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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, deixou um recado para o jurista pernambucano Marcelo Neves durante participação em evento, no Recife, nesta segunda-feira (19), chegando, inclusive, a chamá-lo de “mal sucedido”. Neves é um dos autores do pedido de impeachment contra Gilmar, juntamente com o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles. 

Ao ser questionado pela imprensa se o pedido seria uma forma de constrangê-lo, Gilmar Mendes não poupou críticas contra os dois. “[O pedido] Foi impetrado por dois falsos juristas. Um é o Marcelo Neves, muito mal sucedido na carreira jurídica. Foi expulso da FGV por problemas comportamentais. Na UnB, ele também se deu muito mal. E contou com a minha ajuda quando preciso de emprego, inclusive no Conselho Nacional de Justiça [CNJ]", disparou. Marcelo Neves é professor da UnB. 

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Sobre Fonteles, Gilmar Mendes declarou que ele “foi um péssimo procurador-geral da República" e que era “uma piada ambulante no Supremo, tal qual era o seu despreparo”. 

No documento do impeachment, Marcelo Neves chegou a criticar a “intimidade” entre Aécio e Gilmar. “No caso da conversa com o senador Aécio Neves, que já era investigado criminalmente no Supremo, logo ele não poderia ter essas intimidades. Ele realiza atividade político-partidária", expôs. 

Mendes ainda respondeu a pergunta que questionava se ele não deveria ter um papel “mais discreto” por ser juiz e se ele não achava que se posicionava sobre casos que não foram julgados. “Não, não falo sobre casos concretos, falo sobre situações diversas e acho que estou correto”, defendeu-se. 

Gilmar Mendes esteve no Recife para participar de uma palestra sobre os desafios da governabilidade no Brasil no LIDE Pernambuco. 

Bastante seguro e firme na resposta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, disse, ao ser questionado durante entrevista coletiva no Recife, que não sentia “nenhum constrangimento” pela sua “ligação” com o senador Aécio Neves (PSDB), afastado das atividades legislativas após a divulgação de uma gravação na qual ele aparecia pedindo R$ 2 milhões a um dos donos da JBS, Joesley Batista, com o pretexto de que precisava de dinheiro para a sua defesa na Lava Jato. O magistrado desembarcou na capital pernambucana para participar de evento no LIDE Pernambuco sobre governabilidade no Brasil.  

A pergunta sobre a possível ligação entre Gilmar e o tucano deve-se ao fato de uma conversa entre os dois sobre supostas articulações para a tramitação do Projeto de Lei de abuso de autoridade. O registro foi feito pela Polícia Federal (PF). Sobre o assunto, o também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) minimizou declarando que não há “nenhuma novidade” sobre o assunto.  

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Gilmar Mendes se defendeu destacando que “há muito tempo” defende a lei do abuso de autoridade. “[O Projeto de Lei] fez parte do meu projeto na presidência do Supremo. A lei foi feita na minha gestão e defendo publicamente no Senado Federal. O que acontece agora? Parece que há um pensamento totalitário. Qualquer definição de limites para o Ministério Público como polícia se tornou algo perigoso. Para quem? Para eles e aí dizem que há desobstrução de justiça, como se não pudesse se discutir uma nova lei de delação”, declarou. 

Ele também fez uma crítica sobre a legislação pontuando a necessidade de uma nova lei. “Uma nova lei de abuso de autoridade. Veja, a nossa lei de abuso de autoridade é de 1965. Ela está completamente ultrapassada e a conversa que eu mantive com os parlamentares não foi essa telefônica não, foi conversa pública no plenário do Senado sobre a necessidade de aprovação dessa lei. É urgente para evitar os abusos que se perpetuam”, disse.

Mais cedo, durante a palestra a uma plateia de empresários e políticos, Gilmar Mendes criticou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pelo fato de estar, segundo ele, "se omitindo" do assunto. 

A defesa de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), fez um depósito judicial nesta terça-feira, 13, no valor de R$ 1,5 milhão em agência da Caixa Econômica Federal no bairro Luxemburgo, zona sul de Belo Horizonte. Frederico foi preso no dia 18 de maio durante a Operação Patmos.

Os recursos depositados seriam parte dos R$ 2 milhões repassados pela JBS ao senador, conforme delação premiada de Joesley Batista, um dos donos da empresa. Frederico Pacheco foi um dos encarregados de transportar os recursos. Mendherson Souza Lima, que trabalhava para o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), também teria participado do transporte do dinheiro.

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No mês passado, a PF apreendeu duas sacolas com um total de R$ 480 mil na casa da sogra de Mendherson, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte. O mandado de busca e apreensão foi anexado ao inquérito que investiga Aécio, no dia 26. Frederico e Mendherson estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

A informação sobre o valor depositado na Caixa foi repassada pelo advogado de Mendherson, Antonio Velloso Neto. A operação foi acompanhada pela Polícia Federal.

‘Lavagem’

Para o advogado, o depósito realizado mostra que não houve lavagem de dinheiro com o uso de conta-corrente de empresa do filho do senador Perrella, Gustavo Perrella.

Conforme as investigações da PF, parte dos R$ 2 milhões teria sido depositada na conta da Tapera Participações e Empreendimentos Agropecuários, que tem como dono Gustavo. "Não existe essa história de lavagem de dinheiro. Mendherson nunca lavou dinheiro na empresa do Perrella e nunca lavou dinheiro para ninguém", afirmou Velloso. "É a comprovação absoluta de que o dinheiro não está mais em circulação."

O advogado de Frederico Pacheco não atendeu ligações telefônicas nem respondeu a questionamentos feitos pela reportagem por mensagem. À época da prisão de Frederico e Mendherson, a defesa de Aécio Neves afirmou que os R$ 2 milhões seriam um empréstimo para pagar seus advogados nas investigações da Operação Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Continuando a série de críticas sobre a atual conjuntura política brasileira, nesta terça-feira (13), o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) declarou que parte do PMDB e do PSDB elabora um plano para salvar Michel Temer e Aécio Neves. “Uma mão suja lava a outra mão suja e as duas limpam os pés de porcelana sujos. O PSDB tentará salvar Temer de um processo no STF e o PMDB tentará salvar Aécio de um processo no Conselho de Ética do Senado Federal”, cravou.

O parlamentar também disse que quem insiste na permanência de Temer na presidência “é cúmplice da impunidade e parceira da corrupção” que toma conta do país. “Essa artimanha para salvar Temer e Aécio representa a defesa da velha política do rouba, mas faz”, lamentou.

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Ele pontuou que no cenário apresentado “vale tudo”. “Vale não responder às perguntas da Polícia Federal. Vale colocar a Abin para bisbilhotar o ministro do STF, Edson Fachin, vale agredir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot; vale tudo para unir forças e salvar Temer e Aécio. Vale, inclusive, usar a máquina pública para comprar votos na Câmara Federal e vale trabalhar juntos pelo fim da Operação Lava Jato”, disparou.

Silvio ainda falou que o maior ataque à ética política da história do Brasil é a permanência de Michel Temer na presidência e que o peemedebista e o tucano Aécio são “políticos cujas tramas agridem, insultam e afrontam o povo brasileiro de uma forma que jamais ocorreu em mais de 500 anos do Brasil”.
 

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta terça-feira (13), que a manutenção do apoio do PSDB ao governo do presidente Michel Temer (PMDB) é reflexo do “oportunismo do partido” e integra um “acordão de sobrevivência” do peemedebista. Além disso, sob a ótica do parlamentar petista, a postura tomada pela cúpula tucana nessa segunda (12) também é para “salvar o mandato” do senador afastado Aécio Neves (MG) e garantir os cargos.  

"É um abraço de afogados”, declarou o petista, lembrando que Aécio Neves pode ter o mandato cassado pelo Senado e que Michel Temer tem acusações pesando contra ele. “O Ministério Público e a Justiça estão no calcanhar desse governo e, não demora muito, Temer vai cair de um jeito ou de outro. Se não renunciar, será agarrado pela lei. E, quando cair, vai levar junto o PSDB, que é mentor, patrocinador, fiador e partícipe dessa camarilha que tomou o Brasil de assalto", acrescentou.  

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Ainda segundo o senador, a postura tem recebido críticas de muitos integrantes do partido, que defendiam a ruptura com Temer na tentativa de se desvincular do governo que tem um alto índice de rejeição. Entre eles, inclusive, está o jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que anunciou a desfiliação do PSDB após a manutenção do apoio. 

A avaliação negativa do governo, de acordo com Humberto, não é apenas mote para a reivindicação de alguns tucanos, mas também tem feito com que tanto o PSDB como Temer tenham medo de eventuais eleições diretas e já trabalhem para que, em caso de vacância do cargo de presidente, eles consigam emplacar um nome de forma indireta.  

"É por isso o enorme medo que eles têm de eleição direta. Sabem que, assim como Temer, são absolutamente detestados pela população e não teriam êxito nas urnas. É a razão pela qual, quando Temer cair, eles quererem eleger um novo presidente ilegítimo por meio de eleições indiretas", frisou o líder da oposição no Senado.

Integrantes da Avaaz fizeram um ato em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na manhã desta quarta-feira (7), enquanto acontecia a segunda parte da sessão de julgamento do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Durante a mobilização, o grupo pediu que o PSDB, autor da ação que está sendo apreciada, deixe a base de apoio do governo do presidente Michel Temer.  

Os ativistas montaram uma cama, abriram uma faixa com a frase “PSDB: não fique na cama com Temer, deixe o governo agora!” e quatro homens usavam paletós e máscaras com os rostos do presidente, do senador afastado Aécio Neves e dos ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, todos tucanos.  

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"Permanecer na cama e nesse casamento tóxico com Temer e ficar manchado por sua corrupção, ou responder ao ressonante apelo público de milhões de brasileiros; levante-se da cama da corrupção para salvar nossa democracia”, disse, o coordenador da Avaaz no Brasil, Diego Casaes.  

Nesta quinta (8), está prevista uma reunião da cúpula do PSDB para definir se continuam apoiando o governo Temer ou não. 

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Nesta sexta-feira (2), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também por corrupção passiva, foram denunciados Andrea Neves (irmã de Aécio); Frederico Pacheco (primo do senador) e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrela, Mendherson Souza Lima.

A denúncia será analisada pelo ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso, que notificará os acusados. O caso será levado à Primeira Turma do STF, que decidirá se Aécio vira réu pela acusação. A base das acusações são as investigações da Operação Patmos, pela qual Aécio foi afastado do mandato e Andrea Neves, Pacheco e Souza Lima foram presos.

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Todos os acusados foram citados nas delações premiadas de executivos da JBS. Em uma gravação do empresário Joesley Batista, Aécio pede R$ 2 milhões para pagar o advogado que iria defendê-lo na Operação Lava Jato. A Polícia Federal ainda filmou Ricardo Saud, diretor da JBS, entregando R$ 500 mil a Frederico Pacheco, que repassou o dinheiro a Mendherson de Souza Lima, assessor Perrella.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) disse que o PSDB tem protagonizado o que chamou de “movimentos espúrios e controversos” para voltar ao poder e, por isso, tem sustentado o governo do presidente Michel Temer (PMDB). Com um discurso duro, o senador classificou os tucanos como “covardes, antidemocráticos, chantagistas e praticantes de um jogo sujo”. 

Sob a ótica de Humberto, o PSDB trata o Brasil como “um coronel” e o povo como “os bois do seu curral”. “Dane-se se o país está em frangalhos. Dane-se a democracia. Danem-se as eleições diretas. O que vale para os tucanos é poder voltar ao Planalto, de onde foram tangidos pelo povo em 2002”, disparou.

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Para o senador petista, há única razão de um governo “tão nefasto como o de Temer” ainda conseguir respirar: a “ajuda de um aparelho chamado PSDB”. Humberto acredita que são os tucanos, auxiliados pelo PMDB, DEM e PPS, que mantêm o presidente de pé, a “despeito de todas as mazelas que ele representa ao Brasil e ao povo pobre do país”. 

Apesar disso, segundo o parlamentar, o partido já se articula para uma eventual eleição indireta ou direta. “E pasmem: um dos nomes mais cotados para assumir este país em crise, em pleito indireto, é o do próprio presidente nacional do partido. É um escárnio, é um menoscabo com a nossa democracia. Hoje, está nos jornais: se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar Temer e ele recorrer, o PSDB abandona o governo. É uma brincadeira de mau gosto”, cravou.

Humberto disse ainda não acreditar na cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal SUperior Eleitoral (TSE) “em curto prazo” e acusou o PSDB de praticar “chantagens” com a gestão peemedebista. “Enquanto isso, recebe mais e mais vantagens em troca de apoio. É lamentável essa trajetória de decadência de quem, lá atrás, lutou para restaurar o regime democrático. Mas há um levante no país contra essas negociatas, que, no fundo, se propõem também, a obstruir a Justiça e empastelar a autonomia da polícia e do Ministério Público”, acusou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio foi escolhido hoje (31) como novo relator das investigações que envolvem o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), a partir da delação premiada de executivos da JBS. O ministro também será responsável pela condução do inquérito sobre a irmã de Aécio, Andrea Neves, presa há duas semanas na Operação Patmos, da Polícia Federal.

A troca de relator foi realizada após decisão do antigo relator, Edson Fachin, que atendeu a um pedido feito pela defesa do parlamentar e determinou a redistribuição do inquérito.  A escolha de Marco Aurélio foi feita eletronicamente por sistema processual eletrônico do Supremo.

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A decisão foi motivada por pedidos de desmembramento dos inquéritos pelos advogados de defesa. Na semana passada, em recurso encaminhado ao Supremo, após ser afastado do mandato por Fachin, os advogados de Aécio Neves sustentaram que a investigação não deveria permanecer com o ministro e que a decisão do ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, não poderia ser tomada individualmente, mas pela Segunda Turma do STF.

Uma interceptação telefônica da Operação Patmos mostra que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) tentou pressionar o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para ter acesso a depoimentos que o implicam nas apurações sobre esquema de corrupção em Furnas.

Aécio é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na estatal mineira e responde a cinco inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Irritado por não ter acesso a depoimentos, Aécio ligou para Daiello e pediu um encontro. "Uma hora que você… que eu pudesse dar um pulo aí. Pelo seguinte, contudo é... é... na verdade... pela Súmula 14 (do STF) que faculta a defesa ao acesso, né? Ao processo, aos autos, aos depoimentos, o delegado se negou a entregar à defesa, ontem, a cópia do depoimento que ele já tinha colhido, tá?", queixou-se Aécio ao diretor-geral.

A conversa entre o tucano e Daiello, em 26 de abril, foi gravada pela PF. Aécio disse que seu advogado, Alberto Toron, iria procurá-lo na instituição.

'Bronca'

A PF também capturou uma "bronca" de Aécio em seu colega Zezé Perrella (PMDB-MG). No diálogo divulgado pelo jornal Hoje em Dia, o tucano cobra "lealdade" de Zezé, após declaração do aliado. Zezé teria se vangloriado de não estar na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, revelada quando da divulgação das delações da Odebrecht. O áudio foi captado em 13 de abril.

"Vou te falar aqui como amigo, com a liberdade de amigo. Eu achei, olhe, poucas vezes eu vi uma declaração tão escrota, Zezé", afirmou Aécio. "A não ser, Zezé, que a sua campanha foi financiada na lua ou pela quentinha", disse o tucano.

Conforme Aécio, era hora de "separar o joio do trigo". "Porque tem uma bandidada que assaltou o Brasil e tem gente que fez campanha, né? Como é que você acha que você chegou no Senado? Sua campanha foi financiada do mesmo jeito que a minha", disse o tucano.

A assessoria de Aécio negou qualquer tentativa de pressionar Daiello. "O diretor da PF não se sujeitaria a qualquer tipo de pressão. O senador considera que o diálogo foi republicano." Informou ainda que "as campanhas foram feitas em absoluto respeito à legislação".

Perrella disse que está "constrangido, porque Aécio interpretou uma fala como uma crítica". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma conversa grampeada pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Patmos, divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), revela um diálogo criminoso entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), seu aliado políico. Durante a gravação, Aécio se mostrou irritado e cobrou fidelidade de Perrella após ele ter concedido uma entrevista à rádio Itatiaia, de Minas Gerais, se gabando de não estar na lista de Janot e no “mar de lama” do país.

A conversa foi interpectada no dia 13 de abril pela PF, dois dias após a queda do sigilo da delação da Odebrecht. "Acho que não preciso provar o quanto sou seu amigo na vida, né cara. Então vou te falar como amigo, com a liberdade de amigo. Poucas vezes vi uma declaração tão escrota, Zezé, como essa que você deu na rádio Itatiaia", disse Aécio, que junto com o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) são suspeitos de receber dinheiro via caixa 2 da Odebrecht.

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Apesar do tom pacífico da conversa, é possível perceber que há uma cobrança de aliança política. Aécio diz que ele e Perrela pertecem ao mesmo partido e foram financiados pelos mesmos meios. "Como é que você acha que você chegou ao Senado? Sua campanha foi financiada do mesmo jeito que a minha, e corretamente", afirmou o tucano.  

"Você jogou todo mundo na lama, você me julgou, nos igualou ao campo do PT, dos picaretas todos, como se você tivesse sido eleito, Zezé, por uma ação divina, ou financiado pela semente lá sua, ou pela quentinha do Alvimar. Pô, a nossa campanha foi a mesma, Zezé", explicou Aécio.

“Qual a maneira que eu encontrei de rebater essas coisas que eles falam de mim do helicóptero até hoje?”, questiona Zezé. Em 2013, um helicóptero pertencente à Limeira Agropecuária, de Gustavo Perrella, foi flagrado pela Polícia Federal com 445 kg de cocaína.

Em um trecho da conversa grampeada Perrela faz uma revelação. "Eu não faço nada de errado, eu só trafico droga”. É possíver ouvir as risadas de Aécio no áudio. Confira a gravação completa:

Nesta segunda-feira (22), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs agravo regimental contra decisão do ministro Edson Fachin, que indeferiu a solicitação de prisão preventiva decorrente do flagrante por crime inafiançável do senador da República Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Loures (PMDB-PR). De acordo com informações publicadas no site oficial da Procuradoria Geral da República (PGR), os parlamentares são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, obstrução à investigação e organização criminosa.

O procurador fez os pedidos de prisão levando em consideração o material comprobatório apresentado por representantes do grupo J&F, além de apurações realizadas pela Polícia Federal. “O agravo pede a reconsideração da decisão do ministro. E, em caso de negativa, requer que o recurso seja submetido, com urgência, ao Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)”, consta no site da PGR.

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De acordo com Janot, as prisões ajudarão a manter a ordem pública do País. Segundo o procurador, as gravações e as interceptações telefônicas revelam que Aécio e Rodrigo Loures adotam, “constante e reiteradamente, estratégias de obstrução de investigações da Operação Lava Jato”. 

  

O movimento Vem Pra Rua cancelou, nesta sexta-feira (19), as manifestações marcadas em algumas cidades do país para o próximo domingo (21). Em nota, o grupo diz que a medida é por questão de segurança e pontua não se tratar de “um recuo” diante das novas acusações de pagamento de propinas a políticos como o senador Aécio Neves (PSDB) e ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), para este com o suposto aval do presidente Michel Temer (PMDB). 

“O Vem Pra Rua sempre exerceu a coerência no seu posicionamento, pregando a ética na política, um estado desinchado e eficiente e respeitando os princípios democráticos e constitucionais. Ao adiar a manifestação de domingo, o movimento o faz sobretudo por questões de segurança”, frisa o texto. “Em muitas cidades não houve tempo hábil para planejar a segurança ideal. Sair sem segurança adequada colocaria em risco não só membros do movimento como seguidores e público em geral”, justifica, acrescentando.

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Na nota, o movimento garante que uma nova data será marcada para um ato em defesa da Lava Jato, com foco nas novas denúncias e pondera que “o adiamento não significa recuo”. “Ao contrário, nada abala nossa convicção de que todos, sem exceção e de que partidos forem, devem ser punidos pelos crimes cometidos”, ressalta. 

Ainda no texto o grupo também se coloca contra a campanha dos movimentos e partidos que integram as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular pelo adiantamento das eleições gerais. “O Vem Pra Rua preza acima de tudo o que está determinado no texto constitucional e por isso mesmo repudia qualquer movimento em relação a eleições diretas neste momento”, destaca.

Apesar do cancelamento, a líder do Vem Pra Rua do em Pernambuco, Maria Dulce Sampaio, disse ao LeiaJá que eles não têm "políticos de estimação". Ela afirmou também que no Recife já não haveria o ato por “falta de tempo hábil para organizar”. Um adesivaço, que já estava previsto antes da divulgação da delação da JBS para o domingo (19), na Avenida Boa Viagem, também foi cancelado.

Parlamentares da Rede Sustentabilidade e do PSOL protocolaram, nesta quinta-feira (18), um pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB) no Conselho de Ética da Casa Alta. A solicitação é baseada nas gravações feitas sob a supervisão da Polícia Federal pelo dono do frigorífico da JBS, Joesley Batista. No registro, o senador aparece pedindo R$ 2 milhões de propina para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.

De acordo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), as razões para a cassação do mandato de Aécio "são notórios acontecimentos" a partir de acusações como lavagem de dinheiro, corrupção ativa e obstrução à Justiça. "Lamentavelmente, nós entendemos que não existe condição alguma mais para que o senador continue exercendo o mandato, tanto é que o Supremo Tribunal Federal, ainda hoje, pediu o afastamento do senador [do mandato]", declarou ao entregar o pedido ao Conselho de Ética. 

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Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Alessandro Molon (Rede-RJ) acompanharam Randolfe na entrega do pedido.  No texto, os partidos citam as gravações, além do vídeo em que Frederico Pacheco de Medeiros, indicado por Aécio, teria recebido o dinheiro. As notas, de acordo com o pedido protocolado, tinham numeração controlada e tiveram todo o caminho monitorado. O destino final, segundo o documento, foi uma conta de empresa ligada ao também senador Zeze Perrella (PTB-MG).

Ainda segundo o documento protocolado pelos parlamentares, o pedido de dinheiro configura crime de corrupção passiva. O depósito do dinheiro em uma empresa que não pertence a Aécio aponta para o crime de lavagem de dinheiro, segundo o pedido. Já a participação de mais de quatro envolvidos no esquema configuraria a existência de uma organização criminosa.

Além da abertura do processo de cassação, o documento também pede cópia integral das provas que estão em poder do Supremo e a oitiva de envolvidos no processo. 

*Com a informações da Agência Senado

A Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap) informou na tarde de hoje (18) que Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), está presa em uma ala separada do pavilhão principal do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. A decisão foi tomada com base na Lei de Execução Penal, que permite o isolamento do detento quando houver riscos à sua integridade física.

"Essa separação se dá em razão do tipo de crime, das condições em que se deu a prisão e da repercussão do caso", informou em nota a Seap. Andrea está em uma cela individual com cama, vaso sanitário e chuveiro. Como qualquer outro preso, ela terá alimentações diárias, banho de sol, assistências médica e psicossocial, além do direito de receber visitas conforme as regras do sistema penitenciário.

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Andrea deu entrada na unidade prisional às 14h40. Ela foi presa preventivamente por determinação do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava Jato na Corte.

Segundo reportagem do jornal O Globo, Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, em depoimento de delação premiada homologada pelo STF. O delator contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato. Andrea Neves seria participante da transação.

Fachin negou o pedido de prisão preventiva de Aécio, mas determinou o afastamento dele do mandato. Também foram presos Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, e Mendherson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Segundo o jornal O Globo, a Polícia Federal identificou que os recursos pedidos por Aécio ao dono da JBS foram depositados na conta de uma empresa de Zezé Perrella.

O apresentador da Globo Luciano Huck apagou das redes sociais todas as imagens em que aparecia ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), após denúncias da JBS. Quem percebeu a ação foram os seguidores do apresentador, no Instagram.

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No Twitter, os internautas aproveitaram para criar memes e brincar com o caso. “Que feio apagar as fotos do seu melhor amigo!!”, disse um deles. Outro foi ainda mais duro: “Não sei quem foi pior. Colocar a foto, apoiar o ladrãozinho ou deletar a foto. De qualquer jeito, as 3 coisas falam que tipo de pessoa é você”. Confira:

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Nas eleições de 2014, o apresentador declarou apoio ao candidato à presidência e esteve com ele em momentos cruciais da campanha. Uma das imagens mais conhecidas das duas figuras é a que Huck está na casa do senador acompanhando a apuração dos votos para a corrida presidencial, quando a vitória de Dilma Rousseff (PT) foi anunciada.

A JBS Veículos, uma das redes de concessionárias de carros mais antigas do Recife, usou suas redes sociais para esclarecer que não é a empresa ligada à delação premiada que revelou esquemas de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB). O comunicado também está na home da página oficial da empresa.

A JBS envolvida na maior crise do atual governo federal é a rede de frigoríficos de Goiás, dos irmãos Joesley e Wesley Batista que afirmam ter gravações que indicam o pagamento de propina. Na nota, a empresa pernambucana diz que "é uma empresa familiar" e que "atua há 26 anos com os mais sólidos valores éticos e morais, sem qualquer vínculo político ou partidário".

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O senador Aécio Neves (PSDB) é acusado de pedir R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da JBS, para tentar barrar a Operação Lava Jato e anistiar o caixa dois no Congresso. A transcrição completa do diálogo foi divulgada pelo site BuzzFeed Brasil na tarde desta quinta-feira (18). 

Confira a íntegra:

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Aécio — Esses vazamentos, essa porra toda, é uma ilegalidade.

Joesley — Não vai parar com essa merda?

Aécio — Cara, nós tamos vendo (...) Primeiro temos dois caras frágeis pra caralho nessa história é o Eunício [Oliveira, presidente do Senado] e o Rodrigo [Maia, presidente da Câmara], o Rodrigo especialmente também, tinha que dar uma apertada nele que nós tamos vendo o texto (...) na terça-feira.

Joesley — Texto do quê?

Aécio — Não... São duas coisas, primeiro cortar o pra trás (...) de quem doa e de quem recebeu.

Joesley — E de quem recebeu.

Aécio — Tudo. Acabar com tudo esses crimes de falsidade ideológica, papapá, que é que na, na, na mão [dupla], texto pronto nãnã. O Eunício afirmando que tá com colhão pra votar, nós tamo (sic). Porque o negócio agora não dá para ser mais na surdina, tem que ser o seguinte: todo mundo assinar, o PSDB vai assinar, o PT vai assinar, o PMDB vai assinar, tá montada. A ideia é votar na... Porque o Rodrigo devolveu aquela tal das Dez Medidas, a gente vai votar naquelas dez... Naquela merda das Dez Medidas toda essa porra. O que eu tô sentindo? Trabalhando nisso igual um louco.

Joesley — Lógico.

Aécio — O Rodrigo enquanto não chega nele essa merda direto, né?

Joesley — Todo mundo fica com essa. Não...

Aécio — E, meio de lado, não, meio de leve, meio de raspão, né, não vou morrer. O cara, cê tinha que mandar um, um, cê tem ajudado esses caras pra caralho, tinha que mandar um recado pro Rodrigo, alguém seu, tem que votar essa merda de qualquer maneira, assustar um pouco, eu tô assustando ele, entendeu? Se falar coisa sua aí... forte. Não que isso? Resolvido isso tem que entrar no abuso de autoridade... O que esse Congresso tem que fazer. Agora tá uma zona por quê? O Eunício não é o Renan.

Joesley — Já andaram batendo no Eunício aí, né? Já andaram batendo nas coisas do Eunício, negócio da empresa dele, não sei o quê.

Aécio — Ontem até... Eu voltei com o Michel ontem, só eu e o Michel, pra saber também se o cara vai bancar, entendeu? Diz que banca, porque tem que sancionar essa merda, imagina bota cara.

Joesley — E aí ele chega lá e amarela.

Aécio — Aí o povo vai pra rua e ele amarela. Apesar que a turma no torno dele, o Moreira [Franco], esse povo, o próprio [Eliseu] Padilha não vai deixar escapulir. Então chegando finalmente a porra do texto, tá na mão do Eunício.

(...)

Joesley — Esse é bom?

Aécio — Tá na cadeira (...). O ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede pra sair. Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (...). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?, do Moreira, que interessa a ele vai pro João.

Joesley — Pro João.

Aécio — É. O Aécio vai pro Zé (...)

[Vozes intercaladas]

Aécio — Tem que tirar esse cara.

Joesley — É, pô. Esse cara já era. Tá doido.

Aécio — E o motivo igual a esse?

Joesley — Claro. Criou o clima.

Aécio — É ele próprio já estava até preparado para sair.

Joesley — Claro. Criou o clima.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), deve comunicar ao Palácio do Planalto ainda nesta quinta-feira (18) a saída do cargo. A notícia de que o pernambucano seria o primeiro a deixar o governo de Michel Temer (PSDB) foi publicada pelo jornalista Gerson Camarotti. Segundo a publicação, em conversas com deputados tucanos, Bruno Araújo ouviu e concordou que não dava mais para permanecer no governo após as denúncias contra o presidente. 

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa da pasta que não confirmou a saída, mas também não negou a possibilidade. O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) também foi ouvido pela reportagem e disse que Bruno já avisou a liderança do PSDB na Câmara que "estava à disposição da bancada caso a decisão fosse sair do governo". "Ele disse que apoiaria a posição, mas não sei se ele já comunicou mesmo e já saiu", frisou. O deputado Daniel Coelho (PSDB) também declarou que "pelos fatos é mais do que possível", mas disse que não poderia falar pelo correligionário.

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Caso seja confirmada, a saída após a divulgação da reportagem do jornal O Globo que revelou a gravação de um áudio em que o presidente Michel Temer (PMDB) teria incentivado o dono da JBS a manter uma mesada destinada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que ele ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, também foi citado pela mesma matéria. Segundo a reportagem, o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, teria recebido um pedido do senador de propinas no valor de R$ 2 milhões. No áudio, o presidente nacional do PSDB se justifica e diz que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. Em nota encaminhada à imprensa, o senador negou tudo. 

Na manhã de hoje uma nova fase da operação Lava Jato foi deflagrada com base na delação da JBS e cumpre mandados judiciais envolvendo o senador.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou os pedidos de prisões preventivas do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Segundo a assessoria de imprensa da Corte, a decisão foi monocrática e Fachin não pretende levá-la a plenário, a menos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) entre com recurso. Fachin também determinou o afastamento dos dois parlamentares de seus cargos, mantendo as prerrogativas, como o foro privilegiado. O pedido de prisão foi apresentado pela PGR.

Alvo de seis inquéritos na Corte, Aécio foi citado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, na delação premiada que Fachin já homologou. Segundo o jornal O Globo, que afirma ter tido acesso ao depoimento de Joesley e do irmão dele Wesley, Joesley contou aos procuradores que Aécio lhe pediu R$ 2 milhões para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato. Ainda de acordo com a reportagem, o empresário disse que, um primeiro pedido semelhante já lhe tinha sido apresentado pela irmão de Aécio, Andréa Neves – presa em caráter preventivo na manhã desta quinta (18), em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Ainda segundo O Globo, Joesley revelou que parte da quantia pedida foi entregue a um primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, ex-diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e um dos coordenadores da campanha do tucano à Presidência da República em 2014. O Globo afirma que a Polícia Federal filmou a entrega do dinheiro a Medeiros e rastreou o caminho percorrido pela mala com as notas até constatar que o primo do senador a entregou a Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zezé Perrela (PMDB-MG).

Em sua delação, os donos da JBS afirmam ainda, conforme o jornal, que o deputado federal Rodrigo Rocha Loures recebeu R$ 500 mil para interceder em assuntos de interesse da JBS. De acordo com Joesley, o parlamentar paranaense foi indicado para resolver as pendências do grupo pelo próprio presidente da República, Michel Temer. Conforme a reportagem, ele foi filmado pela PF recebendo uma mala com o dinheiro.

De acordo com O Globo, as denúncias contra Aécio Neves e Loures estariam documentadas em áudios gravados por Joesley e entregues à Procuradoria-Geral da República.

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (18), a Polícia Federal está cumprindo oito mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão em cinco estados (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão) e no Distrito Federal. As ações policiais foram autorizados pelo ministro Edson Fachin, do STF, no âmbito da Operação Lava Jato.

Respostas

Em nota, a assessoria de Aécio Neves disse nessa quarta (17) que o senador "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos. No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários".

O senador Zezé Perrella publicou uma mensagem em seu Twitter por volta das 22h50 de hoje em que diz que nunca conversou com Wesley Batista, não conhece ninguém do grupo Friboi (uma das marcas da JBS) e que nunca recebeu, “oficial ou extraoficial”, nenhuma doação da empresa. “Estou absolutamente tranquilo”, disse o senador, que acrescentou que espera que todos os citados na matéria de O Globo tenham a oportunidade de esclarecer sua participação. “O sigilo das minhas empresas citadas, dos meus filhos estão absolutamente à disposição da Justiça, onde ficará comprovado que eu não tenho nada a ver com essa história”, disse Perrella.

A assessoria do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) informou que o deputado está em Nova York, onde proferiu palestra sobre a política brasileira a um grupo de investidores internacionais. Rocha Loures tem retorno programado para amanhã. Em seu retorno, o deputado deverá se inteirar e esclarecer os fatos divulgados.

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