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A ex-garota de programa Bruna Surfistinha voltou a cobrar uma resposta do presidente Jair Bolsonaro sobre o repasse de R$ 7,5 milhões que seriam destinados à covid-19 para o projeto 'Pátria Voluntária', da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em suas redes sociais. A ex-garota de programa, agora DJ e escritora, se defendeu das críticas de que não teria “moral” para cobrar o presidente.

“Sou cidadã brasileira e pago meus impostos assim como qualquer outra pessoa. Tenho direito SIM de cobrar explicações e respostas do excelentíssimo presidente. Não entendo as pessoas que julgam falando que ‘Bruna Surfistinha não tem moral pra falar isso’. E qual a sua moral?”, publicou Bruna, na tarde deste sábado (3).

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A loira recebeu apoio dos seguidores, que criticaram os julgamentos sofridos por ela. “Bruna 99% dos homens que falam isso, aposto, eram seus "antigos" clientes, são clientes das meninas que trabalham honestamente hoje, traem as esposas, batem nos filhos, vivem sobre a máscara do cidadão de bem! São todos hipócritas! Você não só pode como deve cobrar sim”, comentou um dos apoiadores.

 Nesta terça (1), um ex-policial foi preso por estuprar a filha por oito anos, no período em que ela tinha de 10 anos a 18 anos. Atualmente, Rogério Fonseca de Oliveira, de 56 anos, trabalha como motorista de aplicativo.

Segundo o portal G1, o ex-PM foi encontrado por agentes da Delegacia de Jurujuba, na casa de sua mãe, em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ao jornal, a polícia informou que ele confessou que praticou os crimes e que filmava os estupros.

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O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) abriu, nesta segunda (31) um processo de auditoria especial para investigar possíveis irregularidades cometidas pela Prefeitura de Olinda  na dispensa de licitação para compra de  de máscaras e materiais para higienização de prédios públicos, durante o período da pandemia covid-19. O procedimento é a resposta do órgão à denúncia formulada pelo vereador Jorge Salustiano, no dia 17 junho.

A investigações envolvem as dispensas de licitação de número 7 e 15/2020, relacionadas à aquisição emergencial de 100 mil máscaras descartáveis e de mais de 50 mil pares de luvas, além das dispensas 16 e 19/2020, que visavam a aquisição de 200 mil máscaras descartáveis pelo valor unitário de R$ 3, com custo total de R$ 600 mil, pagos à empresa AJS Comércio e Representação LTDA, além do serviço de desinfecção de ambientes públicos, pelo valor de R$ 191, 4 mil. Em consulta à Receita Federal, o LeiaJá observou que a empresa não possui atividade econômica relacionada ao comércio de insumos médicos.

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Após usar as redes sociais para culpabilizar uma criança vítima de estupro pela violação, a professora da educação básica Eliana Nuci de Oliveira, que atua no município de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi demitida. A Secretaria de Educação de São Paulo anunciou a medida nesta quarta-feira (19). “Não foi nenhuma violência, ela já tinha vida sexual a (sic) 4 anos com este homem. Deve ter sido bem paga”, escreveu a professora. 

Nos comentários, Eliane se referia à menina de dez anos de idade que recebeu autorização judicial para realizar um aborto, após ser estuprada pelo tio. A criança convivia com os atos de violação desde os seis anos de idade. Eliane também escreveu os seguintes dizeres sobre o caso: "Agora tirar a vida de um inocente e (sic) triste demais" e "criança se defende chorando pra mãe, está menina nunca chorou porque (sic)?"

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As falas da professora repercutiram nas redes sociais, sobretudo devido ao compartilhamento de figuras públicas como a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e de páginas como a “Anonymous Brasil”. À Folha de São Paulo, o secretário de Educação Rossielli Soares disse que o rápido afastamento se deu para evitar o contato de Eliane com as crianças. “É um absurdo uma profissional que deve ser educadora e defensora da infância afirmar que não é uma violência. Repúdio total a qualquer um que defenda um absurdo”, completou.

Em memória aos mais de 105 mil mortos pela covid-19 no país, os sinos de igrejas brasileiras tocaram ao meio dia deste sábado (15). A homenagem é uma reverência também a seus familiares e ao trabalho dos profissionais da área de saúde que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus no Brasil. A ação é parte da programação do Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB).

Segundo a CNBB, houve relatos de sinos tocando em diversas partes do país, após uma articulação realizada com os bispos para que a ação chegasse ao máximo de igrejas possíveis. Os sinos tocaram na Catedral Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, maior templo católico do Brasil localizado no interior paulista; na Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (PA); em igrejas no interior de minas, entre outras.

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Ao longo do sábado, até as 21h, a CNBB organizou momentos de oração – incluindo missas, celebrações e lives – que podem ser acompanhados pelas redes sociais da entidade e pelos canais de TV de inspiração católicas do país. No site, lançado especialmente para o dia, é possível acompanhar a programação. De acordo com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral CNBB, dom Joel Portela Amado, a conferência organizou o dia para unir a igreja no Brasil como forma de contribuir para a superação do quadro triste da pandemia e do avanço do novo coronavírus, além de reforçar sua atuação em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil, construído em parceria com um conjunto de organizações da sociedade brasileira.

Pacto

Assinado em 7 de abril, o Pacto pela Vida e pelo Brasil reúne seis entidades representativas de diversos setores da sociedade brasileira. O documento reconhece que o país vive uma grave crise – sanitária, econômica, social e política – e exige de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro e responsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis.

Ainda no documento, as entidades afirmam que “a sociedade civil espera, e tem o direito de exigir, que o governo federal seja promotor desse diálogo, presidindo o processo de grandes e urgentes mudanças em harmonia com os poderes da República, ultrapassando a insensatez das provocações e dos personalismos, para se ater aos princípios e aos valores sacramentados na Constituição de 1988”.

Em Pernambuco, 75,1% dos infectados pela Covid-19 conseguiram se recuperar da doença. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), neste sábado (1º), com mais 2.605 pacientes curados, o Estado chegou ao número de 72.672 recuperados, das quais 12.863 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 59.809 eram casos leves.

O novo boletim diário também confirma laboratorialmente 40 óbitos (sendo 17 do sexo feminino e 23 do sexo masculino) em decorrência do novo coronavírus, distribuídos da seguinte maneira: Cabo de Santo Agostinho (2), Camaragibe (2), Carpina (1), Caruaru (2), Gravatá (2), Ipubi (1), Jaboatão dos Guararapes (6), Jupi (1), Nazaré da Mata (1), Olinda (5), Ouricuri (1), Palmares (1), Panelas (1), Paulista (2), Recife (6), Riacho das Almas (1), Sanharó (2), Santa Cruz do Capibaribe (1), São Benedito do Sul (1), Sertânia (1).

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Com isso, Pernambuco soma 6.597 mortes pela doença. Quanto aos profissionais de saúde, já foram contaminados 19.110 trabalhadores, das redes pública e estadual. Com 1.741 novos casos confirmados neste sábado, o estado agora totaliza 96.746 infectados pelo novo coronavírus.

Após 30 dias de uma processo de investigação com 452 fases e 21 pessoas ouvidas, foi concluído o inquérito de investigação do caso do garoto Miguel Otávio, de cinco anos, morto após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, no centro do Recife, e ser deixado sozinho no elevador por Sari Côrte Real, patroa de sua mãe, a doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, que passeava com o cachorro da empregadora. O delegado Ramon Teixeira, que acompanha o caso, anunciou que Sari será indiciada por abandono de incapaz.

“Entendemos, de forma fundamentada nos autos, ser perfeitamente capaz o cometimento de um crime de abandono por uma conduta omissiva. O fechamento da porta do elevador [Sari retira braço e permite que o equipamento se feche] foi acachapante para a produção do resultado”, explica Teixeira. O delegado também frisou a previsibilidade do resultado morte. “60% das unidades condensadoras apresentavam tela de proteção, outras 40% não. Uma pequena maioria dos moradores enxergou os riscos da área. Não é difícil prever que, dentre incontáveis áreas sem redes, com escadarias, lajes técnicas desprotegidas, piscina, diversas seriam as formas de se alcançar o resultado morte indesejado, mas previsível”, completa.

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Através de uma animação, a perícia explica o caminho feito por Miguel. O garoto desce do elevador no nono andar, abre a porta corta-fogo, caminha pelo corredor, até encontrar uma janela à sua esquerda, que pula. Com isso, se vê em uma pequena área destrita de condensadores de ar diante de um gradil com função estética, no qual sobe e pula. “Dois funcionários confirmaram que ouviram por duas vezes gritos de criança pela mãe, de chamamento. Difícil estabelecer com precisão o que aconteceu, mas é perfeitamente possível que a criança tivesse visto a mãe com o cachorro da moradora na pista do edifício e inferir que o motivo pelo qual a criança chamou a mãe é diretamente decorrente do fato de ter sido abandonada”, coloca o delegado.

Embora a porta corta-fogo estivesse com as trancas quebradas e não houvesse tela de proteção no recinto adentrado por Miguel, o edifício e sua administração não serão responsabilizados. “Teriam levado ao mesmo resultado. O laudo deixou claro que não havia sido o sistema de travamento que teria impedido a criança de escalar [o gradil] e isso também reforça a previsibilidade”, completa Teixeira.

Segundo o perito do Instituto de Criminalística André Amaral, a morte de Miguel tratou-se de um evento de natureza acidental. “Era inviável a presença de outra pessoa no local. Houve desequilíbrio e precipitação da criança”, comentou.

O crime de abandono de incapaz está previsto no artigo 133 do código penal, “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Caso a conduta resulte em morte, a pena é de detenção, entre quatro e 12 anos.

O governo Jair Bolsonaro, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Comunicação, pediu, nesta segunda (15), a abertura de inquérito para investigar Ricardo Noblat, colunista da Veja, por compartilhar uma charge que usa a suástica nazista para se referir ao presidente. Para tanto, é invocada a Lei de Segurança Nacional, criada na ditadura militar para perseguir opositores do regime.

A charge, assinada pelo cartunista Aroeira, ilustra uma cruz vermelha, em referência aos hospitais, com extremidades pintadas com os contornos da suástica, símbolo adotado pelo nazismo. Bolsonaro aparece do lado, com uma lata de tinta e um pincel na mão. A imagem também contém os dizeres: "crime continuado" e "bora invadir outro?".

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"O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, solicitou à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República, nesta segunda-feira (15), abertura de inquérito para investigar publicação reproduzida no Twitter @BlogdoNoblat, com alusão da suástica nazista ao presidente Jair Bolsonaro. O pedido de investigação leva em conta a lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, em especial seu art. 26”, afirmou o ministério por meio de nota.

Após a publicação do posicionamento do ministério, Noblat se manifestou sobre o assunto por meio de suas redes sociais. "Depois do inquérito das fake news, os bolsonaristas se converteram em defensores da liberdade de expressão. Como se uma coisa tivesse a ver com a outra. Em todo caso, espero que eles me socorram se eu for processado por ter reproduzido uma charge que desagradou ao presidente."

A Nova Zelândia está vencendo a batalha contra o novo coronavírus. Nesta quarta (27), o país informou que, em seu território, não há mais ninguém internado em decorrência da Covid-19. O último paciente a ser hospitalizado em decorrência da doença deu entrada no sistema de saúde do país há cinco dias e já foi liberado. Ainda existem 21 pessoas acometidas pelo novo coronavírus no país. 

“Acho que é a primeira vez, provavelmente, pelo menos em alguns meses, que não temos ninguém no hospital (por causa da Covid-19), por isso estamos em uma boa situação”, afirmou o diretor-geral de Saúde, Ashley Bloomfield. 

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Assim que foi constatada a chegada do novo coronavírus na Nova Zelândia, o governo passou a implementar duras medidas para conter sua disseminação. Políticas como quarentena e o distanciamento social foram adotadas cedo, bem como a realização de testes em massa na população.

A primeira-ministra do país deve sair da crise de saúde pública mundial mais fortalecida. Ela é aprovada por 88% da população.

Uma mulher foi presa por se recusar a sair de uma praça, em Araraquara, no interior de São Paulo, embora um decreto municipal proíba a circulação nestes equipamentos, visando conter a proliferação da covid-19.

“Esse circo de coronavírus não funciona comigo. Esse circo que armaram para implantar uma ditadura comunista”, disse ela, a um dos agentes que tentou estabelecer diálogo por cerca de 20 minutos. Foi preciso, então, que quatro guardas municipais imobilizassem a mulher e a conduzissem para a delegacia. As informações são do portal A Morada.

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A mulher resistiu à abordagem policial e foi ao chão. “Não resista, não morda. A partir de agora a senhora está presa”, informou um dos guardas.

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Segundo o G1, a detida é Silvana Tavares Zavatti, que foi solta após ser advertida. O advogado de Zavatti afirmou que sua cliente foi vítima de truculência, o que o vídeo desmente. “O Sr. Eudes chegou, deu voz de prisão e, com todo o seu peso e força física, ele montou em cima da vítima e pisou no calcanhar dela. Veio um [guarda] e deu um mata leão nela, a agente pegou no braço dela para torcer para colocar algema”, disse ele ao G1, sem mencionar que sua cliente não atendeu ao pedido para que se retirasse e resistiu à prisão, provocando a situação de violência.

Coronavírus e Araraquara - Nesta segunda (13), o Comitê de Contingência do Coronavírus de Araraquara esteve propôs responsabilizar pessoas físicas e jurídicas que desrespeitarem o decreto 12.242 que prorroga até dia 22 de abril quarentena no município. A medida será votada pela câmara municipal, por meio de projeto de lei. Araraquara já confirmou 28 casos da covid-19 e dois óbitos.

“A situação de Araraquara continua se alterando e há uma grande preocupação por parte deste Comitê com relação ao desrespeito às recomendações dos órgãos de Saúde sobre a necessidade do isolamento social como o único método de bloqueio da transmissão do Coronavírus. Trata-se, portanto, de um momento extremamente preocupante e o Comitê reitera o pedido de apoio de toda a população”, apelou a prefeitura da cidade em comunicado oficial.

A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE) notificou o Hospital Maria Lucinda, localizado na zona norte do Recife, por incorreção no registro de óbito de um homem de 57 anos, falecido no dia 23 de março. Acontece que a declaração, assinada pela médica que acompanhou o paciente, apontava três possibilidades como causa da morte: síndrome respiratória aguda, Covid-19 e pneumonia comunitária não-especificada. Tais informações se repetiram no atestado de óbito. 

Dada a repercussão da suposta morte por covid-19, o próprio secretário de saúde André Longo, em coletiva de imprensa realizada em 25 de março, informou que o resultado dos exames do paciente apontou óbito por influenza A. Por meio de nota, a SES esclareceu ainda que “ esse caso (homem de 57 anos, falecido no Hospital Maria Lucinda) nunca constou nas estatísticas de mortes por Covid-19, divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde. Os óbitos pelo novo Coronavírus não são contabilizados a partir de atestados, mas sim por testagem realizada pela Vigilância Epidemiológica do Estado”.

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Até o último boletim divulgado no domingo (29/03), os óbitos em Pernambuco eram de: dois homens de 79 e 69 anos, ambos falecidos no Hospital Português; um homem de 82 anos falecido no Hospital dos Servidores; outro homem de 85 anos falecido no Hospital Oswaldo Cruz e uma mulher de 69 anos, que faleceu no Hospital São Marcos.

Governo teme que influenza superlote ainda mais os leitos do estado. (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Além dos 42 casos de coronavírus, Pernambuco também se preocupa com as 91 pessoas acometida por influenza (A, B, e H1N1), um vírus propenso a se disseminar neste período do ano. A vacina contra a doença, sendo o governo, já está disponível em todo o estado, para idosos (60 anos ou mais) e profissionais de saúde. Ao todo, são mais de 1,1 milhão de pessoas incluídas nestes grupos prioritários.

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"Não podemos fechar os olhos para a circulação dos vírus da influenza no Estado. Esses também causam o adoecimento da população e pode provocar quadros graves principalmente entre os idosos. Por isso, a campanha de vacinação foi antecipada, para que esse público possa ficar imunizado contra a influenza, evitando o adoecimento e, consequentemente, uma sobrecarga no serviço de saúde", ressalta o secretário de Saúde, André Longo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que está orientando que as secretarias municipais de Saúde, responsáveis pelas salas de vacina, a priorizarem a realização da vacinação em locais abertos e ambientes como escolas; que reorganizem os postos de saúde para este momento; aumentarem a distância nas filas entre uma pessoa e outra (idealmente para 2 metros); disponibilizarem locais para higienização das mãos, ou ofertarem dispensadores com álcool em gel para facilitar a higienização das mãos dos profissionais e da população; e ampliarem a frequência de limpeza de pisos, corrimãos, maçanetas e banheiros dos locais de vacinação. “A SES também apoia a vacinação casa a casa e iniciativas inovadoras, como o uso de drive-thru para imunização”, disse a instituição por meio de seu boletim oficial.

 O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, compartilhou em seu twitter um vídeo em que o médico Dráuzio Varella afirma que não há motivo para pânico a respeito do coronavírus. Acontece que o registro é do dia 30 de janeiro deste ano, quando a pandemia ainda não havia eclodido no Brasil, embora Salles tenha chamado o vídeo de “nova manifestação”, como se fosse recente.

“As coisas são dinâmicas. Em nova manifestação, Drauzio Varela diz: ‘Motivo para pânico não existe nem agora, lógico’ mas ‘Reforcem as medidas de precaução... lavar as mãos, evitar ficar próximo de outras pessoas e especialmente proteger os mais velhos’”, ironizou Salles. Também em suas redes sociais, Dráuzio reagiu à atitude, que classificou como sendo um “desserviço” à população. “Não sabemos por qual motivo ou intenção”, questionou.

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O médico reforçou ainda que o conteúdo já não está mais disponível em seu canal e que a atual situação “exige” que as pessoas fiquem em casa. “Este vídeo não está mais no ar em nossos canais há um tempo, pois nosso compromisso é com a saúde dos brasileiros e a informação correta no momento correto”, escreveu Varella.

 A Prefeitura de Miguel Pereira, no interior do Rio de Janeiro, divulgou a morte de uma mulher de 63 anos com suspeita de coronavírus. A vítima trabalhava na capital do estado e teve contato direto com sua empregadora, que, após chegar da Itália, havia testado positivo para o Covid-19. Um laudo das autoridades sobre o caso sairá em 24 horas, com maiores informações sobre a causa da morte.

“Lamentamos e nos solidarizamos com a família e informamos que a Prefeitura Municipal e o Hospital Municipal Luiz Gonzaga estão tomando todas as medidas para o enfrentamento do novo coronavírus. É de extrema importância que neste momento, a população siga todos os critérios definidos pela Secretaria Municipal de Saúde e que fique atento a qualquer sintoma”, manifestou-se a Prefeitura de Miguel Pereira, por meio de nota.

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Antes de falecer, a mulher havia dado entrada no Hospital Municipal Luiz Gonzaga já em quadro grave. Ao manifestar os sintomas, ela se deslocou diretamente do ambiente de trabalho para a unidade de saúde. O caso seria o da segunda morte causada pelo Covid-19 no país.

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"Não é cover, é Beatles", disse o produtor dos ingleses, George Martin, ao conhecer o Abbey Road". (Abbey Road/Divulgação)

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Basta que o amplificador vox conectado à velha Gretsch sussurre um saudoso dedilhado para que a magia esteja feita. É a derretida entrada de George Harrison na clássica “From Me to You”, lançada pelos Beatles em 1964, no disco Twist and “Shoult”, viajando para o ano 2018 pelas mãos do guitarrista Maury D’Ambrosio. Com mais de vinte anos de carreira, o paulistano tem mais tempo como George Harrison nos Beatles do que o próprio George, tendo excursionado por todo o Brasil e outros países com a “Abbey Road”, um dos principais grupos covers dos “Fab Four” do mundo. Tal condição só foi atingida graças a uma rigorosa disciplina cênica, musical e de produção, já que o grupo conseguiu reunir boa parte dos instrumentos utilizados pelo conjunto original. 

Foi através dos instrumentos, aliás, que Maury foi “contaminado pelo besouro da beatlemania”, conforme costuma dizer. “Demorei 15 anos para montar a maior parte do set, porque teve coisa que nem faz muito tempo que adquiri. Os Beatles eram ingleses, mas a maioria de seus ídolos era dos Estados Unidos, por isso eles gostavam dos instrumentos de lá”, comenta. Rickenbacker, Gretsch, Epiphone, Fender e Gibson são algumas das marcas americanas que deram a textura dos timbres característicos do quarteto. Para conseguir algumas das peças, Maury precisou fazer viagens internacionais. “Demorei muito tempo, por exemplo, para encontrar o contrabaixo Fender VI, que podemos ver sendo amplamente utilizado no filme “Let it Be”. Uma raridade”, comemora. 

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O impressionante set inclui três violões, quatro contrabaixos, onze guitarras e uma incrível bateria Ludwig ano 1963, que para ficar ainda mais idêntica àquela que foi utilizada por Ringo Starr, recebeu a mesma peça da Rodgers anexada pelo baterista no começo da carreira. A obsessão pelos detalhes é tamanha que Maury adquiriu num leilão online um relógio igual ao que era utilizado por George nos primeiros anos do grupo, ainda que o acessório mal apareça debaixo do paletó preto. “George aparece em muitas fotos e cartazes usando a peça francesa, pequeninha e redonda. Sempre procurava, então quando vi na internet, resolvi dar um lance”, conta. 

Todo o esforço para reproduzir os espetáculos da banda original em suas três fases, da beatlemania à psicodelia, rendeu ao grupo o convite para abrir a feira anual dos Beatles, a International Beatle Week, na terra natal do grupo, Liverpool, Inglaterra. “Lá, ganhamos a oportunidade de gravar em Abbey Road de graça, com os pianos que foram utilizados pelos próprios Beatles”, lembra. Na terra da rainha, o grupo ainda teve tempo de encomendar quatro pares de botas iguais aos que eram utilizados pelos Beatles ao próprio Mr Green, artesão das originais.

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Mas nem só de perfeição estética vive um cover. “O que priorizamos é a capacidade musical. O baixista que interpretava Paul McCartney saiu e encontramos outro que, apesar de destro, aprendeu a tocar baixo como canhoto, para ficar igual, e, além disso, trabalha com piano e canta. Somos todos músicos profissionais”, coloca Maury. A qualidade técnica do grupo motivou o elogio de ninguém menos do que George Martin, produtor dos Beatles durante quase toda a carreira da banda. “Não é cover, é Beatles”, disse o maestro na ocasião do encontro com a Abbey Road, no Rio de Janeiro. “Isso é algo que nem sei explicar. Nos reunimos e ele gostou bastante do nosso trabalho. Até nos deu um CD autografado”, vibra Maury. 

Como único remanescente da formação original da Abbey Road, Maury destaca que o cover tem um “compromisso com a cultura” e celebra a impressionante renovação do público dos Beatles,  já que, embora tenha prosseguido com a carreira em estúdio até 1970, a banda havia feito sua última apresentação no dia 29 de agosto de 1966, no estádio de baseball de Candlestick Park, em São Francisco, nos Estados Unidos. “Sempre tem gente, no fim dos nossos shows, que chega para nos cumprimentar dizendo que saiu do show fã dos Beatles. As pessoas falam: ‘pra quê essa preocupação com anel, figurino, quem vai saber?’. Fazemos isso justamente para que o público possa ter uma muito próxima de como eles eram”, defende.

Kiss por três minutos

Dentre os serviços mais inusitados, Cover brasileiro foi contratado para despistar os fãs do Kiss de verdade. (Edu Firmo/ Photography)

Não bastava não gostar do Kiss. O músico Felipe Mendes arrumou justamente uma namorada fã da banda, que insistia na ideia de sua aparência com Gene Simmons, o lendário baixista do grupo. “Eu fui garçom de alguns bares de rock e percebi que o Kiss não tinha uma boa banda cover. Aí falei: ‘então vamos montar uma banda!’”, lembra. Batizado de “Creatures of the Night”, em homenagem a um dos discos dos norte-americanos, o grupo não durou muito. “Em 2009, resolvemos fazer uma seleção dos melhores na interpretação de cada integrante para fundar um só grupo: o Kiss Cover Brasil”, conta. Felipe, que já havia trocado a bateria pelo baixo para assumir o personagem, pôde colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso de artes cênicas. 

Com maquiagens características, os rostos dos quatro integrantes do Kiss expressam a personalidade de cada um. “O Gene gosta muito de filmes de terror, morcegos e do Batman, enquanto o Paul sempre quis ser famoso no rock, por isso a estrela. o Ace sempre gostou de espaçonaves e o Peter se sente rebelde, feroz, o que o levou a se fantasiar de gato”, explica Felipe. A pesadíssima indumentária do grupo, contudo, é só uma parte do esforço de produção do cover. 

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Se as maquiagens, feitas pelos próprios músicos, levam cerca de uma hora e meia para ficarem prontas, toda a montagem de palco, igual ao do Kiss, dentre outros ritos da pré-produção demandam um total de sete horas. Concluída a apresentação, são mais três horas de pós-produção. “Na escolha dos integrantes, optamos por músicos que não trabalhassem com mais nada. Recentemente, passamos 15 dias na Bahia e fizemos cerca de 12 shows. É bastante cansativo”, confessa Felipe. Com o tempo, o grupo desenvolveu a própria estratégia conciliar arrecadação e cansativas jornadas de trabalho. 

A árdua missão de buscar uma imitação perfeita do timbre de voz de Gene, uma das grandes cobranças do público em torno dos brasileiros, quase prejudicou seriamente a voz de Felipe. “Quando faz a segunda voz, ele canta de forma aguda com drive, uma técnica em que você joga a voz para cima do diafragma, ficando mais rouco. Nos três primeiros anos, eu cantei muito errado. Estudei teatro musical, hoje em dia não sinto dificuldade”, comenta. 

Pré-produção, que inclui montagem de palco, passagem de som e maquiagem leva cerca de sete horas. (Edu Firmo/Photography)

A construção da performance incluiu estudos ainda mais inusitados. Felipe se tornou especialista em, por exemplo, fabricar sangue falso. “O material vendido nas lojas é muito caro. Agora eu achei uma receita: misturo corante vermelho com água, liga neutra de sorvete e chocolate, para ele parecer coagulado. O gosto é bom, para falar a verdade”, brinca. Outra performance tradicional do Kiss, a pirofagia, a arte de manipular fogo, foi um desafio para Felipe. “Demorei muito para aprender, ajudado por um amigo circense. Eu tinha muito medo de fazer. Fiquei aliviado quando proibiram o Kiss de executar isso no palco”, confessa. 

Todo o esforço deixou Felipe confuso. Obcecado por negócios e mulheres, Gene Simmons cultiva a lenda do rock n’roll de que já foi à cama com quase 5 mil parceiras. “Interpretando o papel dele, comecei a levar esse lance das mulheres muito a sério e isso deu uma fodida na minha vida...Depois que inverti as coisas e deixei a parte empresarial como prioridade, comecei a me dar melhor”, brinca Felipe. 

Cover Brasil possui espetáculo voltado para público infantil, que foi mencionado na página oficial do Kiss. (Edu Firmo/Photography)

Nem só de adversidades, no entanto, vive um cover. A mudança de mentalidade ajudou a banda a se tornar carro-chefe de uma produtora especializada em espetáculos teatrais.  Quando o Kiss veio ao Brasil em 2012, o grupo de Felipe, melhor estruturado, foi contratado para fazer a divulgação do grupo, dentre outras funções curiosas, como a de se passar pela banda de verdade para despistar os fãs. “Fomos o Kiss por três minutos. Entramos num carro e saímos no sentido oposto a eles, que foram pegar o avião. Foi legal por ter sido pouco tempo, mas viver isso sempre deve dar medo”, opina. 

Para quem já pediu dinheiro na entrada para ver o show do Kiss, em 2009, um contato ainda mais próximo com os ídolos seria improvável. “Depois trabalhei para o próprio Gene Simmons, durante o lançamento de seu livro no Brasil. Minha função era ficar do lado dele, como uma versão maquiada”, lembra. Durante uma espécie de expediente dos sonhos, além de presentear Gene como um filme de terror, o músico pôde conhecer o guitarrista Paul Stanley e entregar o material do cover à produção. “Dois meses depois, fomos mencionados pela primeira vez na página do Kiss. No ano passado, fomos citados mais cinco vezes”, vibra. 

“O cover precisa ser o que eles eram no auge”

Mauro utiliza violão Guild igual ao de Berry Gibb. (Divulgação)

O lançamento de “Os embalos de Sábado à Noite” (1977) é geralmente reconhecido por ter marcado o final dos anos 1970 como auge da cultura disco. Pouco se fala, no entanto, que o filme seria o responsável por reeguer a carreira de uma das bandas mais populares da década anterior, que passara a carregar precocemente o status de ultrapassada: a The Bees Gees. Assinar a clássica trilha sonora da obra, que inclui o hit “Stayin' Alive”, reaproximou os irmãos Gibb de jovens como Mauro Toledo, na época com 13 anos. “Já nas discotecas, dançava e até cantava alguma coisa. Depois me formei em publicidade e acumulei trinta anos de experiência em marketing cultural, sempre voltado para música e eventos. Há 15 anos, veio a ideia de fundar o Bee Gees One", conta Mauro. 

Para realizar o sonho de adolescente de viver da banda predileta, Mauro trocou a experiência como baterista profissional pelas lições de violão. O objetivo seria o de protagonizar o grupo interpretando o vocalista Berry Gibb ao vivo, em uma empreitada que ele garante ser inédita no vasto universo dos covers. "As bandas que fazem Bee Gees, na melhor das hipóteses, gravam e tocam e cantam por cima. Eles eram os reis do estúdio, gravavam muito e ficaram caracterizados por executar algo que, na época, parecia inatingível", explica. 

O investimento no grupo incluiu instrumentos iguais ao que foram utilizados pela banda original, incluindo um legítimo violão Guild Signature, igual ao que era utilizado pelo vocalista dos Bee Gees. "Um violão desses custa cerca de R$ 40 mil, foi importado. Além disso, toco igualzinho ao Berry Gibb e preservamos todas as posições de palco. Essa é a viagem que as pessoas querem fazer: ver os Bee Gees lá", afirma Mauro.

Para Mauro, o que faz todo o esforço do grupo valer a pena é a reação dos fãs. "Um caso que marcou bastante a gente ocorreu em Guarulhos. O pai pediu à filha que ela o levasse a um show dos Bee Gees e morreu uma semana depois. Você não tem noção de como ela é grata ao grupo por ter realizado o último pedido que ele fez, a última memória que ela te do pai é a felicidade de curtir nosso show", emociona-se. Embora pareça esquisito viver a carreira de pessoas desconhecidas, Mauro e os companheiros do Bee Gees One já foram reconhecidos com cinco premiações de associações e revistas especializadas. "O artista pode fazer o que ele quiser que todo mundo vai gostar e aplaudir. O cover precisa ser o que eles eram no auge da carreira, esse é meu trabalho e tenho muito orgulho dele", celebra. 

Em Portugal, dois homens foram absolvidos em segunda instância pelo juiz desembargador do Tribunal da Relação do Porto (POR), Neto de MouraSegundo o Jornal Público, trata-se de um caso de violência doméstica, em que a vítima foi agredida pelo ex-marido e pelo homem com quem tinha mantido uma relação extraconjugal (que motivou a separação do casal, meses antes da agressão). Em junho de 2015, depois de a mulher ser sequestrada pelo ex-amante, que lhe pedia que retomassem a relação, o homem chamou o ex-cônjuge da vítima para juntos a agredirem. Na agressão, foi usado um bastão com pregos. 

 

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O juiz que absolveu o então marido e o amante da mulher, acusados da agressão, se baseou em passagens da Bíblia, culpabilizando a vítima. Ao que consta na decisão: “Ora, o adultério da mulher é um gravíssimo atentado à honra e dignidade do homem. Sociedades existem em que a mulher adúltera é alvo de lapidação até à morte. Na Bíblia, podemos ler que a mulher adúltera deve ser punida com a morte. Ainda não foi há muito tempo que a lei penal (Código Penal de 1886, artigo 372.0) punia com uma pena pouco mais que simbólica o homem que, achando sua mulher em adultério, nesse ato a matasse”, explicou.

As declarações constam de um acórdão do Tribunal da Relação do Porto, Portugal, de 11 de outubro, que confirma a condenação de dois homens a penas suspensas por violência doméstica e outros crimes. Fora de contexto, as palavras escritas pelo relator, o juiz desembargador Neto de Moura levaram alguns especialistas a questionar se trataria de um processo atual, compartilhou o Público. Ao que o Jornal Público apurou, "existe pelo menos mais um processo em que é possível encontrar na argumentação deste magistrado um ataque às 'mulheres adúlteras' nas suas sentenças".

 

Em Portugal, o caso está gerando bastante discussões. Movimentos feministas do país se solidarizaram com a vítima.

 

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