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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) divulgou nesta sexta-feira (15), que fará um protesto na próxima segunda-feira (18), em frente à Chefia da Polícia Civil de Pernambuco, na área central do Recife, contra a demissão do sindicalista Áureo Cisneiros.

A mobilização, que deve começar às 10h, contará com a presença dos sindicatos dos Policiais Civis de todos os estados do país, as Federações Regionais e a Confederação Brasileira de Policiais Civis. 

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O cantor do grupo de funk inglês Jamiroquai, Jay Kay, confundido por alguns com um dos apoiadores de Trump que invadiram o Capitólio dos Estados Unidos nesta quarta-feira (6), negou ser o homem de peito nu, chapéu de pele e chifres que aparece nas imagens.

Em um vídeo postado no Twitter, o cantor de 51 anos, vestido com um casaco esportivo e imitando o sotaque americano, deixou claro: "Alguns de vocês podem pensar que me viram em Washington à noite, mas receio que não estava com todos aqueles malucos".

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Nas redes sociais, algumas pessoas fizeram piadas com a semelhança entre Jay Kay, fã de usar objetos extravagantes na cabeça, e o manifestante disfarçado, que a imprensa identificou como Jake Angeli, um membro do movimento conspiratório da extrema direita QAnon conhecido como o "Lobo de Yellowstone".

Com o rosto pintado de azul, vermelho e branco, e com uma grande tatuagem sobre o peito e uma bandeira dos EUA na mão, o manifestante chamou a atenção dos fotógrafos quando invadiu o Capitólio na quarta-feira à tarde.

"Amo cocares, mas não estou certo de que essa é a minha galera", tuitou Jay Kay, conhecido por sucessos dos anos 1990 como "Virtual Insanity", "Cosmic Girl" e "Space Cowboy".

Na manhã desta sexta-feira (11), os dois sentidos da BR-408 foram bloqueados por um protesto de motoristas de transporte de passageiros, em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco. Cerca de 50 condutores atearam fogo em pneus e fecharam a rodovia após veículos serem apreendidos.

Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada por volta das 10h20 e acompanha a movimentação no km 74 da rodovia. Ainda não há previsão para a liberação da via.

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A assessoria da Prefeitura de Paudalho reforça que nenhum agente da Guarda Municipal foi responsável pela apreensão dos automóveis. A PRF informa que retenção dos veículos foi dada pelo Governo do Estado, através da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal.

 

O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) surpreendeu, nesta quinta-feira (10), ao anunciar que não vai punir atletas por eventuais protestos e demonstrações de apoio a causas de justiça social ou racial. Além disso, a entidade pediu mudanças na Regra 50 da Carta Olímpica, que impede este tipo de manifestações nos eventos esportivos.

"Tomamos a decisão de que os atletas do 'Team USA' não será punidos pelo USOPC por demonstrações pacíficas e respeitosas em apoio à justiça social e racial para todos os seres humanos", diz comunicado assinado pela CEO do Comitê, Sarah Hirshland.

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"O USOPC valoriza as vozes dos atletas americanos e acredita no direito deles de defender causas de justiça social e racial e que eles são uma força positiva para a mudança, totalmente alinhados com os valores fundamentais de igualdade que definem o 'Team USA' e os movimentos olímpicos e paralímpicos", completou a dirigente.

Além disso, a CEO pediu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para alterar a controversa Regra 50, que impede "qualquer demonstração de propaganda política, religiosa ou racial em qualquer área, local ou equipamento da competição olímpica". "Vamos continuar a trabalhar com o Comitê Olímpico Internacional e com o Comitê Paralímpico Internacional para que consideram a possibilidade de fazer uma emenda na Seção 2.2 da Regra 50 da Carta Olímpica."

Ela alega que a questão dos direitos humanos não se enquadram nesta regra. "É necessário afirmar inequivocadamente que os direitos humanos não são uma questão política e que pedidos pacíficos por igualdade e equidade não podem se confundir com demonstrações de divisão."

No mesmo comunicado, Hirshland pediu desculpas em nome da entidade por não ter apoiado atletas como John Carlos e Tommie Smith, que se tornaram famosos nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968, quando protestaram contra a segregação racial nos EUA com os punhos apontados para o céu.

"Está claro agora que esta organização deveria ter apoiado, ao invés de ter condenado. Por isso, pedimos desculpas. E espero por um futuro onde as regras serão claras, onde as intenções serão melhor compreendidas e as vozes serão empoderadas", disse a dirigente.

Hirshland também lamentou por ter repreendido os atletas Gwen Berry, do lançamento do martelo, e Race Imboden, da esgrima, por terem violado a Regra 50 durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, no ano passado. Na ocasião, Berry levantou o punho e Imboden se ajoelhou no pódio da competição.

Uma marcha pelas liberdades realizada neste sábado (5) em Paris resultou em incidentes, um dia após uma intervenção do presidente Emmanuel Macron, com a qual procurou acalmar a raiva suscitada por casos de violência policial e por um polêmico texto da lei de segurança.

A marcha, que decorreu no âmbito de uma jornada de manifestações nacionais, teve início na zona norte da capital sob um grande dispositivo de segurança, uma semana depois que um protesto também terminou em confrontos violentos.

Na passeata deste sábado em Paris, vários carros foram incendiados e as vitrines de lojas foram quebradas.

Além disso, projéteis foram disparados contra as forças de segurança, que responderam disparando gás lacrimogêneo, confirmaram jornalistas da AFP.

De acordo com o Ministério do Interior, 22 pessoas foram presas.

"Todo mundo odeia a polícia", "anti, anti, anti-capitalista", gritaram alguns participantes.

Barricadas também foram queimadas.

Estão programadas uma centena de marchas em toda a França, tendo como lema a defesa dos direitos sociais e das liberdades.

Inicialmente prevista como uma manifestação sindical contra a precariedade do trabalho, este dia de mobilização se juntou ao protesto contra a violência policial e a lei de segurança global, que há várias semanas mobiliza defensores das liberdades.

O texto pretende enquadrar a divulgação de imagens de policiais, o que seus detratores consideram um golpe "à liberdade de imprensa, liberdade de expressão e liberdade de manifestação", e estabelecerá "instrumentos de vigilância em massa".

As manifestações denunciam a violência policial, especialmente após dois casos polêmicos no final de novembro: o espancamento brutal de um produtor negro, pelo qual três policiais foram acusados, e a evacuação de um acampamento de migrantes no centro de Paris.

"Em dois anos, não tinha visto violência, não é normal que não possamos filmar", disse à AFP Nadine, um "colete amarelo", um movimento de protesto social que surgiu no final de 2018.

Acusado de multiplicar medidas "liberticidas", Emmanuel Macron quis se dirigir diretamente aos jovens, em entrevista ao portal online Brut na sexta-feira.

"Não posso permitir que digam que estamos reduzindo as liberdades na França", disse ele. "É uma grande mentira. Não somos a Hungria nem a Turquia", insistiu.

O presidente francês também denunciou a violência de alguns policiais, bem como as cometidas contra as forças de segurança.

Macron também explicou que deseja abordar a questão dos controles discriminatórios e prometeu lançar uma plataforma nacional em janeiro para denunciar a discriminação.

Ao mesmo tempo, prevê generalizar as câmeras para agentes.

burs-cf/ial/bc/eg/mr

Cerca de 50 manifestantes se reuniram, na manhã deste sábado (21), em frente ao Carrefour de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, para protestar contra o racismo.  O ato, pacífico, chama atenção para o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, espancado até a morte por dois seguranças da rede, em Porto Alegre.

Aos gritos de 'fecha Carrefour' e 'Carrefour racista' o grupo fechou o trânsito em frente ao supermercado incentivando as pessoas a não consumirem produtos na rede. A manifestação foi convocada pela Anepe (Articulação Negra de Pernambuco), e começou às 11h da manhã.

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"A gente observa que esse perfil que não respeita os direitos humanos é um perfil do Carrefour. Essa não foi a primeira ação de desumanidade que acontece nessas instituições", diz a escritora negra, Odailta Alves, que participa do ato.

 "Essa é uma forma de fortalecer a luta. A luta não é só de quem está no Rio Grande do Sul, mas do povo negro que é violentado o tempo inteiro. Quando você vê uma instituição fazer isso, não foi apenas o policial e o segurança, ele está respaldado por uma chefia que orienta, muitas vezes, a ter mão de ferro com corpos negros. Se fosse um homem branco, de olhos azuis, ele poderia quebrar o Carrefour inteiro que ninguém encostaria nele", reforça.

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Por volta das 12h30, os manifestantes se dirigiram para a entrada do Carrefour e chegaram a entrar no estacionamento, mas foram expulsos pela PM e se concentraram na garagem do supermercado. Para o advogado Eliel Silva, que também participa do ato em Boa Viagem, a rede Carrefour precisa ser responsabilizada nacionalmente pelo caso. "Mataram um cliente, um senhor, um homem negro. É uma questão de boicote e judicialização".

Entenda o caso

 Na última quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto, de 40 anos, foi espancado até a morte na porta do supermercado Carrefour de Passo D'Areia, na Zona Norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Os responsáveis pela morte do homem foram um segurança terceirizado e um policial militar. Os dois foram presos em flagrante por homicídio qualificado - quando há intenção de matar.

A vítima realizava compras com a esposa e teria se desentendido com uma fiscal de caixa. Ele supostamente ameaçou agredi-la, quando a segurança foi acionada e os suspeitos, de 24 e 30 anos, o levaram para fora do supermercado. Desde a última sexta-feira (20), diversos protestos têm se espalhado em unidades da rede pelo Brasil contra o racismo e a rede Carrefour.

Está não é a primeira vez que a rede de supermercado se envolve em polêmicas. Em 2018, um cachorro foi espancado por um segurança da rede e, em agosto desse ano, um funcionário do Carrefour de Recife teve seu corpo, sem vida, coberto por guarda-sóis, após sofrer um mal súbito durante o expediente.

Durante o segundo treino de Hélio dos Anjos, um grupo de torcedores invadiu o CT Wilson Campos, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, para cobrar pelo mau desempenho do Náutico na Série B. Na manhã desta sexta-feira (20), a segurança do clube sofreu dificuldades para conter a manifestação, que não teve registro de agressões.

"Com discurso agressivo e fazendo uso de bombas, eles se direcionaram ao campo 2 do centro de treinamento, onde acontecia o último treino antes da viagem para Maceió", descreveu o clube, em comunicado.

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Com problemas na segurança, a Polícia Militar precisou ser acionada, mas os torcedores foram dispersados antes da chegada do efeitivo. “A segurança no CT será reforçada com agentes privados e com o apoio da PM”, garantiu a assessoria.

Em um ambiente conturbado, o Náutico não vence a cinco jogos e segue cravado na Zona de Rebaixamento, com apenas 20 pontos em 21 jogos. O baixo rendimento é potencializado pelos os recorrentes derrotas cedidas nos minutos finais das partidas.

Na tentativa de tirar o alvirrubro da lama, nessa quinta (19), a diretoria anunciou a saída do treinador Gilson Kleina, que obteve apenas 33% de aproveitamento. Ao todo foram 17 confrontos, com apenas quatro vitórias do Timbu.

“Entendemos que o momento requer união entre todos: atletas, comissão, diretores e, principalmente, torcida. Apenas com o trabalho diário esta situação poderá ser revertida e o Náutico alcançará seus objetivos”, reforçou o clube.

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No escuro há nove dias, o clima de insegurança permanece nas ruas do Amapá e a insatisfação dos populares recaiu sobre a Polícia Militar (PM). Até a madrugada dessa terça (10), mais de 50 atos foram registrados e um edifício da PM, que ainda seria ativado, foi depredado.

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Em protesto desde a sexta-feira (6), os manifestantes quebraram vidros, furtaram botijões de gás, geladeira e extintores de incêndio da Unidade de Policiamento Comunitária (UPC) do conjunto Macapaba, no Norte. Além da energia elétrica, a região sofre com a dificuldade no acesso à água tratada e com a falta de segurança pública.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros já havia sido atacada com pedras e teve o para-brisa danificado em outro ato. Em outro protesto, a BR-210 foi bloqueada por cerca de oito horas. Até então, a eletricidade do estado atende a um sistema falho de rodízio, que permite até 6 horas de uso de maneira alternada.  

O Governo Federal acredita que a distribuição de energia será retomada integralmente até o fim desta semana. No entanto, a Justiça determinou que uma providência seja tomada até esta quinta (12), sob multa de R$ 15 milhões contra a Isolux, responsável pelo fornecimento.

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Neste domingo, 8 de novembro, mulheres saíram às ruas de Belém pedindo justiça e aos gritos como "a culpa não era minha, nem de onde estava nem como me vestia". O protesto foi uma reação à sentença judicial no caso Mariana Ferrer, a jovem estuprada e humilhada em audiência judicial. O homem acusado do estupro foi inocentado. Ouça podcast sobre o assunto aqui.

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A manifestação se iniciou às 15 horas na Praça Santuário, em Nazaré, e seguiu até o mercado de São Brás, onde um carro-som estava à espera para que as manifestantes pudessem dar seus relatos sobre abusos e assédios. Depois, em passeata, as mulheres voltaram para a Praça Santuário.

As participantes do ato usaram preto. Segundo uma das organizadoras da manifestação, a cor seria utilizada para representar o luto. “A cor preta é de luto entre nós, mulheres, porque cada vez que uma mulher é estuprada, agredida e assediada, um pouco da gente morre junto com elas”, disse Geovanna Mandela.

A estudante Lana Cardoso, de 24 anos, foi para a carreata acompanhada do filho e do namorado. Ela ressaltou que estava lá não só por ela, mas também pelas gerações futuras. “Eu acho interessante que as crianças consigam compreender o que está acontecendo no mundo. A gente só consegue criar o mundo melhor quando a gente muda essa geração. Não adianta nada a gente pedir, pedir, pedir respeito, mas a gente tem que parar para pensar ‘Quem é que tá criando esses estupradores? Por que eles ainda acham que vão ser impunes?’, porque a gente tem que desconstruir essa sociedade patriarcal e machista e não é depois que o cara já tem 20, 30 anos... é lá na raiz. Você tem que mudar desde o começo", disse a estudante.

Um dos assuntos mais retratados durante o ato foi o chamado “estupro culposo". Quando questionadas sobre o termo, todas as mulheres confessaram ser uma “falta de respeito com todas elas". “'Estupro culposo' não tá nem na legislação. Se você for pesquisar, esse termo não existe. Então já é uma maneira de você querer disfarçar o estupro. Pela lei, o estupro é um crime hediondo, condenável. Então isso foi uma maneira de poder burlar a lei. É mais fácil você inventar um novo termo do que culpar o estuprador”, desabafou a organizadora Geovanna.

Por Rita Araújo.

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As mulheres voltaram às ruas em grande número nesta quarta-feira (28) na Polônia contra uma decisão judicial que impõe a proibição quase total do aborto no país.

Apesar das restrições devido ao coronavírus, as manifestações não param há sete dias nas grandes cidades, mas também em muitas pequenas cidades tradicionalmente conservadoras, segundo imagens da mídia.

Em Varsóvia, as manifestantes se reuniram em frente a uma organização de juristas ultracatólicos, Ordo Iuris, promotor de várias iniciativas pela proibição total do aborto, antes de se dirigirem à sede da televisão pública TVP, considerada o principal canal de propaganda do governo conservador.

Na semana passada, o Tribunal Constitucional, reformado pelo partido nacionalista ultracatólico no governo, Lei e Justiça (PiS), proibiu o aborto em caso de malformação grave do feto, argumentando que é "incompatível" com a Constituição.

A lei do aborto em vigor na Polônia já era uma das mais restritivas da Europa.

O Tribunal limitou o direito ao aborto apenas quando houver perigo de morte para a mulher grávida ou se for uma gravidez resultante de estupro ou incesto. Uma grande manifestação está marcada para sexta-feira em Varsóvia.

Um grupo de manifestantes protestou em Brasília, neste domingo (11), contra a gestão Bolsonaro e as políticas ambiental e indigenista tocadas pelo governo. O ato ocorreu primeiro diante do Congresso Nacional e, na sequência, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto.

Destacando o "Pantanal em chamas", a manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro foi convocada nas redes sociais pelo movimento 'Stop Bolsonaro Mundial', em sua terceira edição. Segundo o grupo, o evento é organizado por um grupo de ativistas, formado por coletivos de "brasileiras, brasileiros e de outras nacionalidades, residentes no Brasil e no exterior". Há atos presenciais e virtuais confirmados até agora em 59 cidades, em 19 países, afirma a organização.

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Os protestos neste ano fazem um "apelo" em defesa dos biomas brasileiros, dos povos originários e quilombolas, e queixam-se sobre os números de desmatamento, as queimadas e o "desmonte de políticas e órgãos de defesa ambiental" no Brasil, disse um dos manifestantes em Brasília, Roberto Ferdinand, da coordenação nacional e internacional das marchas Mundial do Clima e por Justiça Climática.

Atualmente no foco das críticas ao programa ambiental da gestão Bolsonaro, as queimadas no Pantanal vêm registrando números preocupantes em 2020. De acordo com dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 1º de janeiro e 30 de setembro, o total de pontos de fogo no Pantanal - 18.259 - já supera em 82% o total de queimadas observado ao longo de todo o ano passado no bioma (10.025).

Trata-se do maior volume observado para o período de um ano desde o início dos registros do Inpe, em 1998. O maior valor até então era o de 2005, com 12.536 focos para 12 meses. O Palácio do Planalto não comentou o assunto.

Centenas de pessoas participaram de uma manifestação violenta nesta sexta-feira (9) à noite, no centro de Berlim, contra a evacuação de um imóvel da cidade, um dos últimos vestígios libertários da capital alemã.

Os manifestantes, muitos deles vestidos de preto e usando máscaras, marcharam debaixo de chuva no bairro central de Mitte com uma faixa que dizia "Defenda os espaços livres, fique na ofensiva".

Vitrines de lojas e carros foram incendiados, segundo a polícia, contra quem garrafas foram jogadas. Bombinhas e fogos de artifício também foram lançados nas ruas do centro, tomadas por uma densa fumaça. Um ponto de ônibus foi destruído.

A polícia de Berlim anunciou o envio de 1.900 policiais da tropa de choque para conter o protesto, que contesta a evacuação na manhã de sexta-feira do edifício "Liebig34", um espaço de ativistas localizado na zona leste da cidade.

Os quarenta moradores, que haviam bloqueado a entrada do prédio, deixaram o local com relativa calma, distante dos tumultos temidos pelas autoridades, como nos tempestuosos despejos da década de 1990.

Cerca de 1.500 policiais foram mobilizados desde a madrugada, alguns encapuzados e posicionados na cobertura do imóvel e arredores, apoiados por veículos lançadores de água. O bairro de Friedrichshain, onde está localizado o edifício "Liebig34", foi isolado por vários dias.

As forças de segurança removeram os ativistas um a um, sob vaias de centenas de manifestantes. Eles foram mostrar seu apoio ao lugar e seus ocupantes, um símbolo de Berlim, "pobre, mas sexy", um slogan dos anos 2000 cunhado para a capital europeia da cultura alternativa.

"Deixem as casas para quem precisa!", "Todos juntos contra a evacuação" e "Não é porque é legal que é legítimo" eram alguns dos gritos ouvidos na multidão.

Este espaço "anarco-queer-feminista", com sua fachada coberta por grafites e faixas, já abrigou cerca de quarenta mulheres, pessoas trans e intersexo desde 1999. Um bar e centro cultural autogerido permitiu que o grupo arrecadasse parte dos fundos necessários para pagar o aluguel da antiga ocupação.

Após a queda do muro em 1989, quarteirões inteiros que haviam sido abandonados no leste da capital foram ocupados por estudantes, jovens criativos, artistas ou ativistas de Berlim Ocidental. Em alguns edifícios ocupados a situação foi mais tarde legalizada.

No entanto, sob a pressão imobiliária, muitos desses locais alternativos têm desaparecido nos últimos anos, privando Berlim de sua identidade boêmia e moderna.

Os aluguéis dobraram em dez anos em Berlim, uma metrópole de quatro milhões de habitantes onde, apesar de sua grande área e do frenesi das construções, a falta de moradias populares é clara.

Um protesto interditou a BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta sexta-feira (2). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), manifestantes cobravam moradia.

A rodovia foi interditada no sentido Recife com fogo em entulhos. De acordo com a PRF, o ato foi realizado por moradores da comunidade Vila Claudete.

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 A manifestação começou por volta das 7h. A Polícia Militar e  Corpo de Bombeiros estiveram no local e a via foi liberada por volta das 8h30. Até a publicação da matéria, os manifestantes permanecem concentrados às margens da rodovia.

Revendedores de gás de cozinha fazem um protesto na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quarta-feira (30). A categoria critica os aumentos constantes do gás e a exigência de pagamento de taxa Governo de Pernambuco.

Os revendedores pararam os caminhões de gás de cozinha no acostamento da BR-101. Em seguida, eles saíram com destino à Avenida Mascarenhas de Morais, no Recife, com o objetivo de chamar a atenção da população. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás), os caminhões não vão "puxar" gás de Suape, o que significa que não haverá carregamento de botijões nas distribuidoras no Porto de Suape, o que ocorre diariamente.

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De acordo com o Sinregás, os constantes aumentos praticados pela Petrobras e distribuidoras de gás estão tornando insustentável para os revendedores segurarem os preços.

A categoria também aponta que a taxa no Pátio de Triagem em Suape tem aumentado consideravelmente o custo operacional para as revendas. O sindicato contabiliza sete aumentos de preço em apenas seis meses, sendo o último neste mês de setembro.

Ao governo de Pernambuco, os revendedores pedem a retirada da cobrança de taxa no Pátio de Triagem, sob a justificativa de ser um produto essencial para a população carente. À Petrobras e às distribuidoras, eles solicitam que não sejam repassados mais reajustes para as revendas. 

A expectativa do Sinregás é que 100 caminhões participem do ato. "Por enquanto, as revendas não vão deixar de abastecer o consumidor, apenas vamos paralisar por um dia novos carregamentos", diz em nota.

Centenas de pessoas se manifestaram, neste domingo (27), em Madri contra as medidas de confinamento parcial impostas em algumas partes da região, principalmente em bairros de baixa renda e muito povoados, para conter o aumento de casos de covid-19.

Desde 21 de setembro, cerca de 850.000 pessoas ficaram confinadas em seus bairros e não podem sair exceto por razões de trabalho, escolares ou médicas, embora possam circular livremente dentro de suas vizinhanças.

Os parques nas áreas afetadas foram fechados e os restaurantes e outros negócios devem fechar às 22h00 locais (17h00 de Brasília).

A partir de segunda-feira, outras 167.000 pessoas na região, que conta no total com cerca de 6,6 milhões habitantes (Madri capital e Comunidade) ficarão confinadas em seus bairros, superando o milhão de afetados.

"Não é confinamento, é segregação!", gritava a multidão ante o parlamento da Comunidade de Madri, localizado no distrito de Vallecas (sul), um dos bairros mais afetados pelas medidas de confinamento parcial vigentes desde a semana passada.

O vírus causou mais de 31.000 mortes e infectou mais de 700.000 pessoas em todo o país, a taxa de infecção mais alta da União Europeia (UE).

Cerca de mil pessoas se manifestaram, neste domingo (30), em Boston contra a nova obrigação imposta aos alunos do estado de Massachusetts de se vacinarem contra a gripe, uma medida que visa a limitar o impacto de uma possível segunda onda do novo coronavírus.

As autoridades de Massachusetts, chefiadas pelo governador republicano Charlie Baker, muito crítico ao presidente Donald Trump, foram as primeiras dos Estados Unidos a acrescentar, em 19 de agosto, a vacina contra a gripe na lista de imunizantes exigidos das crianças a partir dos seis meses. Quem declarar contra-indicação médica ou religiosa e os que recebem educação em casa ou de forma 100% virtual serão isentos.

Para os manifestantes, que se concentraram pacificamente em frente à sede do governo, a maioria sem usar máscaras, denunciaram um ataque aos direitos individuais, enquanto 70% dos distritos escolares de Massachusetts preveem reabrir ao menos parcialmente os estabelecimentos durante a volta às aulas.

"Isto é Massachusetts, não a China comunista", "Não às injeções forçadas" diziam alguns cartazes ou inscrições nas ruas.

Entre os manifestantes estavam pais acompanhados dos filhos, bem como representantes de profissões paramédicas como Carla Leclerc, uma quiroprática.

"Sou firmemente contra a vacinação proposta (...), especialmente contra a gripe, uma vacina que não é segura, necessária ou eficaz", disse Leclerc à AFP.

Alguns manifestantes também exibiam bandeiras pedindo a reeleição do presidente Donald Trump e outros vestiam camisetas do movimento de extrema direita conspiracionista "QAnon".

Vários altos funcionários da saúde dos Estados Unidos, incluindo Robert Redfield, diretor dos Centros para a Prevenção e Controle de Doenças (CDC), pediram aos cidadãos para se vacinarem contra a gripe este ano para evitar agravar ainda mais a crise do novo coronavírus, sem chegar a pedir que a imunização seja obrigatória.

O estado do Massachusetts, duramente afetado pela pandemia do coronavírus durante a primavera no hemisfério norte, como outros estados do nordeste do país, agora faz parte das regiões em que a doença está sob controle.

Rodoviários da empresa Vera Cruz realizam uma paralisação na garagem da empresa, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, nesta terça-feira (25). Os manifestantes alegam terem recebido pagamentos reduzidos.

A paralisação impactou o funcionamento dos Terminais Integrados do Cabo, Cajueiro Seco, Aeroporto, Tancredo Neves, Barro e Afogados, além dos bairros do Ibura, Marcos Freire e o município de Ipojuca. Policiais militares foram enviados ao local para negociar com a categoria.

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O Sindicato dos Rodoviários afirmou não ter convocado o ato, mas esteve na garagem para dar apoio aos manifestantes. "A diretoria está nesse momento negociando para que tudo que seja pago aos trabalhadores e exigindo que a Urbana-PE resolva o problema de pagamento que está acontecendo em várias empresas", disse o sindicato em publicação nas redes sociais.

O Grande Recife Consórcio de Transporte informou que gerencia o transporte público na Região Metropolitana, mas questões envolvendo pagamentos são de responsabilidade do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros em Pernambuco (Urbana-PE). A Urbana-PE ainda não se posicionou sobre a paralisação.

Após desembarcar no Aeroporto do Recife sob forte pressão de torcedores, a direção do Sport se posicionou em relação ao protesto ocorrido na noite dessa segunda-feira (17). No meio da tabela, os rubro-negros retornavam da partida contra o Atlético Goianiense, na qual arrancou um empate na prorrogação.

Sem segurança reforçada, a delegação foi hostilizada por integrantes da "Torcida Jovem", que empurraram e xingaram os jogadores para cobrar por empenho, "Recife não é lazer não", apontaram. Uma publicação, a torcida destacou que os "resultados negativos são aceitáveis até certo ponto [...] porém quando falta raça, entrega e determinação, a gente não vai medir esforço para cobrar nossos direitos de torcedor".

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Em nota, a diretoria afirma que recebeu a “manifestação isolada e descabida” com “estranheza” e “espanto”. Confira o comunicado:

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Eliminado em todas as competições do ano, o Sport conquistou quatro pontos em três partidas do Campeonato Brasileiro da série A. Mesmo fora da zona de rebaixamento a equipe segue pressionada por parte dos torcedores. O próximo confronto do Leão será em casa, contra o Santos, às 19h15 desta quinta (20).

O presidente Jair Bolsonaro fez um aceno a governadores e parlamentares, nesta segunda-feira (17), prometendo viajar o Brasil para inaugurar obras durante seu governo.

O movimento faz parte da estratégia do chefe do Planalto para aumentar a popularidade no Nordeste e em outras regiões do País.

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Em Sergipe, o presidente viajou para inaugurar uma usina termoelétrica. Bolsonaro foi recebido por apoiadores no aeroporto de Aracaju. Os simpatizantes também realizaram uma carreata pela cidade.

"Isso que está acontecendo comigo em Sergipe desde o aeroporto até aqui, graças a Deus vem acontecendo em todos os locais do Brasil", afirmou Bolsonaro no discurso de inauguração. Ele confirmou viagens ainda nesta semana para Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Na mesma cerimônia, Bolsonaro fez um agradecimento a eleitores e também agradeceu a quem não votou nele nas eleições de 2018.

Uma manifestação pró-democracia em Bangcoc reuniu neste domingo (16) 10.000 pessoas, de acordo com a polícia, no maior protesto no reino em muitos anos.

"Há 10.000 pessoas na manifestação de estudantes", declarou à AFP um porta-voz da polícia metropolitana de Bangcoc, enquanto o protesto prosseguia durante a noite.

O grande protesto acontece depois de semanas de manifestações lideradas por estudantes que exigem reformas do governo do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha.

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