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Tríplice coroa no hóquei sobre patins, campeão de todos os torneios do norte/nordeste de natação e conquista de medalhas dos campeonatos Pernambucano, Norte/Nordeste e Brasileiro no Remo. Assim foi o ano do Leão da Ilha nos esportes amadores. Entusiasmados com as grandes conquistas neste ano, os dirigentes já deram início ao planejamento para 2015. 

“Sou um entusiasta da formação de talentos. Aqui no Sport estou usando esta filosofia. É muito importante investir na base para conseguir aflorar talentos. Com o desenvolvimento dos esportes amadores, também podemos desenvolver projetos sociais”, afirmou o presidente do Sport Humberto Martorelli. Para 2015, o presidente projeta: “Apesar de ser esporte amador, queremos aprimorar a gestão profissional para que os atletas possam desenvolver suas habilidades em um ambiente de grande infraestrutura e assim crescer ainda mais para o bem do Sport”.

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Outro que também tem muito o que comemorar é Yuri Romão, vice-presidente de esportes amadores do clube. “A dificuldade em fazer esporte amador na região é grande. Agradeço aos atletas que se dedicaram para dar glórias ao nosso clube. Quando chegamos no clube, a natação estava em quarto lugar no estado, hoje somos os primeiros na região. Tudo isso é fruto de muito trabalho dos atletas e apoio da gestão”, pontuou.

O dirigente não poupou elogios ao presidenre rubro-negro: “Tenho que fazer uma referência especial a Humberto Martorelli, porque ao longo de 2014 tive total apoio em tudo o que solicitei. Ele me apoiou desde o primeiro momento em que fui convocado para permanecer na vice presidência e tem sido um grande parceiro nisso tudo. A tradução da parceria se dá pelos resultados alcançados”, afirmou Romão. 

Pensando no próximo ano, Yuri Romão afirma que o clube já possui uma boa base para 2015. “O Sport já conta com todo o alicerce para se tornar um grande clube no cenário nacional no que diz respeito a esportes amadores. Paulo Cabral (Diretor Executivo de Amadores) se juntou a nós este ano e já tem cinco projetos em análise que, provavelmente, serão aprovados no início do próximo ano”, finalizou. 

O Executivo Paulo Cabral garantiu que "o Sport ainda tem muito para crescer" e falou brevemente da principal meta para 2015: "Estamos vendo a questão dos para-atletas e acredito que no ano que vem teremos um crescimento importante em relação a isso. Somos uma equipe e temos trabalhado muito. Tenho certeza que 2015 será um ano de ainda mais vitórias" almeja Cabral. 

 

O Ministério do Planejamento encaminhou nesta quinta-feira (4) ao Congresso Nacional uma proposta de atualização da proposta de meta de resultado primário para 2015 e que informa os parâmetros macroeconômicos para 2016 e 2017. Conforme anunciado na semana passada pelo ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, a meta de superávit primário foi reduzida de 2% para 1,2% no próximo ano, considerando a redução relativa ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para os dois anos seguintes, o governo perseguirá uma economia de 2% do PIB.

"Essa atualização decorre da mudança do cenário macroeconômico ocorrida após o envio do PLDO, em abril deste ano, e das novas metas anunciadas para o período 2015 a 2017", afirma o Planejamento.

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A meta para o setor público consolidado é de R$ 66,3 bilhões para 2015, já descontados R$ 28,7 bilhões do PAC. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o Governo Federal e R$ 11,0 bilhões são uma estimativa para Estados e Municípios. Caso os governos regionais não atinjam a meta estimada, o Governo Federal se compromete a compensar a eventual diferença.

"Assim, a meta de R$ 66,3 bilhões corresponde a 1,2% do PIB projetado para 2015 - R$ 5.523 bilhões - sendo 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para o Governo Federal e 0,2% para Estados e Municípios", informa o Planejamento.

Crescimento

O governo prevê que a economia brasileira ainda vai patinar no ano que vem. Ela sairá de um crescimento de 0,5% em 2014 para 0,8% em 2015, conforme proposta de atualização dos parâmetros macroeconômicos para os próximos três anos encaminhado hoje ao Congresso Nacional. Para 2016, o governo estima uma expansão do PIB de 2%, seguida por um crescimento de 2,3% em 2017.

"O cenário projetado de crescimento real do PIB para os próximos anos - juntamente com as metas de superávit primário do setor público consolidado, equivalentes a 1,2% do PIB em 2015 e 2% do PIB em 2016 e 2017 - permite, com base nos parâmetros da economia obtidos pelas estimativas de mercado, que a dívida bruta projetada do governo geral e a dívida líquida do setor público iniciem uma trajetória de declínio a partir de 2016", afirma o Planejamento.

A taxa Selic média utilizada pelo governo para definir os parâmetros dos próximos anos é de 12,17% em 2015, 11,50% em 2016 e 10,75% em 2017. A taxa de câmbio para o final de cada ano é R$ 2,67; R$ 2,71 e R$ 2,80, respectivamente.

Os cálculos foram feitas pelo Ministério da Fazenda com base nas projeções de mercado.

Dívida bruta

O governo elevou para 64,1% do Produto Interno Bruto (PIB) a projeção de dívida bruta para 2015. A previsão anterior, que constava no projeto de lei orçamentária, era de 56,4% do PIB, que considerava uma superávit primário de 2% do PIB. Para 2016, a projeção feita pelo governo é de 63,3% do PIB para a dívida pública bruta. Em 2017, a previsão cai para 62,5%.

A estimativa para o déficit nominal em 2015 foi fixada em 4,1%. Em 2016, o governo prevê uma queda para 2,7% e depois para 2,5% em 2017. A atualização dos parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) traz uma novidade que é para dívida líquida com reconhecimento de passivos: 37,4% em 2015, 37,4% em 2016 e 37,1% em 2017.

Segundo o Ministério do Planejamento, o cenário projetado de crescimento real do PIB para os próximos anos - juntamente com as metas de superávit primário do setor público consolidado, equivalentes a 1,2% do PIB em 2015 e 2% do PIB em 2016 e 2017 - permite, com base nos parâmetros da economia obtidos pelas estimativas de mercado, que a dívida bruta projetada do governo geral e a dívida líquida do setor público iniciem uma trajetória de declínio a partir de 2016.

A partir desta terça-feira (2), a Rede Paex Fundação Dom Cabral promove debate sobre a importância dos Recursos Humanos no mundo empresarial. A programação contará com a participação do professor e especialistas na área de psicologia organizacional, João Roberto de Paula.

A iniciativa tem como objetivo propiciar a reavaliação das atitudes para planejar decisões que levem ao sucesso empresarial. O encontro segue até a próxima quarta-feira (3) e será realizado na sede ABA Global Education, situada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1510, Aflitos, no Recife. Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o telefone (81) 3427-8800.

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Rede Paex Fundação Dom Cabral

Auditório ABA Aflitos (Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1510, Aflitos)

2 e 3 de dezembro | 8h às 17h

 (81) 3427-8800

O técnico Eduardo Baptista ainda não assinou o contrato de renovação com o Sport, mas sabe que ficará no clube. Mesmo com a eleição em dezembro, o futuro do treinador está definido. As duas chapas já confirmaram o desejo da permanência de Eduardo para a próxima temporada. E faltam apenas alguns detalhes para oficializar o acerto.

“Estamos acertando e está na fase final de acerto do contrato. Não haverá problema nenhum. Fico feliz por me quererem aqui ano que vem e o sentimento é de felicidade, de missão cumprida. Consegui atingir às expectativas de todos”, comemorou o comandante leonino.

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Mesmo sem contrato renovado, o planejamento para 2015 começou na Ilha do Retiro. Eduardo Baptista e a diretoria do Sport buscam reforços há mais de um mês e analisam o atual elenco, para decidirem quem vai renovar. A intenção do treinador é iniciar a pré-temporada com o plantel bem encaminhado.

“Estamos, desde outubro, mapeando jogadores que interessa e começamos a fazer o estudo do nosso elenco. Temos nomes até já trabalhados. Primeiro demos privilégio aos da casa, para acertar contratos para depois buscar atletas de fora. Já temos nomes para plano A e plano B. Queremos começar 2015 com pelo menos 90% do elenco encaixado”, explicou Eduardo Baptista.

Não era o ministério dos sonhos para o economista Nelson Barbosa. Desde que saiu do governo, em maio de 2013, teve presença garantida em todas as listas de apostas dos mais cotados para substituir Guido Mantega no comando da Fazenda. Ficou com o Planejamento. Mas sua chegada ao primeiro escalão da Esplanada deve marcar uma espécie de ressurreição da pasta que perdeu influência e poder nas mãos de Miriam Belchior, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Na arrumação da casa, o novo ministro vai comandar a reformulação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vitrine do governo Lula que não deslanchou como se esperava com Dilma. Na dobradinha com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Barbosa fará o ajuste fiscal necessário na direção da recuperação da transparência da política fiscal - cuja perda de credibilidade com o uso de manobras contábeis o empurrou para fora do governo, após sucessivos embates com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Um desafeto declarado que Barbosa quer ver longe da Esplanada dos Ministérios.

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Quem espera atritos com Levy (os dois são parecidos no temperamento forte e impositivo) pode se surpreender, dizem os amigos mais próximos. Polarização e divergências devem ocorrer, mas a aposta é de que vão editar uma parceria para tentar recolocar a economia brasileira nos trilhos. Uma das razões é o fato de, entre os economistas mais próximos do PT, Barbosa ser dos mais respeitados pelo mercado financeiro, do qual se aproximou nos últimos tempos.

Transparência

Barbosa defende uma estratégia que resulte em geração de superávits primários sem interrupções para manter a estabilidade fiscal. Para ele, esse processo será gradual, com sinais claros no curto, médio e longo prazos. Na definição das diretrizes da política fiscal para 2015, deve defender a redução da meta fiscal fixada pela equipe entre 2% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em nome da transparência, prefere o anúncio do superávit "possível" para 2015.

Com perfil formulador de políticas, o ex-secretário executivo de Mantega tem hoje pronto um conjunto de propostas para o enfrentamento dos principais desafios macroeconômicos do Brasil para os próximos quatro anos - trabalho feito ao longo do um ano e meio em que ficou fora da equipe econômica de Dilma. É uma lista de 12 medidas fiscais, numa alusão aos trabalhos de Hércules.

Outros trunfos de Barbosa, que atuou no governo desde a gestão Lula, são o conhecimento acurado da máquina do governo e a capacidade aprendida de negociar com o Congresso. / As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos atletas mais queridos na manutenção do elenco do Náutico para 2015 é o goleiro Júlior César. Atualmente, o jogador está no Timbu por empréstimo e tem a totalidade do salário pago pelo Corinthians. De acordo com o camisa 1, o principal motivo para permanecer é o planejamento que será feito. Sobre ter os vencimentos em dia com os funcionários e criar um time para brigar por títulos.  "O problema é saber se as coisas vão caminhar e andar no ano que vem. Tem que ter tranquilidade para trabalhar", comentou.

O goleiro ainda destacou que "até agora não foi apresentado nada". O Náutico tem a permanência garantida na Série B 2015, não briga mais por acesso ou rebaixamento. Ainda assim, a diretoria alvirrubra não definiu nenhum renocação para próximo ano, inclusive sobre o técnico Dado Cavalcanti.

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Júlio César esclareceu os empecilhos que podem separá-lo do Náutico. "Não é só dinheiro. O problema é saber se as coisas vão caminhar e andar no ano que vem. Tem que ter tranquilidade para trabalhar. Eu queria ficar, adoro aqui e a torcida. Meu problema é um projeto ser montado. Porque quero ficar para ganhar título, para colocar o clube na Série A. Essa é a nossa conversa", disse.

"Estou com meu salário em dia porque recebo do Corinthians. Que precisa de dinheiro emprestado. Graças a Deus, estou aqui e já conquistei algumas coisas. Mas muita gente ainda está buscando crescer na carreira e não tem condições", contou Júlio César.

PONTE PRETA

O Alvirrubro terminará o campeonato contra a Macaca e o goleiro Júlio César garantiu que manterá o foco no jogo. "Se muitos aqui não jogam esse último jogo, ninguém pode falar nada. Mas, eu sou profissional e vou jogar", disse. E destacou: "Tenho respeito com a torcida e compromisso com o Náutico até o fim deste ano".

Embora não confirme e nem negue informações quanto à sua permanência no Náutico, o técnico Dado Cavalcanti tem participado de todos os debates entre dirigentes e comissão técnica do Timbu sobre o planejamento para a próxima temporada. “Assim como qualquer profissional, vou pensar, lógico, no que é melhor pra mim. Tanto no pessoal, quanto no profissional”, afirmou o treinador, se referindo a renovação contratual.

Mesmo que ainda tenha futuro incerto no clube, o mandatário alvirrubro tem feito questão de opinar quanto aos próximos passos do clube e não abre mão de elogiar a comissão técnica do Timbu. “As minhas conversas em relação ao Náutico foram bem claras quanto a nossa forma de abordar o futebol. A direção tem concordado comigo em relação ao plano de futebol que o Nautico deve ter, até para que possa ser menos dependente de qualquer profissional que contratam, sendo ou qualquer outro”, disse. “Outro ponto que deve ser falado é sobre a valorização da comissão técnica. Temos excelentes profissionais e eles precisam ser mais valorizados”. 

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O maior desejo do treinador é que os erros cometidos em 2014 não se repitam na próxima temporada, para isso, Dado Cavalcanti encara o final deste ano como ‘crucial’: “Queremos planejar nossa vida financeira e precisamos saber a perspectiva de como terminará este ano para ter uma projeção para 2015. Espero que possamos cometer menos erros, evitando comentários e expectativas, porque isso é uma coisa que não gosto. Quero estar atuando, trabalhando e dando o meu melhor em um ambiente que isso seja permitido e que dê condições para que o trabalho seja executado”, disparou. 

“O departamento de futebol ter que ter autonomia, por isso sempre tenho falado que a palavra e a opinião do treinador são importantes, mas o Náutico não pode sobreviver de treinadores. É necessário possuir independência”, concluiu Dado Cavalcanti. 

Fatos inesperados, falta de planejamento e empréstimo para outra pessoa são os principais motivos citados por consumidores para início do endividamento excessivo. É o que apontam resultados preliminares de pesquisa divulgada hoje (19) pelo Banco Central (BC). Para o estudo, que tem caráter qualitativo e não quantitativo, foram formados oito grupos de discussão, tendo, cada um, de oito a dez pessoas em situação de endividamento. Os grupos debateram o assunto em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre.

Entre os fatos inesperados que levam ao endividamento, os participantes citaram perda de emprego, doença própria ou de alguém da família, morte do responsável pela renda da casa, gravidez não programada e separação conjugal. Com relação à falta de planejamento, os consumidores mencionaram a realização de compras ou abertura de crediário por impulso. Eles disseram acreditar que as linhas de crédito são benéficas, se utilizadas de forma consciente.

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De acordo com nota do BC, muitos entrevistados reconheceram ser os principais responsáveis pela situação de endividamento, mas consideram que as instituições financeiras também têm sua parcela de culpa. Alguns entrevistados mencionaram que a oferta de crédito esconde “armadilhas”. Entre elas, excesso de linhas com oferta ostensiva, falta de informações claras e de alerta sobre os riscos, concessão ou aumento do limite de crédito acima das condições e o recurso do pagamento mínimo.

Os entrevistados que reconheceram a própria responsabilidade pelo endividamento excessivo mostraram, ainda, mais propensão a adotar mudanças de comportamento com relação à organização financeira. Diversos consumidores alegaram que tentaram negociação com os credores. No entanto, na maioria das vezes, eles só ofereciam condições de renegociação consideradas viáveis quando o débito se aproximava do prazo de prescrição, que é de cinco anos.

O BC destacou que aguardar a prescrição não parece ser uma estratégia premeditada de pagamento das dívidas, já que os consumidores consideraram longo o prazo para que os débitos expirem, com consequências materiais e emocionais negativas. Eles também apontaram soluções para prevenir o endividamento excessivo. São elas controlar o orçamento por meio de planilha, manter no máximo um cartão de crédito, poupar e ter reserva financeira, não parcelar as compras em muitas vezes e aceitar propostas de renegociação apenas se o credor reduzir os juros.

Segundo o Banco Central, “os resultados preliminares já indicam possíveis caminhos para as ações de educação financeira da população”. O BC ressalta ainda que os dados podem ajudar no estímulo a boas práticas na concessão de crédito por bancos e outros credores. Os resultados também vão servir de base para uma pesquisa quantitativa sobre o assunto, já que as conclusões do estudo atual não têm valor estatístico.

Os grupos de discussão foram formados por homens e mulheres com idades entre 20 e 80 anos. Eles foram selecionados entre consumidores que procuraram o auxílio de Procons ou Defensoria Pública em razão de endividamento excessivo, cujos nomes têm restrições cadastrais junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou Serasa.

Também nesta quarta-feira, o BC divulgou nota com informações sobre o microcrédito no país, consolidadas a partir do Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR). Segundo o levantamento, a carteira de microcrédito soma R$ 5,3 bilhões, o equivalente a 0,2% do sistema financeiro nacional. A maior parte do valor da carteira identificada, 52%, está no Nordeste. Os recursos são tomados principalmente por pessoas físicas. Dessas, 35% ganham até um salário mínimo.

“É obrigação minha fazer o que estou fazendo, independente da minha permanência ou não”, contou Dado Cavalcanti, em relação às conversas que está tendo com a diretoria do Náutico, juntamente com a comissão técnica do clube, tendo em vista a temporada de 2015. O mandatário alvirrubro não sabe se continuará no comando da equipe no próximo ano, mas garante que quer deixar frutos para o time. 

O treinador explicou o que vem sendo pautado nas reuniões e ressaltou a importância da comissão técnica nos encontros: “As coisas que estão sendo debatidas estão sendo extremamente benéficas para o clube, porque não direcionamos apenas a uma opinião e sim um conjunto delas. Dentro da conversa, dialogamos em relação a renovações, contratações e dispensas. A utilização das informações colhidas pela comissão técnica tem sido muito importante, porque eles são muito presentes e tem nos ajudado bastante”, afirmou.  

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Dado Cavalcanti confessou que as pendências do clube com os atletas em 2014 é o que mais está dificultando prováveis renovações e acertos. “Essa situação dos salários é o que mais tem impedido para as renovações andarem. A gente anseia que tudo seja definido rapidamente para que possamos dar sequência ao trabalho e deixar logo o time com uma cara para o ano que vem. Mas o clube está se encontrando e se reavaliando quanto a 2015. O conceito de futebol que está sendo adotado tem sido muito bom”, garantiu o treinador. 

Questionado sobre uma possível renovação com o Timbu, Dado Cavalcanti retrucou: “A proximidade de uma renovação é uma questão de definição. Precisamos acertar primeiro o encerramento de 2014 para, posteriormente, planejar 2015 de acordo com o orçamento do clube. Que fique bem claro que, independente da minha permanência, tudo precisa ficar organizado”, reforçou. “Em relação ao futuro, não descarto nenhuma possibilidade, mas hoje a minha prioridade é o Náutico. Estou dependendo muito mais de uma resposta do clube, do que eles de uma resposta minha”, concluiu.  

 

O calendário de 2014, no lado direito da mesa do presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, já está escanteado. Afinal, 2015 chegou mais rápido do que o esperado. E com várias lições. “Reconheço que erramos”, declara, em uma das revelações da entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá (apesar da prévia publicação, e não autorizada, da assessoria do clube). Foram vários jogadores contratados - mais de 50 -, muitas apostas e poucos acertos. Neste mês de novembro, o planejamento do Timbu foi iniciado para que o roteiro não se repita, e há a promessa: “Esbarramos em limitações que, no próximo ano, não vão acontecer”.

O reconhecimento dos erros - e também dos acertos -, o faz retornar ao dia 2 de janeiro de 2014, quanto tomou posse como presidente do clube que ama. Uma retrospectiva deste ano, que como ele próprio diz, foi de entendimento do clube, é inevitável. Até porque as cobranças são muitas. “Não há um dia que não se fale em patrocínio aqui”, reconheceu sobre uma de suas promessas de campanha. Mas prestes a iniciar seu segundo e último ano à frente do Náutico, Glauber Vasconcelos espera que 2015 seja de mais soluções do que problemas, principalmente porque é, novamente, ano de eleição no clube. E uma decisão já foi tomada: “Não serei candidato, mas nós (MTA) teremos candidato”.

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Em quase uma hora de conversa com o Portal LeiaJá, nos Aflitos, o presidente do Timbu, Glauber Vasconcelos, foi franco. Apontou os erros de sua gestão. Falou sobre o planejamento para 2015, revelou que pretende diminuir despesas no clube para não atrasar salários. Esta, aliás, será sua grande missão. Pediu por diversas vezes o apoio dos alvirrubros. Tudo para que, no final do ano, o presidente volte para o meio da torcida com a sensação de que fez a sua parte. 

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Primeiro ano de gestão: “Tivemos que começar a trocar o pneu do carro com o carro andando”

-Acho que o primeiro ano foi de entendimento. Não tínhamos as informações completas e a transição não veio com informações completas. Não se tinha apresentação com respeito ao orçamento. Havia jogadores que estavam quitados, que não teriam pendências, certidões e, quando viemos para o clube, a realidade era diferente do que foi dito ou apresentado. Tivemos que começar a trocar o pneu do carro com o carro andando. E, aí, as coisas aconteceram. Tivemos muitos acertos e muitos erros. Reconheço que erramos. Talvez deveríamos ter feito um time menos robusto. Mas se lembrar que em 2014, quando o Náutico quase caiu pra Série C, teve 86 jogadores ao longo do ano. Ano passado, teve sete técnicos. Tivemos (este ano) três técnicos, pouco mais de 50 jogadores, fomos vices e decidimos em casa. Óbvio que queríamos ser campeões e estar na Série A. Mas esbarramos em limitações que, próximo não, não vão acontecer. Porque vamos planejar, já estamos trabalhando. Fizemos um time ao longo da competição e cometemos vários enganos, trouxemos apostas que não funcionaram. Mas quero lembrar que tivemos problemas: Carmona machucou, Luiz Alberto machucou. Só esses dois já ajudariam muito a compor o elenco. Teríamos mais qualidade. Mas todo engano serve de lição. E nós aprendemos muito esse ano. Espero não cometer os mesmo enganos e errar muito menos.

Tenho compromisso com as pessoas, com o torcedor, com sócios, empregados e jogadores. Dói muito, me tira o sono fato de que estar aqui e encontrar uma pessoa humilde que ganha pouco e não poder pagar em dia ela. Isso é o pior que existe. Ser vice-campeão, perder um título é muito ruim. Mas não conseguir honrar compromissos que levem desgaste e infelicidade das pessoas é muito ruim.

Promessas: “Não conseguimos o patrocínio, mas fizemos a auditoria”

-Nós tivemos algumas promessas e vou enumerar algumas coisas que aconteceram. Lançamos uma campanha de sócios séria. Vou conclamar o torcedor: se associe, companheiro, chegue junto e ajude seu clube. Sem você esse clube não tem futuro. Essa frase que unidos somos fortes não é demagogia, é realidade. Não tivemos a felicidade que esperávamos na campanha de sócios. A expectativa que tínhamos é que a torcida chegasse junto, mas não chegaram tanto quanto esperávamos. Fizemos uma série de tentativas de viabilizar o patrocínio tão sonhado. Falamos na época (da eleição) que tínhamos alguns patrocínios adiantados. E tínhamos mesmo. Tínhamos uma grande empresa multinacional, mas infelizmente o mercado desaqueceu e ela postergou a possibilidade. Mas voltamos o assunto agora. Tinha a expectativa da Caixa Econômica. Fomos atrás acompanhados de Humberto Costa, Bruno Araújo, Jorge Côrte Real, pessoas de peso, que poderiam viabilizar se fosse possível o patrocínio junto à Caixa. Não conseguimos porque nós tínhamos fiscais do clube, que não foram construídos esse ano. São problemas de uma data longa, de uma vida de 113 anos de clube. Não conseguimos o patrocínio, mas fizemos a auditoria patrimonial para conhecer o clube, focado em identificar o clube. Fizemos segmentadas para o patrimônio para entender as mutações, o que aconteceu no clube. A apresentação foi feita e passamos ao Conselho. Algumas das promessas foram feitas. Não conseguimos o patrocínio. Era a intenção, desejo e a expectativa era forte, mas não conseguimos. Temos problemas de caixa para pagar jogadores. De atender esse anseio que é pagar em dia o clube.

Saúde financeira do clube: “Teremos o master, revisão de receitas e de despesas”

-Não há um dia que não se fale em patrocínio aqui. Fizemos contato com 46 empresas, tenho registro. Mas esse ano foi um ano de eleição, Copa do Mundo e de muitos problemas para empresas. Para o próximo, ano reabrimos contato com uma grande empresa que está se instalando em Pernambuco, duas grandes empresas que estão rodando e temos um contato de São Paulo que está trabalhando para gente e uma empresa contratada de prospecção de patrocínio. Fizemos algumas tentativas para viabilizar negociações com jogadores para entrar caixa. No próximo ano teremos o master, revisão de receitas e de despesas. Depois de acabar o campeonato, vamos dedicar para ajustar despesas. Tem um trabalho sendo feito junto ao TRT para reduzir fortemente o que se paga mensalmente. É justo pagar, afinal de contas foi criado um passo trabalhista que tem de ser honrado. Mas estamos trabalhando para quitar esse assunto para entrar em 2015 com esse problema minimizado.

Folha salarial: “O certo é pagar em dia”

-A ideia é que a gente tenha uma redução muito séria. Conversei com alguns clubes da Série B e tem time que está entre os quatro, tirando o Vasco, que chega a ser o dobro da nossa folha. Tem gente que está na beirada do G4, que passa pelo dobro da nossa folha. Esse problema de atrasar não é só nosso. Os vizinhos atrasam, vários clubes atrasam. Alguns que estão na nossa frente atrasam. Mas isso não é o certo. O certo é pagar em dia.

Fazer futebol com pouco: “Colocamos o estepe para o próximo ano”

- Já estamos fazendo o planejamento. Já colocamos o espete para o próximo ano. Vamos contar com alguns jogadores experientes e fortemente com a base do clube. E, aí, preciso dos sócios que estejam juntos, que o torcedor se associe para aumentar a capacidade da gente. Temos meninos da base que entraram bem, como David, João Ananias, Hélder, temos Flávio, revelação do Pernambucano. Temos uma série de opções para compor com o principal. E tentar manter diversos jogadores que são interessantes para o clube e que a torcida aprender a gostar. Certamente vamos entrar na Copa do Nordeste muito mais estruturados. 

Contratações por empréstimo: “Não vamos encher o clube de jogadores a esse custo”

Quem não gostou de nós ter trazidos Julio César? Além de ser uma pessoa de caráter fantástico, foi uma grande aquisição e a torcida é louca por ele. O próprio Sassá, menino bom, com custo baixo. Riso, Cañete, jogadores que vieram nessa parceria e que tem de ser renovado. Essas equipes têm elencos grandes e precisam colocar pra jogar. Temos necessidade de colocar pra jogar. Mas não vamos encher o clube de jogadores a esse custo. Vamos trazer jogadores para as situações que estamos precisando.

Arrendamento dos Aflitos: “É a bala de prata, não podemos errar”

- A comissão sobre este assunto está andando, é do Conselho Deliberativo. Estamos acompanhando o que acontece. Não temos decisão sobre esse assunto, que precisa ser aprovado pela comissão que vai para o pleno do Conselho e depois para assembleia de sócios. E, aí, terá uma decisão do que fazer. Se topa ou não topa. Entendo que é uma decisão dos sócios para os sócios. Tem de ser discutido. Na minha opinião, é aquela bala de prata, não podemos errar.

Expectativa para 2015: “Espero conseguir atingir as metas que não conseguimos este ano”

- Espero, no dia 31 de dezembro de 2015, quando tiver saindo do Clube Náutico Capibaribe, sair como entrei. Com responsabilidade e meu nome intacto. Espero ter feito muitos amigos. Ter saído com mais amigos que entrei. Espero que tenhamos um 2015 de muito sucesso e conseguir atingir as metas que não conseguimos esse ano. E na eleição fazer o sucessor. Não serei candidato, mas nós (MTA) teremos candidatos. A ideia é fazer um trabalho a longo prazo, de recuperação e fazer um clube organizado para o futuro. Eu, saindo da presidência, vou para o lugar que mais gosto que é no meio da torcida. 

A difícil relação da presidente reeleita Dilma Rousseff com o Congresso Nacional pode criar uma situação inédita no País. O governo corre o risco de sofrer um "apagão financeiro" em 2015, caso o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano não seja aprovado até 31 de dezembro.

Até que seja votado, e convertido em lei, não será possível fazer nenhum pagamento no ano que vem, mesmo se tratando de gastos essenciais como aposentadorias ou bolsas de estudo.

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Não é raro que o País inicie um ano sem ter o respectivo Orçamento aprovado. Mas isso não causa transtornos porque, mesmo sem ele, é possível executar os chamados gastos obrigatórios - como salários e benefícios previdenciários. Além disso, os ministérios são autorizados, a cada mês, a gastar o chamado duodécimo da verba de custeio e investimento proposta para suas funções.

O problema é que a base legal para esses pagamentos excepcionais está na LDO. E a LDO de 2015 ainda não foi aprovada.

"Esse risco (de não haver base legal para pagamentos no ano que vem) existe, é concreto, e a cada dia se personifica mais", disse o relator do projeto da LDO de 2015, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Mas essa é uma hipótese tão extrema que ele prefere nem pensar nisso. "Vai ter a LDO. Sou otimista."

A mesma resposta foi dada pelo Ministério do Planejamento. "Nunca antes a LDO deixou de ser aprovada. Por isso, confiamos que a PLDO 2015 também será votada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A participação da família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, na gestão de Paulo Câmara (PSB) ainda é incerta. O socialista tem pouco menos de três meses para definir a equipe que participará do governo junto com ele e a expectativa é de ter a família Campos integrando alguns cargos nos grandes escalões. No entanto não foi decidido quem deles comporá o grupo e onde deve atuar.

Com experiência de sete anos participando do governo de Pernambuco, Renata Campos foi coordenadora do conselho consultivo do programa Mãe Coruja, dono de dois prêmios internacionais. Ela, assim como o ex-governador, é formada em economia e servidora de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Entre os filhos aptos para ingressarem na gestão pública estão Maria Eduarda, de 22 anos, que cursa os anos finais de arquitetura na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); João, 20 anos, e Pedro Campos, 18 anos, ambos estudantes de engenharia civil também na UFPE. 

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“Ainda vamos pensar nisso. Tanto Duda, como João e Pedro estão estudando e são quadros com condição de avançar muito no serviço público. Vamos discutir agora transição do governo de continuidade”, afirmou o governador eleito ao ser provocado em direcionar cargos para os consanguíneos do padrinho político. 

Entre os três filhos mais velhos, o mais cotado para participar da gestão é João Campos, visto como o herdeiro natural do ex-governador. João esteve integrado na reta final da campanha da Frente Popular e foi o porta-voz da família discursando em alguns atos, inclusive na festa de comemoração pela vitória do PSB no domingo (5).

O Ministério do Planejamento formalizou nesta terça-feira no Diário Oficial da União a criação de uma comissão de especialistas independentes para "dirimir quaisquer dúvidas" quanto aos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A instituição do grupo foi anunciada pela ministra da pasta, Miriam Belchior, na última sexta-feira, um dia depois da divulgação dos dados e quando o IBGE também anunciou a existência de erros nos números informados.

A comissão de especialistas foi criada por meio de portaria e será composta por Claudio Salvadori Dedecca, Diana Reiko Tutiya Oya Sawyer, Gustavo Maurício Gonzaga, Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto e Maria Paula Ferreira. O objetivo do grupo é avaliar os dados da Pnad 2013, "identificando eventual necessidade de revisão, e colaborar com a Administração Pública na sugestão de medidas gerenciais, processuais, tecnológicas e operacionais para prevenir ocorrência de revisão de dados". O prazo para a conclusão dos trabalhos é de dois meses, podendo ser prorrogado.

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A portaria determina que os dados, documentos e informações fornecidos à comissão não poderão ser divulgados ou disponibilizados a terceiros, "cabendo a seus membros resguardar seu sigilo".

A pesquisa referente a 2013 foi divulgada na quinta-feira, e na sexta-feira o IBGE anunciou a ocorrência de erros nos dados. As falhas atingiram resultados de sete Estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. As maiores alterações ocorreram no índice de Gini, que mede a desigualdade. Durante o anúncio da criação da comissão de especialistas, a ministra também informou que o governo criaria uma comissão de sindicância interministerial para encontrar as razões dos erros e, eventualmente, as responsabilidades funcionais na divulgação do estudo.

O Ministério do Planejamento informou nesta segunda-feira (22) que foram acrescentados mais R$ 9,546 bilhões nas previsões de receitas extraordinárias para este ano. Nesse montante, informa o relatório de avaliação de receitas e despesas do quarto bimestre, existem R$ 3 bilhões referentes aos parcelamentos especiais (Refis), previsto na Medida Provisória 651, em tramitação no Congresso Nacional.

No relatório anterior, a previsão de receitas extraordinárias de agosto a dezembro era de R$ 27 bilhões, dos quais R$ 18 bilhões em função do Refis. O governo já negocia com o relator da MP 651 a possibilidade de reabrir o prazo de adesão ao Refis em novembro, conforme mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na última sexta-feira.

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Dividendos

Para reforçar as receitas e evitar um novo corte do Orçamento, o governo elevou em R$ 1,5 bilhão a previsão de arrecadação com dividendos pagos pelas empresas estatais. Com a mudança, a projeção subiu de R$ 23,9 bilhões para R$ 25,4 bilhões.

O governo não detalha os motivos para o aumento da previsão. "O aumento observado na estimativa dos dividendos se justifica pela alteração no cronograma de pagamentos por parte das empresas em que o governo é acionista", diz o relatório. O valor previsto para 2014 é bem maior do que os R$ 17,1 bilhões recebidos em 2013 de dividendos.

Receitas líquidas

A estimativa atual das receitas líquidas do Governo Central apresentou diminuição de R$ 10,541 bilhões em relação à mesma estimativa constante do Relatório do terceiro bimestre. Houve queda em praticamente todas projeções dos tributos que compõem esse grupo de receitas. Os decréscimos mais acentuados ocorreram nas estimativas da Cofins e das outras receitas administradas pela Receita Federal. Segundo o relatório do quarto bimestre, as receitas primárias totais caíram R$ 12,640 bilhões. Por outro lado, também caiu em R$ 2,099 bilhões a previsão de transferências para Estados e municípios em 2014.

Despesas

Do lado das despesas, houve uma queda de R$ 7,041 bilhões. Isso porque o governo reduziu em R$ 2,218 bilhões a previsão de gastos com pessoal e encargos sociais e em R$ 4 bilhões os gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Também foram reduzidas em R$ 113 bilhões as despesas com sentenças judiciais e precatórios, além de uma queda de R$ 3,061 bilhões nos gastos com subsídios, subvenções e Proagro. Por outro lado, aumentaram as projeções de gastos com benefícios de previdência, complemento do FGTS, com créditos extraordinários e com os fundos de desenvolvimento regionais.

Contrariando todas as expectativas dos analistas econômicos que projetam um aumento do rombo das contas da Previdência, o governo elevou em apenas R$ 524,7 milhões a projeção de gastos com o pagamento dos benefícios do INSS. A previsão de arrecadação com receitas previdenciárias foi mantida em R$ 346,839 bilhões. Com esse aumento, a projeção de déficit da Previdência subiu para R$ 40,6 bilhões, ante R$ 40,1 bilhões, conforme previsto no decreto de programação orçamentária divulgado em fevereiro.

O valor da previsão de déficit já foi motivo de polêmica no governo. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, contestou a estimativa de déficit de R$ 40,1 bilhões, afirmando que o rombo ficaria na casa dos R$ 50 bilhões, o que colocou em descrédito o compromisso do governo de cumprir a meta fiscal de R$ 99 bilhões.

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Depois de ser pressionado pela área econômica, o ministro voltou atrás na sua estimativa. O mal-estar levou o Ministério da Previdência a suspender as entrevistas mensais para divulgação do resultado do INSS. Os dados são disponibilizados no site do Ministério, mas nenhum pedido de entrevista para detalhar o desempenho do setor é aceito. A orientação é que qualquer comentário seja feito apenas pelo Tesouro Nacional.

No ano passado, o governo usou até novembro estimativas mais baixas do déficit para sustentar o discurso em torno de um superávit primário maior. Até o final de novembro, a previsão de déficit era de R$ 36,2 bilhões, que subiu depois a R$ 41,2 bilhões na última reprogramação do Orçamento, divulgada quando faltava pouco para o final do ano. O resultado foi um déficit de R$ 51,2 bilhões em 2013.

Fundo Soberano

Ainda de acordo com o relatório de receitas e despesas relativo ao quarto bimestre, divulgado nesta segunda-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento, o governo voltará a fazer uso dos recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB) no valor de R$ 3,5 bilhões para conseguir fechar as contas de 2014.

Esse saque no FSB ajudará a reduzir o impacto da revisão das estimativas de receita líquida de Transferências a Estados e Municípios que apontaram uma queda de R$ 10,541 bilhões. "Redução essa parcialmente compensada pela previsão de saque do FSB. O que, na prática, redunda na diminuição de receita líquida de R$ 7,041 bilhões em relação à avaliação anterior", explica o relatório.

Segundo o Ministério do Planejamento, a decisão de utilizar os recursos do Fundo Soberano visa "mitigar os efeitos do atual quadro econômico, caracterizado por uma perspectiva de crescimento mais baixo nesse ano". "Essa medida de política econômica visa à atenuação dos efeitos conjunturais de redução da arrecadação federal". Em 2012, o governo também fez uso do FSB para cumprir a meta fiscal.

As projeções de despesas primárias de execução obrigatória tiveram uma redução também de R$ 7,041 bilhões, resultado da diminuição verificada nas projeções de Pessoal e Encargos Sociais, de auxílio à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Sentenças Judiciais e Precatórios e subsídios, subvenções e Proagro. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento verificado em outras contas.

A redução na estimativa da despesa de Pessoal e Encargos Sociais foi de R$ 2,2 bilhões se justifica pelas mudanças no cronograma de preenchimento das vagas previstas, segundo o Ministério. As despesas com a CDE foram reduzidas em R$ 4 bilhões, passando para R$ 9 bilhões.

E a conta de subsídios e subvenções econômicas caiu em R$ 3,061 bilhões. Já os incrementos mais significativos foram verificados nas projeções com pagamento de Créditos Extraordinários (R$ 500 milhões) e fundos de desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro Oeste (FDA, FDNE e FDCO -R$ 800 milhões).

Segundo o governo, o decréscimo verificado tanto na projeção do Auxílio à CDE, como no item de subsídios, subvenções e Proagro, decorreu da revisão no cronograma de pagamentos dessas despesas.

Por conta disso desses ajustes, o governo conseguiu manter no relatório a meta de superávit primário para esse ano, que é de R$ 99 bilhões para todo o setor público.

Diante do fraco desempenho da atividade econômica no primeiro semestre, a equipe econômica reduziu para a metade a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. A estimativa caiu de 1,80% para 0,9% . Apesar do recuo, a nova estimativa ainda é considerada otimista. Os analistas do mercado financeiro projetam, segundo a última pesquisa semanal Focus do Banco Central, uma alta de apenas 0,3% para o PIB deste ano.

A nova projeção de PIB do governo foi incluída no quarto relatório bimestral de reprogramação do Orçamento, divulgado nesta segunda-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento. A estimativa de PIB é usada como parâmetro para as projeções de receitas e despesas. A primeira previsão do governo era de que o PIB cresceria 2,50% este ano.

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No relatório, o governo manteve a projeção de IPCA para o ano em 6,2%. O mercado, na pesquisa Focus, projeta que o IPCA terminará o ano em 6,3%. No primeiro relatório de reprogramação orçamentária, divulgado em março, o governo previa o IPCA em 5,30%.

A estimativa de IGP-DI em 2014 caiu de 7,25% para 4,60%.

A Agência Nacional de Águas (ANA) está com inscrições abertas para 6 mil vagas em cinco cursos diferentes, todos eles gratuitos e a distância. Dentre as capacitações disponibilizadas estão: água na medida certa, cuidando das águas, planejamento, manejo e gestão de bacias; comitês de bacias: práticas e procedimentos, e lei das águas.

Para se inscrever, os interessados podem se cadastrar na página da ANA até o próximo domingo (7). As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. Os alunos que atingirem a partir de 60% de aproveitamento nas avaliações receberão certificado digital. O tempo de duração pode ser menor que o previsto, conforme o desempenho de cada participante.

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As atividades estão estruturadas através de uma navegação sequencial entre módulos e o material está disponível em formato PDF. Os alunos receberão e-mail em 9 de setembro, informando em qual turma foram incluídos, no caso de cursos com mais de uma turma. O cronograma do curso pode ser acessado através da plataforma digital da ANA

A frustração de arrecadação em 2014 fica evidente na queda generalizada nas projeções de recolhimento de tributos, segundo o relatório de avaliação de receitas e despesas relativo ao terceiro bimestre, divulgado nesta terça-feira (22), pelo Ministério do Planejamento.

A previsão de receitas administradas pela Receita Federal foi reduzida em R$ 3,644 bilhões. Só a projeção de arrecadação de Imposto de Renda caiu R$ 2,483 bilhões. A estimativa de arrecadação da Cofins caiu R$ 2,2 bilhões e a de PIS/Pasep, R$ 979,8 milhões. Para o recolhimento de Imposto de Importação, a previsão foi reduzida em R$ 1,654 bilhão. Para IPI, a redução foi de R$ 797,3 milhões. Para o IOF, a queda foi de R$ 634,6 milhões. Por outro lado, a previsão de receitas não administradas subiu R$ 2,171 bilhões. No total, o governo aumentou a previsão de receita líquida em R$ 714,5 milhões.

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Do lado das despesas, o aumento de R$ 714,5 milhões é explicado por aumento de R$ 200 milhões em complemento do FGTS, R$ 495,7 milhões nos créditos extraordinário e R$ 18,8 milhões em despesas discricionárias do Legislativo, Judiciário, Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério Público da União (MPU).

Receitas extraordinárias

O governo contará com receitas extraordinárias de R$ 27,016 bilhões de julho a dezembro de 2014, segundo o relatório de avaliação de receitas e despesas relativo ao terceiro bimestre, divulgado nesta terça-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento. Somente com a reabertura do Refis da Crise é esperada uma arrecadação extra de R$ 18 bilhões. No relatório anterior, a previsão de receitas com o Refis era de R$ 12,5 bilhões.

No relatório anterior, a previsão de arrecadação extra era de R$ 24,338 bilhões entre maio e dezembro desse ano. De janeiro a abril, as receitas extraordinárias já somaram R$ 4,1 bilhões.

Também foram incorporados R$ 2,2 bilhões às estimativas de receitas não administradas pela Receita Federal. Desse total, R$ 2 bilhões são referentes ao bônus de assinatura da Petrobras pelo excedente da exploração de petróleo e gás da camada de pré-sal. O restante se refere, segundo o relatório, à "atualização das estimativas das fontes próprias, convênios e doações, considerando as novas informações fornecidas pelos órgãos e entidades da União que têm valores a receber no ano de 2014".

O relatório não faz referência à previsão de receita com concessões e dividendos.

Déficit da Previdência

O governo, mais uma vez, manteve a previsão de déficit da Previdência Social para esse ano em R$ 40,1 bilhões, conforme previsto no decreto de programação orçamentária divulgado em fevereiro. O relatório de avaliação de receitas e despesas relativo ao terceiro bimestre divulgado hoje não traz as contas da Previdência. Esse valor já foi motivo de polêmica no governo. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, contestou a estimativa, afirmando que o déficit ficaria na casa dos R$ 50 bilhões, o que colocou em descrédito o compromisso do governo de cumprir a meta fiscal de R$ 99 bilhões.

Depois de ser pressionado pela área econômica, o ministro voltou atrás na sua estimativa. O mal-estar levou o Ministério da Previdência a suspender as entrevistas mensais para divulgação do resultado do INSS. Os dados são disponibilizados no site do ministério, mas nenhum pedido de entrevista para detalhar o desempenho do setor é aceito. A orientação é que qualquer comentário seja feito apenas pelo Tesouro Nacional.

No ano passado, o governo usou até o fechamento das contas estimativas mais baixas do déficit para sustentar o discurso em torno de um superávit primário maior. Até o final de novembro, a previsão de déficit era de R$ 36,2 bilhões, que subiu depois a R$ 41,2 bilhões na última reprogramação do Orçamento, divulgada quando faltava pouco para o final do ano. O resultado foi um déficit de R$ 51,2 bilhões em 2013.

Diante do fraco desempenho da atividade econômica no primeiro semestre, a equipe econômica foi obrigada a reduzir de 2,50% para 1,80% a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014. Apesar do recuo, a nova estimativa ainda é considerada otimista. Os analistas do mercado financeiro projetam, segundo a última pesquisa semanal Focus do Banco Central, uma alta de apenas 0,97% do PIB este ano. Já o BC projetou um crescimento de 1,6% no Relatório Trimestral de Inflação de junho.

A nova projeção de PIB do governo foi incluída no relatório bimestral de reprogramação do Orçamento, divulgado nesta terça-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento. A estimativa de PIB é usada como parâmetro para as projeções de receitas e despesas.

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No relatório, o governo elevou também a projeção de IPCA para o ano de 5,60% para 6,20%. O valor está abaixo da projeção de inflação do BC de 6,4% para 2014. O mercado, na pesquisa Focus, projeta que o IPCA terminará o ano em 6,44%. A previsão de IGP-DI em 2014 foi mantida em 7,25%.

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