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A pedido da presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Justiça rebateu em nota afirmações do juiz Sérgio Moro, que classificou em decisão como "intolerável" que advogados dos executivos presos pretendam discutir o processo judicial com autoridades políticas. Segundo o Ministério, é "dever" do ministro José Eduardo Cardozo receber os advogados.

"Em decorrência da decisão judicial proferida", diz a nota, o Ministério da Justiça "esclarece e reitera que é dever do Ministro da Justiça e de quaisquer servidores públicos receber advogados no regular exercício da profissão conforme determina o Estatuto da Advocacia".

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O Ministério afirma ainda no texto não ter recebido em nenhum momento "qualquer solicitação" de advogados para que atuasse no sentido de "criar qualquer obstáculo ao curso das investigações em questão ou para atuar em seu favor em relação à medidas judiciais decididas pelos órgãos jurisdicionais competentes". Caso uma solicitação desse tipo tivesse sido recebida, o Ministério afirma que teria "tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas".

A reação do Ministério da Justiça responde os apontamentos de Moro que, ao decretar nova ordem de prisão preventiva de quatro executivos investigados na Lava Jato, criticou a estratégia dos advogados de construtoras que procuraram o governo.

O Ministério da Justiça reiterou que a única audiência concedida para advogados de empreiteiras envolvidas na Lava Jato foi realizada no dia 5 de fevereiro, conforme registrado em agenda pública, com defensores da Odebrecht.

"A empresa Odebrecht, na oportunidade, noticiou a ocorrência de duas eventuais irregularidades que exigiriam providências do Ministério da Justiça, não guardando nenhuma pertinência com quaisquer decisões judiciais tomadas no caso", diz a nota do Ministério. As irregularidades geraram apresentação formal de duas representações pela empresa.

Descontentes com o apagão que atingiu pelo menos 11 estados e o Distrito Federal, no último dia 19, os tucanos laçaram nota à imprensa na tarde deste domingo (25), criticando o governo federal. O texto cita que desde 2013 o país passou por 142 apagões. Os tucanos também asseguram que "obras prioritárias para garantir segurança no suprimento de energia não são realizadas"

Confira na íntegra a nota oficial:

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O episódio foi apresentado na versão oficial como um "corte preventivo" para evitar um apagão de proporções gigantescas. Ou seja, o sistema apresenta problemas evidentes para fazer frente ao consumo em alta, ao mesmo tempo em que a geração a partir de fontes hidráulicas está estrangulada pela falta de chuvas, por restrições ambientais, pela má gestão e pelo mau planejamento do prazo de entrada em operação das usinas em construção. A produção com base na queima de combustíveis fósseis está no limite e as obras de expansão do parque nacional acumulam frustrações, com seguidos atrasos de cronograma.

Mesmo com a série crise hídrica que o país enfrenta desde o ano passado, o governo petista sempre negou os riscos de apagões e, principalmente, de racionamento - que só acontecem como fruto de "barbeiragens", segundo ensinava Dilma ainda como ministra-chefe da Casa Civil. Mas a perspectiva é de que, com reservatórios em níveis baixíssimos e um consumo ainda indomado, a população passe a conviver com constantes contratempos de falta de energia. Segundo os modelos oficiais, a chance é de 4,9%, no limite do aceitável, mas cálculos privados estimam risco bem maior, em torno de 40%.

Um modelo fracassado

Em setembro de 2012, na véspera do Dia da Independência, Dilma convocou rede nacional de rádio e televisão e transformou a ocasião em palanque eleitoral. Dedicou seu longo pronunciamento a anunciar "a mais forte redução de tarifa elétrica já vista neste país". Em média, as contas para o consumidor seriam reduzidas em 18%. Ocorre que, já naquela época, os reservatórios estavam baixando rapidamente, projetos de geração de hidrelétricas e térmicas já estavam atrasados e o país começava a flertar com a escassez de energia - o que, definitivamente, não combina com preço em queda.

A redução das tarifas foi obtida à custa da renovação forçada de contratos de concessão, em condições muito desvantajosas para as empresas, que ficariam sem recursos para investir. As estatais federais foram obrigadas a aceitar e apenas as geradoras controladas pelos governos de Minas Gerais, São Paulo e Paraná disseram "não", para evitar que seus negócios fossem tragados pelas cláusulas draconianas impostas pela intervenção intempestiva do governo. Vale registrar que, juntas, essas empresas haviam sido responsáveis por cerca de 70% de toda a capacidade de geração e transmissão no país desde 1999.

A estrutura de subsídios e tributos incluídos nas contas de luz também foi revista. Desde então, o setor elétrico entrou numa espiral de problemas. Empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras viram suas receitas minguarem, seus balanços se desequilibrarem e foram forçadas a pisar no freio dos investimentos. O setor entrou em marcha lenta, enquanto a Eletrobrás mergulhou numa crise sem precedentes. A estatal de energia abriu plano para desligar 25% de sua mão de obra e vender parte de seus ativos, mas nem isso impediu que acumulasse prejuízo de R$ 13 bilhões nos últimos dois anos. As mudanças comprometeram a capacidade da empresa de investir no sistema por muitos e muitos anos, já com reflexo nos leilões de 2013 e 2014, cuja capacidade leiloada caiu 60%.

Energia negociada em leilões (em mil GWh)

Além de minar a capacidade de investimento das principais empresas do setor, a intervenção saiu custosa. O governo foi obrigado a fazer seguidos aportes de recursos para cobrir rombos que as empresas acumulavam ao comprar energia mais cara no mercado para honrar contratos de fornecimento firmados com consumidores. Os subsídios concedidos por meio da Conta de Desenvolvimento Energético somaram R$ 31,4 bilhões - deste valor, R$ 19,5 bilhões referem-se a desembolsos feitos pelo Tesouro. Os custos totais da barbeiragem superam R$ 114 bilhões.

Pior é que nem as tarifas baratinhas resistiram. No ano passado, segundo o IBGE, os preços de energia tiveram alta média de 17% (chegando, em alguns casos, a 36%), eliminando quaisquer resquícios da redução forçada de 2013. Neste 2015, a pancada será ainda mais forte. O governo decidiu que não irá mais cobrir os rombos dos desequilíbrios gerados pelo modelo criado por Dilma e passará a repassá-los integralmente para as contas de luz. Com o novo sistema de formação de preços, estima-se que os reajustes neste ano fiquem, em média, em 40%. A intervenção petista está doendo no bolso dos brasileiros.

Sinais contraditórios

Enquanto durou, a energia mais barata gerou um incentivo perverso num país cujo insumo era cada vez menos disponível. Prevista para o início do ano passado, a adoção de bandeiras tarifárias - que indicariam escassez e o consequente aumento nos custos de geração - foi adiada por 12 meses. O consumidor não obtinha do governo nenhuma sinalização de que o país já estava andando no fio da navalha em termos de produção de energia. Pelo contrário, o discurso foi sempre tão otimista quanto irresponsável. Resultado: nos últimos dois anos, mesmo com a economia parada, o consumo aumentou 7,5%, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). O planejamento também tem falhado: em 2014, o parque gerador cresceu 30% menos que o estimado no início de 2013.

Com menos chuvas, a geração hidrelétrica foi comprometida e o país se viu obrigado a acionar continuamente todas as usinas térmicas disponíveis para que não faltasse energia. A matriz energética brasileira - país que tem a maior disponibilidade de recursos hídricos para produção de energia do planeta - foi ficando cada vez mais suja: desde 2008, a participação das termelétricas subiu de 22,3% para os atuais 28,2%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Aneel. Ou seja, algo que deveria ser temporário, emergencial, tornou-se permanente para suprir a explosão de consumo incentivada pelo governo petista. Andamos, assim, na contramão dos esforços globais pela redução das emissões de gases de efeito estufa.

Os desequilíbrios criados a partir da edição da medida provisória n° 579, convertida em lei em janeiro de 2013, também acabaram por desestimular a expansão da oferta de energia no país. Há, hoje, uma extensa lista de obras à espera de conclusão ou, pior ainda, que sequer saíram do papel. Mais grave, o setor também convive com o descasamento entre os cronogramas de construção de usinas (em geral, mais adiantadas) e o da instalação de linhas (59% dos projetos de transmissão estão atrasados).

Obras prioritárias para garantir segurança no suprimento de energia não são realizadas. O ONS lista 310 projetos de transmissão e geração classificados como essenciais para assegurar o abastecimento no país até 2017, mas 104 deles já foram cobrados anteriormente dos planejadores oficiais e não andaram, nem têm previsão de licitação – como é o caso de 10,2 mil km de linhas de transmissão. Há atrasos de até quatro anos em obras fundamentais, como a construção da usina nuclear de Angra 3. Dezenas de parques eólicos no Nordeste estão sem gerar energia porque não dispõem de linhas de transmissão para interligá-los ao sistema nacional. Na prática, o planejamento do setor transformou-se numa grande colcha de retalhos, com péssima governança expressa nos erros da EPE e na inapetência do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

*Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No fio da navalha

Hoje o país anda no fio da navalha em termos de oferta e consumo. O recomendado para um sistema equilibrado é que a reserva de energia equivalha a 5% da demanda, o que, no caso brasileiro, significaria 4,3 mil MW. Mas, quando aconteceu o apagão de 19 de janeiro, a sobra era de apenas 600 MW, ou seja, menos de 1%. Para evitar problemas, a operação do sistema está apelando a grandes consumidores para que alterem horários de produção ou simplesmente parem de produzir. Desempregar será, certamente, o passo seguinte. Até recorrer ao socorro da energia gerada na Argentina tem sido necessário.

O que o Brasil está vivendo hoje é decorrência da opção equivocada da gestão petista em favor do populismo tarifário, em detrimento da segurança energética. A presidente quis transformar energia em tema de campanha e tornou o país uma economia que não dispõe de condições para voltar a crescer. A repetição dos apagões no período de calor e os possíveis racionamentos previstos para a época da seca tendem a nos empurrar definitivamente para uma recessão neste ano.

Capacidade instalada de geração elétrica no Brasil (em MW)

O mais grave é que o Brasil está agora na contramão do resto do mundo. Quando lá fora a energia estava cara, aqui tínhamos artificialmente energia barata para garantir a eleição de Dilma. Agora que o mundo terá energia barata em função da queda do barril de petróleo (até agora os preços caíram pela metade), o país terá a energia mais cara do planeta, retirando ainda mais competitividade de nossas empresas.

Um exemplo emblemático: os brasileiros pagam hoje 69% mais pela gasolina do que no resto do mundo. Isso ocorre pelo fato de o governo estar diante de uma armadilha: se reduzir o preço dos combustíveis, mantém a Petrobras na situação crítica que a levou a tornar-se, nos últimos quatro anos, a companhia mais endividada do mundo ao mesmo tempo em que mantinha um desconto médio de 20% no combustível que vendia aos brasileiros em relação ao preço que pagava no exterior. A estatal precisa agora quitar essa conta.

Sem luz no fim do túnel

O primeiro passo para o país sair da crise e fazer surgir alguma luz no fim do túnel é o governo reconhecer os erros cometidos nos últimos anos. É crucial apresentar um plano de uso eficiente de energia, descentralizar a política energética, diversificar a matriz e incentivar a microgeração, a geração distribuída e o maior uso de gás natural. Para recuperar o avariado setor elétrico nacional, também será necessário abandonar o populismo tarifário e a política de intervenções no mercado, e, com isso, restaurar a estabilidade regulatória e a segurança jurídica, sem as quais os principais investidores em energia se afastaram do país.

A crise energética no qual a presidente da República nos meteu precisa ser enfrentada com honestidade e realismo. Hoje o que temos são mistificações, tarifaço, apagões e um racionamento no horizonte. Medidas de racionalização do consumo são cada vez mais necessárias -  é certo que, com maior transparência por parte do governo, a população brasileira certamente estaria colaborando para diminuir a demanda, como, aliás, já fez no passado.

É simplesmente inaceitável que um país com a diversidade energética do Brasil esteja neste momento vivendo seguidos apagões e discutindo a possibilidade de racionamento. O grande desafio é transformar a riqueza energética que a natureza nos deu em vantagem competitiva -  o que não nos libera para negar as dificuldades, o momento de escassez e simplesmente apelar para a intervenção divina, como fez o ministro de Minas e Energia. O PT criou o problema e gerou uma conta que agora os brasileiros estão sendo chamados a pagar. É mais um estelionato eleitoral da lavra de Dilma Rousseff e mais uma das muitas barbeiragens decorrentes das equivocadas políticas petistas.

*Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Na madrugada deste sábado (24), o jornalistal, José de Souza Alencar, popularmente conhecido como Alex faleceu. Internado no Hospital Santa Joana desde o início de Janeiro, o colunista com 88 anos veio a óbito com o quadro de infecção respiratória grave.

Em nota, o prefeito Geraldo Julio e o ministro do Desenvolvimento Econômico lamentaram morte de Alex.

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“O prefeito Geraldo Julio lamentou, na manhã deste sábado (24), o falecimento do jornalista, cronista e critico de cinema Alex. Para o chefe do executivo municipal, Alex é um ícone do jornalismo e da sociedade recifense. "Alex era uma pessoa muito querida de todos. Não só do meio jornalístico, mas de toda a sociedade recifense. Uma pessoa agradável, amiga, que estava sempre à disposição. Todos do Recife sentem com a perda de Alex", destacou o prefeito, que se solidariza com a família e amigos do jornalista.”

“O jornalismo e a vida cultural de Pernambuco perdem um de seus maiores expoentes. José de Souza Alencar, o Alex, foi testemunha e ao mesmo tempo um talentoso narrador dos fatos que marcaram a vida social, cultural e política de nosso Estado nas últimas décadas.

Ele se destacou pela imensa capacidade de lançar um olhar diferenciado sobre os grandes fatos, mas sobretudo sobre os pequenos acontecimentos do cotidiano, aos quais emprestava uma abordagem sensível e de forte significado humanístico.

É importante lembrar também de sua paixão pelo cinema e pela pintura, o que o tornou referência de crítico cultural para gerações de artistas e admiradores da arte. É por tudo isto que lamentamos esta perda para o jornalismo e para a sociedade pernambucana.

Armando Monteiro Neto”

O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE) se pronunciou sobre a rebelião ocorrida no Complexo Prisional do Curado, nesta segunda-feira (19). Por meio de nota, afirmou que “rebeliões como essas são previsíveis, podendo acontecer outras vezes pela omissão do Estado em garantir a Ordem e a Segurança no Sistema Penitenciário”.

O Sindasp-PE denunciou o déficit de pessoal de 4.700 agentes penitenciários, péssimas instalações, falta de condições de trabalho e a morosidade no julgamento dos processos dos apenados – situação reivindicada pelos detentos no protesto de ontem no Complexo do Curado.

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“Novamente denunciamos que armas e outros ilícitos estão entrando nos presídios por cima dos muros do complexo, visto que, em média, 60% das guaritas continuam desativadas”, relatou o Sindasp-PE.

Na nota, o órgão também lamentou a morte do sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, morto durante a rebelião. “Esta tragédia, como muitas outras, revela o total apagão do Sistema Penitenciário em Pernambuco, que merece ser revisto com urgência e presteza”, afirmou o Sindicato.

Confíra a nota na íntegra:

"O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-Pe) se pronuncia acerca da rebelião ocorrida nas Unidades do Complexo do Curado nesta segunda-feira, 19 de janeiro: Lamentamos profundamente a morte de mais um irmão, policial militar nos serviços da guarda externa, que tombou no exercício de sua função. Para o Sindasp-PE, esta tragédia, como muitas outras, revela o total apagão do Sistema Penitenciário em Pernambuco, que merece ser revisto com urgência e presteza.

Denunciamos um déficit de pessoal de 4.700 Agentes Penitenciários, péssimas instalações, falta de condições de trabalho e a morosidade no julgamento dos processos dos apenados, principalmente, pela falta de Agentes Penitenciários para as apresentações judiciais e a falta de defensores públicos. Infelizmente, rebeliões como essas são previsíveis, podendo acontecer outras vezes pela omissão do Estado em garantir a Ordem e a Segurança no Sistema Penitenciário.

Novamente denunciamos que armas e outros ilícitos estão entrando nos presídios por cima dos muros do complexo, visto que, em média, 60% das guaritas continuam desativadas. O Sistema Penitenciário tem que ser tratado com outros olhos para garantir a Segurança Pública e a ressocialização do preso."

Problemas na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste e a elevação da demanda no horário de pico provocaram os cortes na oferta de energia elétrica nesta segunda-feira (19), informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em nota, o ONS explica que esses dois problemas levaram à redução na frequência elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), mesmo havendo "folga de geração". "A frequência elétrica caiu a valores da ordem de 59 Hz, quando o normal é 60 Hz", diz a nota do ONS.

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Por causa da queda na frequência ocorreu a perda de usinas geradoras de energia. De acordo com a ONS, foram atingidas as usinas Angra I, Volta Grande, Amador Aguiar II, Sá Carvalho, Guilman Amorim, Canoas II, Viana e Linhares (Sudeste); Cana Brava e São Salvador (Centro-Oeste); e Governador Ney Braga (Sul). No total, foram afetados 2.200 MW, nessas três regiões.

A determinação para que as distribuidoras de eletricidade reduzissem sua carga de energia teve como objetivo "restabelecer a frequência elétrica às suas condições normais". Segundo a nota do ONS, foram atingidos "menos de 5%" da carga do SIN. A situação foi totalmente normalizada às 15h45.

O ONS confirmou que foi convocada para esta terça-feira, 20, às 14h30, no Rio, uma reunião com todos os agentes envolvidos para analisar a ocorrência, conforme antecipou o Broadcast.

O Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) investiga, desde o início da tarde desta sexta (9), o desaparecimento de um bebê da parte externa do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). A criança de um mês e meio teria sido sequestrada por uma mulher no estacionamento da unidade de saúde. 

De acordo com relato de testemunhas, após a alta médica, a mãe teria saído com o bebê. Já no térreo, teria conhecido uma mulher com quem deixou a criança rapidamente para pegar a bolsa que estava dentro do hospital. Quando retornou ao local, os dois tinham sumido.

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Sem ter a identidade revelada pela Polícia, a mãe da criança está sendo ouvida pelo gestor da DPCA, Zanelli Alencar. Imagens das câmeras de segurança já estão de posse da Polícia. Em nota, o Imip afirmou que colaborará integralmente com as investigações. Confira abaixo, na íntegra:

O IMIP informa que comunicou à polícia o desaparecimento de uma criança de 1 mês e 21 dias em situação considerada nebulosa. O fato aconteceu na noite de ontem e as câmeras de segurança registraram quando a mãe estava se retirando do prédio hospital com a criança, momentos antes do desaparecimento.  Cabe à polícia investigar todas as possibilidades do que possa ter acontecido. O IMIP está colaborando integralmente com as investigações.

O ataque à sede da revista "Charlie Hebdo", nesta quarta-feira (7), foi classificado pela presidente Dilma Rousseff (PT) como um ato "sangrento e intolerável". A petista afirmou, em nota, estar "indignada" com a "barbárie".  O atentado aconteceu em Paris, na França, e resultou com a morte de 12 pessoas. 

"Nesse momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar, igualmente ao Presidente Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira", diz a presidente no texto. Dilma também mencionou a gravidade do ataque para a liberdade de expressão. "Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas - a liberdade de imprensa", completa. 

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O crime aconteceu na manhã desta quarta no escritório da revista, que já havia sido alvo de uma ataque no passado após publicar uma caricatura do profeta Maomé. Entre os mortos estão dois policiais e 10 funcionários da revista. 

O salário mínimo continuará, nos próximos anos, a ser reajustado pela mesma regra vigente: correção pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. É o que esclarece o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em nota divulgada neste sábado (3) pelo Ministério do Planejamento. Para tanto, será enviado um projeto de lei ao Congresso Nacional ao longo deste ano. Na prática, esse projeto apenas prorrogará a regra atualmente em vigor, que tem validade só até o final de 2015.

Na sexta-feira (2), porém, o ministro disse que uma nova proposta sobre o tema seria enviada ao Congresso Nacional "em momento oportuno". "A regra atual ainda vale para 2015, acabou de ser editado decreto com base na regra atual. Vamos propor nova regra para 2016 a 2019 ao Congresso Nacional. Continuará a haver aumento real do salário mínimo", afirmou Barbosa durante solenidade de transmissão do cargo.

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Segue a íntegra da nota divulgada hoje pelo Ministério do Planejamento:

"O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, esclarece que a proposta de valorização do Salário Mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente. Essa proposta requer um novo projeto de lei, que deverá ser enviado ao Congresso Nacional ao longo deste ano."

O Movimento Passe Livre (MPL), entidade que luta pela gratuitade do transporte público em todo o País e protagonizou os protestos de junho de 2013, publicou nota nesta sexta-feira, 19, criticando a "tarifa zero" no transporte aos estudantes carentes de São Paulo. A medida foi aprovada na Câmara nesta semana e poderá tornar gratuitas as viagens de ônibus a todos os estudantes de escola pública, além dos alunos de escola privada de baixa renda.

"Sem dúvidas essa medida é mais um resultado da luta da população da cidade, que tomou as ruas em junho de 2013. Mas é insuficiente", afirmou o texto, divulgado à noite no site do MPL.

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Para o movimento, não basta garantir passagens para a escola ou a universidade, já que a educação "não se limita à experiência escolar. Educação também significa ir a espaços culturais, conhecer bairros diferentes dos nossos e, fundamentalmente, experimentar a liberdade e a responsabilidade de poder ir para onde quisermos".

Quando falou pela primeira vez sobre a medida, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) fez menção ao MPL ao dizer que "o movimento não precisa fazer" perguntas sobre a origem do dinheiro que custeará as passagens.

"Tudo bem que o movimento não precisa fazer (esta pergunta), mas o gestor público tem que responder, da onde ele vai tirar os recursos para aumentar o subsidio à tarifa".

Veja a íntegra da nota do MPL:

Desde meados de novembro circulam rumores sobre uma nova tentativa de aumento na tarifa de ônibus na cidade, que poderia chegar a R$ 3,50. Há poucos dias, a imprensa divulgou que o aumento poderia ser aplicado só no pagamento em dinheiro e que viria acompanhado de um "pacote de bondades", incluindo uma "tarifa zero" para estudantes de baixa renda. Na calada da noite desta quinta (18), a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que prevê essa "tarifa zero", mas sem especificar do que se trata, quem será considerado de baixa renda e quais as burocracias que estudantes terão de enfrentar para ter o benefício. Sem dúvidas essa medida é mais um resultado da luta da população da cidade, que tomou as ruas em junho de 2013. Mas é insuficiente.

As declarações de Haddad sugerem que essa "tarifa zero" para estudantes de baixa renda será, na verdade, um passe livre estudantil, com número de viagens limitado ao trajeto casa-escola-casa. O próprio prefeito declarou que pagar para ir à escola "colide" com o princípio de que a educação deve ser pública - por isso mesmo não faz sentido restringir a um grupo o direito de todas e todos a um transporte público de verdade. Isso é transformar esse direito em mais um benefício, concedido pelo governo com critérios ainda muito vagos.

E, como ex-ministro da educação, o prefeito sabe que ela não se limita à experiência escolar. Educação também significa ir a espaços culturais, conhecer bairros diferentes dos nossos e, fundamentalmente, experimentar a liberdade e a responsabilidade de poder ir para onde quisermos. Para ser "tarifa zero", esse passe estudantil terá que ser irrestrito, para quantas viagens se fizerem necessárias.

Mais do que isso: assim como a cobrança de tarifa no transporte colide com a noção de educação pública de verdade, ela colide também com a saúde pública, a cultura para todos, com parques públicos, com uma cidade que exista para quem a constrói todos os dias. Afinal, uma cidade só existe para quem pode se movimentar por ela.

Um novo aumento irá excluir ainda mais gente do transporte coletivo - e da cidade. E não é porque um trabalhador recebe vale-transporte que ele não sentirá o impacto: o aumento restringe ainda mais a sua mobilidade à ida e vinda do trabalho e fecha as portas da cidade para qualquer outra atividade. Mas na visão dos patrões, que se supõem donos da cidade, bem representada pelas declarações do prefeito, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou, se tiver dinheiro, para consumir.

Se a tarifa aumentar apenas para os pagamentos em dinheiro, o que vai acontecer quando o Bilhete Único estiver "sem sistema"? Teremos que pagar a tarifa mais cara, com aumento? Ou o governo nos garante que, havendo queda de sistema, as catracas serão liberadas? O aumento da tarifa em dinheiro é o aumento da exclusão das pessoas mais pobres, aquelas que não conseguem arcar com os custos e a burocracia de comprar o Bilhete e mantê-lo carregado. São elas que pagariam a tarifa mais cara em dinheiro?

Os jornais afirmam, com a maior naturalidade, que o aumento irá acompanhar a inflação do período. Mas um direito pode ser medido pela inflação? Se os custos de operação do transporte acompanham a inflação, isso não significa que o preço da passagem tenha que fazer o mesmo. Esses custos não podem depender da cobrança de uma tarifa para quem usa o transporte coletivo. É injusto cobrar mais de quem usa mais se os ônibus, o metrô e os trens são fundamentais para toda a cidade funcionar: sem eles, como ficaria o trânsito? Como os trabalhadores chegariam no trabalho, do qual toda a sociedade depende?

Transporte não é mercadoria. E seu custo tem que ser pago pelo conjunto da sociedade de forma progressiva. Quem tem mais dinheiro deve pagar mais, quem tem menos pagar menos e quem não tem dinheiro não pagar nada.

E não precisamos perguntar de onde viria o dinheiro para uma eventual Tarifa Zero, porque essa é, antes de tudo, uma decisão política. Se o prefeito acredita que, com o vale-transporte, o subsídio pago pela prefeitura para manter a tarifa se torna um "subsídio para os empregadores", porque não cobrar uma parte dos custos do transporte diretamente dos patrões (e sem os 6% descontados do salário)? As soluções técnicas virão e poderão ser debatidas assim que a Prefeitura tiver a coragem de tomar uma decisão política.

A auditoria internacional contratada pelo governo municipal demonstrou o que todo mundo que anda de ônibus já sabia: as empresas do transporte, controladas por umas poucas famílias, lucram milhões em cima do sofrimento da população.

Faltam itens obrigatórios nos ônibus, empresários recebem por viagens não realizadas, os preços são superfaturados, os ônibus são mais velhos do que o permitido, a lotação é acima da recomendada… Segundo a SP Trans, acabar com as fraudes da máfia dos transportes e reduzir seu lucro exorbitante (que em alguns casos passa dos 50%), entre outras medidas, seria suficiente para manter o preço da tarifa - ou até reduzi-lo.

E não custa lembrar dos custos do próprio sistema de cobrança de tarifa: boa parte do que pagamos serve apenas para sustentar a existência dos cartões e das catracas, com toda a burocracia falha de cadastro e os postos de venda. Além disso, a notícia do corte de custos através da redução de funcionários nos ônibus não pode transformar-se em mais desemprego - desde o começo do ano mais de 600 trabalhadores foram demitidos. Esperamos que caso seja efetivada tal medida, todas as medidas de segurança no tráfego dos ônibus estejam plenamente garantidas, e os funcionários sejam relocados em funções melhores ou equivalentes dentro dos serviços do transporte municipal.

Talvez a Prefeitura imagine que o passe livre para estudantes de baixa renda sirva para desmobilizar a luta. Então se engana. A luta por transporte não se restringe a uma ou outra categoria: ela é de toda população trabalhadora da cidade, que depende da condução para viver e enfrenta diariamente a humilhação coletiva nos ônibus e trens. Essa nova medida é mais um resultado da pressão da luta, como foi a própria revogação dos 20 centavos, a expansão das faixas de ônibus muito além do planejado e a auditoria do lucro das empresas.

Mas ainda não se chegou ao fundamental: enquanto o transporte continuar sendo tratado como mercadoria e enquanto houver tarifa e aumentos, haverá luta da população, se organizando e resistindo em cada canto da cidade!

Não aceitaremos nenhum centavo a mais; agora é de R$ 3 para baixo, até zerar!

A luta segue até tarifa zero para todas e todos!

Contra qualquer aumento!

Um dia antes do prazo final estabelecido pelo Banco do Brasil, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) comunicou à empresa que vai atender as medidas sugeridas pela Controladoria-Geral da União (CGU) para melhorar a gestão dos recursos repassados à entidade no prazo máximo de 90 dias. Após a revelação de irregularidades no uso da verba repassada à CBV, o Banco do Brasil suspendeu o pagamento do patrocínio há uma semana.

Segundo nota oficial da CBV, "o cumprimento integral das ações demonstra que a nova gestão se compromete com uma governança responsável e transparente". A entidade se compromete a reaver os valores de contratos apontados pela CGU como irregulares. O Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que deve se pronunciar publicamente sobre o assunto na segunda-feira. O banco paga estimados R$ 70 milhões anuais à confederação.

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A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades de R$ 30 milhões em contratos da CBV. Conforme relatório de auditoria especial, os problemas envolvem pagamentos feitos entre 2010 e 2013. Ao verificar a gestão da entidade e o destino dado aos recursos federais obtidos, os auditores detectaram 13 contratos com irregularidades. Segundo a CGU, empresas contratadas pertenciam a parentes de ex-presidente, funcionários e ex-funcionários da CBV.

A CBV também informou ter apoio irrestrito dos técnicos das duas seleções principais, Bernardo Rezende e José Roberto Guimarães. E afirmou que espera voltar a receber recursos do banco para que o planejamento das seleções e a realização do Circuito Brasileiro de vôlei de praia não sejam prejudicados.

A Petrobras divulgou comunicado oficial na noite desta sexta-feira, 12, no qual informa que a funcionária Venina Velosa da Fonseca "teve a oportunidade, mas não revelou os fatos que está trazendo agora ao conhecimento da imprensa". A nota responde à denúncia divulgada hoje pelo jornal Valor Econômico de que Venina teria avisado a presidente da Petrobras, Graça Foster, de irregularidades na diretoria de Abastecimento da empresa, na época comandada por Paulo Roberto Costa, delator na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Segundo a estatal, Venina chegou a ser ouvida por comissão interna que apurou possíveis casos de corrupção nas obras para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. "A empregada guardou estranhamente por cerca de 5 anos o material e hoje possivelmente o traz a público pelo fato de ter sido responsabilizada pela comissão", afirmou.

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Venina foi afastada do cargo de presidente do escritório da Petrobras em Cingapura após comissão interna da Petrobras ter concluído que ela, entre outros empregados, não cumpriram os procedimentos corretos de contratações.

O Grupo Dá Sorte, responsável pelo Pernambuco dá Sorte, dispensou 500 funcionários nesta quarta-feira (26). De acordo com uma nota enviada à imprensa, o grupo demitiu os trabalhadores por causa da paralisação das atividades.

As investigações da Operação Trevo, da Polícia Federal, desarticularam três organizações criminosas independentes suspeitas de em 13 estados, sendo o Pernambuco dá Sorte o 'comandante' do esquema. A empresa informou ainda que "lamenta a interrupção repentina da operação". 

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Os empresários responsáveis pela empresa estão detidos até que consigam habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal (TRF). Desde a deflagração da operação, realizada no último dia 12, os bilhetes do Pernambuco Dá Sorte estão suspensos para venda.

>>PF investiga lavagem de dinheiro em empresas do Recife

>>Pernambuco dá Sorte, alvo de operação da PF, está suspenso

O Pernambuco da Sorte se defendeu alegando que funcionava com base nas normas federais do segmento de títulos de capitalização e com autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), do Governo Federal, responsável pelo controle, normatização e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.

O diretório do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco divulgou uma nota nesta terça-feira (25), se solidarizando com o senador petista Humberto Costa. Ele está sendo acusado pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, de ter recebido um milhão de reais do esquema de corrupção da estatal para a campanha eleitoral de 2010.  

A nota afirma que há 12 anos que o Governo Federal está combatendo os atos de corrupção na máquina pública, e que causa admiração a notícia ser baseada na delação de Paulo Roberto, que tem depoimentos vazados constantemente de forma seletiva. O documento segue afirmando que o nome de Humberto é citado na tentativa de atingir uma das vozes de defesa do governo Dilma e do PT. 

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Confira a nota na íntegra: 

NOTA PÚBLICA

Há meses o povo brasileiro convive com intenso noticiário acerca da denominada operação Lava Jato, da Policia Federal, que investiga relações entre dirigentes da Petrobrás e o doleiro Alberto Youssef.

A existência de investigações desta natureza não é novidade nos últimos 12 anos do Governo Federal, que não tem medido esforços para elucidar e combater atos de corrupção na máquina pública.

O que nos causa admiração é o fato de todo esse noticiário ser baseado em delação premiada do doleiro e do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, cujos depoimentos são “vazados” insistentemente e de forma seletiva, o que pode comprometer a própria investigação. 

E é neste contexto, sem qualquer comprovação, que surge o nome do senador Humberto Costa, líder do PT no Senado Federal, numa tentativa desesperada de atingir uma das mais firmes vozes em defesa do governo Dilma e do nosso partido.

Queremos de público, externar toda nossa solidariedade ao companheiro Humberto Costa, vítima de declarações sem qualquer grau de veracidade, comprometidas pela evidente contaminação política, que vem sendo dada à investigação.

Renovamos a nossa expectativa no pronunciamento da Procuradoria Geral da República, almejando que os encaminhamentos desta operação possam ser mais objetivos e menos midiáticos, ao tempo em que nos somamos ao PT Nacional na busca de providências sobre os vazamentos de uma investigação que ocorre em sigilo de justiça.  

Recife, 25 de novembro de 2014.

TERESA LEITÃO

Presidenta do PT-PE, pela CEE.

A Executiva Nacional do PMDB divulgou nota nesta quarta-feira, 19, repudiando "toda e qualquer acusação que esteja sendo feita ao partido, como beneficiário" do esquema que está sendo investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.

No texto, o partido diz que, se alguém de apresentou como representante ou operador do PMDB, o fez "indevida e desautorizadamente", "em caráter pessoal ou no interesse de terceiros", e deverá responder por seus atos perante a lei.

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O PMDB, que se apresenta como o maior partido do Brasil, diz que exige plena apuração dos fatos e publicação das conclusões, quando, segundo a legenda, "restará provado que deles nunca teve nenhuma participação ou benefício."

O escândalo da Petrobras, mais uma vez, foi  alvo de critica da oposição. O senador Aécio Neves (PSDB) divulgou nota externando sua indignação quanto às investigações da operação Lava Jato. Para ele, o Governo Federal não está sendo severo suficiente. “O PSDB lamenta que, neste momento, o Governo Federal, através de suas autoridades, insista em tentar dar tratamento político a um caso que é, eminentemente, de polícia”, divulgou o tucano, ressaltando que além de responsabilizar os diretores da estatal e empresas envolvidas no esquema, é necessário identificar e punir os agentes públicos. 

Outro ponto abordado pelo senador foi a abertura de inquérito contra delegados da Polícia Federal que participaram da operação. Segundo Aécio, a iniciativa do ministro da Justiça de solicitar investigação de tais policiais, não tem justificativa. Para finalizar, o documento informou que a oposição continuará atenta as investigações do caso. 

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Confira a nota na integra:

O PSDB reitera a posição de defesa intransigente da rigorosa apuração do maior escândalo de corrupção da história do País, através da Operação “Lava Jato”.

Para o partido e as oposições, tão importante quanto responsabilizar diretores da Petrobras que se transformaram em operadores do esquema, ou empresas que dele participaram, é identificar e punir os agentes públicos que permitiram o irresponsável aparelhamento da empresa e criaram as condições necessárias para a expropriação de recursos públicos, para dele se beneficiarem direta ou indiretamente.

O PSDB lamenta que, neste momento, o Governo Federal, através de suas autoridades, insista em tentar dar tratamento político a um caso que é, eminentemente, de polícia.

Não contribui para o livre encaminhamento das investigações a injustificada iniciativa do ministro da Justiça de abrir inquérito contra delegados da Polícia Federal que participam da operação, pelo simples fato de terem exercido o direito constitucional de manifestação política em suas redes sociais privadas.

As oposições continuarão vigilantes e mobilizadas no acompanhando das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, e esperam que todos que atuaram nesse esquema criminoso sejam efetivamente responsabilizados.

O PSDB divulgou uma nota em seu site neste sábado, 15, após a coletiva de imprensa do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O texto, assinado pelo presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, não cita diretamente o ministro, mas "lamenta que, neste momento, o governo federal, por meio de suas autoridades, insista em tentar dar tratamento político a caso que é, eminentemente, de polícia".

Na nota, o partido de oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) afirma que defende "rigorosa apuração do maior escândalo de corrupção da história do País, por meio da Operação 'Lava Jato'". E reitera que, tão importante quanto responsabilizar funcionários da Petrobras e de outras empresas, é "identificar e punir os agentes públicos que permitiram o irresponsável aparelhamento da companhia e criaram as condições necessárias para a expropriação de recursos públicos, para dele se beneficiarem direta ou indiretamente".

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Segundo o partido, a decisão do governo de abrir inquérito contra delegados da Polícia Federal que participam da operação "não contribui para o livre encaminhamento das investigações". Nesta semana, Cardozo determinou à Corregedoria-Geral da PF uma apuração sobre o comportamento de delegados que, durante a campanha eleitoral, usaram as redes sociais para fazer elogios ao então candidato à Presidência Aécio Neves e críticas à presidente Dilma Rousseff. Para os tucanos, os delegados estão sendo investigados "pelo simples fato de terem exercido o direito constitucional de manifestação política em suas redes sociais privadas."

O texto termina dizendo que as oposições continuarão "vigilantes e mobilizadas", repetindo as palavras que Aécio tem usado, e acompanhando as investigações para exigir punição dos responsáveis.

O Ministério Público Federal divulgou nota nesta sexta-feira (14) na qual aponta que as medidas adotadas na sétima fase da Operação Lava Jato "possibilitarão avançar nas investigações e iniciar nova fase do trabalho". De acordo com o MPF, estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão, 55 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva em sete Estados.

"O objetivo é coletar provas de crimes contra a administração pública e a ordem econômica e de lavagem de dinheiro, relacionados à Petrobras", afirma o MPF. As ações desta sexta-feira (14) foram realizadas em conjunto por Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal.

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Em entrevista coletiva concedida no Paraná, o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima classificou esta sexta-feira (14) como "um dia republicano". "Não há rosto nem bolso. Todos somos iguais e quem comete algum tipo de ilícito deve ser punido igualmente", disse o procurador, de acordo com nota do MPF. Lima faz parte da força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga o esquema ligado à estatal.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na manhã deste domingo (9), uma nota de pesar a candidata Edvânia Florinda de Assis, de 32 anos, que sofreu um infarto após correr para não chegar atrasada na primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O fato ocorreu no último sábado (8), no Colégio Santa Emília, em Olinda, no Grande Recife.

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Ainda na nota, o MEC prestou total solidariedade à família de Edvânia. O corpo da vítima será enterrado neste domingo, no cemitério de Beberibe, zona norte do Recife. 

 

Confira a nota na íntegra:

"O Ministério da Educação (MEC) lamenta profundamente a morte da participante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 Edivania Florinda de Assis, ocorrida neste sábado, 8, em Olinda, no Colégio Santa Emília, onde faria as provas. Nesta oportunidade, o MEC se solidariza com a sua família."

 

 

 

 

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota na qual lamenta profundamente a morte da participante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, Edivania Florinda de Assis, ocorrida neste sábado (8), em Olinda (PE), no Colégio Santa Emília, onde fazia as provas. Em nota, o MEC se solidariza com a família.

O Enem ocorre neste fim de semana. São mais de 8,7 milhões de inscritos, número recorde, que fazem a prova em mais de 1,7 mil cidades.

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A Embraer afirmou em nota divulgada nesta sexta-feira (7) que a greve na unidade Faria Lima, em São José dos Campos (SP), e a ação de ativistas na porta da fábrica estão "impactando operações relevantes da companhia, causando danos para seus clientes e empregados", e reiterou informação dada ontem de que ainda não é possível avaliar as consequências para os resultados da empresa no ano.

A companhia também reclamou que ativistas estariam impedindo a entrada de trabalhadores que tinham a intenção de entrar na unidade e lamentou a ocorrência de alguns incidentes de agressões e desrespeito aos empregados que manifestaram desejo de entrar para trabalhar.

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"O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos não colocou em votação a proposta apresentada pela Fiesp e continuou a cercear o direito de ir e vir pelo uso da força física", afirmou a empresa.

"A Embraer reafirma sua posição de que o direito de escolha dos empregados precisa ser preservado, assim como seu direito constitucional de ir e vir, inclusive de entrar e sair de seu local de trabalho sem qualquer tipo de coação", acrescentou.

Conforme a Embraer, após assembleia com os empregados do segundo turno realizada na tarde da última quarta-feira, 5, aprovar a greve, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos apenas comunicou aos empregados do primeiro turno e do turno administrativo sobre a paralisação, em assembleia realizada ontem. A empresa salienta que o número de empregados do segundo turno é significativamente menor que o dos demais turnos. Hoje não houve novas assembleias.

Segundo o sindicato, a proposta de reajuste apresentada pelo grupo patronal não foi colocada em votação nas assembleias porque foi rejeitada já na mesa de negociações, em reunião realizada no último dia 29 de outubro. As empresas do setor aeroespacial, representadas na negociação pela Fiesp, apresentaram proposta de reajuste de 7,4%.

Nesta sexta, em reunião, as empresas ratificaram sua posição limite em torno da proposta de 7,4% de reajuste, apresentada não apenas ao sindicato de São José dos Campos como também em Gavião Peixoto, Sorocaba e Taubaté. Os metalúrgicos reivindicam um aumento de 10%.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos convocou uma assembleia unificada com os trabalhadores de todos os turnos da Embraer para a próxima segunda-feira, dia 10, às 9h. Segundo a entidade, na reunião será discutido o andamento da mobilização.

Mais cedo, a entidade informou que pediu ao governo federal que interceda em favor dos trabalhadores nas negociações relativas à campanha salarial. A solicitação foi feita por meio de uma carta enviada nesta sexta-feira ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e ao ministro da Defesa, Celso Amorim, pedindo audiência para discutir o assunto.

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