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Termina no próximo domingo (25) o prazo para que os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que tiveram a isenção do pagamento negada apresentem recurso. A documentação que comprova o atendimento dos critérios de gratuidade deve ser encaminhada até o meio-dia para o e-mail isencaoenem@inep.gov.br.

Pelas regras do exame, podem solicitar isenção do pagamento da taxa de R$ 82 os alunos que concluíram o ensino médio em escola pública ou em escola privada com bolsa de estudos integral e os que tenham renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio por integrante da família.

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Segundo o Ministério da Educação, a possibilidade de recurso é exclusiva dos candidatos que se equivocaram na escolha do ato legal que embasa a sua situação socioeconômica e, consequentemente, tiveram a Guia de Recolhimento da União (GRU) gerada. O participante deve decidir entre a Lei 12.799/2013, que dispõe sobre a desobrigação das taxas em processos seletivos de ingresso nos cursos das instituições federais de educação superior, e o Decreto 6.135/2007, que trata do Cadastro Único para Programas Sociais.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que não foi registrado erro no sistema de inscrição do Enem em relação à concessão de isenções e que não houve alterações nas regras. Segundo o Inep, todos os participantes que se enquadram nos critérios de gratuidade das inscrições foram atendidos.

As isenções, segundo o Inep, foram concedidas ou negadas automaticamente pelo sistema de inscrição no Enem. Vários candidatos reclamaram nas redes sociais que preenchiam os requisitos, mas, mesmo assim, tiveram o pedido negado. Ao final, o sistema gerava a GRU para o pagamento da taxa de R$ 82 para fazer a prova.

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A Uber anunciou nesta segunda-feira (12) uma nova forma de pagamento no Brasil. A partir de agora, quem precisar realizar uma corrida no aplicativo não precisa de cartão de crédito ou débito, nem estar com dinheiro em mãos, basta comprar um vale-presente do serviço. Os modelos, nos valores de R$ 25 e R$ 50, vão estar disponíveis em todas as regiões em que a plataforma opera. 

"Com os vales-presente, mesmo os usuários que preferem não pagar com cartão de crédito ou de débito podem ter a experiência descomplicada pela qual a plataforma ficou famosa. Ou seja, podem chamar um carro ao toque de um botão, embarcar em poucos minutos, ter uma viagem tranquila e descer sem se preocupar com o pagamento", explica o diretor-geral da Uber no Brasil, Guilherme Telles.

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O mecanismo poupa os usuários de, por exemplo, ter de realizar saques frequentes ou de carregar cédulas e moedas. Ele também permite que os passageiros comprem créditos da Uber até mesmo em parcelas, ao lado das compras do mês, por exemplo. Os cartões podem ser adquiridos em algumas lojas de varejo.

Os vales-presente da Uber vêm com um código no verso, que precisa ser validado no caixa do varejista. Feito isso, o usuário entra no app do Uber, clica na aba pagamentos e insere os números. O crédito correspondente ficará disponível para as suas próximas viagens. A Uber diz possuir mais de 13 milhões de clientes no Brasil.

O pagamento das contas inativas do FGTS para os trabalhadores nascidos nos meses de setembro, outubro e novembro foi antecipado e inicia neste sábado (10). O intuito é efetuar o pagamento das contas, regularização de cadastros dos trabalhadores e cadastramento de cartões e senhas do Cartão do Cidadão.

Estarão abertas 11 agências na Paraíba, de 9h às 15h, para atendimento exclusivo aos trabalhadores com direito ao saque do FGTS. Para continuar o atendimento as agências abrem duas horas mais cedo entre os dias 12 e 14 de junho.

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Em João Pessoa, vão funcionar no sábado quatro agências: Cabo Branco e Trincheiras (Região do Centro), Cruz das Armas e Epitácio. As agências de Bayeux (Av. Liberdade) e Santa Rita (Av. Flávio Ribeiro Coutinho). No interior serão as agências Campina Grande (Rua Epitácio Pessoa) e Borborema (Av. Presidente Getúlio Vargas), Patos (Shopping Guedes), Souza e Cajazeiras.

Conforme a Medida Provisória 763/16, o direito ao saque será para o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015. Antes da MP, o trabalhador só poderia sacar caso permanecesse três anos fora do Regime do FGTS, na condição de aposentadoria, uso para moradia, dentre outros.

No autoatendimento podem ser sacados valores de até R$ 1.500,00, apenas com a senha do Cidadão. O saque para valores de até R$ 3 mil pode ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha no autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixas. Valores maiores que R$ 3 mil devem ser efetuados nas agências Caixa.

Para facilitar o atendimento, os trabalhadores devem levar o documento de identificação e Carteira de Trabalho ou um documento que certifique a rescisão do contrato. Para valores acima de R$ 10 mil são necessários apresentar esses documentos.

 

 

O prefeito de Correntes, Edimilson da Bahia (PSB), foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional da República da 5ª Região, por ter feito um suposto pagamento indevido no valor acima de R$ 800 mil. 

De acordo com a denúncia, Edimilson fez uma “má aplicação e desvio de verbas federais” do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

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Segundo o MPF, o gestor teria feito um superfaturamento de preços. Também pesa contra ele a “inexistência parcial de prestação” dos serviços contratados para realização de transporte público escolar da empresa contratada. Ele já foi condenado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) a devolver aos cofres públicos o montante de R$ 841.339,54.

Entre as irregularidades, a empresa de transporte escolar não realizou as 43 rotas que teriam sido contratadas na licitação e também subcontratou totalmente o serviço prestado tendo “enriquecido em R$ 963.223,27, sem que, para isso, prestasse qualquer serviço relevante ao município”. 

A denúncia foi oferecida ao Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF5). Caso o Tribunal receba a denúncia, Edimilson passa a ser réu em ação penal e, se for condenado, pode receber pena de reclusão de até doze anos, além de perder o cargo e tornar-se inabilitado, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública.

O governo de Michel Temer não quer deixar por menos os prejuízos causados pelos protestos que aconteceram no último dia 24 de maio, no ato chamado “Ocupa Brasília”. A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma ação na Justiça para cobrar dos movimentos sociais e centrais sindicais os danos causados no Ministério da Agricultura. A AGU quer R$ 1,6 milhão dos organizadores.

Segundo a AGU, R$ 1,1 milhão seria para recuperar a estrutura física e R$ 530 mil que corresponde a um dia do salário dos servidores públicos, que pararam o trabalho para esvaziar o prédio na data. 

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Segundo informação divulgada pela Folha de S. Paulo, a AGU deve entrar com outras ações ainda esta semana, que se refere aos outros seis prédios atingidos. O valor total que será cobrado deve chegar aos R$ 5 milhões, aproximadamente.

Sobre o assunto, a Força Sindical disse que a manifestação foi “pacífica e organizada” e que não tinha nada a ver com os “baderneiros”, referindo-se aos Black blocs. O ato foi promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), entre outros. 

Por sua vez, a AGU disse que o fato de não conseguir identificar os protestantes não justifica a isenção de culpa dos que organizaram a manifestação. A advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, chegou a  dizer nessa terça-feira (30) que “atos de vandalismo não tem respaldo na Constituição Federal”. 

Esta quarta-feira (24) é o último dia para que os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) paguem a taxa de inscrição. Somente após o pagamento, a inscrição é confirmada. O pagamento pode ser feito em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios. Os candidatos devem estar atentos aos horários estabelecidos pelas instituições onde farão o pagamento.

Devem pagar a taxa aqueles que não se enquadraram nos critérios de isenção e que, na hora da inscrição tiveram um Guia de Recolhimento da União (GRU) gerado. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alerta que não confirmará inscrições cujo pagamento tenha sido feito por meio de GRU gerada fora do Sistema de Inscrição, assim como não aceitará inscrições em valores diferentes de R$ 82.
As instituições bancárias pedem um prazo de até três dias úteis para a confirmação das inscrições. O Inep recomenda que todos os inscritos confirmem a situação na Página do Participante. Dúvidas podem ser solucionadas pelo telefone 0800 616161 ou pelas redes sociais do Inep.

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Pagamentos

O preço da inscrição no Enem aumentou este ano - no ano passado, a taxa foi de R$ 68. Pelas regras do edital, estão isentos os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento pessoas com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.
Atualmente, os pagamentos cobrem cerca de 30% do custo do exame, o restante é pago pelo Inep. No ano passado, por exemplo, o custo, de R$ 91,49 por participante, foi R$ 23,49 acima do valor pago. A autarquia diz que, mesmo com a alta, a inscrição no Enem está abaixo da média dos vestibulares do país, que é R$ 140.

Enem

As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento do Fies.
Até a última atualização do Inep, no último dia de inscrição, sexta-feira (19), às 15h, o exame tinha mais de 6,5 milhões de participantes. A expectativa da pasta é chegar a pelo menos 7 milhões de inscritos. O Inep divulgará o balanço completo no próximo dia 30.

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De acordo com informações do The Wall Street Journal, a Uber pagou menos do que deveria aos motoristas parceiros da empresa que atuam em Nova York nos últimos dois anos e meio. Conforme aponta a publicação, o erro aconteceu nos cálculos de taxas e impostos que vigoram na cidade, causando descontos indevidos. A empresa promete devolver aos motoristas o dinheiro referente ao período, de acordo com os ganhos e histórico de trabalho.

A cidade possui atualmente cerca de 45 mil motoristas que utilizam o aplicativo para fazer corridas. O montante prometido para cada motorista gira em torno de US$ 900 (cerca de R$ 2.947) em média, o que fecha a conta em US$ 40,5 milhões (quase R$ 133 milhões) devidos aos motoristas nova-iorquinos. “Nos comprometemos a pagar cada centavo a cada motorista que estamos em dívida, o mais rápido possível”, declarou a gerente regional do Uber para os Estados Unidos e Canadá, Rachel Holt.

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A empresa informou que o erro estava no software que faz o cálculo automático dos valores a serem creditados nas contas dos motoristas e que isso já foi corrigido, problema semelhante ao que aconteceu na Filadélfia.

O delator Joesley Batista, dono da JBS, disse à Procuradoria Geral da República (PGR) em sua delação premiada, que deu para o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), um valor de R$ 30 milhões para sustentar a campanha do peemedebista na eleição para a presidência da Casa em 2015.

Joesley afirmou que, desse valor, R$ 12 milhões foi em dinheiro vivo, R$ 10,9 milhões por meio de pagamentos com notas frias e R$ 5,6 milhões em doação oficial. O empresário também contou que Cunha “saiu comprando um monte de deputados Brasil a fora”.

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“R$ 30 milhões. Foi trinta. Nós demos trinta. Pago R$ 10 milhões com nota fria de fornecedores diversos que ele [Cunha] apresentava. Pelo que eu entendi, ele [Cunha] saiu comprando deputado, saiu comprando um monte de deputados Brasil a fora. Para isso que servia os R$ 30 milhões”, teria dito o delator.

Joesley ainda disse à PGR que pagou R$ 5 milhões de “saldo de propina” para Cunha depois dele ter sido preso. O valor era relativo a uma dívida de R$ 20 milhões com o ex-deputado referente à atuação dele na tramitação de projeto que desonerou a cadeia produtiva do frango. 

Na manhã desta quarta-feira (17), os funcionários do Consórcio EMSA Aterpa, responsável pelas obras das estações de BRT no corredor Norte/Sul, se mobilizaram no Complexo de Salgadinho, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Cerca de 50 trabalhadores participaram do protesto.

A causa da manifestação, segundo a categoria, é um atraso de cerca de 40 dias no repasse de verbas do Governo do Estado para a empresa. Os funcionários que participaram do protesto agora aguardam um posicionamento da gestão estadual sobre a situação, que não foi dado até o momento.

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Em nota, a Secretaria das Cidades afirmou que aguarda que a empresa EMSA encaminhe a documentação necessária para realizar o pagamento.

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O Projeto de Lei 6642/2016 do Deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que versa sobre o trabalho rural, vem causando polêmica devido a alguns artigos que poderiam retirar direitos e fragilizar os trabalhadores do campo. O LeiaJá ouviu especialistas em direito do trabalho para explicar o que muda para o trabalhador caso o texto seja aprovado.

O projeto modifica a lei 5889/73, que regulamenta o trabalho rural no Brasil, e um dos pontos polêmicos que ganhou repercussão foi a definição de trabalhador rural presente no seu artigo 3º. Segundo especialistas, tal definição permitiria que os trabalhadores rurais deixem de receber salários e possam trabalhar em troca, por exemplo, de comida e moradia.

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Remuneração de qualquer espécie

“Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural ou agroindustrial, sob a dependência e subordinação deste e mediante salário ou remuneração de qualquer espécie”, diz o projeto. Para a professora, Mestre e Doutora em Direito Trabalhista Isabele Moraes D’Angelo, este trecho abre precedente para que os empregadores possam deixar de pagar o salário dos trabalhadores e remunerá-los de maneira precária. “O trabalho rural, assim como o doméstico, é um resquício das senzalas, de quando os trabalhadores não tinham formação para o mercado e continuaram nesse tipo de atividade. Este artigo permite que o trabalhador não tenha nem mesmo o salário e seja pago com qualquer coisa, que trabalhe até por comida para sobreviver”, analisa.

O professor de Direito e Processo do Trabalho Paulo Rodrigo Oliveira, que também é Presidente da Subcomissão de Direito do Trabalho da OAB de Paulista - PE, também afirma que este trecho fere os direitos dos trabalhadores e que servem a interesses de patrões e da classe política ligada ao agronegócio. “Na minha opinião como docente, isso vai ferir demais os direitos desses trabalhadores que têm pouca informação. O deputado é um ruralista e faz o projeto para atender os seus interesses”, diz o professor.

Descanso semanal e venda de férias

O projeto determina que o trabalhador tem direito a um dia de descanso a cada seis dias de trabalho. No entanto, o segundo parágrafo do artigo oitavo diz que “A fim de possibilitar melhor convívio familiar e social, o trabalhador rural que desenvolva sua atividade laboral em local distinto de sua residência poderá, mediante solicitação e sujeito à concordância do empregador, usufruir dos descansos semanais remunerados em uma única vez, desde que o período trabalhado consecutivamente não ultrapasse 18 (dezoito) dias”.

Para o professor Paulo Rodrigo, esta medida também é ruim por alongar muito o período de trabalho sem pausa e, para ele, “O trabalhador rural, em sua esmagadora maioria de origem humilde e com dificuldade no acesso das informações, sofrerá maior desgaste físico e mental em decorrência do árduo trabalho, em benefício do lucro dos grandes latifundiários”.

O quinto parágrafo do artigo 5º diz: “Ao trabalhador rural, residente no local de trabalho, fica assegurado o direito de venda integral das férias regulares, desde que previsto em acordo coletivo ou individual sem prejuízo dos proventos regulamentares de suas férias, mediante concordância do empregador”. Para o professor Paulo, este trecho “Fere de morte” as normas que protegem o trabalhador rural no sentido de garantir condições salubres de trabalho e coibir abusos dos patrões.

Ampliação da jornada de trabalho e horas extras

O projeto prevê intervalos para descanso e alimentação em jornadas superiores a seis horas consecutivas. No entanto, há um parágrafo determinando que “Em caso de necessidade imperiosa ou na ocorrência de situações emergenciais peculiares, ainda que previsíveis, o período mínimo de descanso intrajornada poderá ser alterado, devendo a diferença ser compensada em período de descanso subsequente à cessação do motivo que lhe deu causa”.

Já o artigo 7º determina que “Admite-se a prorrogação da jornada diária de trabalho por até 4 (quatro) horas ante necessidade imperiosa ou em face de motivo de força maior, causas acidentais, ou ainda para atender a realização ou conclusão de serviços inadiáveis, ou cuja inexecução possa acarretar prejuízos manifestos. condições climáticas adversas como períodos de chuva, frio ou de seca prolongados, previsão oficial de chuvas ou geadas, bem como o combate às pragas que exijam medida urgente, além de outras situações emergenciais peculiares” e “Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em qualquer outro dia”. 

Na opinião da professora Isabele Moraes D’Angelo, estas medidas que permitem a ampliação da carga horária e a compensação de horas extras com folgas são artifícios para fazer com que os empregadores possam explorar a mão de obra por um custo ainda mais baixo e por mais tempo.

”Como compensar e fiscalizar compensação de banco de horas com folga se isso acontece em lugares afastados? O patrão vai dizer que vai dar folga e descanso mas vai ficar por isso mesmo e o trabalhador sem receber o pagamento pelas horas extras. Na cidade o sindicato pode bater em cima, mas no campo quem vai ver?”, questiona a professora.

Ainda de acordo com Isabele, essa medida trará um aumento no número de doenças, acidentes de trabalho e casos de trabalho análogo à escravidão. “O PL prevê que a jornada possa chegar a até 12 horas e a maioria dos acidentes acontecem por fadiga, a condição é precária demais e o empregador poderá aumentar por uma força maior não especificada, essas normas não poderiam passar de jeito nenhum pois aumentará muito o número de acidentes e doenças do trabalho”.

Acidentes de trajeto

Há um ponto do projeto que versa sobre acidentes no trajeto dos trabalhadores de casa ao local de trabalho e determina que “Os acidentes de trajeto não ocorridos em veículos do empregador, seja ele próprio da vítima ou transporte público, não são de responsabilidade da empresa”. 

A professora Isabele afirma que “Pela Previdência Social, que abrange o trabalhador rural, o empregador tem responsabilidade com os empregados no campo também em caso de acidentes de trajeto com qualquer tipo de transporte, além do tempo de deslocamento estar incluso na carga horária de trabalho diário desses trabalhadores. Esse projeto de lei tira essas garantias e no trabalho rural os meios são muito inseguros. O empregado acidentado que não conseguir mais exercer atividades que exigem muito do corpo no campo vai virar peso morto para o empregador, será demitido. Esse projeto ataca, também, a Previdência Social”. 

‘Usos e costumes’ 

Alguns artigos do projeto determinam que determinadas normas sejam atendidas de acordo com os “usos e costumes da região”. De acordo com a professora Isabele, isso significa que as condições e estruturas do local de trabalho, como moradia, alimentação ou transporte possam ter uma qualidade baixa devido ao meio rústico do ambiente campesino. 

“No meio rural, as de alimentação, moradia, saneamento e outros aspectos são piores do que no meio urbano. A aprovação desse projeto com este tipo de ressalva faria com que o empregador pudesse ofertar condições de trabalho de péssima qualidade por ser o ‘uso da região’ rural e isso abre um precedente extremamente negativo para o trabalhador”, explica ela.

Terceirização irrestrita no meio rural

O artigo 27º diz que “É facultado ao empregador rural a contratação com pessoas físicas ou jurídicas para execução de sua atividade fim, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta”.

Para Isabele, assim como no meio urbano, a terceirização sem restrições à atividade-fim é um problema, porém com um agravante, pois na opinião dela “A armadilha nesse artigo de terceirização é dizer que o trabalhador não é seu empregado mas sim alguém que aluga a terra, ou então terceirizar, quarteirizar, ou colocar capatazes como responsáveis pelos trabalhadores para que não apareçam como empregadores e fique mais fácil de escapar da responsabilização na Justiça”.

Negociado sobre o legislado

Vários trechos do projeto determinam normas a cumprir que podem, no entanto, perder a obrigatoriedade em caso de decisão distinta constar em convenções coletivas ou acordos de trabalho entre trabalhadores e empregadores, colocando negociações acima da legislação. O mesmo acontece de forma semelhante na reforma trabalhista para os trabalhadores urbanos, que será votada no Senado Federal.

Para o professor Paulo Rodrigo Oliveira, esta questão retira as proteções legais que existem atualmente e acaba com conquistas históricas em nome do lucro dos latifundiários Na opinião dele, se o projeto for aprovado, “Será consagrada uma frase utilizada pelos advogados: o encontro do pescoço do trabalhador com a foice”.

Já a professora Isabele Moraes D’Angelo afirma que o que é garantido pelo Direito do Trabalho aos empregados no campo é “a condição mínima para a sobrevivência” e questiona se “Vamos tirar isso em nome do lucro do patrão”.

Constitucionalidade

Para o professor Paulo Rodrigo, “Esse projeto é inconstitucional e só atende os interesses dos proprietários de terras e empregadores que exploram essas atividades”.

Para a Mestre e Doutora em Direito Trabalhista Isabele Moraes D’Angelo, esse projeto não poderia, de forma alguma existir pois em sua opinião de especialista, professora e pesquisadora, ele “Está praticamente legitimando o trabalho escravo e é claramente inconstitucional, pois o artigo quinto da constituição - cláusulas pétreas, que não podem mudar de forma alguma - estão sendo mudadas através de leis ordinárias e isso é um escândalo. Os direitos que esse projeto pretende retirar são supraconstitucionais, têm que estar garantidos até se trocarmos de constituição, pois preservam a dignidade humana dos trabalhadores. Esse é um problema que deve preocupar a todos nós como cidadãos e não somente aos trabalhadores rurais”. 

Confira o Projeto de Lei na íntegra.

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Clientes do Uber em todo o Brasil vão poder pagar por suas viagens com cartão de débito, direto no aplicativo, a partir desta terça-feira (2). Para fazer uso do novo recurso, os passageiros deverão cadastrar a forma de pagamento no menu de configurações da ferramenta.

Por enquanto, o pagamento com débito estará disponível para clientes do Banco do Brasil e Bradesco que possuem cartões Visa e para consumidores do Santander que utilizam a bandeira MasterCard. A qualquer momento, o usuário pode optar por pagar no crédito ou débito.

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Segundo o Uber, a opção vai aparecer no app dos usuários ao longo desta semana. Mais bancos e bandeiras serão adicionados ao longo dos próximos meses. A empresa começou a aceitar pagamentos em dinheiro há 10 meses. Além destes métodos, a plataforma também é compatível com PayPal.

Vinte bolsistas do projeto “A Gente da Palavra” - trabalho que incentiva leitura em comunidades -, um iniciativa vinculada à Secretaria de Cultura e à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), estão sem receber o pagamento dos últimos cinco meses do trabalho prestado. Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Cultura (Secult) do Governo de Pernambuco respondeu que é de total responsabilidade do Ministério da Cultura (MinC) fazer a quitação da dívida com os profissionais, já que o projeto é de origem federal e não estadual.

Em nota, exclusiva, a Secult-PE informou também que devido à descontinuidade do repasse de verbas, por parte do MinC, as atividades foram suspensas e não está sendo exigido o cumprimento de tarefas, enquanto não houver novo repasse.

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O preparatório teve início em setembro do ano passado, e logo no primeiro mês houve atraso no pagamento, sendo feito em novembro. Mesmo com o atraso, os bolsistas continuaram na ação. Segundo os integrantes do projeto, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e março são os meses pendentes. De acordo com o edital da seleção simplificada, cada agente receberia R$ 350 por mês. Ao todo, foram recrutados 20 profissionais, sendo 14 para atuar no Recife e Jaboatão dos Guararapes, e seis para trabalhar no interior do Estado. 

A nota ainda informa que as dívidas serão quitadas assim que o MinC efetuar a transferência de recursos para o Governo. Segundo a Secretaria de Cultura de Pernambuco, a prestação de contas está em dia, assim como toda a documentação necessária para sua continuidade, o que ocorrerá quando o repasse do MinC for efetuado.

Confira a nota na íntegra:

A Secult-PE esclarece que os recursos do projeto A Gente da Palavra são de origem federal, por Convênio com o Ministério da Cultura, com orçamento garantido por emenda parlamentar da Dep. Fed. Luciana Santos.

A contrapartida do Estado é o fornecimento das bicicletas e livros pela CEPE-Cia. Editora de PE. Ao MinC compete o pagamento das bolsas.

Os 20 jovens bolsistas selecionados por meio de convocatória pública participaram de um última ação no mês de Janeiro de 2017. Devido à descontinuidade do repasse de verbas, por parte do MinC, as atividades foram suspensas e não está sendo exigido o cumprimento de tarefas, enquanto não houver novo repasse.

Os jovens continuam vinculados ao Projeto e as bolsas pendentes serão quitadas tão logo o Ministério efetue uma nova transferência de recursos, tendo em vista que a prestação de contas está em dia, bem como toda a documentação necessária para sua continuidade, o que ocorrerá quando o repasse do MinC for efetuado.

A Coordenadoria de Literatura da Secult-PE dispõe de uma equipe específica para o A Gente da Palavra, que esteve em contato presencial recente com todos os jovens participantes, atualizando informações e se colocando à disposição para quaisquer esclarecimentos.

No dia 20 de abril, o LeiaJá ouviu alguns esclarecimentos dos profissionais que participaram do 'A Gente da Palavra’,. Relembre: Bolsistas cobram pagamento ao Governo de Pernambuco.

O presidente Michel Temer sancionou sem nenhum veto o projeto de Lei 252/2007 que regulamenta a cobrança e rateio de gorjetas. A medida, que foi publicada no Diário Oficial desta terça (14), entrará em vigor nos próximos dois meses e determina que os empregadores anotem na Carteira de Trabalho e no contracheque dos funcionários o salário contratual fixo e o percentual recebido em gorjetas referente aos últimos 12 meses. 

Caso o empregador deixe de cobrar gorjetas dos clientes depois de mais de um ano realizando a cobrança, o valor médio das gorjetas deverá ser incorporado ao salário dos garçons.

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A lei define as gorjetas não só como "os valores pagos de maneira espontânea pelos clientes, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados" e altera a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no que diz respeito ao rateio das gorjetas, que deve ser definido como uma diretriz de convenção, através de acordo coletivo ou em assembleia dos trabalhadores. 

Fiscalização 

Nos restaurantes, bares, hotéis, motéis e estabelecimentos similares em que houver mais de 60 funcionários será formada uma comissão de empregados para fiscalizar a cobrança e o rateio das gorjetas. As empresas que descumprirem os acordos de pagamento estão sujeitas a multa.

*Com informações do Portal Planalto.

Os prefeitos de Olinda, Paulista, Barreiros, São João e São José da Coroa Grande, respectivamente, Professor Lupércio (SD), Júnior Matuto (PSB), Elimário Fárias (PDT), Genaldi Zumba (PSD) e Jaziel Lajes (PEN), assinaram um convênio com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para o pagamento de precatórios, ou seja, dívidas decorrentes de ações judiciais transitadas em julgado. O acordo determina a retenção mensal de parcelas diretamente no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No total, o pagamento desses precatórios corresponde ao montante de R$ 17.193.656,58 que serão utilizados para a quitação de débitos da Fazenda Pública.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Precatórios do TJPE, juiz Isaías Andrade Lins Neto, “tal sistemática se mostra a mais viável para os entes públicos devedores de precatórios”. “Além de programar os compromissos financeiros oriundos das condenações judiciais transitadas em julgado ao longo do exercício financeiro, evita o acúmulo de parcelas atrasadas e a cobrança por parte do Tribunal de Justiça, responsável pela gestão das contas especiais, resultando em ordens de sequestro de valores altos de uma única vez”, explicou.

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Sob a ótica do Professor Lupércio, o convênio como parte importante para que as gestões possam dar exemplo ao cobrar itens de arrecadação própria, como o IPTU. “É um acordo positivo, pois se a gente quer cobrar IPTU ou outras coisas que venham ajudar na arrecadação do município, então o próprio município tem que dar primeiro o exemplo. Por isso assinei, para servir de exemplo para o munícipe, pois sei que muitos têm cumprido com seus deveres e mais do que nunca a cidade precisa das arrecadações”, afirmou.

Com a possibilidade de retenção das parcelas no FPM, previsto pelo art. 22, II, da Resolução nº 392/2016, do TJPE, o ente público devedor fica desobrigado de efetuar mensalmente o depósito na conta do Regime Especial. A medida, segundo o TJPE, evita a possibilidade de descumprimento da obrigação e o acúmulo de parcelas atrasadas.

Um projeto da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) deixará os boletos bancários mais modernos com a possibilidade de pagamento em qualquer banco mesmo após seu vencimento. Para isto, todos os títulos de cobrança devem ser registrados em uma mesma plataforma até o fim do ano, portanto, as empresas e instituições financeiras passarão a mudar a forma como organizam os pagamentos. Esta mudança passa a valer a partir de março deste ano. A medida também visa reduzir as fraudes facilitadas através do recurso de boletos bancários. 

Desde 2015, investigações de irregularidades envolvendo esse meio de pagamento já vêm sendo realizadas. A emissão de 3,7 bilhões boletos naquele ano chamou a atenção de criminosos especialistas em fraudes de documentos. A facilidade vinha da falta de registro desses títulos de cobrança, afinal, o banco só tem conhecimento da emissão de boletos quando essas formas de pagamento chegavam à compensação. Somente em 2016 foram desviados cerca de R$ 320 milhões neste esquema, segundo informações do jornal Valor Econômico. 

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A mudança virá com um novo sistema cuja empresa que emite boleto deverá enviar os dados ao banco, para que ele tome conhecimento do documento e, durante o pagamento, as informações serão cruzadas. Outras vantagens trazidas na novidade são a impossibilidade de pagamento em duplicidade e também evita erros de preenchimento.

Início

De forma gradual, segundo a Febraban, em março os títulos acima de R$ 50 mil receberão o novo sistema. No calendário, está previsto para a emissão de documentos a partir de R$ 2 mil dois meses depois. Até dezembro, o sistema já estará ativo para todos os valores de boletos. O registro não é obrigatório, mas terá custos acima do cobrado atualmente.

O fim de semana da Chapecoense marcou o retorno do clube aos gramados e o avanço na negociação com as famílias das vítimas do desastre aéreo de novembro. Nas próximas semanas, os parentes dos falecidos vão receber as rendas do jogo com o Palmeiras, realizado no último sábado (21), da partida entre Brasil x Colômbia, na quarta-feira, premiações da última temporada e pertences encontrados no local do acidente, na Colômbia.

"Toda a renda do amistoso com o Palmeiras vai para as famílias depois da dedução dos tributos e encargos. A quantia será transferida para as contas delas", afirmou ao Estado o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês Filho. "A diretoria não vai faltar em nenhum momento com aquilo que assumiu com os jogadores e, consequentemente, com as famílias", disse o dirigente.

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O amistoso de sábado com o Palmeiras teve uma renda de R$ 852.415. O valor é superior à maior arrecadação do time em 2016 (R$ 569,9 mil), obtida na semifinal da sul-americana contra o San Lorenzo. Na próxima quarta-feira, o jogo entre Brasil e Colômbia, no Rio, também terá a renda líquida revertida para a Chapecoense. Os ingressos para o jogo custam de R$ 70 a R$ 150.

Antes das homenagens prestadas no último sábado às vítimas do desastre aéreo, a diretoria do clube catarinense organizou duas reuniões para detalhar como pretende resolver pendências do acidente. Na sexta-feira à tarde, houve um encontro com as famílias dos 19 jogadores falecidos. Já na manhã do dia seguinte, a conversa foi com parentes dos 14 funcionários que estavam no voo.

A Chapecoense procurou resolver insatisfações de alguns familiares. "Desfizemos alguns mal-entendidos. As pessoas às vezes imaginam que certas coisas já aconteceram, mas na verdade ainda não aconteceram. Mostramos tudo com a maior transparência possível", disse o presidente, que evitou dar um prazo para a resolução dos problemas. Familiares de algumas vítimas confirmaram à reportagem a reunião e elogiaram a atitude do clube.

A diretoria nega a possibilidade de utilizar parte dos recursos arrecadados para investir em contratações. "Sob hipótese alguma vamos usar o dinheiro oriundo de eventos com objetivo social para usar em contratações. O recurso para reforços vêm de um orçamento próprio", afirmou o diretor executivo da Chapecoense, Rui Costa.

Em fevereiro, a Chapecoense vai enviar representantes à Bolívia para conversar com a seguradora da LaMia, companhia aérea que transportava a delegação. Fora o pagamento, o clube quer recuperar objetos pessoais de valor encontrados no local do acidente, nos arredores de Medellín, na Colômbia. Alguns deles chegaram a ser levados por saqueadores.

Nas próximas semanas, a diretoria quer repassar aos parentes os valores recebidos por doações e as premiações da última temporada. O valor acordado ainda no começo de 2016 por metas alcançadas no Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-Americana ainda não foi pago.

O abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) ano-base 2015 começa a ser pago nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho. Trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro têm direito de receber o benefício nas agências bancárias. Se o trabalhador tem o cartão cidadão com senha, poderá sacar em um terminal de autoatendimento da Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas.

O benefício fica disponível para saque até o dia 30 de junho de 2017. A recomendação é que os trabalhadores não deixem para a última hora, segundo o chefe de divisão do Seguro-Desemprego e Abono Salarial do Ministério do Trabalho, Márcio Ubiratan. “É importante que os beneficiários fiquem atentos ao mês de nascimento, e se dirijam às agências de acordo com o calendário divulgado. Essa programação evita tumultos,” disse. 

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A partir deste ano o abono é proporcional aos meses trabalhados durante o ano-base, explica Ubiratan. “Quem trabalhou durante todo o ano de 2015 terá direito a um salário mínimo (R$ 937,00). Quem trabalhou apenas um mês receberá o equivalente a 1/12 do salário mínimo, e assim sucessivamente. A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será contada como mês integral”, explicou.

Para ter direito ao Abono Salarial é preciso ter trabalhado com carteira assinada pelo menos 30 dias no ano-base com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador deve estar inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e a empresa onde trabalha deve informar seus dados na Relação Anual de Informação Social (RAIS).

Para os nascidos em março e abril, o pagamento fica disponível no dia 16 de fevereiro. Os trabalhadores que nasceram em maio e junho, podem sacar o benefício a partir de 16 de março. Para os demais trabalhadores o valor foi disponibilizado e pode ser sacado até 30 de junho.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou um estudo, nesta quinta-feira (12), afirmando que o novo piso salarial dos professores divulgado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), vai impactar os cofres públicos municipais em R$ 5,083 bilhões. O reajuste foi de 7,64% elevando o valor base do vencimento de R$ 2.135,64 para R$ 2.298,83. 

No documento, a Confederação diz de 2009 a 2016, os gastos com a folha de magistério tiveram uma expansão de R$ 41,829 bilhões. O valor já cresceu 241,9%, acima da inflação relativa ao período e maior do que o próprio aumento das receitas do Fundeb.

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Para reduzir o impacto do aumento, diante da crise econômica que atinge as prefeituras, a CNM sugere no documento que o Congresso Nacional conclua a análise do texto original do PL 3.776/2008, propondo o reajuste do valor do piso com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Caso fosse baseado na proposta, o aumento seria de 7,20% e em valores reais o piso passaria a ser de R$ 2.289,41. 

Sob a ótica da Confederação, a aprovação do texto original do PL é a maneira "mais viável para as finanças municipais" e a maneira com que os "aumentos reais nos vencimentos sejam negociados entre o governo de cada ente federado e o respectivo magistério".

Outro lado

Para ajudar estados e municípios a arcarem com os custos do aumento, o ministro Mendonça Filho reforçou o adiantamento de recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

“Lembro que, por decisão do presidente Michel Temer, no final do ano passado, nós antecipamos o repasse de recursos do Fundeb, que servirão também para o cumprimento do piso salarial: R$ 1.250.000.000,00”, destacou. 

Veja o estudo na íntegra:

A Receita Federal libera nesta quinta-feira (15) o crédito bancário do sétimo e último lote regular de restituição do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física de 2016. Restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina estão também no banco. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte terá que acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no número 146. O Fisco disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF.

Os contribuintes que não foram relacionados terão que aguardar a liberação de lotes residuais no próximo ano. Para evitar ficar em malha, o contribuinte deve consultar a página da Receita, serviço e-CAC , a fim de verificar o extrato da declaração. No endereço é possível saber se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

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A Receita Federal libera anualmente sete lotes regulares de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física a partir de junho. O último lote é sempre programado para dezembro. Os valores são corrigidos  pela taxa básica de juros (Selic).

Malha Fina

A Receita Federal informou que 771.801 declarações do Imposto de Renda permaneceram retidas na malha fina. O número corresponde a 2,61% do total de 29.542.894 declarações Pessoa Física apresentadas neste ano. Dessas declarações 75% apresenta imposto a restituir, 22% tem imposto a pagar e 3% não apresenta imposto a restituir ou a pagar.

As principais razões pelas quais as declarações foram retidas são omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes (409.054) , divergências entre o imposto informado na declaração e o informado pela fonte (293.284), dedução indevida de previdência oficial ou privada, dependentes, pensão alimentícia e outras (277.848), além de despesas médicas que não correspondem (162.078).

Após uma série de cobranças da oposição, o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou que pagará o 13º salário dos servidores estaduais de acordo com o calendário oficial. A primeira metade dos recursos será disponibilizada no dia 30 de novembro, já os outros 50% serão pagos no dia 20 de dezembro, como determina a legislação.

Além de recursos do Tesouro Estadual, segundo o governador, a gratificação também será paga com verbas que aportaram nos cofres do governo a partir da repatriação de bens mantidos por brasileiros no exterior sem declaração à Receita Federal. Pernambuco recebeu R$ 230 milhões.

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“Nos preparamos ao longo de todo o ano para manter as finanças de Pernambuco equilibradas. Por isso, mais uma vez, o Estado cumpre com as suas obrigações, apesar de toda crise fiscal e frustração de receitas”, afirmou Paulo Câmara. "Esperamos o fechamento do mês de novembro para darmos os encaminhamentos necessários para realizar o pagamento do décimo", completou o governador. 

A folha salarial bruta mensal dos servidores do Estado é de R$ 832 milhões. Paulo Câmara também afirmou que os salários de novembro serão quitados no dia 5 de dezembro.

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