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A comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar o desastre ambiental em Maceió (AL) causado pela exploração de sal-gema por parte da Braskem deve ser instalada nesta quarta-feira, 13, às 9h. O senador Otto Alencar (PSD-BA), que presidirá a primeira sessão por ser o indicado mais antigo, confirmou a informação.

Segundo Otto, o presidente do colegiado será escolhido assim que a CPI da Braskem for instalada. O nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) é o principal nome citado para ser o presidente da comissão. A relatoria ainda não está definida, mas pode ficar com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), autor do pedido de abertura da CPI.

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Nesta terça-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu no Planalto o governador de Alagoas, Paulo Dantas, o senador Renan Calheiros, o ministro dos Transportes, Renan Filho, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o prefeito de Maceió, JHC. Dantas e Renan são do mesmo grupo político, rival do bloco de Lira e JHC.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, que também participou do encontro, afirmou que Lula quer estabelecer uma governança da situação e liderar reuniões para solucionar o episódio sob o ponto de vista da autonomia da população local e da responsabilização da empresa Braskem. Dentre as medidas a serem tomadas, o governo federal também fará estudos independentes para delimitar a área atingida.

"O que Lula fez foi um apelo para que a centralidade do debate não seja na política nem em eventual acordo financeiro com estado e município, mas que a centralidade seja no interesse da população", comentou.

O ministro reiterou que o rompimento parcial da mina "não necessariamente é problema federal", mas que Lula entrou no debate por ser um líder político. "Não discutimos nenhuma iniciativa concreta, não foi objeto de reunião. A reunião não foi para discutir o processo A, B ou C ou a CPI."

O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), fez uma analogia com procedimentos médicos urgentes e eletivos ao comentar sobre a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dedicada aos ataques de 8 de Janeiro passado.

"Urgência era quando estava morrendo gente na pandemia. Essa (CPMI) é eletiva", disse o senador.

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Alencar declarou que o partido ainda não terminou de escolher seus representantes na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - e que talvez o colegiado não seja instalado nesta semana.

A bancada da Bahia se pronunciou sobre as enchentes que assolam o sudeste e o sul e extremo sul do estado. Os desabrigados e desalojados já passam de 60 mil e a estimativa é que quase 500 mil pessoas sejam afetadas.

Jaques Wagner (PT-BA) disse que, após o resgate aéreo dos que ainda estão ilhados, é preciso providenciar itens básicos como colchões, cobertores e roupas.

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O senador Otto Alencar (PSD-BA) declarou que o governo do estado tem recebido suporte da sociedade civil, igrejas e fundações. E o senador Angelo Coronel (PSD-BA) elogiou a atuação dos governos estadual e federal.   

*Da Agência Senado

O senador Otto Alencar (PSD-BA), integrante da CPI da Covid, cobrou, nesse domingo (1º), a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pelo apoio do tratamento precoce ao longo da pandemia. A cloroquina e outros remédios defendidos pelo presidente não têm respaldo científico contra o novo coronavírus. O parlamentar se manifestou após o Estadão mostrar, no sábado (31), com base em estudo da consultoria LLYC, que Bolsonaro foi o principal influenciador no apoio ao kit Covid nas redes sociais no primeiro ano da crise sanitária.

A LLYC rastreou cerca de 20 milhões de menções a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina na rede social Twitter. No total, 1,85 milhão de contas foram analisadas. Com um algoritmo, foi possível organizar os perfis de acordo com a posição sobre o tratamento precoce: neutro, favorável e contrário.

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No estudo, Bolsonaro é o principal influenciador sobre o assunto na plataforma no primeiro mês após o início da quarentena, de março a abril, e depois entre agosto e o fim de 2020. Alguns dos picos de menções ao assunto também estão ligados ao presidente - como em julho, quando ele divulgou ter se infectado e adotado o tratamento com hidroxicloroquina.

Para Alencar, as evidências poderão servir de base para a responsabilização de Bolsonaro por infração de medida sanitária preventiva, crime previsto no artigo 268 do Código Penal. "Ele não é médico, não tem formação na área de saúde e não tinha como estar receitando hirdoxicolorquina ou qualquer outro medicamento", afirmou o senador ao Estadão ontem. A CPI retoma os trabalhos nesta semana.

"O Bolsonaro foi convencido por aquele gabinete paralelo e outros conselheiros não médicos de que a hidroxicloroquina funcionava, o que é absurdo. Ele defendeu isso e não quis recuar disso. Até hoje seus seguidores radicais acreditam nisso. Todos estudos foram feitos e a hirdoxicloroquina não tem eficácia", disse. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também já se posicionou contrária ao uso desse medicamento.

O "gabinete paralelo" é o nome dado a um grupo de assessores e especialistas formado no governo para orientar o presidente sobre o enfrentamento da crise sanitária e que seria responsável pela insistência no uso da cloroquina contra a doença. Apontado como um dos líderes desse comitê, o ex-assessor especial da Presidência Arthur Weintraub é outro citado no estudo da LLYC.

Ele - irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub - aparece em segundo entre os maiores influenciadores em mais de uma fase da pandemia, conforme o estudo da LLYC. Ele confirma ter indicado a cloroquina, mas nega o "gabinete paralelo". O Estadão procurou na semana passada a Secretaria Especial de Comunicação, do governo federal, e Weintraub para comentar o estudo, mas não obteve resposta.

Mortes

"Sem dúvida, uma cota das 550 mil mortes por Covid foi em função disso (defesa do tratamento precoce) e de aglomerações, do não uso da máscara, da falta de comprar vacinas no ano passado", afirmou Alencar.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), suplente na CPI, também concorda que a desinformação é parte importante do momento que o País vive. "A desinformação é uma parte relevante da tragédia que vivemos. A CPI e a vacina têm contribuído para impedir essa desinformação", afirmou ontem.

O senador e membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid Otto Alencar (PSD-BA), defendeu o presidente do colegiado, Omar Aziz. PSD-AM, em publicação no Twitter. "Omar Aziz sempre respeitou e destacou o papel das Forças Armadas. Creio que foi mal interpretado. Entre nós, questionamos muitas vezes pq o general #Pazuello não nominou os que queriam Pixuleco? Se assim procedesse, seria patriótico, salvaria a República e mereceria medalha."

Na publicação, Otto Alencar se referiu à fala do presidente da CPI durante sessão desta quarta-feira (7), sobre a atuação dos militares no Ministério da Saúde. À comissão, Aziz afirmou que "há muitos anos a gente não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua do governo". Em nota assinada pelo ministro da Defesa, Walter Braga Neto, e pelos comandantes das Forças Armadas, os líderes criticam Aziz classificando sua declaração como "grave, infundada e irresponsável".

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Afastamento do governo

Outro parlamentar que se manifestou pelo Twitter foi o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP). "Convido o general Braga Neto a repensar o papel das Forças Armadas. O Exército, A Marinha e a Aeronáutica devem cumprir papel político e apoiar um governo autoritário ou um papel estratégico, na defesa do Estado soberano? Os militares deveriam honrosamente se afastar do governo."

A médica Nise Yamaguchi entrou com processo na Justiça contra os senadores Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Pandemia, e Otto Alencar (PSD-BA). A oncologista alega ter sido vítima de misoginia, preconceito às mulheres, e humilhação durante seu depoimento prestado na comissão no último dia 1º de junho. Ela pede uma indenização de R$ 160 mil, por danos morais, a cada um dos parlamentares.

Na ação, a Dra. Yamaguchi alega que os senadores abusaram da imunidade parlamentar e “perpetraram um verdadeiro massacre moral” durante sua oitiva .A defesa da oncologista afirma, ainda, que Aziz e Alencar agiram “intencionalmente com morbo e com deliberada crueldade no escopo de destruir a imagem da médica perante toda a sociedade brasileira”. 

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Durante o depoimento de Yamaguchi, ela foi questionada sobre a existência de um gabinete paralelo ao ministério da Saúde, a mudança na bula de medicamentos e ainda sobre a diferença entre vírus e protozoário, entre outros assuntos. Segundo os advogados da médica, o presidente da CPI foi “cúmplice dos ataques" destinados a ela. 

De acordo com a CNN Brasil, caso ganhe a ação - na qual pede indenização de R$ 160 mil a cada um dos citados -, Nise doará o dinheiro a hospitais que cuidam de crianças com câncer. 

 

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), precisou suspender por dez minutos a sessão de depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em razão de uma discussão acalorada entre o titular da pasta e o senador Otto Alencar (PSD-BA). Apesar de Queiroga já ter demonstrado irritação em outros momentos da oitiva, o debate foi o mais acirrado até agora. O bate-boca começou após o senador perguntar se Queiroga tinha lido as bulas das vacinas contra covid-19 aplicadas no País, recebendo uma resposta negativa. Otto classificou o ato como "irresponsável". O depoimento já foi retomado.

Ao questionar a escolha do ministério sobre o período de aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer, Alencar esquentou o interrogatório de Queiroga, e o tom do ministro também se elevou. "Vossa excelência não pode querer desqualificar a autoridade sanitária do Brasil por ter lido ou não uma bula", respondeu Queiroga ao senador. "O senhor está levantando a voz para mim", rebateu Alencar. "Não estou não", disse Queiroga.

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A vacinação de gestantes também gerou uma discussão entre o ministro e o senador. Foi quando Aziz precisou intervir e suspender a sessão. "Me fala a verdade, ministro. A ciência não pode mentir", disse Alencar. "Eu sempre falo a verdade", respondeu Queiroga. "Não fala, não", rebateu o senador, que chamou o programa de imunização no Brasil de "pseudovacinação". Irritado, Queiroga retrucou. "Apliquei 70 milhões de vacinas pelo Brasil", disse o ministro, que pediu que Aziz colocasse "ordem" na sessão.

Antes de fazer as perguntas ao ministro, Alencar exibiu um vídeo com episódios em que o presidente Jair Bolsonaro foi "grosseiro" ao se dirigir a mulheres. A exibição foi uma resposta aos que criticaram o tratamento dado pelo senador à médica Nise Yamaguchi durante depoimento na CPI, entre eles, Bolsonaro. "Não fui grosseiro com a doutora Nise", disse Alencar.

Vacinas

O ministro da Saúde afirmou aos senadores que as vacinas russas Sputnik V, contratadas pelo consórcio de governos estaduais do Nordeste, serão incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) e os Estados que fizeram a contratação serão ressarcidos pela compra. Durante depoimento à CPI da Covid, Queiroga, entretanto, destacou a necessidade da realização de estudos de efetividade do imunizante.

Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação da vacina em caráter excepcional e temporário. Na decisão, o órgão regulador limitou o uso do imunizante a até 1% da população. "Me parece que é um volume pequeno. Muito menor do que nós desejávamos", afirmou Queiroga.

O ministro também destacou que a velocidade das entregas das vacinas pelo Consórcio Covax têm sido "lentas" e isso atrasaria a obtenção das metas de vacinação. Outros pontos destacados por Queiroga foram o atraso na importação de insumos da China e o avanço da imunização em grupos com comorbidades, segundo o ministro, em velocidade inferior à de outros grupos anteriores.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, e o senador e médico Otto Alencar (PSD-BA) entraram em uma discussão sobre as aplicações da cloroquina.

O ponto do debate desta terça-feira foi sobre se o fármaco tem ou não efeito antiviral. Enquanto Mayra disse que existem publicações científicas atestando o efeito desde 2005, o senador Alencar, no entanto, afirmou que o medicamento é um antiparasitário. Segundo ele, não existe nenhuma medicação entre as defendidas por Mayra que possa evitar a contaminação por um vírus.

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Otto reforçou sua avaliação questionando a secretária se existe alguma medicação para tratar o sarampo. A resposta foi negativa e o senador ressaltou que o único tratamento para a doença é a vacina. Otto continuou, questionando que tratamentos existem para doenças como a varíola, paralisia infantil e H1N1. Todas tiveram a mesma resposta: apenas a vacinação. "Como é que inventaram agora que hidroxicloroquina pode evitar que a pessoa se contamine do coronavírus? É um absurdo", afirmou, dizendo que não existem estudos para comprovar a ação antiviral do medicamento.

Após uma breve suspensão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, após um bate boca entre os parlamentares, a sessão, que escuta hoje o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, foi retomada com perguntas do senador Otto Alencar (PSD-BA).

Médico, o senador começou sua fala afirmando ter ficado muito animado com uma afirmação de Pazuello de que era necessário fazer perguntas "mais profundas" sobre a Covid-19. Dizendo que Pazuello está "dominando a matéria", Alencar questionou o ex-ministro sobre qual teria sido o curso sobre doenças infectocontagiosas ou de covid que o ele teria feito. O ex-ministro respondeu não ter tomado nenhum curso sobre o tema.

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Alencar continuou então com uma série de perguntas técnicas sobre a doença, que o ex-ministro não soube responder, dizendo que em sua fala ontem, sobre "questões mais profundas", se referia a gestão e a pandemia, reafirmando não ser médico para poder tratar do tema. Com as negativas, Otto afirmou: "O senhor não sabe nem o que é a doença, não sabe nada da doença, não podia ser Ministro da Saúde, pode ter certeza absoluta. Eu por exemplo, no seu lugar, não aceitaria", afirmou.

Rebatendo uma fala de Pazuello de que nem todos que comandaram a Pasta eram médicos, Otto afirmou que o ex-ministro José Serra, que não era um especialista da área da Saúde quando assumiu o Ministério, "sabe tudo, e conversa tudo" sobre saúde atualmente. "Não pode alguém tomar conta de um Ministério sem conhecer o Ministério na sua estrutura organizacional, na doença grave que acomete o País hoje", concluiu Alencar.

O senador e membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Otto Alencar (PSD-BA), classificou a semana na comissão será "da vacina e dos esclarecimentos" sobre os contratos assinados de imunizantes no combate à Covid-19. Segundo ele, a comissão irá questionar a não aprovação da vacina russa Sputnik V e a falta de contratos fechados pelo governo Bolsonaro para obtenção de imunizantes.

Em entrevista à Globo News na manhã desta segunda-feira (10), Alencar avaliou que "ficou muito claro" que a condução do Ministério da Saúde no período de Eduardo Pazuello foi orientação do presidente Jair Bolsonaro, com incentivo ao uso da cloroquina e medicamentos de tratamento precoce. Segundo ele, é possível analisar que Bolsonaro está por trás da gestão da Saúde e, quem não concorda com sua visão, deve sair do ministério.

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Na avaliação do parlamentar, o incentivo do chefe do Executivo para a utilização de remédios contra covid e suas críticas à pandemia é uma "posição perigosa e, até certo ponto, sem responsabilidade". Alencar repudiou o ato feito por Bolsonaro no domingo (9), que saiu de moto pelas ruas de Brasília acompanhado de centenas de motociclistas apoiadores. Para ele, esse tipo de comportamento é "perverso". "Falta grandeza ao presidente Bolsonaro para reconhecer o erro" na condução da pandemia, avaliou.

Agenda

Na agenda da CPI desta semana, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, prestará depoimento na terça-feira (11). Já na quarta-feira (12), a comissão irá ouvir Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal. Por fim, Marta Díez, presidente da Pfizer no Brasil, e seu antecessor, Carlos Murillo, prestarão depoimentos na quinta-feira (13).

Nesta terça-feira (4), em entrevista para a GloboNews, o senador Otto Alencar (PSD-BA) fez duras críticas à atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia do novo coronavírus.

Para o parlamentar, que é integrante da CPI da Covid-19, o presidente teria interferido em excesso na condução do ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello.

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“O presidente encontrou no ministro Pazuello aquele que obedecia a todas as ordens e orientações médicas, e o presidente não é médico para orientar daquela forma", disse.

Alencar também elogiou a atuação de Luiz Henrique Mandetta, que esteve à frente do Ministério da Saúde entre janeiro e abril do ano passado. Segundo ele, a demissão de Mandetta aconteceu porque ele propunha uma “força contrária” aos interesses do presidente da República.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), que preside a reunião de instalação da CPI da Pandemia, negou nesta terça-feira (27) uma questão de ordem do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que pretendia adiar os trabalhos do colegiado. Nogueira recorreu a um artigo do Regimento Interno do Senado que proíbe a participação de um mesmo parlamentar como titular de mais de uma comissão parlamentar de inquérito.

"Deveríamos suspender a atual sessão até que seja sanado um vício que não vejo como ser superado. Um senador só pode fazer parte de uma comissão como titular e de outra como suplente. Nós temos alguns casos aqui de senadores que fazem parte de mais uma CPI. Não quero criar nenhum problema, mas quero que isso seja sanado", afirmou Ciro.

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Otto, que preside os trabalhos antes da eleição do presidente da CPI por ser o parlamentar mais idoso indicado para o colegiado, rejeitou a questão de ordem. Segundo o senador, o questionamento deve ser feito ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a quem cabe a designação dos membros das comissões parlamentares de inquérito.

"Em outras oportunidades várias CPIs foram instaladas, funcionando. Vossa Excelência está querendo dificultar a instalação da comissão. É uma decisão do presidente do Senado. A designação dos membros é feita pelo presidente do Senado. Cabe a Vossa Excelência questionar o presidente do senado", disse Otto , em reposta a Ciro. 

A pedido do senador piauiense, no entanto, Otto concordou em submeter a questão de ordem ao Plenário do colegiado.

O líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), que é relator da CPI da Chapecoense, disse ter consultado a Secretaria Geral da Mesa sobre a possibilidade de indicação de parlamentares que já atuam em outras comissões parlamentares de inquérito.

"Tive essa preocupação com as indicações. Por ser relator da CPI da Chapecoense, achei que não poderia participar. Consultei a Mesa e me disseram que a CPI da Chapecoense está suspensa, não está em funcionamento. E que eu poderia indicar qualquer membro, mesmo que estivesse no rol de outra CPI que não estivesse funcionando", relatou.

*Da Agência Senado

Só poderá registrar arma de fogo quem apresentar exame toxicológico, renovado a cada três anos e aceitar se submeter a testes-surpresa. E quem for pego bebendo ou usando drogas e estiver com arma de fogo deve ter o porte cassado. Esses dois projetos de lei (PL 1.898/2019 e PL 3.113/2019) foram aprovados na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) e já podem seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados.

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O relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), chamou a atenção para reportagens que mostram pessoas perdendo a cabeça por conta de exageros na bebida ou

*Da Agência Senado

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (10) parecer favorável a um projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar cirurgia plástica reconstrutiva de lábio leporino ou fenda palatina. O texto segue agora para análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

O PL 3.526/2019 estabelece que o SUS, por intermédio de sua rede de unidades públicas ou conveniadas, é obrigado a prestar serviço gratuito de cirurgia plástica reconstrutiva e de tratamento pós-cirúrgico, abrangendo as especialidades de fonoaudiologia, psicologia e ortodontia, bem como de outras intervenções necessárias para a recuperação integral do paciente.

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Autor do projeto, o deputado Danrlei de Deus Hinterholz (PSD-RS) alega que são registrados 5,8 mil casos de bebês com fissuras labiopalatais todos os anos no Brasil e, na prática, menos da metade dos recém-nascidos são atendidos pelo SUS.

Segundo o relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), a falta de atendimento adequado aos recém-nascidos acarreta problemas na alimentação e na fala dos indivíduos, prejudicando seu desenvolvimento físico, psicológico e social.

“A consequência econômica disso é a subutilização do potencial humano de parcela não desprezível da população, com efeitos deletérios sobre a geração de riqueza e, por extensão, sobre a arrecadação tributária, afetando a sustentabilidade das contas públicas”, argumenta em seu voto.

Custos

Ainda conforme a relatoria, o ônus do atendimento obrigatório aos pacientes será repartido entre União, estados, Distrito Federal e municípios, a quem compete financiar a provisão de serviços de saúde pelo SUS. As correções desses defeitos congênitos se enquadram como serviços de saúde de média e alta complexidade.

“Especificamente no caso da União, existe dotação orçamentária de R$ 49,1 bilhões na Lei Orçamentária Anual de 2019 para cobrir a Ação 8585 (Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade). Isso implica que a União pode ajustar a alocação de recursos na área da saúde para cumprir as disposições do projeto sem a elevação global de despesas, de modo a não impactar adversamente o cumprimento do limite de despesas primárias do Poder Executivo federal no âmbito do Novo Regime Fiscal, instituído pela Emenda Constitucional 95, de 2016”, explica o relator.

Otto Alencar disse ainda que a iniciativa é correta e que a cirurgia não é uma questão de estética, mas corrige um problema que atrapalha muito os pacientes. 

“Não é uma cirurgia plástica. Às vezes a pessoa pensa que a fenda palatina é só uma cirurgia plástica. Não é. Dificulta a alimentação, causa uma série de problemas para  as pessoas que são portadoras. Portanto, é uma necessidade do paciente fazer a cirurgia”, disse o senador, que também é médico.

*Da Agência Senado

 

 

O senador Otto Alencar (PSD-BA) anunciou no plenário do Senado que votará favoravelmente à PEC do teto dos gastos, principal aposta do governo Temer para retomada da economia. O senador fez questão de frisar que votou contra o impeachment de Dilma Rousseff.

"Votei contra o impeachment, mas quero anunciar aqui meu voto favorável à PEC do teto. É preciso urgentemente compatibilizar a receita com os gastos. Não se pode gastar mais do que se arrecada", afirmou.

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A maioria dos 20 senadores que votaram contrariamente ao processo de impeachment, entre eles Otto Alencar, participa hoje do bloco de oposição do Senado, que se contrapõe às medidas do governo Temer. É quase unânime nesse grupo o voto contrário à PEC do teto.

Sem responder oficialmente qual é seu posicionamento a respeito do processo de impeachment, o senador Otto Alencar (PSD-BA) participa no início da manhã desta terça-feira, 9, de cerimônia de lançamento do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, no Palácio do Planalto. O senador foi, inclusive, convidado a falar e fez um discurso. É o primeiro senador a se pronunciar em um evento público no Planalto desde que Temer assumiu.

Segundo interlocutores, o afago ao senador indeciso é um estratégia do Planalto para atrair seu voto e ter uma boa vitória na votação do relatório da comissão especial no Plenário, que dá continuidade ao processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, que está acontecendo no Senado.

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O projeto de revitalização do São Francisco tem sido defendido pelo senador e é considerado primordial para seu estado e para se capitanear politicamente. Otto sempre se queixava do período que Dilma estava a frente do governo e não o atendia e nem ouvia seus pleitos.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) declarou que vai votar contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Aliado do governador da Bahia, Rui Costa (PT), Otto criticou a movimentação pelo afastamento de Dilma e disse que sua posição foi referendada pelo presidente do PSD, o ex-ministro das Cidades Gilberto Kassab.

"Sou contra do ponto de vista técnico. Estou convencido de que não há crime de responsabilidade e esta ação vai abrir uma jurisprudência contra Estados e municípios", afirmou o senador, defendendo que as chamadas "pedaladas" são prática comum nas diferentes esferas do poder Executivo.

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Otto justificou que preferiu guardar seu voto em segredo porque pretendia ser membro titular da comissão de impeachment e, inclusive, tentar a vaga na relatoria. Ele aproveitou para criticar o relator eleito, Antonio Anastasia (PSDB-MG). "No lugar dele, eu jamais teria aceitado a relatoria. Se você já se posicionou, não deve exercer essa função."

De acordo com ele, o processo de impeachment é um "movimento político" que se aproveita da baixa popularidade da presidente da República. "Se a economia estivesse bem, se não houvesse desemprego, ninguém estaria abandonando a presidente, não haveria impeachment, porque não há crime", argumentou.

O senador criticou ainda a ação de muitos deputados e partidos que deixaram a base do governo após mais de uma década de apoio. "O nome disso é falta de vergonha", criticou.

Segundo Otto, ele foi procurado nesta quarta-feira, 27, pelo presidente de seu partido (PSD), Gilberto Kassab. Eles se encontraram no fim da tarde no gabinete do senador. Em conversa particular, Kassab expressou seu respeito pela posição do senador baiano e reiterou que nunca cobrou da bancada qualquer apoio ao vice-presidente Michel Temer ou o contrário. Os deputados e senadores estariam livres para exercer o seu voto.

O senador lamentou que Kassab tenha deixado o governo, mas disse que a situação foi apenas uma consequência. "Ele não conseguiu entregar os votos do partido contra o impeachment, não estava sob o controle dele", disse.

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