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Entre engenheiros, laranjas e diretores do Departamento de Estradas de Rodagem em Pernambuco (DER-PE), o Ministério Público Federal (MPF) denunciou oito envolvidos em um esquema de desvio de recursos das obras da BR-101, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As investigações estimam o prejuízo de aproximadamente R$ 14 milhões aos cofres públicos.

A Operação Outline foi deflagrada em 2019, por meio de relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que identificou a atuação de um grupo criminoso composto por representantes da Construtora Andrade Guedes e do DER-PE. A denúncia envolve pagamentos de propina aos servidores do Estado com a finalidade de desviar verbas de requalificação do trecho entre os quilômetros 51,6 e 82,3 da rodovia.

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Os acusados são Silvano José Queiroga de Carvalho Filho, na época gestor do contrato e diretor de Operações e Construções do DER-PE; sua esposa Priscilla Ferraz Magalhães Queiroga de Carvalho, que atuou como “laranja” no esquema; o ordenador de despesas do DER/PE, Schebna Machado de Albuquerque; o sócio-proprietário da Construtora Andrade Guedes, Júlio César Gomes da Silva; o engenheiro Fábio de Almeida Ferreira Lima; Lúcio Max Ferreira Mota, também representante da construtora; além de Jorge Luiz Lorena de Farias e Dinildo de Carvalho Nogueira Ferraz, usados para ocultação de patrimônio, com a finalidade de impedir a identificação da origem ilícita dos bens.

O grupo foi indiciado pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A análise dos documentos revelou que os pagamentos indevidos somavam R$ 60 milhões. Porém, após a atuação dos órgãos de controle, os denunciados fizeram ajustes para dissimular os desvios e, ainda assim, o furo nos cofres públicos é calculado em R$ 14 milhões.

O esquema também prejudicou à finalidade das obras na BR-101, com “deficiências na fiscalização e supervisão das obras, alterações de cronograma e adiantamento de medições, contratação indevida de serviços de conservação e recuperação, bem como pagamentos por serviços não realizados e execuções da obra com defeitos”, aponta o MPF.

A obra da BR-101 é objeto de termo de compromisso firmado, em 2012, entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Governo de Pernambuco. Em 2017, foi formalizado contrato com consórcio de construtoras, com repasse previsto de mais de R$ 182 milhões. Cerca de R$ 125 milhões chegaram a ser liberados pela autarquia federal, em 2013.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB-MA), usou suas redes sociais para criticar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sobre suas declarações quanto à obra de requalificação e urbanização da Ponta do São Francisco, na capital São Luís. Em publicações nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (9), o parlamentar disse que “com recursos 100% federais, o governador do Maranhão engana a população e coloca placa dele na obra de Bolsonaro”, e Dino rebateu:

“A obsessão do pai contaminou o filho que só entende de “rachadinhas” e mansão milionária no Lago Sul. Deveria procurar alguma coisa de útil para fazer. E deixar o Maranhão em paz. Temos muito o que fazer aqui, diferente dessa gente que fica só em passeio de moto e cercadinho”, escreveu o governador.

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O maranhense se referiu à mansão de R$ 6 milhões comprada pelo filho do presidente em Brasília e à investigação das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Na sua publicação, o senador insinuou que Dino estaria se apropriando no mérito do governo federal, e compartilhou notícia do blog do jornalista Gilberto Léda, que mostra uma placa do governo do estado na obra. A imagem também mostra uma antiga placa, que indicava que a obra era do governo federal.

A intervenção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem área total de 8.144 metros quadrados. Segundo o governo do Maranhão, o projeto de urbanização prevê a construção de um completo centro urbanístico composto por praças com academia de ginástica, playground, caramanchões e áreas de paisagismo, além de outras opções de lazer.

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Da forma como foi aprovado pelo Congresso, o fundo eleitoral vai tirar um total R$ 4,93 bilhões de obras e serviços de interesse dos próprios parlamentares no ano que vem, de acordo com nota técnica da Consultoria do Senado ao qual o Broadcast Político teve acesso. O valor corresponde aos recursos que sairão das emendas de bancada estadual, calculadas em R$ 7,06 bilhões em 2022.

Bolsonaro anunciou que vetará o aumento, mas já admitiu um fundo eleitoral de R$ 4 bilhões, valor mínimo exigido pelo Centrão, o dobro do gasto com as campanhas nas eleições de 2020. Mesmo com o veto, o chamado fundão terá a garantia de no mínimo R$ 791 milhões no próximo ano, de acordo com a análise técnica assinada pelo consultor Augusto Bello de Souza Neto após consulta solicitada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

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Ao votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no último dia 26, o Congresso aprovou um dispositivo que muda o cálculo do fundo eleitoral em 2022, triplicando o valor gasto nas últimas eleições, para R$ 5,7 bilhões. Bolsonaro anunciou que vetará esse artigo, o que na prática deixará o valor final em aberto.

O montante será definido em outro projeto, o da Lei Orçamentária Anual (LOA), que será enviado pelo governo em agosto e precisa ser aprovado pelo Legislativo. Para Vieira, é um absurdo que o valor de R$ 5,7 bilhões possa ser sancionado pelo presidente, "ainda mais em plena crise econômica e com o drama da pandemia".

De acordo com a legislação, o valor do fundo eleitoral é estipulado com base na arrecadação de impostos oriunda do fim da propaganda partidária mais um porcentual não definido das emendas de bancada. Somente a primeira parte, porém, é obrigatória pela legislação em vigor, de acordo com o consultor. O cálculo apresentado é o seguinte: com o projeto aprovado pelo Congresso, o fundo teria R$ 791 milhões da arrecadação de impostos mais R$ 4,93 bilhões que saíram das emendas de bancada, montante equivalente a 25% das despesas da Justiça Eleitoral. Todos os anos, as bancadas do Congresso, formadas pelo conjunto de deputados e senadores de cada Estado, podem indicar recursos no Orçamento para obras do governo federal. Em ano eleitoral, porém, elas abrem mão de parte dos recursos para bancar as eleições.

"Os R$ 4,93 bilhões das emendas de bancada estadual de execução obrigatória deixarão de ser utilizados em serviços, obras e entregas diretas à sociedade para financiar as campanhas", diz a nota ao considerar o cenário de sanção do projeto aprovado pelo Congresso. Com isso, o chamado "fundão" tiraria 70% do total de recursos reservados para projetos indicados pelas bancadas no Orçamento. Além disso, se o artigo for sancionado por Bolsonaro, o Legislativo "não poderá recompor o montante original das emendas impositivas de bancada estadual", de acordo com o especialista.

A nota técnica será usada para pressionar o Executivo a vetar o aumento do gasto com as campanhas eleitorais, que somou R$ 2 bilhões no ano passado. Vieira e um grupo de deputados entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a votação da LDO e proibir o aumento do fundo para as campanhas no ano que vem. De acordo com a consultoria, é possível defender a tese de que o fundo eleitoral é inconstitucional porque fere a norma que tornou as emendas de bancada impositivas. O técnico pontuou, porém, que a lei atual garante o financiamento e que não há decisão do STF contra o chamado "fundão".

Mínimo

Se Bolsonaro vetar o dispositivo que turbinou o fundo eleitoral em 2022, o chefe do Planalto terá que encaminhar o Orçamento do ano que vem com um patamar mínimo de R$ 791 milhões, de acordo com a nota técnica. É o valor projetado pelo consultor para a arrecadação oriunda da extinta propaganda partidária. Técnicos da Câmara apresentaram um cálculo de R$ 803 milhões. De qualquer forma, a legislação garante esse patamar como obrigatório, mais um porcentual não definido das emendas de bancada. Para o consultor do Senado, "o Congresso Nacional não poderia ser obrigado a remanejar recursos das emendas impositivas de bancada estadual para o Fundo."

De acordo com Alessandro Vieira, a garantia de R$ 791 milhões apontada pela consultoria "é mais uma prova técnica de que o presidente Jair Bolsonaro só não veta o fundão porque não quer". "É absurdo esse recurso ser usado assim em qualquer momento, mais ainda durante a pandemia.". A nota da consultoria rebate a possibilidade de o chefe do Planalto sancionar apenas uma parte do artigo que garantiu um fundo de R$ 5,7 bilhões. Nesse caso, Bolsonaro é obrigado a sancionar ou vetar integralmente o dispositivo. Mesmo com o veto, o fundo eleitoral não é extinto, porque outro artigo na própria LDO garante a previsão da despesa para 2020.

Estudantes que foram reprovados no pedido de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, ou tiveram a justificativa de ausência do Enem 2020 negada, podem, a partir desta segunda-feira (14), entrar com recursos na Página do Participante. O prazo vai até o dia 18 de junho.

De acordo com o edital, para solicitar o recurso da justificativa de ausência no Enem 2020, o participante deverá enviar nova documentação que justifique sua ausência. Já para solicitar o recurso de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021, o estudante deverá enviar documentação que comprove a situação de solicitação de isenção.

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Terá a justificativa de ausência no Enem 2020 e/ou solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 reprovada, o candidato que não cumprir qualquer exigência que consta no edital, como também não comprovar as informações prestadas com os documentos necessários, e fornecer informação e documentação incompatíveis, contraditórias e/ou falsas.

O resultado dos recursos será divulgado no dia 25 de junho. Os estudantes que não forem aprovados e desejarem participar do Enem 2021, deverão custear a taxa de inscrição no valor de R$ 85.

As versões impressa e digital do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Para participar, os estudantes deverão realizar as inscrições no período de 30 de junho a 14 de julho, por meio da Página do Participante.

O Facebook anunciou, nessa terça-feira (8), novas formas de remuneração para seus criadores de conteúdo, com o Instagram também sendo agraciado com as mudanças. Entre as novidades, estão um novo programa de filiação, lojas integradas aos perfis e recursos de remuneração durante as transmissões ao vivo.

O recuso “Afiliado” vai funcionar como um programa para o Instagram para recompensar os criadores de conteúdo pelas vendas que incentivarem. Os compradores poderão encontrar novos produtos (recomendados pelo perfil do criador) assim que terminarem alguma compra, podendo também recomendar aos seus seguidores, aumentando assim o fluxo e consequentemente o engajamento em um sistema de lojas integradas.

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Lojas em contas pessoais também vão possuir esse recurso e poderão utilizá-lo como os perfis grandes. Os conteúdos entrarão em fase de testes e devem chegar aos internautas nos próximos meses.

Para quem vive de lives, a novidade são os “marcos”, que serão tarefas que trarão recompensas em dinheiro, se forem cumpridas, podendo ir de receber uma alta quantidade de estrelas em certo tempo ou transmitir o que estiver fazendo a partir de outra conta, como do Facebook para o Instagram, dando movimento a perfis diferentes. Segundo o portal Techmundo, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, alegou que com as mudanças, o objetivo é ser a melhor plataforma para os criadores de conteúdo.

“Se você tem uma ideia que deseja compartilhar com o mundo, você deve ser capaz de criá-la e divulgá-la com facilidade e simplicidade e então ganhar dinheiro com seu trabalho”, declarou Zuckerberg.

Pela primeira vez, a versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contará com recursos de acessibilidade para participantes que necessitarem. Os candidatos que solicitarem atendimento especializado e tiverem os pedidos aprovados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contarão, por exemplo, com prova ampliada, superampliada ou com contraste. Também serão permitidos, junto aos estudantes, cão-guia, medidor de glicose, bomba de insulina, aparelhos auditivos ou implantes cocleares.

De acordo com o Inep, entre os perfis de candidatos que podem solicitar atendimento especializado estão pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, deficit de atenção, transtorno do espectro autista, discalculia, gestantes, lactantes, idosos, além de pessoas com outra condição específica.

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Ainda sobre os recursos previstos para o Enem Digital, o Inep acrescentou: “Também será permitido que os inscritos usem materiais próprios que auxiliem na realização da prova no computador. Tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), tempo adicional e salas acessíveis são outros recursos previstos no edital. Já os itens que poderão ser levados são: máquina de escrever em braile, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, tiposcópio, assinador, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária, tábuas de apoio, multiplano e plano inclinado, além de quaisquer outros materiais que se fizerem necessários”.

A organização do Exame também informa que os participantes de precisarem de recurso de acessibilidade diferente dos oferecidos no edital do processo seletivo digital “terão o atendimento assegurado na versão impressa do exame”. As modalidades serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro.

As inscrições para o Enem 2021 serão realizadas de 30 de junho a 14 de julho, por meio da Página do Participante. A versão digital ofertará 101.100 vagas.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, depõe, nesta quinta-feira (27), aos senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Em resposta ao senador Humberto Costa, Dimas afirmou que a fábrica de produção de vacina do Butantan está sendo reformada com o dinheiro de iniciativa privada, depois que o Ministério da Saúde negou o investimento de recursos para tal fim.  

"A fábrica está sendo reformada a pela iniciativa privada. Não tem um centavo do governo federal. No próximo ano vamos operar a produção integral desta vacina [Coronavac]", declarou.

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O senador lembrou que foi anunciado R$ 1,9 bilhão para a construção de fábricas para produção de vacina no país e questionou a Dimas se alguma verba teria ido para o Butantan, o diretor foi reticente: "não". 

O investimento em ações do Butantan para a imunização contra a Covid-19 também foi tema da fala do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

“O Butantan tem como seu principal parceiro o Ministério da Saúde. Aqui se fez diversas ilações que por atitudes, falas [do presidente] isso teria prejudicado o Butantan. Nos dois primeiros anos do Governo dele houve uma parceria e contou com o repasse de R$ 6 bilhões. Será que é correto afirmar que teve má vontade, que o Governo atrapalhou quando o Governo investe mais de R$ 6 bilhões? Será que é justo alegar que houve falta de empenho e solidariedade do Governo Federal? Parece até que o governo interditou a sua relação com o Instituto Butantan. Estamos falando de São Paulo, estamos falando de um Instituto que assinou contrato de R$ 6 bilhões”, argumentou FBC.

O que foi rebatido por Dimas Covas: “A Coronavac só começou a ser de fato ressarcida em fevereiro. Em nenhum momento a falta de recursos federais impediu o desenvolvimento da vacina. Para esta vacina não houve investimento direto, para a Fiocruz houve um ponto nove de investimento, nesta situação houve apenas ressarcimento de contrato".

Críticas

Opositor, Humberto Costa não mediu críticas em seu tempo de intervenção na CPI. "É demolidor, a prova mais cabal, mais até do que o depoimento da Pfizer... Feliz o país que pudesse ter um governador e um presidente da República dando murro na mesa por vacina. Tenho muitas divergências com ele [João Doria], não vão deixar de existir, enquanto ele estava batendo na mesa querendo vacina, o de cá estava oferecendo cloroquina a uma ema", frisou, fazendo menção a um áudio que o senador Marcos Rogério (DEM) exibiu na comissão mais cedo. 

 

Em resposta ao senador Jorginho Mello (PL-SC), aliado do governo Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que a "missão de prover recursos para Estados e municípios" foi cumprida pelo Executivo federal. Segundo ele, em transferências fundo a fundo, os entes subnacionais receberam, em 2020, R$ 112 bilhões, e mais R$ 40 bilhões em 2021.

De acordo com Pazuello, na lei orçamentária de 2020, o Ministério da Saúde tinha à disposição R$ 133,9 bilhões, e que pelas medidas provisórias de crédito extraordinário, editadas com amparo no orçamento de guerra, foram adicionados ao orçamento mais R$ 64,2 bilhões. "Isso nos dá a dimensão do tamanho da quantidade de recursos", afirmou o ex-ministro.

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O Ministério da Educação (MEC) admitiu em documento ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que a verba destinada ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 é insuficiente para aplicar a prova em todos os participantes. Também vai faltar dinheiro para pagar bolsas de 92 mil cientistas, incluindo pesquisadores da covid-19, médicos residentes e para livros didáticos. Em ofício obtido pelo Estadão, a pasta pede dinheiro para "viabilizar projetos" e fala em impactos pedagógicos "imensos".

O documento encaminhado anteontem pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, à Economia pede o desbloqueio de R$ 2,7 bilhões e a suplementação de R$ 2,6 bilhões, sob o risco de deixar sem verba "diversas demandas essenciais à área da educação", entre elas a realização do Enem. O MEC foi a pasta mais atingida pelo bloqueio de verbas realizado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro.

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Para aplicar o Enem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao MEC e responsável pelo exame, prevê gastar R$ 794 milhões este ano. Com R$ 226,7 milhões bloqueados, o orçamento total do Inep é de R$ 1,183 bilhão, mas seria necessário quase o dobro do dinheiro para atender às necessidades da autarquia, que também realiza outras avaliações educacionais.

"Especificamente com relação ao Enem, a insuficiência orçamentária resultaria na inexecução dos serviços, tendo em vista a quantidade de participantes prevista para 2021", aponta o ofício. O Inep estima ter 6 milhões de alunos inscritos nesta edição do Enem, além de 100 mil estudantes na aplicação da prova digital. "O montante disponibilizado não atenderia a totalidade de aplicações/participantes previstas, o que de fato poderia trazer prejuízos às aplicações do Enem e ao Inep", afirma o MEC.

No mesmo documento, o MEC cita ainda os prejuízos à pesquisa brasileira, com cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação que fomenta a pós-graduação. Segundo a pasta, todos os 92.377 bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado "não poderão ser pagos" a partir de novembro. "Entre o total de bolsas, cabe destacar a interrupção do pagamento de 795 bolsistas vinculados a 109 projetos de combate à covid-19, com o envolvimento de 1.280 pesquisadores", destaca o ofício. Além do desbloqueio de verbas, a Capes precisa de R$ 121,5 milhões para garantir pagamento aos bolsistas.

Faltam ainda recursos para o programa de residência médica. O dinheiro recebido até agora será suficiente para pagamento das bolsas até setembro e o MEC já prevê reduzir o programa. Residentes têm atuado diretamente no combate à pandemia em hospitais. "O valor atual programado para a ação orçamentária contempla recursos suficientes para a manutenção de apenas 10.800 bolsas de residência, de um total de 13.883." A contratação de supervisores e tutores para o programa Mais Médicos também fica comprometida.

Sem assistência estudantil

Nas universidades federais, o ofício admite que a partir de setembro não haverá dinheiro para bolsas de permanência no ensino superior. Os recursos são destinados a estudantes de baixa renda. E o "funcionamento geral" das universidades federais também pode ficar comprometido, segundo o MEC. As instituições falam em paralisar atividades em julho.

Livros e alfabetização

Até programas considerados prioritários para a gestão Jair Bolsonaro sofrem impactos dos cortes. Na alfabetização, a previsão é de atender 16% a menos dos estudantes com cortes na formação de professores para essa área. E os livros didáticos podem não ser entregues em 2021 porque um terço da verba está comprometido. O investimento mínimo é de R$ 3 bilhões, mesmo valor do "orçamento secreto" de Bolsonaro, esquema revelado pelo Estadão.

Procurado, o MEC não se manifestou. Já a Economia disse que o bloqueio visa ao atendimento de despesas obrigatórias. "Caso novas projeções de despesas obrigatórias indiquem queda do valor projetado dessas despesas, os valores bloqueados poderão ser reavaliados", informou a pasta. "Até esta data não existe previsão para eventual desbloqueio."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em menor número na CPI da Covid, os senadores governistas têm trabalhado para tentar respaldar ações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão pandemia e desviar a responsabilidade por possíveis omissões no enfrentamento da crise sanitária. Uma das empreitadas foi a disparada de ofícios aos Tribunais de Contas dos Estados, dos Municípios e da União solicitando dados sobre investigações de gastos relacionados ao enfrentamento do coronavírus.

De autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), o requerimento foi aprovado no final de abril. Na justificativa, ele afirma que as informações prestadas vão ajudar a acelerar o processo investigativo. "Evitará que sejam duplicados esforços no sentido de se iniciarem investigações que já estão em curso, favorecendo, assim, a eficiência, tanto das Cortes de Contas quanto da própria CPI", escreveu.

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O ofício pede a cópia integral de todas as investigações, em qualquer fase, bem como de todos os relatórios de auditorias e inspeções sobre recursos federais repassados aos Estados, Distrito Federal e municípios de até 200 mil habitantes para o combate da covid-19, além dos bancos de dados criados eventualmente criados pelos por órgãos policiais.

Segundo o Estadão apurou, alguns tribunais precisaram pedir mais prazo para levantar todas as informações. Os requerimentos às Cortes de Contas fazem parte de um movimento mais amplo para apurar o uso feito por gestores locais dos recursos federais na pandemia, tirando o foco do Planalto. Governadores e prefeitos também foram cobrados a apresentar todas as notas fiscais e de empenho e extratos e ordens bancárias relacionadas a compras e contratações para enfrentamento da crise sanitária, com ou sem licitação.

Em outra frente, as Diretorias Gerias das Polícias Civil e Federal, as Procuradorias Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) foram acionadas para que compartilhem toda a documentação de inquéritos ou investigações, em qualquer fase, sobre a aplicação dos recursos federais.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira (11) a liberação de R$ 909 milhões em recursos para  atenção primária à saúde no enfrentamento da covid-19. O evento terá a participação do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o ministério, a Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção dos SUS. “É caracterizado por um conjunto de ações de saúde que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde”, diz o site do ministério.

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Veja a transmissão do anúncio:

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Após três meses de retiradas líquidas, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros voltou a captar recursos. Em março, os brasileiros depositaram R$ 3,84 bilhões a mais do que sacaram na caderneta de poupança, informou nesta quinta-feira (6) o Banco Central (BC).

Apesar do desempenho positivo, a captação é inferior à registrada em abril do ano passado. Naquele mês, os brasileiros tinham depositado R$ 30,46 bilhões a mais do que tinham retirado da poupança.

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Com o desempenho de abril, a poupança acumula retirada líquida de R$ 23,7 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o primeiro quadrimestre desde 2016, quando os saques tinham superado os depósitos em R$ 32,3 bilhões.

O principal responsável pelo resultado positivo na poupança foi a retomada do pagamento do auxílio emergencial. A Caixa Econômica Federal depositou o dinheiro em contas poupança digitais, que acumulam rendimentos. Nessa rodada, o benefício paga parcelas de R$ 150, R$ 250 e R$ 375 por mês, dependendo da família do beneficiário.

No ano passado, a poupança tinha captado R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais ao longo de oito meses em 2020, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia da covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.

Rendimento

Com rendimento de 70% da taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança rendeu apenas 1,63% nos 12 meses terminados em abril, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, atingiu 6,17%. O IPCA cheio de março será divulgado na próxima terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A perda de rendimento da poupança está atrelada a dois fatores. O primeiro são os juros baixos. Atualmente a taxa Selic está em 3,5% ao ano, depois de ficar em 2% ao ano, no menor nível da história, entre agosto de 2020 e março de 2021. O segundo fator foi a alta nos preços dos alimentos e do dólar, que impactam a inflação desde o segundo semestre do ano passado.

Para este ano, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 5,04% pelo IPCA. Com a atual fórmula, a poupança renderia pouco menos de 2,5% este ano, caso a Selic permaneça em 3,5% durante todo o ano. O rendimento pode ser um pouco maior caso o Banco Central aumente a taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

 

O resultado dos recursos contra as decisões das Comissões de Validação de Heteroidentificação e de Verificação para Pessoas com Deficiência (PcD), referente ao ingresso na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), foi divulgado nesta terça-feira (27). Ao LeiaJá, a instituição de ensino informou que 264 candidatos entraram com recurso; 140 tiveram os pedidos indeferidos.

De acordo com a UFPE, os candidatos com recursos negados já foram informados sobre a decisão por e-mail. A Universidade reforça que não cabe mais recurso em seu âmbito. “As Comissões de Heteroidentificação possuem competência deliberativa para validação da autodeclaração dos candidatos, de acordo com resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Cada comissão é composta de três membros da comunidade universitária e membros externos que, preferencialmente, deverão possuir vínculo com grupos de pesquisa ou núcleos de estudo ou movimentos sociais organizados ligados à questão étnico-racial, além de terem participado do curso de formação”, detalhou.

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Em decorrência da pandemia da Covid-19, as avaliações não foram feitas presencialmente, como ocorreu em edições passadas. Os estudantes tiveram que enviar digitalmente vídeos e documentos para que fossem analisados pelas comissões. “Para validar a autodeclaração de candidatos às vagas reservadas aos candidatos pretos ou pardos, foram considerados unicamente os aspectos fenotípicos do candidato, tendo sido vedado qualquer outro critério, inclusive as considerações sobre a ascendência. Entende-se por fenótipo o conjunto de características físicas do indivíduo, predominantemente a cor da pele, a textura do cabelo e os aspectos faciais, que, combinados ou não, permitem validar ou invalidar a autodeclaração”, informou a UFPE.

Responsável pela análise da documentação enviada digitalmente pelos candidatos, a Comissão de Verificação para PcD considerou como referência os laudos médicos circunstanciados com letras legíveis, além das cópias dos exames para atestar o grau da deficiência e categorias.

No total, a Universidade ofertou 6.992 vagas por meio do Sisu, em que dessas, 3.492 são para estudantes cotistas. Outros detalhes podem ser obtidos no site da UFPE.

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), classificou como "absurdo" o corte de recursos a serem usados no desenvolvimento da vacina contra covid-19 "100% brasileira" anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no mês passado. Ao sancionar o Orçamento 2021, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) vetou R$ 200 milhões ao projeto.

Baleia é de Ribeirão Preto, seu principal colégio eleitoral, onde a vacina seria desenvolvida. Em março, o Palácio do Planalto fez questão de divulgar que a vacina brasileira apoiada pelo governo federal, desenvolvida por cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), estava avançando. O anúncio foi feito horas depois de o governo de São Paulo informar que pediria aval para iniciar testes clínicos da Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

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"ABSURDO. Não há outra palavra para esse erro do atual governo. Vamos fazer todo esforço possível para derrubar esse veto", escreveu Baleia no Twitter neste domingo, 25, ao comentar reportagem do Broadcast/Estadão sobre o veto.

O ministro Marcos Pontes, responsável pelo projeto, por sua vez, chamou o corte na Pasta de "estrago" e disse não ser possível "ligar e desligar" pesquisas, em live nas redes sociais realizada no sábado, 24. "Ontem (sexta-feira, 23) foi um dia muito movimentado em Brasília, com divulgação do orçamento 2021 com grande atraso, já estamos em abril. Estamos tanto trabalhando pro orçamento do ano que vem, quanto vendo o que vamos fazer com o orçamento deste ano, com o estrago, vamos chamar assim. Realmente foi muito comprimido esse orçamento", afirmou o ministro.

A aceleração da vacinação tem sido colocada pela própria equipe econômica como uma condição necessária para a retomada da atividade econômica. Recentemente, o governo diversificou os contratos com laboratórios privados para ampliar a aquisição de vacinas.

Queda

Mesmo assim, ontem, o Ministério da Saúde atualizou o cronograma de previsão de entrega de vacinas para o Brasil, com 22,55% menos doses a serem recebidas neste 1º semestre em comparação com o estimado anteriormente pela gestão Eduardo Pazuello. Se considerar só a revisão do calendário para maio, a queda é de 31%.

Dados da russa Sputnik V e da indiana Covaxin, imunizantes ainda sem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ficaram de fora dessa nova versão, por não terem a autorização de uso no País. Anteriormente, o governo previa 10 milhões de doses do imunizante russo e 20 milhões do indiano, com lotes chegando ao Brasil a partir de março até junho.

Apesar da pandemia e da corrida pela vacina, o Ministério da Saúde também sofreu cortes. Foram vetados R$ 2,2 bilhões repartidos em diversos programas, que incluem a adequação de sistemas tecnológicos, ações de pesquisa e desenvolvimento, manutenção de serviços laboratoriais, assistência farmacêutica e até construções de sedes regionais da Fiocruz.

No sábado, 24, em coletiva, ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ter a garantia do chefe da Economia, Paulo Guedes, de que não vai faltar recursos para a área responsável pelo combate à pandemia da covid-19 no País. "Sempre temos um bom diálogo com Guedes, que me assegurou que não faltaria recurso para a saúde", disse o ministro, em entrevista coletiva.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta quarta-feira, 14, se caberá ao plenário da Corte confirmar ou não a decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações impostas ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A defesa do petista contesta o fato de esse assunto ser analisado pelo plenário, e não pela Segunda Turma do STF.

É somente após decidir sobre etapa mais processual - e se entender que é tema de plenário - que a Corte deve se debruçar sobre o mérito do processo: se irá manter ou não a decisão de Fachin.

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Com isso, o julgamento do caso Lula deve continuar na quinta-feira, 15. "Vamos ficar até o final dessa sessão com a questão da afetação ao plenário. Terminada a questão, amanhã vamos julgar agravo relativo a competência e também o agravo relativo ao prejuízo pelo fato de ter sido determinada remessa ao juiz", avisou o presidente da Corte, Luiz Fux.

Em março, Fachin anulou as condenações de Lula, enviou os processos - triplex do Guarujá, sítio de Atibaia, terreno do Instituto Lula e doações da Odebrecht ao mesmo instituto - à Justiça Federal do Distrito Federal, e decidiu arquivar a ação que discute a suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro.

Após referendar nesta quarta-feira, 14, a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou a instalação da CPI da Covid-19 no Senado, o Plenário do Supremo Tribunal inicia o julgamento de recursos apresentados contra decisão do ministro Edson Fachin que reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar quatro ações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os ministros vão decidir se mantêm ou se derrubam, na íntegra ou parcialmente, todos os pontos levantados na decisão que o relator da Lava Jato no STF proferiu há cerca de um mês: a anulação das condenações de Lula no âmbito da operação; o envio dos processos - tríplex do Guarujá, sítio de Atibaia, terreno do Instituto Lula e doações da Odebrecht ao mesmo instituto - à Justiça Federal do DF; e o arquivamento da suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro.

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Tanto a Procuradoria-Geral da República como a defesa de Lula apresentaram recursos contra o entendimento de Fachin. A estratégia do ministro com a decisão era tentar reduzir danos, tirar o foco de Moro e evitar a implosão da Lava Jato. A expectativa é a de que o relator da operação no STF apresente um extenso voto sobre o caso na tarde desta quarta, 14, e que o julgamento continue amanhã.

No recurso ao Supremo, a PGR fez uma fez uma série de pedidos, trabalhando do 'melhor' par o 'pior' cenário. A solicitação principal é para que os casos de Lula permaneçam em Curitiba, ou seja, que as condenações contra o ex-presidente sejam mantidas. Caso o Supremo não atenda esse ponto, a PGR pediu que o tribunal confirme a validade de todos os atos já tomados nas ações contra Lula, inclusive os tomados pelo ex-juiz Sérgio Moro, ou ainda para que as investigações sejam enviadas à Justiça Federal de São Paulo, e não para Brasília, como determinou Fachin.

Por outro lado, a defesa de Lula alega que a competência analisar os processos do petista é da Segunda Turma da corte, e não do Plenário. A defesa do ex-presidente chegou a pedir que o grupo presidido pelo ministro Gilmar Mendes reafirmasse tal competência para evitar 'alterações abruptas do órgão julgador após já iniciado o julgamento e, ainda, decisões contraditórias sobre o mesmo cenário ou contexto sejam adotadas por essa Suprema Corte, em atenção à segurança jurídica e ao fair play processual'.

A decisão do Supremo sobre o caso pode resultar em um impacto - maior ou maior - nos processos contra Lula. Além disso, vai determinar os caminhos para a tramitação das ações envolvendo o petista e consequentemente as estratégias da Procuradoria e da defesa. Enquanto a cúpula da PGR vê espaço para que a suspeição de Moro no caso tríplex seja revista no Plenário do Supremo, a defesa de Lula já pediu a extensão da decisão para os outros dois casos contra o petista em que o ex-juiz da Lava Jato atuou, o do sitio de Atibaia e do terreno do Instituto Lula.

Em resposta ao vídeo compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro, com críticas à gestão de Pernambuco, o governador Paulo Câmara usou o Twitter, neste domingo (4), para rebater as acusações. No conteúdo compartilhado pelo presidente, o apresentador Sikêra Jr., do programa 'Alerta Amazonas', diz que valores foram repassados pelo governo federal a Pernambuco para conter o avanço da Covid-19.

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“Paulo Câmara, esse dinheiro não é teu, é para salvar vidas”, disse Sikêra no vídeo, ao demonstrar um quadro com recursos que, segundo ele, foram enviados pela União ao Estado de Pernambuco, totalizando R$ 42,7 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões para os trabalhos contra o novo coronavírus. Câmara, por sua vez, escreveu o seguinte: “Difícil acreditar que em um dia como hoje, domingo de Páscoa, sejamos obrigados a nos deparar com novas atitudes lamentáveis do Presidente da República. Em lugar de disseminar fakenews, por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?”.

Ainda em reposta, o governador de Pernambuco afirmou que continuará atuando para conter a Covid-19. “O Brasil vai vencer esta guerra, com ação e esperança, como vemos em tantas cidades e estados, onde governantes fazem o que precisa ser feito. O Brasil vai superar a pandemia, apesar de negacionismo, egoísmo, fakenews, de quem se dedica a desagregar e dividir. Vamos seguir trabalhando. Que a Páscoa seja a passagem para tempos novos, onde a paz, a verdade e a vida prevaleçam”, informou, sem mencionar os valores descritos pelo apresentador.

O vídeo compartilhado por Bolsonaro soma, até o momento, 173,7 mil visualizações. Mais de 6 mil usuários compartilharam o post.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta, 18, que rejeite um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra a decisão do ministro Edson Fachin que extinguiu 14 processos que discutiam supostas irregularidades na Lava Jato. A medida de Fachin foi tomada na mesma liminar que anulou as quatro ações penais contra o petista em Curitiba.

Fachin seguiu o entendimento de que, como as ações penais foram anuladas, os recursos do petista contra decisões da Lava Jato se tornaram 'prejudicadas', ou seja, perderam a razão de existir juridicamente.

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A defesa do ex-presidente, porém, recorreu para manter os recursos válidos, incluindo o que discute a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro no caso do tríplex do Guarujá, até o plenário da Corte validar se mantém ou não a liminar de Fachin.

Em manifestação, a PGR seguiu um argumento técnico-processual. Para a Procuradoria, como a decisão de Fachin ainda é liminar, não caberia a Lula apresentar o recurso enquanto o caso não fosse julgado pelo plenário da Corte. A Procuradoria lembrou que também já interpôs agravo à mesma decisão, questionando a anulação das ações penais contra o petista.

"A pretensão recursal se encontra esvaziada - ausência de interesse recursal -, porquanto o trânsito em julgado, seja da decisão que concedeu a ordem nestes autos, seja das decisões que extinguiram, sem resolução de mérito, os feitos correlatos (habeas corpus e reclamações), se encontra sob condição suspensiva", frisou a PGR. "A interposição de recurso pelo MPF, por si só, obsta o trânsito em julgado da decisão monocrática, seja do capítulo em que reconhecida a incompetência do Juízo a quo, seja do capítulo em que declarada a perda de objeto de processos correlatos".

O Ministério da Economia garantiu que não vai faltar dinheiro para a compra de vacinas contra a Covid-19 e para o sistema de saúde, que agora opera perto do limite em todo o País, com vários hospitais já lotados. A garantia foi feita pelo secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, em transmissão na internet para divulgação do novo Boletim MacroFiscal.

"Nós estamos trabalhando em parceria com o Congresso Nacional para darmos a melhor resposta possível de política econômica, e certamente dinheiro para a Saúde não vai faltar. Dinheiro para vacina, para a Saúde, isso de jeito nenhum falta, sempre dá um jeito", disse Sachsida.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, em seu site, os resultados das análises dos recursos contra o resultado provisório da prova escrita discursiva, referentes ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. Os resultados das provas objetiva e discursiva e o status de aprovação na primeira etapa do exame foram publicados dia 5 no Sistema Revalida.

Segundo o Inep, somente os aprovados na primeira etapa podem participar da segunda. “Uma novidade desta edição é que, se o médico formado no exterior reprovar na segunda etapa, ele poderá se reinscrever diretamente nessa fase, nas duas edições consecutivas. Anteriormente, era necessário realizar todo o processo desde o início. Cronograma, diretrizes e procedimentos da segunda etapa serão publicados, em breve, em edital próprio”, informa o Inep.

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Revalida

O Revalida tem o objetivo de aferir conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício da medicina, adequados aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no país. A revalidação do diploma é responsabilidade das universidades públicas que aderirem ao Revalida.

De acordo com o Inep, as referências do Revalida são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional, conforme previsão da Matriz de Referência do Revalida.

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