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O governador da Flórida, Ron DeSantis, proibiu o uso de "passaportes de vacina" neste estado americano, nesta sexta-feira (2), enquanto a União Europeia avança nas discussões para criar este certificado de saúde digital, quase um mês após a China lançar o seu.

A ordem executiva do governador republicano proíbe escritórios do governo de emitir qualquer documento comparável aos chamados "passaportes de vacina" com o propósito de certificar que um indivíduo foi imunizado contra a covid-19.

Também proíbe que empresas privadas na Flórida exijam que seus clientes forneçam qualquer tipo de documento certificando sua vacinação ou imunidade após terem se recuperado do coronavírus.

A ordem de DeSantis explica que "os chamados passaportes para vacinas reduzem a liberdade individual e prejudicam a privacidade do paciente".

O governador, um fervoroso defensor do ex-presidente Donald Trump, aventado como um possível candidato à Presidência, anunciou na segunda-feira que seu estado não forçaria o uso desses documentos.

“É totalmente inaceitável que o governo ou o setor privado imponham a exigência de comprovação da vacina para simplesmente poder participar da sociedade de forma normal”, disse DeSantis em entrevista coletiva na época.

"Se você quiser ir ao teatro, você tem que mostrar isso?", acrescentou. "Não. Nós não apoiamos isso".

Seu anúncio foi feito depois que o Washington Post relatou, com base em várias fontes anônimas, que o governo do presidente democrata Joe Biden está trabalhando no desenvolvimento de um documento padronizado - um passaporte de vacina - que permite retomar a vida normal.

Esses tipos de documentos estão sendo discutidos globalmente para mostrar que uma pessoa foi imunizada contra a covid-19 e, entre outras coisas, para facilitar viagens internacionais e reviver o turismo.

A China lançou um "passaporte de saúde" digital para esse fim, em 9 de março, enquanto a Comissão Europeia propôs uma semana depois a criação de um "Certificado Verde Digital" para facilitar a livre circulação dentro da União Europeia.

Quase seis milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose da vacina na Flórida, um estado de 21 milhões de habitantes e que depende economicamente do turismo.

A partir de segunda-feira, todos os residentes que quiserem poderão recebê-la sem receita: dos 16 anos à Pfizer e dos 18 à Moderna e Johnson & Johnson.

A China lançou um passaporte digital para seus cidadãos, com o qual eles poderão demonstrar seu estado de saúde viajam para ou a partir do exterior, o que pode contribuir para uma maior abertura das fronteiras chinesas.

De acordo com fontes do governo, o "certificado de saúde para viagens internacionais" é um aplicativo para smartphones que mostra e verifica o histórico de vacinação e os resultados dos testes de covid (PCR e anticorpos) do cidadão.

O sistema almeja "impulsionar a recuperação econômica mundial e facilitar a travessia de fronteiras", afirmou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, sem explicar se outros países pretendem reconhecer o certificado chinês.

Até o momento o aplicativo não é obrigatório e está reservado aos chineses.

"O passaporte oferecerá maior comodidade nas viagens, à medida que a China e outros países concluam acordos de reconhecimento mútuo dos certificados de saúde", afirmou a agência estatal de notícias Xinhua.

O certificado, que também estará disponível em papel, poderia ser o "passaporte de saúde do coronavírus" do mundo, indicou a agência.

Estados Unidos e Reino Unido estudam adotar sistemas similares. A Comissão Europeia deve apresentar a ideia de um "passaporte verde" em 17 de março, mas o tema divide os 27 países da UE.

O aplicativo chinês inclui um código QR confidencial que permitirá a cada país obter informações sobre a saúde dos viajantes, informou a Xinhua.

Os códigos já são necessários na China para dar acesso ao transporte nacional e a muitos espaços públicos. Mostram que o cidadão não esteve em contato com uma pessoa que é um caso confirmado de coronavírus ou se viajou para um local onde, por exemplo, foram registrados muitos contágios.

Desde março de 2020, a China autoriza apenas a entrada de chineses em seu território e de um número limitado de estrangeiros. Também reduziu muito os voos internacionais.

Entre os estrangeiros, apenas diplomatas, empresários ou pessoas com vistos de residência e de trabalho podem entrar no país sob certas condições.

Todos os viajantes, tanto chineses como estrangeiros, devem cumprir uma quarentena de pelo menos 14 dias em um hotel em sua chegada, com os gastos a cargo de cada pessoa.

O lançamento do passaporte de saúde digital sugere a possibilidade, a médio prazo, de uso generalizado pelos estrangeiros e de uma suspensão parcial das restrições de viagem para entrar ou sair do país.

A ideia de criar um passaporte de vacinação é defendida por vários países para relançar os voos internacionais e o turismo, mas continua a gerar críticas nesta primeira fase das campanhas de vacinação no mundo.

- Os precursores -

Grécia e Chipre chegaram a acordos turísticos com Israel que permitem que seus cidadãos viajem sem restrições, graças a um "passaporte verde". Israel também está em negociações com Malta a esse respeito.

Suécia e Dinamarca anunciaram a criação de certificados eletrônicos principalmente para viagens ao exterior.

Na Estônia, os passageiros estão isentos da quarentena na chegada se apresentarem o comprovante de vacinação. O mesmo acontece na Polônia, onde existe até um aplicativo para uso por essas pessoas.

A Islândia, por sua vez, começou no final de janeiro a emitir documentos digitais para facilitar a circulação entre os países.

- UE dividida -

Na União Europeia, a Grécia, preocupada com a indústria do turismo, propôs em janeiro a criação de um "certificado de vacinação" europeu para facilitar as viagens dentro da União.

Mas a iniciativa divide os 27 do bloco.

Espanha, Itália, Áustria, Bulgária, Dinamarca e Suécia são favoráveis, mas outros são mais reticentes.

A França considera este debate "prematuro", visto que até agora apenas uma pequena parte da população foi vacinada. A Alemanha compartilha desse ponto de vista.

- OMS: não neste momento -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está desenvolvendo certificados de vacinação digital em conjunto com a Estônia, mas os considera apenas como uma ferramenta de monitoramento das campanhas.

"Por enquanto" exclui usá-los como requisito para viagens.

"Existem muitas incógnitas fundamentais sobre a eficácia das vacinas na redução da transmissão (do vírus) e, por enquanto, há apenas um número limitado de vacinas disponíveis", enfatizou o comitê de emergência da OMS.

Até agora, pouco mais de 222 milhões de doses foram administradas em todo o mundo, de acordo com uma contagem da AFP, para uma população mundial de 7,8 bilhões. 22% da humanidade também vive em países onde a vacinação ainda não começou.

- Testes das companhias aéreas -

O setor de aviação, fortemente afetado pela crise, é um dos principais promotores do passaporte de vacinação.

A companhia aérea australiana Qantas foi a primeira em novembro a defender a "necessidade" de os viajantes internacionais serem vacinados antes do embarque.

Desde então, várias empresas iniciaram fases de teste.

No Golfo, Emirates e Etihad vão testar o "IATA Travel Pass", aplicativo idealizado pela Associação Internacional do Transporte Aéreo, para que os passageiros possam verificar se sua "vacinação atende aos requisitos de seu destino".

A companhia aérea Air New Zealand também examinará a aplicação de um passaporte digital para garantir a autenticidade dos certificados de vacinação.

A Suécia começou nesta quinta-feira (4) a desenvolver certificados de vacina digitais que serão usados para que as pessoas possam viajar para o exterior e participar de eventos culturais e esportivos dentro do país, como shows e partidas de futebol. Na quarta-feira (3), a Dinamarca anunciou uma medida semelhante.

"Com um certificado digital, será comprovado de forma rápida e fácil que a pessoa está em dia com a vacina", afirmou o ministro sueco de Desenvolvimento Digital, Anders Ygeman. O governo espera ter a ferramenta disponível em junho.

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Já a Dinamarca ainda não tomou a decisão sobre se os "passaportes corona" servirão para algo além de permitir viagens. As autoridades de saúde afirmaram que aguardam o resultado de pesquisas para saber se pessoas vacinadas podem transmitir o vírus. A Dinamarca espera que a primeira versão do documento digital seja lançada no final de fevereiro.

"Quando a Suécia e os países ao nosso redor começarem a abrir, os certificados de vacinação, provavelmente, serão necessários para viagens e, possivelmente, para a participação em outras atividades", disse Ygeman.

As autoridades dos dois países disseram também que serão feitos esforços para compatibilizar os certificados nacionais com os internacionais que já estão em discussão na Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Comissão Europeia.

A OMS havia proposto a criação do "passaporte covid", no ano passado. No entanto, em janeiro, disse que, no momento, a organização se opõe a que eles sejam usados como condição para viagens internacionais.

A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apoia a ideia, mas disse que o debate deve incluir todos os países. "Se isso (o certificado) dá prioridade ou acesso a certos bens, esta é uma decisão política que tem de ser discutida pelo bloco." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (29), o balanço das ações realizadas em 2020 no estado. Com o impacto da pandemia, o número de emissões de passaportes e dos atendimentos de imigração caíram na comparação com 2019.

De acordo com a PF, foram emitidos 24.303 passaportes em 2020. Em 2019, este número foi superior a 50 mil.

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Já com relação aos atendimentos de imigração, 158.012 foram realizados no último ano. Em 2019, esses atendimentos superaram a marca dos 400 mil.

Devido à pandemia da Covid-19, a PF suspendeu temporariamente a emissão do documento para casos de natureza não urgente. Em agosto, a corporação retomou gradativamente os atendimentos presenciais. 

A taxa para expedição de passaporte comum é de R$ 257,25. A entrega é feita ao titular no mesmo posto em que foi solicitado. O documento é cancelado se não for retirado em até 90 dias.

Lançado recentemente pela Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco para estimular a visita aos diversos destinos turísticos do Estado, o Passaporte Pernambuco agora também conta com carimbos de quatro equipamentos culturais gerenciados pela Secult-PE/Fundarpe. Os visitantes poderão registrar a passagem pelo Museu do Estado, Torre Malakoff, Casa da Cultura e Museu do Trem. Também será possível adquirir o caderninho com aparência que lembra o passaporte oficial e começar a participar a partir de então.

A ação de marketing lançada em outubro deste ano brinca com o bairrismo pernambucano e a expressão “meu país Pernambuco”. O passaporte foi distribuído pelos Centros de Atendimento ao Turista, agências de turismo de Pernambuco e de outros estados, além de destinos como os equipamentos culturais da Fundarpe.

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Cada destino possui um carimbo colorido individual que são marcados nas páginas em branco do passaporte após cada visita. A estratégia faz parte da retomada do turismo no Estado. Outros espaços culturais deverão receber carimbos personalizados em breve.

“É uma iniciativa muito positiva que chega para contribuir bastante para a difusão dos atrativos turísticos do estado. As pessoas se sentem convidadas a visitar, conhecer os lugares e, assim, guardar a lembrança por meio do carimbo. Aqui no Museu do Trem, por exemplo, já recebemos vários visitantes nos últimos dias procurando o Passaporte ou querendo registrar sua visita por meio do nosso carimbo”, afirmou André Cardoso, do educativo do Museu do Trem.

Confira abaixo os endereços dos equipamentos culturais integrantes do Passaporte Pernambuco:

Museu do Estado de Pernambuco

Av. Rui Barbosa, 960 – Graças

Torre Malakoff

Praça do Arsenal, s/n, Bairro do Recife

Casa da Cultura

Cais da Detenção, s/n, Santo Antônio

Museu do Trem

Rua Floriano Peixoto s/n, São José

 

*Via assessoria de imprensa

Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negaram, na quarta-feira (28), um habeas corpus em que o publicitário André Gustavo Vieira da Silva, condenado a cinco anos e nove meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, pedia a restituição do passaporte dele e defendia seu direito de viajar para fora do Brasil.

Na avaliação do colegiado, a proibição de deixar o Brasil, imposta quanto o publicitário que delatou o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine foi condenado, é legal e necessária para garantir a aplicação da lei penal. A sentença condenatória dada em maio pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba atingiu ainda Bendine e o ex-executivo da Odebrecht Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. As informações foram divulgadas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

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Ao TRF-4, a defesa do publicitário questionou a medida de apreensão do passaporte que foi aplicada contra ele em substituição a prisão. Os advogados argumentaram que André Silva foi colaborador durante a instrução criminal do caso e que ele não ofereceria risco de fuga. Eles ainda sustentaram que a retenção do passaporte estaria impedindo o publicitário de obter um novo emprego em Portugal e que a medida afrontava o direito constitucional de ir e vir.

No entanto, na avaliação do relator do habeas corpus, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, a proibição de deixar o Brasil, "embora represente incômodo ao paciente, mostra-se absolutamente proporcional à natureza dos crimes pelos quais foi condenado".

Em seu voto, Gebran ainda apontou que a defesa não apresentou provas de que ele realmente esteja buscando emprego em Portugal. "A condenação do paciente não minimizou os riscos de aplicação da lei penal. Ao contrário disso, a intenção do paciente de buscar emprego em território português e, por óbvio, lá fixar-se em definitivo, reforça a necessidade da cautela", concluiu o desembargador.

O Ministério Público da cidade de Perugia e autoridades italianas abriram investigação para saber se Luis Suárez, atacante do Barcelona, foi ilegalmente ajudado a passar em um exame de italiano na semana passada com a intenção de receber um passaporte europeu que poderia colaborar na transferência para a Juventus de Turim. O atleta ainda não conseguiu o documento.

Embora Suárez não esteja sob investigação, a reitora Giuliana Grego Bollio e o diretor geral Simone Olivieri da Universidade de Perugia, onde o atacante uruguaio fez o exame, estão sendo investigados por supostamente ajudá-lo a passar no teste, segundo relatórios divulgados nesta terça-feira.

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As investigações apontam que as perguntas tinham sido combinadas e as notas de Suárez, que é descendente de italianos, já haviam sido definidas antes mesmo do uruguaio chegar na Itália. O Ministério Público de Perugia afirmou que o jogador "mostrou em aulas a distância um conhecimento elementar do idioma italiano".

Há seis no Barcelona, onde teve momentos de glória ao lado de Lionel Messi e Neymar, Suárez, de 33 anos, perdeu credibilidade no clube catalão após a goleada histórica, por 8 a 2, sofrida para o Bayern de Munique na semifinal da Liga dos Campeões.

Além da Juventus, Suárez também negocia com o Atlético de Madrid e segundo a imprensa espanhola teria aberto mão do dinheiro que receberia diante de uma rescisão com o Barcelona para conseguir fechar o negócio.

Suárez treinou normalmente nesta terça-feira, sob orientação do técnico Ronald Koeman, juntamente com o restante do grupo catalão, que se prepara para a estreia no Campeonato Espanhol temporada 2020/2021, domingo, diante do Villarreal.

A Polícia Federal vai retomar gradativamente os atendimentos presenciais a partir de agosto. A emissão de passaportes em Pernambuco está suspensa temporariamente para casos de natureza não urgente. 

De acordo com a PF, serão abertas em caráter experimental vagas reduzidas de agendamento online para atendimento presencial no Posto de Emissão de Passaportes da PF no Recife, localizado no Shopping RioMar, na Zona Sul da capital. O atendimento será realizado nas terças, quartas e quintas, das 14h30 às 16h30, desde que não haja aglomeração. Isso só poderá ser avaliado no momento em que a pessoa estiver no local.

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Caso já exista passagem emitida para os próximos 30 dias, os requerentes que em virtude de situação urgente ou emergencial não puderem esperar o trâmite regular, deverão enviar um e-mail para migracao.pe@dpf.gov.br, que é exclusivo para atendimento no posto no Shopping RioMar. Eles devem responder com dados do titular do passaporte e a comprovação da viagem iminente, como bilhete aéreo, reserva de hotel, carta de aceitação em instituição de ensino estrangeira, proposta de trabalho no exterior, entre outros documentos.

A urgência será analisada e, se aprovada, haverá agendamento de data e horário para confecção ou recebimento do passaporte. 

Por causa da pandemia do novo coronavírus, não há previsão para retomada regular do atendimento. Apesar do Posto de Emissão de Passaportes da PF no Recife ser localizado no Shopping RioMar e a abertura desses estabelecimentos estar autorizada pelo governo, a polícia ressalta que não é vinculada a lojistas e que depende de autorização da Direção Geral em Brasília.

A taxa para expedição de passaporte comum é de R$ 257,25. A entrega é feita somente ao titular no mesmo posto em que foi solicitado. A entrega é feita por ordem de chegada e o passaporte é cancelado se não for retirado em até 90 dias. 

A juíza federal Ana Lúcia Petro Betto, da 6ª Vara Cível de São Paulo, anulou o passaporte diplomático emitido pelo Itamaraty ao pastor Romildo Ribeiro Soares, o R.R. Soares, e a mulher dele, Maria Magdalena Bezerra Ribeiro Soares. O casal é membro fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus.

A ação civil pública foi movida pelo advogado Ricardo Amin Nacle, que alegou à Justiça desvio de finalidade na concessão do passaporte. Por lei, o benefício pode ser estendido a terceiros escolhidos pelo Ministério das Relações Exteriores desde que usado em missões de interesse do País.

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Uma liminar no caso havia sido deferida em junho do ano passado, suspendendo a portaria que concedeu os passaportes a RR Soares. No entanto, a decisão foi revista pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que atendeu um recurso da União e garantiu a manutenção dos documentos.

No julgamento de mérito, a Justiça em primeira instância apontou que o Itamaraty 'não apresentou a necessária justificativa vinculada ao atendimento de interesses do País' quando expediu o documento ao pastor, fundamentando a decisão apenas no fato de que ele e a mulher poderiam 'desempenhar de maneira eficiente suas atividades em prol das comunidades brasileiras no exterior'.

"Saliente-se, ainda, ser o Brasil um Estado laico, que assegura o exercício pleno de toda e qualquer crença religiosa, filosófica ou política, de modo que a concessão de passaporte diplomático a líder religioso específico, em detrimento dos representantes das demais religiões, viola, de maneira frontal, o princípio constitucional da isonomia", afirmou a juíza Ana Lúcia Betto.

Nos autos, a União alegou que não cabe à Justiça exercer controle de mérito de atos administrativos do governo, visto que tal medida configuraria separação dos Poderes.

O passaporte diplomático foi concedido por Ernesto Araújo ao pastor em junho do ano passado. O mesmo benefício foi conferido em 2016, pelo então governo Michel Temer (MDB), mas foi revogado pela Justiça. À época, o Itamaraty afirmou que deu o documento por uma questão de isonomia, alegando que líderes católicos receberam o passaporte.

Por lei, podem portar o documento o presidente e o vice-presidente, ex-presidentes, governadores, ministros de Estado, militares em missões da ONU, deputados e senadores, ministros do Supremo Tribunal Federal, juízes brasileiros em tribunais no exterior e o procurador-geral da República.

Apesar do nome, o passaporte é utilizado para facilitar a emissão de vistos de curta duração ou facilitar a entrada em outros países. O documento entrou na mira de representação do Ministério Público após suspeitas de que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, utilizou do benefício para entrar nos Estados Unidos mesmo quando já havia deixado o cargo no MEC.

COM A PALAVRA, O PASTOR R.R. SOARES

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato com o pastor R. R. Soares. O espaço está aberto a manifestações.

Nesta sexta-feira (19), o senador Fabiano Contarato (Rede) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o passaporte do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, seja apreendido para evitar que ele saia do país enquanto durar o inquérito das fake news, no qual ele é investigado. 

Abraham pediu demissão do cargo nesta quinta-feira (18), quando também informou que iria para o Banco Mundial, localizado em Washington, Estados Unidos. No entanto, esses novos voos podem ser impedidos, já que o senador Contarato solicita ao STF uma medida cautelar proibindo Weintraub de fazer viagens ao exterior. 

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Banco Mundial

Já foi oficializada, a indicação de Abraham ao cargo de diretor-executivo para o Banco Mundial, no entanto, depende da aceitação da Colômbia, Equador, República Dominicana, Panamá, Haiti, Suriname, Trinidad e Tobago e Filipinas. 

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Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis Moreira ficarão à disposição da Justiça do Paraguai por tempo indeterminado, segundo afirmou nesta quinta-feira (5) o promotor Federico Delfino, responsável pela investigação contra os dois ex-jogadores por porte de documentos falsos. O promotor foi elegante ao não afirmar que o ex-jogador brasileiro, com história no Grêmio, Paris Saint-Germain, Barcelona e seleção brasileira, está proibido de deixar o país até que tudo seja esclarecido.

O astro do futebol e o irmão, que gerencia sua carreira há anos, foram detidos nesta quarta-feira e passaram a noite sob custódia das autoridades paraguaias após operação policial na suíte presidencial do Hotel Resort Yacht y Golf Club, em Lambaré, vizinho a Assunção. Os brasileiros entraram no país com passaportes autênticos, mas conteúdos falsos. Ronaldinho disse em depoimento que os documentos eram "presentes".

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Nesta quinta-feira pela manhã, ambos prestaram depoimento na sede do Ministério Público paraguaio, localizada em Assunção. Em seguida, o ex-jogador foi encaminhado para o Departamento de Crime Organizado do país, onde também terá de dar explicações. "Foi checada a documentação, que chamou a nossa atenção. Para ter a nacionalidade paraguaia, ser paraguaio naturalizado, tem de estar vivendo há algum tempo no país e ter um trabalho fixo, essas coisas. Ronaldinho é uma pessoa de fama mundial... Já verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram tirados em janeiro deste ano", informou o promotor Federico Delfino.

O paraguaio explicou que ambos saíram de São Paulo e desembarcaram no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi por volta das 9h05, onde receberam os passaportes e cédulas de identidade falsos. Portanto, eles não teriam saído do Brasil com os documentos paraguaios. Ainda de acordo com Delfino, os documentos foram expedidos e retirados no Paraguai entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. As cédulas de identidades eram de 2019. As numerações corresponderiam a de outras duas pessoas, que não tiveram as identidade reveladas, assim como não foi informado se estão enquadradas como suspeitas ou vítimas.

Ronaldinho afirmou, em depoimento, segundo o promotor, que identidades e passaportes foram presentes de uma pessoa que o convidou para visitar o Paraguai, sem revelar seu nome. Na noite de quarta, o brasileiro Wilmondes Sousa foi detido no hotel onde estavam os brasileiros. O dia de Ronaldinho na cidade foi bom. Ele foi tratado pelos paraguaios quase como um chefe de Estado. Andou em uma luxuosa picape, que contava com custódia policial pelas ruas da capital. A virada começou mais à noite, quando a polícia e setores de investigação de imigração receberam uma denúncia e fizeram uma batida onde ele estava hospedado.

O terceiro preso é apontado como a pessoa que entregou os documentos a Ronaldinho logo depois do desembarque no aeroporto paraguaio, antes de irem para o controle de migração. Ronaldinho e Assis chegaram nesta quarta-feira e passaram sem problemas por toda a fiscalização. Fontes do Ministério do Interior do Paraguai explicaram à imprensa local que o Departamento de Identificação informou ao de Migrações que os passaportes não estavam registrados no sistema.

Em uma das cédulas, ele era o cidadão paraguaio número 3.122.656. Era um documento feito na década passada pelos órgãos competentes do Paraguai. Portanto, autêntico. Mas Ronaldinho não era seu primeiro dono. Sobre ser um cidadão paraguaio, a Constituição do país estabelece que qualquer pessoa nessa condição deve ser filho de paraguaios nascidos no estrangeiro ou ter cinco anos de residência no país e um emprego fixo. Ronaldinho não se encaixa em nenhuma destas condições.

PRESENTE - O comissário Gilberto Fleitas, diretor de investigação criminal da Polícia Nacional, afirmou que Ronaldinho disse a ele que recebeu os documentos falsos das mãos do empresário Wilmondes Sousa Lira, também preso na operação, em sua residência no Brasil. Mas essa versão se contradiz com o que informou o promotor Federico Delfino, da unidade de luta contra o crime organizado do MP Paraguaio. Ele relatou em entrevista que os documentos foram entregues a Ronaldinho num salão VIP do aeroporto internacional Silvio Pettirossi quando se deu sua chegada ao Paraguai. E que os passaportes eram verdadeiros, mas pertenciam a outras duas pessoas paraguaias. Estavam adulterados.

A promotoria e a polícia paraguaia trabalham agora na checagem dos fatos com as informações recebidas. Os órgãos competentes têm 24 horas para apresentar um relatório, e uma possível pena para Ronaldinho e seu irmão. "Dentro da lei, vamos ver que medidas tomaremos", disse o promotor, após informar que a denúncia foi feita pela Policia Nacional.

OUTRO LADO - O advogado de Ronaldinho, em Assunção, Adolfo Marín, disse que seu cliente está sendo extorquido e que "não entende o que aconteceu". Disse ainda que sua primeira missão é tirar Ronaldinho e Assis da condição de cidadãos presos no Paraguai. Eles não podem deixar o país por tempo indeterminado. "Não entendo por que eles usaram esses documentos se podiam entrar no Paraguaio com qualquer RG do Brasil. Não entendo de documentos, mas acho que deram a eles por uma cortesia, um presente." O advogado informou ainda que Ronaldinho usaria sua imagem em um cassino da cidade.

O senador Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai e membro de uma coalizão de esquerda no país, disse que o episódio com Ronaldinho demonstra a existência de uma máfia dedicada a vender documentos falsos no Paraguai. "Não é uma coisa nova. Na década de 1970, tinha gente da Brigada Vermelha com passaporte paraguaio na Europa. Depois, veio a Máfia da Migração e tudo isso segue funcionando no país."

RONALDINHO E A JUSTIÇA - O ex-jogador fechou acordo em setembro de 2019 com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para liberar o seu passaporte brasileiro, que estava retido pela Justiça, o que o impedia de realizar viagens internacionais. Ele fez o pagamento, em valor que não foi revelado e acertado em acordo, que permitiu a liberação do documento. Estima-se que tenha sido R$ 6 milhões.

Anteriormente, Ronaldinho e seu irmão Assis haviam sido condenados por crime ambiental em Porto Alegre, em área protegida, no Lago Guaíba. A condenação os multou em cerca de R$ 8,5 milhões. E como não havia feito o depósito do valor, o passaporte do craque havia sido retido pela Justiça, assim como o de Assis.

No ano passado, o ex-jogador foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro como embaixador do Turismo. No fim de outubro, já com o passaporte liberado, viajou para disputar partida festiva em Israel. Desta vez, ele entrou no Paraguai com um passaporte supostamente falso, mesmo com o país vizinho aceitando o RG brasileiro como documento para entrada.

O Diretor de Migração do Paraguai renunciou ao cargo em uma conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira (5). Alexis Penayo teria reclamado da falta de apoio no caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho. O Ministro do Interior afirmou publicamente que o ex-jogador não poderia ter entrado no país.

Antes da renúncia o diretor de imigrações recebeu um aviso público do Ministro do Interior que prometeu agir: "O Ministério do Interior decidiu pedir uma intervenção na Direção Geral de imigrações em relação a todas pessoas envolvidas no caso", disse o ministro Euclides Acevedo. O ministro ainda disse que afastaria Alexis do cargo por conta de uma possível atuação do Ministério Público contra o Diretor. 

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Euclides Acevedo acredita que o protocolo foi descumprindo apenas pelo fato de Ronaldinho ser uma pessoa pública: “ A polícia alertou as autoridades de imigração sobre a irregularidade do passaporte, mas provavelmente por causa da popularidade do cara, eles ignoraram o protocolo. Se este protocolo estivesse sob nossa responsabilidade ou sob a responsabilidade da polícia, não teríamos deixado entrar ”.

Em sua defesa Alexis Penayo afirmou que Ronaldinho usou uma sala VIP e que não se aproximou da área de imigração.

Ronaldinho responsabilizou seu empresário pela entrega de documentos falsos, apreendidos nesta quarta (4) no Paraguai. Foi o que revelou o investigador da polícia do país em entrevista nesta quinta (5).

O comissário Gilberto Fleitas, da Polícia Nacional do Paraguai, contou que Ronaldinho e seu irmão, Assis, alegaram que os passaportes foram providenciados por um homem identificado Wilmondes Souza Lima, também brasileiro. Ele foi preso.

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Ronaldinho ficou detido no quarto do hotel e saiu para depor nesta quinta (5). "É uma pena que um ídolo mundial esteja passando por isso. Estamos diante de um fato punível, ainda mais quando se trata de um documento oficial", disse Fleitas, em entrevista à Rádio ABC Cardinal.

Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho foi detido no Paraguai acusado de portar um passaporte falso. A informação foi feita nesta quarta-feira (4) pelo Diário Lá Nacion. O jogador foi ao país sul americano para lançar um livro. 

O ex-craque estava no Paraguai para participar de eventos, uma ação social e o lançamento de um livro. Na chegada ao país foi recebido com festa. 

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O Diário Lá Nacion afirma que Ronaldinho portava documentos adulterados e acabou detido pela Polícia Nacional na suíte em que estava hospedado.

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A gestão João Doria (PSDB) pretende lançar em 2021 o "passaporte dos museus" de São Paulo, para que o visitante possa acessar todos equipamentos do centro da cidade com desconto nos ingressos. O plano é que as vendas aconteçam por meio de aplicativo e que o usuário também receba benefícios na medida em que for fazendo as visitas.

Com reinauguração prevista para junho de 2020, o Museu da Língua Portuguesa deve fazer parte do circuito. Hoje, a gestão Doria estima cobrar o valor médio de R$ 20 pela entrada. Na região, está localizada uma série de outros equipamentos, como a Pinacoteca e a Sala São Paulo, que também devem ser incluídas no programa.

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"Estamos estimulando uma integração entre todos os nossos museus e espaços culturais que ficam nessa área da cidade: Luz, Tiradentes, Centro", disse o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.

Atualmente, o valor do ingresso dos espaços culturais varia. Enquanto a Pinacoteca cobra R$ 10 (inteira), por exemplo, a entrada no Museu de Arte Sacra custa R$ 6 (inteira) e o Memorial da Resistência é gratuito. "Já é um preço bastante em conta mas terá um desconto e vamos estimular o público para que frequente todos esses equipamentos", afirmou Sá Leitão.

A plataforma do "passaporte" já estaria em fase de desenvolvimento, segundo o secretário. "A gente está estudando é a melhor maneira de fazer, de maneira tecnológica. É um aplicativo, até para poder marcar a hora da visita, não ser uma coisa de papel", disse. "É bom também que você pode 'gameficar': se a pessoa fizer check-in em vários locais, ganha um tipo de bônus."

De acordo com Sá Leitão, inicialmente o projeto funcionaria com espaços do governo do Estado. A ideia, no entanto, seria ampliá-lo com equipamentos municipais ou até mesmo privados.

Acesso da CPTM à Sala São Paulo

Ao anunciar o fim das obras de recuperação do Museu da Língua Portuguesa nesta segunda-feira, 16, o governador João Doria prometeu, também para 2021, construir um acesso direto entre a Sala São Paulo e a Estação da Luz, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Hoje, uma das queixas mais comuns dos frequentadores é que o espaço fica em meio à Cracolândia, como é conhecida a concentração de usuários de drogas no centro da capital.

"É uma reivindicação antiga dos curadores e usuários da Sala São Paulo", disse o governador. Segundo Doria, a conexão deve deixar o trajeto mais "rápido" e "seguro". "Você não precisará ir a rua, vem por dentro dessa ligação."

A blogueira Thassia Naves, que recentemente casou com o agrônomo Artur Attie, dividiu opiniões ao fazer um desabafo. Nessa quinta-feira (7), a mineira usou os stories do Instagram para reclamar do seu passaporte. Na rede social, Thassia reclamou que agora vai passar a andar com os dois passaportes.

"Eu adoro ficar olhando os carimbos no meu passaporte. Já tenho o meu visto americano no meu passaporte antigo e eu uso meu passaporte, que vence só em 2026. Porém, as folhinhas de carimbo estão acabando. Só tem duas ou uma, e dizem que você não pode viajar com menos de duas folhinhas. E eu vou ter que renovar meu passaporte", disse.

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"Estou mal, desculpa, nada a ver eu fazer isso aqui, mas eu tô triste. Agora, vou ter que andar com o primeiro passaporte e com esse último", finalizou. A publicação da digital influencer causou reação de humor entre os internautas, inclusive os famosos. A atriz Tatá Werneck brincou: "Gloria Maria corre aqui".

Nesta sexta-feira (8), Thassia Naves voltou a falar sobre o assunto. Ela declarou que ficou chateada com a repercussão e que foi mal interpretada. "Gente, vocês levam tudo ao pém da letra. [...] Detesto contar vantagam. Só queria contar uma coisa pra vocês. Eu não sou essa pessoas e nunca serei. Quem me conhece sabe", explicou a blogueira.

Confira o vídeo:

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A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) analisa, na reunião desta terça-feira (5), às 10h, uma proposta que isenta do pagamento da taxa de emissão de passaporte os estudantes brasileiros carentes que forem estudar, pesquisar ou participar de algum curso de extensão fora do Brasil.

Do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), o Projeto de Lei (PL) 861/2019 liberava todos os estudantes do pagamento de taxas pela emissão de passaportes e de todos os demais documentos necessários à viagem. Segundo o autor, o objetivo era reduzir os custos de saída do país para os estudantes que quisessem aprimorar seus conhecimentos no exterior. “Sabe-se que o custo da emissão do passaporte brasileiro é um dos mais altos do mundo”, lembrou o senador. Hoje a taxa é de R$ 257,25.

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O relator, senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), recomentou a aprovação da matéria e defendeu a tese de que o Poder Público deve criar ações que favoreçam vivências acadêmicas internacionais aos estudantes brasileiros. No entanto, Styvenson apresentou a emenda para que apenas estudantes comprovadamente carentes tenham o direito ao benefício.

“Não nos parece razoável que a coletividade arque com os custos da emissão de passaportes e de outros documentos de viagem dos respectivos requerentes que tenham condições financeiras para pagar os encargos pertinentes, mesmo que sob motivação de viagem de natureza acadêmica”, disse.

Estações

Outra proposta em pauta é o PL 3.964/2019, que regulamenta e incentiva manifestações artísticas e apresentações culturais em vias e demais logradouros públicos, como estacionamentos, terminais e estações de transporte, garantindo aos artistas profissionais o direito ao trabalho.

Também de autoria de Veneziano, a proposta pretende instituir uma legislação nacional que garanta o direito ao exercício das apresentações artístico-culturais em espaços públicos. No texto, o parlamentar lembrou a determinação constitucional para que o Estado garanta a todos o pleno exercício dos direitos culturais e apoie e incentive a valorização e a difusão das manifestações culturais, inclusive com a integração de ações do poder público para a democratização do acesso aos bens de cultura.

“Todo artista tem que ir aonde o povo está, como já diziam Milton Nascimento e Fernando Brant. E o povo está nos transportes públicos, seja nas estações de metrô de São Paulo, seja no trajeto das balsas do Rio de Janeiro ou nas estações de ônibus de Campina Grande”, defendeu o autor.

O relator na CE, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), considerou a iniciativa “pertinente, oportuna, justa e meritória”.

A reunião ocorrerá na sala 15 da ala senador Alexandre Costa.

*Da Agência Senado

 

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis Moreira fecharam acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul na Justiça para receber seus passaportes de volta. O compromisso foi firmado nesta quarta-feira, em Porto Alegre. Os irmãos tiveram os passaportes apreendidos após decisão do Tribunal de Justiça, determinada em novembro de 2018, devido a uma condenação por multa ambiental às margens do Lago Guaíba, na zona sul de Porto Alegre.

"Posso te afirmar que as partes chegaram a um ponto de consenso e o processo está sendo solucionado e esta questão já está superada, isso faz parte do passado. Chegamos a um ponto de solução. No mais, não posso entrar em detalhes porque o processo corre em segredo de justiça", disse ao Estado o advogado dos irmãos, Sergio Queiroz.

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Conforme o Termo de Audiência, publicado nesta quarta-feira no sistema do Tribunal de Justiça, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis Roberto Assis Moreira devem depositar R$ 6 milhões em um Fundo para Reconstituição de Bens Lesados até o dia 1º de outubro. Em caso de não pagamento até a data prevista, a dupla terá de desembolsar R$ 9,8 milhões, além dos juros legais de 12% ao ano.

Os irmãos assumiram, ainda, o compromisso de realizar, em até 60 dias após a autorização do município, a recuperação da área danificada, na zona sul de Porto Alegre, e somente após a quitação dos valores os dois devem receber seus passaportes de volta, além do levantamento da indisponibilidade dos bens e cancelamento de penhoras existentes nos processos.

Em 2015, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis Roberto Assis Moreira foram condenados pela Justiça do Rio Grande do Sul devido a uma construção ilegal de um trapiche às margens do Lago Guaíba, na zona sul de Porto Alegre. A estrutura foi construída, na época, sem qualquer licenciamento ambiental e em uma Área de Preservação Permanente. Como o valor não foi pago, o Tribunal de Justiça decidiu apreender os passaportes dos irmãos e também proibiu que Ronaldinho e seu irmão emitissem novos documentos, enquanto não pagassem a multa.

Na semana passada, Ronaldinho Gaúcho foi nomeado Embaixador do Turismo Brasileiro pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). O caso provocou forte repercussão porque o ex-jogador está impedido de sair do País.

Ronaldinho e nomes como os cantores Amado Batista e Bruno e Marrone participarão de campanhas para divulgar o Brasil e fomentar o turismo internacional no País. Segundo a Embratur, a imagem do pentacampeão mundial será utilizada nas redes sociais para expor as belezas do Brasil no exterior. O primeiro projeto que Ronaldinho participará será o reality show "Rei do Rolê". Estrangeiros vão enviar vídeos e concorrerão a uma viagem ao Brasil. O escolhido será recebido por Ronaldinho e outros embaixadores da Embratur.

Ao menos sete mulheres brasileiras, com idade entre 20 e 30 anos, estavam sendo obrigadas a se prostituírem na Coreia foram depois de terem sido atraídas com a promessa de carreira artística no país. As vítimas são fãs de K-pop* e foram recrutadas em redes sociais no início de julho. Cinco homens foram presos.

De acordo com o site The Korea Times, os detidos conseguiram enganar as mulheres dizendo que tinham contatos na Coreia do Sul e que elas poderiam fazer testes para se tornarem cantoras e modelos. Como é comum nesse tipo de crime, os acusados pagaram a passagem de ida e volta das brasileiras, que chegaram no país coreano na metade de julho.

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Lá, elas tiveram os seus passaportes confiscados e foram confinadas em alojamentos - tendo os voos de volta cancelados. Cada mulher foi vendida para uma casa de prostituição por 2 milhões de won, o que equivale a cerca de R$ 7 mil. As brasileiras foram ameaçadas e teriam que se prostituir para conseguirem pagar as suas "dívidas". 

Ainda de acordo com o The Korea Times, só no dia 17 de agosto, numa distração dos vigilantes, as vítimas conseguiram acionar a embaixada brasileira, que avisou a polícia da Coreia o que estava acontecendo. A partir daí foi montado uma operação de resgate que retirou as vítimas da casa de prostituição. Elas agora estão abrigadas, esperando pelo retorno ao Brasil.

Os cinco homens presos foram acusados de cárcere privado, tráfico de pessoas e exploração de prostituição, que é crime na Coreia do Sul. 

*k-POP - Gênero musical originado na Coreia do Sul

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