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A menos de seis meses das eleições para o Governo de Pernambuco, o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), aparece liderando a corrida eleitoral. Dados do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e encomendados pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, neste sábado (12), apontam que o petebista receberia 39% das intenções de voto, caso as eleições fossem hoje. No entanto, o desconhecimento dos demais pré-candidatos e a distância para o início oficial da campanha eleitoral poderá colocar em segundo plano a vantagem inicial de Armando, configurando assim uma disputa mais acirrada.

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Para o levantamento o IPMN entrevistou, em Pernambuco, 2.448 pessoas nos dias 7 e 8 de abril. A amostra registrada na Justiça Eleitoral com os números PE-00002/2014 e BR-00071/2014 apresenta no primeiro quadro analisado uma disputa travada entre Armando e o ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), pré-candidato da Frente Popular de Pernambuco. A maioria dos pernambucanos, 39%, declarou que votaria no petebista. Já 12% optaram pelo nome de Câmara como o preferido para assumir o Palácio do Campo das Princesas. Os percentuais apontam que, apesar de existir ainda um intervalo de tempo significativo para o pleito oficial, a influência do senador diante da população, bem como um percentual considerável para Paulo Câmara, visto que é neófito nas eleições.

Contudo, há de se apontar a desvantagem de Câmara quando se analisa as intenções por região. Enquanto no Sertão 51% votaria em Armando, apenas 5% optaria por Paulo Câmara. Já na Região Metropolitana (RMR), o petebista tem 35% da preferência e o socialista tem uma menor desvantagem por obter 8% das intenções de voto. No Recife a diferença diminui ainda mais. O senador teria 38% dos votos e o indicado do ex-governador Eduardo Campos (PSB), aparece com 23%.

Com a distância da homologação oficial das candidaturas e somando o fato das campanhas não terem efetivamente começado, neste cenário o total de intenções de voto branco/nulo (34%) e os que não souberam/não responderam (15%) chega a 49%.

No cenário 2, incluindo outro nome à disputa – o da vereadora do Recife Michele Collins (PP) –, o percentual de intenções de voto para Armando Monteiro permanece o mesmo, 39%. Já os que escolheriam Paulo Câmara configuram 13% dos entrevistados. Enquanto a vereadora, apesar de ter ao lado a classe evangélica e ser a única mulher a possivelmente postular a vaga, atinge 3% das intenções de voto.

Observando o cenário por regiões, Armando seria a opção para 53% dos que residem no sertão de Pernambuco, Câmara receberia 6% dos votos e 2% votaria em Collins. No Recife, o petebista garantiria 37% das intenções, o socialista 25% e a progressista 5%. Já nas demais cidades da RMR, Armando voltaria a protagonizar uma larga vantagem aparecendo com 35% dos votos, enquanto Câmara teria 8% e Michele Collins 5%.

Ao serem apresentados três candidatos na corrida eleitoral, o percentual de intenções de voto branco/nulo (29%) e os que não souberam/não responderam (16%) totaliza 45%.

Cenário Espontâneo

O levantamento do IPMN também contém um cenário espontâneo, no qual os eleitores não têm os nomes dos políticos sugeridos, a maioria dos entrevistados respondeu que votariam. Neste quesito, o senador Armando Monteiro (PTB) aparece na liderança. O petebista obtém 21% da preferência, destes 36% do Sertão do Estado e 24% tem o nível superior. 

O segundo lugar é configurado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), que de acordo com as normas eleitorais não pode se candidatar ao Executivo estadual. O socialista é o mais indicado por 9% dos pernambucanos, destes 12% tem entre a 4ª e a 7ª série do ensino fundamental e 12% é da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Já baseado nas diretrizes da Justiça Eleitoral, Campos deixou o governo no último dia 4 para disputar a presidência da República e indicou um nome para a disputa local, o do ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB). O “afilhado político” do ex-governador é assinalado entre os pré-candidatos para gerir o Estado por 8% dos entrevistados. Destes a maioria tem o ensino superior, 21%, e 20% reside no Recife. 

Mesmo em um contexto diferente do qual está inserida, a presidente Dilma Rousseff (PT) também é citada como opção para governar Pernambuco. Dos que participaram da pesquisa, 2% acredita que a petista deveria ser a gestora estadual, 3% estudaram até a 3ª série e 4% são moradores da Zona da Mata. 

Entre os percentuais já apresentados, o que mais chama a atenção no levantamento é o número de pernambucanos que votariam em branco ou nulo, eles somam 19% dos que responderam ao IPMN. A porcentagem pode ser justificada por outro item aferido na amostra, o de interesse da população pela eleição deste ano. 21% afirmaram não se interessar pelo pleito e, em contraponto, 17% se colocaram como muito interessados da disputa eleitoral. "Ainda é cedo para as pessoas definirem os votos. A questão agora é para qual candidato irão os votos dos indecisos e até aqueles que optaram por votar branco ou nulo”, avaliou o cientista político Adriano Oliveira.

De acordo com o especialista, os dados levantados pelo IPMN revelam o nível da disputa na esfera estadual. "Essa pesquisa sugere claramente que teremos uma eleição disputadíssima para o governo do Estado. Não é porque o senador Armando Monteiro inicia muito bem sua jornada eleitoral que podemos afirmar que ele é favorito nesta disputa“, destacou. 

O especialista também avaliou os percentuais do pré-candidato Paulo Câmara, que apesar de ainda não ser muito conhecido, apareceu com mais de 10% entre os nomes colodados na disputa. "Devemos considerar que embora Paulo Câmara seja um candidato desconhecido, ele tem algumas vantagens iniciais: a primeira vantagem é que ele parte muito bem por ser desconhecido, em torno de 12% ou 13% de votos. A segunda vantagem é que ele tem o apoio de um governador muito bem avaliado e a terceira vantagem é que na Região Metropolitana do Recife, e em particular no Recife, Paulo Câmara tende a crescer", ressaltou. 

Diante do conhecimento de Câmara entre os entrevistados, Oliveira alertou para uma possível ampliação de sua campanha e com isso, a perda de espaço para Armando Monteiro. "O senador Armando Monteiro precisar ficar atento de como lidar com os eleitores da Região Metropolitana. Ele precisará ter um discurso afinado para que esses eleitotres não partam, em peso, para Paulo Câmara porque se isso ocorrer, ele poderá perder a eleição, mas também exisitirá um peso na disputa presidencial. Se Eduardo for bem, Paulo Câmara tende a se tornar mais conhecido, se ele não crescer, Armando ganha a capital", alertou o cientista político. 

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Confira a pesquisa completa:

Artes: João Lima

O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), tem ampliado o número de partidos que vão compor a chapa para as eleições deste ano. Além do PTB, atualmente a aliança está composta pelo PT, PSC, PROS e PRB, totalizando cinco legendas e deixando para trás o isolamento dos petistas, antes previsto pelo PSB. As articulações, no entanto, não cessam por aí, pois o desejo de Armando é ter “um leque extenso” de partidos sustentando a candidatura dele. 

A pretensão do senador é de que até o fim deste mês as coligações estejam concluídas. “Devemos ampliar muito este leque. Acho que dentro de dez dias teremos um desenho da amplitude desta aliança, esperando o PDT, o PP e ainda outros partidos”, afirmou. O petebista tem namorado os progressistas, travando inúmeras conversas com o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), presidente da legenda no estado. Apesar deles já terem lançado uma candidatura própria ao Executivo Estadual – a vereadora Michele Collins – a expectativa de Armando é que eles recuem. Da Fonte já teria confirmado o apoio à postulação do deputado federal João Paulo ao Senado. 

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“O PP já declarou o apoio a minha candidatura, ele não fechou ainda com o governador, mas tudo está se encaminhando para isso”, garantiu João Paulo. 

Já com o PDT a dificuldade é maior. A maioria dos componentes da legenda no estado estão nas barras das calças do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e desejam seguir com o "afilhado" dele, Paulo Câmara (PSB). O veredicto final da legenda está agendado para sair nesta quarta-feira (9). Dos pernambucanos que defendem uma aliança com Armando estão o deputado federal Paulo Rubem e o prefeito de Caruaru, José Queiroz. 

O Supremo Tribunal Federal irá analisar, nos próximos dias, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a cobrança pelo Governo do Estado de Pernambuco do imposto de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na conta de luz.

A ação no STF foi protocolada pelo Partido Progressista (PP) em nome do deputado federal Eduardo da Fonte. De acordo com o progressista, o Governo de Pernambuco aumentou de forma ilegal o ICMS na conta de luz. A ilegalidade, segundo ainda o parlamentar, faz com que a população não sinta no bolso a redução de 20% na conta de luz dada pelo Governo Federal em janeiro de 2013. 

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“Não gostaríamos de seguir esse caminho para resolver o problema. Mas o Governo de Pernambuco deve usar o bom senso. Aumentar o ICMS na conta de luz para compensar a redução que o Governo Federal deu na energia elétrica é uma injustiça com o povo pernambucano. O Governo Federal deu com uma mão e o Governo de Pernambuco tirou com a outra”, ressaltou o deputado.

Da Fonte garantiu que encaminhou ao Governo do Estado, no dia 23 de dezembro de 2013, documento informando sobre a ilegalidade da cobrança. Porém, o governo ignorou o comunicado. O ministro relator da matéria será Dias Toffoli, indicado para o STF pelo ex-presidente Lula. A ação também atinge mais três estados: RS, MT e SP.

Com informações de assessoria

O processo eleitoral se avizinha e um dos candidatos a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB), ainda tem alguns “nós” para desatar durante o processo de pré-campanha, entre eles as alianças para a construção da chapa majoritária. Com a garantia da adesão do PT, confirmada no último domingo (23), o desafio do petebista é agora convencer o PP a desistir de uma candidatura própria e o PDT em sair da “barra das calças” do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB). 

“O desafio é ampliarmos a aliança. Tenho muita confiança que vamos fazer isso. Estamos conversando com o PP e o PDT, além de outros com os quais estamos mantendo diálogo intenso”, frisou Armando.

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O PP, já lançou a pré-candidatura da vereadora Michele Collins para pleitear o Palácio do Campo das Princesas, o petebista revelou que já está tentando convencer a legenda que o melhor é “unir forças”. “O PP fixou uma ideia de candidatura própria, nós respeitamos, mas vamos dialogar com o companheiro (Eduardo da Fonte) para ver se a gente consegue fazer valer a tese de que essa nossa aliança (com o PT) consagrou de fazer um palanque forte, integrando todas as forças que possam se somar para esse projeto. Então é melhor termos uma candidatura única forte, do que mais de uma. O PP tem autonomia e vai tomar a sua decisão, vamos levar ao PP essa opinião”, contou o senador. 

Mandato Parlamentar - A saída do senado para se dedicar, exclusivamente, a campanha de governador ainda está sendo analisada pelo petebista. “Agora não porque tenho tarefas lá no Congresso, tem matérias que eu relato, neste período vou conciliar. No momento da campanha, para que não haja prejuízo da atividade parlamentar eu tenho que passar para o suplente”, afirmou Monteiro. O senador suplente que poderá assumir o cargo, no ato da campanha é o empresário Douglas Cintra (PTB), de Caruaru. 

O ex-presidente Lula (PT) já deixou avisado, antes de viajar à Itália, que vai conversar com o deputado federal e presidente do PP em Pernambuco, Eduardo da Fonte, na próxima semana. O petista também confirmou que vai negociar pessoalmente a construção do palanque para a reeleição de Dilma Rousseff (PT) no estado. 

O encontro com Da Fonte, estava agendado para esta semana, no entanto não aconteceu. O progressista se encontrou apenas com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para tratar da pauta. O assunto do encontro será o anseio do PP em configurar uma candidatura própria para o governo de Pernambuco, ofertando dois palanques para Dilma, já que um deles é o do senador Armando Monteiro (PTB). 

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu absolver do crime de lavagem de dinheiro o ex-assessor do PP, João Cláudio Genu. No mesmo julgamento, os ministros mantiveram a pena de Breno Fischberg, ex-sócio da Corretora de Valores Bônus Banval. Ambos foram condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Com as absolvições, o julgamento do processo termina com 24 condenados, após 69 sessões de julgamento, feitas desde 2012.

Eles foram condenados a penas alternativas, mas recorreram para garantir a absolvição para não cumprir as condenações. Genu foi condenado a quatro anos e Fischberg, a três anos e seis meses. Ambos em regime aberto.

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Mais cedo, o STF também decidiu pela absolvição do ex-deputado federal João Paulo Cunha do crime de lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros entenderam que Cunha não escondeu a origem do dinheiro recebido pelo publicitário Marcos Valério.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (12), dois requerimentos do líder do bloco PP-PROS, deputado federal Eduardo da Fonte (PP). Os pedidos estão incluídos no convite a presidente da Petrobras, Graça Foster, para comparecer a Câmara dos Deputados, também aprovado nesta quarta. 

Uma das solicitações convocou uma audiência pública para discutir com a Petrobras, os prefeitos dos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes e representantes dos sindicatos, a demissão em massa dos trabalhadores da obra do Porto de Suape. "O tema é importante e o nosso Estado que merecem atenção e resultados concretos", destacou Da Fonte. O segundo requerimento se trata de uma averiguação aos serviços da Celpe no estado.

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O nome do atual vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Magalhães Occhi, foi apresentado ao Palácio do Planalto nesta terça-feira (11), para substituir o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Ribeiro deve deixar a pasta nos próximos dias para disputar uma vaga à Câmara dos Deputados na eleição de outubro. O nome de Occhi foi apresentado em encontro no Palácio do Planalto entre o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Uma decisão sobre a indicação deve ocorrer apenas após a presidente Dilma Rousseff retornar de viagem ao Chile, onde participou nesta terça-feira da posse da presidente Michelle Bachelet.

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Gilberto Occhi não é filiado ao PP, mas é considerado um nome técnico e já tinha assumido a vice-presidência de governo da CEF por indicação do partido.

O Diretório Nacional do Partido Progressista divulgou uma pesquisa relatando que a candidata ao Governo do Estado, a vereadora Missionária Michele Collins (PP), tem uma excelente avaliação em Pernambuco. Segundo o diretório, a aprovação se dá pelo trabalho que exerce com jovens carentes e dependentes químicos há 17 anos no Estado. A pesquisa ainda mostrou que boa parte dos entrevistados afirmou conhecer a vereadora como missionária Michele Collins e não apenas como Michele Collins.

De acordo a vereadora, o termo “missionária” é um reconhecimento eclesiástico dado pela Convenção Nacional de Ministros da Assembleia de Deus no Brasil pelas ações sociais desenvolvidas e que passou a fazer parte do nome dela.

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A recomendação da pesquisa qualitativa é para que o nome seja registrado como missionária Michele Collins e é desta forma que o Partido Progressista irá trabalhar a candidatura da progressista.

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O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) relatou que o partido pretende compor um chapão junto com outras chapinhas para eleger uma bancada significativa nas eleições deste ano. De acordo com o progressista, a construção da coligação pode mudar o curso eleitoral, tanto no pleito estadual quanto no federal.

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“Nós temos que a partir de agora buscar outras legendas. O que a gente tem hoje é o PROS (como aliado). Vamos buscar outros partidos agora. Buscar um processo de conversa. Nós temos hoje uma chapinha bastante atrativa. Devemos eleger uma grande bancada. Imagina se pudermos fazer um chapão com essas chapinhas?”, questionou o parlamentar, em entrevista a imprensa, nesta sexta-feira (21), logo após o anúncio da candidatura da vereadora Michele Collins (PP) ao Governo do Estado.

Segundo o deputado, a missionária Michele Collins vai retratar o sentimento evangélico na campanha. “É importante colocar as igrejas no debate. É um segmento importante na sociedade pernambucana hoje, que chega a 60% de alguns municípios em Pernambuco. No total, o Estado ultrapassa 35% (de evangélicos). (...) Ela vai buscar as lideranças religiosas do Estado de Pernambuco e do Brasil”, disse.

O deputado também reafirmou que nacionalmente apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Sobre a formação de sua chapa no Estado, ele disse que não conversou em nenhum momento com o governador Eduardo Campos (PSB). “Estamos na construção, mas não há recuo (da candidatura estadual). Também não conversei com o governador a respeito disso”, frisou o progressista.

 

O Partido Progressista (PP) vai lançar, nesta sexta-feira (21), a candidatura da vereadora Michele Collins ao Governo de Pernambuco. A legenda, que foi namorada pelo PTB e pelo PSB, decidiu que não seguirá com nenhum dos partidos e pleiteará a vaga. O anúncio, que está marcado para às 16h, será na sede estadual da legenda, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Atualmente, Michele Collins exerce o primeiro mandato no legislativo e é presidente do PP, no Recife.

A decisão da candidatura própria é resultado do anseio do presidente estadual da legenda, deputado federal Eduardo da Fonte, de postular uma vaga ao Senado Federal. E como não teve espaço na chapa majoritária do PSB e muito menos uma sinalização positiva do PTB, resolveu se posicionar em defensiva. Da Fonte já chegou a afirmar que a intenção não é mais postular o Senado, mas unir forças e votos proposcionais para eleger deputados federais. O martelo deve ser batido durante a reunião da Executiva Estadual que acontece antes do anúncio, nesta sexta. 

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O prazo para o ex-deputado Pedro Corrêa (PP) quitar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - como uma das penas da Ação Penal 470, que versa sobre o Mensalão - se encerra neste domingo (9). Com isso, o progressista decidiu penhorar um dos imóveis da família para garantir o pagamento. A dívida calculada em R$ 900 mil (sem as correções monetárias) foi para R$ 1,6 milhão (após o reajuste), o que segundo a defesa de Corrêa é um valor muito alto. O advogado de defesa do mensaleiro, Plínio Nunes, decidiu  entrar com um recurso para a revisão do cálculo e assim ganhar tempo para arrecadar o dinheiro necessário.

Nunes terá 30 dias para saber em que foi baseada a revisão. Até lá também deve ser respondido outro ofício encaminhado pelo advogado ao STF, que questiona de quem é a responsabilidade do processo de Corrêa. O valor e a intimação para o pagamento da multa foi encaminhado pela 1ª Vara de Execuções Penais, no entanto pelo mensaleiro cumprir pena no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, o caso deveria ser acompanhado pela 3ª Vara de Execuções Penais, em Caruaru.

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O ex-deputado Pedro Corrêa (PP) aguarda a liberação do Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, para começar a trabalhar. O progressista, condenado a 7 anos e 2 meses em regime semiaberto pela Ação Penal 470, conseguiu a autorização da 3º Vara de Execuções Penais (VEP), de Caruaru, para realizar trabalhos externos. Corrêa vai trabalhar na Clínica Armando Queiroz Monteiro, em Garanhuns, na área de radiologia. Ele deve cumprir uma carga horária de 10h por dia, incluindo o período de almoço. 

De acordo com o advogado de defesa do mensaleiro, Plínio Nunes, Corrêa já deveria ter iniciado a trabalhar nesta segunda (3), no entanto houve uma dúvida por parte da 1ª VEP, do Recife, que afirmou ainda ser responsável pelo processo do reeducando. “A expectativa é que ele (Pedro Corrêa) seja liberado ainda hoje (segunda-feira). Houve uma dúvida por parte da 1ª Vara, mas segundo o Código de Execuções Penais assim que o preso é transferido à competência passa a ser da Vara responsável pela unidade prisional”, disse o advogado. Corrêa foi transferido no dia 8 de janeiro para Canhotinho e a responsabilidade do processo passou a ser da 3ª VEP.  Ainda segundo a defesa, caso o juiz Luiz Rocha (da 1ª VEP) se manifeste quanto à petição, eles devem acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). 

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A proposta de trabalho foi consequência de um pedido feito por um dos filhos do condenado, Fábio Corrêa, ao prefeito de Garanhuns e um dos fundadores da Clínica, Izaías Régis (PTB). “Fábio me procurou e eu ofereci a Prefeitura, para prestação de serviços nos Postos de Saúde da Família, e a Faculdade de Garanhuns, já que ele (Pedro Corrêa) tem o ensino superior. Mas eles optaram pela Clínica. Nós não o convidamos, Fábio nos procurou”, disse Régis ao lembrar que é amigo do filho de Pedro Corrêa desde 1998, quando foi candidato pela primeira vez a deputado estadual. 

O prefeito garantiu ainda que na oferta de emprego não existia nenhuma agrado político. “Não tem envolvimento político. O brasileiro tem que aprender a resgatar a vida das pessoas. Já ajudei muitos prisioneiros aceitando que eles trabalhassem na prefeitura. Acho que nós precisamos melhorar a cultura do país, ele vai exercer a função que sempre fez a de médico. Cadeia não foi feita para condenar, mas para recuperar”, frisou o petebista. 

Multa

Na última quinta-feira (30), o mensaleiro foi intimado a pagar multa de R$1,6 milhão. A sanção pecuniária é parte da condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao contrário de outros condenados pela AP 470, Corrêa não pretende fazer nenhuma campanha para arredar o montante. “Não vamos fazer campanha. Mas ele cogita de forma alguma deixar de pagar. Vamos avaliar a questão da competência judiciária, pois a intimação foi dada pela 1ª Vara e não pela 3ª, e pagaremos a dívida”, assegurou o advogado Plínio Nunes. 

Caso a intimação esteja legal, Corrêa tem até o próximo dia 9 para quitar a dívida com a União. Se o pagamento não for efetuado no prazo, ele terá o nome inscrito Dívida Ativa da União e passará a responder um processo judicialmente. 

 

Segundo deputado mais votado em Pernambuco para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2010, com mais de 350 mil votos, Eduardo da Fonte (PP) é a noiva mais cobiçada da sucessão estadual. Segundo antecipei, ontem, Dudu, como é mais conhecido, teria sido sondado para disputar o Senado na chapa do PSB.

 

Integrante da base governista no plano nacional, o PP está fechado com a reeleição de Dilma, mas nos Estados está decretado o liberou geral, ou seja, Dudu da Fonte pode levar o partido para o palanque que quiser.

 

A sua indicação para o Senado está dentro de um contexto nacional e obedece a uma lógica. No Rio Grande do Sul, o PSB indicará o candidato a senador da candidata ao Governo do Estado, Ana Amélia, que é do PP.

 

O casamento gaúcho tende a reverberar em Pernambuco, laboratório socialista, terra do presidente Eduardo Campos, candidato ao Palácio do Planalto. Teria saído da direção nacional do PP, em Brasília, a fumaça branca para reprodução da aliança gaúcha em Pernambuco.

 

Se o acordo vier a ser fechado quem sobra na chapa é o PMDB, leia-se o senador Jarbas Vasconcelos, que não se mostra com disposição para disputar mais uma eleição majoritária. Mas não é só isso.

 

Jarbas é o senador mais anti lulista no campo da oposição no Congresso e, segundo estrategistas, não seria inteligente colocar na linha de frente alguém que se opõe ao modelo petista e ao próprio Lula num Estado tão lulista como Pernambuco.

 

Saindo Dudu da Fonte para o Senado, ao PMDB restaria a indicação do candidato à vice, que seria o deputado Raul Henry. Neste xadrez, sobraria o ex-ministro Fernando Bezerra.  

 

No Ceará tem disso, sim– No Ceará, políticos sem mandato, para fugir do ostracismo, acabam virando jornalistas. Primeiro foi o ex-ministro Ciro Gomes, que aceitou ser comentarista esportivo numa rádio cearense. Agora chega a notícia de que a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), será âncora de um programa de televisão . Se a moda pega pelo resto do País, hein?

 

Jogando a toalha – Uma semana após o seu irmão Ciro Gomes se antecipar e comunicar que não deseja ser ministro de Dilma, o governador do Ceará, Cid Gomes, jogou a toalha, ontem, em seu Twitter: “Para o PROS, melhor do que se equiparar ao lugar comum do fisiologismo é ter acesso ao governo, reforçar o bloco com o PP e ter como foco o crescimento nas eleições”.

 

Transparência– O prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), ainda não aprendeu com o seu guru, o governador Eduardo Campos, a importância na transparência dos gastos públicos. Sinal disso é que o Portal da Transparência da Prefeitura ainda não está funcionando, o que leva a inferir que os gastos da municipalidade se transformam numa verdadeira caixa preta.

 

Museu do Pajeú- Está nascendo o Museu do Pajeú, que vai contar a história da região banhada pelo segundo rio mais seco do mundo. O projeto se materializa através do Instituto Histórico e Geográfico do Pajeú, que vai congregar o que há de melhor em talentos da região, como escritores, artistas e professores que já se dedicam ao estudo da matéria.

 

João Paulo senador- O deputado federal João Paulo será o representante do PT na chapa do senador Armando Monteiro Neto, candidato do PTB ao Governo do Estado. Ex-prefeito do Recife, o petista aceitou a convocação que vem do diretório nacional e atende pelo nome do ex-presidente Inácio Lula da Silva em comum acordo com a presidente Dilma.

 

CURTAS

 

TRANSPOSIÇÃO– Os prefeitos de Custódia, Luiz Carlos (PT), e de Sertânia, Guga Lins (PTB), recepcionaram, ontem, o ministro da Integração, Francisco Teixeira, na visita às obras da transposição. E cobraram mais agilidade na contratação de mais 2,5 mil operários para acelerar o projeto.

 

REFORMA– O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), anuncia na próxima terça-feira uma ampla reforma administrativa para atravessar o deserto de dificuldades vivido hoje por todos os municípios. Vai reduzir o número de secretarias, fundir algumas pastas e até reduzir pessoal.

 

Perguntar não ofende: Haddad, o pior prefeito do País, será uma boa vitrine do PT para as eleições em São Paulo?

 

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) negou, nesta terça-feira (28), a possibilidade de disputar a vaga de vice-governador na chapa que será liderada pelo senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB). Nessa segunda (27), Monteiro teria rasgado elogios ao progressista durante entrevista à uma rádio local, chamando-o de “ator político importante”. 

“Não penso em disputar, de forma nenhuma, a vaga de vice-governador em qualquer chapa”, cravou Da Fonte, em conversa com o Portal LeiaJá. De acordo com o deputado, os progressistas devem integrar a majoritária na aliança que for firmada, mas não iniciaram as conversas com relação a isto. “O partido deve ter uma vaga na majoritária da aliança que ele integrar, mas ainda não tem nada, nem iniciamos a conversa de ser a respeito de ser o lugar de senador ou de vice. Nós temos três deputados federais e três deputados estaduais, vários quadros do partido que estão aptos a disputar uma vaga na chapa majoritária. Mas ainda não foram abertas as conversas”, garantiu.

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Questionado sobre qual cargo deseja disputar no próximo pleito, o deputado se colocou como candidato a uma vaga no Senado ou à reeleição a Câmara Federal. “Só cogito disputar à reeleição para deputado federal ou a vaga para o Senado, mas ainda temos um caminho pela frente”, disse. Sobre a aliança ser com o PTB ou com o PSB, o progressista afirmou que é necessário saber quem são os candidatos ao executivo, antes de fechar qualquer parceria. 

“Precisamos saber quem serão os candidatos à governador pelas duas chapas para que a gente possa fazer uma análise e optar pela aliança. Não é uma decisão fácil de ser tomada. É preciso analisar o conjunto como um todo para que a gente possa escolher com responsabilidade”, pontuou. O PP já conversou algumas vezes com o PTB, e, segundo Da Fonte, teve “conversas informais” com o PSB. Uma dessas aconteceu durante um jantar na casa do prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), com o governador Eduardo Campos (PSB).

 

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) alertou a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre as mortes por choques elétricos, registrados nas vias públicas de Pernambuco. De 2008 para cá 113 casos foram registrados, segundo dados divulgados pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe). O comunicado foi entregue a presidente na última semana.

“Devido à incompetência da Aneel, que já deveria ter tomado uma providência, levamos à presidente o descaso que acontece em Pernambuco por parte da Celpe”, ressaltou Da Fonte. Segundo o progressista, a Celpe é responsável pela manutenção da rede elétrica pública e dos postes, porque ela recebe por mês entre R$ 0,30 a R$ 10,54 de cada empresa de telefonia ou TV a cabo que utiliza o poste da concessionária. 

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O líder do PP na Câmara diz ainda que a Celpe conseguiu realizar "um dos piores serviços do país". "A situação é tão crítica que dez dias após a morte de um transeunte que foi eletrocutado, outra pessoa faleceu após receber a descarga elétrica de um poste numa avenida do Recife. A conduta da Celpe e da Aneel contribuiu decisivamente para que tantas pessoas perdessem a vida e coloca em risco toda a população do meu Estado", relata Da Fonte. 

 

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Após uma hora e quarenta e cinco minutos de atraso o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), visitaram a estação Cosme e Damião, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife – local onde desembarcarão os torcedores que forem assistir os jogos da Copa do Mundo na Arena Itaipava Pernambuco. De acordo com o ministro a passagem pela estação, bem rápida por sinal, foi para verificar o problema de drenagem, que no último mês fez ocasionou alagamentos na estação e paralisação no atendimento dos usuários.

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Antes da visita Campos e Ribeiro se reuniram na sede do governo para discutir como seriam resolvidos os entraves das obras de Cosme e Damião e do Corredor Leste-Oeste na Avenida Caxangá. “Nós tratamos da finalização do BRT da Caxangá, para chegar a Arena, um ponto de estrangulamento que teve um problema de desapropriação, mas o estado já apresentou uma solução que nós estamos avançando, para viabilizar a parte legal e jurídica. Os demais pontos estão a contento, era um problema de drenagem que viemos ver aqui na estação in loco na estação. Esse problema já está sendo sanado, tivemos o depoimento dos técnicos e em março já estará tudo pronto”, relatou o ministro. Eles ainda sobrevoaram outras obras de mobilidade que tem a participação do Governo Federal, como a Via Mangue.  

Para a estação Cosme e Damião ser considerada concluída, falta à instalação das escadas rolantes e as drenagens superficial e profunda do terminal. “Nós já iniciamos a superficial e a profunda, para evitar que mine água em alguns pontos da estação, estaremos licitando até o fim desta semana. Mas fora os pequenos contratempos a estação já está funcionando normalmente”, disse o engenheiro da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) responsável pela estação Cosme e Damião, Diogo Souza. As quatro escadas rolantes devem ser instaladas até 6 de junho.

Mesmo com o prazo apertado e com um percentual maior que 30% das obras para ser concluído, Ribeiro pontuou que o andamento das intervenções é satisfatório. “Estamos finalizando as obras que tem a interligação com a Arena. Elas estarão prontas antes da Copa, esta seria a nossa preocupação. As obras estão indo a contento”, afirmou.

“Essas obras de mobilidade, na verdade, são obras para a sociedade de Pernambuco, não são obras para o evento (Copa do Mundo). Vão seguir uma lógica de interligação, inclusive, entre todos esses modais para que a cidade possa ter uma resposta nesta infraestrutura de mobilidade urbana. E aí estamos falando de tempo para as pessoas e da qualidade de vida para os pernambucanos”, acrescentou tentando amenizar a consequência dos protestos que aconteceram no último fim de semana contra a realização do mundial. 

O discurso também foi corroborado pelo governador, ao afirmar que as novas estruturas para o transporte público em Pernambuco não são apenas do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) da Copa. “Um conjunto dessas obras são feitas pelo PAC Copa e outras são em parceria com o Governo Federal para melhorar a mobilidade da cidade. Temos um plano em curso, para que a gente possa construir o sistema público de transporte de passageiros, e ele está saindo do papel. A gente dá um salto no padrão de qualidade do transporte, tendo o cuidado de fazer tudo isso sem impactar na tarifa”, frisou Campos.

O Terminal Integrado – O novo consórcio que administra as obras do Terminal Integrado Cosme e Damião tem trabalhado com uma mão de obra de 80 homens, cumprindo uma carga horária de 12 horas de segunda a sábado. A intervenção de acordo com o engenheiro, Artur Andrade, está 70% concluída e deve ser entregue no dia 31 de março. O valor total para a conclusão é estimado em R$8 milhões e estão sendo feitas, agora, a terraplanagem, pavimentação e cobertura. 

 

Observar o cenário e onde deve pisar nas eleições deste ano. É mais ou menos assim que o Partido Progressista (PP) se comporta neste momento em meio às correrias para a disputa eleitoral e as formações de alianças no Estado. De acordo com o presidente estadual da legenda e deputado federal, Eduardo da Fonte (PP), até agora há vários nomes de pré-candidatos ao parlamento federal, mas não há nada definido sobre as alianças partidárias. 

Segundo Da Fonte, há atualmente mais de 40 nomes que pode torna-se candidatos pelo PP em Pernambuco a uma das vagas à Câmara Federal. “Nós estamos com a chapa proporcional de deputados que devem eleger quatro deputados federais e temos 42 pré-candidatos em PE (...). Não tem nada que possa atrapalhar - neste momento a prioridade na eleição é dos 44 deputados em 2010 chegarmos a 50 neste ano, e eu como líder da bancada da Câmara quero sair daqui de Pernambuco com um partido fortalecido”, destacou. 

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Questionado sobre os rumos de alianças dos progressistas nas eleições deste ano ao governo de Pernambuco, o deputado demonstrou tranquilidade e garantiu não existir ainda conversas oficias sobre isso. “Estamos bem tranquilo. Vamos aguardar para ver como fica as movimentações. No inicio todos querem o apoio do PP, nós temos um tempo de televisão expressivo, um bloco parlamentar atuante, um partido que irá desempenhar um papel importante, mas a gente vai construir isso com muita cautela, porque a gente vai estar construindo um futuro governador do nosso Estado e temos que tomar com muita responsabilidade”, esclareceu.

O líder do PP na Câmara dos Deputados disse preferir esperar pelos nomes antes de tomar uma decisão e até brincou lembrando que “não se pede um prato, antes de se ver o cardápio”. “Primeiro queremos saber quem são os candidatos para depois fazer a avaliação de quem, de fato, vai reunir as melhores condições”, opinou, acrescentando ter autonomia de discutir o assunto com a executiva nacional. “Eu vou fazer o tempo de colocar isso em discussão. Primeiro vamos deixar o cenário ficar claro, aí a gente começa a se posicionar”, informou. 

Cenário nacional – Sobre apoios a nível nacional, Eduardo da Fonte também não confirmou alianças fechadas, mas se balançou para defender a reeleição de Dilma Rousseff (PT).  “(Possivelmente) a presidente Dilma, mas vamos ver como isso vai transcorrer. Vamos ouvir outros candidatos, os diretórios estaduais tem autonomia para fazer suas composições e pode seguir a nacional ou não”, soltou o progressista. 

O ex-deputado Pimenta da Veiga será o candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais. A escolha do nome dele foi decidida pelo presidente do partido, Aécio Neves, num arranjo que amarra o PP de Minas ao candidato tucano à Presidência. A vice na chapa de Pimenta será o deputado Dinis Pinheiro (PP), atual presidente da Assembleia. O PP é o terceiro maior partido da base aliada da presidente Dilma Rousseff. O governador Antonio Anastasia disputará o Senado.

Oficialmente, o nome do candidato a governador só será anunciado no dia 20 de fevereiro, enquanto a decisão de Anastasia de deixar o governo para se candidatar a senador será sacramentada em março. Na movimentação das peças do xadrez mineiro, feita esta semana por Aécio, Pimenta da Veiga e o deputado Marcus Pestana deverão continuar a percorrer o Estado de Minas Gerais como pré-candidatos. Numa entrevista concedida nesta sexta-feira, 10, em Minas, Aécio disse que o candidato ao governo ainda não está escolhido.

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Não é isso, no entanto, o que ficou acertado nas várias reuniões que Aécio teve com os que vão integrar a chapa. Na segunda-feira, 6, ele se reuniu durante a noite com o governador Anastasia, quando acertou a saída deste do governo e a candidatura ao Senado. Nos dias seguintes, Aécio esteve com Pimenta e com Pestana. Nos encontros, o candidato tucano à Presidência expôs a situação da política nacional e mineira. E exibiu os argumentos segundo os quais o melhor para o projeto do PSDB é a candidatura de Pimenta da Veiga.

Eis as razões de Aécio: pela primeira vez o PT tem um candidato competitivo ao governo do Estado, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio). Se o PSDB errar, Pimentel pode vencer a eleição. Nesse caso, poderia tirar milhões dos votos que Aécio pretende conseguir à frente de Dilma Rousseff na eleição presidencial, entre 3 milhões e 4 milhões.

Por isso, na opinião do presidente do PSDB, uma chapa que tenha um tucano na disputa para o governo - Pimenta da Veiga -, o vice do PP, e o candidato a senador tido como imbatível, caso de Anastasia, poderá evitar uma migração de votos pró-Dilma. Ele lembrou àqueles com os quais conversou que Dilma está fazendo de tudo para tirar um pouco a diferença de votos que poderá ter a seu favor. Por isso, ela não sai de Minas. Por isso, carrega Fernando Pimentel a tiracolo. Por isso, Pimentel a representa em cerimônias oficiais para qualquer coisa.

Quanto a Pimenta, Aécio avaliou que o fato de estar há 10 anos fora da política de Minas Gerais não atrapalha, até ajuda. Na opinião de Aécio, quando foi às ruas, em junho, a população mostrou seu desagrado com os políticos conhecidos. E ele só dispunha para disputar o governo de Minas, no momento, do deputado Marcus Pestana, do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) e do presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, todos muito conhecidos.

Desde então, convenceu Pimenta da Veiga a se fazer presente em Minas. Afinal, tinha sido prefeito de Belo Horizonte muito bem avaliado. Além do mais, o voto em Minas é conservador. E Pimenta, ao contrário de Marcus Pestana, que já foi do PC do B, encarna esse tipo de candidato.

Pimenta da Veiga se fez presente em Minas Gerais a partir do início do segundo semestre. Mais do que se apresentar à população, era preciso se mostrar aos políticos. Tem comparecido a todas as inaugurações de obras do governador Anastasia, frequenta cerimônias de batizado e esteve presente nas festas de fim de ano. Tornou-se, assim, o candidato ao governo do Estado numa disputa interna pouco acirrada, que contempla planos para agora e também para 2018.

O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) está sendo transferido para o Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho. O progressista estava no Centro de Observação e Triagem Everardo Maciel (Cotel), em Abreu e Lima, e foi direcionado pela Secretaria de Ressocialização de Pernambuco (Seres) após a delegação do juiz da 1ª Vara de Execuções Penais, Luiz Rocha, feita nessa terça-feira (7).

Segundo a assessoria de imprensa do Cotel, Corrêa saiu de Abreu e Lima por volta das 11h e deverá aportar em Canhotinho entre 13h e 14h. O ex-parlamentar foi condenado a sete anos e dois meses de prisão, em regime semiaberto, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação 470, que versa sobre o Caso do Mensalão. 

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Canhotinho fica a 115 km de Brejo da Madre de Deus, local onde a família de Corrêa tem residência fixa. A partir de agora, segundo a defesa do condenado, o ex-deputado deverá analisar as propostas de emprego recebida para exercer a atividade profissional enquanto cumpre a pena.

Regime Semiaberto - Com o cumprimento da pena em regime semiaberto o reeducando poderá circular sem restrições dentro da unidade prisional, até ter a atividade profissional ou de estudo permitida. Quando acontece a autorização do exercício profissional, ele poderá sair às 7h e retornar ao local até às 19h. Os fins de semana e feriados também deverão ser passados dentro da prisão. Corrêa terá direito a passar, no máximo, 35 dias (além das saídas para trabalhar) fora da unidade prisional, sendo estes divididos em 5 saídas previamente autorizadas pelo judiciário

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