incompreensíveis e isso acaba prejudicando sim. A grafologia é diferente da caligrafia, mas se você escreve de uma forma que ninguém entende fica muito difícil a nossa comunicação”. 

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Com o desemprego cada vez mais alto, é muito comum encontrar pessoas que perderam o trabalho e que estão há um bom tempo em busca de uma oportunidade. Para se ter noção, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total de desempregados dobrou nos últimos três anos, passando de 6,623 milhões de desocupados em 2014, antes da crise, para 13,457 milhões em fevereiro de 2017.  

Com isso, a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho também cresceu. Segundo a secretária Executiva de Trabalho e Qualificação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (SEMPTQ), Angella Mochel, essa recolocação acaba sendo difícil para muitas pessoas por vários motivos. "A falta de qualificação é um dos maiores problemas que afetam esse retorno. Assim como a preparação para as entrevistas, o currículo, a crise e o comportamento do candidato na hora da seleção", explica Angella.

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A secretária também confirma a existência do surgimento de desempregados há mais de 2 anos nas unidades da Agência do Trabalho. Como o caso de Elizângela Cristina, 29 anos, que não trabalha desde 2015. "Estou parada há dois anos, e de janeiro para cá já coloquei mais de 50 currículos nas empresas", revela a ex-telemarketing, que estava esperando o atendimento na Agência do Trabalhador, na Rua da Aurora, no Recife.

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"Desde que fui demitido, já entreguei currículos em várias empresas e até hoje ninguém me chamou. Estou parado há 1 ano e 5 meses", confessa o caminhoneiro Jean Alves, outro brasileiro afetado pela crise. Para Jessé Barbosa, que é coordenador de Recursos Humanos e Logística da Faculdade Joaquim Nabuco, unidade de Paulista, o caso de Jean é uma das dificuldades que podem atrapalhar, já que na maioria das vezes, esses profissionais acabam entregando o mesmo currículo em várias empresas, e se esquecem de analisar o perfil da vaga e o perfil do contratante.

“É importante que os trabalhadores estejam atentos às adequações que seus currículos precisam passar. Você não pode sair por aí preenchendo-o com tudo que já fez, estudou e trabalhou.  Seu currículo precisa ter assuntos relacionados aquele perfil da vaga oferecida”, explica Jessé.  

O coordenador também evidencia que quem está desempregado precisa aproveitar o tempo da melhor forma possível e o mais interessante seria buscar cursos, e utilizar a internet como mecanismo para alcançar novas oportunidades. “Buscar um aprimoramento na carreira nunca é demais. Há sempre cursos online e gratuitos em várias áreas. Cadastros no Linkedin, por exemplo, ajudam nessa questão. Além de sempre manter contato com pessoas e amigos que possam dar indicações. Existem qualificações que não custam nem um centavo e você pode fazer de casa mesmo”. “Outro fator imprescindível é não ficar parado. Você precisa aproveitar este tempo ocioso da carreira para empreender nela. Seja em trabalho voluntário, em um networking, mas tem que dar continuidade à qualificação. Não se pode afastar-se da área só porque está desempregado”, complementa o coordenador. 

  

Qualificação ainda é a melhor saída para a recolocação no mercado (Foto:Divulgação Sebrae)

Além do investimento em capacitações, as Agências do Trabalho espalhadas pelo Estado ajudam na hora desse encaminhamento para as organizações. De janeiro de 2016 a março de 2017, mais de 80 mil pessoas foram encaminhadas em Pernambuco, segundo os indicadores de desempenho do IMO - Intermediação de Mão de Obra, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Quase 24 mil vagas foram oferecidas no período. 

Empreendedorismo

Para muitos brasileiros, a saída tem sido investir no empreendedorismo, uma característica cada vez mais dominante na população. Pesquisa feita pela UnitFour, empresa fornecedora de dados, identificou que o número de empresas abertas em 2016 cresceu 20%, na comparação com o ano de 2015. 

O estudo apontou ainda que a região Norte do País registrou a maior variação de crescimento, com 42%, seguido por Nordeste e Sul, com 28% e 22%, respectivamente, em comparação ao ano de 2015. Já região Sudeste se apresenta como responsável por 50% das aberturas de empresas em 2016, seguida pelo Nordeste, com 19%, e Sul, com 17%. A necessidade de uma fonte de renda após a demissão foi a responsável pelos números apresentados no estudo.  

Mas para quem está pensando em empreender, é importante ficar atento às tendências de negócios, fazer um planejamento e buscar recursos para iniciar as atividades. De acordo com o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Danilo Lopez, 76% das empresas vão à falência por falta de planejamento. 

Vertentes - Ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos, onde as pessoas abrem negócios próprios por vocação, sonho ou "oportunidade de mercado", na maioria dos empreendimentos brasileiros, a decisão é motivada também por outros fatores, como a necessidade. E daí, surgem por necessidade, quando o indivíduo não tem outros recursos para se manter e acaba empreendendo de qualquer forma. Consequentemente, no empreendedorismo por oportunidade há planejamento. "Nos dois casos, ambos empresários querem a mesma coisa, mas quem se planeja acaba saindo na frente. Porque mesmo com os perigos, ele já está preparado para buscar outras alternativas". Saiba mais no especial do LeiaJá, "Do problema ao negício".    

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Nesta sexta-feira, 31, o projeto Fábricas de Cultura, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, localizada na zona leste, vai realizar palestras, cadastro no banco de dados do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e orientação jurídica para adolescentes interessados em ingressar no mercado de trabalho.

Também serão anunciadas 1,8 mil vagas para jovens aprendizes e estagiários em bairros da zona leste e centro da capital, em órgãos públicos e empresas privadas.

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Para participar da seleção das vagas, o estudante deve ter mais de 16 anos de idade e estar cursando ensino médio, técnico ou superior. No mesmo dia da inscrição haverá processo seletivo  e elaboração de cartas de apresentação.

Haverá palestras do SEBRAE, Instituto Coca-Cola e CIEE sobre temas como orientação e informação profissional, com foco em planejamento de carreira e empregabilidade, e sobre combate às drogas (para os pais e responsáveis).

Documentação e atendimento

Para realizar a inscrição, é necessário apresentar RG e CPF originais. Haverá distribuição de senhas a partir das 9h. A entrada é gratuita. Mais informações no site www.fabricasdecultura.sp.gov.br e na página do facebook.com/fabricasdeculturazl.

 

Uma pesquisa feita com trabalhadores com 40 anos ou mais, realizada pelo Instituo Locomotiva, que é especializado em gestão e consumo, mostrou que 84% deles não possuem nenhum tipo de curso superior. Segundo os dados do estudo, dos 84 %, 47% têm apenas o ensino fundamental e 9% nunca foram à escola. A pesquisa ainda apontou que grande parte dessas pessoas buscam reciclagem profissional em cursos profissionalizantes para se manterem ativas no mercado de trabalho ou mudar de área de atuação.

No Brasil, 83 milhões dos brasileiros têm 40 anos ou mais, sendo que 55% fazem parte da chama População Economicamente Ativa, e 49% não tem acesso à internet ou não está conectada, o que complica a qualificação online. Para Carlos Júlio, que faz parte do Instituto Locomotiva, em geral, essas pessoas quando chegam a mais de 40 anos não estão preparadas para o mercado de trabalho. Em entrevista a Globo News, o economista falou que a alternativa mais importante é buscar novidades e se atualizar. Segundo ele, uma das maneiras de se reinventar no trabalho é você se qualificar.

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Mas ainda sim existem pessoas que, na busca por outras alternativas, têm ido atrás do próprio negócio. De acordo com Empresa Brasileira de Análises e Informações para Decisões de Crédito e Apoio a Negócios, Serasa, em dezembro de 2016, o Brasil teve mais 7% na abertura de novos negócios e empresas, do que dezembro de 2016. 

 

 

A Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizará uma mesa redonda com o tema “Mulher e Mercado de Trabalho, Empreendedorismo e Formação Profissional” nesta quarta-feira (29), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Rua Padre Félix Barreto, nº 79, bairro Maurício de Nassau, a partir das 19h. O objetivo é discutir a importância da igualdade de gênero no mercado de trabalho, os desafios e preconceitos em cargos de liderança.

Participarão do encontro a Secretária de Políticas para Mulheres, Perpétua Dantas; a Diretora da Faculdade Maurício de Nassau, Aislane Belo; a Gerente do Sebrae - Agreste Central, Déborah Florêncio; a Empresária Veralúcia Barbosa Ramos, além da Coordenadora da ACIC – Mulher, Ivânia Porto.

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Mercado de trabalho em Caruaru

Em Caruaru, segundo dados do Ministério Trabalho e Emprego, quem lidera o ranking  são elas, com 47% das vagas. O setor que mais emprega é o de serviços como bares, hotéis, restaurantes, escolas e bancos, mas, seguindo uma tendência nacional, quando comparado ao salário com o dos homens que exercem a mesma função, as mulheres ganham 9% a menos. Ao todo, 33 mil mulheres têm a carteira assinada no município.

Estudo realizado pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) publicado nesta quarta-feira (8) traz dados preocupantes sobre a participação feminina no mercado de trabalho. O levantamento entrevistou 350 executivos e executivas; Cinquenta e dois por cento deles acreditam que as empresas não possuem programas formais de igualdade entre homens e mulheres, ou ação de inventivo à igualdade de gênero. A pesquisa foi realizada em outubro do ano passado. 

De acordo com o estudo, 48% dos entrevistados disseram que têm um programa estruturado de igualdade de gênero, mas desse quantitativo, 63% classificaram os resultados de incentivo à igualdade como “regulares”. Menos de 20% se mostraram satisfeitos com as ações e estágio atual dos programas de equidade. 

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“Os entrevistados são, na sua maioria, gestores de recursos humanos de empresas dos mais variados portes e segmentos. Para 76% deles, as empresas ainda não tratam homens e mulheres de forma igualitária na estrutura organizacional e de gestão. Só 24% deles avaliam de forma satisfatória a temática e tratamento de gênero na sua companhia”, consta no texto de divulgação da pesquisa da Amcham.

O estudo mostra ainda que na percepção de 80% das executivas e executivos entrevistados, a diferença de tratamento entre homens e mulheres é identificada em maior escala na promoção de novas lideranças, uma vez que percebem maior número de homens em cargos de gerência. Já 12% dos entrevistados consideram o processo seletivo com o momento de maior diferenciação, “com maior preferência por gênero e não por competência”. Por fim, 8% indicam o estágio do desenvolvimento, com investimentos em treinamento desigual entre sexo nas empresas.

Em busca de igualdade

Segundo conclusões do estudo, existem aspectos importantes no processo de concretização da igualdade de gênero no mercado de trabalho. Esses aspectos são considerados prioritários e precisam ser trabalhados dentro das empresas: “(47%) financeiro, igualando salários e benefícios entre gêneros do mesmo cargo; (30%) recursos humanos, aumentando o número de mulheres no quadro de funcionários; e (23%) jurídico, igualando diretos e benefícios independente de gêneros”.

Para a CEO da Amcham Brasil, Deborah Vieitas, a pesquisa traz números que demonstram o quanto ainda é necessário avançar em prol da equidade entre homens e mulheres. “Quando, para 47% dos empresários, igualar salários entre gêneros ainda é o maior obstáculo, percebemos o quanto falta avançar”, opina a CEO, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Família e emprego

O levantamento da Amcham trouxe ainda um panorama que discute maternidade e carreira profissional. De acordo com o estudo, 86% dos entrevistados avaliam que “o papel cultural das mulheres nas estruturas familiares ainda são fatores de interrupção de carreira”. Segundo a maioria dos entrevistados, como as mulheres enfrentam grande proporção das tarefas domésticas, elas perdem oportunidades de promoções. Além disso, 78% dos entrevistados acreditam que a maternidade gera interrupções e pausas em plano de carreira para as profissionais executivas.   

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