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Na última sexta-feira (14), Sergio Moro usou a internet para dizer que havia sido infectado pela Covid-19. O ex-juiz e ex-ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro informou, na ocasião, que estava em isolamento social. Neste domingo (16), ele foi até o Twitter para falar do seu estado de saúde. Dizendo que está com sintomas leves, Moro agradeceu os apoiadores que estão lhe enviando vibrações positivas.

"Agradeço as mensagens e os desejos de recuperação que tenho recebido. No terceiro dia após teste positivo de Covid, sintomas ainda leves. Tempo para estudo, reflexão e conversas virtuais. Rosângela testou negativo, ufa!", escreveu ele. Apesar do conteúdo ter sido compartilhado para os seus seguidores, Sergio Moro acabou colecionando críticas.

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Pessoas contrárias aos seus posicionamentos aproveitaram a postagem para deixar comentários detonando-o. Um dos usuários do microblog escreveu: "Quero te ver bem, pra ser humilhado pelo Lula nos debates".

Veja:

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O pastor Silas Malafaia não está aberto ao diálogo com o ex-juiz e ex-ministro da justiça Sergio Moro (Podemos). Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o aliado de Jair Bolsonaro chamou o presidenciável de “Judas”.

“Não converso com Judas”, foi a resposta do pastor, que é mais um aliado de Bolsonaro na mira de Sergio Moro, candidato à presidência da república pelo Podemos. “No ano passado, ele viu trabalhadores sendo presos por causa de governos esquerdopatas insensatos e não abriu a boca para nada. Eu vou dar atenção a um cara desse? Manda ele plantar batata”, disse Malafaia. 

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Sergio Moro recentemente se encontrou com RR Soares, que é apoiador de Bolsonaro e comanda a igreja Internacional da Graça de Deus. Com Malafaia, entretanto, ainda não há perspectiva de encontro. Em busca de alianças, Moro tem marcado algumas reuniões já pensando nas eleições.

O ex–ministro bolsonarista e atual pré-candidato à Presidência, Sergio Moro (Podemos), adotou um tom mais agressivo para a campanha deste ano e não poupou críticas aos seus adversários políticos de maior destaque, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o petista Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista concedida à Veja e veiculada nesta sexta-feira (14). Colocado na posição de eleitor, Moro foi direto: não votaria em nenhum dos dois. “O Brasil não corre o risco de ter essa escolha trágica. Eleger Lula ou Bolsonaro é suicídio”, disse.

O ex-juiz acredita que somente o fato de Lula retornar à política é uma afronta. “É um acinte, um tapa na cara dos brasileiros, um desastre, um sinal verde para a volta da roubalheira”, disse. No entanto, é Jair Bolsonaro, para quem foi conselheiro e catapulta para a campanha em 2018, que considera seu maior adversário. Além da clara oposição, Moro chama o mandatário de mentiroso em sua política “anticorrupção” e afirma que saiu do governo porque o chefe do Executivo queria proteção jurídica além dos limites do cargo de ministro. 

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“O presidente mente ao falar que acabou a corrupção. Ele não queria combater nada. Queria apenas se blindar, ficar longe do alcance da Justiça. Ele me disse que eu tinha de sair do governo porque não aceitava protegê-lo de investigações”, declarou. 

E continuou: “O adversário principal no primeiro turno é o Bolsonaro. Quero dar às pessoas a alternativa de que não é preciso tratar quem pensa diferente como inimigo. As pessoas sabem que esse governo não tem compromisso com o combate à corrupção e que não funcionou na economia. Elas precisam de uma outra alternativa, inclusive para enfrentar o outro extremo, que é o Lula. Se insistirem na polarização vamos acabar entregando o poder ao Lula”. 

Mais uma vez, Moro desmente rumores de que estaria desistindo do pleito presidencial para tentar uma vaga como parlamentar, no Senado, pelo Podemos em São Paulo. O presidenciável diz que esses boatos são inflados por outros integrantes da disputa. Dando sequência ao repertório de críticas, o líder da terceira via tem como alvo, também, o Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações impostas a Lula pela Operação Lava-Jato. 

“As pessoas sabem quem está do lado certo dessa história, quem combateu a corrupção, quem cometeu corrupção e quem favoreceu a corrupção”, alfinetou. E sobre Bolsonaro? O insosso “populista” agora vem acompanhado de “mentiroso, enganador, irracional e inconfiável”, diz. A reportagem menciona que o novo perfil de discurso de Moro foi planejado e que o ex-ministro tem feito treinamento com fonoaudiólogos, sessões de media training e ensaios com especialistas em oratória. 

Sobre o motivo pelo qual resolveu arriscar a candidatura ao Planalto, volta a inflar seu currículo no combate à corrupção, e se vê como a melhor alternativa entre Lula e Bolsonaro. “Precisamos romper essa polarização, que tem transformado os brasileiros e dividido as pessoas entre amigos e inimigos. Estamos todos no mesmo barco. Tenho a credibilidade construída durante minha carreira de juiz, especialmente na Operação Lava-Jato, em que conseguimos responsabilizar pessoas que tinham cometido grandes crimes de corrupção, e durante minha passagem pelo Ministério da Justiça, para onde entrei a fim de realizar um projeto e de onde saí porque vi que havia sabotagem do presidente. Isso demonstra minha integridade e meu compromisso com princípios e valores que são importantes para construir um projeto para o Brasil. Infelizmente, não vejo nas candidaturas de extremos uma proposta de país”, completou. 

 

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), voltou a convidar o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), também presidenciável, para um debate acerca dos temas mais latentes da política nacional e que devem ser demandas urgentes para quem assumir o Planalto no próximo ano. O convite foi feito através do Twitter oficial de Ciro, nesta quarta-feira (12). 

Gomes diz ter um interesse maior em discutir a privatização da Petrobras, o que ele chama de um “crime” que nem a gestão bolsonarista cometeu. O pedetista e seu adversário têm trocado farpas através das redes sociais e da imprensa desde dezembro.  

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“Ainda não recebi nenhuma resposta de Moro. Mas um tema que gostaria de debater com ele é a sua intenção absurda de privatizar a Petrobras, crime que nem a dupla Guedes-Bolsonaro cometeu”, escreveu o entusiasta da “terceira via”. 

E continuou: “Quero ver se Moro propõe tamanho absurdo por pura ignorância ou se faz parte da estratégia entreguista, de destruição do patrimônio nacional, que ele começou com a Lava Jato”, junto à hashtag “#DebateCiroeMoro”. 

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Ontem (11), Sergio Moro rebateu as provocações de Ciro Gomes. Em entrevista para a Rádio Metrópole, da Bahia, Moro disse estar disposto a debater com qualquer um. "Vem dizer que ser corajoso é ficar ofendendo as pessoas, falando palavrão? Isso é destempero, descontrole. Vem com essas bobagens porque sabe que perde no argumento. Debato com qualquer um", ressaltou. 

Desempenho nas pesquisas 

Na nova pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (12), Ciro aparece em quarto lugar, com 5% das intenções de voto e atrás de Sérgio Moro, que foi o terceiro lugar, com 9%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT) venceria no primeiro turno, com 45% dos votos. Jair Bolsonaro (PL) surge em seguida, com 23%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), obteve 3%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%.  

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Luiz Felipe D'Ávila (Novo) não pontuaram. Brancos e nulos são 8% e indecisos somam 4%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.  

 

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) disse que saiu do governo de Jair Bolsonaro (PL) quando percebeu que o presidente "não protegia o combate à corrupção". Moro é ex-ministro da Justiça do mandatário, tendo sido um dos principais pilares da agenda bolsonarista até a ascensão e vitória, em 2018. As declarações foram feitas em entrevista exclusiva à Rádio Metrópole nesta terça-feira (11).

"Não fui pelo cargo. Fui pelo projeto. As pessoas sofrem muito. Emprego, salários caindo, as tragédias... As pessoas se sentem abandonadas. Em 2018, o Brasil estava dando uma virada. A corrupção sempre foi um problema no Brasil. Não é o maior problema, mas ela vai se disseminando. Vai gerando uma ineficiência do Estado. Quando percebi que o projeto de combate à corrupção não estava sendo protegido pelo presidente, eu saí. Meu compromisso maior era com a população brasileira. Quando chegou o momento que vi isto estava sendo sabotado, eu saí. A gota d'água foi a troca da Polícia Federal", alegou. 

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O pré-candidato à Presidência pelo Podemos também afirmou que um dos motivos para aceitar o cargo de ministro da Justiça foi "para evitar maluquices" por parte de Bolsonaro. "Teve gente que falou: 'Foi um alívio você ir para o governo porque protege as pessoas de excessos e da arbitrariedade do presidente", disse. Moro também culpa Bolsonaro pelo retorno do ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT) às pesquisas eleitorais e reforça que não prendeu o petista por uma questão pessoal. 

“Não existe ninguém acima da lei. Se a gente não der um passo civilizatório, a gente não anda como país. Por que o Brasil não se desenvolve? Por que tem essa percepção de que tem gente acima da lei? Esse desmonte progressivo da Lava Jato é um retrocesso. Como é difícil que pessoas poderosas respondam por seus crimes! Pessoas que foram presidentes. Deputados ricos ou donos de empreiteiras. E esse desmonte da Lava Jato é isso. Isso é frustrante para a população brasileira, que é honesta”, continuou. 

Moro aproveitou também para dizer que não vai criminalizar a política: “Tem muita gente boa na política. Gente muito boa. Meu DNA é o combate à corrupção. Mas tem que ir muito além. Temos que usar esse ano de 2022 para conversar com as pessoas. Fazer as reformas paradas. Fazer uma revolução na educação pública. Tem muita gente boa que podemos unir para construir um melhor país. O que falta? Falta liderança. E a liderança falta compromisso primeiro com a verdade”. 

 

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos) disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) mente e nada do que fala deve ser levado a sério. Além disso, Moro afirmou que Bolsonaro "não é digno da Presidência".

"Assim como Lula, Bolsonaro mente. Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência", escreveu o ex-juiz no Twitter.

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A declaração acontece após Bolsonaro dizer em entrevista para a rádio Jovem Pan que Moro achou que era dono do Ministério da Justiça.

Além disso, o presidente disse que Sérgio Moro foi "petulante" ao aceitar uma troca na diretoria-geral da Polícia Federal por uma futura indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa tem compartilhado com os aliados suas impressões e análises para as eleições à presidência da República neste ano de 2022. Desinteressado em ser ele próprio um dos candidatos à disputa, ele revelou a seus aliados qual o nome que lhe parece mais favorável diante do atual cenário: o do presidenciável Ciro Gomes (PDT). 

Segundo o colunista Igor Gadelha, Joaquim Barbosa externou aos aliados, nas últimas semanas, suas análises e conclusões prévias a respeito da disputa eleitoral. A princípio, o ex-ministro não acredita na vitória absoluta do ex-presidente Lula, embora as pesquisas apontem números favoráveis à candidatura dele, além de acreditar que o candidato sofrerá muitos ataques após o início da campanha. 

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Ainda de acordo com o colunista, Barbosa não tem poupado críticas ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), e demonstrou sua simpatia mesmo pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT). A aliados, o ex-ministro do STF teria dito que o considera “um bom candidato”. 

As eleições começam antes do encontro nas urnas e seus rumos já se definem a partir das pesquisas de voto. Até o momento, Lula leva vantagem em todos os cenários, o que indica a saudade do brasileiro da gestão do PT. O doutor em Ciência Política e professor da Asces-Unita Vanuccio Pimentel comentou sobre o cenário.

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Ao prever o acirramento da polarização, o estudioso lembra que a liderança do petista não surpreende. Ele se apresentou como forte concorrente em 2018, mas teve a candidatura impossibilitada pela pena decretada pelo ex-juiz Sergio Moro, o que pavimentou o crescimento do então candidato Jair Bolsonaro.

Na visão de Vanuccio, além do “próprio desajuste que é o Governo Bolsonaro e da lembrança que as pessoas têm do Governo Lula”, a implosão do centro do antipetismo, sustentado pela Operação Lava Jato, justifica a reconciliação do eleitorado com o ex-presidente.

"Com a Lava Jato naufragando e as decisões de Moro sendo revertidas, isso sai do cenário real da Política, ou seja, já é um tema que não vai estar mais em discussão, o que beneficia muito o Lula pelo fato de que toda aquela estrutura se desabou e, queira ou não, justifica o discurso que sempre teve desde o começo da Lava Jato de que era uma operação política", afirma.

Eleito no 1º turno

Votado por aproximadamente 48% dos eleitores, as previsões possibilitam uma vitória ainda no primeiro turno. "Dependendo da quantidade de apoios que Lula possa vir a conseguir, ele tem uma possibilidade real de projetar uma vitória no primeiro turno. Ainda é muito cedo, mas é algo que pode ocorrer", comenta o professor.

Lula é maior que o PT

Como Fernando Haddad não foi suficiente em 2018 e Dilma Rousseff foi destituída pela pressão popular dos protestos de 2013, o cientista vê a popularidade do petista como o interesse fundamental ao invés da volta do PT em si.

"Dilma ainda mantém uma popularidade baixa comparada com Lula. Então, o eleitor soube diferenciar o que era o Governo Lula e o que era o Governo Dilma. Não sei se há esse arrependimento", considera.

Terceira via retraiu junto com a Lava Jato

Bem atrás, uma terceira via tímida se apresenta com Sergio Moro, que teve a credibilidade contestada quando assumiu o Ministério da Justiça a convite de Bolsonaro e, recentemente, se filiou ao Podemos para concorrer à Presidência. Como quarta força, Ciro Gomes (PDT) é ameaçado de ter que suspender a candidatura pelo baixo desempenho.

"A terceira via, no contexto de hoje, é muito restrita. Estamos falando de talvez, no máximo, 20% do eleitorado. Basicamente não impede uma polarização entre os dois principais atores. Então, acho muito difícil que esta terceira via ganhe fôlego eleitoral", complementa Vanuccio.

Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes usou o Twitter, nesta segunda-feira (3), para convidar o também presidenciável e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (Podemos), para um debate sobre a retomada da economia do país. Ciro aproveitou um argumento publicado por Moro na rede social sobre o assunto para fazer o convite e uma provocação.

Moro escreveu que "para retomar o crescimento econômico, precisamos de um Governo que faça reformas com ousadia". "Melhorar os serviços públicos, simplificar os impostos, estimular o emprego, reformar a educação, promover a inclusão, erradicar a pobreza e combater a corrupção", detalhou.

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Ao responder a publicação, Ciro foi direto ao assunto: "Que tal você deixar de falar obviedades e vir debater economia, ao vivo, comigo? Papagaiar no Tweet é fácil. Explicar como e porque é que são elas. Vamos debater, @SF_Moro? Falta conteúdo, coragem, ou as duas coisas juntas?"

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Até o momento, Sergio Moro não respondeu se aceitaria ou não o convite. Ciro Gomes e Moro estão no páreo da corrida presidencial para ver quem conquista o posto de "terceira via". De acordo com a última pesquisa Datafolha, de dezembro, Moro está em terceiro lugar com 9% das intenções de votos e Ciro em quarto, com 7%. Os dois estão distantes dos primeiros lugares ocupados por Lula (48%) e Bolsonaro (28%). 

Apontado como o representante da 'terceira via' à Presidência, o pré-candidato Sergio Moro (Podemos) rebateu uma matéria que apontavam que ele desistiria da campanha caso não atingisse 15% das intenções de voto até o próximo mês. Na manhã desta segunda-feira (3), o ex-juiz reafirmou que seu objetivo é concorrer ao Planalto.

A reportagem do Uol afirmava que interlocutores de Moro teriam revelado seu desejo em abandonar na disputa à Presidente para tentar uma vaga no Senado, caso seu baixo desempenho nas pesquisas se perdure até fevereiro.

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Embora apareça como o terceiro candidato mais popular e tenha tomado a posição de Ciro Gomes (PDT), os números de Moro ainda estão muitos distantes dos mais bem cotados Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-ministro do Governo Bolsonaro disse que não foi procurado pelo jornal e frisou que é pré-candidato à Presidência. Ele ainda se mostrou disposto a ajudar na investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), que quer mais detalhes sobre seu salário na Alvarez & Marsal. A empresa foi a consultora judicial da recuperação da Odebrecht, principal alvo da Lava Jato.

“Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de Ministro do TCU sobre fato inexistente”, declarou.

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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) não esconde de ninguém suas desavenças com o ex-juiz e pré-candidato a presidente da República, Sergio Moro (Podemos). Em publicação no Twitter, nesta segunda-feira (3), o parlamentar alagoano usou uma manchete de reportagem do UOL - apontando a possibilidade do ex-ministro do Governo Bolsonaro ser candidato ao Senado - para questionar se o presidenciável precisa de foro privilegiado. 

"O ex-juiz parcial e incompetente está obcecado por um mandato. As investigações sobre quanto lucrou para golpear a democracia e fraudar uma eleição abalaram. É uma trajetória de mentiras, tocaias e trapaças. Moro precisa de foro?", indagou o senador na publicação. 

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A investigação citada por Renan diz respeito ao pedido do ministro do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, para que a consultoria americana Alvarez & Marsal informe sobre os valores pagos ao presidenciável. 

Ao fazer a solicitação, Dantas atendeu a um pedido feito pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que busca investigar possíveis "prejuízos aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sérgio Moro".

O ex-juiz Sergio Moro usou o Twitter, nesta terça-feira (28), para afirmar que trabalhou "honestamente" no setor privado para sustentar sua família. A fala foi exposta após vir à tona o pedido do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantasdeterminando que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz depois que ele deixou a empresa, em outubro, para ingressar na política.

O TCU quer avaliar se a Alvarez & Marsal teve algum benefício ao se envolver na recuperação da Odebrecht e de outras organizações investigadas por Moro no âmbito da Lava Jato. A investigação apura se Moro cometeu alguma prática ilícita ao deixar o serviço público e assumir um posto na empresa que é ligada à sua atividade anterior.

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No Twitter, Moro se defendeu e negou qualquer irregularidade.

"Trabalhei 23 anos na carreira pública. Lutei contra a corrupção neste país como ninguém jamais havia feito. Deixei o serviço público e trabalhei honestamente no setor privado para sustentar minha família. Nunca paguei ou recebi propina, fiz rachadinha ou comprei mansões", escreveu.

"Não enriqueci no setor público e nem no privado. Não atuei em casos de conflito de interesses. Repudio as insinuações levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o órgão seja utilizado dessa forma", emendou.

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Nem o clima de confraternização do Natal dos Catadores e da População em Situação de Rua, que ocorreu na noite dessa quarta-feira (22), na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, fez o ex-presidente Lula (PT) ponderar os ataques contra o ex-juiz da Lava Jato, e agora pré-candidato do Podemos, Sergio Moro.

Ao afirmar que a atuação Moro teve a única intenção de impedir que participasse das últimas eleições, Lula concluiu que a crise na indústria que o Brasil atravessa é culpa do ex-juiz de primeira instância e do ex-procurador do Ministério Público, Deltan Dallagnol.

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Ambos abandonaram o Judiciário e se filiaram ao Podemos para concorrer a cargos eletivos em 2022. Enquanto a Lava Jato era diluída, já como ministro do Governo Bolsonaro, Moro viu a credibilidade da operação derreter com a divulgação de mensagens trocadas com Deltan para incriminar o ex-presidente, caso que ficou conhecido como Vaza Jato. 

"Isso tudo graças a um juiz e um procurador que queriam ser donos do país. Agora, viraram políticos. Mas nós vamos dar uma 'surra' neles. Eu falei para ele [Moro] que estava condenando com uma mentira. Agora, anda com cara de bunda", apontou o petista em seu discurso.

Nesta terça-feira (21), o pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo União Brasil e prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, disse que não rompeu com o Governo Bolsonaro. Com apoio estadual do Podemos, partido de Sergio Moro, havia a especulação sobre o racha após seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), entregar a liderança da base governista no Senado como resposta à derrota nas eleições para ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

"Não muda nada. Foi um processo de escolha de três senadores com três biografias fortes", minimizou o prefeito em um café-da-manhã com jornalistas.

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Miguel enxerga que o afastamento entre o pai e o Governo Federal teve seu lado positivo e pode ser benéfico para o desenvolvimento da sua campanha em Pernambuco.

"A gente não rompeu com o governo, o senador apenas deu sua contribuição e agora vai se dedicar a esse projeto estadual com mais liberdade, com mais tempo", compreendeu.

FBC era responsável por articular as ambições do governo no Senado e um dos defensores mais dedicados do presidente Jair Bolsonaro (PL) na CPI da Covid. Contudo, o posto depois de ser abandonado por aliados na votação ao TCU e assumir a última posição, com apenas sete votos.

"Acho que o senador fez uma reflexão do resultado que se teve de que o governo precisava de outro articulador político", pontuou.

Interessado no Governo de Pernambuco, ele entende que a divergência não foi tão grave, mas também lhe deu mais autonomia para escolher qual palanque pode apoiar na disputa à Presidência.

Sem confirmar apoio a Moro, mesmo com a aliança local, Miguel diz que pode ajudar o atual presidente na campanha de reeleição. "Não evita novas construções no futuro", complementou.

O prefeito deixa o Executivo de Petrolina em abril e prega cautela para uma definição mais consolidada do União Brasil, que tem como presidente o deputado Luciano Bivar, ventilado como um dos nomes para compor a chapa de Sergio Moro.

"Eu nem sei o presidente quem o União vai apoiar ainda. Até meados de março [prazo para que os deputados possam migrar de partido] vai ficar mais claro e aí a gente vai ter um palanque amplo, com o máximo de partidos possível", avaliou.

Com o cenário ainda em aberto, além de focar na própria candidatura, sua atuação nas eleições fica condicionada ao que pode ser angariado para o projeto do União Brasil de eleger oito governadores e ampliar a bancada na Câmara.

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos) afirmou nesta sexta-feira (17), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está deteriorando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como fez com outros órgãos, como a Polícia Federal.

"O ataque do Presidente aos funcionários da Anvisa sobre a decisão de autorizar vacinas para crianças contra o coronavírus é lamentável. A agência precisa ter autonomia com base na ciência. Repete-se a deterioração institucional, com ataques ao Inpe, Ibama, PF e Receita", compartilhou em sua conta no Twitter.

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A declaração do ex-ministro da Justiça acontece após o presidente Bolsonaro afirmar em sua tradicional live semanal que não podia intervir na Anvisa, mas que havia solicitado o nome das pessoas que autorizaram a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em crianças a partir dos cinco anos.

A intenção do presidente é publicar esses nomes em suas redes para expor os "responsáveis" por autorizar a vacinação dos menores. 

O gerente Geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, declarou na quinta-feira (16), a aprovação da vacina nas crianças de cinco a dez anos.

“Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, a vacina Pfizer-BioNTech, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de idade, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais ou condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2”, disse.

O gerente lembrou que as análises contaram com a participação de diversos especialistas tanto da Anvisa como de outras entidades. “Verificamos segurança e tolerabilidade, em uma primeira fase. Nela foram aplicadas doses diferentes. Com base no resultado, chegamos à conclusão de que deveriam ser aplicadas 10 microgramas, quantidade inferior à aplicada em adultos”, complementou.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na primeira colocação da disputa pela Presidência. O petista tem 48% das intenções de votos, contra 22% de Jair Bolsonaro (PL). O levantamento foi divulgado pela Folha de S. Paulo.

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (Podemos) continua fortalecendo o seu nome na chamada terceira via, com 9% das intenções de votos.

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Com 7%, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), aparece tecnicamente empatado com Moro. Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), conseguiu 4% das intenções de votos nesta pesquisa. De acordo com os dados, 8% dos entrevistados votariam em branco ou nulo e 2% não opinaram. 

O Datafolha entrevistou 3.666 eleitores em 191 cidades brasileiras entre os dias 13 e 16 de dezembro. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2% percentuais para mais ou para menos.

Oficialmente atuante no cenário político com a filiação ao Podemos após a ida de Sergio Moro, nessa quarta-feira (16), o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, rebateu Lula (PT) e afirmou que o ex-presidente não está preparado para reassumir o Planalto. 

Em mais uma posição alinhada ao ex-juiz, que tenta ampliar suas intenções de voto à Presidência, Dallagnol indicou que Lula ainda recarrega um pensamento retrógrado e propaga teorias delirantes por não ter explicação para os desvios na Petrobras no seu governo.

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Em seu perfil no Twitter, o ex-integrante da linha de frente da Lava Jato e agora cotado a um cargo eletivo em 2022, Deltan compartilhou um vídeo de Sergio Moro (Podemos) em que desafia Lula a expor a teoria de envolvimento dos Estados Unidos na sua prisão ao atual presidente Joe Biden, que era vice de Obama na época da operação. 

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Hamilton Mourão (PRTB), o vice-presidente da República, diz ainda manter boa relação com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos), que possui relação pouco amistosa com o presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o general, ele acredita na candidatura do atual mandatário em 2022, mas não descarta apoio a Moro, em um eventual segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, Mourão diz só ter ficado ciente da candidatura de Moro através do WhatsApp. A declaração foi feita em entrevista à GloboNews.

De acordo com o conservador, desejou “boa sorte” (‘Good Luck”, em uma mensagem em inglês) ao ex-juiz da Lava Jato, mas disse que rejeitaria uma proposta de participação no palanque do ex-braço direito de Bolsonaro. Mourão também afirma ter conversado com Kátia Abreu, presidente nacional do Podemos, sobre a candidatura do colega.

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“Eu também conversei com a presidente do partido, Renata Abreu, que veio conversar comigo sobre essa candidatura [dele]. E o que eu falei foi que eu achava que ele teria um início muito bom, em cima desse grupo aí que se sente, vamos dizer assim, um tanto quanto desamparado, mas que ele teria que fazer um trabalho bem grande pra poder conquistar aquele Brasil mais profundo”, disse.

Mourão também nega ter sido sondado por Moro com qualquer interesse sobre 2022; os dois não têm conversas pessoalmente, apenas através do aplicativo, e ainda de acordo com o vice, ambos trocaram poucas mensagens desde o retorno de Moro ao Brasil.

Perguntado se apoiaria Moro em 2022, Mourão não descartou se “reorganizar” num eventual segundo turno entre Lula e Moro, apesar de dizer não acreditar em Bolsonaro fora do segundo turno.

“Não, em absoluto. Só se o presidente Bolsonaro não fosse pro segundo turno, aí nós teríamos que nos reorganizar, mas hoje eu acho praticamente impossível que o presidente não esteja no segundo turno. Acho que o presidente vai ser extremamente competitivo nessa eleição”.

Em um momento em que tanto se cobra posicionamentos sobre tudo e um pouco mais de figuras públicas, Marcelo Serrado decidiu compartilhar o dele. O ator, que chamou muita atenção ao manifestar apoio ao ex-juiz Sérgio Moro, em 2017, mostrou de que lado estará nas eleições de 2022. Pelo Twitter, no último domingo (12), ele deixou claro que seu voto irá no candidato Lula. 

A declaração de Serrado movimentou a internet e causou muitos comentários. No tweet, o ator escreveu: “Minha 1 , 2 3 via é Lula”, e ainda marcou o ex-presidente na publicação. No passado, Marcelo causou polêmica ao participar de manifestações de apoio a Moro. Em 2014, ele também fez parte da campanha do então candidato à presidência Aécio Neves. 

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De imediato, vários internautas fizeram questão de relembrar o passado de Serrado. Mas, parece que ele não se incomodou em mostrar que é possível mudar de ideia ao longo do caminho. Ele próprio retuitou uma dessas mensagens que o parabenizou pelo novo posicionamento. 

O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), que está como pré-candidato à Presidência da República, não quer conversa com o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) para as eleições de 2022. Segundo O Globo, Moro se desagradou com declarações do pedetista.

Ciro fez ataques ao livro de memórias recém lançado pelo ex-juiz, dizendo que o texto expõe "hipocrisia" e "falsidade" de Sérgio Moro. Além disso, em vídeo divulgado nesta quinta-feira (9), Ciro Gomes aumentou o tom de ataques aos seus adversários - entre eles está o ex-juiz.

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O Globo salienta que Moro e Ciro chegaram a fazer parte do mesmo grupo de WhatsApp que também incluia o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) e o ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta. No entanto, os dois não trocavam palavras pela rede social.

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