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A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou proposta que redefine o crime de terrorismo (Lei 13.260/16). A intenção é incluir as ações de facções criminosas contra o Poder Público.

O texto aprovado é o substitutivo do deputado Santini (PTB-RS) ao Projeto de Lei 443/19.

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Poderão ser enquadrados como terrorismo atos ilegais que busquem intimidação do Poder Público, causem perturbação da paz ou calamidade, em atos premeditados para: prejudicar o funcionamento de instituições públicas; produzir pânico ou intimidação; destruir patrimônio.

A definição de terrorismo proposta pelo relator é mais ampla que a atual, porque retira a determinação de que os atos devem ser motivados por xenofobia, discriminação ou preconceito com a finalidade de provocar terror social ou generalizado.

Para Santini, exigir a motivação dificulta o enquadramento de fatos reais ao crime de terrorismo. “Seria praticamente impossível provar que alguém feriu outrem, em ato isolado, por preconceito religioso a fim ‘de provocar terror social ou generalizado’, que é uma circunstância muito subjetiva”, avaliou.

Transporte público

A proposta também torna crime de terrorismo incendiar, depredar, saquear ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público e privado. Sabotar bancos de dados ou sistemas de informática governamentais também poderá ser considerado terrorismo.

O objetivo das mudanças é reagir à ação de facções criminosas que atuam nas cadeias ou no tráfico de drogas e atacam bens públicos quando confrontadas pelas autoridades de segurança, explicou o relator. “Atos como os ocorridos no estado do Ceará desafiam uma mudança legislativa”, disse. No início do ano, organizações criminosas tentaram explodir um viaduto em Caucaia, além de outros atos de violência na região.

Santini destacou que partidos políticos e movimentos sociais não poderão ser enquadrados na Lei Antiterrorismo por determinação legal.

Agentes públicos

A proposta aprovada também classifica como ato de terrorismo atentado contra a vida de pessoas ligadas à atividade penal ou seus parentes: agentes de segurança pública, guardas municipais, guardas civis, polícia comunitária, agentes penitenciários, peritos criminais, agentes do Detran, juízes, promotores, auditores fiscais, oficiais de justiça, advogados criminalistas e outros que possam estar em perseguição criminal. Esse era o ponto principal do texto original, do deputado Gurgel (PSL-RJ).

Atentar contra a vida do presidente da República e de chefes dos demais poderes, entre outras autoridades, também passa a ser terrorismo pelo texto aprovado.

Competência

Com a ampliação do rol de crimes de terrorismo, a proposta também permite que as condutas sejam julgadas pelos tribunais estaduais e investigadas pelas policias civis. Fica revogada a prerrogativa da Polícia Federal e da Justiça Federal para processar e julgar esses crimes.

“Como desdobramento da tipificação do terrorismo doméstico, indispensável se torna a necessidade de se conferir também à Justiça estadual comum a competência para julgamento ”, sustentou o relator.

O texto aprovado também considera terrorismo portar fuzil, granada e demais armas de emprego coletivo em atos criminosos ou que atentem contra a segurança pública ou que desafiem o Estado.

Tramitação

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ir a voto em Plenário.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O governo chinês afirmou nesta segunda-feira (12) que há "sinais incipientes de terrorismo" nas manifestações violentas a favor da democracia em Hong Kong.

"Os manifestantes radicais de Hong Kong recorreram em diversas ocasiões a objetos extremamente perigosos para atacar os policiais, o que constitui um crime grave e revela sinais incipientes de terrorismo", afirmou em Pequim o porta-voz do Escritório de Assuntos de Hong Kong e Macau, Yang Guang.

Yang, que na semana passada afirmou que "quem brinca com fogo morre queimado", declarou que uma "minoria minúscula" representa um "grave desafio à prosperidade à estabilidade de Hong Kong". Ele denunciou que manifestantes lançaram bombas incendiárias contra a polícia.

Yang fez as declarações após o 10º fim semana consecutivo de manifestações na ex-colônia britânica, onde milhares de pessoas desafiam a polícia nas ruas e muitos enfrentam os agentes com diversos objetos, enquanto as forças de segurança respondem com gás lacrimogêneo.

Os manifestantes exigem a renúncia de Carrie Lam, a chefe de Governo local, próxima a Pequim, e que o sucessor seja escolhido por sufrágio universal direto, e não designado pela China, como acontece atualmente.

No último final de semana, atentados terroristas tomaram conta de duas cidades nos Estados Unidos, no Texas e em Ohio, onde tiroteios deixaram feridos e mortos. Após o presidente Donald Trump declarar que o ataque foi "um ato de covardia", a cantora Rihanna decidiu se pronunciar. Em uma mensagem direta para o Chefe de Estado americano, Rihanna lamentou os massacres.

"Donald, você escreveu errado 'terrorismo'. Seu país teve dois ataques terroristas um após o outro, em poucas horas, deixando quase 30 inocentes mortos. Isso, poucos dias após outro ataque terrorista na Califórnia, onde um terrorista foi capaz legalmente de comprar um rifle em Las Vegas, depois dirigir horas até um festival gastronômico em Cali, deixando seis pessoas mortas, incluindo um garotinho", escreveu.

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E finalizou: "Imagine um mundo onde é mais fácil conseguir um AK-47 do que um visto. Imagine um mundo onde eles constroem um muro para manter os terroristas dentro da América. Minhas orações e mais profundas condolências para seus familiares e pessoas queridas de todas as vítimas e as comunidades afetadas e traumatizadas do Texas, Califórnia e Ohio. Eu lamento muito suas perdas. Ninguém merece morrer assim. Ninguém".

Nesta segunda-feira (5), no Twitter, Donald Trump declarou que a imprensa tem uma parcela de culpa pela ira nos Estados Unidos. "A mídia tem uma grande responsabilidade para com a vida e a segurança em nosso país [...] As fake news contribuíram em muito para a a raiva e a fúria acumuladas ao longo de muitos anos. A cobertura das notícias tem que ser justa, equilibrada e imparcial, ou esses problemas terríveis só vão piorar!", tuitou o presidente.

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O jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercept Brasil, afirmou, nesta sexta-feira (26), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pratica terrorismo ao publicar uma portaria que facilita a deportação sumária de estrangeiros. O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta. 

“Hoje Sergio Moro decidiu publicar aleatoriamente uma lei sobre como os estrangeiros podem ser sumariamente deportados ou expulsos do Brasil ‘que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal.’ Isso é terrorismo”, considerou o jornalista.

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Coincidência ou não, Glenn Greenwald é americano e mora no Brasil. Desde junho ele tem sido o principal interlocutor de conversas trocadas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato, que o The Intercept disse ter recebido de uma fonte confiável. As conversas sugerem interferência do ministro nos casos investigados pela Lava Jato.  

As conversas, segundo Moro, foram cooptadas a partir de práticas criminosas. Na última terça (23), a Polícia Federal prendeu quatro pessoas suspeitas de hackear os celulares de Moro e de outras autoridades brasileiras. 

Um grupo terrorista com ramificação no Brasil planeja matar o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A informação é da revista Veja, que traz uma entrevista com um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), identificado como Anhangá, detalhando que “um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente” para o grupo. 

De acordo com a reportagem, a SSS é um braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países. O grupo já teria organizado dois ataques à bomba em Brasília e planejou matar o presidente no dia da posse, mas o esquema de segurança montado pelo Exército fez com que ele recuasse. 

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“A finalidade máxima seriam disparos contra Bolsonaro ou sua família que desfilaria, seus filhos, sua esposa, o núcleo, mas sabemos que isso dificilmente aconteceria, mas essa era a finalidade. Não sabíamos se teríamos campo de visão para isso”, detalha o homem identificado como Anhangá sobre o uso de uma arma e explosivos em extintores de incêndio, que fazia parte do plano contra o presidente no dia 1º de janeiro.

Dias antes da posse, conta a revista Veja, a SSS colocou uma bomba em frente a uma igreja católica a 50 quilômetros do Palácio do Planalto, mas não explodiu por falha no detonador. 

Anhangá também deu detalhes do porquê que Bolsonaro é alvo da sociedade secreta. “As motivações carecem de justificativas porque são óbvias. Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente, a Amazônia especialmente, tem feito de órgãos que teoricamente deveriam proteger a natureza catapultas para negócios danosos, facilitadores de exploração mineira, madeireira, caças, agropecuária, etc. E isso de maneira intensa e explícita. Proposital. É um negacionista da catástrofe climática”, argumentou.

Questionado pela revista se ainda avaliavam fazer um ataque contra o presidente, o líder respondeu que sim. 

“Um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente. ITS-México feriu uma senadora mexicana com um livro-bomba, se não estou equivocado. ITS-Chile por pouco não mata o presidente de uma das maiores estatais do país com um pacote-bomba há dois meses, mais ou menos. Estas pessoas do alto escalão não são intocáveis, só é preciso saber das vulnerabilidades. As pessoas pensam que estamos parados, mas estudamos semanalmente nossos alvos, e tentamos sempre adquirir explosivos e armas mais potentes. Se a oportunidade bate em nossa porta Bolsonaro acabará como Luis Donaldo Colosio (político mexicano, morto em atentado em 1994)”, disse.

A Polícia Federal já investiga a Sociedade Secreta Silvestre. Em dezembro do ano passado, a PF passou a investigar com mais intensidade grupos terroristas, após uma ameaça contra o presidente. Na entrevista, contudo, Anhangá provoca: “(Eles) são incompetentes (…). Não somos meros amadores, dominamos técnicas de segurança, de engenharia, de comportamento social. (…) Discutimos internamente com membros de outros países”.

Autoridades do Paquistão prenderam nesta quarta-feira (17) Hafiz Saeed, suposto mentor do ataque de 2008 contra a cidade indiana de Mumbai, sob acusações de financiamento do terrorismo, disse um porta-voz da Província de Punjab.

A prisão ocorreu dias antes de uma visita a Washington (EUA) do premiê paquistanês, Imran Khan, que prometeu reprimir grupos militantes que operam no Paquistão. Saeed é o fundador do Lashkar-e-Taiba, que EUA e Índia culpam pelos ataques que deixaram mais de 160 mortos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os EUA não removerão o Sudão da lista dos países que financiam o terrorismo até que os militares deixem o poder, informou o Departamento de Estado ontem. O Sudão entrou para a lista americana em 1993 sob o governo de Bill Clinton, arrasando sua economia.

O governo Trump suspendeu as negociações para normalizar as relações entre os dois países após os militares derrubarem o ditador Omar al-Bashir na semana passada. Os militares disseram que conduzirão um governo de transição, de dois anos, seguido por eleições.

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A guinada foi rejeitada pelos manifestantes, que por meses pressionam pela saída de Bashir e um por um governo civil. Eles endureceram sua posição ontem e pediram a dissolução do Conselho Militar de Transição e sua substituição imediata por civis, durante um novo protesto diante do quartel-general do Exército.

Na segunda-feira, a União Africana ameaçou suspender a participação do Sudão, se o Exército não ceder o poder a uma "autoridade política civil" dentro de 15 dias. Vários países ocidentais também pediram às autoridades que não recorram à violência para dispersar as manifestações. Pelo menos 65 pessoas morreram desde o início dos protestos, segundo um balanço oficial. (Com agencias internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo terrorista Hamas emitiu um comunicado, nesta segunda-feira (1°), condenando a visita do presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) à Israel. O grupo chamou a visita de “ocupação israelense”.

O documento foi divulgado na página do Hamas na internet e foi escrito em inglês. Nele, há o aviso de que a visita é “um movimento que não apenas contradiz a atitude histórica do povo brasileiro que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação, mas também viola as leis e normas internacionais”.

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O Hamas ainda destacou a passagem de Bolsonaro pela cidade antiga de Jerusalém e a visita ao Muro das Lamentações, acompanhado pelo “primeiro-ministro das ocupações israelenses”. O grupo terrorista, que é responsável por controlar a Faixa de Gaza, condenou o anúncio de Bolsonaro de abrir um escritório em Jerusalém.

Ainda no comunicado, o Hamas escreveu que “conclama o Brasil a reverter imediatamente essa política que é contra o direito internacional e as posições de apoio do povo brasileiro e dos povos da América Latina”.

No fim do comunicado, o grupo alega que “essa política não atende à estabilidade e segurança da região e ameaça os laços brasileiros com nações árabes e islâmicas”.

Um homem que ficou ferido no tiroteio na semana passada em um bonde na cidade de Utrecht, na Holanda, morreu no hospital, elevando a quatro o número de vítimas fatais do ataque, informou a Procuradoria nesta quinta-feira.

"Uma das vítimas gravemente feridas no tiroteio no bonde na altura do número 24 da Oktoberplein, em Utrecht, morreu hoje em decorrência de seus ferimentos. Era um homem de 74 anos", segundo um comunicado da Procuradoria.

"Isto significa que o suspeito de 37 anos do tiroteio de 18 de março é agora suspeito de quatro acusações de homicídio culposo de caráter terrorista, tentativa de assassinato e ameaças terroristas", acrescentou.

Na semana passada, Gokmen Tanis, acusado de ser o autor do ataque, reconheceu as acusações contra ele.

Tanis, que já tinha antecedentes criminais por roubo e estupro, subiu em um bonde no dia 18 de março e atirou contra os passageiros. Além das quatro mortes, ele feriu várias pessoas.

Após oito horas de buscas, foi capturado pela polícia.

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou, no início da tarde desta sexta-feira (15), e publicou uma mensagem em tom de solidariedade após o ataque terrorista na Nova Zelândia. Jair Bolsonaro publicou na rede social que o Brasil "condena totalmente essa crueldade".

"Nossas profundas condolências ao povo da Nova Zelândia, familiares e amigos das vítimas do terrível massacre nas mesquitas em Christchurch. O Brasil condena totalmente essa crueldade! Nos unimos aos neozelandeses em solidariedade neste momento difícil. Que Deus conforte a todos!", escreveu o presidente no Twitter.

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O atentado matou 49 pessoas e deixou 48 feridas em duas mesquitas na cidade de Christchurch. As autoridades ainda não divulgaram a identidade dos terroristas. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou que o país vive “um dos dias mais sombrios” de sua história. Jacinda afirmou que os autores do massacre possuem “visões extremistas que não tem lugar na Nova Zelândia e, na verdade, não tem lugar em nenhum lugar do mundo”.

Outras autoridades também repudiaram os atentados desta sexta. Em um comunicado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou suas preces às vítimas e suas famílias. “Nós somos solidários ao povo da Nova Zelândia e a seu governo contra este ato perverso de ódio.”

Em um manifesto publicado em um fórum da internet por uma conta que os investigadores dos atentados, um dos atiradores exaltava sua ideologia anti-imigração e elogiava o presidente americano, Donald Trump, como “um símbolo de uma identidade branca renovada.”

No documento, ele não se identifica como australiano, preferindo exaltar mais genericamente suas “raízes brancas”. “As origens de minha língua são europeias, minha cultura é europeia, minhas crenças políticas são europeias, minhas crenças filosóficas são europeias, minha identidade é europeia e, mais importante, meu sangue é europeu”, escreveu o atirador.

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que dispõe sobre o cumprimento de sanções impostas por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de pessoas investigadas ou acusadas de terrorismo. A Lei 13.810 está publicada em edição extra do Diário Oficial da União, publicada pelo governo e teve origem no projeto de lei já aprovado pela Câmara e pelo Senado. A lei atualiza e endurece regras de combate a criminosos e empresas envolvidos em lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

O projeto estava em tramitação desde 2018 e precisava ser aprovado com urgência, sob o risco de o Brasil entrar na "lista negra" de nações não engajadas na prevenção a esses crimes e ao enfrentamento do terrorismo. Isso poderia levar o País a sofrer sanções econômicas, políticas e diplomáticas de países como os Estados Unidos e membros da União Europeia.

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Na sanção, foi feito um veto ao texto aprovado pelo Congresso. O veto foi ao parágrafo único do artigo 6º do projeto, que dizia que o "Poder Executivo deverá adotar procedimento expedito, sigiloso e preferencial para a prática imediata dos atos de internalização e homologação das resoluções sancionatórias do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na forma do regulamento, que versarem sobre: terrorismo; financiamento de terrorismo; ou proliferação de armas de destruição em massa".

Segundo as razões do veto, também publicadas na edição extra do Diário Oficial, "a redação do parágrafo único é contraditória ao disposto no caput do artigo 6º ao impor atos de internalização e homologação como obstáculos à executoriedade imediata das resoluções sancionatórias do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que subverte a ordem lógica da norma, além de dissociar-se do seu objetivo principal, que é pôr fim às inconsistências jurídicas e procedimentais que comprometiam a agilidade no processo de bloqueio de ativos ligados a pessoas acusadas de terrorismo".

O presidente francês, Emmanuel Macron, decidiu instaurar um dia nacional em homenagem às vítimas do terrorismo, 11 de março, como resposta à data do dia europeu que lembra o atentado extremista mais violento na Europa, em Madri, em 11 de março de 2004.

"Esta decisão responde às demandas expressadas por muitas vítimas e pelas associações que as acompanham e representam", detalhou a Presidência.

"A primeira cerimônia será organizada em 11 de março de 2020 em acordo estreito com as associações de vítimas e ajuda às vítimas", detalhou o Eliseu.

A "homenagem da Nação às vítimas de atentados na França e às vítimas francesas de atentados cometidos no exterior acontecerá, de maneira simbólica, no mesmo dia em que o dia europeu das vítimas do terrorismo".

Esta data lembrará o atentado que deixou 191 mortos em 11 de março de 2004.

Emmanuel Macron havia prometido a instauração deste dia nacional quando participou, em 19 de setembro, de uma cerimônia de homenagem às vítimas de atentados organizada pela Associação francesa das Vítimas do Terrorismo (a AfVT) e pela Federação nacional das Vítimas de Atentados e Acidentes Coletivos (FENVAC).

Cerca de 15 templos católicos receberam cartas ameaçadoras nos últimos dias, na Inglaterra. Por conta disso, a polícia anunciou que está investigando as ameaças. Por meio das cartas, se exige que os sacerdotes suspendam as celebrações religiosas.

É esperado pelas igrejas católicas ameaçadas que as investigações avancem a fim de descobrir quem são os responsáveis. Nada ainda foi desvendado pelas autoridades.

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Segundo publicação da agência de notícias católicas do Brasil, Gaudium Press, a declaração oficial da Polícia confirmou a investigação e o fato de que "várias cartas ameaçadoras foram enviadas principalmente para igrejas e supermercados ao longo da região". A motivação do envio das cartas também é uma incógnita.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu, em publicação no Twitter, endurecer a legislação penal contra atos como incêndio ou depredação de bens, classificando-os como terrorismo. Fazendo menção à situação no Ceará, onde facções criminosas têm levado a cabo ações como detonação de explosivos em pontes e torres de transmissão em uma onda de ataques que já dura mais de dez dias, Bolsonaro defendeu ainda um projeto de lei que, segundo críticos, pode criminalizar movimentos sociais.

"Ao criminoso não interessa o partido desse ou daquele governador. Hoje ele age no Ceará, amanhã em SP, RS ou GO. Suas ações, como incendiar, explodir, ... bens públicos ou privados, devem ser tipificados como TERRORISMO. O PLS 272/2016 do Sen. Lasier Martins é louvável", escreveu o presidente na manhã deste sábado (12).

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O PLS 272 amplia os casos e condutas tipificadas na Lei Antiterrorismo. Para representantes de movimentos sociais, as mudanças tornam a classificação imprecisa e podem permitir a criminalização de movimentos sociais e de manifestações públicas.

Atualmente, o projeto encontra-se pronto para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado . O relator é o senador Magno Malta (PR-ES), que não obteve a reeleição.

A polícia da cidade de Manchester, na Inglaterra, disse nesta terça-feira que está tratando o ataque a faca contra três pessoas no Réveillon como um episódio de terrorismo. O chefe da polícia da Grande Manchester, Ian Hopkins, disse que duas pessoas sofreram ferimentos "muito graves" e permanecem no hospital em tratamento. Um sargento da polícia esfaqueado no ombro já foi liberado.

As autoridades não forneceram a identidade do suspeito, que foi preso por tentativa de homicídio. Uma testemunha disse que ele gritou slogans islâmicos durante o ataque. O incidente aconteceu na Estação Victoria, em Manchester, pouco antes das 21h (horário local), na véspera de ano-novo. A movimentada estação de trem fica ao lado da Manchester Arena, onde um suicida matou 22 pessoas em um show da Ariana Grande em 2017.

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"Eu sei que os eventos da noite passada afetaram muitas pessoas e causaram preocupação", disse Hopkins. "O incidente ter acontecido tão perto da cena do ataque terrorista em 22 de maio de 2017 o torna ainda mais terrível." A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, expressou preocupação pelas vítimas e agradeceu aos socorristas por sua "resposta corajosa".

A polícia disse que não há indicação de que outros estejam envolvidos no planejamento ou assistência ao ataque. A investigação está sendo liderada pela polícia antiterrorismo do Reino Unido. O chefe de polícia assistente Rob Potts disse que o incidente é "não contínuo" e não há "atualmente nenhuma informação de inteligência que sugira haver uma ameaça maior". A polícia disse que oficiais extras estarão nas ruas nesta terça-feira como precaução. Fonte: Associated Press.

Com intuito de coibir qualquer tipo de ação terrorista durante a posse o presidencial, a Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumprem na manhã desta segunda-feira (31), sete mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiás e São Paulo.

A ação investiga o grupo autointitulado “Sociedade Secreta Silvestre”, que reivindicou a autoria do explosivo encontrado no Santuário Menino Jesus em Brazlândia, no dia 24 de dezembro. Uma postagem em oposição ao presidente eleito Jair Bolsonaro, publicada no site atribuído ao grupo, alertou a PCDF em relação à segurança durante a cerimônia de posse, marcada para essa terça-feira (1). 

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"Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça. Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados", afirmava a publicação. As investigações seguem em sigilo, para a apurar o crime de associação criminosa.

Três suspeitos do Uzbequistão e do Quirguistão foram acusados de organizar um ato terrorista em Estocolmo, capital da Suécia, localizada no Norte europeu. Além de programar a ação, recai sobre os acusados a suspeita de financiar o grupo Estado Islâmico com mais três homens, revelaram os procuradores suecos nesta quinta-feira (27).

Em comunicado, a Procuradoria-Geral de Estocolmo informou que "três (suspeitos) adquiriram e armazenaram grandes quantidades de produtos químicos e outros equipamentos para, entre outras coisas, matar e ferir pessoas. Se o crime terrorista tivesse sido cometido, poderia ter prejudicado gravemente a Suécia”. Vindos de países de maioria muçulmana e situados no antigo território soviético, cinco acusados já foram presos, enquanto o sexto aguarda o julgamento. Todos negaram qualquer delito.

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O advogado Thomas Olson, disse à Rádio Sueca que seu cliente comprou uma grande quantidade de produtos químicos de uma empresa falida com o intuito de revendê-los, porém não obteve sucesso. "Meu cliente deixou explicações muito detalhadas da razão para estar em posse destes produtos químicos, explicações que foram confirmadas por todas as pessoas de fora", argumentou Olson.

Relembre

Em junho desde ano, Rakhmat Akilov, um uzbeque que pediu asilo na Suécia, foi condenado à prisão perpétua após matar cinco e deixar 15 feridos em Estocolmo, com um caminhão que havia roubado minutos antes do ataque, em 2017. Durante o julgamento ele afirmou que queria punir o país pela participação na luta global contra o Estado Islâmico, que reivindica diversas ações terroristas em toda a Europa desde 2015.

O número de vítimas do ataque terrorista de terça-feira (11) passada em Estrasburgo (França) subiu neste domingo (16) para cinco, após a morte de um polonês, que estava entre os 11 feridos do atentado.

O autor, Chérif Chekatt, de 29 anos, foi morto pela Polícia na quinta-feira (13) depois de passar dois dias foragido. Até domingo, sete pessoas haviam sido detidas e interrogadas na investigação aberta pela Promotoria de Paris - seis delas, incluindo os pais e dois irmãos de Chekatt, já foram soltas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um passageiro foi obrigado a desembarcar de um avião indiano para ser interrogado pelas forças de segurança, após publicar uma selfie no Snapchat com a palavra "terrorista" - informou a Polícia indiana nesta terça-feira (27).

Na segunda-feira (26), Yogvedant Poddar, de 21 anos, foi obrigado a descer de um voo Calcutá-Mumbai da companhia Jet Airways, antes da decolagem.

Um passageiro sentado atrás dele o denunciou depois de vê-lo enviando uma foto para o Snapchat, de seu celular. Nela, aparecia com o rosto meio coberto por um lenço, com a seguinte legenda: "Terrorista a bordo, arraso os corações das mulheres".

O jovem foi interrogado por quase dez horas pelos serviços de segurança e, depois, solto sem acusações.

"Nós o interrogamos de maneira exaustiva. Não encontramos nenhum vínculo com movimentos terroristas. Era uma mensagem destinada exclusivamente a seus amigos e que não tinha a intenção de ameaçar", disse à AFP Avvaru Ravindranath, da Polícia de Calcutá.

Em um comunicado, a empresa Jet Airways declarou que um passageiro teve de descer de um de seus aviões "por motivos de segurança".

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que, se fosse necessário, não via problemas em prender as 100 mil pessoas que hoje integram o Movimento Sem Terra (MST). Eduardo é alinhado a uma das propostas de campanha do pai e presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) que tipifica as ações do MST e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) como terrorismo.

Para o deputado, a atual legislação não pune a conduta dos movimentos porque seus líderes estão soltos. Questionado se a mera participação nesse tipo de organização não poderia fazer a Justiça ter que decretar a prisão de cem mil pessoas ou quantos membros ela tivesse, Eduardo ressaltou que não via problema em prender essa quantidade de pessoas.

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“O que ocorre hoje é que grupos como o MST por vezes utilizam o seu poder criminoso para invadir terras, incendiar tratores para obrigar o fazendeiro a vender suas terras a um preço abaixo do mercado. Eles impõem o terror para ganhar um benefício por outro lado. É isso que a gente visa combater. Isso aí é terrorismo. É a intenção de levar o terror para amedrontar as pessoas”, observou em entrevista ao Estadão.

“Se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso? Eu vejo problema em deixar cem mil pessoas com esse tipo de índole, achando que invasão de terras é algo normal, livres para cometer seus delitos. Esse é meu principal receio. Eu quero dificultar a vida dessas pessoas”, acrescentou.

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