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Ao menos 44 prefeitos foram recebidos pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, em reuniões com os pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos, envolvidos no lobby da liberação de recursos federais para prefeituras em todo o Brasil. As agendas constam no registro do Ministério da Educação. 

Dados mostram que as reuniões com o ministro, acompanhado dos pastores, começaram a acontecer pouco antes de Ribeiro completar dois meses no cargo, ainda em setembro de 2020. Em 15 meses, os nomes dos religiosos aparecem em 19 registros públicos da agenda do ministro, de acordo com informações da CNN. 

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De visitas de “cortesia”, os encontros evoluíram para participação em agendas de “alinhamento político”. A participação de prefeitos não se deu apenas nos encontros que tinham a política como pauta, os chefes dos Executivos municipais também participaram de agendas marcadas como “cumprimentos” e debates sobre “obras” nas cidades, afirma a CNN. 

Os pastores, com grande influência no MEC, se apresentaram como ligados à Assembleia de Deus e participaram de encontros que as pautas eram as escolas cívico-militares e até uma entrevista de Ribeiro a um jornal. O caso colocou o ministro na mira do Congresso, que quer explicações da Justiça e da bancada evangélica. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR), por sua vez, deve pedir ainda nesta quarta-feira (23), a abertura de uma investigação sobre o caso, revelado em reportagens da Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo. Em áudios, o ministro diz ter recebido um “pedido especial” do presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a liberação de verbas do colegiado seja direcionada para prefeituras específicas a partir da negociação feita por dois pastores evangélicos que não possuem cargo no governo. “Minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”, diz o ministro em reunião. 

Os pastores Arilton e Gilmar são citados nos áudios e, de acordo com o veículo de comunicação, os dois têm negociado com as prefeituras sobre a liberação de recursos federais para obras em creches, escolas e compra de equipamento de tecnologia. 

Ao se posicionar sobre o assunto na terça-feira (22), o ministro Milton Ribeiro não chegou a contestar a veracidade do áudio divulgado, apenas negou que as suas falas tivessem relação com a influência de aliados evangélicos. 

“Diferentemente do que foi veiculado, a alocação de recursos federais ocorre seguindo a legislação orçamentária, bem como os critérios técnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação [FNDE]. Não há nenhuma possibilidade de o ministro determinar a alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado”, afirma o ministro em nota enviada. 

Na manhã desta quinta-feira (24), a Polícia Federal prendeu o pastor Tupirani da Hora Lores, da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, no Santo Cristo, Zona Portuária do Rio de Janeiro. O religioso é conhecido por proferir discursos de ódio contra judeus, gays e praticantes de outras religiões, além de se posicionar contra o voto e as vacinas.

A prisão ocorre no âmbito da operação Rófesh, nome que, em hebraico, significa liberdade, em referência à intensificação dos debates sobre liberdade de expressão. Na entrada da igreja liderada por Tupirani, um cartaz expõe os dizeres: “não votamos: não elegemos marginais”.

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Segundo as investigações, o pastor, que teve o celular apreendido, produziu e publicou diversos vídeos em que faz ataques a pessoas judias e adeptas de outras religiões. No momento da prisão, o religioso vestia camisa que continha a frase “não sou vacinado”. Tupirani responderá pelos crimes de racismo, ameaça, além de incitação e apologia ao crime.

Em agosto do ano passado, o pastor chegou a dizer, durante um culto, que "a igreja não levanta placa de filho da puta negro e veado", em resposta ao pedido de desculpas da pregadora Karla Cordeiro, da Igreja Sara Nossa Terra. No dia 31 de julho, a mulher havia “orientado” os fiéis a pararem de "ficar postando coisa de gente preta, de gay".

A repercussão do vídeo com suas colocações ocasionou a abertura de um inquérito policial. Diante do procedimento, a pregadora recuou e publicou uma nota de retratação, no dia 3 de agosto. A postura irritou Tupirani.

“Sabe o que você é, Karla Cordeiro? Você é uma puta, uma prostituta, seu pastor deve ser um veado e a sua igreja toda é uma igreja de prostitutas. Vocês não são evangélicos. Malditos sejam vocês, que a garganta de vocês apodreça por terem ousado tocar no nome de Jesus, raça de putas e piranhas, é isso que vocês são”, declarou o pastor.

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (24) um pastor acusado de promover discursos de ódio contra judeus. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A operação Rófesh também cumpriu mandado de busca e apreensão contra o líder religioso, no bairro de Santo Cristo, na região central do Rio.

De acordo com as investigações do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC), da PF, o religioso, cujo nome não foi divulgado, produziu e publicou diversos vídeos com ataques aos judeus e seguidores de outras religiões.

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Racismo e ameaça

Além dos crimes de racismo e ameaça, o pastor responderá por incitação e apologia de crime. Caso seja condenado, poderá cumprir pena de até 26 anos de reclusão. O nome da operação Rófesh, em hebraico, significa liberdade, faz alusão às recentes discussões sobre os limites da liberdade de expressão.

O pastor já tinha sido alvo de busca e apreensão em março do ano passado, por promover discurso de ódio. Segundo a PF, ele também já tinha sido preso anteriormente.

O pastor Silas Malafaia, fiel defensor do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro (Podemos) "vão quebrar a cara com" a população evangélica neopentecostal do país. Segundo o pastor, os evangélicos continuam firmes em apoio ao Bolsonaro.

“O que é esse jogo de Ciro, Lula e Moro? Eles perceberam que Bolsonaro foi eleito graças ao voto dos evangélicos. Nós representamos 32% do eleitorado. Só que os sistemas e os meios que estão usando não são meios para conquistar. Estão enganados e vão quebrar a cara com os evangélicos", disse Silas Malafaia em entrevista ao site Metrópoles.

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No dia 26 de janeiro deste ano, a pesquisa Moldamais/Futura confirmou que o atual presidente realmente continua sendo o preferido pelo eleitorado evangélico, com 41,6% dos entrevistados tendo declarado que devem votar em Bolsonaro.

Por outro lado, o levantamento mostra que o ex-presidente Lula é mais consolidado no voto dos católicos (40,8%) e pessoas sem religião (47,3%).

Silas Malafaia debochou dos líderes religiosos que declararam que não devem apoiar o presidente Jair Bolsonaro. “Sei quem é quem no mundo evangélico. Quem está com Moro, com Ciro e com Lula não representa 1% dos evangélicos. São famosos zé-ninguém. Fico dando gargalhada”, pontua.

Cassi Valadão, esposa de André Valadão, da Igreja Lagoinha, usou suas redes sociais para fazer um desabafo, na última quinta (3). Ela se mostrou extremamente incomodada com adolescentes e mulheres que usam roupas curtas, sobretudo na igreja. Segundo Cassi, essas meninas e mulheres despertam o desejo dos homens e podem atrair pedófilos. Ela ainda disse que, apesar de não ser pastora, vai proibir o uso de blusas menores na sua igreja. 

Através de uma série de vídeos em seus stories, Cassi trouxe o tema e expôs sua indignação. Ela contou que vinha da academia e ficou horrorizada com alguns figurinos femininos que viu por lá, coisa que também tem ocorrido na própria igreja. “As mulheres têm que se guardar um pouco. Lá (na academia) tinham homens casados, senhores. E não preciso ir muito longe não, dentro das nossas igrejas as adolescentes ficam indo a culto de barriga de fora. Não sou pastora não, mas vou proibir essas meninas de entrar de barriga de fora nos cultos dos adolescentes. Vou fazer um protesto e proibir de entrar de barriga de fora. Ficam despertando os meninos”, disse.

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Reprodução/Instagram

Cassi contou ainda, que seu marido André Valadão, já proibiu vídeos em cultos por conta da roupa das adolescentes e que tais vestimentas podem atrair pedófilos, por isso, é preciso tomar esse tipo de cuidado. Ela também afirmou que o corpo feminino não deve ser exibido a todos por ser um “templo” e alertou os homens para ficarem atentos às suas parceiras. “Então não mostrem a bunda, cubram o peito. Nosso corpo é templo do Espírito Santo e depois que for casada, templo do seu marido. Não tem que ficar mostrando o tempo todo, não. Meninos, se vocês estão namorando as mocinhas que adoram mostrar essas coisas, fiquem mais espertos com quem você vai namorar, casar,os valores, os pincípios. Fica a dica, tomem cuidado, rapazes”. 

A 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, encaminhou à Justiça três denúncias em desfavor do pastor Aijalon Berto Florêncio, acusado de praticar e incitar discriminação de cunho racial e religioso contra seguidores de religiões de matriz africana; bem como por praticar injúria racial e transfobia contra indivíduos por meio do uso de redes sociais.

Os crimes foram cometidos por ele entre os meses de fevereiro e julho de 2021, quando Florêncio publicou vídeos no Instagram com discursos que ferem a liberdade de prática religiosa e a dignidade da coletividade.

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Segundo a assessoria do Ministério Público de Pernambuco, as três denúncias já foram recebidas pela Vara Criminal da Comarca de Igarassu, onde passaram a tramitar as ações penais descritas abaixo.

"O acusado atingiu a coletividade por meio do discurso de ódio fincado em preconceito à religião de origem africana, extrapolando, portanto, o direito ao proselitismo de sua crença ou à liberdade de expressão. Além disso, praticou o ato em rede social de elevado e indeterminado alcance, circunstância que agrava e qualifica a conduta", apontou o promotor de Justiça José da Costa Soares no texto da denúncia.

Nos vídeos em questão, o pastor evangélico associa conceitos como "feitiçaria" e "entidades satânicas" às pinturas de painéis alusivos à religiosidade afro-brasileira no Túnel da Abolição, no Recife.

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Entre as denúncias, o MPPE pede que a Justiça determine ao denunciado a obrigação de remover o vídeo objeto da denúncia e que decrete reparação de danos morais coletivos de pelo menos R$ 100 mil, com a destinação dos valores à produção e divulgação de material educativo voltado ao enfrentamento da intolerância contra religiões afro-brasileiras.

Sobre o caso

Em um vídeo publicado no Instagram, Aijalon Heleno Berto Florêncio critica um painel artístico pintado no Túnel da Abolição, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, dizendo se tratar de "reverência a entidades satânicas".

"Esse painel, na verdade, representa um ponto de contato com forças místicas intrinsecamente ligadas à feitiçaria, entidades reverenciadas nos terreiros, no Candomblé. Esse painel aí é, nada mais, nada menos, do que uma reverência a entidades malignas, satânicas, espíritos das trevas, à luz da palavra de Deus. Você precisa entender que essa palavra bonita ‘retorno à ancestralidade’ é, nada mais, nada menos, do que uma redescoberta dos poderes místicos das trevas que energizam o Candomblé, a umbanda e as religiões de matrizes afro", disse o religioso.

O vídeo gerou uma série de notas e manifestações de repúdio por parte de coletivos, terreiros, artistas e praticantes e não praticantes de cultos de matriz africana.

Após o lobby de meses da bancada da Bíblia, a confirmação do "terrivelmente evangélico", o pastor André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi comemorada no Planalto com culto e louvores. Este foi o segundo nome que o presidente Jair Bolsonaro (PL) emplacou na Suprema Corte, que pode receber mais dois ministros conservadores, como promessa de reeleição. Ao LeiaJá, cientistas políticos analisaram a ida do ex-ministro da Justiça ao Judiciário e a participação de religiosos nos Três Poderes. 

A presença de religiosos no processo político brasileiro não é novidade. Nos últimos 20 anos, evangélicos conquistaram cargos eletivos nas Câmaras municipais, e hoje já são gestores executivos e assumem cadeiras no Congresso. Cerca de 30% dos brasileiros cultuam uma de suas vertentes e, apesar do público heterogêneo, a pauta de costumes é o principal ponto de convergência.

Representatividade

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"É compreensível que essa expansão seja acompanhada de um empoderamento desse seguimento. Então não é surpreendente", apontou o doutor em Ciência Política, Arthur Leandro.

Ele destacou que o processo de transição religiosa no Brasil contempla o crescimento evangélico ao mesmo tempo que a participação de cristãos se retrai. Tal movimento abre espaço para cultos de matrizes africanas e para o ateísmo. "O estado é laico, não é ateu. É um processo que está dentro das regras do jogo", comentou. 

Aceno habitual às bases eleitorais

Além de ser uma porção relevante da sociedade, do ponto de vista eleitoral, o voto evangélico é uma das bases de apoio mais concretas do presidente, que mantém a prática dos seus antecessores de contemplar seguimentos que possuam identificação para conferir representatividade política no STF. 

"A gente passou por processo semelhante quando houve a representação de outras minorias, como no caso do ingresso das mulheres na Suprema Corte e da preocupação da decisão política do ex-presidente Lula de indicar um ministro negro, que foi o caso de Joaquim Barbosa", descreveu.

Cedo para mensurar possíveis danos ao processo judicial

Em meio à polêmica sobre a inconstitucionalidade com uma eventual quebra do Estado laico, o mestre e apresentador do podcast Política é Massa, Caio Santos, pregou cautela para confirmar se Mendonça vai seguir à risca a agenda fundamentalista levantada por Bolsonaro e pelos 'pastores-celebridade' que pressionaram por sua indicação.

"Alexandre de Moraes, por exemplo, entrou com tendências conservadoras, mas em alguns momentos toma decisões que não são tão conservadoras assim", entendeu ao acrescentar que também existem políticos religiosos que respeitam as liberdades individuais e mantém o princípio da laicidade.

"No caso do envolvimento político, geralmente as lideranças são além de religiosos, empresários e poderosos. E aí toda essa relação se misturando com o Poder e o Estado, a coisa tende a ficar complicada", alertou.

Decisões passam pelo crivo dos colegas da Corte

Pastor André, como se apresenta nos templos, atendeu aos critérios de idade e notório saber jurídico no entendimento do Senado, que carrega como regra a aprovação das indicações dos presidentes. 

Caso as decisões do caçula do STF sejam distantes da Constituição Federal e do entendimento dos 11 ministros, elas poderão ser revisadas pelo próprio pleno antes dos seus efeitos.

Pauta enfraquecida para 2022 

Embora se mostre ainda bastante presente no debate político, para Santos, a discussão sobre costumes que foi protagonista em 2018 deve perder força para as próximas eleições.

"A tendência da eleição do ano que vem é de um debate pautado em econômica e questões sociais. Vai ser difícil o povo gastar tempo discutindo costumes quando o Brasil tem inflação, fome, desemprego cada vez maior", complementou.

Um pastor da Igreja Batista Nacional, de 44 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil do Mato Grosso por importunação sexual contra duas fiéis em Cuiabá. As vítimas têm 17 e 43 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a adolescente foi abordada pelo pastor quando os dois ficaram sozinhos durante um percurso de bicicleta. A jovem teria dito que estava cansada, ouvindo do pastor para "fechar os olhos, abrir a boca e virar para ele, que iria assoprar na sua boca". Ela respondeu que não havia necessidade.

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Os pais da adolescente souberam do ocorrido e decidiram levar o caso para o presidente da Igreja Batista Nacional do Tijucal (IBNT). A investigação da polícia está sendo conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

Outra frequentadora da igreja, de 43 anos, disse ter recebido mensagens de cunho sexual do mesmo pastor. Segundo relato, ela não é a única vítima e o presidente da igreja não tomou providências após saber da situação. Esse caso é acompanhado pela Delegacia da Mulher.

Em nota, a Igreja Batista Nacional do Tijucal informou que o presidente "afastou o pastor auxiliar envolvido de todas as atividades da igreja, principalmente as eclesiásticas, ato este, de conhecimento de todos os membros da igreja." A nota também ressalta que a igreja tomará todas as medidas "capazes de restabelecer a verdade do suposto ato de omissão imputado ao pastor presidente da IBNT."

Apesar de preservar a laicidade do Estado durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nessa quarta-feira (1º)o pastor presbiteriano André Mendonça reuniu parlamentares da bancada da Bíblia em oração para comemorar sua futura nomeação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Após defender o presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto advogado-geral da União (AGU), Mendonça foi promovido ao Ministério da Justiça no ano passado. Ele foi a escolha "terrivelmente evangélica" do chefe para assumir a cadeira vaga há cinco meses pela aposentadoria do ex-ministro Marco Aurélio. Antes, Bolsonaro já havia emplacado Kássio Nunes à Corte.

LeiaJá também: Fux estuda marcar posse de Mendonça para 16 de dezembro

Festa com a presença da primeira-dama

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Horas após ser aceito no STF pelo plenário do Senado, o futuro ministro lotou um gabinete com parlamentares religiosos e representantes do Executivo, como a ministra da Família e também pastora, Damares Alves.

Durante meses, os convidados se articularam em Brasília para que a indicação do presidente passasse na CCJ. Vale destacar, que os deputados e senadores que estiveram na comemoração serão julgados em última instância pelo pastor no STF caso sejam processados. 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro também esteve presente na roda de orações e parabenizou a aprovação do aliado do Governo nas redes sociais.

"André Mendonça, nosso irmão em Cristo e, agora, Ministro do Superior Tribunal Federal. O nosso Deus é justo e fiel, cumpriu o que prometeu. Deus faz da forma dEle e ninguém pode impedir. Foi Deus quem te escolheu, meu irmão. Seja forte e corajoso", escreveu a esposa do presidente.

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 Com os funcionários da Igreja Mundial do Poder de Deus em greve desde o último dia 10, o Pastor Valdemiro Santiago ameaça iniciar uma série de demissões e terceirizações. A mobilização foi julgada legal pela Justiça Trabalhista.

Filiados ao Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, os grevistas denunciam que a Igreja pratica atrasos salariais e na entrega do vale-alimentação, tendo deixado inclusive de depositar o FGTS de alguns empregados. O prazo para o fim da greve é o dia 19 de novembro.

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De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a Igreja tenta driblar a falta de pessoal contratando freelancers. “Tô muito chateado com tudo isso. Infelizmente a gente que emprega milhares de trabalhadores, a gente vai ter que comunicar ao Ministério do Trabalho: acabou. Não vamos contratar mais ninguém. A gente é de carne e osso. Durante a pandemia, a gente fez de tudo para não repetir o que outras empresas fizeram (redução salarial). Então, o que a gente vai fazer? A gente vai terceirizar; vamos contratar uma empresa pra cuidar do trabalho da igreja", declarou Valdemiro.

Um vídeo do pastor Silas Malafaia atacando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está repercutindo nas redes sociais "Quero ver ele me prender. Tenho medo desse cara não, mas não tenho medo mesmo. Repito em alto e bom som: ditador da toga. Tem que ter impeachment, não é digno de está vestido de toga no Supremo Tribunal", disse Malafaia.

As declarações foram dadas na última quinta-feira (09), em entrevista à jornalista Leda Nagle. O pastor afirmou que, de zero a cem, Moraes tem apenas uma chance de tocar nele. "Ele sabe que mexer com liderança religiosa é uma casa de marimbondo com ferrão grande. Não que evangélico vá quebrar nada, mas a pressão é gigante", declarou.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar possível ato de ódio e preconceito religioso contra religiões afro-brasileiras perpetrados por um pastor. Em um vídeo publicado no Instagram, Aijalon Heleno Berto Florêncio critica um painel artístico pintado no Túnel da Abolição, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, dizendo se tratar de "reverência a entidades satânicas".

"Esse painel, na verdade, representa um ponto de contato com forças místicas intrinsecamente ligadas à feitiçaria, entidades reverenciadas nos terreiros, no Candomblé. Esse painel aí é, nada mais, nada menos, do que uma reverência a entidades malignas, satânicas, espíritos das trevas, à luz da palavra de Deus. Você precisa entender que essa palavra bonita ‘retorno à ancestralidade’ é, nada mais, nada menos, do que uma redescoberta dos poderes místicos das trevas que energizam o Candomblé, a umbanda e as religiões de matrizes afro", diz o religioso.

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O vídeo gerou uma série de notas e manifestações de repúdio por parte de coletivos, terreiros, artistas e praticantes e não praticantes de cultos de matriz africana. A abertura de inquérito ocorreu após denúncia do Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coepir) e da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco.

Após a repercussão do vídeo, o pastor voltou a se manifestar na sua conta no Instagram. "Querem criminalizar a nossa fala bíblica. Não há instância jurídica nesse Brasil que tenha o poder de sequestrar a consciência profética de um pastor e a liberdade de crença", afirmou em outra gravação. 

Segundo o promotor Westei Conde y Martin Júnior, da promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, a conduta do pastor configura, em tese, crime contra o sentimento religioso e violação da Lei Antidiscriminação e "representa ainda manifesta ofensa aos direitos fundamentais de liberdade de consciência e de crença". O pastor deverá comparecer em audiência virtual para prestar esclarecimentos sobre o caso.

A Rede de Articulação da Caminhada dos Terreiros de Pernambuco também ingressou, na última quinta-feira (29), com uma notificação extrajudicial contra o Facebook exigindo a remoção do vídeo do pastor. 

A intervenção no Túnel da Abolição faz parte do projeto Colorindo o Recife, uma política pública de fomento à arte urbana que teve início em 2013. Os trabalhos foram feitos por Adelson Boris, Nathê Ferreira e Emerson Crazy. O painel, com o tema 'Do Orun ao Aiye: África Elementar', faz reverências a ancestralidades afro-brasileiras, como Ogun e Oxossi.

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A Delegacia de Polícia (DP) de Itaberaí, em Goiás, cumpriu nessa terça-feira (3) mandado de prisão preventiva em desfavor de Edson Rodrigues da Silva, pastor de uma igreja da cidade, pelo crime de estupro de vulnerável. O pastor, de 43 anos, foi preso em Itaberaí e, em seguida, interrogado na Delegacia.

Segundo as investigações, ele teria abusado de uma menina de 12 anos. Os abusos teriam ocorrido no Parque Ecológico de Itaberaí e em outros lugares isolados, longe de muitas pessoas, para onde o suspeito levava a criança para passear. O pastor teria pegado nas partes íntimas da criança, beijado seu seio, tendo os atos ocorridos mais de uma vez.

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A vítima contou aos pais sobre os estupros. Os pais então procuraram o Conselho Tutelar da cidade, que elaborou um relatório e encaminhou à Delegacia de Polícia, o que ensejou o início às investigações.

De acordo com o delegado que investiga o fato, Kristian Felipe da Rosa, o autor tratava a menina como se fosse sua namorada.

“Durante o interrogatório, ele teve um lapso, dando a entender que houve outros casos de estupro, que serão apurados pela Polícia Civil”, disse.

Foto

A divulgação da imagem do investigado segue em conformidade com o despacho do delegado responsável pela investigação, fundamentado nos ditames da Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 02/2020-PCGO, haja vista que podem existir outras crianças/adolescentes vítimas do autor. Há, portanto, interesse público na divulgação da imagem, de modo que outras eventuais vítimas façam seu reconhecimento e compareçam na Delegacia de Polícia para a tomada das providências legais cabíveis.

Três líderes religiosos foram presos no último dia 23, em Maringá, no norte do Paraná, acusados de explorar trabalho infantil escravo. Dentre eles, o pastor bolsonarista Gerdal Costa da Silva, presidente da Igreja das Nações da Poderosa Mão de Deus, a esposa, bispa Seuma Costa, e o filho, Gerdal Junior. A família é suspeita de ter explorado o trabalho de ao menos cinco crianças e adolescentes na venda de pizzas produzidas pela igreja. A sede do templo onde também eram realizadas as tarefas análogas à escravidão está localizada no bairro de Jardim Alvorada.

Segundo depoimento exposto pelo site Maringá News, na última terça-feira (27), os adolescentes disseram que eram atraídos para vender pizza em igrejas da cidade e municípios vizinhos para o pastor, que alegava que a ação seria uma obra divina e que o dinheiro seria para o tratamento de pessoas com câncer.

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De acordo com a Polícia Civil, além das crianças e adolescentes que vendiam pizza, uma das vítimas, de 13 anos, foi tirada dos pais para trabalhar como empregada doméstica na casa do apóstolo. Ao tentarem resgatar os filhos, os pais eram ameaçados pelo pastor com uma pistola nove milímetros, que foi apreendida pela polícia.

“Fui lá como voluntária porque eu me sensibilizei com a história. Como voluntária da obra de Deus, eu fui lá, carregar, vender pizza. Eu só conseguia carregar cinco pizzas, eles me fizeram carregar dez”, relatou uma adolescente vítima à reportagem, acrescentando que os acusados diziam que ela era “fraca” e a humilhavam com trechos da bíblia “pra me fazer sentir incapaz”. Segundo a adolescente, os pastores agrediam e humilhavam um outro menino, chamando-o de “porco” e “imundo”.

Discurso bolsonarista repercute nas redes

O autoproclamado apóstolo Gerdal Costa fez um duro sermão no dia 24 de outubro de 2018, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, na defesa do então candidato Jair Bolsonaro e induziu os fieis ao voto no conservador, alegando que Bolsonaro iria “por ordem na casa”. De maneira cenográfica, Gerdal diz que “um homem pode salvar você, mas um ladrão pode levar o Brasil pro lado errado, ou pode virar uma Cuba”.

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Sem folga nas polêmicas envolvendo Wesley Safadão. Depois que o cantor, sua esposa e sua produtora foram acusados de furar a fila da vacinação contra a Covid-19, o artista voltou a ser alvo de comentários depois de postar um vídeo ao lado da família e de alguns amigos.

Em dado momento do vídeo, o pastor André Vitor - que é amigo íntimo da família Safadão há anos - aparece abraçando uma garotinha, que logo em seguida volta a pular e brincar junto dos demais presentes. Acontece que, logo após o abraço, André é visto puxando sua camiseta para baixo, o que levou a especulações maldosas por parte dos internautas.

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O vídeo foi prontamente apagado por Safadão quando começaram os comentários, mas mesmo assim o registro acabou viralizando. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, Wesley ainda decidiu se pronunciar através de um comunicado enviado ao jornal O Dia, no qual condena os comentários maldosos:

"É com surpresa e muita lamentação que nos deparamos com as mensagens visualizadas em nossa rede social a respeito do André. Atualmente, e infelizmente, conclusões e apontamentos são feitos sem quê nem pra quê, expondo pessoas a situações vexatórias e incriminatórias como esta. Sinceramente, lamentamos tudo isso e pelo carinho que guardamos ao André, nos negamos a dar voz ou eco a insinuações desta natureza."

O artista ainda defende o amigo alegando que o costume de puxar a camiseta para baixo foi desenvolvido pelo pastor como forma de tentar esconder o fato de estar acima do peso:

"O André é uma pessoa amiga e de nossa convivência íntima, cujo caráter não colocaremos aqui em jogo ou discussão. Ele está acima do peso e criou a mania de ficar puxando a camisa em todas as fotos, podem ver no Instagram dele."

Ainda segundo informações da colunista, o pastor também teria se pronunciado, confirmando a informação fornecida por Safadão:

"Posso te mandar dezenas de fotos e vídeos que eu estou nesta mesma posição [de puxar a camisa pra baixo]. Estou acima do peso e isso é uma mania minha [para evitar que a barriga fique à mostra]."

André ainda afirma que está tomando medidas cabíveis para lidar com esse boato, e ainda afirma que todos os presentes na situação estão inconformados com a repercussão do vídeo:

"Uma grande loucura e injustiça que já está sendo acompanhada por uma equipe criminal, por tentarem manipular uma situação contra mim sem sequer saberem quem sou. Os pais da criança, que são praticamente meus irmãos, e eu, estamos todos juntos pra não levarem isso mais à frente, porque é uma maldade sem precedentes comigo, que só planto o bem e tenho total familiaridade e amor. Somos todos família e, principalmente, com uma criança que não pode jamais ter esse estigma de assediada, porque é muito bem tratada e amada por todos nós. Estamos todos muito indignados."

Neste sábado (19), durante ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizado na Avenida Presidente Vargas, área central do Rio de Janeiro, o pastor Henrique Vieira subiu ao palanque e defendeu que a comunidade evangélica será fundamental para a derrota eleitoral do mandatário em 2022. O religioso disse ainda que “Bolsonaro mataria Jesus hoje”, defendendo que suas posturas políticas são incompatíveis com o cristianismo.

“Bolsonaro mataria Jesus hoje. Bolsonaro representa o ódio. Jesus, o amor. Bolsonaro representa a violência. Jesus, a paz. Bolsonaro representa o preconceito, a intolerância, o racismo e a lgbtfobia. Jesus representa o povo pobre e a diversidade. Bolsonaro representa a branquitude colonizadora. Jesus é negro, é a periferia, é da favela, é do povo, é dos pobres, é dos indigenas, é dos quilombolas, é das mulheres, é dos lgbts”, declarou o pastor.

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Vieira comentou ainda que o eleitorado evangélico contribuiu para a eleição do presidente. “Se é verdade que, em 2018, parte do povo evangélico ajudou a eleger esse miliciano a jogada tá mudando. Nós seremos a semente da derrota de Bolsonaro [...] Companheiros e companheiras, eu queria terminar dizendo que se Bolsonaro elogia torturador, Jesus foi torturado. Se nos deram a cruz, vamos pra cima, fazer a ressurreição e salvar essa nação”, concluiu.

Neste sábado, foram registrados cerca de 408 atos pautados pela saída do presidente, em todas as regiões do Brasil. A mobilização nacional acontece no dia em que o país ultrapassa a marca de mais de 500 mil mortes causadas pela Covid-19.

O pastor e líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, R.R. Soares, recebeu alta do hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, onde estava internado após se infectar com a Covid-19. Pastor estava sob os cuidados médicos desde a última sexta-feira (4).

Um vídeo foi publicado na tarde desta terça-feira (08) no Instagram do líder religioso, onde o seu filho, o deputado Marcos Soares, filma o pai ao lado da mãe, dentro de um carro e agradece pela alta.

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"Já estamos aqui com o nosso chefe, o missionário R.R Soares, já está liberado para felicidade de todos, está recuperado", disse o parlamentar. 

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 A Justiça de São Paulo determinou que os bens da Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo pastor Valdemiro Santiago, sejam leiloados para sanar uma dívida de R$ 39 mil. O valor é referente a parte do acúmulo de aluguéis de um apartamento em Guarulhos (SP), alugado pelo pastor junto a sua família em maio de 2017, com pagamentos em dia até dezembro do mesmo ano. Santiago só deixou o imóvel em novembro de 2019, quando foi despejado.

O valor total da dívida é de cerca de R$ 109 mil, considerando juros, correção monetária e multas. Desta quantia, já foram pagos cerca de R$ 70 mil, por meio de penhora das contas bancárias da igreja.

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A nova determinação judicial é a de que os R$ 39 mil restantes sejam pagos com o leilão de painéis de LED da Igreja, com valor avaliado em cerca de R$ 1,2 milhão. A igreja tentou adiar os pagamentos, alegando que a quantia arrecadada com dízimos caiu em razão da pandemia de Covid-19.

O dono da Igreja Internacional da Graças de Deus, o missionário R.R Soares, de 73 anos, foi internado nesta sexta-feira (4) por complicações da Covid-19. As informações são do Globo.

Ele segue no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Em maio do ano passado, durante seu programa na TV aberta, o pastor anunciou a cura da Covid-19 através de uma suposta 'água consagrada'.

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Caio Castro e Rafa Kalimann foram alvos de polêmica nesse domingo (30). Os dois compartilharam em suas redes sociais um vídeo em que o pastor Cláudio Duarte se posiciona contra o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Em trecho, o líder religioso afirma: “Não sou a favor. Por mais que eu respeito, tenho minhas convicções”.

No vídeo, o pastor conta história da sua infância e diz ter convivido em um dos lares que morou, com um “cara que era seu irmão e era gay”, onde um usava roupas do outro, emprestadas, tênis. Cláudio em trecho após ser perguntado se é a favor do “casamento gay”, diz: “A bíblia diz que há amigos mais chegados que irmãos. Então não tem problema nenhum, eu tenho valores e não vou abrir mão deles. Se você me perguntar se eu acho certo, eu não acho, mas isso não nos torna inimigos, por que não posso sentar com você e bater um papo, te abraçar, te respeitar? [...] Então eu nunca vou negociar com divórcio, adultério e homossexualismo, mas eu vou amar, vou respeitar, entendeu?”.

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Rapidamente após o compartilhamento do vídeo por Caio e Rafa, seus nomes foram parar nos assuntos mais comentados do Twitter, fazendo com que a influencer percebesse seu erro e viesse a público pedir desculpas.

A ex-BBB apagou a publicação e disse: “Quis vir aqui me desculpar por um vídeo que compartilhei no stories. Meu intuito era repassar aquilo para aqueles que tratam mal os LGBT’s por conta de religião, pra de uma vez por todas isso parar. Sinto muito se ofendi  e se pareceu que eu discordo de relacionamentos homoafetivos (jamais!!!). Apaguei depois de ver que estavam levando como uma opinião minha, e está longe de ser. Muito pelo contrário, entendi completamente o ponto de vista de vocês, respeito e peço desculpas pelo meu compartilhamento”, finalizou ela em postagens no Twitter.

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Bronca do Gil do Vigor

O pernambucano e também ex-BBB Gilberto respondeu o pedido de desculpas de Rafa, explicando onde ela errou e agradecendo por ela ter assumido o erro e se desculpado. “Rafa, a questão é que ele disse que tem valores e que acha errado, mas respeita e é contra isto que lutamos, contra pessoas que acham que relacionamentos homoafetivos são errados e contra os valores. Sou bicha e tenho valores! Mas que bom que você apagou e entendeu!”, escreveu Gilberto.

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Já Caio Castro, também se pronunciou sobre o assunto, na manhã desta segunda-feira (31), usando os stories do Instagram. O ator explicou o motivo de ter compartilhado o vídeo. Veja:

 

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