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Entre posicionamentos progressistas ou conservadores, o uso do capital político familiar é uma prática oligárquica persistente em Pernambuco, que abrange, sobretudo, os poderes Legislativo e Executivo. Às vésperas do processo eleitoral de 2022, os herdeiros políticos de direita e centro-direita seguem a toada e começam sinalizar quais nomes estarão na disputa pelo governo do Estado.

O LeiaJá reúne, a seguir, um apurado sobre as principais famílias conservadoras pernambucanas e como elas estão se movimentando nos meses que antecedem o pleito governamental.

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A expansão da família Ferreira

A candidatura do atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), tem se apresentado como uma certeza entre os conservadores. Em visita ao Agreste pernambucano no último domingo (22), ele chegou a ser chamado de “futuro governador” por aliados.

Reeleito ainda no primeiro turno, Anderson reforçou sua posição contrária ao PSB ao declarar apoio à Marília Arraes (PT) na disputa pelo segundo turno da capital pernambucana. O político, que comanda uma das principais cidades da Região Metropolitana (RMR), também tem afirmado publicamente que as pessoas foram “abandonadas” pela atual gestão do governo, liderada por Paulo Câmara (PSB).

Sob a forte influência do patriarca Manoel Ferreira (PSC), que está em seu oitavo mandato como deputado estadual, o clã dos Ferreira conseguiu se infiltrar em diversas estruturas políticas do Estado. Entre as conquistas da família, que costuma contar com o apoio do universo evangélico, está a cadeira na Câmara dos Deputados, ocupada por André Ferreira (PSC), irmão gêmeo de Anderson.

No Recife, o poder se expandiu também para Câmara Municipal: Fred Ferreira (PSC), cunhado dos herdeiros políticos, cumpre seu segundo mandato como vereador.

O legado dos Coelho

A história política que já passou por quatro gerações, hoje desemboca no nome de Miguel Coelho (DEM), atual prefeito de Petrolina, cidade do Sertão pernambucano. Recém-chegado no Democratas, partido que já conta com os nomes de seus irmãos, Fernando Filho, deputado federal, e Antônio Coelho, deputado estadual, Miguel é apontado como um dos principais nomes da disputa pelo governo estadual.

O titular da oligarquia é Fernando Bezerra Coelho (MDB), atual senador por Pernambuco e pai de Miguel, Fernando e Antônio. FBC viu a força política familiar se originar em Clementino Coelho, seu pai, também conhecido como Coronel Quelê, e Dona Josefa, a matriarca que, posteriormente, tornou-se uma notável articuladora da dinastia na Região do São Francisco.

Embora Bezerra Coelho atue como o líder do governo federal no Senado, o político tem agido de maneira mais discreta nas últimas semanas. No início de agosto, por exemplo, ele se mostrou contrário ao desfile de militares em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Além disso, o deputado Fernando Filho votou contra a PEC do voto impresso, tornando o cenário de possível apoio dos setores bolsonaristas ao nome de Miguel Coelho ainda mais incerto.

Casal Collins: o conservadorismo ao lado do PSB

Atual aliado da Frente Popular de Pernambuco, de Paulo Câmara (PSB), Cleiton Collins (PP), ou Pastor Cleiton Collins, como prefere se apresentar, deu o pontapé inicial na carreira política em 2014, quando foi eleito deputado estadual pela primeira vez. Atualmente, cumpre o quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Cleiton Collins é pastor da Assembleia de Deus, Ministério Madureira, e se auto intitula “defensor da família”. Ademais, fundou, em 2003, a Organização Não Governamental (ONG) Saravida, com o objetivo de atuar na recuperação de dependentes químicos. O combate às drogas através da religião, inclusive, é uma das principais bandeiras defendidas pelo político, que também tem envolvimento com pautas relativas à educação, criança e juventude, pessoas com deficiência e do consumidor.

Bolsonarista e antipetista, Collins foi à Brasília (DF) no início de agosto, para protestar a favor da PEC do voto impresso, posteriormente derrotada na Câmara.

Embora ainda “pequeno”, o espólio dos Collins é considerado influente entre as denominações evangélicas pernambucanas. Em 2016, a missionária da Assembleia de Deus e esposa do pastor, Michele Collins (PP), foi a vereadora mais votada no Recife, com mais de 15 mil votos.

Defensora de pautas consideradas ultraconservadoras, Michele foi reeleita em 2020, com 6.823 votos, o menor número do partido. Especula-se que o casal se mantenha sob as asas do PSB nas eleições de 2022, visto que ambos declararam apoio integral ao PSB no processo eleitoral que levou João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife, no ano passado.

Família Tércio mira alargamento do poder

A líder do PSC na Alepe, Clarissa Tércio, figura como a principal voz do clã Tércio em Pernambuco. Em seu segundo mandato como deputada estadual, a “estreante” na política é uma das personalidades conservadoras mais alinhadas às decisões do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sendo cotada, inclusive, para se lançar candidata ao governo do Estado em 2022.

Filha do pastor Francisco Tércio, que é presidente da Igreja Assembleia de Deus, Ministério Novas de Paz, Clarissa se envolve, de maneira frequente, em polêmicas ligadas ao discurso fundamentalista que propaga. Em maio, ela chegou a denunciar uma escola municipal que, de acordo com ela, estaria praticando “doutrinação de gênero”.

O episódio gerou mal estar com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), que defendeu a formação “cidadã, ética, inclusiva e plural” praticada nas unidades de ensino. Durante a pandemia, a parlamentar também fez publicações negacionistas sobre o novo coronavírus nas redes sociais, além de defender o tratamento com o uso medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.

Em 2020, Clarissa conseguiu expandir a atuação da família para a Câmara Municipal, através do mandato do marido, o pastor Júnior Tércio (Podemos). Também “defensor da família”, o pastor e agora vereador, é vice-presidente do Ministério Novas de Paz, além de radialista na rádio evangélica Novas de Paz. O casal é considerado um dos principais expoentes do bolsonarismo em Pernambuco.

Os Lyra e o patrimônio político nas mãos de Raquel

Atual prefeita de Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, Raquel Lyra (PSDB) é a primeira mulher a ocupar o cargo. Apesar do ótimo desempenho nas urnas, Lyra, que foi reeleita com 66% dos votos e é presidenta estadual do partido, ainda não confirmou a participação na disputa pelo lugar no Palácio do Campo das Princesas. Nos bastidores, contudo, seu nome é citado com frequência.

Raquel é a terceira geração do grupo de políticos da família Lyra, que construiu o legado na Princesinha do Agreste a partir da iniciativa de João Lyra Filho. O mascate e caminhoneiro estacionou o veículo em Caruaru e começou a erguer o futuro político que culminaria em dois mandatos como prefeito da cidade. Os herdeiros seguiram os mesmos passos: João Lyra Neto (PSDB), pai de Raquel, chegou a ser governador do Estado, e Fernando Lyra, ex-ministro da Justiça, além de ex-deputado federal.

Oposição ao governo do PSB, Raquel Lyra declarou, no início de agosto, que ainda não é “momento” para falar sobre a possível candidatura. Segundo ela, ainda é preciso fazer um “diagnóstico” em relação à situação do Estado. “Estamos discutindo com outros partidos a montagem desse amplo diagnóstico e vamos fazer avaliações, ouvir a população e especialistas para que a gente possa fazer uma leitura do nosso Estado para entender quais são os principais caminhos e apontá-los para o futuro”, projetou.

 

 

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, vai se filiar ao Democratas em ato marcado para o dia 25 de setembro, no Recife, oficializando sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco. Miguel aceitou o convite do presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, em encontro realizado em Brasília, nesta quarta-feira (25), com a participação do presidente nacional do DEM, ACM Neto. A filiação Miguel Coelho é um passo importante para o fortalecimento do DEM em Pernambuco, com o ingresso de prefeitos, vereadores e lideranças políticas. Com isso, o partido se consolida para liderar um novo ciclo político no Estado, a partir das eleições de 2022. “Miguel é um político e gestor jovem, talentoso e vem somar aos quadros do Democratas. É uma excelente opção para liderar um projeto de mudança em Pernambuco e tirar o estado da estagnação econômica e do domínio das forças do PSB e do PT”, afirmou Mendonça.

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O prefeito Miguel Coelho afirmou que encontra no Democratas o ambiente e as condições para debater o futuro político de Pernambuco. “Estou à disposição do partido para contribuir para o regaste do protagonismo do Estado e para a construção de um novo tempo para Pernambuco. Há um sentimento de fadiga com as forças políticas que governam o Estado e um claro desejo de renovação”, afirmou. Miguel Coelho coloca-se como pré-candidato e defende a unidade das forças de oposição, através do diálogo e da convergência de ideias, para apresentar um projeto de mudança, que inspire e devolva a esperança ao povo de Pernambuco.

Mendonça Filho reforçou a defesa da unidade das forças de oposição. “Defendo a unidade e entendo que o momento agora é de colocação de pré-candidaturas para o debate aberto com a sociedade”, afirmou Mendonça, destacando que respeita as pré-candidaturas do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, e da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. Segundo Mendonça, a oposição tem bons quadros, com experiência, trabalho e tem condição de construir a unidade a partir de um projeto para Pernambuco.

Mendonça destacou que o Democratas tem quadros qualificados como a deputada estadual e presidente do Democratas no Recife, Priscila Krause, que tem muito como contribuir para esse debate. “Priscila tem um excelente trabalho e é uma força grande no Recife e Região Metropolitana”, destacou. Segundo Mendonça, com o fim das coligações, com a indicação de que o Senado manterá as regras atuais, a formação de chapa para a Câmara dos Federal e Assembléia Legislativa será fundamental para o fortalecimento de qualquer partido

“Hoje nós temos três deputados estaduais – Priscila Krause, Antônio Coelho e Gustavo Gouveia.  Vamos montar chapa para reeleger os atuais deputados estaduais e ampliar a bancada na Assembleia e aumentar a representação na Câmara Federal com a reeleição de Fernando, a minha eleição e a de outros federais pelo Democratas”, afirmou Mendonça. A filiação do prefeito de Petrolina será com a presença do presidente nacional do Democratas, ACM Neto.

*Da assessoria

 

Apontado como um dos principais adversários do PSB na disputa ao Governo de Pernambuco em 2022, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, pode estar de saída do MDB. A expectativa é que ele confirme a filiação ao Democratas (DEM) até o fim do mês.

Apesar do futuro indefinido, Miguel está em contato com o DEM e deve se reunir ainda nesta semana com o presidente local da sigla, Mendonça Filho, confirmou a assessoria.

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Ambos estão em Brasília e devem retornar a Pernambuco nesta quinta (26), mas rumores apontam que a troca de partido pode se confirmar na segunda (30).

A assessoria do prefeito informou que o desembarque será direto em Petrolina e a agenda da semana segue com compromissos administrativos, além de uma rápida visita à Belém de São Francisco, também no Sertão.

Família Coelho no DEM

O vínculo do DEM com a família favorece a mudança de casa. Dois irmãos do gestor atuam pela sigla. O deputado federal Fernando Filho está no partido desde 2018, após passagem pelo PSB. Já Antônio Coelho foi eleito para o primeiro mandato como deputado estadual pela mesma legenda.

Após passagem pelo PSB, Miguel seguiu o rumo do pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, e se filiou ao MDB. Ele foi reeleito pelo partido. 

Representantes de trabalhadores do setor público pediram à Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (18), o arquivamento da reforma administrativa prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, do Executivo. Eles participaram de audiência pública na comissão especial da Casa que analisa a matéria.

Entenda a proposta de reforma administrativa do governo

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A PEC modifica diversos dispositivos constitucionais sobre a contratação, a remuneração e o desligamento de servidores e empregados públicos da União, de estados, do Distrito Federal e de municípios. As principais alterações são o fim da estabilidade no emprego para novos contratados, exceto os de carreiras definidas como típicas de Estado, e a substituição do atual estágio probatório por uma avaliação de desempenho ainda na fase final do concurso público.

Representando o Conselho Nacional de Saúde – instância colegiada do Ministério da Saúde que reúne usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) –, a conselheira Francisca da Silva disse que o CNS aprovou no começo deste mês um documento recomendando o arquivamento da PEC pela comissão especial.

Segundo ela, a PEC 32/21 propõe um “radical e profundo desmonte" do Estado brasileiro. "Sua aprovação representa uma quebra de contrato de direito constitucional, o desmonte das políticas atuais, com redução do acesso a serviços públicos, que certamente terão a qualidade comprometida”, disse.

Impessoalidade

Francisca da Silva criticou, por exemplo, o novo modelo de contratação que prevê o contrato de experiência como fase final do concurso público, em substituição ao estágio probatório. "É uma espécie de adicional de seleção que rompe com a impessoalidade. O trabalhador poderá não ser efetivado caso exista interesse na contratação de algum apadrinhado político que esteja atrás na classificação”, observou.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo Filho, rebateu a ideia do governo federal de que a PEC vai conter o excesso de gastos públicos e tornar o Estado mais eficiente. Para ele, a economia deve servir às pessoas e não o contrário.

“Por que 11 brasileiros se tornaram bilionários durante a pandemia? Precisamos descentralizar e não concentrar recursos nas mãos de poucos. Precisamos fazer com que a economia atue para as pessoas”, defendeu Araújo Filho. Segundo ele, a PEC 32/21 deve ser rejeitada por restringir os direitos da população e de servidores públicos e por transformar o Estado brasileiro “em um grade balcão de negócios”.

O debate sobre o impacto da reforma administrativa nos serviços públicos de saúde e educação foi proposto pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Alice Portugal (PCdoB-BA) e Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

Novo substitutivo

Correia disse que a reunião trouxe elementos para que o relator da PEC, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), modifique a proposta ou recomende sua rejeição. “Os salários maiores estão fora da reforma. A reforma vai cortar de quem ganha menos”, disse Correia. O texto da PEC não atinge magistrados, militares nem integrantes do Ministério Público e do Poder Legislativo. Maia já anunciou que apresentará um novo substitutivo na próxima semana.

A deputada Alice Portugal, por sua vez, destacou que nesta quarta-feira ocorrem diversos atos em todo o País contra a aprovação da PEC 32/20, um deles em frente à Câmara dos Deputados. As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Protestos e Paralisações contra a PEC 32/20.

"Hoje acontecem manifestações de grande porte de servidores públicos e das centrais sindicais em todo o País. Esse movimento é uma alento, porque o texto não reforma o Estado, ele prejudica os servidores e os serviços de segurança, saúde e da segurança publica em todos os níveis”, disse a deputada.

A prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, ex-deputada federal, considera a PEC um retrocesso. "Ao trabalhar para desconstruir o serviço público nacional, estamos adotando uma posição lesiva ao futuro do País”, disse. Ela considera que é preciso atualizar o serviço público, incorporando inovações tecnológicas, mas entende que a PEC do governo, ao contrário, busca "atacar o papel do Estado".

Por outro lado, o secretário-geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Miguel Coelho, defendeu a flexibilização das formas de contratação no serviço público e liberdade para os gestores remunerarem seus trabalhadores públicos conforme o serviço prestado.

“No serviço a gente fica um pouco engessado para fazer algumas correções remuneratórias e relacionadas ao contrato de trabalho”, disse. Coelho, no entanto, disse que a Frente defende uma reforma que não viole direitos dos atuais trabalhadores.

Saiba mais sobre a tramitação de propostas de emenda à Constituição

Da Agência Câmara de Notícias

 

 

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), segue em discussões com diversas forças políticas do Estado para articular a oposição e construir soluções para o desenvolvimento das regiões pernambucanas. Nesta terça (17), o político sertanejo se reuniu com lideranças de Palmares, Garanhuns, Tracunhaém e Carpina.

O primeiro encontro foi com o ex-prefeito Izaías Régis, que governou a cidade de Garanhuns por oito anos. Miguel Coelho ouviu relatos da falta de investimentos do Governo do Estado no Agreste, que tem causado problemas estruturais na mobilidade, falta de água e saúde básica.

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Miguel também conversou com os ex-prefeitos de Carpina, Carlos e Joaquim Lapa. Além deles, participou do encontro Regina Lapa, que concorreu nas últimas eleições à prefeitura de Tracunhaém. Por fim, o gestor de Petrolina se reuniu com o prefeito e o vice-prefeito de Palmares, Junior de Beto e Luciano Junior. "Seguimos discutindo o futuro de Pernambuco com grandes lideranças. Tanto a família Lapa, quanto Izaías e Junior de Beto demonstraram entusiasmo de nos ajudar a debater Pernambuco. Não temos outro caminho senão procurar formas de enfrentar o marasmo que nosso estado atravessa. Seja no Agreste, na Zona da Mata, no Sertão ou na Região Metropolitana, o clima é o mesmo de insatisfação e busca de um novo tempo", resumiu Miguel Coelho após a rodada de reuniões.

*Da assessoria 

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), foi vacinado contra a Covid-19 nesta terça-feira (3). A cidade do Sertão de Pernambuco iniciou hoje a vacinação para pessoas a partir dos 30 anos, o que contemplou o gestor.

Miguel foi vacinado na sede do Igeprev junto a outros moradores da cidade. Após tomar sua primeira dose, o prefeito fez uma retrospectiva do processo de enfrentamento ao coronavírus e demonstrou esperança no futuro.

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"Já estamos há 15 meses lutando contra essa pandemia. Perdemos muitas vidas nessa batalha, mas agora sabemos que a vacina é o caminho mais seguro para superar esse momento delicado. Estamos esperançosos e em ritmo rápido da imunização. Petrolina iniciou, hoje, a vacinação de pessoas com 30 anos e temos a expectativa de 100% da população tomar a segunda dose até fim de outubro", adiantou o prefeito.

Petrolina já aplicou mais de 175 mil doses de vacina na campanha de combate ao coronavírus. Esse quantitativo propiciou que 127 mil petrolinenses já estejam vacinados. A meta é concluir a campanha de imunização em outubro e planejar, em seguida, uma nova fase com aplicação dos imunizantes em adolescentes de 12 a 17 anos.

Na primeira visita oficial a Petrolina, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recepcionado pelo prefeito Miguel Coelho para a entrega de novas estruturas para atendimento básico e especializado à população. Foram inaugurados, nesta segunda (2), um novo posto de saúde, as obras de requalificação da policlínica e um equipamento para mamografias.

A agenda foi acompanhada também pelo senador Fernando Bezerra, os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho. O roteiro teve como primeira atividade a entrega da Unidade Básica de Saúde do Vale do Grande Rio, construída com investimento de R$ 830 mil. Em seguida, o prefeito levou o ministro para conhecer a primeira biofábrica do Nordeste destinada a estudos sobre dengue, zika vírus e chikungunya.

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A comitiva depois participou da inauguração da policlínica municipal, que foi ampliada para ter 22 especialidades. No ato, o prefeito ressaltou a importância da parceria com o Governo Federal para melhorar os serviços de atendimento médico em Petrolina. "Só hoje entregamos equipamentos que tiveram mais de R$ 2,4 milhões. Sem o apoio do Governo Federal, do senador e de nossos deputados, seria muito difícil realizar tantas ações para a saúde pública em nossa cidade. Nosso foco é trabalhar pela população, sem ficar debatendo ideologias, e sim, melhorando a vida das pessoas", afirmou Miguel Coelho

Além das entregas, foi anunciada a aplicação de novos investimentos para as equipes de saúde da família e tratamento odontológico. O Ministério da Saúde destinará R$ 2,5 milhões a mais por ano para expandir o número de profissionais e atendimentos em diversos bairros de Petrolina. "Temos que investir forte em toda a estratégia de saúde da família. É controlando a pressão arterial, o diabetes, levando a atenção adequada às crianças que faremos a verdadeira revolução do sistema de saúde", frisou o ministro Queiroga.

A agenda em Petrolina foi encerrada com a entrega de um equipamento para diagnósticos de câncer de mama. O ministro ainda visitou o hospital de campanha e uma ala onde funciona um centro de reabilitação para pacientes que tiveram covid-19.

*Da assessoria 

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cumpre agenda em Pernambuco nesta segunda-feira (2). De acordo com a pasta, Queiroga tem compromissos em Petrolina, no Sertão do Estado, e no Recife.

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Segundo a Prefeitura de Petrolina, às 11h será inaugurada a Policlínica Municipal, após uma reforma. Também está programada a entrega do posto de saúde do bairro Vale do Grande Rio. Na passagem pelo Sertão, o ministro da Saúde assinará ainda um termo de compromisso para ampliação de serviços e equipes de atenção primária na cidade. 

Esta será a primeira visita de Marcelo Queiroga à capital do Sertão do São Francisco. Além do prefeito Miguel Coelho (MDB), estarão na comitiva da agenda o senador Fernando Bezerra, que é líder do governo no Senado, e os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho. 

O líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), completou nesta segunda-feira (26) o seu primeiro dia de visitas aos gabinetes municipais de oposição em Pernambuco, todos na Região Metropolitana do Recife. Em pauta, estiveram, principalmente, o cenário político de 2022 e a renovação de parcerias políticas. Perguntado pelo LeiaJá sobre os rumores de que poderia estar deixando o MDB, FBC negou a desfiliação e reafirmou que há interesse em viabilizar a candidatura do seu filho, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), ao governo do estado.

“O debate no MDB continua. Nós estamos discutindo sobre a possibilidade da candidatura de Miguel como governador de Pernambuco, já tivemos o primeiro e o segundo encontro e deverão ter outros até uma tomada final de decisão. Por enquanto, deixar a sigla não é uma questão e esse debate está sendo acompanhado pela direção nacional e agora o acordo é que a direção estadual chame seus afiliados para uma reflexão sobre o assunto”, esclareceu o senador.

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Nos bastidores, as informações dizem que Fernando e o filho se encontram divergentes do partido, que mantém o apoio à Frente Popular de Pernambuco, encabeçada pelo PSB, a quem os parlamentares fazem oposição. Não há, até o momento, uma figura definida para indicação do partido socialista, mas o ex-prefeito da capital, Geraldo Julio, ainda é cotado ao cargo, apesar de tê-lo negado publicamente.

O giro na região metropolitana rendeu encontros com os prefeitos das cidades de Olinda, Lupércio (Solidariedade); Ipojuca, Célia Sales (PTB); Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém (PL); e Jaboatão dos Guarapes, Anderson Ferreira (PL). Todas as visitas foram na companhia dos três filhos e políticos, Miguel Coelho, o deputado federal Fernando Filho (DEM) e o deputado estadual Antônio Coelho (DEM).

O senador afirmou que o objetivo dos encontros é construir um ambiente de diálogo para a definição do nome da oposição que será lançado ao Palácio Campo das Princesas. “Além de colocar o nosso mandato de senador de Pernambuco à disposição das prefeituras, facilitando o acesso a recursos e financiamentos, aproveitamos o recesso para animar o conjunto das forças políticas que atuam na oposição ao governo do Estado. Construir um ambiente de diálogo para que, até outubro, após a votação da reforma política, a gente possa nos aproximar da definição do nome que será protagonista deste momento de renovação, esperança e retomada, que Pernambuco quer viver”, disse FBC.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) inicia, nesta segunda (26), um giro por vários municípios do Estado. Acompanhado pelo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, e pelos deputados federal Fernando Filho e estadual Antonio Coelho, o líder do Governo no Senado concentra sua agenda na Região Metropolitana, onde estão previstos encontros com os prefeitos das cidades de Olinda, Ipojuca, Cabo e Jaboatão.

De acordo com a programação, a semana segue com o pé na estrada e uma agenda extensa para os quatro. Eles pretendem ir em cidades da Mata Norte, do Agreste e Sertão pernambucanos. Encontros com prefeitos e lideranças políticas locais e das regiões estão na programação do grupo até o próximo dia 30.

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Além da visita institucional, segundo a expectativa dos Bezerra Coelho, esta será momento de renovar parcerias políticas, identificar os desafios e as necessidades dos municípios e das respectivas regiões.

A investida da família acontece em meio às tratativas para que o prefeito de Petrolina dispute o Governo de Pernambuco em 2022. Miguel Coelho se coloca como pré-candidato ao posto, mas a direção do MDB já anunciou que pretende seguir na Frente Popular de Pernambuco, que quer lançar o ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), como opção para o posto. 

Prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho (MDB) enviou uma nota à imprensa, nesta terça-feira (13), criticando a postura do partido de permanecer na base aliada do governador Paulo Câmara (PSB). O MDB é presidido no Estado pelo deputado federal Raul Henry.

No texto, Miguel – que tenta cacifar o seu nome para concorrer ao comando da gestão estadual em 2022 – lista críticas ao governo de Câmara e pondera que Pernambuco está “à deriva no pior dos momentos, numa das maiores crises da história”. 

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Ao tratar diretamente do MDB, o prefeito de Petrolina diz: “Sou filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação política de larga história de luta e posicionamento, que nunca se absteve de seus compromissos com uma sociedade melhor e justa. Encontrei ressonância com inúmeros colegas de partido que também estão insatisfeitos com a falta de rumo que nosso Estado sofre. Contudo, nem a inquietação de nossas lideranças, nem o cansaço das mulheres e homens de nossa terra com o atual estado das coisas, fez nossa direção estadual assumir um compromisso pela mudança urgente”. 

Filho do líder do governo de Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho, Miguel declara também que apesar da direção do MDB, seguirá “com todas as nossas forças e de forma respeitosa o debate pela construção de um novo Pernambuco. Mesmo que a direção estadual de nosso partido tenha decidido manter o MDB onde está, num projeto que nada mais tem a oferecer, apenas a desesperança”. 

O emedebista também segue: “Lamento profundamente tal decisão. Ao mesmo tempo, respeito a escolha da direção estadual do MDB. Sigo ao lado da esperança de mudança em Pernambuco. Expresso isso com a tranquilidade de saber que o desejo de mudar para melhor não ser apenas meu, e sim de milhões de pernambucanas e pernambucanos ansiosos por um novo tempo. Com este compromisso por um futuro melhor, renovo minha disposição de seguir lutando por um novo Pernambuco”.

O MDB integra a Frente Popular de Pernambuco que deve lançar o ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), como candidato ao governo. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa do presidente estadual do MDB, Raul Henry, mas até o fechamento desta matéria não houve nenhuma manifestação sobre o assunto.

Veja a nota na íntegra:

"Sigo ao lado da esperança de mudança em Pernambuco"

Existe uma carência latente por dias melhores em todas as pernambucanas e pernambucanos. É um sentimento que cresce a cada minuto diante da falta de perspectiva e do retrocesso que nosso Estado vivencia. Largamos em algum lugar do passado recente o brilho de ser a referência, abandonamos a liderança natural do povo nordestino. Pior que isso, perdemos o protagonismo e passamos a ser destaque em rankings que nos envergonham: na ausência de oportunidade, no topo do desemprego, na demanda por uma segurança eficiente, na falta de políticas públicas para retomar o desenvolvimento. Ficamos à deriva no pior dos momentos, numa das maiores crises da história. 

Em situações como essa, de ausência de projeto e liderança de um povo, a mudança não deve ser um desejo apenas, mas sim um compromisso de uma sociedade. Por isso, tenho defendido a construção de um projeto coletivo de transformação. Não uma mudança de nome, de desejos pessoais ou de sigla partidária. Queremos, como milhões de pernambucanos insatisfeitos, um novo Pernambuco.

Precisamos de um projeto que una lideranças políticas, religiosas, acadêmicas, movimentos sociais, toda a sociedade. É urgente e necessário. Tenho provocado esse debate publicamente, bem como, dentro da esfera partidária. Sou filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação política de larga história de luta e posicionamento, que nunca se absteve de seus compromissos com uma sociedade melhor e justa. Encontrei ressonância com inúmeros colegas de partido que também estão insatisfeitos com a falta de rumo que nosso Estado sofre. Contudo, nem a inquietação de nossas lideranças, nem o cansaço das mulheres e homens de nossa terra com o atual estado das coisas, fez nossa direção estadual assumir um compromisso pela mudança urgente. 

Manteremos com todas as nossas forças e de forma respeitosa o debate pela construção de um novo Pernambuco. Mesmo que a direção estadual de nosso partido tenha decidido manter o MDB onde está, num projeto que nada mais tem a oferecer, apenas a desesperança. 

Lamento profundamente tal decisão. Ao mesmo tempo, respeito a escolha da direção estadual do MDB. Sigo ao lado da esperança de mudança em Pernambuco. Expresso isso com a tranquilidade de saber que o desejo de mudar para melhor não ser apenas meu, e sim de milhões de pernambucanas e pernambucanos ansiosos por um novo tempo. Com este compromisso por um futuro melhor, renovo minha disposição de seguir lutando por um novo Pernambuco. Vamos construir o Pernambuco do futuro com desenvolvimento econômico, inclusão social e com um governo que leve saúde, educação e segurança para todos os cantos do Estado.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, recomendou, na quinta-feira (8), que o prefeito Miguel Coelho (MDB) vete o projeto de lei que aumenta a verba de combustível dos gabinetes dos vereadores em R$ 1 mil. O projeto foi aprovado em 22 de junho, saltando o valor da verba de R$ 2 mil para R$ 3 mil.

Miguel Coelho tem até a noite desta sexta-feira (9) para informar ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se acata ou não a recomendação, além de apresentar as medidas adotadas para dar cumprimento ao pedido. 

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O projeto, em sua justificativa, argumenta que a verba para combustível deveria ser atualizada em razão dos aumentos de preço nos anos de 2019 e 2020. No entendimento do MPPE, entretanto, tal reajuste durante a vigência do estado de calamidade pública em virtude da pandemia de Covid-19 representa uma afronta aos princípios da administração pública.

"Em um momento que o Brasil enfrenta perda de mais de 500 mil vidas e boa parte da população sofre os impactos da crise econômica, os gestores devem priorizar a adoção de uma série de medidas orçamentárias e financeiras excepcionais de modo a otimizar o gasto público", diz o texto da promotoria.

O projeto é de autoria do presidente da Câmara dos Vereadores, Aero Cruz (MDB). Foram 18 votos a zero e uma abstenção.

Vereador que se absteve de votar, Gilmar Santos (PT) criou uma petição pública para pressionar a revogação do PL. "Importa lembrar, também, a posição privilegiada em que os parlamentares do município ganham um salário bruto de 15 mil reais", diz a petição, que conta com 2.489 assinaturas. 

Em nota, a Prefeitura de Petrolina destacou que há independência entre os poderes Executivo e Legislativo e que o projeto foi promulgado nesta sexta-feira (9) pelo presidente da Câmara Municipal de Petrolina, “fora do prazo limite para sanção ou vetor por parte do Poder Executivo.” 

“A Procuradoria Geral do Município informa ainda que respeita as deliberações dos órgãos competentes, mas só recebeu a recomendação do MPPE nesta sexta-feira (9) sendo que o prazo legal para sanção ou veto já havia escoado nesta quinta-feira (8)”, completa a nota.

O primeiro curso de medicina de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Estadual de Pernambuco (CEE-PE), durante reunião da última quarta-feira (23). Isso significa que a Faculdade de Petrolina (Facape) abrirá as portas para os futuros médicos em 2022, segundo já foi confirmado pelo prefeito da cidade, Miguel Coelho (MDB-PE) e pelo presidente da Facape, Antonio Habib. De acordo com a Prefeitura, serão 100 vagas destinadas à formação de alunos no curso, num investimento de cerca de R$ 2 milhões em obras e compra de equipamentos para a estrutura de ensino.

O curso municipal de medicina terá uma cota de 30% das vagas para estudantes da região que abrange a chamada Rede PEBA (Pernambuco/Bahia), constituída por municípios próximos de Petrolina, garantindo assim que os estudantes tenham vínculo com o Sertão do São Francisco. No entanto, apesar da autarquia ser municipal, a faculdade não será gratuita; o valor da mensalidade ainda não foi definido.

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A previsão é que o primeiro vestibular para o curso de medicina seja realizado em 2022 . Serão oferecidas 100 vagas, com entradas no primeiro e segundo semestre.

“Vamos investir cerca de R$ 2 milhões para a estruturação do curso, desde a construção de salas de aula à implantação de laboratórios, e esse investimento não é só na faculdade; é na cidade, é na gente. 30% das 100 vagas que deverão ser ofertadas todos os anos serão destinadas a petrolinenses, juazeirenses, a todos que vivem e fazem o Vale do São Francisco ser uma potência nacional. No próximo dia 19, a Facape comemora 45 anos de fundação, e hoje, 25 de junho, o nosso coração se orgulha por acrescentarmos mais um importante capítulo nesta história”, disse Miguel Coelho em vídeo do anúncio.

A reunião foi acompanhada também pelo vice-prefeito Simão Durando (MDB) e pelo deputado estadual Antonio Coelho (DEM), que destinou R$ 600 mil em emenda parlamentar para a faculdade viabilizar o novo curso.

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O prefeito de Petrolina, Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho (MDB) já começou as andanças em busca de alianças no Estado para tentar ser o nome da oposição a disputar o Governo de Pernambuco em 2022. Atualmente, Miguel tenta se fortalecer dentro do partido vendo as possibilidades e como serão as alianças. 

“Também estamos conversando com outras lideranças, de outros partidos que hoje compõem o nosso bloco de oposição. Mas a gente também precisa respeitar o calendário (eleitoral). A pandemia está exigindo muita responsabilidade e sensibilidade de nós, gestores, mas o calendário político eleitoral é óbvio que não vai parar por isso”, revela o prefeito.

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Miguel sai na frente do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL) e Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru, que também tentam se lançar como nomes da oposição para o Governo de Pernambuco. O chefe do Executivo de Petrolina garante que há uma conversa entre esses prefeitos. “A eleição não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona que precisa ter uma estratégia de começo, meio e fim”, aponta.

Miguel Coelho assegura que mesmo que ele não seja o candidato da oposição, é necessário que se encontre um nome que consiga reunir, agregar e liderar o bloco político que está em construção. Inclusive, a possibilidade de dois atuais prefeitos se unirem, sendo um o candidato a Governador e outro vindo como vice, não está sendo descartada. 

Modesto, Coelho garante que se não conseguir ser o candidato da oposição, fará questão de trabalhar para eleger o(a) escolhido(a). “Vou ser o primeiro a pegar a bandeira, desde que seja um projeto consolidado e que reúna todos nós. Não pode ter vaidade nessa construção que a gente quer porque se não vamos repetir o que aconteceu em 2020 e nós perdemos a partida. Estou trabalhando para viabilizar o meu nome, mas esse não é um projeto de Miguel, é um projeto para Pernambuco mudar”, salienta.

Ao falar de 2020, o prefeito de Petrolina aponta o que, para ele, foi um erro da oposição que, na disputa pela Prefeitura do Recife, não conseguiu se unir para tentar chegar pelo menos ao segundo turno, que foi disputado pelos partidos de esquerda PT e PSB - resultando em mais uma vitória dos pessebistas.

O então pré-candidato Daniel Coelho (Cidadania) foi um dos críticos na época da falta de união entre os partidos de centro e direita. "Está muito claro que não há intenção de derrotar o PSB/PT nas oposições de Pernambuco. Existem apenas projetos pessoais, que buscam recall para fazer eleição de deputado", disse Daniel em setembro de 2020. "Entre se unir e ganhar, estão preferindo cada um disputar individualmente, sabendo que assim, todos perderão", acrescentou.

Bolsonaro no palanque

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), pai de Miguel, é líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) no Senado. Naturalmente já se especula a possibilidade de Bolsonaro engrossar o caldo e, com a confirmação do nome de Miguel Coelho, estar no palanque da disputa pelo Governo de Pernambuco. 

No entanto, o prefeito diz estar cedo para falar sobre Bolsonaro estar em seu palanque e que esse debate a nível nacional ainda não foi iniciado, nem mesmo com o pai sendo a representação do governo federal no Senado. “Isso ajuda, mas será que só vai ter um palanque? De nada ajuda especular sobre as incertezas do futuro. É melhor ter a certeza do presente e continuar trabalhando. O trabalho vai ser a base que vai credenciar para poder se projetar na majoritária”, explica.

No entanto, Miguel Coelho confirma que existe a aliança com o presidente Bolsonaro. “Não fazemos política escondendo aliados, mas não dá para especular palanques de 2022 antes da hora”, pontua. 

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB) recebeu, nesta sexta-feira (7), o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano. Eles foram conhecer os potenciais da fruticultura e do turismo da cidade do Sertão de Pernambuco.

De acordo com a assessoria do prefeito, a comitiva visitou uma das principais fazendas da região. Na ocasião, Miguel mostrou a Eduardo Bolsonaro e a Gustavo Montezano o processo de produção e preparo para exportação de frutas, da cidade que é a maior exportadora de uva e manga no Brasil, além de referência em irrigação.

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Sobre os potenciais do turismo de lazer e de negócios do Sertão do São Francisco, o líder do executivo municipal destacou que a região tem registrado crescimento na geração de empregos. "Petrolina é exemplo de sucesso. Mesmo com a pandemia, nossa região consegue manter crescimento na produção e na geração de empregos. Muito disso se deve à fruticultura irrigada. Mostrei para o presidente do BNDES e ao deputado Bolsonaro que com mais investimentos públicos podemos expandir o desenvolvimento", disse o prefeito após o tour.

Petrolina inicia na próxima semana uma nova etapa da vacinação contra a covid-19. O prefeito Miguel Coelho anunciou, na noite desta sexta (30), a liberação da primeira dose da vacina para grávidas, puérperas, pessoas com deficiência permanente, com síndrome de Down, que fazem hemodiálise, transplantados, imunodeprimidos, portadores de HIV e obesos mórbidos.

Para garantir o atendimento, é necessário estar cadastrado no site vacinacaopetrolina.tisaude.com. Além disso, será exigido laudo médico original que comprove o pertencimento aos grupos convocados.

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A prefeitura garantirá o cadastramento para quem não tem internet. Basta procurar uma unidade de saúde da zona rural, no horário das 8h às 11h, ou na área urbana, entre as 13h e 17h. Os detalhes sobre sobre pontos de vacinação, datas e horários para cada grupo serão divulgados a partir deste domingo (02) pela Secretaria de Saúde de Petrolina.

O prefeito Miguel Coelho convocou a população para se cadastrar no site vacinacaopetrolina.tisaude.com e informou que as equipes de saúde farão uma grande mobilização para garantir o serviço com eficiência e segurança. "Essa é uma nova fase muito importante para a campanha de imunização. Já foram mais de 60 mil pessoas vacinadas em Petrolina, o maior volume do interior de Pernambuco. Nossas equipes estão prontas para entrar nessa fase que atenderá um público muito especial de nossa sociedade", ressaltou o prefeito.

*Da assessoria

Enquanto as articulações seguem nos bastidores, as eleições para o Governo de Pernambuco se aproximam em um cenário ainda em aberto. Há 15 anos no poder, o PSB busca eleger mais um candidato, entretanto esbarra na falta de renovação. Já a oposição até conseguiu se renovar nos municípios, mas não conseguiu se unificar para o projeto de 2022. Em entrevista ao LeiaJá, a cientista política Priscila Lapa analisou a condição dos principais concorrentes ao pleito.

A eleição de 2020 revelou novos gestores e reafirmou o apoio de outros nomes fortes em seus respectivos colégios eleitorais. Priscila lembra que o eleitorado contemplou candidatos com um perfil mais jovem e discurso mais atualizado, e com bom trânsito entre o meio político e o empresarial. O resultado das urnas dá indícios da preferência dos pernambucanos para 2022.

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Diferente de 2018, quando Paulo Câmara foi reeleito pela falta de concorrência, para a próxima disputa, o PSB chega apagado. “Esse vazio de renovação de lideranças é muito comum em partidos que ficam muito tempo no poder, porque você acaba tendo a reeleição, que acaba tendo a continuidade do projeto político, mas ao mesmo tempo você envelhece a legenda, como aconteceu com PT e PSDB no âmbito nacional”, recorda.

Até então, o nome cotado pela sigla é de Geraldo Julio, ex-prefeito do Recife e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do estado. Sem carreira política, em um primeiro momento, seu perfil 'político-gestor' até agradou, mas a nova conjuntura pede visões mais atuantes. “Ele não é um político bom de cena, e nunca foi. Passou oito anos na Prefeitura, que diga-se de passagem não foi uma gestão desastrosa”, sugere a especialista, que o enxerga como uma 'figura apagada' após deixar o comando da capital com uma avaliação negativa.

“Fazer Geraldo Julio emplacar vai ser um trabalho árduo para o PSB, porque ele tá longe de ser um nome péssimo, mas também não é um bom nome ao mesmo tempo”, indica. Para Priscila, o partido precisa reconhecer seus erros e melhorar a estratégia se quiser chegar competitivo em 2022. “O PSB foi muito identificado por políticas de Segurança, de Educação, e hoje, qual a grande bandeira do partido? Isso não tá claro”.

De olho no Interior

As principais ameaças para a atual gestão vêm do Interior. No Sertão, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho (MDB) foi reeleito com mais de 76% dos votos, a melhor avaliação entre as grandes cidades do Nordeste. Nas costas, o apoio da família em Brasília, além dele preencher os requisitos de renovação, ampla capacidade de gestão para oxigenar a cena empresarial e ter "certo alinhamento conservador. Ainda que não seja o perfil do eleitorado pernambucano".

Contudo, outros fatores podem atrapalhar a construção do seu palanque. “O grupo político a que ele pertence tá muito longe de ser uma unanimidade. Pelo contrário, é um grupo extremamente controverso, sobre o qual respinga muito conflito político. O próprio Fernando Bezerra Coelho [senador e pai do prefeito] é alguém que veio de outra linha, muda de lado, não é um político muito agregador do ponto de vista de alianças locais”, pontuou a estudiosa.

Ela lembra sua distância do contexto metropolitano e o desconhecimento prático dos problemas da capital, que podem dificultar sua campanha, junto com as recentes operações da Polícia Civil, que identificaram desvios milionários nos recursos federais da Educação em Petrolina, nos últimos cinco anos.

De Caruaru, no Agreste, Raquel Lyra (PSDB) ganha força com um perfil semelhante ao de Miguel. Mulher, jovem e com gestão bem avaliada que conferiu a reeleição no 1º turno, a tucana também tem boa relação em Brasília, mas deve esbarrar na dificuldade de apoios para sustentar sua campanha por questões partidárias. “Também tem esse desafio de ser profundamente identificada com o interior, mas isso pode ser equalizado com a figura de um vice e outros nomes de apoio. É preciso começar a construir essa imagem mais metropolitana a partir de hoje”, indica.

Aliança PT e PSB

Com fôlego renovado após as anulações dos processos contra Lula, o PT pode se apoiar na narrativa de 'injustiçado' para emergir no cenário. “Não vejo o PT como carta fora do baralho, ele tem sua pujança eleitoral também. Agora, no âmbito estadual virou um caos desde a definição da candidatura de Marília Arraes”, disse a cientista. A candidatura da deputada à Prefeitura do Recife resultou em uma ruptura interna e a campanha contra o primo João Campos (PSB) foi marcada por um embate de 'ativação de emoções negativas'.

Vale destacar que a política é pragmática e, recentemente, Paulo Câmara surgiu como possibilidade de vice candidato do ex-presidente Lula à Presidência. Um movimento de reaproximação das siglas rachadas no âmbito estadual. “Essa aproximação só é possível com Humberto Costa ou outra liderança mais alinhada com Humberto. Ele agora vai ganhar protagonismo participando da CPI da Covid e isso pode fazer com que ele seja o nome do PT para uma aliança com o PSB ou candidatura própria”, destaca.

Outros nomes correm por fora, mas ainda têm tempo de preparação. Conhecido como "alguém que sempre tem esses voos", o deputado Daniel Coelho (Cidadania) sofre com a falta de apelo entre as camadas mais populares. "É um nome que tem um apelo e uma identificação com determinado perfil do eleitorado, mas tem dificuldade em uma visão mais majoritária”, acredita.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), também figura a disputa pelo seu bloco político e diante da reeleição com boa votação, apesar de não ter sido a esperada.

Ele é sustentado pela pauta evangélica, que pode perder o fôlego no cenário político até as eleições de 2022. “A chegada dessa agenda evangélica na política brasileira é irreversível. Para sempre ou por um bom tempo ela vai integrar esse espaço de representação, mas outros temas e acontecimentos se tornaram relevantes e podem ofuscar essa pauta de cunho evangélico e aí um candidato com identificação com esse seguimento pode não ser suficiente”, complementou Priscila.

 

Petrolina agora tem uma Lei do Voluntariado. O projeto de número 009/2021 foi aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito Miguel Coelho, nesta quarta-feira (14). A intenção de criar uma política municipal sobre o serviço voluntário é estimular a solidariedade, além de estabelecer condições para o fortalecimento de ONGs e projetos sociais no Sertão.

A criação da lei estava prevista no programa de governo de Miguel para o quadriênio 2021-2024. O marco legal trata de oficializar o Transforma Petrolina como programa permanente do município, oferecendo capacitações e incentivos. A nova lei traz como novidades para o incentivo ao trabalho voluntário, tornar o serviço como critério de desempate em concursos públicos municipais da administração direta, autárquica e fundacional. Também está na política de solidariedade a dispensa remunerada de um dia para funcionários da prefeitura que praticaram 10 horas de voluntariado. Para ter acesso a esses benefícios, os interessados devem comprovar o serviço através de certificado que pode ser obtido pelo site do Transforma Petrolina (www.transformapetrolina.com.br) ou por outro órgão.

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De acordo com o prefeito Miguel Coelho, esse é um passo importante para a cultura do voluntariado se consolidar na cidade. “O Transforma Petrolina já vinha se consolidando como o maior programa de voluntariado do interior do Nordeste. A nova lei é um salto enorme nessa política pública. Estamos criando benefícios diretos para as pessoas fazerem da solidariedade uma prática do cotidiano. Os maiores beneficiários disso são os projetos sociais e, claro, a população mais vulnerável", justifica o prefeito.

O site e a sede do Transforma Petrolina foram inaugurados em agosto de 2019, com o objetivo de fortalecer o terceiro setor e incentivar o trabalho voluntário na cidade sertaneja. A iniciativa faz a ponte entre entidades sociais e voluntários através de uma plataforma online, que já contabilizou mais de 250 mil horas de serviços solidários.

Contrapartida

Os serviços voluntários poderão ser critério de desempate em concursos públicos em Petrolina. Além disso, 10 horas de voluntariado poderão ser trocadas por um dia de trabalho para servidores da prefeitura.

*Da Ascom Petrolina

 

Em agenda na região metropolitana, o prefeito Miguel Coelho visitou, nesta quarta (7), o presidente estadual do MDB, Raul Henry. O encontro teve como pautas principais o fortalecimento da legenda partidária e o futuro de Pernambuco.

O prefeito de Petrolina sugeriu a Henry ações e projetos para o partido iniciar um debate com lideranças de cada região pernambucana. Miguel acredita que o MDB terá papel decisivo na recuperação econômica do Estado. "Tenho dito que a reconstrução de Pernambuco passa por uma ampla articulação de lideranças e setores socioeconômicos. O MDB, com toda sua história, a experiência de políticos como Raul Henry, os senadores Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra, será um condutor para unir o Estado nessa crise tão profunda", defendeu o prefeito de Petrolina após a reunião com Raul Henry.

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O gestor petrolinense ainda se encontrou nesta quarta com o prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, para tratar de assuntos administrativos. A última agenda na Capital foi uma reunião com os deputados estaduais Romero Albuquerque e Antonio Coelho, a respeito da implantação de um castramóvel em Petrolina.

*Da assessoria 

 

Nesta terça-feira (6), o prefeito de Olinda, Professor Lupércio, recebeu em seu gabinete o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Foram discutidos desafios e soluções sobre temas de igual interesse para ambos os gestores.

Um dos temas conversados foi o novo marco do saneamento, aprovado em 2020, por abranger diversos tópicos que interessam ao desenvolvimento da população. O prefeito olindense destaca a importância de diálogos dessa natureza entre representantes de municípios diferentes, porém com realidades semelhantes. "O acesso à água e o tratamento correto do esgoto é dignidade para população e são prioridades nossas aqui na cidade. Esse diálogo com Miguel é importante, pois, embora sejamos gestores de cidades diferentes, é no município que as pessoas vivem e muitos desafios são parecidos. A troca de ideias é fundamental para uma gestão pública moderna e eficiente", afirmou Lupércio.

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