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As constantes denúncias de políticos envolvidos com escândalos de corrupção têm deixado os eleitores do Recife e mais quatro cidades da Região Metropolitana – Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes – irritados com a classe. De acordo com uma análise feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o  Jornal do Commercio, 79,5% da população tem conhecimento sobre os atos ilícitos da categoria e  19,4% diz estar alheia ao cenário.

Dos mais de 79% dos entrevistados, o que mais chama atenção são as punições que eles sentem vontade de conceder a cada político que articula, por exemplo, para o recebimento de propinas, como é o caso dos envolvidos com a Lava Jato, esquema de irregularidades nos contratos da Petrobras. De acordo com a pesquisa, a maioria (24,6%) defende a prisão dos corruptos, mas outra parcela (23,2%) tem uma concepção mais dura de punição e deseja matar, decapitar ou explodir a classe. 

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Mais de 12% acredita que não votar é a melhor medida corretiva, 8% querem retirá-los dos cargos e 5,4% afirmam que mudar de cidade seria a melhor solução. Apesar das opções mais rígidas, o espírito de piedade para com os que cometem atos ilícitos também é mencionado quando 1,4% dizem sentir vontade de orar por eles. 

O cenário também reflete no interesse da população pelo assunto. Apenas 19,5% dizem gostar de política e 15,8% estão interessados no debate. Em contrapartida, 80,5% dos entrevistados não gostam da área e 84,2% não se interessam por política. O índice negativo também é grande quando o quesito é irritabilidade. Mais de 80% dos entrevistados afirmam estar irritados com os políticos, enquanto 18,7% pontuam que não sentem nada.

Boa parcela desta irritação também tem haver com a crise econômica instalada no país. Dos que responderam ao IPMN, 86,5% acreditam que existe uma instabilidade da economia no Brasil e deles 89,5% disseram que a crise tem os deixado irritados com os políticos. Para 57,2% dos entrevistados, a crise prejudicou muito a vida deles; 35,8% o impacto foi pouco e 6,9% não sentiu o declínio econômico nacional. 

“O impacto da crise é forte na política. As pessoas responsabilizam os políticos pela instabilidade do país e observam as seguidas denúncias de envolvimento deles em atos de corrupção. Os eleitores estão de fato com raiva dos políticos”, observa o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira. 

A pesquisa foi a campo nos dias 25 e 26 de julho para analisar a cultura política dos eleitores. O IPMN ouviu 816 pessoas dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. O nível de confiança do levantamento é 95% e a margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT) afirmou, nesta segunda-feira (8), que se eleito pretende reforçar as ações para reduzir os índices de violência na capital pernambucana. A postura foi adotada ao comentar os dados do estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre os principais problemas das cidades. O assunto mais crítico, segundo 41,9% dos entrevistados é a segurança pública. 

Considerando a divisão federativa das responsabilidades, João disse que pretende “construir uma parceria com a sociedade” para amenizar os resultados negativos. “Vamos investir em ações que possam combater a violência com reforço na alfabetização da população; das políticas sociais, tirando as pessoas da miséria; e também no trabalho de inteligência dos órgãos especializados para isso”, ressaltou. 

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“Agora cabe também uma discussão mais aprofundada neste novo modelo que vamos aprofundar: o papel da guarda municipal e da prefeitura neste processo. Tem-se uma visão militarizada de que é a arma que vai resolver. Se você coloca uma arma na mão de pessoas que não estejam preparadas para o uso delas, só vai agravar a violência”, acrescentou. 

Sob a ótica do petista, os índices no Recife só fazem crescer mesmo com a implantação do Pacto Pela Vida municipal, programa que ele sinalizou a pretensão de excluir do governo após uma eventual eleição.  “Vou conhecer melhor [o programa], mas pelo resultado a gente sente que não está funcionando”, observou. 

 

Os principais problemas das cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) não sufocam o benquerer dos cidadãos pelos locais onde residem. É o que indica uma consulta feita pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) com moradores do Recife, Cabo de Santo Agostinho, de Paulista, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Dados do levantamento, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, apontam que 91,2% dos entrevistas gostam de viver nestas cidades, em contrapartida a 8,8% que não. 

Detalhando o dado por cada município, o gosto dos olindenses é o maior, 98,1%; seguido pelos que moram em Paulista, 95,8%; Cabo de Santo Agostinho, 91,7%; Jaboatão, 91% e a capital pernambucana, 88,5%.  Quando o questionamento foi sobre estar feliz onde mora, os entrevistados paulistenses se mostraram mais satisfeitos (93,1%), seguidos dos cabenses (87,5%), jaboatonenses (85,3%), recifenses (81,2%) e olindenses (76,9%).   

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O apego do eleitor pela sua cidade, entretanto, é posto em xeque quando eles se ausentam das decisões eleitorais e não exerce o direito melhorar, ou ao menos tentar, a administração do local que são afeiçoados. Em 2012, por exemplo, o percentual de abstenção nos cinco municípios ficou entre 13% e 17%, representando para a maior delas, o Recife, uma ausência de 191,5 mil eleitores. 

“Eles estão felizes, gostam de morar em sua cidade, querem algo mais, entretanto, não têm interesse hoje em votar. Este ano poderemos ter uma abstenção que gire em torno de 20%. Com os dados da pesquisa já para dizer que a abstenção se manterá nos cinco municípios”, salientou o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira. 

Desejo de mudança

O conforto da população também pode ser visto quando o IPMN afere o desejo de mudar de cidade nos próximos anos. A maioria, 72,3%, afirma que não pretende fazer isso, enquanto 19,3% pontuam que pensam em escolher outro local para morar.  

Entre os destinos de mudança, Olinda é o preferido por 12%; Recife 9,5%, Jaboatão 7,6%, Paulista 5,1% e Caruaru 2,5%. O êxodo para fora do estado seria opção para 5,7% dos entrevistados que escolheriam São Paulo, 2,5% João Pessoa e o Rio de Janeiro. 

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Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 25 e 26 de julho de 2016 e ouviu 816 pessoas dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. O nível de confiança do levantamento é 95% e a margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

 

 

A corrupção é uma das principais palavras atribuídas aos políticos, no entanto muitos eleitores esquecem que a venda do voto também é um ato irregular. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) realizado no Recife e em mais quatro cidades da Região Metropolitana (RMR) – Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho – constatou que 95,1% dos entrevistados reconhecem que os cidadãos vendem os votos nas eleições. 

Apesar de a prática ser considerada recorrente, 87,4% disse nunca ter vendido o direito e apenas 12,6% reconheceram o ato ilícito. “Os eleitores reclamam da classe política e da corrupção, mas vende seu voto. É uma postura que pode ser considerada contraditória”, observa o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira. 

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O estudo do IPMN, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, aferiu também o interesse da população pelo pleito. A pouco menos de dois meses das eleições, de acordo com a pesquisa, 44,5% dos entrevistados estão pouco interessados a escolha dos novos representantes, 17% pontuaram ser indiferente ao assunto no momento, 21% observaram que nunca se interessam e 17,5% disseram estar interessados. 

A expectativa, segundo Oliveira, é de que o cenário mude com “após as olimpíadas, o arrefecimento da operação Lava Jato e o início do guia eleitoral”. Diante do quadro, questionados pelo IPMN se pretendem votar a maioria, 71,2%, afirmou que sim enquanto 20,3% disseram não. 

“Independente de interesse os eleitores afirmam que vão votar nesta eleição. Isto acontece, em primeiro lugar, porque o voto é obrigatório e, em segundo lugar, pela sabedoria do eleitor de que é através do voto que ele pode vir mudar uma determinada realidade”, frisou o estudioso. 

Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 25 e 26 de julho de 2016 e ouviu 816 pessoas dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. O nível de confiança do levantamento é 95% e a margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

A proximidade das eleições e a avalanche de promessas tradicionalmente expostas no período trazem à tona uma discussão mais ampla sobre os principais problemas das cidades. Além disso, também reascende a esperança da população por debates eleitorais palpáveis e com soluções aos principais percalços dos municípios. Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) no Recife e em mais quatro cidades da Região Metropolitana (RMR) – Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho – revelou que segurança, saúde e questões ligadas à infraestrutura formam um tripé dos assuntos mais criticados entre os eleitores. 

De acordo com a amostra, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, a segurança é assunto mais crítico (41,9%). Os constantes registros de assaltos e o desfalque nas políticas públicas direcionadas a área, como a redução dos resultados positivos do programa Pacto Pela Vida, podem ser considerados como fatores primordiais para as queixas da população.

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"Os números mostram claramente que o problema de segurança pública é uma agenda, inclusive dos prefeitos. Os candidatos tem que colocar isso em pauta na campanha eleitoral", salientou o cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, lembrando que constitucionalmente o quesito é atribuição dos estados.

O segundo tema com maior foco é a saúde (12,7%), seguida por saneamento básico (12,6%), buracos nas vias e calçadas (10,6%), limpeza (3,2%), falta de água (2,1%), iluminação (1,7%), alagamento (1,3%), trânsito (1,2%) e acessibilidade (1,3%) – todas relativas à infraestrutura.

Reflexo: eleitores querem verdade e boas promessas

Para solucionar as problemáticas, os eleitores esperam que durante a campanha deste ano os candidatos apresentem propostas contundentes e que expressem a verdade. Dados do IPMN dão conta de que 81,4% dos entrevistados já não acreditam nas promessas firmadas pelos políticos nos palanques. Isto acontece porque eles consideram os políticos corruptos (62%) e irresponsáveis (3,2%). 

Aferindo a confiança dos eleitores com os políticos, o recorte feito pelo IPMN aponta que 88,7% dos entrevistados não confiam na classe e apenas 9,6% sinalizam positivamente. Quando a pergunta é se os “políticos calçam 40”, fazendo referência se todos são corruptos, 62,9% dizem que sim e 30,3% não.

Apesar disso, 25,6% dos entrevistados querem ouvir a verdade dos postulantes e 25,3% esperam boas promessas.  Outros 5,6% desejam que os candidatos exponham que vão cumprir as promessas e 5,4% que vão cuidar da segurança. 

O cenário, sob a ótica de Oliveira, traz um alerta aos candidatos de readequação dos discursos e a exposição de boas promessas. “Os políticos devem adotar uma nova postura nesta eleição; 62% [dos entrevistados] dizem não acreditar em promessa de campanha. Isso significa que o político deve se reinventar. Não adianta prometer viaduto, mas se prometer tem que pelo menos dizer como é que vai conseguir fazer”, salientou o estudioso.

O argumento é justificado quando o IPMN indaga os entrevistados sobre o motivo que os levam a votar nos candidatos a prefeito. A maioria (27%) disse ser norteado pelas propostas; 9,9% pela honestidade; 8,1% o trabalho; 2,6% a história do candidato; 2,5% o partido; 2,3% o fato do voto ser obrigatório e 12,6% não souberam responder. 

Voto para vereador ainda é pautado por amizades

As chapas proporcionais este ano elegem os candidatos a vereador, o papel dos parlamentares é de fiscalizar o Executivo, além de criar e votar projetos de lei que de alguma forma assegure direitos aos cidadãos. Diante de questionamentos feitos pelo IPMN sobre o que os motivam a votar no postulante, o que chama a atenção é o índice de eleitores que norteiam o voto por laços afetivos, 4,5% dos entrevistados disseram ser motivados pela amizade.  

Apesar disso, a maioria (23,2%) pauta o direito democrático pelas boas propostas, 12,9% declaram que não têm motivação, 7,8% observam a honestidade do candidato, 6,7% o trabalho, 2,9% o partido, 1,1% a competência e 29,3% não souberam responder.  

Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 25 e 26 de julho de 2016 e ouviu 816 pessoas dos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. O nível de confiança do levantamento é 95% e a margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O Senado Federal é a instância legislativa com maior rejeição entre os recifenses. É o que revela um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, onde 80,1% dos entrevistados disseram não admirar a atuação da Casa Alta. No quesito, apenas 17,5% responderam sim. 

Diante do cenário de instabilidade econômica e política, o IPMN questionou se os senadores contribuem para melhoria do Brasil, a maioria, 63,5%, pontuou que não enquanto 30,6% disseram que sim. 

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A avaliação negativa se repete diante da Câmara dos Deputados, quando 76,6% dos eleitores ouvidos na pesquisa dizem que não admiram a Casa. Para 58,1% dos entrevistados, os deputados federais não contribuem para a melhoria do país. Desde que iniciou o processo de tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso, as pautas do Senado e da Câmara estão paralisadas.  

No âmbito local, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) é rejeitada por 75,2% dos recifenses, enquanto 22,7% ainda admiram as atividades dos parlamentares. Na mesma indagação, a Câmara Municipal do Recife perde apenas para o Senado, com 79,7% de rejeição.  

Sob a ótica do cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, os dados refletem a atual conjuntura brasileira, com os políticos envolvidos cada vez mais em escândalos de corrupção. “O descrédito da classe política permite que as pessoas não confiem nos políticos que ali estão. E isso acontece pelo perfil deles”, observou, lembrando das denúncias da Lava Jato.

No que depender da população recifense o mandato da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) não deverá ser restituído. Ao menos é o que aponta um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta segunda-feira (20), onde 76,7% dos entrevistados afirmam que a petista não deve voltar a governar do Brasil. 

Encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, o levantamento constata ainda que 19% dizem que ela voltará ao Palácio do Planalto e 4,3% dos que responderam a pesquisa não souberam responder. 

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Os dados, sob a avaliação do coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, refletem “um resultado concreto” do desejo da população de que ela não retome a administração nacional. Para ele, apenas na ótica política ela poderá reverter o quadro.

“A volta dela não está descartada em virtude da ameaça da Lava Jato aos atores do governo de Michel Temer. A queda dos ministros pode sim beneficiá-la. A Operação Lava Jato causou instabilidade no governo dela e está causando no de Temer. O governo está sitiado pela Lava Jato”, observou.

Longe do comando do País desde 12 de maio, Dilma Rousseff responde a um processo de impeachment que tramita no Senado. Ela é acusada de cometer crime de responsabilidade ao realizar pedaladas fiscais e emitir decretos suplementares sem a aprovação do Congresso Nacional.

Na análise da petista, o impeachment é, na realidade, um “golpe” orquestrado, segundo ela, pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e seus aliados, a quem já chegou a chamar de “parasitas”. Para ela, na realidade, os objetivos centrais do pedido para a destituição do seu mandato é “barrar as investigações da Lava Jato e desmontar as conquistas socais, beneficiando a elite brasileira”. 

Dilma Rousseff foi afastada inicialmente pelo prazo de 180 dias, no entanto, a expectativa é de que antes disso, por volta do dia 2 de agosto, o impeachment seja julgado em definitivo pelos senadores. 

Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 14 e 15 de junho. Foram ouvidos 624 recifenses. A margem de erro da pesquisa é de 4,0 pontos percentuais e o nível de confiança é estimado em 95%. 

A administração do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) foi avaliada de forma negativa pelos recifenses. De acordo com dados de um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta segunda-feira (20), a maioria da população, 36,9%, considera a gestão do peemedebista como ruim ou péssima, enquanto 9,3% avaliam como boa.

Encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, o estudo revela também que 35,4% dos entrevistados encaram a administração de Temer como regular; 0,6% a avaliam como ótima e 17,7% não souberam responder. 

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O IPMN também questionou os recifenses sobre a perspectiva diante da atuação do peemedebista. Apesar de avaliarem negativamente este primeiro mês, 38,1% dos entrevistados afirmaram que Michel Temer poderá ser um gestor melhor que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Por outro lado, 36,9% disseram não acreditar nisso. Neste quesito, 25% não souberam responder. 

O percentual, de acordo com o coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, é um “resultado embrionário” da expectativa “relativamente positiva” gerada em torno de Temer. “Porém isso não significa que ela irá subir ou se manter, pois são vários ministros denunciados [pela Lava Jato] que pediram demissão e até agora só foram anunciadas reformas, que não garantem, necessariamente, o apoio e aprovação da opinião pública”, analisou. 

Para Oliveira, o presidente em exercício tem dois desafios: lidar com a Lava Jato e gerar expectativas econômicas positivas ao voto popular. Estes aspectos, segundo ele, podem melhorar os índices de avaliação do governo. “Ele precisa adotar ações mais efetivas. Aquela que você diga ‘esta medida vai reduzir o emprego’. Isso gera euforia, tem resultado imediato e atinge diretamente a população”, observou. “Michel Temer tem dificuldade de carisma, é um presidente que não foi eleito e falta a ele características para conquistar o eleitor”, acrescentou o estudioso.

Dados da pesquisa – O IPMN foi a campo nos dias 14 e 15 de junho. Foram ouvidos 624 recifenses. A margem de erro da pesquisa é de 4,0 pontos percentuais e o nível de confiança é estimado em 95%. 

Diante da aproximação do início das campanhas políticas, o Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio encomendou uma pesquisa ao Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau que constatou a baixa confiança da população em relação aos vereadores eleitos. Além disso, a memória dos eleitores em relação ao seu voto também foi um dos pontos aferidos na pesquisa.

Entre os dias 14 e 15 de junho mais de 600 pessoas de idade a partir de 16 anos e residentes do Recife foram entrevistadas e responderam a questionamentos ligados aos ocupantes da câmara municipal. 

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Dentre as perguntas, os entrevistados foram instados a responder se admiram a Câmara Municipal. Dentre as respostas, 79,7% deles assinalaram que não há admiração pelos vereadores. Do contrário, 19,2% deles afirmaram que há aprovação. Apenas 1,1% dos questionados não responderam. 

“A pesquisa mostra a falta de credibilidade da classe política. Isso mostra que a população não confia neles, refletindo em uma eleição diferenciada. Por ser uma eleição curta, enxuta – por conta do cenário econômico – isso pode favorecer, mesmo com a falta de confiança, àqueles vereadores de mandato, afinal, eles já têm como usar a máquina para ganhar voto. Vereador não ganha voto com sua imagem, ganha voto com a sua marca”, explica o cientista político Adriano Oliveira. 

Diante do panorama apresentado, o sentimento de mudar as peças de dentro da Câmara pode ter sido refletido nas respostas dadas à pergunta sobre se os eleitores pretendem votar nas próximas eleições. O sim foi a alternativa escolhida por 69,1% dos entrevistados, enquanto 21,6% informaram que não irão votar. O percentual de 9,3% dos entrevistados não respondeu. “Nesse caso, há a cultura da obrigatoriedade, mas também, se as pessoas estão dizendo que vão votar, não quer dizer que elas estão dispostas a mudarem, mas pode ser pela obrigação de votar”, pontua o cientista. 

Dentre essa parcela dos contrários à votação, 22,4% apontaram que não o farão por apontarem que os representantes não prestam; 17,2% apontam a descrença como fator; 15,7% pontuam que os representantes não trabalham. Outra parcela (13,4%) ainda alega que os vereadores são corruptos; outros não votam (7,5%); não confiam (4,5%); consideram que não haverá mudança (3%); apontam como irresponsáveis (1,5%) e outros motivos (2,2%) foram apontados, além de que 12,7% dos questionados não responderam.

Dos entrevistados, 55,5% falaram que os vereadores não contribuem para a melhoria da cidade. Enquanto 39% informaram que, sim, há influência positiva desses gestores. Por outro lado 5,5% deles não responderam. 

Se os vereadores devem receber salário foi um questionamento feito pelo IPMN em pesquisa. Dentre a população entrevistada, 56,8% apontaram que o cargo deve ser assalariado, por outro lado 39,5% apontaram que a remuneração não deve existir. Não apresentaram respostas, 3,7% dos questionados. “Essa resposta é uma surpresa, principalmente diante da crise política e da imagem deles. Me menor parcela, faz referência à crise econômica”, pontua. 

Eleição Municipal

A pesquisa também questionou sobre a população em relação à última eleição. Os dados mostraram que 47,4% dos entrevistados não lembram em quais vereadores votaram em 2012, enquanto 48,5% ainda conseguem afirmar para quem destinou o seu voto. Também houve 4,2% deles que não responderam ao questionamento. 

Em relação à eleição municipal em outubro de 2016, 17,5% das pessoas afirmaram que não irão votar, para qualquer cargo, enquanto 77,4% apontaram que irão às urnas. Não deram respostas 5,1% dos entrevistados. 

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) mostra detalhes da utilização do Parque Dona Lindu, situado na Zona Sul do Recife, por parte dos recifenses. De acordo com a análise, 95% dos entrevistados afirmaram que já ouviram falar no equipamento público e desse percentual, 60% disseram que já frequentaram o local.

A pesquisa também apontou que boa parte da população não sabe que o nome do Parque faz uma homenagem à mãe do ex-presidente Lula. Segundo o estudo, 53% dos recifenses não sabem quem é Dona Lindu. Por outro lado, entre os que já ouviram falar no espaço, 98% responderam que Dona Lindu é a genitora do petista.

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Ainda sobre as pessoas que sabem quem é Dona Lindu, quase 10% acreditam que o parque recifense deveria mudar de nome. Entre as principais justificativas apontadas pelos entrevistados para a mudança de nomenclatura estão “deveria ser em homenagem a alguém importante para Recife/Pernambuco”, “por conta dos escândalos e corrupção de Lula”, “porque é estratégia política”, “deve homenagear o nome da cidade”, “a mãe de Lula não fez nada por Pernambuco”, “é em homenagem a mãe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva” e “sem história”. Além disso, 74,7% dos ouvidos na pesquisa acham que não deve acontecer mudança no nome do Parque, equanto quase 16% não responderam.

Como alguns entrevistados apontaram mudanças para o nome do Parque, a pesquisa também registrou sugestões de como o Dona Lindu poderia ser chamado. Os nomes mais sugeridos foram “Boa Viagem”, “Eduardo Campos”, “Ariano Suassuna”, “Oscar Niemeyer”, “Mestre Vitalino”, “Miguel Arraes”, “Nossa Senhora da Conceição”, “Pelópidas Silveira” e “Beira Mar”.

O IPMN entrevistou 623 recifenses, com idade superior a 16 anos. A pesquisa foi realizada nos dias 3 e 4 de maio, através de um trabalho feito com equilíbrio em relação aos escolhidos de acordo com sexo, faixa etária, grau de instrução, renda individual/familiar, estado civil, casse socioeconômica e religião e situação empregatícia. De acordo com o Instituto, o nível de confiabilidade é de 95%, com margem de erro de quatro pontos percentuais. 

O descrédito da classe política diante da população tem vindo à tona com os escândalos de corrupção que envolvem nomes de relevância nacional e local. No Recife, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) aferiu “o voto e a corrupção à luz do eleitor” e constatou que o recifense não considera os membros do Legislativo e do Executivo com a “cara do povo brasileiro”. De acordo com o levantamento, divulgado neste sábado (7), 64,4% dos entrevistados afirmam que os políticos não se assemelham a população; 29,5% disseram que sim e 6,1% não souberam responder. 

Dados da pesquisa, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revelam também que 94,5% dos que residem na capital pernambucana não votam em candidatos acusados de corrupção, enquanto 2,9% reconheceram que sim e 2,6% não souberam responder. Indagados se o voto melhora a classe política, 57,3% pontuaram acreditar que sim; 32,1% não; e 10,6% não responderam. Já se escolheriam um candidato atendendo ao pedido de terceiros, 75,9% disseram não; 17,7% sim; e 6,4% não sabiam como procederiam neste caso. 

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A postura dos entrevistados, de acordo com o coordenador da amostra e cientista político Adriano Oliveira, é reflexo de uma construção crítica da postura do cidadão. “Os números são resultado de um processo histórico de formação de opinião. Tem a ver com a crise, mas não apenas isso. O eleitor tem uma opinião própria em relação ao seu voto, reconhece que tem o poder de melhorar a classe política, mas não acredita, em sua maioria, de que os eleitos são a cara do povo”, ponderou. 

Em contrapartida, segundo Oliveira, há uma contradição na postura dos entrevistados ao apontarem que não votam em candidatos acusados de corrupção. “Apesar da consciência construída, vale destacar esta contradição. O eleitor diz que não vota em corruptos, mas você tem cerca de 300 parlamentares no Congresso Nacional acusados de atos ilícitos”, frisou o estudioso.  

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 623 pessoas no Recife, nos dias 3 e 4 de maio. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar da postura crítica dos cidadãos diante da conjuntura nacional e dos esquemas de corrupção protagonizados por políticos, uma parcela considerável do eleitor recifense venderia o voto durante o pleito eleitoral deste ano. A constatação é observada no levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (7), no qual 92,9% dos entrevistados reconhecem que a população vende o voto, enquanto 3,1% dizem que não. 

Em vista disso, o estudo, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, elencou três tópicos – emprego, dinheiro e favor – para que os entrevistados apontassem se usariam algum deles como moeda de troca pelo voto. Quando indagados se trocariam o direito de escolher um representante político, em outubro deste ano, por emprego 16,4% dos recifenses disseram que sim e 76% não; dinheiro 10,8% sim e 80,7% não; e favores 10,6% sim e 81,2% não. 

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Mesmo com a maioria dando respostas pessoais negativas, o IPMN também indagou a população sobre um contexto geral. De acordo com os entrevistados 91,7% dos eleitores usam a barganha financeira como troca ao direito de votar, 85,2% fazem isso por favores e 84,9% por uma oportunidade empregativa. A prática, no entanto, é reconhecida como crime por 86,6% dos recifenses e 79,3% consideram que quem vende o voto não tem o direito de cobrar algo do político.  

Sob a análise do coordenador da pesquisa e cientista político Adriano Oliveira, os dados são um “nítido indicador da força e do poder econômico nas eleições”. “Existe um consenso de que eleitores vendem o voto no Brasil e se eu declaro que eu posso vender meu voto significa que o parlamentar precisa ter dinheiro para comprá-lo”, pontuou, lembrando que ao contrário dos últimos anos as campanhas de 2016 deverão ser mais baratas, visto que o financiamento privado foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “A contradição, diante disso tudo, é que embora o eleitor diga que pode vender o voto, e a maioria das pessoas vendam, ele sabe que é crime”, acrescentou. 

Ao IPMN, 77,3% dos eleitores disseram ainda que o voto não deveria ser obrigatório e 84,1% afirmaram que pretendem participar do pleito municipal este ano. O levantamento realizado nos dias 3 e 4 de maio ouviu 623 pessoas. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Com um cenário político adverso e o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) tramitando no Congresso Nacional, a realização de novas eleições para a Presidência da República tem sido apontada como a melhor solução para reverter o quadro do país. Dados de um estudo feito no Recife pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados neste sábado (7), apontam que 61,5% dos entrevistados acreditam que, neste instante, o melhor para o Brasil é um novo pleito para presidente. 

De acordo com o levantamento, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, apenas 13% dos recifenses consideram que um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) seria o ideal para a conjuntura. Diante do questionamento, a opção pelo peemedebista ainda é menor do que a preferência pela manutenção do mandato de Dilma Rousseff, já que, segundo a amostra, 21% optam pela continuação do governo petista.

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“O dado reforça a rejeição do Michel Temer. Não existe uma expectativa positiva para um governo dele diante dos recifenses”, analisou o coordenador da pesquisa e cientista político, Adriano Oliveira. Sob a ótica do estudioso, a tese lançada pela Rede Sustentabilidade e endossada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 20/2016, apresentada no Senado, seria a “solução ideal” para os entrevistados. Para uma nova eleição ocorrer é necessário que os cargos de presidente e vice sejam considerados vagos, o que não acontece com o impeachment da Dilma.

Nas ruas, além da solução para a conjuntura atual, o IPMN também indagou os recifenses sobre como analisavam a proposta que depõe a presidente, já admitida pela Câmara dos Deputados com 367 votos a favor e 137 contra. Questionados se a postura dos deputados em aprovar o texto foi correta, a maioria dos entrevistados, 65,3%, afirmaram que sim, enquanto 30,7% pontuaram que não.

Sobre a tese defendida pelo governo de que o eventual impeachment de Dilma é golpe, os recifenses afirmaram não considerar a prática como golpista. Dos que participaram do levantamento, 60% disseram que o impedimento da petista não é golpe e 34,7% consideraram que sim, é golpe.

No Senado, a proposta de impeachment deve passar pela análise dos parlamentares na próxima quarta-feira (11). Nos bastidores, a expectativa é de que o processo seja instaurado e a presidente Dilma Rousseff afastada, inicialmente, por 180 dias. A medida é apontada por membros da oposição ao PT como um dos meios mais viáveis para a superação da crise econômica, no entanto, para 51,8% dos que residem na capital pernambucana a crise não será superada. Já 37,5% observaram que sim e 10,8% não souberam responder. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 623 pessoas no Recife, nos dias 3 e 4 de maio. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

A atuação do juiz Sérgio Moro à frente da Operação Lava Jato tem gerado manifestações críticas e de apoio. No Recife, um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta terça-feira (12), constatou que a maioria da população que tem conhecimento sobre a postura do magistrado, confia e admira ele. 

Segundo dados do estudo, encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, 79,9% dos recifenses já ouviram falar no juiz enquanto 18,8% não. Daqueles, 56,4% confiam no magistrado e 39,2% não. Já 57,3% admiram Sérgio Moro, em contrapartida 38,7% não nutrem admiração pelo juiz.

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Com a confiabilidade em alta, mais até do que alguns políticos, o Instituto indagou os entrevistados se o magistrado paranaense merece ser presidente do Brasil. Mais da metade, 57,3% responderam que não e 30,4% sim. Outro tópico desta mesma mostra, divulgado nessa segunda (11), aponta que se a eleição presidencial fosse hoje 15,9% dos eleitores votariam em Moro para assumir o comando do Planalto. 

“As pessoas confiam e admiram Sérgio Moro. Não o veem como um político e sim como um magistrado que está numa jornada para prender os corruptos que estão no ambiente político brasileiro”, argumentou o coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira. 

Moro: imparcial ou partidário?

Nas últimas manifestações que aconteceram por todo o país, a imagem de Moro tem tido duas interpretações diferenciadas. Para os movimentos e sindicatos aliados a presidente Dilma Rousseff (PT), o magistrado é massa de manobra para o PSDB e, por isso, expediu um mandado de condução coercitiva para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vazou os áudios de grampos de conversas entre Lula e Dilma. 

Já outra ala, dos movimentos sociais contrários ao governo, vê o juiz como “herói” pelas mesmas medidas e o andamento das investigações. O IPMN também aferiu a visão dos recifenses quanto à postura de Sérgio Moro diante da Lava Jato. Para a maioria, 66,9%, o magistrado é imparcial, 19,8% classificou-o como partidário e 13,3% não soube responder. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

A Operação Lava Jato, instrumento da Polícia Federal (PF) para investigar o esquema de lavagem de dinheiro em contratos da Petrobras, tem o apoio da maioria dos recifenses. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta terça-feira (12), 91,8% dos que residem na capital pernambucana conhecem o teor das investigações e deles 83,5% apoiam a iniciativa. 

A análise, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, também aponta que a operação, já na 27ª fase, não deve ser interrompida para beneficiar os envolvidos. Ao IPMN, 72,8% dos entrevistados disseram acreditar que os políticos vão “dar um jeitinho” para enfraquecer a Lava Jato. 

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Em contraponto, ao conjecturar um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), 75,8% dos entrevistados responderam ao Instituto que a Lava Jato deve continuar investigando políticos e empresários. Indagados se no caso de impeachment, a operação deveria parar as apurações, 81,4% disseram que não e 14,2% sim. 

Sobre uma possível união dos políticos para frear ou acabar com a operação da PF visando melhorar a economia brasileira e amenizar a crise, 69,4% dos recifenses disseram não concordar com a iniciativa, enquanto 23,8% defenderam que sim.

Sob a ótica do coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira, a operação da Polícia Federal conquistou a admiração dos recifenses e gerado desconfiança da população diante dos políticos. “A Lava Jato tem um respaldo diante do eleitorado recifense e isso se dá ao desejo de justiça. O fato de estar sendo uma operação que prende políticos e empresários faz com que as pessoas passem a admirar e confiar na operação, além de defender a continuidade dela”, pontuou. 

Diante das críticas a parcialidade no andamento das investigações da operação, o IPMN indagou aos recifenses sobre como eles viam o instrumento. A maioria, 60,9%, afirmou considerar a Lava Jato imparcial, 26,3% classificou-a como partidarizada e 12,8% não soube responder. 

Ainda de acordo com o levantamento, 54,6% dos entrevistados não acreditam que a Lava Jato vai mudar o comportamento dos políticos e 42,6% avaliam que sim.  Já sobre os eleitores, 67,5% disseram acreditar que as investigações vão modificar a postura dos cidadãos, enquanto 29,6% disse que não. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

A nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil não foi encarada de forma positiva pela maioria dos recifenses. Ao menos é o que aponta o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta terça-feira (12), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio. Segundo os dados, 66,5% dos entrevistados não são favoráveis ao ingresso do pernambucano na equipe ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT), enquanto 28,9% responderam que sim. 

Lula assumiu o comando da Casa Civil no dia 17 de março. Entretanto, no dia seguinte o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, suspendeu o ato de posse. A medida aguarda análise do plenário da Corte. Ao sustar o ingresso do petista, Mendes disse que o ato estava funcionando como uma "espécie de salvo conduto" para dar foro privilegiado ao ex-presidente e tirá-lo do leque de investigações da Lava Jato, a partir da condução do juiz Sérgio Moro.

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Para o coordenador do IPMN e cientista político Adriano Oliveira, apesar de Lula estar liderando a pesquisa para presidente, o eleitor não quer que ele volte para o governo Dilma Rousseff. “Todas as pesquisas mostram que Lula tem perdido credibilidade, mas ele não é um ator qualquer. É um ator que mantem sua liderança”, observou. 

Diante das suspeitas de favorecimentos ao petista, o IPMN indagou os recifenses quanto à honestidade e competência de Lula e Dilma. Apresentando a afirmativa “Dilma é honesta, mas deixa os outros roubarem”, a maioria dos entrevistados, 47,2%, discordou, e 24,7% concordaram. Já sobre Lula ser honesto, mas deixar os outros roubarem, 47,4% discordaram e 23% concordaram.

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os dias 4 e 5 de abril, os recifenses foram questionados acerca da confiança depositada nas instituições existentes no país e sobre o partido político que ganha a sua preferência. A conclusão é que os cidadãos estão descrentes das entidades e o Partido dos Trabalhadores (PT) ainda permanece como o mais citado, tanto positivo quanto negativamente.

O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) abordou recifenses em idade eleitoral para emitirem suas opiniões. O estudo concluiu que a população não confia mais nas instituições, tendo sido a resposta de 26,2% dos questionados. Em seguida, a Polícia Federal aparece com um índice de 21,8% de confiabilidade, à frente dos Bombeiros (5,3%), igreja (4,3%) e Ministério Público (3,2).

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Outros órgãos também foram citados pelos entrevistados como é o caso do Supremo Tribunal Federal (STF), com 2,9% de confiança; o Exército (2,2%); Tribunal de Justiça (2,1%); a educação incluindo professores e escolas (1,9%); Justiça Federal (1,6%); Polícia Civil (1,4%) que sai à frente da Militar (0,8%) e a igreja católica (0,8%).

Diante desse cenário, os recifenses foram questionados sobre o partido político que mais admira: o PT aparece no topo da lista, com 14,9% de aprovações. No entanto, o cidadão parece estar descrente no que diz respeito a opção partidária, pois 46,6% dos entrevistados dizem não acreditar em nenhum partido político. Dentre os demais citados estão PMDB, com 3,8%; PSB (3,4%); PV (3,2%); PSDB (2,9%); DEM (1,6%) e PMB (1,3%). De acordo com o cientista político, Adriano Oliveira, o PSB está muito ligado ao Eduardismo. “Quando o Eduardismo estava presente fortemente, este índice chegou a 8%, como o ex-governador Eduardo Campos teve sua morte precoce, então houve esse recuo do PSB porque o fato é que os partidos estão muito ligados a imagens de lideranças políticas”.

Apesar disso, um número representativo e contraditório de que a população também julga não gostar do PT. Quando questionados sobre qual seria a legenda da política brasileira que os entrevistados não gostam, o Partido dos Trabalhadores apareceu em primeiro lugar com 35,8% das opiniões. “A agremiação política tem forte rejeição. O que nós devemos considerar é que nenhuma outra legenda vem substituir o PT mesmo diante de toda a crise, isso significa que o PT perde admiração, mas outros partidos não o substituem nessa predileção”, explica o cientista. 

O PSDB aparece em seguida com rejeição de 8,2%; PMDB com 7,1% e PSB (2,9%). Além desses partidos, 21% dos entrevistados apontaram não gostar de nenhuma legenda.

*A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Com o objetivo de investigar a opinião dos recifenses sobre o atual cenário da saúde pública e as epidemias que o assolam, o estudo ouviu mais de 600 pessoas, durante os dias 15 e 16 de fevereiro de 2016. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Censo IBGE.

A população recifense, nos dias 4 e 5 de abril, foi questionada acerca do cenário político nacional em levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Os entrevistados, com idade eleitoral, apontaram seus possíveis votos caso a eleição fosse hoje.

Além dos nomes já conhecidos na política do Brasil, desta vez, até mesmo o juiz Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da Lava Jato, foi citado como terceira opção para ocupar a presidência da república, com 15,9% de apoio. Enquanto isso o ex-presidente Lula aparece no topo do ranking com 25,1% da preferência, seguido por Marina Silva, com 21,6%. “É um dado novo, mas ainda há a manutenção da liderança do ex presidente Lula, mesmo com todo ataque que ele vem sofrendo, ou seja, ele é, de fato, uma liderança política. Esse dado mostra que se tiver uma nova eleição geral, ele não é um candidato a ser desconsiderado”, detalha o cientista político Adriano Oliveira.

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Além disso, ele ainda aponta que também é possível observar um bom percentual de Marina Silva e isso se dá em virtude do seu bom resultado da eleição presidencial passada e também pelo posicionamento dela diante da crise.

Outros nomes apareceram como possibilidades para os recifenses, como é o caso de Aécio Neves, tendo alcançado 8,2% do desejo da população de tê-lo como presidente da república. Michel Temer aparece como quinta opção para os entrevistados, com apenas 1,3% de aprovação.

*A pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) foi encomendada pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Com o objetivo de investigar a opinião dos recifenses sobre o atual cenário da saúde pública e as epidemias que o assolam, o estudo ouviu mais de 600 pessoas, durante os dias 15 e 16 de fevereiro de 2016. A amostra foi definida com base nas fontes oficiais de dados do Censo IBGE.

O eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) dá, em primeira instância, ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) a responsabilidade de assumir o comando Poder Executivo nacional. No entanto, de acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado nesta segunda-feira (11), a gestão do peemedebista iniciaria com problemas ainda maiores do que os enfrentados por Dilma. 

Segundo a pesquisa, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, além do desafio de sanar as crises política e econômica, Temer teria que superar a falta de confiança e admiração da população. No Recife, dos 65,3% dos eleitores que afirmaram conhecer o vice-presidente, 85% pontuaram não confiar nele e 11% disseram que sim. Segundo a mesma linha, 88,4% não admiram o peemedebista e apenas 9,6% responderam que sim.

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Indagados sobre qual seria o resultado de um governo de Temer pós-impeachment, 64,6% dos entrevistados acreditam que nada vai melhorar, 18,2% algumas coisas vão melhorar e 4,2% tudo no Brasil vai melhorar. Para o coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira, o cenário aponta a falta de liderança política do vice-presidente, apesar de ser conhecido pela população.  

“Se Michel Temer assumir não será como uma liderança política. Os eleitores não tem confiança nele e não acreditam que a crise será superada, ou seja, se ele vier assumir a presidência, sofrerá os mesmos questionamentos que a presidente Dilma Rousseff está sofrendo. Terá dificuldade de governar”, analisou. 

Apesar de ser vice-presidente, Temer não é mais aliado ao governo de Dilma, isto porque o PMDB desembarcou da base no intuito de disputar a Presidência em 2018. Os dados da pesquisa no Recife, entretanto, não são tão animadores para o peemedebista. Sob a ótica de Oliveira, Temer teria que fazer um bom governo para galgar espaço entre as lideranças nacionais e a conquista dos votos. 

“Se ele vier a assumir (a presidência da República), claramente terá oportunidade de reverter o quadro porque ele pode vir a fazer um bom governo. Hoje, no entanto, ele terá dificuldade de se colocar para a opinião pública como uma liderança política”, conjecturou. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em discussão na Câmara dos Deputados tem gerado um debate acalorado entre os brasileiros. No Recife, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (9), a maioria dos eleitores, 59,9%, é favorável a destituição do mandato da petista, enquanto 33,2% são contrários.  

A análise, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela, no entanto, que o motivo do processo – as pedaladas fiscais – não é associado como justificativa do impeachment. Ao indagar porque corroboram o impedimento da presidente, 43,7% dos entrevistados disseram que Dilma é pilantra, corrupta e ladra e, por isso, deve deixar o comando do país.

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Além disso, 16,1% dos recifenses ouvidos pelo IPMN apontam ainda que Dilma não sabe governar, é incompetente ou péssima administradora; 7,2% justificou apontando a crise econômica; 5,7% disse que ela é mentirosa; 3,7% que não faz nada; 3,4% não presta; 2,9% afundou o Brasil; e 1,1% menciona as pedaladas fiscais.

“As pedaladas não estão presentes na mente das pessoas. Para elas, o motivo do impeachment está ligado a imagem da presidente Dilma associada a corrupção e a incompetência, ou seja, não sabe governar e está envolvida com corrupção”, observou o coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira. “As pedaladas não são levadas em consideração pelos eleitores”, acrescentou. 

Dos 33,2% que se colocaram contrários ao pedido de impeachment, 28,6% não souberam classificar o motivo pelo qual são contrários ao assunto. Já os que se posicionaram 10,6% disseram que Dilma não é culpada, é inocente ou que confiam nela; 7,8% pontuaram o processo como injusto e armação; 5,5% disse que Dilma ajuda os pobres e mantem programas sociais; 4,2% a considerou honesta e disse que ela não é corrupta; e 1,4% mencionou que o impeachment é inveja política.  

Mesmo com a maioria sendo favorável ao impeachment, os recifenses se dividem quando são questionados sobre o resultado o processo. Dos entrevistados, 46,2% acreditam que Dilma Rousseff sofrerá impeachment e 45,6% que a petista vai concluir o mandato.

Impeachment é golpe?

No discurso de aliados ao governo da presidente e adversários a palavra golpe é a mais citada quando se refere ao processo em tramitação na Câmara. Para os primeiros, o pedido é um atentado a democracia brasileira por, conforme eles, não ser corroborado em um verdadeiro crime de responsabilidade. Já os segundos negam a tentativa de uma nova intervenção, desta vez através do legislativo.

De acordo com a amostra do IPMN, 59,9% dos que residem na capital pernambucana não encaram o impeachment como golpe e 37,1% dizem que sim, a derrubada da presidente é um atentado a democracia.  Já 3% não souberam responder. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

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