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Haaland pareceu não gostar muito dos seus números, o “overall”, no jogo FIFA 22. Em vídeo publicado pelo Borussia Dortmund nesse domingo (3), Bellingham distribui cópias do jogo e mostra para outros jogadores suas pontuações no game. Em trecho, ao mostrar o “88” de Halland e comparar com Mbappé e Lewandowski, que são “91”, o atacante norueguês que parecia feliz, não gostou e chegou a apontar melhoras para seu boneco.

O craque do Dortmund afirma que em seu atual momento merece bem mais e até questiona Bellingham se ele concorda, onde na base das risadas, diz que sim, “com certeza meu amigo”, afirma. “Ritmo e físico poderiam ser bem melhores”, avaliou.

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No vídeo, após avaliar seu boneco, Haaland vira as costas chateado e vai embora, esquecendo sua cópia do jogo. Aos gritos, Bellingham o chama e lembra de que ganhou um jogo.

Reações dos jogadores viram memes

A EA Sports, desenvolvedora do FIFA, faz constantemente esse tipo de ação com clubes parceiros do jogo e sempre proporciona “memes” com a reação de alguns jogadores. Em um dos mais famosos, Walker, lateral do Manchester City, fica indignado ao ver que a velocidade do seu personagem no game é menor do que a de outros companheiros de equipe que considera lentos.

“Me coloca lado a lado com eles ali, para correr no campo, que você vê que é mais rápido”, retrucou, na época.

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Cristiano Ronaldo deu um show, nesta quarta-feira, no Algarve, na vitória de virada de Portugal sobre a Irlanda, por 2 a 1, em duelo válido pelas Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo do Catar. Depois de perder um pênalti no primeiro tempo, o atacante fez os dois gols, ambos de cabeça, aos 44 e aos 51 da etapa final. Ele se consagra como o maior artilheiro de seleções, com 111 gols marcados.

Com isso, Portugal lidera o Grupo A, com dez pontos, contra sete da Sérvia, seis Luxemburgo, que bateu o Azerbaijão, por 2 a 1. A Irlanda ainda não somou ponto, assim como o Azerbaijão.

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A partida foi como se esperava. Portugal pressionou, enquanto os irlandeses atuaram timidamente no contra-ataque. Os visitantes tiveram a oportunidade de abrir o placar aos 15 minutos, mas Bazunu defendeu a penalidade cobrada por Cristiano Ronaldo. O lance diminuiu o ímpeto de Portugal, que viu Egan abrir o placar aos 45 minutos.

Na etapa final, Cristiano Ronaldo tentou de todas as formas pelo menos o empate, mas a bola teimou em não entrar. Quando parecia que a derrota estava decretada, duas cabeçadas do camisa 7 garantiram a virada espetacular, a liderança da chave e o recorde de gols para o CR7, que festejou o segundo gol sem camisa e acabou levando o terceiro cartão amarelo, o que o impede de atuar na próxima rodada, dia 7, terça-feira, contra o Azerbaijão.

"Futebol é assim. Fiquei uns dez minutos triste depois que perdi o pênalti. Mas fomos em busca da vitória, não desistimos e conseguimos com a ajuda de toda a equipe", disse Cristiano Ronaldo, ao canal TNT Sports. Ele também admitiu que queria muito atingir o recorde de gols por seleções, superando o iraniano Ali Daei (109).

A seleção brasileira de handebol estreou nos Jogos Olímpicos de Tóquio com uma derrota de 27 a 24 para a Noruega, pelo grupo A, no estádio nacional de Yoyogi com portões fechados na capital japonesa.

O Brasil volta à quadra na noite de domingo (manhã de segunda-feira em Tóquio), às 21h (horário de Brasília), contra a poderosa França. Os franceses estrearam com vitória sobre a Argentina por 33 a 27.

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A França disputou as últimas três finais olímpicas. Conquistou a medalha de ouro em Pequim-2008 e Londres-2012 e ficou com a prata no Rio de Janeiro em 2016.

Também pelo Grupo A, a Espanha venceu a Alemanha por 28 a 27 em uma partida acirrada.

O torneio olímpico de handebol em Tóquio tem dois grupos com seis seleções cada. Os quatro primeiros avançam para as quartas de final.

No Grupo B a Suécia venceu a seleção de Bahrein por 32 a 31.

A Associação Norueguesa de Futebol e seus clubes filiados podem decidir pelo apoio ao boicote da seleção do país à Copa do Mundo de 2022, no Catar. Em 20 de junho, um novo congresso colocará o tema novamente sob avaliação. A ideia do boicote é motivada pelas mais recentes notícias sobre o crescente número de trabalhadores mortos em obras de estádios e infraestrutura para a competição. De acordo com publicação do jornal inglês The Guardian, 6,5 mil imigrantes morreram em construções do país do Oriente Médio.

No início de março, os clubes fizeram uma primeira votação sobre o assunto. No entanto, apesar dos 202 votos favoráveis ao boicote, o veto do Rosenborg, um dos principais clubes do país nórdico, impediu que o projeto avançasse e fosse posto em prática. Nesta nova reunião, porém, 146 votos já serão suficientes para sua aplicação.

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Terje Svendsen, presidente da Associação Norueguesa, duvida dos resultados práticos da decisão. Há um receio sobre retaliações futuras por parte da Fifa e da Uefa, impedindo que a Noruega possa disputar competições e buscar vaga na Copa de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

As Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo do Catar começam no próximo dia 24 de março. Os primeiros compromissos da Noruega são diante de Gibraltar (fora de casa), Turquia (em casa) e Montenegro (fora de casa). O Grupo G também é composto por Holanda e Letônia.

Os noruegueses não jogam uma competição relevante desde 2000, quando participaram da Eurocopa, disputada na Bélgica e na Holanda. O país nórdico também esteve em três Copas do Mundo: 1938, 1994 e 1998, quando enfrentou e venceu por 2 a 1 a seleção brasileira na primeira fase. O Brasil nunca venceu a Noruega, seja em amistosos ou competições oficiais. Ao todo, são quatro confrontos, com dois empates e duas vitórias.

A Noruega hoje conta com estrelas ascendentes do futebol, como Martin Odegaard, que pertence ao Real Madrid e está emprestado ao Arsenal, e Erling Haaland, do Borussia Dortmund, e alimentava a expectativa de voltar à Eurocopa em 2021, mas a seleção foi derrotada nos playoffs pela Sérvia.

A frase "Só pode ter sido pintado por um louco" gravada no quadro “O Grito”, quase de forma invisível, foi escrita pelo próprio autor da obra, Edvard Munch. O segredo foi revelado após investigação liderada pelo Museu Nacional da Noruega.

"A escrita é, sem dúvida, do próprio Munch. A própria caligrafia, assim como os acontecimentos ocorridos em 1895, quando Munch mostrou a pintura na Noruega pela primeira vez, apontam todos na mesma direção", disse Mai Britt Guleng, curadora do museu.

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Muito se foi questionado se a mensagem era um ato de vandalismo feito por um espectador indignado ou se fora escrita pelo próprio Munch, conhecido por ter tido problemas de saúde mental ao longo de sua vida.

O método utilizado na investigação foi usar uma tecnologia de infravermelho para analisar a mensagem na tela da obra e logo após analisar a caligrafia e compará-la com os diários e cartas do pintor.

A pintura original, exibida pela primeira vez na cidade natal de Munch, Oslo (então Kristiania), em 1893, tornou-se uma expressão radical e atemporal da ansiedade humana.

"A caligrafia, assim como os acontecimentos ocorridos em 1895, quando Munch apresentou a pintura na Noruega pela primeira vez, apontam no mesmo sentido", argumenta Mai Britt Guleng.

De acordo com seus diários, Munch que teve uma vida de perdas duras e pesares (perdeu mãe e irmã antes dos 14 anos, o pai aos 26 e teve uma irmã internada com transtorno bipolar) ficou profundamente magoado com a reação dos críticos sobre sua arte e acredita-se que ele tenha voltado à pintura para adicionar sua declaração a lápis depois.

No seu diário escreveu: "Desde que me lembro, tenho sofrido de um profundo sentimento de ansiedade que tentei expressar em minha arte". E ainda: "Sem essa ansiedade e doença, eu seria como um navio sem leme."

Em 1994, “O Grito” foi roubado de um museu de arte norueguês. O quadro foi recuperado por detetives britânicos, em uma operação secreta ousada. A obra de arte será exibida com uma série de outros quadros de Munch, incluindo Madonna, A Dança da Vida e Autorretrato com Cigarro, no Museu Nacional da Noruega em 2022.

Segundo levantamento feito pelo Conselho de Informação do Tráfego Rodoviário (OFV), os carros elétricos tiveram uma cota de mercado de 54,3% na Noruega, e superaram os 42,4% de 2019. Com esse resultado, o país se tornou o primeiro no mundo a ter veículos elétricos como maioria nas vendas.

De acordo com a OFV, os últimos modelos elétricos lançados no mercado, como Audi e-tron, Nissan Leaf, Tesla Model 3 e Volkswagen ID.3 foram responsáveis por alcançar o novo recorde mensal de 66,7% de vendas em dezembro, além de serem os mais vendidos da categoria.

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Embora o país nórdico tenha cortado algumas vantagens dos carros elétricos, como isenção de pedágios urbanos e possibilidade de circular por corredores de transporte coletivo, um dos fatores que contribuíram para o crescimento do segmento foi a redução de impostos presentes nos veículos a diesel ou gasolina.

Como uma das maiores produtoras de combustíveis do oeste da Europa, e também pioneira na área de veículos elétricos, a Noruega estima que todos os carros que circulam no país tenham zero emissão de poluentes até 2025.

Socorristas encontraram o sétimo corpo sob os escombros, quatro dias depois de um deslizamento de terra na Noruega - informou a polícia neste domingo (3), acrescentando que continuam as buscas por outras três pessoas desaparecidas.

Em 30 de dezembro, o terreno afundou em Ask, no município de Gjerdrum, 25 km a nordeste de Oslo, destruindo uma dezena de casas e 31 imóveis. Mais de mil pessoas foram evacuadas.

A terra que se soltou é um tipo de argila específico da Noruega e da Suécia, que pode se liquefazer e colapsar rapidamente, mas a probabilidade de que ocorra um deslizamento de terra similar na área continua sendo baixa, de acordo com a Diretoria de Água e Energia da Noruega (NVE). Algumas casas foram arrastadas por até 400 metros.

Na encosta da colina, pode-se ver um enorme buraco com os escombros das casas. Os socorristas, que receberam a visita do casal real e do príncipe herdeiro, preveem um trabalho sem pausa e também tentam resgatar animais de estimação.

Após se reunirem com as equipes de resgate, os membros da realeza se dirigiram à igreja de Gjerdrum, onde acenderam velas pelas vítimas, e conversaram com sobreviventes. A polícia divulgou na última sexta-feira uma lista com os nomes dos 10 desaparecidos - duas crianças de 2 e 13 anos e oito adultos.

Os socorristas encontraram um quinto corpo sob os escombros, quatro dias depois de um deslizamento de terra na Noruega - informou a polícia neste domingo (3), acrescentando que continuam as buscas por outras cinco pessoas desaparecidas.

"Pouco antes das 6h, uma pessoa foi encontrada morta", disse a polícia em um breve comunicado, elevando o saldo do deslizamento para cinco mortes.

Em 30 de dezembro, o terreno afundou em Ask, no município de Gjerdrum, 25 km a nordeste de Oslo, destruindo uma dezena de casas e 31 imóveis. Mais de mil pessoas foram evacuadas.

A terra que se soltou é um tipo de argila específico da Noruega e da Suécia, que pode se liquefazer e colapsar rapidamente, mas a probabilidade de que ocorra um deslizamento de terra similar na área continua sendo baixa, de acordo com a Diretoria de Água e Energia da Noruega (NVE).

Algumas casas foram arrastadas por 400 metros.

Na encosta da colina, pode-se ver um enorme buraco com os escombros das casas.

Na sexta-feira, a polícia publicou uma lista com os nomes dos dez desaparecidos - duas crianças de 2 e 13 anos e oito adultos.

Um deslizamento de terra ocorrido na cidade de Gjerdrum, ao norte de Oslo, deixou 21 desaparecidos e dez feridos - informaram a polícia e a imprensa local.

Cerca de 700 pessoas foram retiradas de suas casas, relata a imprensa, acrescentando que o fenômeno impactou 21 hectares e destruiu várias casas em Gjerdrum. Esta cidade de 5.000 habitantes fica 25 km ao nordeste da capital.

"Várias casas foram arrasadas pelo deslizamento de terra. Os serviços de emergência, com a ajuda da defesa civil norueguesa e do Exército, estão fazendo as evacuações", tuitou a polícia. Hoje, ao meio-dia, 21 pessoas eram dadas como desaparecidas.

"Não sabemos se estão na zona afetada, se saíram de férias, ou se não podem entrar em contato com a polícia", diz um comunicado da corporação.

Além disso, dez pessoas ficaram feridas. Uma delas, em estado grave, foi enviada para Oslo.

"A polícia classificou isso como catástrofe", afirmou o chefe de operações de resgate Roger Pettersen à emissora de televisão NRK.

Os cidadãos ligaram para os serviços de emergência, garantindo que suas casas inteiras estavam se movendo, relatou Pettersen, que descreveu a situação como "grave".

"Nos fez mal ver como a força da natureza arrasou Gjerdrum. Meus pensamentos estão com todas as pessoas que foram afetadas pelo deslizamento de terra", declarou a primeira-ministra Erna Solberg nas redes sociais.

Petter Northug, ex-esquiador e lenda do esporte norueguês, foi condenado, nesta segunda-feira, por um tribunal de Oslo, capital da Noruega, a sete meses de prisão incondicional e a perda da carteira de habilitação por toda a vida. Bicampeão olímpico, Northug, de 34 anos, sofreu a punição após vários casos de condução imprudente e posse de drogas.

Foi comprovado que o ex-atleta violou os limites de velocidade quatro vezes (chegou a dirigir a 221 quilômetros por hora em uma zona de 80), fez ultrapassagens perigosas e depois compartilhou os vídeos com vários amigos. Além disso, foi encontrada em sua casa cocaína e outras substâncias dopantes.

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Northug foi preso em agosto por dirigir a 168 quilômetros por hora em uma área onde o máximo era 110, em uma região próxima ao aeroporto de Oslo. "Tenho um problema sério com álcool, drogas e comprimidos. Eu não levei isso a sério, eu neguei e escondi de mim e de pessoas próximas. Agora as consequências são muito graves", disse Northug, em entrevista coletiva.

O problema com as drogas, segundo o norueguês, surgiu após sua aposentadoria em 2018 devido a problemas físicos, o que o levou a ter a necessidade de buscar "emoções intensas" para substituir a competição.

Petter Northug é uma das principais figuras do esqui cross-country, modalidade muito popular na Noruega. Ele conquistou 13 medalhas de ouro e três de prata em Copas do Mundo, além de quatro pódios olímpicos. Foi ouro nos 50 quilômetros e sprint por equipes nos Jogos de Vancouver 2010, onde também obteve uma prata e um bronze.

A banda pop A-ha anunciou novas datas para se apresentar ao público brasileiro. Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a turnê mundial dos noruegueses, que completam 35 anos de sucesso em 2020, ficou comprometida. O grupo remarcou os shows no Brasil para o período entre 14 e 24 de setembro de 2021.

As cinco aparições dos donos do hit "Take on Me" em terras brasileiras estavam programados para acontecer este mês. O lendário trio composto por Morten Harket (vocal), Magne Furuholmen (teclado) e Paul Waaktaar-Savoy (guitarra) apresentará o show da turnê "Hunting High and Low" e, além de tocar os sucessos do disco homônimo, vem ao Brasil com a formação completa.

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Veja as datas e os locais dos shows:

14 de agosto: Salvador (Arena Fonte Nova)

18 de agosto: Belo Horizonte (Expominas Arena)

19 de agosto: Rio de Janeiro (Jeunesse Arena)

21 de agosto: São Paulo (Espaço das Américas)

24 de agosto: Curitiba (Teatro Positivo)

Embora tenha reprogramado as datas, o A-ha ainda não divulgou detalhes sobre venda e disponibilidade de ingressos para as apresentações.

A pandemia de coronavírus matou muitas pessoas em todo o mundo, mas na Noruega as medidas de confinamento deixaram muitas empresas funerárias sem trabalho, forçando-as a recorrer ao Estado para se manter.

O confinamento na Noruega causou um declínio na mortalidade e o cancelamento das cerimônias fúnebres. Como resultado do sucesso do país no combate à Covid-19, algumas funerárias norueguesas foram forçadas a pedir ajuda, segundo registros públicos.

A família Lande acompanha os mortos até seu local de descanso final há três gerações. E nunca viu nada parecido. "Quando as medidas contra o coronavírus chegaram, percebemos que elas eram eficazes não apenas contra o coronavírus, mas também contra outros vírus", explica à AFP Erik Lande, chefe da empresa familiar no sul do país.

"A tal ponto que uma parte dos idosos e doentes que morreriam em tempos normais se volatilizou", acrescenta.

De cerca de 30 por mês normalmente, o número de enterros caiu para menos de dez nas semanas após a aplicação do regime de semi-confinamento. E nenhum por coronavírus.

Para pagar os custos fixos, como aluguel e seguro, a Landes Begravelsesbyra recebeu quase 32.000 coroas (3.000 euros, US$ 3.400) de dinheiro público.

Em 12 de março, a Noruega impôs as medidas "mais intrusivas" em tempos de paz: fechamento de escolas, bares e muitos espaços públicos, proibição de eventos esportivos e culturais, redução das viagens ao exterior...

Essas medidas ajudaram a conter a epidemia, ao contrário da vizinha Suécia, que optou por uma abordagem muito mais flexível e onde o vírus persiste.

- Luz no fim do túnel -

Das aproximadamente 573.000 mortes em todo o mundo devido à doença, apenas 253 foram registradas na Noruega. O país de 5,4 milhões de pessoas já não tem pacientes com Covid-19 em terapia intensiva e apenas um punhado de pessoas ainda está hospitalizada.

Provavelmente devido ao isolamento dos idosos e ao respeito dos gestos de barreira, a mortalidade parece ter diminuído. A Noruega contabilizou 6% menos mortes em maio do que no ano anterior, e 13% em junho.

Em Oslo, Verd Begravelsesbyra recebeu quase 37.000 coroas (US$ 3.950, 3.450 euros) em ajuda pública após o baque sofrido por seu negócio, não por causa da queda no número de funerais, mas por causa da mudança de formato.

"Com o surgimento do coronavírus, muitos clientes desistiram da cerimônia", enfatiza o diretor Henrik Tveter, que destaca que ela representa entre "60 e 70%" do preço do funeral.

Por opção, para evitar contágios, mas também porque as autoridades limitaram o número máximo de participantes por um tempo e algumas capelas são muito pequenas para garantir a distância física.

Em Ålesund (oeste), a Alfa Begravelsesbyra colocou todos os cinco funcionários em desemprego parcial e voltou-se para o Estado depois que sua rotatividade caiu 70% entre março e maio.

Mas, como seus colegas, com o retorno à normalidade, a proprietária da Odd Sverre, Oie, vê a luz no fim do túnel.

"Sabemos que, dada a pirâmide etária, várias pessoas morrerão na Noruega este ano", diz. "Então, certamente nos recuperaremos no outono, quando a gripe e outras doenças reaparecerem".

No último domingo (14), em meio às manifestações contra e a favor da democracia na avenida Paulista, em São Paulo, um grupo de jovens ganhou destaque nas redes sociais, após ser flagrado com camisas que continham suásticas. O símbolo, usado em várias culturas, ficou famoso mesmo por representar o Nazismo, ideologia difundida por Adolf Hitler e que prega a supremacia branca.

Mas, além da suástica, as camisas dos rapazes traziam a palavra ‘Burzum’. Para quem não é familiar ao Rock, o nome não significou muita coisa, mas trata-se de uma banda de Black Metal da Noruega, fundada no início dos anos 90, e que é idolatrada mais pelas ideias extremistas do seu fundador do que pela música.

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A Burzum, na verdade, é uma ‘banda de um homem só’. O projeto musical é obra do multiinstrumentista Varg Vikernes, de 47 anos, mais famoso pelos seus crimes do que pelo talento como artista. Em 1992, ele teve grande influência em um movimento que incendiou várias igrejas católicas na Noruega. A ideia era ‘expulsar’ o Cristianismo do país. Apesar do seu envolvimento nos atentados, ele foi absolvido por falta de provas.

Varg Vikernes - Foto: Wikimedia Commons

No ano seguinte, após uma briga a respeito de gravações, Varg assassinou o músico Euronymous, guitarrista da banda Mayhem, com 23 facadas. Pelo crime, ele foi condenado a 21 de prisão, pena máxima da época na Noruega. Na cadeia, seguiu lançando álbuns e difundindo textos extremistas nos quais ataca imigrantes na Europa e defende ideais de supremacia branca.

Cumpriu quase 16 anos e foi libertado em regime de liberdade condicional no dia 24 de maio de 2009, mudando-se para a França com a sua esposa. Em 2013, voltou aos holofotes ao ser detido pela polícia francesa. Ele foi um dos destinatários do manifesto que o extremista de direita norueguês Anders Behring Breivik escreveu antes de cometer os atentados que deixaram 69 mortos naquele ano. Em sua casa, foram encontrados cinco rifles. Ainda assim, foi liberado no mesmo ano.

A história de Varg Vikernes e do Black Metal da Noruega já rendeu um longa de ficção, Lord of Chaos, e um documentário, Until the Light Takes Us.

Em silêncio por cinco semanas, o riso voltou aos pátios de recreação da Noruega, onde, apesar de alguma relutância, os jardins de infância e creches reabriram suas portas nesta segunda-feira (20), em um retorno tímido à vida normal diante da nova epidemia de coronavírus.

Sob o sol da primavera, alguns pequenos encasacados chegam em ordem e no horário programado à porta do Spire Grefsen Stasjon, uma escola maternal ao norte de Oslo.

Alguns cumprimentam impacientemente seus amigos que já estão na caixa de areia, outros se apegam um pouco mais às mãos de seus pais.

No pátio, muitos funcionários, em coletes amarelos fluorescentes, acolhem as crianças, uma vez que a entrada dos edifícios está agora fechada ao público para limitar o risco de contágio. Não há máscaras.

"Estava tão impaciente que tivemos que sair de casa mais cedo para vir aqui e ver as outras crianças", explica Silje Skifjell sobre seu primogênito, depois de deixar os dois filhos, Isaak e Kasper, na creche.

"Mal chorou. Ele estava muito feliz em ver seus colegas novamente", acrescenta.

Junto com Áustria, Dinamarca e Alemanha, a Noruega é um dos primeiros países europeus a aliviar suas restrições decretadas em 12 de março para tentar conter a disseminação do coronavírus.

A missão parece cumprida. Estima-se que a epidemia esteja sob controle em solo norueguês. No domingo, o país registrava 7.068 casos de contágio e 154 mortes, para 5,4 milhões de habitantes.

Sem reivindicar vitória, a Noruega iniciou um processo lento e progressivo de retorno ao normal. Após o retorno dos mais novos, será a vez das escolas primárias, que abrirão parcialmente aos alunos do ensino fundamental.

- 'Roleta russa' -

Apesar da confiança quase cega nas autoridades dos países escandinavos, nem todos parecem convencidos.

Na Dinamarca, que na quarta-feira passada reabriu creches, jardins de infância e escolas primárias, alguns pais lançaram no Facebook a campanha "Meu filho não deve ser uma cobaia para a COVID-19". Uma petição on-line recebeu quase 30.000 assinaturas.

De acordo com uma pesquisa da televisão NRK publicada neste fim de semana, 24% dos pais não querem que seus filhos voltem aos jardins de infância neste momento, e 13% dizem ter dúvidas.

"Roleta russa", "aposta com a vida de crianças"... Nas redes sociais, as palavras são ainda duras.

"Não enviarei minha filha antes de ter 110% de certeza", diz um pai preocupado no Facebook.

O centro Espira Grefsen Stasjon respeita escrupulosamente as instruções das autoridades. Crianças de até três anos se reúnem em grupos de três sob a responsabilidade de um adulto. Os mais velhos, até seis anos, em grupos de seis.

Na gigantesca caixa de areia, um funcionário com luvas azuis desinfeta regularmente os brinquedos.

"Desinfetamos o berçário e tudo está extremamente limpo", diz a diretora Tone Mila, presente na chegada das crianças, caso os pais tenham dúvidas.

"Nossa tarefa mais importante agora é a higiene", acrescenta.

Embora a reabertura de creches se baseie em critérios sanitários, ela também permite que os pais voltem ao trabalho que, por mais de um mês, tiveram de fazer malabarismos com o trabalho e os cuidados com os filhos.

"Foi um desafio", reconhece Olav Kneppen, depois de confiar seu filho de 4 anos, Oliver, aos educadores.

"Foi bom passar mais tempo com ele do que o habitual, mas, no nível do trabalho, foi um pouco frustrante porque eu não podia fazer tudo o que deveria", completou.

Algum medo? "Se as autoridades de saúde recomendam, acreditamos que seja relativamente seguro", diz esse pai que, apesar de não estar convencido "100%", estima que "estava na hora" de voltar ao jardim de infância.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fechou, em fevereiro, um acordo com a instituição norueguesa Nord University, para graduação-sanduíche. A oportunidade é para alunos e professores que desejam ensinar, estudar ou trabalhar em projetos fora do país.

O acordo foi assinado no contexto do programa da União Europeia que financia a mobilidade acadêmica, Erasmus (European Region Action Scheme for the Mobility of University Students). Essa parceria com a Business School busca empresas ou locais que possam realizar pesquisas voltadas à inovação.

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O intercâmbio beneficiará um docente e um aluno de pós-graduação do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências (IG) já no primeiro semestre de 2020.  O documento de seleção para os alunos do DPCT já foi publicado.

O selecionado irá residir em Bodo por cinco meses e terá possibilidade de trabalhar em projetos como WASP, de tecnologia marítima com propulsão a vento. Mais detalhes sobre a seleção podem ser obtidos no documento que está em inglês.

Uma jovem norueguesa, de 18 anos, foi ameaçada após revelar que comeu seu próprio cavalo de estimação e publicou afirmando que era uma das melhores carnes que havia comido, na última sexta-feira (4). O cavalo de competição precisou ser abatido devido uma doença em 2018, entretanto, pedaços do animal seguiam no freezer da família.

Além de amazona, Pia Olden é aprendiz de chef, em Trøndelag, no Centro da Noruega. Na publicação, contou que preparou a carne com pimenta e manga. Para ela, esta foi a melhor forma de homenagear o animal. "Não é melhor que a carne seja enterrada e devorada por vermes", relatou ao Dagbladet.

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Em resposta ao banquete, Pia obteve uma reação de furiosa, inclusive com ameaças de morte. Ela apontou que os principais críticos são outras amazonas.

De família de agricultores, a norueguesa acredita que os costumes da fazenda a fizeram ter um entendimento diferente sobre o uso da carne de animais abatidos. Pia excluiu a publicação, mas manteve a opinião e garantiu que a refeição foi uma iguaria. "Foi uma das melhores carnes que comemos", finalizou.

O vídeo, que é datado de maio deste ano, mostra caçadores matando as baleias em uma praia, deixando a água do mar tingida de sangue. Ao compartilhar a gravação, Bolsonaro alega que cerca de 40% do Fundo Amazônia é direcionado para ONGs, "refúgio de muitos ambientalistas". "Veja a matança das baleias patrocinada pela Noruega", escreveu o presidente.

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Entretanto, de acordo com a Agência Lupa, que verificou as imagens, a gravação foi feita nas Ilhas faroé, arquipélago no Atlântico Norte, dependente da Dinamarca, onde acontece um festival anual chamado Grindadráp. Segundo a Lupa, neste festival, os caçadores encurralam baleias usando barcos e direcionam os animais para praias locais. 

O Fundo Amazônia já recebeu R$ 3,1 bilhões nos últimos 10 anos oriundos da Noruega. O país é o maior doador para a iniciativa.  Assim que foi anunciada a suspensão, o presidente chegou a disparar contra o ex-parceiro. 

“A Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós. Pega a grana e ajuda a Angela Merkel a reflorestar a Alemanha", alfinetou. A Alemanha também suspendeu o repasse de verbas. 

O suspeito de matar sua meia-irmã e atirar contra uma mesquita na região de Oslo há uma semana admitiu os crimes sem uma confissão formal, informou a polícia nesta sexta-feira.

Philip Manshaus, 21 anos, foi colocado sob prisão preventiva na segunda-feira passada, sob suspeita de assassinato e "ato terrorista".

Durante o interrogatório desta sexta-feira, "o suspeito admitiu os fatos, mas não fez uma confissão formal", disse o oficial Pal-Fredrik Hjort Kraby, da polícia de Oslo.

Manshaus é suspeito de ter assassinado sua meia-irmã de 17 anos, Johanne Zhangjia Ihle-Hansen, antes de entrar na mesquita Al Noor, em um subúrbio de Oslo, e abrir fogo até ser dominado por um homem de 65 anos.

No momento do ataque, havia apenas três fiéis na mesquita e ninguém ficou ferido seriamente.

Manshaus compareceu a um tribunal esta semana com hematomas e cortes no rosto, no pescoço e nas mãos.

A polícia afirma que o jovem apresentou "pontos de vista de extrema direita" e "posturas xenófobas", e gravou o ataque a mesquita com câmeras instaladas em seu casaco.

Inicialmente, Manshaus havia negado as acusações.

A deputada federal pelo estado do Rio de Janeiro Talíria Petrone (PSOL) repercutiu nesta sexta-feira (16) a suspensão de recursos destinados à proteção da Amazônia vindos da Alemanha e Noruega.

“Em meio a instabilidade econômica, aumento do desmatamento e crise no Inpe, Bolsonaro acha que o Brasil não precisa dos milhões de reais que vinham da Alemanha e Noruega para a proteção da Amazônia”, escreveu a parlamentar.

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A suspensão comentada por Petrone foi num valor de 300 milhões de coroas norueguesas, o que equivale a R$ 133 milhões. Já o valor cancelado pela Alemanha corresponde a de R$ 155 milhões

A psolista aproveitou para criticar o Governo Federal e a administração do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Esse governo é a institucionalização da ignorância”, disparou Petrone.

O presidente Jair Bolsonaro criticou a Noruega ao comentar a suspensão de 300 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 133 milhões, para ações contra o desmatamento no Brasil. "Noruega? Não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós", reagiu o presidente.

Bolsonaro reforçou posicionamento feito ontem dizendo para o governo norueguês "pegar a grana" bloqueada para "ajudar" a chanceler alemã Angela Merkel a reflorestar a Alemanha. Os dois países são responsáveis por 99% das doações do Fundo Amazônia, que financia ações de preservação ambiental.

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No último final de semana, o governo alemão disse que vai congelar investimentos de cerca de 25 milhões de euros (o equivalente a R$ 155 milhões) que seriam destinados a diferentes projetos de proteção ambiental no Brasil. Sobre o assunto, Bolsonaro disse que ficou "surpreso". "Como se o país dela (Merkel) fosse algum exemplo para o mundo na questão de preservação ambiental", disse.

Questionado se não está preocupado com a imagem do País no exterior diante dos bloqueios anunciados pela Alemanha e Noruega, Bolsonaro negou. "A imagem péssima que o Brasil tinha era a subserviência a essas potências."

"Elas (Noruega e Alemanha) não estão de olho na floresta amazônica, querem a sua soberania e a sua riqueza. Isso eu falo na Câmara dos Deputados desde 1991. Nós, na floresta amazônica, temos coisas que o resto do mundo não tem mais. E o pessoal está de olho nisso", afirmou.

Assim como já foi dito pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, Bolsonaro considera que o Brasil está "perdendo a guerra da informação nessa questão importante" que envolve a Amazônia.

Ele lembrou conversas que teve durante a reunião da cúpula do G-20 com Merkel e o presidente da França, Emmanuel Macron. "Não tem prazer maior que você chegar na reunião do G-20, representando o seu país sem dever nada para ninguém. E ali você expor o que você tem de falar, da forma como falei educada com Ângela Merkel e Emmanuel Macron, dizendo que o Brasil está sob nova direção."

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