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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro e sua proposta de dar publicidade aos nomes dos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Embora respaldados em estudos científicos, servidores do órgão têm sofrido ameaças de morte por conta da decisão.

"O serviço público é caracterizado pela publicidade dos seus atos. Então, todos os técnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados por seus atos, a não ser aqueles atos que são mais restritos. Mas não há problema em ter publicidade dos atos da administração. Acredito que seja até um requisito da Constituição", afirmou o ministro a jornalistas na saída do prédio da pasta.

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Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em transmissão ao vivo nas redes sociais que pediu as identidades dos servidores da Anvisa que aprovaram a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de cinco a 11 anos, com a intenção de divulgá-las. A agência chamou a declaração de ameaça. Desde a ofensiva do chefe do Executivo, contrário à vacinação de crianças, técnicos do órgão têm relatado novas intimidações .

Ainda que tenha chamado as ameaças aos servidores de "ações de criminosos", Queiroga saiu em defesa de Bolsonaro nesta segunda-feira. "O presidente é uma das pessoas que luta mais contra a criminalidade, aliás, as taxas de criminalidade do seu governo têm caído. É tudo narrativa", afirmou a jornalistas. "O presidente Bolsonaro é um grande líder, tem nos apoiado fortemente", acrescentou.

O ministro da Saúde também declarou que a Polícia Federal (PF) é a responsável por investigar as ameaças, e não a sua pasta. Ele não manifestou solidariedade aos funcionários públicos e ainda disse ser igualmente alvo de intimidações. "Eu mesmo sofro ameaças também e a gente está aqui trabalhando firme para resolver o problema da pandemia".

Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde, Queiroga mostrou resistência a liberar a vacinação de crianças contra a covid-19 com doses pediátricas da Pfizer. Segundo o ministro, que quer submeter a proposta de imunização a uma consulta pública, "a pressa é inimiga da perfeição".

Contato: eduardo.gayer@estadao.com

No começo desta semana viralizou nas redes sociais do país o momento em que a pastora batista e teóloga Odja Barros celebrou um casamento entre duas mulheres, em Maceió, capital alagoana. Apesar da união ter acontecido em 5 de novembro, foi somente após a repercussão através de uma reportagem do Uol que a celebração se tornou conhecida. Desde então, a religiosa passou a receber ameaças de morte em seus perfis pessoais, ao ponto de suas filhas precisarem intervir e afastar a mãe dos conteúdos recebidos. Em nova entrevista ao portal, Odja deu atualizações sobre o caso, já comunicado à polícia. 

Em áudios recebidos nas suas mensagens diretas do Instagram, um homem a ameaça de morte: "Tá vendo esse revólver aqui? Eu vou colocar cinco bala [sic] na sua cabeça, viu, sua sapatão? Nunca que você é uma teóloga. Nunca, mano! Tá tirando, mano. Tu tá usando a Bíblia, mano, que nunca leu um livro pra casar duas mulé [sic], sendo que Deus condena isso lá em Levítico. Você tá tirando, mano, teóloga? Quantos livro [sic] você leu, cara? Você vai pagar, minha irmã, porque eu já tenho aqui os seus familiares". 

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A mensagem partiu de um perfil de um homem que diz morar em Maceió e que se apresenta como "cristão" e ainda cita em sua descrição: "DEUS tu és o rei, o supremo Governador de tudo!" O perfil dele tem 16,9 mil seguidores e há apenas três fotos publicadas, podendo ou não ser a verdadeira identidade dele.  

Na manhã desta quarta-feira (15), Odja esteve na Delegacia-Geral de Alagoas para prestar depoimento. O caso será designado a um delegado especial na sequência. Também foi até a Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Alagoas denunciar os crimes praticados pelo perfil. 

Abalada com o nível das mensagens, a teóloga delegou a administração da conta às suas filhas, que foram excluindo as mensagens e bloqueando os agressores. "Nesse processo eu fui muito blindada para não ter acesso a essas postagens. Elas ficaram extremamente cansadas porque não parava de chegar mensagens", diz. 

A pastora afirma ainda que perdeu a conta de quantas mensagens de ódio e ofensas recebeu diretamente desde que a matéria foi publicada. "Foram milhares, que questionaram o fato de eu ser mulher e ser pastora e teóloga; outras desautorizando o meu trabalho. Foram palavras ofensivas de todo tipo, e acredito que isso tem a muito a ver não só pelo ódio homofóbico, mas também pelo fato de eu ser uma liderança feminina", diz. 

 

O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco em um caso de violência doméstica, enquadrado na Lei Maria da Penha (Lei Federal 11.340/06) e com base em denúncias de grave teor imputadas por sua ex-esposa, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho.

O inquérito policial foi concluído nesta quinta-feira (9) e encaminhado ao Ministério Público do Estado, mas o resultado da apuração ainda não foi divulgado em virtude dos parâmetros legais. Os autos estão sendo analisados pela 7ª Promotoria de Justiça Criminal do Paulista, de acordo com o MPPE. 

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“O Inquérito Policial n° 09904.9019.00465/2021-1-1.3 foi concluído ontem (8/12/2021) e remetido ao Ministério Público de Pernambuco. Maiores informações não podem ser repassadas em função da Lei Federal 11.340/06 (Lei Maria da Penha), com o Artigo 20 do Código de Processo Penal e o Artigo 3, parágrafo 2 da Resolução 346/2020 do Conselho Nacional de Justiça e também pela Lei de Abuso de Autoridade”, informou a Polícia Civil. 

Segundo a defesa de Maria Eduarda informou ao G1, Pedro Eurico foi indiciado por cinco diferentes crimes previstos no Código Penal Brasileiro (CPB). São eles o de perseguição e ameaça à integridade física ou psicológica (174 A); dano emocional à mulher (147 B); lesão corporal em caso de violência doméstica (129 parágrafo 9); estupro consumado e estupro tentado (213 e 213 com 14.2). 

Além disso, segundo os defensores, ele responde pelo artigo 24 da Lei Maria da Penha, ou seja, descumprimento de medidas protetivas de urgência. A Polícia Civil ainda não confirmou as acusações. 

Assim que o caso ganhou repercussão na mídia, na noite da última terça-feira (7), Eurico pediu demissão do cargo no Governo do Estado, que ainda não se pronunciou sobre a denúncia. O substituto na pasta é o secretário Executivo de Coordenação e Gestão, Eduardo Figueiredo.  

A denúncia 

Maria Eduarda Marques de Carvalho tornou sua denúncia pública em entrevista concedida ao G1 e veiculada nessa terça-feira (7). A vítima relatou que cerca de 10 boletins de ocorrência foram registrados desde que seu relacionamento com Pedro Eurico começou, nos anos 2000. Foram quase 25 anos de um matrimônio marcado por episódios de agressões físicas e psicológicas. Desde novembro, segundo a economista, as ameaças de morte e tortura psicológica se agravaram e ela decidiu ir à mídia por temer a própria morte. O boletim mais recente foi registrado no último mês. 

 “Eu não tinha mais condições de continuar vivendo do jeito que eu estava vivendo, sendo ameaçada, sendo perseguida. Então, eu achei que estava muito próxima da morte. Por conta disso, eu resolvi falar para que não apareça depois apenas a notícia: ela morreu. Eu gostaria apenas de viver. Muita vontade de viver ainda”, declarou. 

A mulher alegou, ainda, que Pedro Eurico vinha fazendo mais ameaças nos últimos tempos, com insinuações sobre o que poderia fazer com ela. “[Ele] me acordava de madrugada dizendo que eu saísse de casa naquela hora porque ele tinha acabado de sonhar que me matava. Outro dia, ele dizia que ia acontecer um acidente, ia aparecer um acidente e ninguém ia desconfiar que era ele que tinha mandado fazer alguma coisa”, afirmou.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, pediu afastamento do cargo após a repercussão das denúncias de agressão da sua ex-esposa, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho, com quem foi casado por 25 anos. De acordo com o Governo do Estado, a partir desta terça-feira (7), o secretário Executivo de Coordenação e Gestão, Eduardo Figueiredo, assumirá a pasta.

Maria Eduarda tornou públicos os seus relatos de agressões e ameaças de morte de autoria do ex-companheiro, em entrevista concedida ao G1 e veiculada nesta terça-feira (7).

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De acordo com Maria Eduarda Marques de Carvalho, o matrimônio foi marcado por episódios de agressões físicas e psicológicas. Após o registro de dez boletins de ocorrência ao longo dos anos — o último em novembro, Carvalho afirma que só agora buscou a imprensa por temer a própria morte.

“Eu não tinha mais condições de continuar vivendo do jeito que eu estava vivendo, sendo ameaçada, sendo perseguida. Então, eu achei que estava muito próxima da morte. Por conta disso, eu resolvi falar para que não apareça depois apenas a notícia: ela morreu. Eu gostaria apenas de viver. Muita vontade de viver ainda”, declarou.

A mulher alegou, ainda, que Pedro Eurico vinha fazendo mais ameaças nos últimos tempos, com insinuações sobre o que poderia fazer com ela. “[Ele] me acordava de madrugada dizendo que eu saísse de casa naquela hora porque ele tinha acabado de sonhar que me matava. Outro dia, ele dizia que ia acontecer um acidente, ia aparecer um acidente e ninguém ia desconfiar que era ele que tinha mandado fazer alguma coisa”, afirmou.

Processo sigiloso

Pela presença da medida protetiva, o caso tramita em sigilo e impede a divulgação de informações sobre o andamento das investigações, de acordo com a Polícia Civil. O Tribunal de Justiça de Pernambuco respondeu ao G1 dentro do mesmo mérito, mas não encontrou, no sistema, nenhum processo relacionado ao secretário e à ex-mulher.

O secretário Pedro Eurico negou as acusações. Em nota enviada à TV Globo, destacou que as denúncias são datadas em mais de 10 anos e que, inclusive, já haviam sido, em maioria, retiradas pela própria “suposta vítima”.

Confira a nota abaixo, na íntegra.

“As denúncias improcedentes de agressão datam de mais de 10 anos e muitas destas foram retiradas pela suposta vítima perante a Justiça.

Estivemos casados inicialmente, no período de 27 de setembro de 2003 e nos divorciamos em 30 de abril de abril de 2008. Ao longo dos últimos anos de convivência e de um novo casamento, realizado em 2012, cujo divórcio aconteceu em 08 de novembro deste ano, inexistem denúncias apresentadas pela senhora Maria Eduarda, causando estranheza o requerimento de medida protetiva justamente no período em que se discutia a possibilidade de uma dissolução consensual.

Foge à realidade a acusação de tentativa de invasão do imóvel recentemente adquirido, haja vista que fui o responsável pelo pagamento da reforma do imóvel concluída exatos três dias antes da apresentação da denúncia perante a Polícia Civil do Estado e compareci ao apartamento inabitado para verificar a conclusão dos serviços. Nesta data, fui impedido de entrar no apartamento por minha ex-esposa devido a troca das fechaduras numa patente manobra patrimonial.”

Mais de 20 cientistas com condecorações da Ordem Nacional do Mérito Científico renunciaram à medalha em apoio a dois colegas excluídos da lista de agraciados por críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Após se autocondecorar com a medalha aos pesquisadores, Bolsonaro anulou a comenda de dois integrantes da Fiocruz.

"Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, como perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade cientifica brasileira nas últimas décadas", destaca parte da carta assinada pelos estudiosos.

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Na sexta-feira (5), o decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) informou a anulação da comenda à diretora da Fiocruz Amazônia, Adele Schwartz Benzaken, e ao pesquisador da Fiocruz, Marcus Vinícius Guimarães Lacerda.

Benzaken elaborava políticas de prevenção, vigilância e controle de infecções sexualmente transmissíveis pelo Ministério da Saúde, e foi demitida do departamento pela relação com uma cartilha voltada à saúde de homens trans.

Já Lacerda coordenou um estudo no Amazonas em abril de 2020 e concluiu que não havia benefícios do uso de altas doses de cloroquina para pacientes graves da Covid-19. Desde então, anda com escolta armada por receber ameaças e morte de bolsonaristas.

Na quarta (3), o epidemiologista Cesar Vitora recusou o título de Grão-Cruz da Ordem concedida pelo Governo Federal. Em carta-aberta, ele destacou que a honraria é um reconhecimento para qualquer cientista brasileiro, mas ficou dividido por ter sido entregue por uma gestão que 'não apenas ignora, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva".

O DOU da quinta-feira (4) confirmou que o presidente concedeu a medalha na classe Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico a si mesmo. A honraria é concedida pelo poder público para estudiosos nacionais e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento da Ciência e Inovação do Brasil.

Em julho, ele já havia condecorado a esposa Michelle com a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz, destinada a reconhecer os esforços de autoridades e personalidades que tenham contribuído para o bem-estar físico e mental da população.

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou, nesta sexta-feira (5), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não vê crime do presidente Jair Bolsonaro pelos discursos golpistas no feriado de 7 de Setembro.

O parecer é assinado pelo vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros, para quem a conduta do presidente não passou de 'arroubo de retórica'.

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"Não tendo havido o emprego de violência ou de ameaça, limitando-se o noticiado à imprecação verbal, ou quaisquer outras atitudes e comportamentos que não sejam aptos a anular ou dificultar significativamente a capacidade de atuação do poder constitucional, não há crime", escreveu no documento enviado ao STF.

A manifestação foi enviada em uma notícia-crime movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que imputa a Bolsonaro os crimes de atentado contra a ordem constitucional, o Estado Democrático de Direito e a separação dos Poderes. O vice-presidente da CPI da Covid também pediu uma investigação sobre o financiamento das manifestações organizadas em São Paulo e Brasília no feriado da Independência. A relatora é a ministra Cármen Lúcia.

Ao discursar para apoiadores, Bolsonaro deu um ultimato ao presidente do STF, Luiz Fux, para que 'enquadrasse' o ministro Alexandre de Moraes, ameaçou descumprir decisões judiciais e pedir a destituição de ministros e levantou suspeitas sobre a urna eletrônica. Em seguida, recuou dos ataques e aconselhado por seu antecessor, o ex-presidente Michel Temer (MDB), disse que as declarações foram feitas no 'calor do momento'.

Além do pedido ao STF, existe uma frente de apuração em curso no Tribunal Superior Eleitoral que investiga se políticos e empresários financiaram as manifestações antidemocráticas convocadas pelo governo federal no 7 de setembro. A investigação foi aberta com base em um vm vídeo que circulou nas redes sociais mostrando um dos organizadores da caravana bolsonarista distribuindo camisetas e notas de cem reais aos apoiadores que compareceram ao ato em São Paulo.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as ameaças de morte enviadas aos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em razão de eventual aprovação das vacinas contra a covid-19 para crianças. A investigação foi instaurada pela unidade da corporação no Distrito Federal.

A apuração se debruça não só sobre as primeiras ameaças feitas aos diretores, no último dia 28, mas também sobre aquelas relatadas pela Anvisa nesta quarta-feira, 3. Na primeira ocasião, um homem do Paraná foi identificado como autor do e-mail que ameaçava os diretores da agência.

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Na primeira ameaça enviada aos diretores da Anvisa, o campo de assunto da mensagem registrou: "Homeschooling x "Vacinas" para infantes - notificação de estabelecimento". O texto também foi enviado a endereços gerais de diretorias da agência e a instituições escolares do Paraná

O autor do e-mail dizia que caso houvesse aprovação da Anvisa para vacinação de crianças contra a covid-19, retiraria seu filho da escola. A mensagem trazia a afirmação mentirosa de que os imunizantes seriam experimentais e registrava: "Deixando bem claro para os responsáveis, de cima para baixo: quem ameaçar contra a segurança física do meu filho: será morto."

Anvisa encaminhou o nome e o CPF do autor da mensagem ao Ministério Público Federal, à Promotoria do Paraná, às secretarias de Segurança do Estado e do Distrito Federal, aos ministérios da Justiça, da Saúde e da Casa Civil, ao Supremo Tribunal Federal e às presidências do Senado, da Câmara e da República.

Nesta quarta, 3, o órgão informou que recebeu no último dia 29 um segundo e-mail, desta vez anônimo, com ameaças a servidores, diretores, funcionários terceirizados e seus familiares. O órgão notificou as mesmas autoridades que foram acionadas quando houve o primeiro episódio.

As polêmicas envolvendo Gui Araujo não param. Desta vez, a mãe do peão saiu em defesa do filho após as acusações feitas por Gabi Brandt, ex-namorada dele. Gabi afirmou que Gui chegou a ameaça-lá quando os dois namoravam.

Em um Instagram de fofoca, Rosana Cagnoto comentou: "Gabi, você como boa cristã, que está vivendo a doutrina cristã, deveria ao menos respeitar, e não aproveitar que o Gui está confinado dentro de um reality, no dia de seu aniversário, sem saber o que está acontecendo e sem ter como se defender! O cristão perdoa, desculpa, ajuda... Para que isso agora, depois de quatro anos? Hoje tem sua família, seus filhos, está feliz com seu marido, qual o sentido? Você não está atacando apenas ele, e sim quem te recebeu como uma filha em nossa casa. Respeite. Sou mãe assim como você é hoje!"

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Por sua vez, Silvia Nunes, mãe de Gabi Brandt, respondeu: "Gabi não disse nem um terço de tudo que passou com seu filhote... Abusivo, mentiroso, desrespeitoso, desnecessário, manipulador, mal educado, grosseiro, abusou psicológica e financeiramente da Gabi. Eu, pessoalmente, te falei sobre as ameaças que ele fazia, que iria se matar se a Gabi o deixasse, e você, na ocasião, se fez de sonsa! Perdoá-lo não anula tudo que ele fez, e não, não tem como defender! O que ele fez com a Gabi realmente foi bizarro e muito, mas muito triste e dolorido para ele e para quem conviveu com essa situação por meses. Nem nos meus piores pesadelos eu sequer imaginava tamanha crueldade com minha filha. Portanto, Rosana, se poupe e nos economize! Guarde sua energia para dar suporte ao seu filho quando ele sair. Ele precisa de ajuda psicológica muita mais que defesa neste momento".

A polêmica entre as mães dos influenciadores aconteceu depois de Gabi Brandt, ex-namorada de Gui, expôs o relacionamento deles em entrevista ao PodCats, podcast de Virginia Fonseca e Camila Loures.

Na ocasião, a influenciadora afirmou que foi traída por Gui e ainda acusou o peão de ameaças contra a sua vida. Gabi também defendeu Jade Picon da suposta traição cometida por ela com Gui Araújo enquanto ainda namorava com o filho do cantor Leonardo, João Guilherme.

O podcast de Virgínia Fonseca em parceria com Camila Loures, que estreou na última segunda-feira (25), já está dando o que falar - dessa vez a polêmica envolve três nomes: Gui Araújo, Gabi Brandt e Jade Picon.

A ex-namorada de Gui, Gabi Brandt, que está atualmente casada com Saulo Poncio, deu revelações bombásticas sobre as traições cometidas por parte dele durante o relacionamento dos dois, que durou pouco mais de dois anos.

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"Ele foi em um podcast há um tempo e disse que 'fazia muitas coisas erradas' até se sentir mal, e a consciência pesou. Ele disse que me chamou para conversar e pediu desculpas por tudo o que fez. Que eu teria perdoado e tudo ficou bem. Tudo mentira", contou.

"Na primeira vez [que descobri uma traição] foi pegando conversas, mas depois de muito rolo acabei voltando. Isso aconteceu outra vezes (...) Ele dizia que ia se matar, ameaçava acabar com a minha vida. Era muito tenso. As minhas amigas ficavam desesperadas. Minha mãe ficou doente e dizia que eu ia morrer", explicou.

E, sobre a história envolvendo Jade Picon e a suposta traição que ela teria cometido com Araújo, enquanto ainda estava namorando o filho de Leonardo, João Guilherme, ela saiu em defesa da irmã de Leo Picon.

"Pode ser que tenha acontecido, que tenha rolado, mas eu não acredito que seja da maneira que ele está contando. Eu já vi ele contando de outras situações lá que eu estava presente e não aconteceu", afirmou.

Ao que parece, logo depois que Luisa Mell desabafou nas redes sociais sobre os abusos psicológicos e emocionais que sofreu durante os anos que esteve casada com Gilberto Zaborowsky, o ex-marido teria ameaçado a ativista. Na última segunda-feira (11), o advogado de Mell, Angelo Carbone, abriu um pedido de prisão preventiva contra Zaborowsky, alegando que ele ameaça a integridade física e psicológica da vítima.

Anteriormente a defesa de Luisa já havia pedido a medida protetiva, mas agora as coisas estão ainda mais sérias. No documento, o advogado cita as situações que Gilberto teria sido agressivo com a ativista, avisando que levaria os filhos do ex-casal para fora do Brasil. Além disso, o Zaborowsky também teria telefonado diversas vezes para Mell com números sem identificação.

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De acordo com o colunista Leo Dias, a defesa alega que Gilberto é usuário de drogas, o que faz com que Luisa tenha medo pela própria vida.

"O que se teme é que viciado em drogas possa extrapolar e matar a vítima, ou agredi-la de forma brutal (tentativa de homicídio) ou mande alguém fazer. Que seja reconsiderado e deferido a prisão provisória, até para que não se consume o que o indigitado elemento vem prometendo", diz o documento.

Tico Santa Cruz que já se envolveu em muitas polêmicas durante os anos de sua carreira agora tem que lidar com mais dor de cabeça só que relacionado aos filhos.

E caso você não saiba, o cantor é pai de Lucas de 19 anos de idade, e de Bárbara de apenas 12 anos de idade que acabou recebendo alguns áudios de um rapaz que Tico não gostou muito porque nas gravações, o menino acabou ameaçando e xingando a criança.

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O vocalista do Detonautas então compartilhou os áudios em suas redes socais e avisou que qualquer um que ameaçar a sua família vai ter que responder diretamente com a polícia.

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Após vídeo gravado em tom de ameaça pelo filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Jair Renan, de 19 anos, senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid querem formalizar uma investigação contra o filho 04 por ameaça e intimidação. Ao visitar uma loja de armas na segunda-feira (20), o homem gravou um mostruário e disse, aos risos: "Alô, CPI". O estudante usava um boné escrito "Make Brazil Great Again" (Torne o Brasil Grande Novamente), alusão ao projeto de extrema-direita criado por Donald Trump nos Estados Unidos.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) chamou o caso de "ameaça velada", durante sessão da CPI, e justificou que Renan já possui todas as responsabilidades criminais para responder por seus atos. 

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“Ele tem 19 anos. Um garoto de 18 anos, se cometer um crime, irá responder por isso. O fato de ele ter 19 anos já o habilita, ele tem todas as faculdades e responsabilidades criminais. Na condição de filho de presidente, ele deve servir de exemplo para todos que cometem atos de intimidação das instituições democráticas. Me parece que esse é um traço familiar agredir a democracia”, disse o parlamentar. 

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O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ironizou a mensagem do filho do presidente e disse que já protocolou requerimento que convoca Jair Renan para “dar um alô” à CPI. “Apresentei requerimento para convocar o senhor Jair Renan, para que ele possa dar pessoalmente um alô para a CPI e preste esclarecimentos sobre seus vínculos com o lobista Marconny Faria e supostas ameaças a parlamentares. A lei vale para todos”, escreveu nas redes. 

Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, afirmou que o presidente do Senado já foi acionado sobre o assunto. Segundo ele, Rodrigo Pacheco (DEM-RO) se mostrou “solidário à CPI, aos membros que sofreram a ameaça, e confirmou que irá tomar as providencias cabíveis”. 

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Quando assumiu publicamente o namoro com Luísa Sonza, em setembro do ano passado, Vitão passou a colecionar nas redes sociais uma enxurrada de comentários maldosos, e muitos deles até comprometendo sua integridade física. Em um bate-papo com o apresentador Otaviano Costa, no 'OtaLab', o músico revelou que a família recebeu diversas ameaças na internet.

De acordo com Vitão, as mensagens dos haters acabaram deixando todos de sua casa bastante abalados. "Foi muito doloroso para eles. Ficaram muito preocupados com ameaças até contra eles, minha mãe, minha avó, meu pai. A galera é muito sem noção na internet. Eles ficaram bem mexidos durante um tempo, mas a gente se segurou firme, como família", contou.

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Ainda na entrevista, o cantor disse que os pais chegaram a ficar preocupados com sua saúde mental: "Meus pais sofreram mais do que eu com essa fita toda, sinceramente. Amor de pai, né? Eu não sei o que é isso ainda, mas é uma parada que supera qualquer coisa nessa vida". No dia 20 de agosto, Luísa Sonza informou aos fãs que não estava mais com Vitão.

Poucos dias depois do término do relacionamento, o rapaz declarou ao jornal carioca Extra que respeita e sente carinho por Luísa. Ele disparou: "Luísa e eu seremos uma família para sempre. Eu a amo com todas as minhas forças. Estaremos juntos para tudo, e é isso". 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 31, que, no próximo dia 7, feriado da Independência e quando estão previstas manifestações em favor do governo, quem seus apoiadores "estarão mostrando quem manda no Brasil". O chefe do Executivo discursou para simpatizantes em Uberlândia (MG), onde participou de cerimônia de inauguração de complexo de captação e tratamento de água. "Vocês é que devem dar o norte aos que estão em Brasília. Esse norte será dado com mais ênfase no próximo dia 7", disse em tom inflamado diante dos presentes.

"Nós daremos retrato para o Brasil e para o mundo dizendo para onde esse País irá. Esse País irá para onde vocês apontarem. Todos nós do Executivo, Legislativo e Judiciário temos obrigação de estar ao lado do povo. Vocês estarão mostrando no próximo dia 7 que quem manda no Brasil são vocês. Nós temos a obrigação de fazer aquilo que vocês determinam", declarou.

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Segundo Bolsonaro, os atos em sua defesa são oportunidade de tornar o País "realmente independente" e falou em passar mensagem aos Poderes da República, principalmente ao Judiciário, com o qual se encontra em conflito deflagrado desde que intensificou sua defesa do voto impresso com ataques ao sistema eleitoral brasileiro. Sem citar nomes, fez novas críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ao dizer que os magistrados impõem suas vontades à população.

"Chegou a hora de nós nos tornamos independentes para valer e dizer que não aceitamos que uma ou outra pessoa em Brasília queira impor a sua vontade. A vontade que vale é a vontade de todos vocês", disse o presidente.

Reunidos em frente ao Estádio Municipal do Parque do Sabiá, apoiadores responderam ao presidente gritando "eu autorizo". A frase começou a ser usada por bolsonaristas após o presidente pedir, recentemente, um "sinal do povo" para agir.

O Ministério Público Federal recorreu da decisão que rejeitou denúncia apresentada contra o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, criador do canal Terça Livre, por ameaças feitas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto Barroso e incitação ao crime. Na peça enviada ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região nesta segunda-feira, 30, a Procuradoria sustenta que a ameaça a Barroso ficou "clara" e que Allan agiu de forma criminosa ao veicular promessas de violência a uma autoridade.

O recurso do MPF no Distrito Federal foi apresentada contra decisão dada na terça-feira passada, 24, pela juíza Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, da 12ª Vara Federal Criminal do DF. No despacho, a juíza disse que declarações do blogueiro não configuram "ameaças sólidas" e que "um magistrado não pode nem deve ser facilmente intimidado".

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A Procuradoria argumenta que tais fundamentos apresentados pela juíza não se sustentam, considerando que o próprio ministro representou contra Allan. Segundo o MPF, tal situação demonstra a intimidação causada pela fala do blogueiro.

"Em meio a tanta tensão política ocorrida no País nos últimos anos, qualquer instigação mais enérgica propagada por pessoas com grande influência nas mídias sociais da internet, como o caso de Allan dos Santos, facilmente serve de estímulo para que terceiros cheguem às vias de fato e concretizem as agressões e violências sugeridas no discurso", registra trecho do recurso.

O MPF ainda rechaçou a ideia de que as falas de Allan tenham sido proferidas por impulso ou em momento em que os ânimos estivessem exaltados. "O blogueiro gravou um vídeo, editou e postou na internet. Teve tempo para premeditar se iria ou não divulgar, bem como se retiraria do ar tais falas, caso percebesse em seguida que as havia proferido no ímpeto das suas emoções", apontou a Procuradoria em nota.

As declarações contra o ministro estão registradas em um vídeo publicado pelo blogueiro em seu canal no Youtube em novembro. Na gravação, Allan dos Santos diz: "Tira o digital, se você tem culhão! Tira a porra do digital, e cresce! Dá nome aos bois! De uma vez por todas Barroso, vira homem! Tira a porra do digital! E bota só terrorista! Pra você ver o que a gente faz com você. Tá na hora de falar grosso nessa porra!".

De acordo com a Procuradoria, o crime incitado por Allan ‘pode ser facilmente identificado’ no trecho em que diz: ‘Pra você ver o que a gente faz com você’. "Por mais que não esteja de forma explícita e detalhada qual será a atitude que Allan dos Santos irá realizar, caso a ameaça se concretize, é possível inferir-se que, no mínimo, trata-se de uma lesão corporal contra o ministro do STF", afirma o MPF. Os procuradores dizem que é ‘patente’ a incitação causada pelo bolsonarista.

Em meio à ofensiva do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores de 14 Estados emitiram uma nota conjunta em solidariedade aos magistrados e suas famílias pelo que chamam de "constantes ameaçadas e agressões". Não há, contudo, no documento uma citação nominal ao chefe do Planalto.

"O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis", diz a nota, assinada, por exemplo, pelos presidenciáveis tucanos João Doria, governador de São Paulo, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. "No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita", acrescenta.

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Também são signatários os governadores Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Waldez Goés (PDT), do Amapá.

Além deles, todos os governadores do Nordeste, região do País em que Bolsonaro tende a enfrentar a maior dificuldade eleitoral no ano que vem, assinaram o documento. São eles: Rui Costa (PT), da Bahia; Flávio Dino (PSB), do Maranhão; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Camilo Santana (PT), do Ceará; João Azevedo (Cidadania), da Paraíba; Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe; e Renan Filho (MDB), de Alagoas.

No fim de semana, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que vai apresentar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pedidos de impeachment dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso por supostos crimes de responsabilidade.

Os dois magistrados têm sido bastante criticados pelo presidente da República. Moraes autorizou a abertura de inquérito contra o mandatário pelo vazamento de uma investigação sigilosa da Polícia Federal durante a live nas redes sociais, e, antes, já havia incluído Bolsonaro no inquérito das fake news.

Já Barroso, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), faz defesa enfática do sistema eleitoral, chamado de fraudulento por Bolsonaro. A proposta da adoção do voto impresso, bandeira do bolsonarismo, acabou derrotada no Congresso Nacional.

Federico Pastorello, agente do atacante Romelu Lukaku, afirmou que ele e sua família receberam ameaças enquanto trabalhava na transferência do belga da Itália para a Inglaterra. Após ajudar a Internazionale na conquista do título do Campeonato Italiano, algo que não acontecia há 11 anos, Lukaku foi vendido ao Chelsea por 115 milhões de euros (cerca de R$704 milhões). Pastorello garantiu que os rumores de que o negócio foi "planejado" ou "forçado" para ganho financeiro são falsos e "estão levando todos ao erro".

O agente ainda disse que muitos que o insultaram e o ameaçaram agora, o agradeceram 'de todo o coração' por levá-lo a Milão. Enquanto continua aceitando críticas construtivas, ele disse que não vai consentir com exageros.

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"O que não podemos tolerar absolutamente são as falsidades, insinuações, insultos e ameaças que recebemos (também contra minha família e minhas filhas), que ultrapassaram em muito os limites da civilização, decência e tolerância."

A venda de Lukaku ao Chelsea se tornou a mais cara feita por um time do Campeonato Italiano. Diante da crise financeira vivida pela Internazionale, o dinheiro em caixa vem em um momento essencial para Zhang Jindong, dono da Suning Holdings Group, empresa que controla 70% do clube italiano. No último mês, o centroavante titular da seleção belga mudou de opinião e avisou o clube que desejava retornar aos Blues se a oferta certa aparecesse.

Pastorello afirmou que o jogador teve dúvidas. "Acredite ou não, o carinho da torcida e o vínculo especial com a cidade de Milão o fizeram pensar por muito tempo." Mas assim que tomou sua decisão, ele continuou com convicção e firmeza, disse o agente.

Embora tenham trabalhado a todo custo para isso, o diretor executivo Giuseppe Marotta, o diretor esportivo Piero Ausilio e o técnico dos Nerazzurri, Simone Inzaghi, não foram capazes de evitar a transferência de Lukaku. "Existem circunstâncias que vão além do seu âmbito de tomada de decisão e dependem das instruções dos proprietários", disse Pastorello.

Em mais de 500 jogos na carreira, o goleador belga marcou 259 gols e deu 85 assistências. Após iniciar a carreira no Anderlecht, clube do país, Lukaku teve passagens por quatro times ingleses: West Bromwich, Everton, Chelsea e Manchester United. Entre altos e baixos, decidiu mudar de ares em 2019, quando se juntou ao elenco da Internazionale. Em duas temporadas na Serie A, registrou 64 gols e 16 assistências. Agora, tenta consertar sua história em Stamford Bridge, onde fez apenas 15 jogos e nunca balançou a rede.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (6), que harmonia "é o que menos existe" entre os Poderes da República. Em discurso a políticos e empresários aliados em Joinville (SC), Bolsonaro disparou série de ataques contra o Supremo Tribunal Federal, com o qual trava batalha em torno do voto impresso. "Não exijo que acreditem em mim", disse sobre suas falas contra o sistema eletrônico de votação.

"Eu quero e desejo eleições limpas e democráticas, sem que meia dúzia de pessoas sem compromisso com a liberdade conte nossos votos em uma sala escura. Sem eleições limpas, (as eleições de 2022) já é uma fraude."

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pregou diálogo entre os Poderes na manhã desta sexta-feira em entrevista à Globo News e se solidarizou com membros do STF pelos ataques do chefe do Executivo. Bolsonaro evitou temas relativos ao embate com o Judiciário em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. No entanto, voltou a subir o tom nesta tarde.

A apoiadores, Bolsonaro chamou o presidente do STF de “filho da put*”. 

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Os organizadores de novas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro, marcadas para hoje, registraram um aumento no número de atos nos Estados após a ameaça do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, de que não haverá eleições caso o voto impresso não seja adotado no País.

A decisão do presidente de entregar o comando da Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), principal expoente do Centrão, também impulsionou o movimento.

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Segundo Raimundo Bonfim, líder da Central de Movimentos Populares (CMP) e um dos principais líderes das manifestações, foram agendados 123 novos atos pelo Brasil nas 24 horas seguintes à divulgação das ameaças e o acerto com o Centrão. Ao todo, os organizadores contabilizam 426 eventos marcados em todos os Estados. O recorde até agora foi no dia 19, com 457 atos registrados.

"Mais um motivo para lotarmos as ruas no sábado! O Ministro da Defesa Walter Braga Netto fez um ameaça dizendo que se não houver voto impresso, não haverá eleições em 2022. Nosso país não pode seguir nas mãos de quem ameaça a democracia. #24JForaBolsonaro", escreveu no Twitter a ex-deputada Manuela D’Ávila, do PCdoB.

Segundo Bonfim, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estará no centro dos protestos de hoje, já que só ele tem a prerrogativa de aceitar um dos pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara.

A principal manifestação será na Avenida Paulista, onde 11 carros de som estarão distribuídos.

Uma das preocupações dos organizadores é que eventuais atos isolados de violência contaminem as manifestações. No último dia 19, militantes do Partido da Causa Operária (PCO) agrediram integrantes do PSDB.

Líderes sindicais e partidários pediram ao PCO que controle seus simpatizantes. "Nós fechamos questão no diretório municipal e vamos estar na Avenida Paulista. O movimento contra o Bolsonaro cresceu nas bases do partido. O PCO pode ser retirado dos atos se cometer atos de violência", afirmou o presidente do PSDB da capital, Fernando Alfredo. Os membros do PSDB estarão em um carro de som junto com partidos e movimentos sociais de esquerda. Para tentar evitar atos violentos, os organizadores decidiram abreviar as falas nos carros de som e antecipar a caminhada entre a Avenida Paulista e Praça Roosevelt. Dessa forma, o evento deve terminar antes de anoitecer, o que ajudaria a inibir atos de vandalismo.

Vereadora de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Benny Briolly (PSOL) iniciou seu primeiro mandato em 2021. Negra e transexual, a parlamentar precisou sair do País no mês passado após os ataques que recebia passarem a incluir ameaças de morte. De volta - não revelou onde se refugiou -, ela ainda não recebeu a escolta que lhe foi prometida. Enquanto isso, por segurança, está trancada em casa, destaca o Estadão.

Criada nas favelas do Fonseca, zona norte de Niterói, Benny era atacada por sua condição de transexual havia alguns anos. Ela era assessora da ex-vereadora e hoje deputada federal Talíria Petrone (PSOL), outra niteroiense que precisou deixar o Rio depois de ameaças. Pouco antes da eleição de 2020, foi Benny que virou alvo de pessoas que passaram a ofendê-la e ameaçá-la.

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"Depois da eleição, os ataques tomaram intensidade muito forte, a ponto de chegar aonde chegou", conta ela. "Ia ao restaurante e era xingada, ia ao shopping e era xingada. Existe um setor forte da direita que motiva o ódio contra a minha figura, que coloca minha figura como destruidora da 'família', destruidora de criancinhas."

Na eleição do ano passado, o País bateu recorde ao eleger 28 vereadoras trans, a maioria filiada a partidos de esquerda. Apesar da vitória eleitoral ser motivo de celebração para elas, todas disseram ter passado por algum tipo de violência nestes poucos meses de mandato, segundo pesquisa do Instituto Marielle Franco. A maior parte - 23% - afirma ter sofrido ataques que tinham como foco o fato de serem trans.

As ameaças de morte - via e-mail - levaram Benny a registrar queixa na Polícia Civil, que investiga o caso. Há uma dificuldade, no entanto, voltada para determinar autoria. A vereadora recebeu mensagens de uma conta suíça hackeada e com assinatura falsa. No dia 13 de maio, após conversar com organizações como a Anistia Internacional e o Instituto Marielle Franco, além do PSOL, a parlamentar anunciou que já estava fora do País. "Eles avaliaram que meu risco de vida é muito concreto, que a qualquer momento posso ser executada. Esses órgãos respaldaram a minha saída para que fosse cobrado do Estado e da União que minha integridade fosse assegurada", afirma.

A decisão de voltar ao País foi tomada após Benny ser incluída no Plano de Proteção do Conselho Nacional de Proteção a Defensores de Direitos Humanos. Entre as medidas asseguradas pelo plano, estava o direito a ter escolta policial. Até agora, contudo, a garantia não foi cumprida.

"Quando estava a caminho do Brasil, informaram que a PM não garantiria a escolta. Senti muito medo. Tive escolta da PF até minha casa e sigo trancada, com muito medo do que pode acontecer."

A Polícia Militar do Rio diz que ainda não forneceu agentes para a proteção de Benny por causa do trâmite burocrático. A corporação aguarda o envio de documentação por parte do Legislativo niteroiense. Quando o material chegar, aponta a PM, "o pedido será avaliado para que as providências cabíveis sejam tomadas."

Já a Polícia Civil, na qual há três boletins de ocorrência em que a vereadora aparece como vítima, explica que é necessário haver um autor específico das ameaças para justificar a medida protetiva, o que impede legalmente de concedê-la a Benny. Dos três B.O.s, dois foram registrados antes que ela assumisse o cargo - um durante a eleição e outro depois da vitória - na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). "O caso foi registrado como injúria por preconceito e ameaça. O inquérito foi enviado ao Ministério Público", informou a polícia.

O terceiro caso, em abril, gerou boletim na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) para apurar o delito de transfobia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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