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O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter, nesta segunda-feira (8), para rebater críticas sobre condução das medidas de combate ao novo coronavírus e tentar passar a responsabilidade das ações para prefeitos e governadores. Na rede social, ele afirmou que "forças nada ocultas" tentam deslegitimá-lo e atrapalhar a governança. Neste domingo (7), o Brasil registrou quase 700 mil casos de Covid-19 e 36,4 mil mortes decorrentes da doença.

"Ao lado disso forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia, açoitam o presidente da República das mais variadas formas para deslegitimá-lo ou atrapalhar a governança. Com fé em Deus e no povo seguirei meu destino de melhor servir ao meu País", diz Bolsonaro na mensagem.

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Abertamente contrário ao isolamento social, Bolsonaro afirmou que as medidas de combate à pandemia são determinadas por governadores e prefeitos, em nova tentativa de se isentar da responsabilidade das ações tomadas. Na semana passada, o Brasil foi citado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como "mau exemplo" na condução da pandemia.

"Lembro à Nação que, por decisão do STF, as ações de combate à pandemia (fechamento do comércio e quarentena, p.ex.) ficaram sob total responsabilidade dos Governadores e dos Prefeitos", escreveu o presidente Bolsonaro nesta segunda. Ele também relembrou que o governo liberou o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, além de ter alocado recursos para medidas de combate ao desemprego.

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, a ministra ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, falou que estava elaborando cinco procedimentos para pedir a prisão de governadores e prefeitos. Damares criticou as medidas de isolamento social adotadas pela maioria deles em prevenção à Covid-19.

Ignorando períodos históricos como a escravidão e a ditadura militar, a ministra chegou a afirmar que o Brasil passava pelo período de maior violação dos direitos humanos de sua história, referindo-se ainda às medidas de isolamento social. "Vamos pedir a prisão de governadores e prefeitos. Eles falaram que nós éramos violadores de direitos", ironizou a ministra.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (29) que não se responsabiliza pelas mortes pela covid-19. Segundo ele, "a conta" deve ser direcionada para os governadores e prefeitos que adotaram medidas de restrição. Ele citou em especial João Doria (PSDB), governador de São Paulo, estado mais afetado pela doença.

"Não adianta a imprensa querer colocar na minha conta essas questões que não cabem a mim", destacou. "O Supremo (Tribunal Federal) decidiu que quem decide essas questões (sobre restrição) são governadores e prefeitos", disse.

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Na terça-feira, uma fala do presidente repercutiu após ele ser questionado sobre o número recorde de mortos pelo novo coronavírus registrado nesta terça-feira (28). "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", respondeu sobre os números. Bolsonaro chegou a dizer, depois, que se solidarizava com as pessoas que perderam familiares por conta da doença, mas complementou: "É a vida. Amanhã vou eu".

Bolsonaro hoje voltou a lamentar o número de mortes, mas ressaltou que "sabia que ia acontecer". O chefe do Executivo destacou o impacto da pandemia na atividade econômica, repetindo que sua preocupação sempre foi "vidas e emprego".

Bolsonaro falou que a "segundo onda" do desemprego provocará uma "recessão gravíssima". Ele citou as ações do governo de combate a covid-19, como o pagamento do auxílio emergencial e a liberação de recursos extras para a Saúde.

"O que estou fazendo é sugerir ao Ministério da Saúde medidas para a gente voltar rapidamente, tá? Com responsabilidade, (voltar) a uma normalidade. Como disse um parlamentar aqui, os países que adotaram o isolamento horizontal foi onde mais faleceram (sic) gente", disse.

Bolsonaro estava acompanhado de deputados do PSL, seu antigo partido, que defenderam o presidente, o fim do isolamento social e retomada do trabalho. Nesta quarta, o presidente recebeu os parlamentares da legenda para um café da manhã no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro reforçou ainda seu posicionamento contrário a prisões feitas em Estados em função de quebra do isolamento. Segundo ele, essa era uma cobrança que fazia ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro. "Vou divulgar agora a última, penúltima, reunião de ministros onde cobrei isso dele (sobre prisões por medidas de restrição)", declarou.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) realizaram, na noite dessa quarta-feira (15), a primeira assembleia extraordinária de prefeitos por videoconferência. Na pauta da reunião, ações de combate ao novo coronavírus pelos municípios, como a recomposição do FPM para além dos quatro meses já estabelecidos, isenção da taxa de iluminação pública para a população e previdência.

A recomposição do FPM, ICMS e ISS para os Estados e Municípios norteou boa parte da discussão. Segundo o presidente da CNM, Glademir Aroldi “o projeto foi aprovado na Câmara e agora caminha para o Senado”. “Vamos trabalhar ainda mais. Calculamos a recomposição em torno dos R$ 90 bi, de modo igual a Câmara dos Deputados. Já o Governo quer baixar uma MP que estabelece um teto de recomposição de R$ 40 bi”, informou o líder municipalista. Quanto a recomposição do FPM para além dos 4 meses já estabelecidos (abril, maio, junho e julho), a CNM está na luta para estender estes pagamentos para os próximos meses.

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Foi exposta a possibilidade dos municípios abrirem mão da arrecadação da taxa de iluminação pública. Sobre esse assunto, Glademir Aroldi afirmou, que “a nossa equipe está trabalhando uma Nota Técnica para orientar os prefeitos sobre essa situação”, disse. Os prefeitos pernambucanos pleitearam também o diferimento do pagamento da dívida previdenciária com os Regimes Próprios de Previdência, sem encargos, e o adiamento do pagamento da contribuição patronal ao Regime Geral e Próprio de Previdência.

Para o presidente da Amupe, José Patriota, “a primeira assembleia da Amupe por videoconferência foi bastante proveitosa, cerca de 100 gestores municipais participaram da discussão”. “Os municípios pernambucanos estão unidos em um só propósito, minimizar as consequências do coronavírus no Estado. Além disso, estamos mobilizados para manter os auxílios básicos à população, até o pós-pandemia, com a recomposição de receitas para equilibrar nossas ações”, enfatizou o também prefeito da cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado.

Durante a reunião, em tom emocionado, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, relatou que “a parceria e a união serão os combustíveis necessários para nós, gestores e prefeitos, enfrentarmos essa guerra. Lutaremos para que o número de perdas seja mínimo. Muitas coisas não dependem de nós, mas que façamos o melhor possível”, concluiu.

*Da assessoria de imprensa

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN) mostra que, sem conseguir articulação com o governo federal, prefeituras de todo o País têm adotado ações de combate à pandemia do coronavírus com administrações vizinhas e governos estaduais. Além disso, 1.789 cidades disseram não ter estrutura de saúde adequada para enfrentar a crise.

De acordo com o levantamento, 1.533 prefeitos disseram que estão se articulando com os governos estaduais (56% dos que responderam), 1.445 (47% das respostas) têm feito políticas conjuntas com outras cidades da mesma região e apenas 508 (16% dos retornos) afirmaram ter algum tipo de articulação com o governo federal.

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A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 31 de março com todos os 5.568 municípios do Brasil, dos quais 2.601 (46,7%) do total responderam os questionários. Na conclusão do estudo, a CNM cobra maior interação entre as três esferas de Poder para otimizar as ações de combate à pandemia.

"Por se tratar de um cenário novo e pelo histórico mundial do dinamismo do novo coronavírus, esses números alertam para a necessidade de intersetorialidade das ações de gestão nos três níveis de governo e para a necessidade de envolvimento ativo da população e da sociedade civil quanto às medidas essenciais de prevenção e quebra da cadeia de transmissão", diz o texto da CNM.

Nas últimas duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro e os governadores da maioria dos Estados da federação têm travado uma disputa política em torno das medidas de contenção da pandemia.

Bolsonaro chegou a acusar governadores de exagerar nas medidas de isolamento com intenções eleitorais, o que poderia acentuar os efeitos negativos sobre a economia pós-pandemia. Os governadores rebateram o presidente dizendo que estão seguindo as orientações de médicos, cientistas e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O pano de fundo dessa disputa é a eleição presidencial de 2022. Bolsonaro identificou entre os governadores possíveis adversários no campo da centro-direita como João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ) e também na esquerda, a exemplo de Flávio Dino (PCdoB-MA) e Rui Costa (PT-BA).

A pesquisa mostra ainda um número relevante de prefeituras que decidiram tomar medidas mais brandas em relação ao vírus. Segundo o levantamento, ao menos 682 cidades não decretaram estado de emergência ou calamidade pública, 555 não têm plano de contingência para frear a pandemia, 1.133 não fizeram previsão orçamentária específica para o combate à covid-19 e 1.789 disseram não ter estrutura de saúde adequada para enfrentar a crise.

Segundo a entidade, o resultado do levantamento mostra a necessidade de regulamentação da legislação que define as competências de cada esfera de poder na área da saúde e o financiamento destes serviços.

"Existem dois problemas históricos relacionados à definição de competências e ao financiamento do SUS, apontados há mais de uma década pela confederação, que alertam para a necessidade de regulamentação do artigo 23 da Constituição Federal, com a definição clara das competências dos Entes e da política de (sub)financiamento. Esses dois macroproblemas são responsáveis pela sobrecarga administrativa, técnica, financeira e de responsabilização dos entes municipais", diz a CNM.

Em carta ao presidente Jair Bolsonaro, prefeitos questionam o governo federal sobre a campanha "O Brasil não pode parar" e ameaçam ir à Justiça para responsabilizar o chefe do Planalto por consequências da mudança no isolamento social durante a pandemia da covid-19.

O governo federal lançou uma campanha chamada "O Brasil não pode parar" para defender a flexibilização do isolamento social. A iniciativa é parte da estratégia montada pelo Palácio do Planalto para divulgar ações de combate ao novo coronavírus, ao lado de medidas que o presidente Bolsonaro considera necessárias para a retomada econômica.

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Em carta, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) questiona Bolsonaro se o governo vai orientar Estados e municípios a suspenderem imediatamente as restrições de convívio social - e se a União assumirá as responsabilidades que cabem aos governos locais, como atendimento direto à população. Pelo Brasil, prefeitos e governadores vêm adotando medidas restritivas, como fechamento de escolas e estabelecimentos comerciais, atitude criticada pelo chefe do Planalto.

"A depender da resposta do governo federal ao presente ofício, pois o posicionamento até o momento tem sido dúbio e gerado insegurança na população, não restará outra alternativa aos prefeitos se não recorrer à Justiça brasileira com pedido de transferência ao presidente da República das responsabilidades cíveis e criminais pelas ações locais de saúde e suas consequências", diz o documento, assinado pelo presidente da FNP e prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

As perguntas da FNP a Bolsonaro:

1. O Governo Federal orienta os entes subnacionais a suspender imediatamente as restrições de convívio social? Caso positivo, por meio de qual instrumento oficial?

2. Caso o convívio social seja suspenso, há previsão de diálogo federativo para a construção de uma estratégia para concretizar tal medida?

3. Quais as evidências científicas foram consideradas para motivar a mudança repentina no posicionamento do Governo Federal quanto às medidas de isolamento social?

4. Caso o Governo Federal suspenda a contenção social, o que poderá levar ao colapso do Sistema Único de Saúde (SUS), o Governo Federal assumirá todas as responsabilidades da Atenção Básica, Média e Alta complexidades, incluindo todos os atendimentos? Como estaremos na contramão do que indica e recomenda a OMS, o Governo Federal assumirá as responsabilidades de todo o atendimento à população?

5. Está entre as medidas do Governo Federal a federalização do SUS?

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), divulgou nota de repúdio às manifestações do presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. O texto comunica que as declarações do presidente "são uma postura isolada" e que "indicam um caminho perigoso de ruptura federativa".

A FNP questiona se "não seria o caso de que todos os leitos de hospitais, UTIs e os demais atendimentos passem imediatamente para o controle da União?". "Assim, governantes locais atenderiam ao pedido do presidente, retirando-se da linha de frente e revogando os decretos de isolamento social. Com isso, as aulas seriam retomadas, mesmo contrariando as decisões de 157 países, e o governo federal, então, se responsabilizaria por todas as consequências desses atos."

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Ontem em pronunciamento transmitido em rede nacional, Bolsonaro pediu para que governadores recuassem das medidas de contenção e minimizou a doença.

Além de defender o adiamento das eleições municipais, sob o argumento de que é preciso dar prioridade para o combate ao coronavírus, prefeitos e dirigentes partidários passaram a pregar também a ideia de realizar a escolha para todos os cargos do País de uma única vez. A proposta envolve, ainda, acabar com a reeleição para o Executivo.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende uma disputa única no País a cada cinco anos, sem reeleição. Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos, cada um deles de quatro anos.

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Duas propostas de realização de eleições únicas no mesmo ano tramitam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

A presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), porém, afastou a possibilidade de discutir o adiamento do pleito.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a hora é de se concentrar apenas no combate à pandemia. "Na hora correta, vamos cuidar da eleição."

"Entendo que a suspensão da eleição é inevitável", afirmou o presidente da CNM, Glademir Aroldi, citando a projeção de picos da doença em julho e agosto no Brasil e a estabilização em setembro. "Quanto custa uma eleição para o País? Esse dinheiro não deveria ser usado para o combate ao coronavírus, para tratar da saúde das pessoas?"

Presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette (PSB), disse que o adiamento das eleições pode ser decidido mais para frente, se for o caso.

No domingo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, propôs o adiamento das eleições. Na sua opinião, seria uma "tragédia" fazer campanha nos próximos meses, pedindo voto.

No Congresso, o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (PSL), começou a coletar assinaturas para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para oficializar o adiamento. "Essa medida faz-se necessária neste momento não só para que evitemos aglomeração de pessoas, mas para que economizemos bilhões", afirmou.

O vice-líder do governo no Senado, Elmano Férrer (Podemos-PI) também defende a aprovação de uma PEC.

Pelo calendário eleitoral, a campanha começa em 16 de agosto. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro. 

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou, nesta segunda-feira, 9, que a Corte apure indícios de irregularidades no edital do Ministério da Educação que pretende adquirir mais de 3 milhões de kits escolares.

Na representação encaminhada aos ministros, o subprocurador-geral Lucas Furtado alerta os prefeitos e demais entes públicos a não destinarem recursos para essa finalidade, uma vez que "estarão adquirindo materiais a serem fornecidos por empresas acusadas de corrupção".

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou pelo menos quatro vídeos nas suas redes sociais pedindo que prefeitos cobrem dos deputados federais a destinação de emendas parlamentares para a compra dos kits, que contém lápis, caneta, borracha, giz de cera, entre outros materiais escolares. O volume da compra pode chegar a R$ 406 milhões.

Na última sexta-feira, 6, o jornal O Estado de S.Paulo revelou que, mesmo tendo sido alertada de que a Brink Mobil e seu proprietário, Valdemar Abila, são acusados de envolvimento em um esquema que desviou R$ 134,2 milhões de dinheiro público da saúde e da educação na Paraíba, a diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) decidiu prosseguir com a contratação da empresa.

A Brink foi alvo da Polícia Federal e do Ministério Público da Paraíba no âmbito da operação Calvário II, que prendeu o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho. Delatores contaram à PF que Valdemar mandava propina de Curitiba (PR) para a Paraíba usando aviões fretados.

Após a publicação da reportagem, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi ao Twitter dizer que não poderia excluir a empresa do negócio sob risco de cometer crime. "A empresa ganhou a licitação e não estava condenada, não tenho como excluí-la (eu estaria cometendo um crime)." O MEC, por sua vez, afirmou que o processo para a compra dos kits respeitou a legislação em todas as fases.

Na representação entregue ao TCU, o Ministério Público oferece um argumento contrário ao do ministro. Alega que a decisão do MEC e do FNDE de prosseguirem com a formalização da ata com as empresas investigadas desatende princípios constitucionais da administração pública e colocam em risco a vantagem da contratação.

O subprocurador-geral do MP, Lucas Furtado, ressalta na representação que não é incomum o cancelamento de licitações após a verificação, por parte de autoridades, de suspeitas de irregularidades no passado de uma empresa. "Mesmo que ela ainda não tenha sido alvo de condenação", destaca Furtado na peça.

"Essa prudência busca preservar a observância do princípio da moralidade na administração pública, princípio esse expressamente replicado nas regras que devem ser observadas nas licitações e contratações pela Administração. Procura-se, com essa prudência, certificar-se que a proposta mais vantajosa foi a escolhida", acrescenta.

O MP evoca, na solicitação de investigação, o artigo 37 da Constituição Federal. O trecho diz que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios "obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência".

"Ora, numa situação de investigação criminal pesando sobre empresas chamadas a subscrever ata de registro de preços com valores na casa das centenas de milhões de reais e para fornecimento de bens essenciais para o regular desenvolvimento da educação de crianças e adolescentes, não é difícil divisar o risco envolvido, ao ponto de ser fortemente questionado se a melhor condição de compra foi observada pelo MEC e FNDE", argumenta.

Na representação, o MP de contas ressalta que, além das investigações tocadas pela PF e o MP, a empresa também foi denunciada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de cartel.

Também nesta segunda-feira, o Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou que está entrando, por meio de seus advogados, com uma ação popular contra o Ministério da Educação por causa do contrato fechado com a Brink Mobil. A decisão foi tomada após a reportagem revelar que o FNDE contratou a empresa acusada de pagamento de propina.

Por meio de nota, a empresa paranaense Brink Mobil disse que há mais de 30 anos cria, desenvolve e vende produtos educacionais que não tem impedimento de participar de concorrências públicas em todo o território nacional por nunca ter sido condenada judicial ou administrativamente.

"Em relação ao citado envolvimento em possíveis irregularidades no Estado da Paraíba, reitera que, desde o primeiro momento está à disposição da Justiça, mas que não responde a nenhuma acusação de superfaturamento ou fraude naquele estado", disse e nota.

A Brink Mobil informa ainda o edital no FNDE foi vencido em Consórcio com mais duas empresas, onde a Brink Mobil tem 40%, a Conesul 30% e a Ataka Brasil mais 30%. Neste caso, o FNDE não comprou o material licitado, explica: "São as prefeituras que fazem a adesão ao pregão eletrônico, salvo em poucos casos, nos quais pode ter mínima participação de recursos do Fundo mediante convênio. Não há nenhuma irregularidade e nem tão pouco impedimento da Brink Mobil em continuar fornecendo recursos educacionais de excelência". Procurado, o MEC não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Operação

O dono da Brink Mobil, Valdemar Ábila, chegou a ser preso no fim do ano passado na segunda fase da Operação Calvário, da Polícia Federal. No mesmo dia, os policiais também detiveram o ex-governador Ricardo Coutinho. Os dois foram denunciados em dezembro pelo Ministério Público da Paraíba, ao lado de outras 33 pessoas, que incluem agentes públicos, empresários e operadores financeiros. Não houve condenação. A empresa do ramo educacional é acusada de pagar propina correspondente a até 30% dos contratos que obtinha com o governo paraibano.

Esta não é a primeira vez que a empresa se envolve em suspeitas de irregularidades. O próprio FNDE já havia contratado a Brink Mobil para fornecer material escolar para a prefeitura de Madalena, no Ceará, em 2012. Segundo um relatório de auditoria da Controladoria-Geral da União, de 2015, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo, auditores do órgão visitaram as escolas do município e não encontraram equipamentos. No relatório, o órgão de controle concluiu que "a aplicação dos recursos federais não está adequada" e exigiram "providências de regularização por parte dos gestores federais".

A prefeita de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, Nadegi Queiroz, filiou-se ao Republicanos nessa terça-feira (18), em Brasília. A ficha de filiação foi abonada pelo presidente nacional do partido, o deputado federal Marcos Pereira, acompanhado do presidente estadual do Republicanos, Silvio Costa Filho, além do deputado federal Ossesio Silva. Com a chegada de Nadegi, a sigla contabiliza sete gestores municipais filiados. 

“Estou muito feliz em ingressar no Republicanos, a partir de hoje. Um partido sério, respeitado nacionalmente, que vai nos ajudar a governar a cidade de Camaragibe. Quero agradecer ao deputado Silvio Costa Filho e ao deputado Ossesio Silva, pela confiança que estão nos dando, colocando os mandatos à disposição do povo de Camaragibe. Vamos trabalhar, cada vez mais, em parceria, ajudando a melhorar a qualidade de vida. Vamos juntos buscar investimentos para o município. Estou muito feliz de fazer parte da família 10, da família Republicanos. Quero agradecer também ao presidente Marcos Pereira por ter abonado a nossa ficha de filiação e por ter dado toda segurança de poder construir um novo ciclo na cidade”, pontuou.

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Para o deputado federal Silvio Costa Filho, Nadegi tem mostrado trabalho pelo povo de Camaragibe. “Eu tenho o privilégio de ter construído uma relação de amizade, respeito e, sobretudo, muita admiração por ela. A ex-deputada, hoje prefeita, tem compromisso com o povo, é uma mulher séria, respeitada por todos e tem se dedicado para melhorar a qualidade de vida da população. Infelizmente, pegou o município  em uma situação muito difícil, mas com talento e dedicação está conseguindo colocar a cidade no rumo certo, apresentando as transformações que precisa. Vamos juntos trabalhar pelo fortalecimento da cidade, ajudando no desenvolvimento econômico e na geração de emprego e renda”, salientou.

Ao longo do mês de março, a legenda, que já conta com sete prefeitos e 58 vereadores filiados, seguirá filiando pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, além de lideranças de todo o Estado. Com foco na gestão de cidades, o Republicanos realizará um encontro, em abril, para discutir temas importantes para o desenvolvimento das cidades, como infraestrutura, saúde, educação e segurança cidadã.

*Da assessoria de imprensa

Dando prosseguimento ao crescimento partidário, o Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco promoveu um grande ato de filiação no Sertão do São Francisco. A atividade, sediada em Petrolina, contou com a presença do governador Paulo Câmara e do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, na última sexta-feira (14). Quatro prefeitos sertanejos se filiaram ao partido: Josimara Cavalcanti (Dormentes), Humberto Mendes (Santa Maria da Boa Vista), Cleomatson Coelho (Santa Filomena) e Rafael Cavalcanti (Afrânio), além do vice-prefeito de Lagoa Grande, Ítalo Ferreira. No ato, mais de 100 lideranças assinaram ficha de filiação.

Durante a atividade, o governador Paulo Câmara destacou como as gestões do PSB têm contribuído para as mudanças realizadas em Pernambuco, em áreas importantes como Educação, Segurança e Infraestrutura. Paulo Câmara pontuou aos pré-candidatos que quer continuar com a contribuição deles no próximo ano.

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“Vamos estar juntos. Quero continuar governador em 2021 com vocês junto com a gente. A unidade é fundamental. O Brasil só vai melhorar se tivermos a capacidade de diálogo. É por isso que temos que trabalhar para minimizar as dificuldades do nosso povo. É isso que vamos continuar a fazer com esse time aqui, que tem o pé no chão e sabe o que tem que ser feito para melhorar a vida do povo mais pobre e é com esse time que vamos continuar em 2021”, afirmou Paulo.

Presidente estadual do PSB, Sileno Guedes destacou o peso que os prefeitos vão dar à legenda no Sertão do Estado. Outros eventos de filiação já foram realizados no Pajeú e no Araripe no final do ano passado. “Nosso partido saiu da eleição de 2016 sendo a legenda com o maior número de prefeitos em Pernambuco. Elegemos 70 e vamos continuar crescendo, no tamanho e na qualidade. Vocês chegam para somar com o trabalho que realizam nas suas cidades e ajudar o governador Paulo Câmara a continuar esse legado de mais de 12 anos que temos em Pernambuco”, destacou Sileno.

O ato ainda contou com a presença dos deputados Lucas Ramos, Gonzaga Patriota, Fernando Monteiro e Rodrigo Novaes, além de representantes de outros partidos. O ex-prefeito Júlio Lóssio também esteve presente.

*Da assessoria de imprensa

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o fortalecimento da agenda legislativa de interesse dos municípios no Parlamento. Para Maia, a Câmara tem trabalhado em conjunto com os prefeitos para garantir a prestação de serviços essenciais de qualidade para a sociedade brasileira. Ele participou de encontro promovido pelo deputado Luís Tibé (Avante-MG) com prefeitos e vereadores nessa quarta-feira (12), em Brasília.

Maia citou a aprovação pelo Congresso de mudança das regras das emendas individuais para permitir a transferência direta dos recursos para estados e municípios, independentemente de celebração de convênios; e da liberação de recursos da cessão onerosa para os municípios.

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O presidente ressaltou ainda que a Câmara deve aprovar a PEC 231/19, que amplia em 1% os recursos repassados pela União mediante transferências constitucionais aos municípios.

Mais investimentos

“As reformas vão na mesma linha, para abrir capacidade de investimento em todos os entes da federação e municípios e criar regras de administração para priorizar a qualidade do serviço público”, disse Rodrigo Maia.

Na avaliação do presidente, com o atual modelo de gestão, a capacidade de alguns municípios prestarem um bom serviço em algumas atividades é pequena. "Então, precisamos criar um modelo de gestão para que os municípios possam ter mais segurança jurídica nas áreas de trabalho, coleta de lixo e trabalhar em conjunto”, propôs o presidente.

A poucas horas do início de 2020, políticos já usam as redes sociais para desejar um feliz ano novo para os brasileiros. Os próximos 12 meses prometem ser agitados no mundo da política, isto porque se trata de um ano eleitoral - onde serão eleitos prefeitos, vices e vereadores. 

Veja algumas das mensagens:

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A partir de 1º de janeiro de 2020, eleitores, partidos e candidatos devem estar atentos ao calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Pelo calendário eleitoral aprovado pela Corte, todas as pessoas envolvidas no pleito devem respeitar regras e prazos para garantir a realização da votação. O primeiro turno será realizado em 4 de outubro e o segundo turno no dia 25 do mesmo mês.

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No primeiro dia de janeiro, empresas responsáveis por pesquisas de opinião estão obrigadas a registrá-las no TSE. Na mesma data, qualquer órgão da administração pública fica proibido de distribuir benefícios, bens ou valores, exceto no caso de calamidade pública. Os órgãos também não podem aumentar gastos com publicidade acima da média dos últimos três anos.

Em abril, o TSE vai lançar uma campanha nas emissoras de rádio e televisão para incentivar a participação das mulheres nas eleições e esclarecer o eleitor sobre o funcionamento do sistema eleitoral.

No dia 16 de junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), criado pelo Congresso. Conforme o orçamento da União para o ano que vem, R$ 2 bilhões estão previstos para o fundo.

Em julho, os partidos estão autorizados a promover as convenções internas para escolha de seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até 15 de agosto.

No dia seguinte, a propaganda eleitoral está autorizada nas ruas e na internet até 3 de outubro, dia anterior ao primeiro turno.

Em setembro, a partir do dia 19, nenhum candidato poderá ser preso, salvo em flagrante. No caso dos eleitores, a legislação eleitoral também proíbe a prisão nos dias próximos ao pleito. No dia 29, eleitores só podem ser presos em flagrante.

A diplomação dos prefeitos e vices, além dos vereadores eleitos, deve ocorrer até 19 de dezembro de 2020.

Nas eleições municipais de 2016, 144 milhões de eleitores estavam aptos a votar. No pleito, foram registradas 496 mil candidaturas para os cargos disputados.

Novas eleições para os cargos de prefeito e vice estão sendo realizadas neste domingo (1º) em oito municípios. Nas localidades, os eleitos no pleito de 2016 foram cassados pela Justiça Eleitoral e não poderão continuar nos cargos.

Os eleitores voltarão às urnas nos municípios de Alto do Rodrigues e Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte; Aracoiaba, no Ceará; Bofete, no estado de São Paulo; Ibitiúra de Minas, em Minas Gerais; Japorã, em Mato Grosso do Sul; Lajeado, no Tocantins; e São Francisco, em Sergipe.

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A votação será realizada pela urna eletrônica. Os vencedores vão exercer o mandato até o fim de 2020, ano em que novas eleições municipais serão realizadas em todo o país.

As seções eleitorais ficarão abertas das 8h às 17h. Para votar, o eleitor deverá levar um documento oficial com foto e o título de eleitor.

Segundo a Justiça Eleitoral, apesar de não ser obrigatória a apresentação do título, o documento é necessário para localizar a seção de votação. Quem estiver com o aplicativo para celulares e-título não precisará apresentar documento com foto.

Há dois anos, o então governador Geraldo Alckmin (PSDB) cortava bolo para comemorar a marca de ter visitado as 645 cidades de São Paulo durante o mandato. De estilo municipalista, ele praticava a política corpo a corpo, especialmente com aliados do interior, que visitava e recebia com frequência. Foi assim nos 13 anos em que esteve à frente do Estado. Não é mais. Com a chegada do também tucano João Doria ao governo, os tradicionais cafezinhos no Palácio dos Bandeirantes foram cortados, assim como as selfies. E bem às vésperas de um ano de eleição municipal.

O novo estilo segue compromisso assumido pelo atual governador no dia da posse: "Não vamos fazer romaria para cafezinho, chá. Não quero fulanizar, mas a partir de agora vai mudar". Mudou mesmo. De janeiro pra cá, Doria recebeu apenas cinco prefeitos do interior em seu gabinete. E, quando tem evento em alguma cidade, não fica papeando depois, como Alckmin fazia. O tête-à-tête agora, segundo aliados, é 'virtual'.

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"O governador manda fotos, vídeos. Tudo pelo WhatsApp, para prefeitos que pedem. Também liga para todos eles no dia do aniversário. O contato existe, é próximo, só não é feito como antes", contou o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que, na reestruturação das pastas, ficou com a função de fazer a ligação do Palácio dos Bandeirantes com as prefeituras. É no gabinete dele, e não mais no do governador, que os chefes do Executivo municipal despacham. "Por dia, recebo pelo menos três prefeitos", afirmou.

Na sexta-feira passada, 1, Pedro Franco (MDB), de Engenheiro Coelho, foi um dos visitantes. "Acho que a relação até melhorou assim. Com o secretário temos a chance de expor mais detalhadamente os problemas e tentar uma solução. Agora, do ponto de vista eleitoral, aí o contato com o governador faz diferença. O eleitor sente mais segurança quando percebe que há uma proximidade, ainda mais quando o prefeito é de outro partido", disse.

O prefeito de Conchal, Luiz Vanderlei Magnusson (PSDB), também elogiou a recriação da secretaria que cuida do interior. "Tem dado muito certo. Para mim, o importante não é o cafezinho, mas a liberação dos recursos que o município precisa. As cidades são o braço do Estado, precisam e têm direito a esses convênios", afirmou. Mas, ano que vem, quando estiver em campanha pela reeleição, o tucano não tem dúvida: "Aí vou querer a foto do governador no santinho".

Doria esteve em Conchal em março, para a entrega de obras de duplicação nas rodovias Professor Zeferino Vaz (SP-332) e Engenheiro João Tosello (SP-147). "Duas obras importantes que irão ajudar no escoamento da produção regional, além de ampliar o conforto e a segurança para os motoristas", disse, na época.

O PSDB comanda atualmente 207 municípios paulistas. Saltinho está nessa lista. A cidade da região metropolitana de Piracicaba foi a que deu a Doria a maior votação proporcional na eleição passada - 78%. O governador, no entanto, ainda não passou por lá. Segundo levantamento feito pelo Estado, o tucano visitou 36 municípios no interior até agora. Adicionando litoral e Grande São Paulo, foram 51 cidades.

O governador esteve também com prefeitos de outros Estados, como os de Belém (PA), Criciúma (SC), Curitiba (PR) e Vila Velha (ES). Segundo Vinholi, Doria participou também de ao menos outros 17 eventos com participação de prefeitos no Palácio. Na agenda oficial do tucano consta uma reunião com o prefeito de Miami no dia 13 de agosto. Cotado para concorrer à Presidência em 2022, Doria tem privilegiado viagens a Brasília, onde já esteve 12 vezes neste ano, e ao exterior. Já visitou Japão, EUA, Suíça, China e Alemanha, totalizando 21 dias fora do País.

Para Carlos Alberto Cruz Filho, presidente da Associação Paulista de Municípios, não houve mudança ideológica, mas uma alteração de estilo. "Alckmin tinha uma postura de 'política, faço eu'. O estilo do Doria é outro: ele delega para os secretários. O prefeito fala com o Vinholi, que tem autonomia no governo, transversalidade. Essa quebra de paradigma provoca incompreensões, e Doria está cuidando de se fazer entender. Mas o governador não está no tempo do prefeito. No ano que vem, ele deve ter oxigênio", disse.

Vinholi, presidente do PSDB em São Paulo, diz que os prefeitos terão todo o apoio do governador ano que vem, mas não acredita que o estilo de Doria vá mudar. O partido projeta disputar o comando de 300 municípios paulistas. Em metade deles, com mulheres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 200 prefeitos dos EUA exigiram nesta quinta-feira (8) que o Senado retorne de suas férias de verão e aprove imediatamente uma legislação sobre o controle de armas, depois que massacres em duas grandes cidades deixaram 31 mortos.

Eles escreveram ao líder da maioria republicana do Senado, Mitch McConnell, e ao democrata Chuck Schumer, exigindo que a casa aprove projetos de lei já chancelados pela Câmara dos Deputados e que implantam verificações de antecedentes para todas as compras de armas e regulamentação das vendas secundárias.

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"Já em 2019, houve mais de 250 tiroteios em massa", disseram os 214 membros da influente Conferência de Prefeitos dos EUA, incluindo Dee Margo de El Paso, Texas, e Nan Whaley de Dayton, Ohio, — as duas cidades onde 31 pessoas foram mortas no fim de semana.

O pedido aumentará a crescente pressão sobre McConnell, que conteve os esforços do Congresso para expandir os controles de armas em meio ao temor dos republicanos de serem punidos nas urnas nas eleições do próximo ano. 

"Os trágicos acontecimentos em El Paso e Dayton neste fim de semana são apenas os últimos lembretes de que nossa nação não pode mais esperar que o governo federal tome as medidas necessárias para impedir que pessoas que não deveriam ter acesso a armas de fogo possam comprá-las", diz a carta dos prefeitos dos EUA. 

Em 17 de junho de 2015, o supremacista branco Dylann Roof assassinou nove afro-americanos em uma igreja em Charleston, Carolina do Sul.

Apesar de um antecedente criminoso, Roof conseguiu comprar a arma que usou no tiroteio.

Na quarta-feira, o presidente Donald Trump disse que apoia a proposta de legislação no Senado que irá bloquear as vendas de armas para pessoas com problemas de saúde mental.

Mas Trump disse que não achava que houvesse apoio político para uma legislação mais rígida, como a que já foi aprovada pela Câmara, ou a proibição de fuzis de assalto altamente letais usados ​​em muitos tiroteios em massa.

Da Sputnik Brasil

Eleitores de cinco municípios brasileiros voltarão às urnas hoje (7) para escolher prefeitos em novas eleições. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a votação foi organizada pelos tribunais regionais eleitorais após a cassação dos mandatos dos candidatos eleitos em outubro de 2016 para o cargo.

Em Minas Gerais, serão realizadas novas eleições em três municípios: Aguanil, Elói Mendes e Nova Porteirinha. Também voltam às urnas os eleitores de Candeias do Jamari, em Rondônia, e de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul.

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A votação terá início às 8h e será encerrada às 17h. Os resultados estarão disponíveis diretamente no sistema de divulgação da Justiça Eleitoral.

De acordo com o calendário do TSE, outras eleições municipais estão previstas para acontecer ainda neste ano em Paraty, no Rio de Janeiro, e em Itabirito, Minas Gerais.

Os prefeitos que integram a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) vão apresentar, na próxima segunda-feira (13), uma série de reivindicações para a bancada de deputados federais de Pernambuco. O grupo vai se reunir com os parlamentares na sede da Amupe, a partir das 9h.

De acordo com o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado, José Patriota (PSB), entre os assuntos que devem ser tratados com os deputados estão a reforma da Previdência, pacto federativo e o percentual de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

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A reunião reunião extraordinária da Amupe também deve contar com a presença da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP) e eleição dos representantes do Poder Público Municipal para o Conselho da Secretaria de Recursos Hídricos.

Com o objetivo de identificar gargalos para a execução das emendas apresentadas pelos deputados, a Frente Parlamentar da Execução dos Orçamentos Federal e Estadual da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai ouvir prefeitos, além das secretarias estaduais de Planejamento e da Fazenda.

 O anúncio foi feito nesta terça-feira (23), durante reunião do colegiado. No ano passado, 5% das emendas foram executadas. As datas dos debates ainda não foram definidas, mas um cronograma já foi elaborado. Cada uma das 12 microrregiões pernambucanas deve estar representada.

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 Até o final de maio, prefeitos e Secretaria de Planejamento devem ser ouvidos. Já a Secretaria da Fazenda deverá comparecer na primeira semana de junho. “O objetivo não é fazer cobranças ao Governo Estadual para assegurar as emendas, mas propor ações e metodologias que facilitem a execução. Estamos falando de recursos de fundamental importância para os municípios, sobretudo neste cenário de crise econômica”, declarou o coordenador-geral da Frente, deputado Alberto Feitosa (PR).

 A emenda parlamentar consiste na reserva de parte da Lei Orçamentária Anual (LOA) para ações escolhidas individualmente pelos deputados. No âmbito estadual, o valor será, em 2019, de R$ 1,563 milhão para cada um dos 49 membros da Alepe. O valor destinado às emendas para cada exercício depende diretamente da dotação orçamentária consignada para a reserva parlamentar.

 O repasse é destinado, por exemplo, à entrega de ambulâncias ou à viabilização de obras nos municípios. Também pode beneficiar entidades privadas sem fins lucrativos.  “Considerando que as emendas são impositivas desde 2013, e que só 5% do que foi destinado pelos parlamentares foi executado no exercício de 2018 devido à falta de documentação para garantir o repasse, precisamos ouvir as secretarias para saber quais as exigências e destravar os gargalos”, defendeu o deputado Diogo Moraes (PSB).

 Os participantes também discutiram pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estende a possibilidade da apresentação de emendas ao Orçamento para as comissões permanentes da Casa. O texto prevê que 0,8% da Receita Corrente Líquida deve ser reservado para emendas individuais e 0,4% para para as proposições dos colegiados.

 A destinação dos 0,4% ainda está em debate, já que parlamentares defenderam a não vinculação às comissões, mas a bancadas, blocos ou a um grupo composto por no mínimo seis deputados. “Acredito que, por Comissão, fica muito restritivo”, opinou Antonio Fernando (PSC).

 “Vejo que pode ficar desigual, já que tem parlamentares que participam de mais colegiados e outros de menos, o que tornaria menor a participação de alguns deputados nesse tipo de emenda”, argumentou João Paulo Costa (Avante). Apresentada por Alberto Feitosa, a PEC foi aprovada na Comissão de Justiça também nesta terça.

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