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A Prefeitura do Recife deve lançar, ainda nesta segunda-feira (16), a campanha educativa ‘Bora Se Cuidar’, com o objetivo de promover ações que reforcem a necessidade da prevenção da Covid-19. Apesar das flexibilizações em todo o estado de Pernambuco, o Recife e demais municípios ainda sofrem com a pandemia e não têm sequer 100% da população imunizada com a primeira dose.

Segundo o prefeito da cidade, João Campos, a ação será voltada à população e aos comerciantes. O anúncio foi feito após o gestor afirmar que vai aumentar a fiscalização na Bomba do Hemetério, onde autoridades precisaram intervir em festa que aglomerou cerca de 200 pessoas e durou do domingo (15) à manhã de hoje (16).

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“A pandemia ainda não acabou. Cenas como a que assistimos na Bomba do Hemetério, com aglomeração e descumprimento das medidas preventivas, podem colocar em risco os resultados que todos precisamos alcançar juntos. Determinei o aumento da fiscalização na área e vamos iniciar, ainda hoje, a campanha educativa Bora se Cuidar, alertando comerciantes e moradores. O nosso compromisso é com a vida”, escreveu o prefeito nas redes.

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Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que realizou uma operação na área que começou às 22h do domingo (15) e seguiu até as 2h da segunda-feira. O objetivo foi prevenir a ocorrência de homicídios e assaltos, e impedir aglomeração de pessoas. A ação contou com a Guarda Municipal do Recife, CTTU, Corpo de Bombeiros e Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon). Segundo a PM, cerca de 190 pessoas foram abordadas e orientadas na operação.

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O Ministério Público do Trabalho (MPT), no Distrito Federal, processou o Banco do Brasil e solicitou declaração de nulidade, ou seja, anulação do edital do concurso público destinado ao cargo de escriturário. O pedido veio após a identificação de irregularidades que, de acordo com o MPT, dificultam a contratação de pessoas com deficiência (PcD).

A autora da ação é a procuradora Flávia Bornéo Funck, que apontou ilegalidade nos requisitos para o cargo, entre eles o pedido de laudo com CID-10 para comprovação da deficiência, não priorizar a convocação de pessoas com deficiência, adoção indevida de classificação de corte para PcD, entre outras questões presentes no edital.

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“Ocorre que há um ‘efeito cascata’ que é decorrente, justamente, da não adaptação das normas editalícias às disposições constitucionais, convencionais, legais e regulamentares, resultando em exclusões injustificadas de pessoas com deficiência nas diversas fases do concurso”, explica a procuradora por meio da assessoria do MPT.

Além do pedido de anulação do edital, o Ministério Público do Trabalho solicita a elaboração de um novo documento. Desta vez, será necessário priorizar a contratação de pessoas com deficiência, cancelamento do critério de classificação de corte, assim como, a apresentação de laudo médico com o código CID. A ação também cobra indenização, em descumprimento ao artigo 93 da Lei nº 8.213/1991, no valor de R$ 50 milhões.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (20), o documento 'Orientações gerais de prevenção à Covid-19', que serve como instrumento para participantes dos exames de responsabilidade do Instituto. Um deles é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), previsto para os dias 21 e 28 de novembro.

O texto traz instruções sobre o que o candidato pode levar e a conduta adequada para o dia da avaliação. Entre as orientações estão o uso obrigatório de máscara adequada durante a aplicação dos exames, assim como, a recomendação de uma máscara reserva. Entretanto, essa medida não é direcionada, como previsto na Lei nº 14.019, para participantes com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual ou sensorial. 

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Candidatos que apresentarem sintomas, na semana anterior ou na véspera dos exames, semelhantes à Covid-19, não devem comparecer aos locais de prova. Nesse caso é necessário solicitar reaplicação na Página do Participante e anexar documentação comprobatória da condição.

O que levar?

No documento, o Inep pontua alguns itens que podem ser levados pelos candidatos nos dias das avaliações. Entre eles estão: álcool líquido ou em gel, luvas transparentes ou semitransparentes e garrafa de água. Todos os objetos passarão por vistoria.

Sem aglomeração

Para tentar conter focos de aglomeração, o Instituto orienta chegar com antecedência ao local de prova e seguir todas as recomendações fixadas em cartezas, assim como, garantir o respeito ao distanciamento social na entrada e saída do exame. Confira todas as orientações.

A mudança na correção do saldo das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), pode ter impacto de pelo menos R$ 401 bilhões nas contas do fundo, segundo cálculos da Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, antecipados ao Estadão/Broadcast. Enquanto entidades que representam os trabalhadores pressionam a Corte para colocar o processo na pauta, o governo vê o tema com preocupação e alerta para o risco de a medida significar financiamento mais caro para os próprios trabalhadores.

A lei em vigor diz que o saldo das contas vinculadas do FGTS precisa ser corrigido pela Taxa Referencial (TR), atualmente zerada, mais um juro de 3% ao ano. Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questiona a correção monetária e pede a aplicação de um dos índices de inflação medidos pelo IBGE, mais o juro de 3%. "Do ponto de vista do fundo, é ameaçadora a decisão", afirma o diretor do Departamento do FGTS no Ministério da Economia, Gustavo Tillmann. Segundo ele, a remuneração atual das contas do FGTS permite que o fundo também empreste recursos com a cobrança de TR (hoje zerada) mais 3% e um adicional para remunerar os trabalhadores e o próprio fundo. Ao mudar o índice de correção monetária dos saldos, haverá em primeiro lugar um "descasamento", uma vez que os recursos passados já foram emprestados a uma taxa menor.

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Para frente, uma decisão nesse sentido do STF levaria o fundo a ajustar sua cobrança nas operações. "O dinheiro que empresta a TR vai ter de ser emprestado a IPCA, e isso vai limitar muito o público que vai querer pegar crédito no FGTS", alerta Tilmmann. Segundo ele, ficará mais caro tanto construir empreendimentos quanto adquirir a casa própria.

O diretor lembra ainda que a última medida adotada para recompor perdas inflacionárias impostas ao FGTS pelos planos econômicos Verão (1989) e Collor 1 (1990) resultou na Lei Complementar 110, de 2001. Ela instituiu cobrança adicional de 10% sobre os depósitos devidos em caso de demissão sem justa causa, além da multa de 40%. Embora a Caixa tenha declarado que a cobrança atingiu sua finalidade em 2007, seu fim só ocorreu no início de 2020. Fonte: Associated Press.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Twitter pode perder a proteção de responsabilidade de conteúdo na Índia. A plataforma é a única rede social no país que ainda não apresentou adequação às regras definidas pela nova legislação no país. O site corre risco de ter de responder judicialmente por qualquer conteúdo publicado pelos usuários, tornando-se responsável legal, e não apenas moderador. No entanto, o governo indiano ainda deve apresentar uma ordem judicial para efetivar o processo.

Segundo as novas regras, aprovadas em 25 de fevereiro de 2021, as redes sociais devem remover qualquer conteúdo alertado pelas autoridades em até 36 horas, além de revelar o usuário original da publicação, caso seja um conteúdo que ameace a segurança nacional. As plataformas digitais tiveram até o dia 26 de maio para se adequar ao novo regulamento.

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Em 28 de maio o Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação (MeitY) da Índia enviou uma carta para o Twitter informando sobre as mudanças em vigor. Porém, as respostas recebidas, segundo o órgão ministerial, “não abordam os esclarecimentos solicitados por este ministério e nem indicam o cumprimento integral das regras”.

O advogado Ameet Datta comentou que será necessário que o governo indiano apresente uma ordem judicial para remover a posição do Twitter de moderador.

Em nota, o Twitter informou que montou uma equipe de profissionais focada em garantir o cumprimento das regras pela plataforma no país. “Estamos mantendo o MeitY informado sobre o andamento de cada etapa do processo. O diretor de conformidade interino foi contratado e os detalhes serão compartilhados diretamente com o Ministério em breve. O Twitter continua a fazer todos os esforços para cumprir as novas diretrizes na Índia”.

No último dia 15, policiais emitiram uma reclamação contra o Twitter ao norte do estado de Uttar Pradesh, relacionando tuítes sobre a agressão sofrida por uma pessoa idosa na região. Se a rede social perder a proteção legal de responsabilidade, as autoridades podem emitir uma ação contra a empresa pelas publicações contestáveis.

Com os números da pandemia de Covid-19 em queda livre, a Itália iniciou nesta segunda-feira (31) uma nova etapa no relaxamento das medidas de restrição, com a progressão de três das 20 regiões do país para a "faixa branca" de risco epidemiológico.

Friuli Veneza Giulia, no norte, e Molise e Sardenha, no sul, não precisam mais respeitar o toque de recolher noturno entre 23h e 5h e podem reabrir salas de jogos, piscinas cobertas e parques de diversão e voltar a realizar feiras e casamentos.

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As únicas regras nacionais em vigor na faixa branca são a proibição de aglomerações e a obrigação de distanciamento interpessoal e do uso de máscaras de proteção. Para progredir para esse regime, a região precisa apresentar incidência inferior a 50 novos casos por cada 100 mil habitantes por três semanas consecutivas.

Se a atual tendência se mantiver, todo o país pode avançar para a faixa branca ainda em junho, permitindo uma retomada plena antes do início das férias de verão, em julho e agosto.

"Devemos aproveitar essa oportunidade de reabertura, mas com atenção e a perspectiva de continuar uma campanha de vacinação poderosa, porque não podemos permitir voltar, em setembro, à situação do ano passado", disse o governador de Friuli Veneza Giulia, Massimiliano Fedriga - em 2020, a Itália também relaxou as regras no verão, mas os casos explodiram a partir do outono.

As outras 17 regiões italianas estão na faixa amarela, que não prevê os relaxamentos da zona branca, mas ainda permite a abertura de lojas e restaurantes e deslocamentos intermunicipais e inter-regionais.

A próxima rodada de flexibilizações está prevista para esta terça-feira (1º), com a liberação de áreas cobertas de bares e restaurantes e de eventos esportivos com público (limitado a 25% da capacidade) em toda a Itália. No dia 7, o toque de recolher em vigor na faixa amarela será reduzido em uma hora.

Com 4,2 milhões de casos e 126 mil mortes desde o início da pandemia, a Itália vem registrando quedas nos números diários de contágios e óbitos desde meados de março e abril, respectivamente.

No último domingo (30), o país contabilizou apenas 2.949 novos contágios e 44 mortes, voltando aos patamares de outubro, antes da explosão da segunda onda da pandemia.

A campanha de vacinação está em ritmo acelerado, e 11,87 milhões de pessoas, 20,03% da população nacional, já foram completamente imunizadas - o objetivo do governo é começar a atingir a chamada imunidade de rebanho a partir do fim de julho.

Da Ansa

A partir de 2022, para serem identificados como alimentos integrais, os produtos alimentícios à base de cereais precisarão obedecer a dois critérios: a quantidade de ingredientes integrais tem de ser superior à de ingredientes refinados e, pelo menos 30% de todos os ingredientes devem ser integrais. 

As novas regras fazem parte de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no final do mês passado. Entre os alimentos considerados na resolução da Anvisa estão farinhas, massas, pães, biscoitos e cereais matinais. Para entender melhor os impactos das novas medidas, a Agência Brasil conversou com o gerente de Padrões e Regulação de Alimentos da Anvisa, Tiago Lanius Rauber.

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“A gente entende como uma forma de dar mais informação ao consumidor e permitir que ele faça a escolha conforme seus critérios e interesses”, diz Rauber. “A gente imagina que vai promover maior consumo de cereais integrais pela população brasileira e também promover a melhoria da qualidade da composição dos produtos, que hoje são vendidos como integrais e que muitas vezes de integral só tem o rótulo mesmo”, acrescenta.

Rauber conta que a resolução foi elaborada a partir de uma demanda por maior transparência nos rótulos de produtos cereais, levada à Anvisa por entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Segundo o gerente, faltavam inclusive parâmetros para que um produto fosse considerado integral no Brasil, o que acabava ficando a cargo das próprias empresas. 

Critérios

Agora pelo menos 30% dos ingredientes precisarão ser integrais, ou seja, conter todas as partes do grão inteiro. A medida é baseada em critérios internacionais. Embora não haja uma uniformidade mundial, a Anvisa procurou estudos que apontassem um percentual mínimo. Além disso, os integrais deverão superar os ingredientes refinados na composição.

Atendidos os critérios, o termo integral poderá aparecer no rótulo. Além disso, haverá a indicação do percentual de integrais. Mesmo os alimentos não considerados integrais poderão colocar no rótulo a porcentagem de integrais. Eles não podem, no entanto, dar a entender que se tratam de produtos integrais, nem mesmo com desenhos que possam enganar o consumidor de alguma forma.

As novas regras entrarão em vigor em abril de 2022. A partir dessa data, os novos produtos deverão atender a esses critérios. Aqueles que já estão em circulação terão, após a vigência da resolução, um prazo de 12 meses para adequação dos produtos, até abril de 2023. As massas alimentícias terão prazo ainda maior, 24 meses, devido à complexidade das adaptações tecnológicas. 

Rauber explica que a medida traz maior uniformidade e transparência e não impede a comercialização de nenhum produto. “Não estamos proibindo nenhum produto de ser mantido no mercado, não estamos fazendo intervenção que mude radicalmente os processos de fabricação das empresas. Em tese, não há razão para ter aumento de preço. O que imaginamos que vá acontecer é que o consumidor terá acesso à informação por meio do rótulo”, diz.

Segundo ele, as pessoas poderão escolher se desejam um produto com maior ou menor percentual de integrais. Ele defende que até mesmo aqueles com baixa porcentagem, não considerados integrais, podem ser importantes fontes de nutrientes, sendo também importante a sua produção. 

Consumo de fibras

Os alimentos integrais são importantes fontes de vitaminas e fibras. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, divulgada em 2020, os brasileiros estão comendo menos fibras. Esse consumo passou de 20,5 gramas em 2008-2009 para 15,6g em 2017-2018. Segundo a nutricionista Liliana Bricarello, que é professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e colaboradora do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), o consumo diário recomendado para um adulto saudável é de 25g a 30g.

“É importante que sejam estabelecidas essas regras para que a população de fato consuma alimento integral. A longo prazo, isso pode trazer benefícios no sentido de assegurar que aqueles produtos que as pessoas estão comprando são de fato integrais ou tenham pelo menos 30% desses ingredientes”, afirma.

As fibras trazem diversos benefícios e precisam fazer parte da alimentação, de acordo com Liliana. Entre eles estão o bom funcionamento intestinal, a diminuição da taxa de glicose no sangue, redução do colesterol e triglicérides. O consumo de fibras pode também ajudar na prevenção ao câncer de intestino, principalmente porque elas regulam o seu funcionamento, diminuindo o tempo de contato de substâncias que causam a doença com as paredes intestinais.

Liliana ressalta que a recomendação para uma dieta saudável é incluir produtos in natura e reduzir os processados. “Uma das formas de a gente inserir as fibras na dieta também é pelos alimentos integrais. Mas, as frutas, as verduras e os legumes, de forma geral, também garantem o consumo adequado das fibras”. 

Adequação da indústria

Procurada, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse, em nota, que participa do processo desde o início e entende como positivas as decisões tomadas pela Anvisa. “A nova regulamentação traz critérios de composição e rotulagem claros e objetivos e deverá dar mais segurança para que os consumidores possam fazer suas escolhas de acordo com as necessidades”. 

De acordo com a Abia, o prazo para a implementação dos novos requisitos é adequado, “mesmo frente às dificuldades impostas pela pandemia em relação à cadeia de suprimentos, de materiais de embalagens e de matérias-primas”, acrescentou.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou, nesta terça-feira (18), que o PSDB entrará na Justiça com uma ação para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a respeitar as regras sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como adoção do distanciamento social e uso de máscara.

"PSDB vai entrar com ação para obrigar Bolsonaro a obedecer regras sanitárias da Saúde e Anvisa", disse Jereissati, que defendeu, assim como outros senadores, a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que ele também possa se manifestar sobre as aglomerações promovidas pelo presidente da República.

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"Temos feito apelo para que presidente colabore com a gente em relação a essas atitudes. Precisamos ter um discurso unificado em relação a pandemia", comentou o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).

Passa a vigorar neste sábado (15) a nova política de dados do WhatsApp. O aplicativo passará a compartilhar informações de contas de negócios (a modalidade WhatsApp Business) com o Facebook, plataforma central da empresa de mesmo nome que controla o app de mensagem.

A mudança ocorre sob protestos de órgãos reguladores brasileiros. Na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacom) e o Ministério Público Federal (MPF) emitiram recomendações apontando problemas nas novas políticas.

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No documento conjunto, os órgãos avaliam que as mudanças podem trazer riscos à proteção de dados dos usuários do aplicativo, além de impactar negativamente nas relações de consumo estabelecidas entre os usuários e a empresa. No âmbito concorrencial, as novas regras podem impactar negativamente a competição no mercado. Por isso, os órgãos solicitaram o adiamento do início da vigência das normas.

Nesta sexta-feira (14) o Cade divulgou nota na qual diz que o WhatsApp “se comprometeu a colaborar” com os órgãos reguladores que enviaram a recomendação. No prazo de três meses a partir de hoje as autoridades farão novas análises e questionamentos à empresa, que manifestou disposição em dialogar.

“No documento enviado às autoridades, o WhatsApp informa que não encerrará nenhuma conta, e que nenhum usuário no Brasil perderá acesso aos recursos do aplicativo nos 90 dias posteriores ao dia 15 de maio como resultado da entrada em vigor da nova política de privacidade e dos novos termos de serviço nesta data”, diz o texto.

Consultado pela Agência Brasil, o escritório do WhatsApp no Brasil confirmou o acordo divulgado pelo Cade. Com isso, restrições antes anunciadas foram suspensas por 90 dias. Entre elas estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política. 

Na avaliação do coordenador do Programa de Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Diogo Moysés, a atuação dos órgãos reguladores e a suspensão das restrições aos usuários que não aceitarem a nova política foram fatos positivos.

“Contudo, o mérito da questão precisa ser analisado pelas autoridades, pois a mudança e o compartilhamento dos dados com o Facebook estão em evidente desconformidade com o marco legal brasileiro. O consentimento já dado pelos usuários, forçado e na base da chantagem, precisa ser invalidado, pois não cumpriu requisitos básicos e, nos termos da LGPD, deve ser considerado inválido”, analisa.

Para Gustavo Rodrigues, coordenador de políticas no Instituto de Referência em Internet e Sociedade (Iris), há possibilidades de conflito com a legislação brasileira na nova política anunciada pelo WhatsApp pela falta de clareza quanto à base legal e quando a empresa condiciona a continuidade do uso à aceitação dessas regras.

“Seria necessário demonstrar qual base legal está sendo usada para embasar este compartilhamento e sempre respeitando os direitos dos titulares. Se houver perda de acesso ao aplicativo aí não seria um consentimento livre, como prevê a legislação”, observa.

Problemas

Na recomendação conjunta divulgada na semana passada, as autoridades afirmam que a alteração nas novas regras de privacidade pode trazer prejuízos ao direito à proteção de dados dos usuários. A ANPD apresentou sugestões de mudança nas novas regras para “maior transparência quanto às bases legais, finalidades de tratamento, direitos dos titulares, tratamento de dados pessoais  sensíveis e de crianças e adolescentes, e o reforço  de salvaguardas de segurança e privacidade”.

Outro problema seria a falta de transparência e de clareza acerca de quais dados serão coletados. “Sob a ótica da proteção e defesa do consumidor, essa ausência de clareza dos termos  de uso e da política de privacidade também pode se traduzir em publicidade enganosa e abusiva, em violação aos arts. 31, 37, 38, 39, caput, do CDC [Código de Defesa do Consumidor], pois a oferta contratual constante  dos  termos  de  uso  e  da  política  de privacidade  não  dariam  conta  da  dimensão  exata  do  custo  não  precificado  de  uso  do serviço pelo consumidor”, pontua o texto.

Do ponto de vista concorrencial, o documento das autoridades aponta que a mudança na política de privacidade pode configurar abuso de posição dominante “por impor  o  rompimento  da  continuidade  de  prestação  de  serviço  essencial de  comunicação  aos  seus  usuários  em  razão  de  recusa  em  submeterem-se  à  condição imposta  de  compartilhamento  obrigatório  de  dados  com  a empresa  Facebook  e  seus parceiros”.

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), oficializou, nesta segunda-feira (19), que a reunião para instalar a comissão parlamentar de inquérito (CPI) da pandemia será semipresencial e que o funcionamento do colegiado será definido pelos integrantes. Pacheco cita no ato da presidência da Casa que a criação da CPI considera a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), cuja liminar foi concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso.

A instalação deve ocorrer no próximo dia 27.

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Ao definir a reunião de instalação da CPI como semipresencial, Pacheco considerou os riscos sanitários que envolvem as reuniões presenciais no Senado. A CPI se reunirá nas dependências da Casa de forma semipresencial para instalação, além da eleição do presidente e vice-presidente "em data a ser fixada pelo titular mais idoso", conforme o Regimento Interno da Casa.

Haverá urnas eletrônicas externas ao plenário da comissão, e na garagem coberta do Senado, destinadas preferencialmente aos senadores do grupo de risco. Na reunião de instalação da CPI, haverá controle de acesso dos policiais legislativos, além de distanciamento social.

No documento, o presidente do Senado afirma que a comissão é destinada a apurar, no prazo de 90 dias, "as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas". Entre os pontos a serem apurados, de acordo com o ato de Pacheco, estão também as possíveis irregularidades em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinaturas de contratos com empresas de fachada para prestação de serviços genéricos e fictícios, entre outros ilícitos.

Segundo o documento, o trabalho da CPI envolvendo Estados e municípios é "limitado apenas quanto à fiscalização dos recursos da União repassados aos demais entes federados para as ações de prevenção e combate à pandemia da covid-19 e excluindo as matérias de competência constitucional atribuídas aos Estados, Distrito Federal e municípios".

Com o fim da quarentena em Pernambuco, nesta quinta-feira (1º), a retomada das atividades econômicas volta a ser condicionada por um novo plano de convivência setorial, que orienta o funcionamento do comércio. O destaque fica para o limite de funcionamento das 10h às 20h, no entanto, alguns setores ficam de fora deste prazo e só voltam dia 5.

Sem descartar uma eventual prorrogação, o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou que o novo protocolo setorial é válido até o dia 25 de abril. Além de reforçar o distanciamento social e facilitar a higienização aos clientes, no geral, os estabelecimentos vão funcionar das 10h às 20h, de segunda à sexta, e das 9h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

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- Serviços de alimentação, como restaurantes, bares e lanchonetes estão liberados para abrir mais cedo, às 5h, durante a semana. Delivery e pontos de coleta podem ultrapassar às 20h. O atendimento presencial foi restrito à 50% da capacidade;

- O comércio varejista segue o horário geral indicado pelo Governo do estado. Os estabelecimentos devem respeitar a capacidade de um cliente a cada cinco metros quadrados do interior da loja. Shoppings e galerias seguem a regra para o interior das lojas, mas pode receber um cliente a cada dez metros em circulação.

- Para escritórios e prestadores de serviço, a regra é atender com 50% da capacidade e garantir o distanciamento de 1,5 metro entre os pontos de trabalho.

- A atividade física individual nas praias está autorizada a partir da segunda (5). Já as academias e centros de atividade física podem abrir as portas às 5h na semana e, aos fins de semana, domingos e feriados das 5h às 17h. Igrejas e templos religiosos seguem o horário.

- As aulas da rede particular e do ensino médio da rede estadual também só voltam no dia 5, das 6h às 22h, com 50% da capacidade de estudantes. Apenas os ensinos superior, médio, fundamental e infantil estão inclusos no protocolo.

O Comitê Organizador da Olimpíada de Tóquio apresentou nesta segunda-feira as medidas sanitárias que deverão ser seguidas durante a realização dos últimos eventos-teste para os Jogos, marcados para o período de 23 de julho a 9 de agosto.

Até o início da Olimpíada, serão 18 eventos-teste, a começar pelo próximo fim de semana, com uma disputa de rúgbi em cadeira de rodas. Para este e os próximos eventos que servem de ensaio para os Jogos, atletas e organizadores terão que limitar o contato físico, respeitar o distanciamento de ao menos um metro e ter cuidado constante com a higienização das mãos.

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Outras medidas, menos comuns nesta pandemia, são a proibição de gritos de apoio e a exigência de ventilação dos ambientes a cada meia hora. A preocupação é evitar que eventuais infectados pela covid-19 possam transmitir o novo coronavírus pelo ar, principalmente nos gritos de apoio.

O Comitê Organizador também anunciou que será permitida a participação de atletas estrangeiros em eventos-teste de atletismo. Serão cinco competições ao todo, tanto de pista quanto de campo, incluindo a maratona. A organização ainda não definiu quantos atletas vão participar destes eventos.

Neste mês, os responsáveis pela Olimpíada informaram que não vão permitir a entrada de torcedores estrangeiros para assistir às competições olímpicas. Somente os fãs locais poderão acompanhar in loco as disputas.

O município do Rio de Janeiro fechou nessa sexta-feira (26), no primeiro dia do feriadão de dez dias, 11 estabelecimentos comerciais por desrespeito a regras de restrição implementadas para combater a Covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública, 186 estabelecimentos foram multados no total.

A Secretaria de Ordem Pública informou que, apesar das autuações, foi percebida uma diminuição no fluxo de pessoas circulando pela cidade.

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Um decreto municipal determinou que, de sexta até o dia 4 de abril, serviços e comércios não essenciais estão proibidos de funcionar com atendimento presencial. Entre os estabelecimentos proibidos de atender clientes de forma presencial estão bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques em geral, incluindo-se os da orla marítima.

Internações

Ontem, a prefeitura informou que a ocupação de leitos de UTI por pacientes com Covid-19 atingiu seu pior patamar desde o início da pandemia. Segundo o prefeito Eduardo Paes, ainda é possível abrir novos leitos mas há um limite para isso. Para ele, nesse recesso de dez dias é importante que as pessoas mantenham o isolamento social, a fim de que a ocupação de leitos de tratamento intensivo não continue crescendo e que vidas sejam preservadas.

Paes afirmou que espera vacinar todos os idosos com mais de 60 anos ainda em abril. Caso isso seja feito, será possível flexibilizar as medidas de restrição em todo o município.

A partir desta quinta-feira (25), entram em vigor as novas regras que aumentam o rigor no uso de máscaras em aeroportos e a bordo de aviões. As alterações foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 11 de março, e constam na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 456, de 17 de dezembro de 2020.

Pela decisão, os passageiros deverão usar nos terminais e dentro das aeronaves máscaras em tecido e, nesse caso, o ideal é que elas tenham camada tripla de proteção ou de uso profissional, como as cirúrgicas e as N95/PFF2. Em todos esses casos as máscaras não devem ter válvula.

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A resolução proíbe o uso de lenços, bandanas e máscaras de acrílico. Já os protetores faciais (face shield) só podem ser usados por pessoas que estiverem com máscara por baixo. 

“A máscara deve estar ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e boca, sem aberturas”, informou a Anvisa no documento que também recomenda a troca da proteção a cada três horas de uso.

Para crianças menores de três anos de idade e pessoas com deficiências que impeçam o uso adequado da proteção, o uso da proteção é facultativa. Em viagens nacionais, só se pode tirar a máscara no avião para hidratação ou para alimentar crianças menores de 12 anos, idosos e pessoas com necessidades especiais.

Março chegou com a obrigação de o contribuinte acertar as contas com o Leão. Desde o dia 1º, os contribuintes devem entregar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física. A Receita Federal espera receber, até 30 de abril, 32,6 milhões de declarações neste ano.

O Fisco estima que, neste ano, 60% das declarações paguem restituição, 21% não paguem imposto nem recebam restituição e 19% tenham imposto a pagar. Assim como no ano passado, as restituições serão pagas em cinco lotes, de maio a setembro.

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Neste ano, a declaração trouxe novidades, como a obrigatoriedade de declarar o recebimento do auxílio emergencial para contribuintes não isentos e a criação de códigos para declarar criptomoedas. Outra novidade foi a ampliação da declaração pré-preenchida para contribuintes inscritos no Portal de Serviços Públicos do Governo Federal (Portal gov.br).

Confira as regras e as novidades para a declaração deste ano

Obrigatoriedade

Deve declarar Imposto de Renda quem:

•        Recebeu, ao longo de 2020, mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis

•        Possuía, até 31 de dezembro de 2020, imóveis, veículos e outros bens com valor total superior a R$ 300 mil

•        Ganhou capital com a venda de imóveis, veículos e outros bens sujeitos à tributação

•        Ganhos de capital com operações na bolsa de valores e na bolsa de mercadorias e futuros

•        Recebeu mais de R$ 142.798,50 em renda bruta de atividade rural

•        Recebeu mais de R$ 40 mil em rendimentos isentos e não tributáveis ou tributados na fonte

Prazo de entrega

•        De 1º de março, às 8h, a 30 de abril, até as 23h59min59s

Multa

•        Quem perder o prazo de declaração pagará multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o maior valor

Restituição

Pagamento nas seguintes datas

•        1º lote: 31 de maio

•        2º lote: 30 de junho

•        3º lote: 30 de julho

•        4º lote: 31 de agosto

•        5º lote: 30 de setembro

Dependentes

Podem ser declarados dependentes no Imposto de Renda:

•        Cônjuge ou companheiro de união estável;

•        Filhos e enteados de até 21 anos sem ensino superior ou de até 24 anos se estiverem cursando universidade ou escola técnica de segundo grau

•        Filhos incapacitados para trabalhar de qualquer idade

•        Irmãos, netos e bisnetos de até 21 anos, desde que o declarante tenha a guarda judicial, com os mesmos critérios para filhos e enteados

•        Menores criados e educados pelo declarante, desde que tenha a guarda judicial deles

•        Pais, avós e bisavós com rendimentos (tributáveis ou não) de até R$ 22.847,76 em 2020

•        Sogros, sob o mesmo critério dos pais, desde que o cônjuge também seja declarado dependente

•        Pessoa totalmente incapaz da qual o declarante seja tutor ou curador

•        Dependentes do cônjuge, se o cônjuge for declarado como dependente

•        Cônjuges de filhos casados ou em união estável

•        Ex-cônjuge e filhos que recebem pensão alimentícia

•        Parente falecido no ano anterior que se encaixe nos critérios de dependente

•        Dependentes que vivem fora do Brasil, mas que se encaixam em algum dos critérios acima, também podem ser declarados

Deduções

Declaração simplificada

•        Dedução padrão de 20% da renda tributável, limitado a R$ 16.754,34

Declaração completa

•        Dedução de até R$ 2.275,08 por dependente

•        Dedução dos gastos com educação pessoal e dos dependentes, limitada a R$ 3.561,50 por pessoa

•        Dedução sem limite para despesas médicas e de saúde

•        Dedução integral de pensão alimentícia, limitada ao valor acordado na Justiça

•        Contribuições para a Previdência oficial

•        Contribuições para a Previdência privada do tipo PGBL ou Fapi, limitada a 12% dos rendimentos tributáveis no ano anterior

•        Doações a projetos financiados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ou ao Estatuto do Idoso, limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição 

•        Doações a projetos culturais e esportivos, dentro do limite de 6%

•        Doações aos Programas Nacionais de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência e de Apoio à Atenção Oncológica, limitadas a 1% do imposto apurado na declaração e fora do limite global de 6%.

•        Desde 2020, dedução de gastos dos patrões com a previdência de empregados domésticos deixou de ser permitida.

Novidades

Auxílio emergencial

•        Auxílio deverá ser informado como rendimentos tributáveis de pessoa jurídica para quem não estiver isento da declaração

•        Quem recebeu mais de R$ 22.847,76 de rendimentos tributáveis no ano passado e tiver sido contemplado com o auxílio emergencial deverá devolver os valores do benefício

Criptomoedas

Criação de três campos na ficha “Bens e Direitos” para declarar criptomoedas e outros ativos

•        código 81 para bitcoins

•        código 82 para outras moedas digitais (ether, XRP, bitcoin cash, tether, chainlink, litecoin e outras)

•        código 83 para os demais criptoativos (ativos não considerados criptomoedas, mas classificados como security tokens ou utility tokens).

Espólio

•        Inclusão da opção “Sobrepartilha” na ficha de espólio

E-mail e SMS

•        Número do celular e endereço de e-mail informados na declaração poderão ser usados pela Receita para informar a existência de mensagens no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC)

Declaração pré-preenchida

•        Inclusão de contribuintes com conta no Portal Gov.br com níveis verificado e comprovado no acesso à declaração pré-preenchida, com dados enviados pelas empresas ou por prestadores de serviços 

Aposentados

•        Declaração calculará automaticamente o limite da parcela isenta dos proventos de aposentadoria para maiores de 65 anos

•        Valores excedentes serão automaticamente transferidos para a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica

A China vai endurecer a regulamentação das empresas de tecnologia para combater com mais eficácia as práticas monopolísticas e os fluxos financeiros que representam um risco para o sistema financeiro, anunciou nesta sexta-feira (5) o primeiro-ministro, Li Keqiang.

"Os esforços [para combater] as situações de monopólio e os fluxos de capital não regulamentados serão intensificados" com o objetivo de garantir uma concorrência saudável, manifestou Li na abertura da sessão plenária anual do Parlamento chinês.

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No final de 2020, o governo comunista interrompeu a saída na bolsa da gigante do pagamento online Ant Group, fundada por Jack Ma, pioneiro do comércio eletrônico na China com seu grupo Alibaba. A operação abortada deveria ter sido a maior entrada na bolsa de todos os tempos.

Alibaba e sua rival Tencent (com o serviço WeChat Pay) são os dois gigantes privados que compartilham o imenso mercado de pagamento eletrônico na China, um setor que até agora é pouco regulamentado em um país onde o dinheiro em notas quase desapareceu.

Pequim está especialmente preocupada com o crescente peso dos gigantes privados, em detrimento dos bancos tradicionais e cujos empréstimos representam um risco para o sistema financeiro do país.

Nos últimos meses, o governo chinês já havia começado a reforçar o controle sobre os gigantes digitais. Em dezembro, Alibaba foi colocada sob investigação por "práticas suspeitas de monopólio".

Os reguladores endureceram também as normas sobre o microcrédito online, popular entre os chineses e as pequenas empresas que têm dificuldades para obter empréstimos em bancos tradicionais.

A economia digital teve nos últimos anos um forte desenvolvimento, graças à generalização dos pagamentos eletrônicos e à multiplicação dos serviços online ao alcance dos smartphones.

Brasileiros que receberam auxílio emergencial em 2020 e tenham ganhado ainda rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76 naquele ano terão que devolver os valores recebidos do benefício por ele ou por seus dependentes.

De acordo com a Receita Federal, quem recebeu o auxílio, em qualquer valor, inclusive por dependentes, e também outros rendimentos em valor anual superior a R$ 22.847,76 é obrigado a apresentar a declaração do Imposto de Renda neste ano.

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Ao preencher a declaração, o próprio sistema da Receita Federal gerará uma mensagem informando que foi identificado na declaração rendimentos que ultrapassaram os limites, tendo, assim, que ser devolvido o valor do auxílio emergencial. Será possível gerar no próprio programa uma guia para o pagamento do valor.

Criptomoedas

Outra novidade na declaração de Imposto de Renda de 2021 foi a criação, na ficha de Bens e Direitos, de três campos para informação de criptoativos: Bitcoin, Altcoins e Demais Criptoativos.

O presidente Jair Bolsonaro reforçou o coro pela mudança na lei que pune práticas de improbidade administrativa cometidas por gestores públicos. Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, nessa terça-feira (23), o presidente disse que a legislação atual "engessa o prefeito" e afirmou já ter conversado com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), sobre mudança nas regras.

"É muita burocracia. Tem muita lei do passado que realmente é para combater a corrupção e etc., mas engessa o prefeito. Muitos aí respondem por 20 anos de improbidade administrativa. Alguma coisa vai ser mudada, pode deixar", afirmou Bolsonaro a um apoiador que reclamou de medidas tomadas pelo prefeito de Chapecó (SC), João Rodrigues (PSD).

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A mudança na lei é discutida na Câmara dos Deputados. Um dos pontos, conforme o Estadão revelou ontem, é aproveitar o debate para permitir o nepotismo, que consiste na contratação de parentes - o presidente não falou especificamente sobre essa articulação.

Um dos trechos em discussão é o que permite responsabilizar prefeitos por prestar contas fora do prazo. Segundo o entendimento dos que defendem a mudança na legislação, é preciso haver algum tipo de dolo (intenção de cometer uma irregularidade) para que haja punições como cassação ou perda de direitos políticos.

No caso do nepotismo, a prática é punida pelo artigo 11 da mesma lei. O dispositivo define como improbidade atos que violem os "deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições". Como mostrou o Estadão, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), defende a exclusão do artigo 11, para que a prática deixe de ser punida. "O poder público poderia estar mais bem servido, eventualmente, com um parente qualificado do que com um não parente desqualificado", defendeu Barros.

Clã

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que tem atuado para que a mudança na Lei de Improbidade seja aprovada. "Tenho conversado com o Arthur Lira para a gente mudar alguma coisa para dar liberdade ao prefeito", afirmou o presidente. Questionado, o Palácio do Planalto não respondeu se Bolsonaro também é a favor da exclusão do artigo 11.

Quando era deputado, Bolsonaro nomeou 13 parentes em gabinetes da família. Além disso, o clã Bolsonaro empregou 102 pessoas com laços familiares, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo.

No primeiro ano como presidente, em 2019, Bolsonaro chamou de "hipocrisia" as críticas de que seria "nepotismo" a indicação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. O presidente chegou a criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu contratações de parentes na administração pública.

O Programa de Proteção e Defesa ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou mais dois bares da Região Metropolitana do Recife (RMR) por descumprir as normas do Plano de Convivência com a Covid-19 para o setor ou por documentação inválida. Nesse fim de semana, 32 estabelecimentos foram visitados pelo órgão, que identificou irregularidades na Zona Norte do Recife e em Camaragibe.

Além de apresentar aos fiscais o alvará de funcionamento expirado desde 2016, o bar Madeira do Rosarinho, no bairro Ponto de Parada, não respeitava nenhuma das principais medidas contra a pandemia. Consumidores sem máscaras circulavam e dançavam no espaço, que utilizava som e não oferecia distanciamento adequado, nem álcool 70%. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) também identificou irregularidades na manipulação de alimentos e no armazenamento de bebidas. 

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---> Insegurança toma mesa dos donos de restaurante do Recife

Já em Camaragibe, o Caldinho do Marron, localizado na Vila da Fábrica, foi interditado pela Secretaria de Planejamento do município. O local possuía documentação irregular, informa a Prefeitura.

Ao longo da pandemia, o Procon-PE calcula que já fiscalizou 404 bares e restaurantes e interditou 30. As ações contam com apoio de outros órgãos como, Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

O Ministério da Educação publicou hoje (25), no Diário Oficial da União, as regras para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2021. O cronograma de seleção, entretanto, ainda será publicado em edital específico.

A portaria desta segunda-feira trata dos procedimentos e regras de oferta de vagas pelas instituições de educação superior, seleção das vagas a serem ofertadas, inscrição dos candidatos, classificação e pré-seleção dos candidatos, complementação da inscrição pelos candidatos pré-selecionados e redistribuição das vagas entre os grupos de preferência.

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Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, obtendo no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga, já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos de formalização do contrato.

O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

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