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A Alemanha decide nesta quinta-feira (2) restrições adicionais contra a virulenta quarta onda de coronavírus, incluindo o fechamento de bares e outros locais públicos, antes de examinar uma proposta de vacinação obrigatória.

Após uma primeira sessão de negociações na terça-feira, a chanceler Angela Merkel, seu sucessor Olaf Scholz e os dirigentes das 16 regiões do país se reúnem novamente nesta quinta-feira para definir o arsenal de medidas.

Apesar de uma tímida melhora, a situação ainda é considerada alarmante no país, com dezenas de milhares de contágios diários e vários hospitais próximos do colapso.

O contexto é complicado pelo atual período de transição na Alemanha, entre a saída de Angela Merkel, que fará um discurso de despedida nesta quinta-feira, e a posse de Scholz, que deve ser eleito pelo Parlamento na próxima semana.

A reunião e as restrições estimuladas pela nova coalizão de governo devem mostrar, segundo o futuro chanceler Scholz, que "não há um vazio de poder, como alguns citam neste momento".

O ponto mais delicado da nova ofensiva contra a covid é a vacinação obrigatória, que pode ser decidida a partir de fevereiro ou março.

O social-democrata Scholz surpreendeu ao defender a medida radical, já aprovada na Áustria e que é objeto de debate na União Europeia.

Até o final do ano ele deve apresentar um projeto de lei ao Parlamento.

A opinião pública mudou consideravelmente sobre a questão. Há alguns meses, dois terços dos alemães eram contrários às vacinas obrigatórias, mas agora 64% são favoráveis, segundo uma pesquisa da RTL e ntv.

A medida tem o apoio dos dois sócios de coalizão dos social-democratas (os Verdes e os Liberais, habitualmente contrários à interferência nas liberdades), assim como dos conservadores de Angela Merkel.

Apenas o partido de extrema-direita AfD iniciou uma campanha contra a vacina obrigatória.

O Japão aliviou nesta quinta-feira (2) as restrições impostas às companhias aéreas de suspender novas reservas de voos com destino o país, e permitiu o retorno de seus cidadãos, um dia depois de anunciar a suspensão geral com o objetivo de conter a variante ômicron da Covid-19.

O Ministério do Transporte disse na quarta-feira (1°) que pediu às companhias aéreas para não aceitarem reservas de voos para o Japão durante um mês, uma medida inesperada que afetava seus cidadãos e estrangeiros residentes.

Nesta quinta-feira, o porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, anunciou mudanças na medida.

"Este pedido causou confusão entre os afetados, então o primeiro-ministro instruiu o Ministério do Transporte a examinar o tema e considerar as necessidades dos cidadãos japoneses que desejam voltar para casa", declarou a jornalistas.

Como resultado, o ministério "pediu às companhias aéreas que cancelem a suspensão geral de novas reservas para voos internacionais".

O Japão respeitou duras restrições fronteiriças ao longo da pandemia de Covid-19, ao impedir praticamente todas as chegadas de estrangeiros.

O país começou a aliviar as regras em outubro para permitir a entrada de alguns estudantes e empresários, mas reverteu a medida diante do surgimento da variante ômicron.

O Japão também proibiu a entrada de estrangeiros oriundos de 10 países do sul da África.

Atualmente, quem chega ao Japão deverá respeitar um isolamento de 14 dias em casa. Já os viajantes vindos de países considerados de risco deverão passar de 10 a 14 dias em quarentena em uma instalação indicada pelo governo.

Cerca de 77% da população japonesa está imunizada. O país começou a aplicar a dose de reforço na quarta-feira.

O primeiro-ministro da Holanda anunciou nesta sexta-feira (26) o aumento das restrições sanitárias para conter um surto de casos de covid-19, com o fechamento de bares, restaurantes e do comércio "não essencial" às 17h00 (13h no horário de Brasília).

"A partir de domingo [28], em princípio, tudo estará fechado entre 17h00 e 05h00 na Holanda [13h00 e 01h00 no horário de Brasília]", exceto as lojas consideradas essenciais, declarou o premiê Mark Rutte em coletiva de imprensa em Haia, onde também se reuniram dezenas de manifestantes.

As escolas seguirão abertas, apesar do forte aumento de infecções entre as crianças. "É preciso ser realista, os números diários são cada vez mais altos", declarou Rutte.

As autoridades holandesas registraram 21.350 novas infecções nesta sexta, um pouco menos que a média móvel de 22.258 casos constatada nos últimos sete dias.

"Menos da metade das pessoas com sintomas fazem o teste, o que mostra que a mensagem não está sendo suficientemente difundida, e eu assumo a culpa", acrescentou o líder político.

Durante a entrevista coletiva de Rutte, um jornalista da AFP constatou que os manifestantes que se reuniram em frente aos ministérios em Haia carregavam megafones e apitos.

Muitas viaturas policiais foram posicionadas em torno do local, diante do temor de novos distúrbios, após muitos dias de tensão em todo o país.

O governo holandês planeja anunciar um reforço das restrições sanitárias para conter o aumento de casos de Covid-19 no país, enquanto a polícia se prepara para novas manifestações e distúrbios.

Em uma coletiva de imprensa marcada para esta sexta-feira (26) à noite, o primeiro-ministro Mark Rutte pode anunciar o fechamento de bares e restaurantes às 17h, em vez das 20h atualmente, de acordo com a imprensa local.

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Um endurecimento das medidas atuais corre o risco de inflamar uma situação já tensa na Holanda.

O país acaba de sair de quatro noites de grande tensão que começaram na última sexta-feira. Os protestos ocorreram em várias cidades, incluindo Rotterdam e Haia.

"Estamos mantendo nossos ouvidos e olhos abertos e nos preparando", disse Gijs van Nimwegen, porta-voz da polícia de Rotterdam. "Vamos torcer para que a situação continue calma, em toda a Holanda e em Rotterdam", acrescentou à AFP.

A Holanda reintroduziu um confinamento parcial na semana passada, com novas restrições sanitárias no setor de restaurantes.

O governo também planeja proibir comparecimento dos não vacinados a determinados lugares, como bares ou restaurantes.

Pelo segundo ano, os fogos de artifício de Ano Novo, que costumam deixar muitos feridos, foram proibidos. O objetivo é não saturar os hospitais.

Entre as medidas, o governo recomenda o teletrabalho e não convidar mais de 4 pessoas em casa.

As manifestações públicas estão proibidas e os jogos de futebol são disputados à porta fechada.

Apesar das medidas, a Holanda, um país com 17 milhões de habitantes, ainda registra mais de 22.000 novas infecções por dia.

Esses números alarmaram o Executivo, que decidiu adiantar em uma semana a coletiva de imprensa do primeiro-ministro.

A equipe de especialistas (OMT, por sua sigla em inglês), que faz recomendações ao governo desde o início da pandemia, rejeita, no entanto, o fechamento de escolas e universidades.

Apesar do aumento dos casos de contágio entre estudantes, a OMT estima que um novo fechamento - como no início da pandemia - pode ser prejudicial para o desenvolvimento de crianças e jovens.

Nas duas últimas coletivas de imprensa dedicadas à epidemia, o primeiro-ministro se concentrou nos confrontos entre a polícia e os manifestantes em Haia.

Na sexta-feira passada, em Rotterdã, um protesto contra as restrições, convocado nas redes sociais, terminou em tumultos, com carros incendiados e feridos, inclusive policiais.

Ao todo, 173 pessoas foram detidas em todo o país desde sexta-feira. Além disso, dois manifestantes foram condenados à prisão por atirar pedras contra a polícia.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, advertiu nesta segunda-feira (22) que as atuais restrições no país "não são suficientes diante da situação dramática" provocada pelo surto de infecções de covid-19, de acordo com fontes de seu partido.

Com a atual evolução e os recordes diários de casos, a situação "será pior do que tudo o que vimos até agora", advertiu a chefe de Governo durante um encontro de dirigentes de seu partido, a conservadora União Democrata Cristã (CDU), segundo uma fonte que acompanhou o encontro.

A Alemanha, especialmente as regiões do sul e leste, é afetada por uma nova onda de infecções, que os especialistas e os políticos atribuem a uma das menores taxas de vacinação (68%) da Europa Ocidental.

Com o avanço do vírus, que matou mais de 99.000 pessoas no país desde o surgimento, a atual chanceler e seu provável sucessor, Olaf Scholz, decidiram na semana passada endurecer as restrições para as pessoas não vacinadas.

Desde meia-noite, a Áustria entrou oficialmente em confinamento, uma medida radical que provocou protestos no fim de semana, assim como em países como Bélgica e Holanda, ou em Guadalupe, departamento francês das Antilhas, onde o retorno das restrições contra a Covid-19 provoca uma revolta violenta.

Lojas, restaurantes, mercados de Natal, salas de espetáculo e salões de beleza fecharam as portas nesta segunda-feira (22) em Viena. Mas as escolas permanecem abertas e as ruas da capital estavam movimentadas durante a manhã.

"A situação é um pouco confusa", afirmou Kathrin Pauser, moradora de Viena, depois de deixar na escola as filhas de 11 e 9 anos, ambas recentemente vacinadas.

Desde a chegada das vacinas contra a Covid-19 e das campanhas de imunização, nenhum país da União Europeia (UE) havia ousado impor um novo confinamento.

Como em confinamentos anteriores, os 8,9 milhões de austríacos teoricamente estão proibidos de sair de casa, exceto para fazer compras, praticar esportes ou receber atendimento médico.

Também podem comparecer ao local de trabalho e levar as crianças para a escola, mas as autoridades pediram à população para permanecer em casa e optar, na medida do possível, pelo teletrabalho.

- "Caos" -

A situação era impensável na Áustria há algumas semanas.

O ex-chanceler conservador Sebastian Kurz havia declarado "encerrada" a pandemia, ao menos para os vacinados.

Seu sucessor desde outubro, Alexander Schallenberg, "manteve por muito tempo ficção de que tudo estava bem", declarou à AFP o cientista político Thomas Hofer.

Com o aumento de casos, que atingiu níveis inéditos desde o início da pandemia, o governo se concentrou em um primeiro momento nas pessoas não vacinadas: apenas 66% dos austríacos receberam as duas doses.

Apenas posteriormente optou por medidas radicais, como este confinamento previsto para durar até 13 de dezembro e a vacinação obrigatória para a população adulta a partir de 1º de fevereiro de 2022, algo que poucos países adotaram até agora.

"Eu esperava que não chegaríamos a este ponto, sobretudo agora que temos a vacina. É dramático", declarou Andreas Schneider, economista belga de 31 anos que trabalha em Viena.

A reação não demorou: na tarde de sábado, cerca de 40.000 pessoas foram às ruas de Viena aos gritos de "ditadura", convocadas pelo partido de extrema direita FPO.

Na cidade de Linz, norte do país, uma mobilização também reuniu milhares de manifestantes no domingo.

Em outras partes da Europa, que voltou a ser o epicentro da epidemia de covid-19, o número de contágios também aumenta, voltam as restrições e crescem as frustrações e revolta.

A Holanda viveu no domingo sua terceira noite de protestos, com fogos de artifício e vandalismo nas cidades de Groningen e Leeuwarden, no norte, assim como em Enschede, no leste, e em Tilburg, no sul.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, chamou os atos de "pura violência", cometidos por "idiotas".

O ministro da Saúde da Alemanha pediu aos cidadãos que tomem a vacina de maneira "urgente". "Certamente no final do inverno todos estarão vacinados, curados ou mortos devido à propagação da variante delta, muito, muito perigosa", disse Jens Spahn.

- Mobilização e distúrbios -

Em Bruxelas foram registrados confrontos no domingo, quando dezenas de milhares de pessoas se reuniram para protestar contra as medidas destinadas aos não vacinados

A Bélgica anunciou o uso de máscara e pretende tornar obrigatório o teletrabalho nos setores que permitam a medida.

Também aconteceram mobilizações contra a vacinação na Austrália, enquanto nas Antilhas francesas foram registrados protestos violentos contra a exigência do passaporte sanitário e a vacinação obrigatória dos profissionais da saúde.

O departamento francês de Guadalupe, no Caribe, recebeu no domingo reforços policiais da França, depois das manifestações violentas, saques, incêndios e bloqueios de estradas.

- Austrália e Nova Zelândia -

Na Oceania, a Austrália anunciou que voltará a aceitar a entrada de estudantes e trabalhadores especializados do exterior a partir de dezembro, com a flexibilização de uma das restrições sanitárias mais severas do mundo.

Vinte meses depois do fechamento das fronteiras do país, algumas pessoas com vistos, além de cidadãos do Japão e da Coreia do Sul, poderão entrar no país a partir de 1º de dezembro.

A Nova Zelândia acabará em dezembro com o confinamento de três meses e meio na maior cidade do país, Auckland, ao adotar uma nova estratégia de controle do coronavírus, anunciou a primeira-ministra Jacinda Ardern.

A partir de 2 de dezembro, o país aplicará uma nova resposta à covid-19 para tentar conter a variante, mais do que tentar eliminá-la por completo.

"A dura realidade é que a delta está aqui e não vai embora", declarou a chefe de Governo.

"Nenhum país conseguiu eliminar a variante delta por completo, mas a Nova Zelândia está em melhor posição que a maioria para enfrentá-la", disse.

A resposta neozelandesa ao coronavírus foi baseada em confinamentos estritos, rastreamento rigoroso dos contatos dos infectados e fechamento da fronteira.

A Alemanha vai generalizar as restrições específicas para as pessoas não vacinadas, como a proibição de acesso a determinados lugares públicos, para combater um novo surto de Covid-19, anunciou nesta quinta-feira (18) a chanceler Angela Merkel, após uma reunião urgente.

"Precisamos interromper rapidamente o aumento exponencial" de novas infecções e da ocupação de leitos em unidades de cuidados intensivos, declarou Merkel após a reunião de crise com os chefes de governo regionais, que têm competência em matéria sanitária.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 65.371 novos casos de covid-19 no país, segundo o instituto de vigilância sanitária Robert Koch, um aumento inédito desde o início da pandemia.

A chamada norma "2G", que permite que apenas os vacinados ("geimpfte", em alemão) e os curados ("genesene") acessem lugares públicos, como restaurantes e casas de espetáculos, será aplicado quando o limite de hospitalização superar três pacientes de covid para cada 100.000 habitantes, o que já está ocorrendo na maioria dos estados-federados do país.

De acordo com essa regra, a apresentação de um teste negativo não será suficiente se a pessoa não estiver vacinada. Na capital Berlim, a medida já estava sendo aplicada e agora será ampliada para todo o país.

Quando o nível de hospitalizações superar o valor de seis, os vacinados e curados de covid deverão, além de apresentar o certificado, contar com um teste negativo para terem acesso a uma lista de estabelecimentos. Também não está descartado o fechamento do comércio e dos bares e restaurantes.

Por outro lado, as escolas continuarão abertas, mas os alunos deverão se submeter a testes de vez em quando.

Além disso, as autoridades instaram a população a trabalhar de casa sempre que for possível. Para utilizar o transporte público e entrar no local de trabalho também será requisitado o passaporte sanitário.

As autoridades também decidiram que a vacinação será obrigatória para funcionários de hospitais e casas de repouso para idosos, uma medida que o governo vinha se recusando a adotar até agora. O calendário de aplicação da mesma, no entanto, ainda não está claro.

Milhares de manifestantes protestaram nesta terça-feira (8) diante do Parlamento da Nova Zelândia contra as restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Quase 3.000 pessoas, a maioria sem máscara, participaram no protesto no centro da capital.

Entre os participantes, alguns exibiam bandeiras da campanha eleitoral de 2020 do ex-presidente americano Donald Trump e outros de pessoas afetadas pelos confinamentos ou de professores que podem perder o emprego caso não tomem a vacina.

O protesto também teve algumas frases contra a primeira-ministra Jacinda Ardern e contra as supostas mentiras da imprensa a respeito da pandemia.

A primeira-ministra Ardern afirmou que o protesto não era representativo da sociedade neozelandesa que, segundo ela, apoia em sua maioria a estratégia estrita do governo contra o vírus.

O país adotou confinamentos rígidos e fechamentos de fronteiras e registrou apenas 31 mortes por Covid-19 entre cinco milhões de habitantes.

Ardern prometeu flexibilizar as restrições quando o país atingir a marca de 90% da população completamente vacinada, mas apenas para as pessoas imunizadas. Atualmente, 90% dos neozelandeses tomaram a primeira dose.

São Paulo encerra nesta segunda-feira (1°) as últimas restrições de público e eventos impostas pela pandemia do coronavírus, depois de quase 600 dias. A partir de agora, todos os estabelecimentos do Estado podem funcionar sem limites de lotação ou horário de funcionamento e festas com pista de dança, torcidas em estádios, shows com público em pé também estão autorizados. O uso de máscara facial, entretanto, segue obrigatório, assim como a exigência do "passaporte vacinal" em eventos com mais de 500 pessoas.

Com as novas liberações, todas as medidas de restrição impostas pelo Plano São Paulo chegam ao fim. Os municípios têm autonomia para seguir a flexibilização do Estado ou não. Na capital paulista, eventos com mais de 500 pessoas têm funcionado desde 1º de setembro, com a exigência do "passaporte vacinal".

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São Paulo é hoje o Estado mais avançado na imunização. De acordo com os dados reunidos pelo consórcio de imprensa, com base no levantamento oficial da secretaria estadual de Saúde, 86,9% das pessoas acima de 18 anos já estão com a vacinação completa (duas doses ou dose única). O índice é 67,61% para a população geral.

O avanço da vacinação também tem diminuído o número de mortes, casos e internações. Neste domingo, 31, a taxa de ocupação nos leitos de UTI do Estado é de 26,6% e de 36,4% para a Grande São Paulo.

Membros do Centro de Contingência da Covid-19 têm estudado a flexibilização do uso de máscaras no Estado. Apesar de ainda não haver uma data definida, a expectativa é que a medida seja implementada de forma gradual, a começar pela liberação em locais abertos, como parques.

Os navios de cruzeiro voltarão a circular no Brasil a partir de 5 de novembro. O retorno foi confirmado com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do protocolo sanitário para as embarcações, que prevê redução de viajantes por navio para 75% da capacidade total, exigência do cartão de vacina contra Covid-19 a passageiros e a exame RT-PCR realizado até 72 horas antes do embarque.

A exigência de documento que comprove imunização, já adotada em alguns Estados e municípios, é alvo constante de ataques do presidente Jair Bolsonaro, que se diz contra o "passaporte de vacina". A circulação dos navios de cruzeiro estava parada no País desde 19 de março de 2020.

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Na aprovação do protocolo, que define os parâmetros de segurança a serem seguidos pelos navios, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, destacou que vai acompanhar a eficácia do controle nas embarcações, pois o confinamento em navios de cruzeiro é uma situação específica.

"Nada está escrito na pedra. Estaremos sempre prontos para rever e tornar sem efeito decisões anteriores diante desse dinamismo e capacidade de alteração de cenários, seja para aumentar o rigor sanitário, seja para flexibilizá-lo", disse ele.

Além disso, a Anvisa pediu a grupos específicos, como grávidas, idosos ou pessoas com condições crônicas de saúde ou imunocomprometidas, avaliarem com cautela a decisão de viajar de cruzeiro.

No início da pandemia, surtos em cruzeiros foram uma das principais preocupações - em fevereiro de 2020, o navio de luxo Diamond Princess registrou cerca de 700 infecções e passou quase um mês em quarentena no Japão.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), Marcos Ferraz, cinco navios brasileiros circularão nesta temporada - serão 386 mil leitos disponíveis. Ao todo, 107 roteiros e 392 escalas estão confirmados, entre Ceará e Santa Catarina. "Há demanda alta, e estamos voltando com os roteiros mais famosos", diz.

Com o retorno dos cruzeiros, cerca de 25 mil empregos devem ser gerados, diz a Clia Brasil, que considera as vagas dentro e fora dos navios, incluindo em restaurantes, agências de viagens, aluguel de vans e outros serviços indiretos.

Fronteiras

A temporada, porém, terá menos navios por causa da restrição da circulação internacional. A reabertura de fronteiras marítimas para cruzeiros depende de decisão conjunta dos Ministérios da Saúde, Justiça e Infraestrutura.

A expectativa da Clia Brasil é de reabertura até janeiro. Cerca de 2 milhões de pessoas, em mais de 50 países, já voltaram a viajar de cruzeiro, diz a Associação Mundial de Cruzeiros. A entidade projeta que até o fim do ano cerca de 80% da frota de navios deve estar em circulação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rússia decretou, nesta quarta-feira (20) um feriado de sete dias para conter o avanço de uma quarta onda de Covid-19, num momento em que os países do Leste Europeu registram as mais baixas taxas de imunização do bloco europeu devido à relutância generalizada de sua população em se vacinar.

Segundo o presidente Vladimir Putin, o período de 30 de outubro a 7 de novembro será de "dias não úteis", mas remunerados, e as regiões do país têm autonomia para estender o fechamento dos espaços de trabalho por mais tempo em resposta às condições locais.

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As novas medidas foram anunciadas um dia após o Kremlin relatar uma média móvel de 971 mortes relacionadas ao coronavírus, o maior número em um único dia desde o início da pandemia, bem como 30.914 novos casos do vírus na média das últimas 24 horas, segundo dados do Our World in Data, ligado à Universidade Oxford.

Na terça-feira, 19, o prefeito da capital, Moscou, já havia anunciado uma quarentena de quatro meses para maiores de 60 anos não vacinados. Seu gabinete também tenta forçar os shopping centers a conectar suas câmeras de segurança a um sistema de reconhecimento facial central que permitiria às autoridades impor o uso de máscaras em público, relatou o jornal Kommersant.

A Rússia foi um dos primeiros países a desenvolver uma vacina contra Covid-19, a Sputnik V, aprovada em maio, mas não conseguiu convencer grande parte de sua população a tomá-la, com apenas 34,4% dos russos tendo recebido ao menos uma dose e 31,3% o ciclo vacinal completo, segundo informações do Our World in Data. O país enfrenta a maior taxa de mortalidade diária da pandemia no mundo.

Ex-bloco comunista

A hostilidade pública à vacinação também atingiu outras ex-repúblicas soviéticas do Leste Europeu, como a Letônia, que anunciou nesta quarta-feira nova quarentena de 30 dias, e a Romênia, onde o estoque de caixões foi zerado nesta semana, depois que o país atingiu a maior taxa per capita de mortes por covid, com uma pessoa morrendo a cada cinco minutos.

Além da Romênia, os Estados da União Europeia com as taxas de vacinação mais baixas também fazem parte do antigo bloco comunista oriental, incluindo Bulgária, Croácia, Polônia, Letônia e Estônia. Apenas 34% dos adultos romenos receberam ao menos uma dose e 30% estão com o ciclo vacinal completo, em comparação com, respectivamente, 68% e 64% em toda a UE.

Para Andi Nodit, gerente do hospital de emergência clínica Bagdasar-Arseni em Bucareste (Romênia), "o tamanho e a gravidade da situação na sala de emergência e no hospital estão além de qualquer palavra que eu possa expressar". A quarta onda que atingiu o país parece um iceberg em comparação com as anteriores, que eram bonecos de neve, disse.

A Bulgária, onde apenas um quinto da população tomou a primeira dose da vacina, proibiu o acesso a espaços públicos fechados esta semana para qualquer pessoa sem comprovante de vacinação, teste negativo ou de recuperação recente de uma infecção por coronavírus. As escolas em áreas com altas taxas de infecção terão de mudar para o ensino remoto.

"O número de novas infecções e mortes está aumentando. Isso nos obriga a impor medidas adicionais. Todas as atividades em espaços fechados devem ser realizadas mediante a apresentação de um certificado digital", disse o ministro interino da Saúde, Stoicho Katsarov, a repórteres.

O ministro da Saúde da Polônia afirmou nesta quarta que "medidas drásticas" podem ser necessárias para responder a um repentino aumento de infecções no país, embora ele tenha dito que nenhuma nova quarentena está sendo considerada. "Nos últimos dois dias, vimos uma explosão da pandemia", disse Adam Niedzielski em entrevista coletiva. "Os casos estão aumentando semanalmente de 85% a mais de 100%." A taxa de vacinação contra covid-19 da Polônia está em torno de 53%, tanto para uma quanto para duas doses. (Com agências internacionais).

Um alto funcionário do Departamento de Saúde britânico pediu nesta quarta-feira (20) o retorno de algumas restrições contra a Covid-19, como o uso de máscaras em espaços fechados, após o aumento de contágios, hospitalizações e mortes, uma opção descartada no momento pelo governo Boris Johnson.

O número de novos casos diários, entre os mais elevados da Europa, se aproximam dos níveis do inverno (hemisfério norte) e na segunda-feira (18) o Reino Unido registrou quase 50.000 contágios. As mortes e internações continuam sendo muito menores, mas na segunda-feira o país registrou 223 óbitos por covid, o maior número desde março, o que elevou o balanço a quase 139.000 vítimas fatais.

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"Já estamos em uma situação na qual as coisas provavelmente devem piorar em duas ou três semanas. Por isso, nós temos que agir de maneira imediata", declarou ao canal Sky News Matthew Taylor, diretor da NHS Confederation, que reúne várias organizações de saúde pública.

Se o país não adotar medidas, insistiu, a pressão sobre o sistema de saúde aumentará com a chegada do inverno, um período considerado tenso para os hospitais mesmo antes da pandemia.

Com base em uma campanha de vacinação de sucesso e com o desejo de reativar uma economia muito afetada pela covid, o primeiro-ministro Boris Johnson acabou em julho com a maioria das restrições na Inglaterra.

Taylor, no entanto, pediu ao governo a adoção do "plano B", que prevê o retorno de certas medidas, como o uso de máscaras em locais fechados, o teletrabalho e os passaportes sanitários em caso de agravamento da situação.

Mas o Executivo descarta novas restrições no momento e afirma confiar na campanha de reforço da vacina para as pessoas que receberam a segunda dose há mais de seis meses.

"Não queremos voltar a um confinamento ou a novas restrições", afirmou o ministro para as Empresas, Kwasi Kwarteng, a Sky News.

Porém, a aplicação da dose de reforço e a vacinação dos adolescentes estão sendo criticadas pela lentidão. "Sempre podemos fazer melhor", admitiu o ministro.

O governo afirmou na terça-feira que "monitora de perto" uma nova subvariante (AY4.2) que se propaga no Reino Unido. Os cientistas ainda não determinaram se ela é mais contagiosa.

Alguns cientistas atribuem o aumento de casos ao reduzido nível de vacinação entre os menores de idade, à redução da imunidade nos idosos que se vacinaram há muitos meses e à abordagem muito liberal do governo ao tema.

O mundo inteiro vem passando, desde o início de 2020, por um período totalmente atípico. Restrições, impactos sociais, sanitários e econômicos, tudo isso revirou as estruturas da sociedade. O Brasil, que vinha lentamente recuperando sua economia, afundou novamente. A crise sanitária começa a dar sinais de controle, mas a reconstrução do país ainda requer uma série de investimentos. A pergunta que fica é: quando poderemos, enfim, vislumbrar um futuro mais promissor?

Desde que o caos se instalou, tivemos, além das agora quase 600 mil mortes, o fechamento de milhares de empresas e o desemprego atingindo níveis altíssimos. E agora, o que se apresenta para o futuro próximo é uma realidade ainda dura, mesmo com a retomada econômica. Aos poucos, graças ao avanço da vacinação, podemos voltar a algo que se pareça com a vida pré-crise, embora uma série de precauções ainda sejam necessárias e tudo deva ser feito com cautela. Para que essa retomada aconteça da melhor maneira, o que precisamos, de verdade, é de um grande planejamento nacional muito bem articulado e que envolva agentes públicos e privados, com vistas a promover o impulsionamento da economia. E não se pode esquecer de manter os cuidados com a saúde e estimular a vacinação de todos, sendo esse o principal meio de controle da crise sanitária.

As administrações municipais, estaduais e federal precisam, em conjunto e sintonia, desenvolver ações que abarquem os diversos setores econômicos e possibilitem às empresas gerar novos empregos. Precisamos que as pessoas voltem a trabalhar para que possas ter seu sustento. Paralelo a isso, subsídios ainda se fazem necessários, para que os mais afetados pela crise possam ter o mínimo para sobreviver. Será um caminho longo e difícil, mas necessário para que possamos viver em estabilidade. Mesmo com as eleições do próximo ano, que podem alterar o cenário político, é preciso haver continuidade das boas iniciativas, para que seus efeitos não se percam.

O mundo se viu diante de um inimigo implacável. No Brasil, não poderia ser diferente. Olhar para o retrovisor não adianta tanto – a não ser para evitar a repetição de erros. O que importa mesmo é pensar o futuro. E esse futuro tem que ser muito bem planejado, a fim de que possamos retomar a convivência normal e nossas empresas e nossos trabalhadores retornem às atividades, com a segurança necessária. A luz no fim do túnel ainda parece fraca, mas, com trabalho dedicado e ações corretas, ela pode chegar para todos.

A partir de novembro, os Estados Unidos vão permitir a entrada de turistas internacionais que já tenham sido completamente vacinados contra a Covid-19.

Segundo o coordenador da Casa Branca para a resposta contra a pandemia, Jeffrey Zients, viajantes estrangeiros precisarão mostrar um comprovante de imunização antes de embarcar em um voo para os EUA.

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Além disso, será necessário apresentar resultado negativo em exame para Covid-19 realizado no máximo três dias antes da viagem. Já cidadãos americanos não vacinados terão de passar por testes um dia antes do embarque e logo após a chegada.

O governo dos EUA, no entanto, ainda não informou quais vacinas serão aceitas pelas autoridades sanitárias - até o momento, o país utiliza apenas os imunizantes da Biontech/Pfizer, da Janssen e da Moderna.

De acordo com Zients, a definição de "completamente vacinados" será fornecida pelo Centro de Controle de Doenças (CDC).

Atualmente, os EUA proíbem a entrada de estrangeiros que tenham transitado por países como Brasil, Reino Unido ou os Estados-membros da União Europeia nos 14 dias anteriores à chegada. 

Da Ansa

A partir da próxima terça-feira (21), a cidade do Rio poderá voltar a receber eventos em locais abertos para até 500 pessoas. Além disso, o público poderá voltar a frequentar ginásios e estádios de futebol, desde que com esquema vacinal completo. As medidas de flexibilização foram publicadas na edição desta sexta-feira (17) do Diário Oficial do Rio.

A presença de público nos estádios estará permitida para pessoas que tiverem tomado as duas doses da vacina, com a segunda aplicação tendo ocorrida pelo menos 14 dias antes. Além disso, a capacidade de público estará limitada a 50%.

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Outra opção é a solicitação de jogos em esquema de evento-teste, como aconteceu na partida entre Flamengo e Grêmio, quarta-feira, no Maracanã. Nesses casos, o público precisará apresentar exames de covid-19 feitos em laboratórios credenciados e será monitorado por até 15 dias depois do jogo.

Sobre isso, nesta sexta a prefeitura do Rio informou que acatou pedido do Vasco para que a partida diante do Cruzeiro, domingo, pela Série B, também seja realizada com público em esquema de evento-teste. O clube carioca, agora, espera liberação da CBF, que irá debater o tema à tarde em Conselho Técnico com os 20 clubes que disputam a competição.

Boates, danceterias e salões de dança, por sua vez, permanecem proibidos de funcionar "até que seja alcançado o índice de 65% da população do município com esquema vacinal completo, ocasião em que poderá funcionar com 50% da capacidade", diz o texto do decreto.

Os Gay Games de 2022 foram adiados por um ano - anunciaram os organizadores nesta quarta-feira (15), invocando, oficialmente, as restrições de viagens ligadas ao coronavírus em Hong Kong, cidade escolhida para sediar o evento.

Hong Kong continua a aplicar regras particularmente rígidas ligadas à Covid-19, impondo aos visitantes estrangeiros entre uma e três semanas de quarentena em um hotel. A medida mantém a cidade, em grande parte, isolada do restante do mundo.

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"O avanço imprevisível de variantes da covid e as correspondentes restrições de viagem continuam tornando difícil para os participantes do mundo inteiro fazer planos de viajar para Hong Kong", afirmou o copresidente dos Gay Games Hong Kong, Dennis Philipse, em um comunicado divulgado hoje.

Inspirados nos Jogos Olímpicos, os Gay Games acontecem a cada quatro anos e reúnem atletas LGBTQ e heterossexuais para promover uma mensagem de inclusão e igualdade de direitos.

Cerca de 12.000 participantes de mais de 100 países eram esperados para o evento, inicialmente previsto para acontecer em novembro de 2022.

Antes mesmo do anúncio de seu adiamento, os Gay Games se viram ameaçados tanto pelo coronavírus quanto pela turbulência política em Hong Kong, desde que a China decidiu adotar um tom mais autoritário em sua relação com este centro financeiro.

No mês passado, a AFP já havia noticiado que Taiwan não enviaria uma delegação aos Gay Games por medo de que os atletas fossem detidos no âmbito da nova lei de segurança nacional de Hong Kong.

Graças uma considerável cobertura de vacinação, as restrições contra a Covid-19 ainda em vigor na Dinamarca serão suspensas a partir de setembro, já que a doença não é mais considerada "ameaçadora para a sociedade" - anunciou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (27).

"A epidemia está sob controle. Temos taxas recordes de vacinação. Por isso, em 10 de setembro, poderemos abandonar as regras especiais que tivemos de introduzir na luta contra a Covid-19", disse o ministro da Saúde, Magnus Heunicke, citado em um comunicado à imprensa.

"A epidemia não acabou", frisou, garantindo que o governo "não hesitará em agir com rapidez, se a pandemia voltar a ameaçar as funções essenciais da sociedade".

Em março de 2020, a Dinamarca foi um dos primeiros países a adotar um regime de semiconfinamento, com o fechamento de escolas e negócios não essenciais.

Depois de uma primeira flexibilização das medidas algumas semanas depois, voltou a endurecê-las a partir de agosto de 2020, retomando o semiconfinamento no Natal.

Desde então, o país foi-se reabrindo de forma gradual, com a adoção, em abril deste ano, do "passaporte coronavírus". Agora, seu uso é limitado.

Em 14 de agosto, foi suspensa a obrigatoriedade do uso da máscara nos transportes públicos, único local onde ainda era exigida.

No dia 10 de setembro, também vai desaparecer a obrigatoriedade de apresentar o "passe sanitário" nas boates, que reabrem em 1º de setembro, e nos grandes eventos. Já estava previsto que o "passe coronavírus" não será mais necessário para o ingresso em restaurantes, academias e salões de beleza a partir de 1º de setembro.

Mais de 70% da população deste país escandinavo de 5,8 milhões de habitantes está totalmente vacinada.

Apesar das restrições impostas para as pessoas não imunizadas, muitos franceses continuam resistindo à vacinação contra a Covid-19, e alguns recorrem ao mercado clandestino que floresce nas redes sociais para procurar certificados sanitários falsos.

Coralie, que tem 20 anos e trabalha como cabeleireira em Paris, encontrou com apenas alguns cliques no Snapchat um vendedor disposto a fornecer este comprovante falso. "Paguei 300 euros (cerca de 350 dólares), mas pelo menos agora estou tranquila", disse.

Basta escrever "Certificado sanitário", ou "Vacina covid", para encontrar dezenas de ofertas nesta rede social, popular entre os mais jovens. Os preços oscilam entre 150 e 350 euros (180 e 410 dólares).

Coralie mostrou à AFP uma captura de tela da breve comunicação que teve com o vendedor por meio do Signal, um aplicativo de troca de mensagens ultrasseguro.

"Ele pediu meu nome completo, número de seguro social e e-mail", conta. Menos de 24 horas depois, recebeu seu passaporte sanitário.

Este comprovante, que pode ser baixado no telefone ou apresentado impresso, é obrigatório na França para entrar em restaurantes, bares e cinemas, viajar de trem a longa distância, ou pegar voos domésticos.

Quase 63% dos franceses já vacinados com as duas doses de uma vacina anticovid têm o certificado (cerca de 42 milhões de pessoas), além daqueles que foram infectados com o vírus nos últimos seis meses. O restante deve fazer, regularmente, um teste de diagnóstico, ou renunciar às atividades de lazer.

Quem compra o certificado falso pode pegar até três anos de prisão. Para os vendedores, a pena é de até cinco anos de reclusão e pagamento de uma multa de 150.000 euros (176.000 dólares).

Desde que o certificado sanitário foi decretado por lei para restaurantes e bares no início de agosto, a demanda de testes disparou em toda França. Na semana passada, o país registrou seis milhões de testes - um recorde.

Com o objetivo de incentivar mais pessoas a se vacinarem, os testes de diagnóstico, que custam milhões de euros por semana ao Estado francês, deixarão de ser gratuitos a partir de meados de outubro.

Os franceses deverão pagar de seu próprio bolso 48,89 euros (57 dólares) para fazer um teste PCR, e 25 euros (29 dólares) para um teste de antígenos, exceto se for prescrito por algum médico, ou se a pessoa estiver em contato direto com algum paciente com covid-19.

O gigante tecnológico chinês Tencent anunciou, nesta quarta-feira (18), que estenderá o limite de uso de uma hora por dia para menores de 18 anos a todos os seus videogames, visando a combater a dependência.

No início de agosto, a imprensa estatal estimou que os videogames se tornaram "um ópio mental" para os jovens. Com isso, o setor começou a temer um novo endurecimento das regulações.

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O artigo apontava, principalmente, para o Tencent e seu popular jogo "Honor of Kings", um sucesso na China com mais de 100 milhões de usuários diários.

Diante dessa pressão, o grupo, que já impunha limitações ao tempo de jogo por meio do reconhecimento facial para que os menores de 18 anos não jogassem à noite, endureceu ainda mais as regras.

Desde então, o tempo de jogo de "Honor of Kings" passou a ser limitado para menores: a uma hora por dia, durante o horário escolar; e duas horas, nas férias. Depois desse período de tempo, o jogo é bloqueado.

Nesta quarta-feira (18), ao divulgar seus resultados trimestrais, o grupo anunciou que a medida se estenderá "gradualmente" a todos os seus jogos. Nenhuma data foi informada.

No último trimestre, os videogames voltaram a representar para a Tencent sua maior fonte de receita (43 bilhões de iuanes), um aumento de 12% em um ano.

Nos últimos meses, vários gigantes da Internet, incluindo a Tencent, foram acusados de adotarem práticas, até então toleradas e generalizadas, em matéria de dados pessoais, de direitos dos usuários e de práticas anticompetitivas.

Em julho, o órgão regulador do mercado chinês bloqueou, em nome da concorrência, a fusão das duas maiores plataformas de videogames on-line da China, Huya e Douyu, das quais a Tencent é acionista.

A Tencent, que também é um ator importante da música on-line, viu-se obrigado, ainda, a renunciar a seus direitos exclusivos sobre os títulos, novamente em nome da concorrência.

A partir desta terça-feira (17), as restrições do Plano São Paulo não estarão mais em vigor, sendo suspensas as restrições de horário e limite de público para comércio e serviços, como bares e restaurantes. A medida aconteceu a partir da autorização do Governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). Mesmo com o cancelamento das restrições, a recomendação pelo uso de máscara, distanciamento social e todos os outros protocolos de segurança contra o vírus, continuam em vigor.

Segundo o governo paulista, a medida foi tomada a partir desta semana, mas cabe a cada Prefeitura dos municípios de São Paulo decidir se a região vai acatar  a decisão. Dentre as sete cidades do ABC Paulista, apenas São Caetano do Sul vai aderir ao encerramento das restrições. Já Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo do Campo seguem com as restrições.

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Embora esta seja uma janela de oportunidade para aqueles que desejam voltar às atividades sem restrições de quarentena, especialistas alertam que o momento ainda não é o ideal, já que menos de 30% da população está vacinada com a segunda dose e, portanto, sem a completa imunização. Vale lembrar que junto a isso, também há a circulação da cepa do novo coronavírus, Delta, que possui altos índices de transmissibilidade.  

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 30% dos estabelecimentos fecharam durante a pandemia, e 250 mil trabalhadores perderam seus empregos. A retomada das atividades acontece após quase um ano e cinco meses desde que a quarentena foi estabelecida, para a contenção do novo coronavírus, em março de 2020.

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