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Embora não esteja listado no rol de cobertura obrigatória dos planos de saúde, o serviço de home care tem sido cada vez mais alvo de demandas na Justiça e de reclamações na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Levantamento feito pelo escritório Vilhena Silva Advogados no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mostra que o número de ações movidas por clientes de convênios médicos em busca de assistência médica domiciliar e julgadas em segunda instância passou de 804 no primeiro semestre de 2015 para 929 no mesmo período deste ano. Na ANS, as queixas sobre o assunto saltaram de 523 em 2014 para 623 no ano seguinte.

Segundo a advogada Renata Vilhena, sócia do escritório e especialista em direito à saúde, a demanda pelo serviço tem aumentado por causa do envelhecimento da população e do maior conhecimento dos beneficiários sobre esse tipo de assistência. "A maioria dos pacientes que precisam desse serviço é de idosos que necessitam de atendimento especializado como o ofertado em um hospital. Muitos planos continuam negando a assistência por não haver obrigação contratual, mas a Justiça tem entendido que, com justificativa médica, ele tem de ser fornecido", diz.

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Segundo o levantamento do escritório, 90% das demandas judiciais por esse tipo de assistência tiveram decisões favoráveis ao paciente. A executiva Marizete Pereira, de 68 anos, decidiu entrar na Justiça após ter de pagar por dois anos o serviço de home care para a mãe, a aposentada Wilma Basile Pereira, de 85 anos. Com mal de Parkinson há 20 anos, a idosa precisa do auxílio de equipamentos como respirador e sugador, além da assistência de enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. "Pagamos mensalidade de R$ 8 mil e, mesmo assim, negaram o serviço. Comecei a ver que eu não teria mais como pagar e entrei com o processo", conta ela, que teve decisão favorável. Nos dois anos em que teve de arcar com o serviço de home care, Marizete gastava cerca de R$ 20 mil por mês.

Pedidos indevidos

Entidades que representam as operadoras de planos de saúde afirmam que o serviço de home care pode ser fornecido, quando necessário, se previsto em contrato, mas afirmam que a maioria das ações judiciais refere-se a casos indevidos, quando não há necessidade de home care. "Posso dizer que o que cerca de 70% das ações querem, na verdade, é um cuidador. Famílias abandonam seus idosos e querem jogar essa responsabilidade para o plano de saúde", afirma Pedro Ramos, diretor da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).

"O aumento das demandas por esse tipo de serviço, em diversos casos, reflete um problema social em que o plano de saúde passa a ser utilizado por muitas famílias como um serviço de cuidador, sem uma indicação clínica muito bem orientada. Isto acarreta acréscimos de custos imponderáveis ao sistema", afirmou a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), em nota.

A ANS afirmou que, apesar de o serviço não ser de cobertura obrigatória, deve ser oferecido conforme a legislação dos planos de saúde, nos casos em que corresponder a uma alternativa à internação hospitalar.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, saiu em defesa de planos de saúde e afirmou que as multas aplicadas às operadoras são abusivas e que empresas do setor não podem ser consideradas como inimigas. "As multas são exageradas. Um plano que deixa de cumprir uma obrigação de R$ 100 hoje é multado em R$ 50 mil", disse, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde. "Quebrar os planos não ajuda em nada a saúde do Brasil nem dos brasileiros. Os planos geram emprego, pagam impostos. Não são nossos inimigos", completou.

As declarações foram dadas um dia depois de o ministro sugerir a criação de "planos populares" de saúde, uma modalidade em que o usuário pagaria uma mensalidade menor, mas, em contrapartida, teria direito a uma cesta de serviços mais restrita da que é hoje definida como mínima pela lei.

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Criticado por integrantes do conselho, o ministro afirmou que planos populares são uma sugestão. "Há dúvidas sobre se essa medida poderia ser tomada apenas com uma resolução ou se seria necessária a mudança da lei", afirmou.

Barros disse ainda não ter uma sugestão para mudanças nas regras para punir empresas que resistem em prestar serviços devidos aos usuários. Mas afirmou ser necessário um olhar atento para operadoras.

Anistia

As declarações foram uma resposta a uma pergunta feita por integrantes do conselho, sobre a tentativa do Congresso de anistiar multas devidas pelas operadoras de saúde. A proposta foi aprovada por parlamentares e, mais tarde, vetada pela presidente afastada, Dilma Rousseff. O texto, de 2014, permitiria um perdão de R$ 2 bilhões para o setor.

O ministro enxerga na saúde suplementar uma saída para driblar o orçamento apertado na Saúde. Desde que assumiu, ele diz que, quanto mais pessoas em planos, melhor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No período de um ano, aproximadamente de 1,6 milhão de brasileiros deixaram de ter plano de saúde. Em maio de 2015, havia 50.183.430 beneficiários de planos de assistência médica. No mês passado, esse número caiu para 48.623.463 - redução de 3,1%. Os dados estão disponíveis na Sala de Situação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Em relação a abril de 2016, os planos de saúde permaneceram praticamente estáveis em maio, com perda de 30.783 beneficiários (0,06%). A ANS ressalta que houve aumento de beneficiários nos planos coletivos empresariais - o número passou de 32.269.736, em abril de 2016, para 32.275.710, no mês passado.

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Entre abril e maio deste ano, Bradesco Saúde teve variação positiva de 0,37%; Amil, de 0,47%; Hap Vida, de 0,79%; Sul America, de 0,50%; e Notre Dame, de 0,21%. Já a Porto Seguro teve uma retração de 2,19%.

Nesse período, os planos exclusivamente odontológicos tiveram crescimento de 0,82% - passaram de 21.749.012, em abril, para 21.926.664, em maio. O aumento de beneficiários se deu em todos os seguimentos (planos individuais, coletivos empresariais e coletivos por adesão). A Odontoprev, com 6,3 milhões de beneficiários, teve uma queda de 0,27% entre abril e maio. Amil cresceu 2,38%; Hap Vida, 3,9%; Interodonto, 0,35%; Sul América, 5,02%, e Porto Seguro, 2,11%.

Responsável pela coordenação do programa de concessões, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco, pede calma diante das dificuldades iniciais dos leilões. "Temos de andar devagar para ir depressa", disse.

Apesar da prioridade que lhe foi conferida, o próprio programa ainda não foi oficialmente lançado. A expectativa é que isso ocorra em meados deste mês. Só então haverá uma reunião do conselho do PPI que vai decidir sobre o rumo dos projetos já em andamento. Lançadas pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff, elas comporão a carteira do programa do presidente em exercício e Temer. Segundo informações da área técnica, não devem ser anunciados empreendimentos novos, ao menos nessa primeira etapa.

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Outro ponto fundamental - o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento das concessões - tampouco está definido. Moreira já teve uma primeira conversa com a presidente da instituição, Maria Silvia Bastos Marques, que tomou posse na última quarta-feira. "É fundamental definir com muita clareza a natureza da nossa parceria, o papel de cada um", disse Moreira Franco. Uma nova conversa está programada para a próxima segunda-feira.

Para especialistas, os obstáculos não surpreendem. "Efetivamente, ainda não foi apresentado nada de novo até agora, e as dificuldades que existem são, basicamente, as mesmas do passado. Estão faltando ações concretas", avalia Carlos Campos, economista e coordenador da área de infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Remanescem incertezas como os juros altos, a retração da demanda no País, o financiamento aos empreendimentos e a instabilidade na regulação.

Para o advogado Luis Felipe Valerim Pinheiro, do escritório VPBG, é cedo para saber se o interesse das concessões aumentou ou não com a troca de governo. "Está todo mundo na beira do campo, fazendo polichinelo", comparou, usando uma metáfora do futebol.

Ele acredita que, com alguns ajustes, será possível realizar um leilão bem-sucedido de aeroportos. Mas é preciso resolver a questão do financiamento e da proteção cambial demandada pelos investidores internacionais, que temem assumir dívidas em dólares num empreendimento em que suas receitas serão em reais. Da mesma forma, pequenos ajustes poderão destravar rodovias e portos. Só no caso das ferrovias é que o País está engatinhando, avaliou.

Por outro lado, lembra Valerim, é possível avançar com a renovação de concessões já existentes, mediante novos investimentos. Essa é uma frente que já está em funcionamento também em portos e rodovias, com maiores chances de movimentar a economia.

A rigor, o governo Temer já fez até uma pequena concessão: a do terminal marítimo de passageiros de Salvador, construído para a Copa do Mundo. Leiloado no último dia 24, ele saiu com uma taxa de outorga de R$ 8,5 milhões - um sucesso, considerando que o mínimo era R$ 1,00. Outro terminal semelhante, o de Recife, deve ir a leilão no dia 31 de agosto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou reajuste de até 13,57% para os planos de saúde médico-hospitalares individuais e familiares no período entre maio de 2016 e abril de 2017. O reajuste é praticamente igual ao autorizado em 2015 (de 13,57%) e só pode ser repassado pelas operadoras aos clientes a partir da data de aniversário dos contratos. A decisão será publicada no Diário Oficial da próxima segunda-feira, 6.

O porcentual é válido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. Segundo a agência, o reajuste atingirá cerca de 8,3 milhões de beneficiários, o que significa 17% do total de 48,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, conforme dados de abril deste ano.

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A ANS informou que, em contratos cujo aniversário tenha ocorrido em maio ou nos primeiros dias de junho, será permitida cobrança retroativa. "Nesses casos, as mensalidades de julho e agosto (se o aniversário do contrato houver sido em maio) ou apenas de julho (se o aniversário for em junho) serão acrescidas dos valores referentes à cobrança retroativa", divulgou a agência.

A metodologia usada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste anual dos planos individuais e familiares, estabelecida em 2001, considera a média dos porcentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos contratos de planos coletivos com mais de 30 beneficiários. O setor pedia reajuste de 17% a 20%, correspondente à variação de custos médicos nos últimos 12 meses.

Para a Proteste Associação de Consumidores, "os 13,57% vão pesar no orçamento por conta da crise financeira e desemprego em alta". A entidade registrou ainda que "o reajuste supera a inflação do período, que atingiu 11,09% nos últimos 12 meses".

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) justificou o reajuste afirmando que "o índice de inflação médica é sempre superior ao índice oficial (IPCA)". "O reajuste é necessário para viabilizar a continuidade do atendimento por parte das operadoras, considerando a incorporação de novas tecnologias, o incremento de procedimentos determinados no rol da ANS, a maior demanda devido ao envelhecimento da população, a judicialização e demais desperdícios da saúde".

O economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse que o porcentual é muito semelhante aos 13,55% de 2015. "Veio abaixo do que se previa. É até uma boa notícia, já que a inflação de 2014 (6,41%) orientou que os planos subissem 13,55%. Agora, com uma inflação de 10,67%, o reajuste foi da mesma magnitude", afirmou.

A ANS também divulgou a lista de planos de saúde que terão a comercialização suspensa a partir do próximo dia 10, em função de reclamações relativas à cobertura assistencial, como negativa e demora no atendimento, feitas por clientes nos três primeiros meses de 2016. Oito operadoras terão que suspender temporariamente a comercialização de 35 planos de saúde. A suspensão é válida por pelo menos três meses, que podem ser estendidos pela ANS se as reclamações persistirem.

Os planos de saúde suspensos possuem, juntos, 272 mil beneficiários. Os clientes continuam a ter a assistência regular a que têm direito, ficando protegidos com a medida, pois as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários.

O vice-presidente Michel Temer planeja anunciar nesta quinta-feira, 12, ao País seu projeto de governo, que terá entre as principais promessas a retomada do crescimento econômico e a abertura de um grande diálogo nacional como antídotos contras as graves crises política e econômica.

Temer passou a quarta-feira, 11, reunido com assessores, conselheiros e parlamentares ajustando os detalhes do pronunciamento que deverá fazer nesta quinta, após a confirmação do afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado. O plenário da Casa encerrou no início da manhã desta quinta-feira, 12, a votação do parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela admissibilidade do impeachment com base nas pedaladas fiscais (manobras contábeis condenadas pelo Tribunal de Contas da União) e nos decretos de crédito suplementar sem aprovação do Congresso.

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Foram 55 votos a favor do afastamento, 22 contra e três ausências. Era necessária maioria simples, 41 votos, para aprovar a admissibilidade do processo e afastar a presidente. Ao final do processo, são necessários dois terços dos votos, ou 54, para confirmar a saída da petista.

A economista Dilma Vana Rousseff, de 68 anos, assumiu a Presidência da República pela primeira vez em 1º de janeiro de 2011 e foi reeleita, em vitória apertada sobre Aécio Neves (PSDB), em outubro de 2014.

Acossada pela oposição e pela Operação Lava Jato, que investiga desvios e corrupção na Petrobras, a petista não reuniu apoios políticos suficientes para barrar o avanço do impeachment e, em dezembro de 2015, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitou o pedido assinado pelos advogados Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal e pelo promotor Helio Bicudo. O afastamento marca o fim da Era PT no Palácio do Planalto.

Após uma final eletrizante do Big Brother Brasil 16, na noite da última terça-feira, dia 5, parece que Munik ainda não se deu conta de que se tornou milionária. A sister, que ganhou o prêmio de um milhão e 500 mil reais ao som de Wesley Safadão, seu maior ídolo, contou nesta quarta-feira, dia 6, à Ana Maria Braga, no programa Mais Você, que ainda não entendeu que está rica, mas que já possui alguns planos sobre o que fazer com o dinheiro:

- Ainda não caiu a ficha, não me senti milionária. Não sei exatamente o que vou fazer com o dinheiro, mas dedico o prêmio aos meus pais. Consegui tudo isso por eles e vou sentar, conversar e planejar tudo ao lado deles para ver o que vai ser.

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Considerada uma das musas da edição, Munik revelou que esperava entrar na casa e encontrar um namorado, mas após ter um pequeno affair com o falso participante Juliano Laham, a sister acredita que não era para ela encontrar o par ideal no momento. Quando o assunto é Laham, aliás, Ana Maria Braga bota lenha na fogueira ao exibir a cena de Cacau e o moreno agarradinhos na piscina. Ainda desacreditada, Munik se surpreende com a cena e conta para a apresentadora por que foi conversar com a adversária, ao sentir ciúmes do ator:

- Eu acho que quando ela sentiu ciúmes de mim com o Matheus foi coisa da cabeça dela, porque eu nunca dei motivo. Agora, quando eu fiquei chateada, fui falar com ela. Já ela, nunca veio falar comigo sobre os sentimentos que tinha sobre minha relação com Matheus, eu fiquei sabendo por outras pessoas.

Nos bastidores da atração, Munik contou ao site oficial do programa que sempre se inspirou em Grazi Massafera:

- Me inspiro na Grazi, pois ela me impressionou muito pela história de vida dela. Ela é uma pessoa muito humilde, entrou na casa e mudou a vida totalmente, mais ou menos igual a mim. Ela se tornou uma superatriz e é o que é hoje. Estou aqui para o que der e vier, de portas abertas. Tenho vontade de ser atriz sim, mas tenho que estudar bastante. Também tenho vontade de posar nua, vamos ver se dá certo

Jogo com ex-BBBs

Ao final da entrevista, Ana Maria Braga ainda fez uma rodada de perguntas surpresas para Ronan, Geralda, Munik e Cacau, que sorteavam pequenos papéis com as questões. Ronan não se intimidou ao dizer que achou Matheus e Adélia foram os mais fofoqueiros da casa. O brother ainda disse que não quer manter nenhum relacionamento com Daniel após o jogo, já que percebeu que ele era uma pessoa totalmente diferente do que imaginava.

Munik não recebeu nenhuma pergunta comprometedora, mas fez questão de alfinetar Maria Claudia ao dizer que Matheus era a pessoa mais porcalhona do programa:

- Ele é terrível! No quesito bagunça, então.. e se bobear Maria Claudia também, ela não arruma a casa. Cacau rebateu confessando que realmente se considera uma pessoa desorganizada.

Para finalizar o jogo, Cacau recebeu as perguntas mais indiscretas de Ana Maria. Quando questionada sobre qual a pessoa mais falsa da casa, a segunda colocada da edição não titubeou ao considerar Dona Geralda. A youtuber ainda respondeu se acredita que os sentimentos de Matheus por ela são verdadeiros. Desconversando sobre o assunto, Cacau disse que precisa ver como será aqui fora o relacionamento dos dois, uma vez que moram muito distantes um do outro, mas admitiu esperar um pedido de namoro:

- Não sei o que estou sentindo agora, só sei que gosto muito dele. Pretendo conhecê-lo mais profundamente aqui fora, sem câmeras e sem pressão das pessoas. Quem sabe podemos sair para jantar e ele me pedir em namoro? Que fique registrado aqui que estou esperando.

É a torcida quem agiganta um clube de futebol. As bandeiras, os gritos, o apoio do primeiro ao último jogo do campeonato. Os campeões são esculpidos pelas arquibancadas. E, claro, o faturamento. Por isso, as arquibancadas devem ser ocupadas principalmente por associados. Mais que fãs, clientes e consumidores. Os dois últimos vencedores do Brasileirão têm dentre as semelhanças um destaque: um programa forte de sócio-torcedor. A mesma característica têm Bayern de Munique-ALE, Barcelona-ESP e Chelsea-ING. Essa relação de títulos e massificação é recíproca. A matemática é simples: quanto melhores os desempenhos, mais sócios, quanto mais sócios, mais estabilidade.

Dentre os 25 clubes com maior número de sócios no mundo, 12 são brasileiros: Corinthians, Palmeiras, Internacional, Grêmio, São Paulo, Cruzeiro, Santos, Flamengo, Atlético-MG, Sport, Fluminense e Bahia. Desses, apenas os baianos não estão na elite da liga nacional e somente as equipes cariocas não estiveram na sequência dos melhores colocados da Série A 2015.  Ou seja, o bom desempenho dentro das quatro linhas é crucial para o crescimento fora.

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O clube do Nordeste com maior número de sócios-torcedores é o Sport, com mais de 42 mil. O Leão foi o único representante da região na Série A 2015 e quase se classificou à Libertadores da América. Terminou a temporada na sexta colocação. Vice-presidente de Marketing do Rubro-Negro, Melina Amorim declarou: “Acreditamos que o bom desempenho do time e a campanha lançada ano passado foram os principais motivadores para esse salto no número de sócios. Nosso planejamento prevê a valorização e a ampliação dos benefícios”.

O Sport vem investindo esforços na informatização dos serviços de atendimento aos sócios-torcedores. O clube divide o serviço em quatro planos: Torcedor, Contribuinte Preto, Contribuinte Vermelho e Contribuinte Ouro. A mensalidade do mais básico (primeiro) custa R$ 28,50 e oferece meia-entrada em alguns setores da Ilha do Retiro, prioridade em compra antecipada, participação em sorteios exclusivos e no Programa Por um Futebol Melhor. Entretanto, não libera entrada para todas as dependências do estádio como área social, das piscinas.

Líder no número de associados no Brasil, o Corinthians tem mais de 132 mil torcedores. O clube é o atual campeão brasileiro. Fora de campo, oferece o plano mais barato do cenário nacional, chamado de Minha Paixão, com valor de R$ 9 por mês (R$ 108 ao ano). Dentre os serviços, em relação ao Sport, as diferenças são: nenhum desconto em bilhetes, prioridade máxima na compra de ingressos para jogos a mais de 120 km da Arena e acesso anual do titular (sem o dependente) ao Memorial no Parque São Jorge.

O Corinthians consegue unir quatro fatores: bons desempenhos nas competições disputadas, torcida de massa, competitividade na compra de ingressos e baixo custo. Especialista em Marketing Esportivo, Marcio Flores acredita que a melhor maneira de seduzir o sócio-torcedor é direcionando os serviços para o público-alvo. Pela grande quantidade de corintianos e o número insuficiente de lugares na Arena Corinthians (49.205), se associar torna-se quase um pré-requisito para assistir aos jogos do clube. Simultaneamente, os torcedores se reaproximam do Timão. A média de público em 2016 é de 32.528, mesmo no apertado calendário brasileiro. A média de renda por partida neste ano é de R$ 1.826.493; o total arrecadado já soma R$ 14,6 milhões.

O clube com maior número de sócios no mundo é o alemão Bayern de Munique. De acordo com a última atualização, são 258 mil. O motivo da absurda quantidade segue os mesmos conceitos utilizados pelo Corinthians, mas tem seu diferencial (é o padrão seguido pela maioria dos times europeus): os planos não são diferenciados de acordo com benefícios, mas sim com a idade dos interessados (veja no quadro abaixo a divisão). O valor apresentado é em relação à anuidade do plano, além de que a conversão para a moeda brasileira é apenas uma referência, já que o salário mínimo na Alemanha é €$1.473, cerca de R$ 6 mil, seis vezes maior que o brasileiro. Os serviços propostos pelo clube bávaro são até mais modestos do que alguns times do Brasil. Entretanto, são executados de forma excelente. Inclusive, anualmente é realizado o Jahreshauptversammlung, uma assembleia com todos os associados para apresentar faturamentos, despesas e direcionamento para onde pretende investir.

Estabilidade financeira e iniciativas

Os programas de sócios-torcedores estão entre os principais responsáveis pela estabilidade financeira dos clubes atualmente. Apenas em 2015, de acordo com o Movimento Por um Futebol Melhor (MPFM), ocorreram 300 mil adesões e foram movimentados R$ 400 milhões. No início de 2013, quando a ação iniciou, o valor arrecadado somava R$57 milhões. Um dos clubes participantes que mais aumentou a quantidade de associados no período foi o Cruzeiro.

Em 2011, a Raposa se livrou do rebaixamento à Série B por apenas dois pontos. Em 2013, quando iniciou o MPFM, o clube fez grandes investimentos e chegou a se reforçar com o meia-atacante Júlio Baptista, que estava no Málaga e havia marcado 14 gols em 33 jogos. O jogador chegou ao Mineirão em um carro-forte e foi apresentado pela diretoria como resultado do programa Sócio do Futebol. Foram 40 contratações para a temporada, incluindo: o zagueiro Dedé (R$ 14 milhões), o atacante Willian (R$ 10,5 milhões), o zagueiro Manoel (R$ 7,5 milhões) e o atacante Dagoberto (R$ 7 milhões). No final do ano, a equipe comandada por Marcelo Oliveira chegou ao título, bem como na temporada seguinte. A arrecadação anual da Raposa com sócio-torcedor em 2015 ultrapassou a cifra de R$80 milhões.

O especialista Marcio Flores ainda explica, porém, que o atual momento das campanhas de associados são incógnitas por serem embrionárias. “A crise obrigou os caras a pensarem em novos projetos, como o sócio-torcedor. Ainda é muito embrionário. Acho que está crescendo essa história. O sócio-torcedor consegue dar um faturamento muito grande aos clubes. Mas existe a possibilidade de daqui a um ano ser um fracasso”, analisa.

O motivo alertado é simples. Existem vários casos em que os clubes não conseguem realizar as ofertas com excelência. Apesar da relação entre torcedor e time ser passional, o serviço de clube para sócio é completamente comercial, assim como as reclamações e insatisfações. Com os problemas na execução de planos, as adesões logo se transformam em reprovações e podem acarretar um afastamento massivo da torcida ao clube independente do desempenho da equipe de futebol nos torneios.

O Santa Cruz é dono do quarto estádio com maior capacidade do Brasil: o Arruda. O José do Rego Maciel tem espaço para 64.044 pessoas. O novo programa de sócio-torcedor do clube pretende direcionar planos com acesso livre para setores específicos do estádio. Atualmente, apenas a Paixão Tricolor (R$ 27 mensais) possui o benefício. "O intuito é de resgatar esse torcedor que às vezes não pode pagar esse ingresso mais caro. Mas também aqueles que têm a mística de, ‘quero ser sócio, mas só assisto jogos na arquibancada", disse o diretor de Marketing tricolor, Jorge Arranja.

Ferramenta interessante do Tricolor do Arruda é a GeoSanta, que mostra onde estão distribuídos os associados corais. Não apenas por países, mas cidades e até os bairros onde vivem. “A nossa intenção é ocupar todos os bairros do Recife, todas as cidades de Pernambuco e, enfim, todos os estados do País. Ali, estamos mostrando todos os sócios adimplentes. Assim que o sócio adere, ele é plotado no mapa”, falou Dênis Victor Oliveira, sócio-diretor da BPGP Marketing Esportivo.

Já o Internacional tem uma estratégia diferenciada para agrupar os torcedores. O Colorado incentiva a criação de ‘Embaixadas’, que são representantes de diferentes localidades e têm um canal de comunicação direto com a diretoria social. Dentre os requisitos, o embaixador precisa reunir ao menos dez associados em dia (nos últimos seis meses) e ser reconhecidamente no bairro ou cidade como indentificado com o Inter.

Marcio Flores ainda disse que a captação de patrocinadores tem se tornado uma difícil barreira para muitas equipes brasileiras. Antes era possível acertar o pagamento de determinado valor apenas com uma empresa. Atualmente, é necessário diversificar desde o patrocinador máster à omoplata e até banners no estádio até fechar em um nível aproximado. Neste cenário, os planos de sócio-torcedor se tornaram uma das principais fontes de renda dos grandes clubes, na maioria dos casos perdendo apenas para a verba recebida pela concessão dos direitos de imagem. Além de reaproximar o torcedor do clube. No fim, quem sai ganhando é a qualidade do futebol brasileiro.

Comparar planos de celular de várias operadoras é quase uma missão impossível. Ou melhor, era. O site Melhor Escolha (www.melhorescolha.com) coloca lado a lado pacotes pré ou pós-pagos, detalhando informações como franquia de internet, franquia de minutos e preços para que o consumidor encontre o que melhor se adéqua às suas necessidades e economize na conta.

O site permite personalizar a busca de acordo com aquilo que o cliente não abre mão, como determinados canais de TV ou velocidade mínima de navegação na internet. “Nosso objetivo é ajudar o consumidor a encontrar o melhor custo-benefício nos serviços que deseja adquirir”, afirma o cofundador da ferramenta, Jonas Justo.

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Ele reforça que a escolha do pacote não deve se basear apenas no valor a ser gasto, mas principalmente no uso que será feito do aparelho. Quem não sai das redes sociais, por exemplo, pode optar por um plano no qual WhatsApp, Facebook e Twitter não são descontados da franquia de dados móveis. 

Para quem usa muito a internet e precisa ligar para telefones de diversas operadoras, um plano pós-pago é uma boa pedida. “Um pacote pós vale a pena para pessoas que gastam mais de R$ 70 mensais com o celular”, explica o criador da plataforma.

"Já quem não abre mão de ter o celular com sinal sempre disponível, deve levar em conta que entre as quatro maiores operadoras de celular a Vivo é a mais bem avaliada pela Anatel no relatório de qualidade do primeiro semestre de 2015, que inclui quesitos como qualidade da chamada, queda de ligações, reclamações e atendimento ao cliente", complementa.

2016 já está quase aí e, assim como todos nós, Mel B também está fazendo planos para o próximo ano. Afinal, iremos comemorar os 20 anos de Spice Girls.

De acordo com o Just Jared, a Scary Spice contou, em entrevista ao programa Alan Carr’s New Year’s Spectacular, que não vê a hora de poder se reunir com Geri, Emma, Victoria e Mel C novamente:

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- Para ser sincera, é o nosso aniversário de 20 anos e seria indelicado não celebrar, então espero que algo aconteça muito em breve... Eu não posso contar ainda o que será.

Os rumores de que o grupo irá voltar são muitos, o que pode acontecer até mesmo ao lado de Back Street Boys. Mas será que Victoria Beckham topará voltar aos palcos?

Mesmo com dificuldades em aprovar as principais propostas de austeridade nas contas públicas, o governo tenta montar um cardápio de medidas para a fase do pós-ajuste fiscal e deve ressuscitar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, abandonado no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Em reunião realizada ontem, 6, com Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou ações mais rápidas do governo para mostrar que tem capacidade de reagir à crise.

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"A gente precisa dar um sinal de que está governando o País", disse Lula, segundo relato de um participante do encontro. "Não podemos mais ficar na mesmice do economês", acrescentou, insistindo na necessidade de Dilma reconstruir a base aliada no Congresso, viajar mais pelo País e "vender" esperança para recuperar popularidade.

A ideia de retomar os debates no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, abrigado na Casa Civil, ganhou força a partir da constatação de que aquele fórum, criado no primeiro mandato de Lula, pode produzir sugestões de impacto para uma agenda positiva. Batizado de Conselhão, o colegiado é formado por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários, mas nunca mais se reuniu.

Lula ainda insiste na liberação de mais crédito, por parte dos bancos públicos, para a retomada do crescimento. A medida sofre resistências por parte da equipe econômica, mas Dilma já começa a admitir que é preciso reativar, de forma gradual, o consumo das famílias.

Antes do encontro no Alvorada, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, telefonou para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tentativa de evitar novos ruídos com o aliado peemedebista e pedir ajuda para a aprovação do balanço contábil de 2014 do governo, rejeitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Wagner também conversou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode dar sequência ao pedido de impeachment contra Dilma.

Renan queria adiar a análise das contas por 45 dias, mas Dilma abriu mão do prazo, confiante em virar o ano sem a ameaça do impedimento batendo à sua porta. Foi convencida a enviar logo as explicações para as chamadas "pedaladas fiscais" - manobras contábeis feitas com o objetivo de esconder determinados gastos - pela presidente da Comissão Mista de Orçamento, Rose de Freitas (PMDB-ES).

O problema é que Renan não gostou da articulação feita pelo Palácio do Planalto diretamente com Rose, uma senadora que não é do seu círculo político. Na outra ponta, Cunha se queixou da aproximação de Dilma com o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), considerado o candidato do governo para a sucessão na Câmara.

Diante do mal-estar, Lula pediu a Wagner, então, que apagasse o novo foco de incêndio nas fileiras do PMDB. Ao antecipar o envio de sua defesa ao Senado, Dilma quis indicar que não tem nada a temer e está certa da derrubada do parecer do TCU pelo Senado. Na reunião de ontem, porém, o ex-presidente mostrou preocupação com o clima de beligerância no Congresso, principalmente na Câmara comandada por Cunha.

Na quarta-feira, 4, o governo foi obrigado a fazer acordo na Câmara para adiar a votação do projeto de lei que trata da repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior, após avaliar que, se insistisse no assunto naquele dia, sofreria uma derrota. A proposta, agora, será levada a plenário na próxima terça-feira.

No diagnóstico de Lula, apesar da agenda negativa provocada pelo ajuste fiscal e pelas investigações da Polícia Federal, que cada vez mais o atingem, a coordenação política do Palácio do Planalto tem tudo para acertar o passo. "Nós não podemos mais errar", tem repetido o ex-presidente, em todas as reuniões com ministros e deputados do PT. Wagner e outros dois ministros, Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e Edinho Silva, da Comunicação Social, são homens da confiança de Lula no Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na companhia de alguns especialistas o Portal LeiaJá percorreu o leito do Rio Capibaribe e ouviu opiniões sobre o projeto de transformar o rio em um "corredor" de transporte público e ainda sobre o impacto das construções de grandes empreendimentos ou até mesmo palafitas na poluição do mesmo. Confira na videoreportagem de Chico Peixoto.

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Referência em operações de saúde no Norte e Nordeste, o Hapvida divulgou, nesta quarta-feira (22), um balanço da receita do último ano e garantiu um investimento de R$ 190 milhões em 2015, “em expansão e modernização da sua rede com 209 unidades próprias, entre hospitais e clínicas”, segundo o presidente da empresa, Jorge Pinheiro. 

Em 2014, o empreendimento registrou R$ 2,5 bilhões de receita bruta, número quase 27% superior ao da receita do ano anterior. Segundo dados da própria empresa, o lucro líquido foi recorde e atingiu mais de R$ 289 milhões, no ano passado. Atualmente, são mais de 3 milhões de beneficiários em todo o país. Em 2015, a operadora esperar ampliar as unidades em todo o Brasil. 

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Com o intuito de expandir e qualificar ainda mais a estrutura para os clientes, o Hapvida inaugurará, em Manaus, o Hospital Rio Negro, considerado o maior da região Norte. A unidade contará com 120 leitos de internação, equipamentos e mobiliário de ponta. Em Belém, será inaugurado o Hospital Materno-Infantil Riomar. A unidade será referência no atendimento a crianças, com centro cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) Pediátrica e Neonatal, além de uma urgência pediátrica. O hospital vai abrigar um centro obstétrico e mais de 100 leitos para internação, distribuídos em sete pavimentos.

Com informações da assessoria

O volante Fillipe Soutto e o atacante Stéfano Yuri tiveram poucas oportunidades com o técnico Lisca nesta temporada. Na Série B, por exemplo, os dois apenas figuram apenas no banco de reservas nos jogos, mas sequer entraram em campo. Apesar disso, o treinador mantém os jogadores em seus planos.

“Eles têm ido para os jogos (no banco de reservas). Fillipe Soutto foi a todos e Stéfano a todos em casa, porque temos um leque maior. Fora só podemos levar 19 atletas, na Arena podemos ter até 22. Os dois jogadores estão integrados normalmente ao elenco”, reforçou o comandante alvirrubro.

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Lisca explicou como pretende usar os atletas durante a temporada. Fillipe Souto, inclusive, é uma opção do treinador para o lugar de Gastón Filgueira, suspenso na partida contra o Atlético-GO, no Serra Dourada.

“Fillipe Soutto pode jogar como segundo volante ou até na lateral esquerda. Vou trabalhar ele para o jogo contra o Atlético-GO. O Piauí deve começar, mas o Fillipe é uma alternativa para a lateral. Pode aparecer por ali, sim”, contou o treinador.

Já o caso do atacante, por enquanto, é bem específico. O técnico tem testado Stéfano Yuri em uma nova função nos treinamentos para situações em que o Náutico esteja atrás do placar nos jogos da Arena Pernambuco. Porém, ainda não foi necessário. 

“Tenho usado Stéfano Yuri em outra função, chegando de frente para o gol. Isso caso a gente precisa de um abafa em casa, de uma pressão mais forte. Mas ainda não precisamos dessa alternativa”, pontuou.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta quarta-feira, 03, o índice máximo de reajuste a ser adotado pelos planos de saúde, nas categorias individual e familiar, no período de maio deste ano a abril de 2016. O porcentual não deve superar 13,55% e será aplicado a partir do mês de aniversário do contrato. A determinação será publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo a ANS, o novo porcentual valerá para planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98. As operadoras poderão cobrar valor retroativo entre o mês no qual o índice for aplicado e a data de aniversário. O reajuste anual vai incidir sobre o contrato de aproximadamente 8,6 milhões de beneficiários, segundo a agência.

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A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa o setor, criticou o índice. "Nos últimos anos, os valores propostos pela ANS para reajuste estão abaixo da 'inflação médica', que representa o impacto de custos agregados de consultas, procedimentos, internações e exames."

A Comissão Especial do Pacto Federativo do Senado Federal se reuniu pela segunda vez nessa terça-feira (2) para avaliar as sugestões de trabalhos propostas pelo relator do colegiado, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Durante o encontro, a comissão aprovou o plano de trabalho e uma das principais sugestões foi à criação de três coordenações temáticas, cujos trabalhos serão apresentados já no próximo dia 17. 

Para o relator, um ponto primordial do colegiado é ficar atento aos prazos e as urgências necessárias para o andamento das análises. “O que não se pode perder é o sentido de urgência na atuação da comissão, sem atrapalhar nem atropelar os ritos de tramitação das proposições”, destacou Bezerra.

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A Comissão Especial identificou quase 70 proposições legislativas prioritárias para Estados e Municípios, cujas demandas foram apresentadas ao Senado e à Câmara dos Deputados durante o Encontro de Governadores e a Marcha dos Prefeitos, no último mês de maio, em Brasília. Cada coordenação temática será formada por cinco parlamentares. “Nosso esforço foi para que os estados estivessem bem representados em todas as coordenações: uma forma de também aperfeiçoarmos o pacto federativo”, explicou o relator.

Coordenações – A Coordenação de Finanças Estaduais será conduzida pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). A de Finanças Municipais, pelas senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Marta Suplicy (sem partido-SP) e a coordenação de Organização Administrativa e Serviços Públicos de Estados e Municípios, pelo senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

As coordenações terão três frentes de trabalho: identificar os projetos que já estejam em condições de serem encaminhados para apreciação em Plenário, até o dia 17 de julho, identificar as proposições que precisam ser consolidadas ou aglutinadas/agrupadas e propor projetos relacionados a conteúdos ou demandas que ainda não contam com proposições em tramitação no Senado ou na Câmara dos Deputados.

O relatório geral da Comissão Especial do Pacto Federativo deve ser apresentado no próximo dia 30 de junho. Já a versão final do documento será submetida à aprovação no dia 8 de setembro.

Entre os assuntos discutidos na reunião estão à questão a desoneração do PIS/PASEP incidente sobre as receitas dos Estados e Municípios e a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional, que, segundo o relator, precede a construção de uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Também há pretensões  que a comissão realize uma ação itinerante e uma das cidades que pode receber os parlamentares é o Recife. 

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse nesta quinta-feira (23), que a data para aprovação dos planos estaduais e municipais de educação está mantida para o dia 24 de junho. Os planos locais estão previstos no Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo o ministro, três estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão – e 71 municípios sancionaram os planos. O prazo, que termina em dois meses, é o primeiro estipulado pelo PNE.

“Este prazo está em lei. Para ser prorrogado, só mediante lei. Mas, se não me engano, não há uma sanção ao município ou Estado que deixe de fazer o seu plano dentro do prazo. Para nós, a prioridade é que os planos sejam benfeitos, bem discutidos e bem construídos. É uma questão de mobilizar as pessoas em torno de questões fundamentais como, por exemplo, creche e pré-escola”, disse Ribeiro, que participou do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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O ministro ressaltou que a pasta está empenhada para que estados e municípios possam cumprir o prazo legal por meio da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino que, segundo ele, está fornecendo todos os instrumentos para que os planos possam ser feitos. “A maior parte [dos planos] já está no estágio de discussão. O MEC não quer que os estados e as prefeituras se sintam coagidos com o prazo e acabem comprando um plano pronto de educação, que não vai emanar de uma discussão da sociedade. O mais importante é a sociedade se mobilizar e discutir o que quer para a educação,” disse.

Para ajudar na aprovação dos documentos, parlamentares lançaram no dia 15 a Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do Plano Nacional de Educação. A primeira ação será a organização de seminários (dois nacionais e cinco em cada uma das regiões do país) para conscientizar gestores e a população da importância da aprovação dos planos.

 

 

O Procon do Rio de Janeiro entrou nesta segunda-feira (23) com uma ação civil pública contra as operadoras de telefonia Oi, Tim, Vivo e Claro. A ação corre na 5ª Vara Empresarial e foi motivada pela estratégia das teles em cortar a internet do usuário após ele atingir o limite da franquia do pacote de dados contratado. Antes, serviço de acesso à rede era apenas reduzido.

Com a mudança, os clientes de planos pré-pagos passaram a ter cortado o seu serviço de acesso à internet quando chegam ao limite de tráfego da franquia contratada.

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Governo notifica operadoras por bloqueio de internet

Na última semana, a operadora de telefonia Tim começou a avisar seus clientes por mensagens de SMS de que pretende também efetuar o mesmo bloqueio para os seus usuários de serviço pós-pago, sugerindo que outras podem seguir o mesmo caminho.

Para o órgão de defesa do consumidor, as operadoras agiram de má-fé. Uma resolução da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) determina que as empresas devem comunicar seus consumidores, com antecedência mínima de 30 dias, sobre alterações e extinções de planos de serviço, ofertas e promoções.

Por isso, a ação pede a concessão de uma liminar para que o consumidor continue utilizando o serviço de acesso à internet nos termos que foram contratados. Caso alguma das não cumpra a liminar, ela pagará uma multa diária de R$ 50 mil.

No processo, o Procon requer que a interrupção do serviço de acesso à internet ou dos planos de dados contratados por adesão das empresas citadas só possa vigorar em contratos firmados após a data em que esta ação civil pública foi instaurada.

“As operadoras de telefonia devem elaborar cláusulas contratuais claras e objetivas, que expressem de forma ostensiva a limitação e o seu alcance. Em ambos os casos, se o que foi determinado não ocorrer, a operadora terá de pagar uma multa diária de R$ 50 mil”, afirma o órgão.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu, a contar desta quinta-feira (19), a venda de 70 planos de saúde oferecidos por 11 operadoras. Entre as empresas afetadas pela decisão está a Viva Planos de Saúde, com sede em Pernambuco. A proibição, no entanto, não impediu consultores de continuar comercializando o serviço.

Como um potencial cliente, nossa reportagem entrou em contato com um consultor que oferta planos de saúde em Pernambuco, indicado pelo plano. O LeiaJá foi informado de que as vendas continuam a ser realizadas como de costume. O consumidor que adquirir um dos planos do Viva, inclusive, tem a promessa de poder utilizar a rede credenciada da operadora 24h após a assinatura do contrato.

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A prática ilegal pode gerar multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil. As empresas são punidas por desrespeitar os prazos máximos de atendimento e por negar coberturas de determinados procedimentos, conforme uma resolução de 2011.

De acordo com a ANS, após o último programa de monitoramento, dos 65 planos suspensos, 43 foram reativados por apresentarem melhoras no atendimento aos consumidores e 22 permaneceram proibidos de comercializar seus serviços de saúde suplementar.

Das 11 operadoras com planos com comercialização proibida neste novo ciclo, oito já tinham planos em suspensão. Apenas uma operadora foi suspensa pela primeira vez. Ou seja, 73% das operadoras são reincidentes. “Esses percentuais são alarmantes e demandam medidas mais severas e eficazes pela ANS para a garantia da cobertura assistencial ao consumidor” pontua a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Joana Cruz.

Ainda segundo o Idec, se o consumidor perceber que o plano ofertado a ele está com comercialização suspensa, deve denunciar a operadora à ANS através do número 0800.7019656, para que a agência reguladora aplique eventuais sanções administrativas. 

Já o consumidor que possui um plano cuja comercialização foi suspensa deverá ser beneficiado pela decisão, já que a condição para que o serviço volte a ser vendido é de que a operadora melhore o acesso à rede contratada.

O LeiaJá entrou em contato com Viva Planos de Saúde, que não se posicionou até a publicação da matéria.

A partir de hoje (19), 70 planos de saúde de 11 operadoras estão suspensos por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O anúncio foi feito na semana passada diante de reclamações de usuários sobre questões como descumprimento de prazo de atendimento e negativa indevida de cobertura.

Dessas 11 operadoras, oito já tinham planos em suspensão no ciclo de monitoramento anterior; três não constam na última lista de suspensões e uma tem plano suspenso pela primeira vez. A suspensão, de acordo com a ANS, é preventiva e perdura por três meses. A estimativa é que a medida proteja cerca de 580 mil beneficiários.

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Ao mesmo tempo, a ANS anunciou a reativação de 43 planos de saúde que estavam com a comercialização suspensa, pois houve comprovada melhora no atendimento ao cidadão nos últimos três meses.

Dados da agência indicam que há hoje no país 50,8 milhões de consumidores com planos de assistência médica e 21,4 milhões com planos exclusivamente odontológicos. Desde o início do programa de monitoramento, 1.043 planos de 143 operadoras já tiveram as vendas suspensas e 890 voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.

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