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Finlândia e Suécia apresentarão conjuntamente suas candidaturas à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), na quarta-feira (18) - anunciaram os dois países nórdicos nesta terça, apesar da ameaça de um bloqueio por parte da Turquia.

Com a aprovação, por uma esmagadora maioria de mais de 95%, do Parlamento finlandês, está tudo pronto para a entrega simultânea dos pedidos de adesão de ambos os países na sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

Isso acontecerá na quarta-feira, anunciou a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, ao lado do presidente finlandês, Sauli Niinistö, em uma visita de Estado a Estocolmo.

"Estou feliz que tenhamos tomado o mesmo caminho e que possamos fazer isso juntos", disse ela.

A dupla nórdica viajará para Washington na quinta-feira (19)m, para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a Casa Branca.

Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, pareceu se calar na segunda-feira sobre possíveis retaliações à adesão sueco-finlandesa, o principal obstáculo agora parece vir de dentro da Aliança.

A Turquia, cuja ratificação é imperativa, como a dos outros 30 membros da Otan, reafirmou ontem sua hostilidade à entrada de Suécia e Finlândia, apesar das discussões diplomáticas durante o fim de semana.

Ancara "não vai ceder", declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusando a Suécia de ser "o berçário de organizações terroristas" e de ter adotado sanções contra seu país.

Analistas acreditam que a Turquia busque vantagens em troca de sua autorização, como, por exemplo, o levantamento da recusa dos Estados Unidos em vender-lhes caças F-35.

Ancara critica Suécia e Finlândia por não aprovarem seus pedidos de extradição de pessoas que acusa de serem membros de "organizações terroristas", como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) curdo, ou por terem congelado as exportações de armas para a Turquia.

- "Otimista" -

Apesar destas disputas, o presidente finlandês disse estar "otimista" em obter o apoio da Turquia, por meio de "discussões construtivas".

"A Suécia deseja trabalhar com a Turquia na Otan, e esta cooperação pode ser um elemento da nossa relação bilateral", declarou Andersson, assegurando que Estocolmo "está empenhada na luta contra todas as formas de terrorismo".

Consequência direta da invasão da Ucrânia pela Rússia, as candidaturas de Finlândia e Suécia avançaram nesta terça-feira. No final de uma sessão parlamentar de dois dias, o projeto de adesão foi aprovado pelo Parlamento finlandês por 188 votos a favor, oito contra e nenhuma abstenção.

"É um resultado excepcional, não esperava que fosse tão claro. A votação é clara, chega de discussão", comemorou o chanceler finlandês, Pekka Haavisto, antes de assinar o formulário de candidatura de seu país.

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, assinou o formulário de inscrição da Suécia esta manhã, durante uma cerimônia.

Após uma guinada a favor da adesão, Suécia e Finlândia consideram necessário colocar-se sob o guarda-chuva da Otan, diante de uma Rússia capaz de invadir militarmente um de seus vizinhos.

Com isso, os dois países virariam a página de décadas de neutralidade e de não alinhamento militar, em busca de garantias de segurança de seus vizinhos nórdicos e das principais potências da Otan nas últimas semanas. Apenas os membros da Aliança se beneficiam do famoso artigo 5º de proteção mútua, não os candidatos.

Neste sentido, o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu que seu país "intensificaria" sua cooperação militar com as duas nações nórdicas.

A França garantiu que "ficará ao lado da Finlândia e da Suécia", em caso de agressão.

"Qualquer Estado que pretenda pôr a solidariedade europeia à prova, mediante uma ameaça, ou agressão, à sua soberania por qualquer meio, deve ter a certeza de que a França estará ao lado da Finlândia e da Suécia", escreveu a Presidência francesa em um comunicado à imprensa.

Em geral, a adesão à Otan leva vários meses. A Suécia disse esperar que o processo leve no máximo um ano.

O Partido Social-Democrata da Suécia, atualmente no governo, afirmou que vai votar a favor de solicitar a entrada do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), horas após a Finlândia avançar com seu plano de aderir à aliança militar.

"Em sua reunião de hoje, o conselho do Partido Social-Democrata decidiu que o partido trabalhará para que a Suécia solicite a adesão à Otan. Desta forma, os sociais-democratas trabalharão para que a Suécia, se o pedido for aprovado pela Otan, pronuncie oposição unilateral ao envio de armas nucleares e bases permanentes em território sueco", diz o comunicado divulgado há pouco no site da legenda.

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Na Otan, a Turquia é o único país que manifestou-se contra a entrada de Suécia e Finlândia. Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores do país listou hoje as condições para entrar em consenso com os demais países-membros da Aliança. Presidente do Grupo Eurásia e cientista político, Ian Bremmer afirmou, em postagem no Twitter, que a oposição turca é parte somente de negociações, e um veto à entrada dos países nórdicos não deve ocorrer.

Os protestos, desencadeados pelo projeto de um grupo de extrema-direita de queimar publicamente o Corão na Suécia, deixaram dezenas de feridos nos últimos dias, segundo a polícia nesta segunda-feira (18), que pediu mais recursos para combater a violência.

Desde quinta-feira, os protestos violentos deixaram concretamente 26 policiais e 14 civis feridos, informou a polícia em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

As manifestações foram desencadeadas pela presença na Suécia do cidadão sueco-dinamarquês Rasmus Paludan, líder do movimento contra a imigração e anti-Islã "Linha Dura".

Paludan, condenado na Dinamarca por "insultos racistas", tem a intenção de comparecer aos comícios de setembro, mas ainda precisa das assinaturas necessárias para garantir sua candidatura.

Ele costuma organizar encontros em bairros de população muçulmana para queimar publicamente cópias do Corão, o livro sagrado do Islã.

Nos últimos dias, houve protestos contra este grupo de extrema-direita.

A polícia afirmou que ao menos 26 pessoas foram detidas após os confrontos de domingo com as forças de segurança.

"A noite estava tranquila após os distúrbios de ontem em Navestad (na cidade de Norrkoping, no centro)", um bairro com muitos muçulmanos, disse o corpo armado em um comunicado.

"A polícia prendeu oito pessoas por suspeita de distúrbios violentos", acrescentou.

Na cidade vizinha de Linkoping, onde também houve protestos, 18 pessoas foram detidas, segundo a polícia.

As duas cidades sofreram confrontos violentos no domingo, pela segunda vez em quatro dias. Durante os protestos, os manifestantes lançaram pedras contra a polícia e queimaram carros.

No domingo, os protestos voltaram após o anúncio feito por Paludan de novos comícios, apesar de ter cancelado depois.

França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca e Suécia expulsaram dezenas de diplomatas russos em dois dias, um gesto que marca uma nova degradação das relações com Moscou depois que massacres dos quais a Rússia é acusada vieram à tona.

A Itália decidiu expulsar 30 diplomatas russos por razões de "segurança nacional", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, nesta terça-feira (5).

"Esta medida, tomada em comum acordo com os nossos parceiros europeus e atlânticos, foi necessária por razões ligadas à nossa segurança nacional e no contexto da atual situação de crise relacionada com a agressão injustificada da Ucrânia por parte da Federação Russa", disse o chefe da diplomacia italiana.

Os países ocidentais expressaram sua repulsa neste fim de semana após a descoberta de dezenas de corpos vestidos com roupas civis em Bucha, a noroeste da capital ucraniana, após a retirada das forças russas.

A Rússia nega seu envolvimento nos eventos e denuncia uma "montagem" de Kiev para prejudicar a imagem dos soldados russos.

Depois que a informação de Bucha veio à tona, a Lituânia anunciou na segunda-feira a expulsão do embaixador russo "em resposta à agressão militar da Rússia contra a soberana Ucrânia e às atrocidades cometidas pelas forças armadas russas".

No mesmo dia, a Alemanha anunciou que estava expulsando "um grande número" de diplomatas russos enviados a Berlim, segundo a ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock. De acordo com informações da AFP, seriam 40.

Esses funcionários da embaixada russa são uma "ameaça para aqueles que buscam proteção entre nós", disse. A Alemanha recebeu mais de 300.000 refugiados ucranianos que fugiram dos combates em seu país desde 24 de fevereiro.

- 260 expulsos no total -

Pouco depois, a França anunciou a expulsão de 35 diplomatas russos "cujas atividades são contrárias aos interesses" do país, segundo uma fonte próxima ao ministério das Relações Exteriores francês.

Nesta terça, a Dinamarca também decidiu expulsar 15 diplomatas russos, acusando-os de serem "agentes de inteligência" que realizaram "atividades de espionagem em solo dinamarquês", disse o chefe da diplomacia dinamarquesa, Jeppe Kofod.

Outro país escandinavo, a Suécia, juntou-se à média com a expulsão de três diplomatas russos. E a Espanha decidiu expulsar "cerca de 25" diplomatas russos que representam "uma ameaça aos interesses de segurança" do país, anunciou o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel Albares.

Vários Estados europeus já haviam tomado medidas semelhantes.

Em 29 de março, a Bélgica anunciou a expulsão em 15 dias de 21 pessoas que trabalhavam para a embaixada e consulado russos, suspeitas de estarem envolvidas em "operações de espionagem e influência que ameaçam a segurança nacional".

Holanda e Polônia seguiram o exemplo e também expulsaram dezenas de diplomatas.

De acordo com uma contagem feita pela AFP, cerca de 260 diplomatas russos foram expulsos no total de vários países da União Europeia desde o início da ofensiva russa.

O Kremlin denunciou, por sua vez, a "falta de visão" da Europa em expulsar inúmeros diplomatas, já que o movimento implica "a redução das possibilidades de comunicação na esfera diplomática nestas difíceis circunstâncias", segundo p porta-voz, Dmitry Peskov.

"E isso inevitavelmente levará a medidas de retaliação", acrescentou.

Duas pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas no que foi qualificado como um "crime grave" em uma escola em Malmö, no sul da Suécia, e uma pessoa foi detida, anunciou a polícia do país escandinavo na noite desta segunda-feira (21).

O incidente ocorreu na Malmö Latinskola, um grande colégio de ensino médio da terceira maior cidade do país.

Segundo imagens exibidas pela televisão sueca, cordões de isolamento foram instalados em frente ao estabelecimento estudantil e muitos veículos da polícia e ambulâncias foram enviados para o local.

Nenhuma motivação nem modus operandi foi revelado até agora, apenas que as duas vítimas são adultos, e não alunos, conforme detalharam as autoridades em uma entrevista coletiva improvisada em frente à escola na noite de hoje.

Quando a polícia foi alertada sobre o incidente, mobilizou um grande dispositivo de segurança e conseguiu assumir o controle da situação, segundo o relato incompleto das autoridades.

Depois de receber informações preliminares de que havia gritos na escola, "obtivemos mais dados sobre o grave crime que estava sendo cometido, com atos de violência no interior do colégio", declarou à AFP um porta-voz da polícia, Nils Norling.

"A primeira patrulha chegou à escola e deteve um homem suspeito. Eles conseguiram ver que havia dois feridos dentro do centro de ensino", acrescentou.

"O que podemos dizer até agora é que não há informação sobre disparos", segundo Norling.

Quando o incidente aconteceu, havia cerca de 50 pessoas na escola, que fica em pleno centro de Malmö.

A Rússia ameaçou nesta sexta-feira (25) o que chamou de tentativas do Ocidente de incluir na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a Finlândia e a Suécia, países conhecidos pela neutralidade, e alertou para as "sérias consequências" de uma adesão desses países ao grupo. "É evidente que a entrada de Finlândia e Suécia na Otan, que é um bloco militar, teria sérias consequências político-militares, que necessitariam de uma resposta do nosso país", afirmou em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.

A representante da diplomacia disse que Moscou está ciente dos "esforços direcionados da Otan e de alguns países membros do bloco, em primeiro lugar os Estados Unidos, para incluir a Finlândia e também a Suécia na aliança". Não existe um processo concreto para que isso ocorra.

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Zakharova enalteceu "a política de não alinhamento militar do governo finlandês como um fator importante para garantir a segurança no norte da Europa e em todo o continente europeu", mas afirmou que a interação prática entre Helsinque, Estocolmo e Otan cresceu recentemente.

"(Essas nações) Realizaram manobras da Otan. Esses países ofereceram os seus territórios para exercícios da Otan perto das fronteiras da Rússia, nos quais as forças dos Estados Unidos imitaram ataques com armas nucleares contra um adversário considerado equivalente", disse a porta-voz do ministério russo.

Ela declarou ainda que Finlândia e Suécia confirmaram o princípio da indivisibilidade da segurança como membros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). "A escolha das formas de assegurar a defesa e segurança nacional é um assunto interno e soberano de cada Estado", disse ela.

Apoio à Ucrânia

A declaração ocorre depois que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, agradeceu pelo apoio dos dois países durante a invasão da Ucrânia pela Rússia. "A Suécia fornece assistência militar, técnica e humanitária à Ucrânia", escreveu Zelenski no Twitter. "Grato ao (primeiro-ministro sueco) por seu apoio efetivo. Construindo juntos uma coalizão anti-Putin!"

As tensões entre a Rússia e o Ocidente começaram justamente por causa da recusa de Putin em aceitar que a Ucrânia integrasse a aliança militar ocidental. O país manifestava interesse há anos de fazer parte da Otan e se tornou um candidato em 2018, mas nunca houve garantias de que de fato se juntasse, já que havia protestos de países da aliança.

As tensões se agravaram até culminar na invasão russa na madrugada de quinta-feira. Com o cerco militar promovido pelos russos a Kiev, Zelenski propôs a Putin uma negociação, segundo a agência de notícias russa RIA.

O presidente ucraniano disse que está disposto a dialogar e até mesmo adotar um "status neutro" - o que, na prática, significaria o abandono da ambição de entrar na Otan.

Aliança

A Finlândia, mesmo sem estar na Otan e considerada nação neutra desde o final da 2.ª Guerra, costuma participar ativamente das reuniões da aliança. Já a Suécia é uma nação neutra desde o início do século 19.

No mês passado, a primeira-ministra finlandesa Sanna Marin disse que era "improvável" que durante sua gestão o país aderisse à aliança militar ocidental. Na quinta-feira, quando a Rússia iniciava a ofensiva contra a Ucrânia, Sanna adaptou o discurso e afirmou que seu país poderia pleitear a adesão à Otan "caso a questão da segurança nacional se torne aguda". Moscou defende que a expansão contínua da Otan para o Leste Europeu desde o final da Guerra Fria viola os compromissos posteriores e anteriores ao fim da União Soviética.

Ontem, os governos de Finlândia e Suécia não comentaram as declarações da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades de saúde da Suécia recomendaram, nesta segunda-feira (14), a inoculação de uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 a todas as pessoas com mais de 80 anos, bem como às que residem em lares de idosos, independentemente da idade.

Pouquíssimos países do mundo lançaram campanhas de uma quarta dose, já que as correspondentes à terceira ainda estão em andamento, para alcançar a imunidade (coletiva) contra o vírus.

Esta recomendação aplica-se também às pessoas que recebem cuidados médicos domiciliares, independentemente da idade, segundo a Autoridade de Saúde Pública, que define a estratégia deste país nórdico contra a covid-19.

Além disso, especifica que esta nova vacina de reforço deve ser inoculada pelo menos quatro meses após o recebimento de uma terceira.

"A capacidade do sistema imunológico de reagir à vacina para criar proteção duradoura diminui com a idade. Um reforço aumenta essa proteção", explicou Anders Tegnell, epidemiologista-chefe sueco, em comunicado.

Outros países, como Israel, Dinamarca e Espanha, também anunciaram que implementarão uma quarta dose para pessoas vulneráveis e/ou idosas.

No entanto, a Dinamarca deixou claro na sexta-feira que não planeja inocular uma quarta dose em outros grupos de sua população, nem uma terceira aos menores de 18 anos.

As autoridades sanitárias dinamarquesas indicaram que estão trabalhando "para conceber um plano para parar a vacinação", cujo calendário será divulgado no final de fevereiro.

Na Suécia, mais de 85% das pessoas com mais de 80 anos receberam uma terceira dose da vacina, assim como quase 55% das pessoas com mais de 18 anos.

Em 9 de fevereiro, o mais populoso dos países nórdicos levantou todas as suas restrições contra o coronavírus, apesar de um grande número de casos devido à variante ômicron, argumentando que a proteção resultante da vacinação levou a pandemia “para uma nova fase”.

Precisamente, a Suécia distinguiu-se durante a pandemia, na sua primeira fase em particular, pela flexibilidade na sua estratégia sanitária, sem impor confinamentos ou o uso de máscaras.

Com quase 16.500 mortes em pouco mais de 10 milhões de habitantes, o seu saldo é ligeiramente inferior à média europeia, mas claramente superior ao dos seus vizinhos nórdicos (Dinamarca, Noruega e Finlândia).

A fraca proteção nos lares de idosos durante a primeira fase da pandemia foi particularmente destacada no relatório de uma investigação específica.

Um homem na Suécia está vivo hoje porque obteve a ajuda de um drone. O sueco de 71 anos sofreu uma parada cardíaca enquanto limpava a neve típica de inverno, em dezembro, e foi ressuscitado por um médico vizinho depois que um drone voou em um desfibrilador, informou a fabricante Everdrone na terça-feira passada (4).  

O serviço Entrega Aérea Médica de Emergência (EMADE, na sigla para o inglês) da Everdrone foi projetado para fornecer ajuda o mais rápido possível – ele permite que os despachantes de emergência enviem um drone carregando o dispositivo para a casa de um solicitante, iniciando o processo de salvamento antes que a ambulância chegue em sua casa. 

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No caso desse paciente em particular, os serviços levaram três minutos para entregar o desfibrilador em sua casa. A  vítima precisava de um atendimento em até 10 minutos ou entraria em uma zona de risco maior e poderia não sobreviver. Um espectador, que por acaso era um médico a caminho de seu trabalho, usou o DEA (desfibrilador portátil) no paciente após realizar a reanimação cardiopulmonar. 

O drone foi desenvolvido com o Center for Resuscitation Science no Instituto Karolinska, SOS Alarm e Region Västra Götaland. “Este é um excelente exemplo do mundo real de como a tecnologia de ponta de drone da Everdrone, totalmente integrada ao despacho de emergência, pode minimizar o tempo de acesso a equipamentos DEA que salvam vidas”, disse o CEO da Everdrone, Mats Sällström. 

Em um estudo piloto de quatro meses testando o programa EMADE, o serviço recebeu 14 alertas de parada cardíaca que seriam elegíveis para drones. Os drones decolaram em 12 desses casos e 11 entregaram com sucesso os desfibriladores. Sete desses desfibriladores foram entregues antes da chegada da ambulância. 

Na Europa, cerca de 275.000 pacientes sofrem de parada cardíaca anualmente, com aproximadamente 70% dessas paradas ocorrendo em uma casa particular sem um desfibrilador no local, de acordo com Everdrone. A taxa de sobrevivência é de cerca de 10%. Atualmente, o serviço EMADE pode chegar a 200.000 residentes suecos. A empresa disse que planeja expandir para mais locais na Europa este ano. 

 

Menos de oito horas após sua eleição pelo Parlamento, a nova primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, foi forçada a renunciar nesta quarta-feira (24) após o fracasso de seu orçamento e a retirada de seus aliados ecologistas do governo.

"Há uma prática constitucional segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido sai. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão", declarou a líder social-democrata, acrescentando que espera ser reeleita em uma votação futura.

Andersson havia se tornado a primeira mulher eleita para o cargo após vários dias de árduas negociações, mas sofreu um duro revés.

Na terça-feira à noite, esta economista e ex-nadadora de 54 anos, até agora ministra das Finanças no governo do primeiro-ministro em fim de mandato Stefan Löfven, chegou a um acordo de última hora com o Partido de Esquerda, o último apoio de que faltava para ela liderar o governo.

Porém, os problemas começaram quando o Partido de Centro anunciou que não apoiaria o orçamento do governo devido ao pacto com a formação de esquerda.

Resultado: o mesmo Parlamento que a elegeu pela manhã colocou sua proposta orçamentária em minoria à tarde, aprovando a da oposição de direita, preparada pela primeira vez com um partido de extrema direita.

Andersson disse que poderia lidar com a questão. Mas seu aliado verde, único partido da coalizão governamental minoritária, disse que era inaceitável governar com uma lei de finanças com a marca da extrema direita.

Pouco depois do fracasso orçamentário, o partido ecologista anunciou a saída do governo, o que obrigou Andersson a renunciar.

O presidente da Câmara, Andreas Norlén, indicou que aceitava sua renúncia e irá entrar em contato com os chefes dos partidos, antes de decidir na quinta-feira como proceder.

- Equilíbrios políticos -

Os equilíbrios políticos do Parlamento sueco, que fizeram com que as negociações demorassem quatro meses para a formação de um governo após as últimas eleições em 2018, não permitem uma alternativa a um primeiro-ministro social-democrata, segundo analistas.

Destituído por um voto de confiança em junho, Stefan Löfven teve que retornar ao cargo em julho. Após sete anos no poder, em agosto anunciou que renunciaria em novembro, a menos de um ano das eleições legislativas de setembro de 2022.

Conhecida por seu estilo direto, que lhe rendeu o apelido de "polivalente", Andersson havia tomado a frente do partido social-democrata no início de novembro.

A Suécia, embora tenda a liderar as listas de igualdade de gênero, nunca havia tido uma mulher como primeira-ministra, ao contrário de todos os outros países nórdicos.

Entusiasmada por ter sido a primeira mulher a chegar ao poder depois de 33 homens desde 1876, Andersson havia dito que esta quarta-feira era "um dia especial".

A social-democrata Magdalena Andersson foi eleita nesta quarta-feira (24) primeira-ministra da Suécia pelo Parlamento e será a primeira mulher a ocupar o posto de chefe de Governo do país nórdico, após vários dias de negociações.

Andersson era até agora ministra das Finanças do governo do primeiro-ministro demissionário Stefan Löfven, que renunciou este mês depois de passar sete anos no cargo.

A nova primeira-ministra recebeu 117 votos a favor, 57 optaram pela abstenção e 174 deputados votaram contra seu nome.

Na Suécia, um candidato ao cargo de chefe de Governo não precisa do apoio da maioria no Parlamento para aprovação, apenas que a maioria (175) não vote contra seu nome.

Esta economista e ex-nadadora de 54 anos conseguiu na terça-feira à noite, no fim do prazo, um acordo com o Partido de Esquerda, o último apoio que faltava para dirigir o governo.

Magdalena Andersson foi eleita a menos de um ano para as eleições legislativas (setembro de 2022), que devem ser muito acirradas. O desafio da nova primeira-ministra será que conseguir manter os social-democratas no poder, no momento em que o partido registra seu menor índice histórico de aprovação.

Nesta quarta-feira, o Partido de Centro anunciou que não vai apoiar o orçamento do governo devido ao acordo anunciado com o Partido de Esquerda.

Magdalena Andersson já sofreu dessa maneira a primeira derrota e corre o risco de governar sem o orçamento que ela preparou, e sim com orçamento da oposição de direita, que tem o apoio da extrema-direita.

Organizada pela Câmara de Comércio Sueco-Brasileira, a feira virtual Career Fair acontece no dia 18 de novembro, das 13h às 15h. O evento on-line é gratuito e as inscrições são por meio de cadastro no site da iniciativa

Na ocasião, estudantes poderão ter contato com as principais instituições de ensino da Suécia. Além disso, profisisonais de diversas áreas terão a oportunidade de realizar network com empresas suecas no Brasil, como Scania, SAAB, SKF, Autoliv e outras.

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A Suécia anunciou, nesta quarta-feira (6), a suspensão "por precaução" da vacina Moderna contra a Covid-19 para os menores de 30 anos devido ao risco de inflamação cardíaca nos jovens, mas reiterou que a probabilidade deste efeito colateral é "mínima".

A Autoridade de Saúde Pública (FHM), encarregada da campanha de vacinação, "decidiu suspender o uso da vacina Spikevax da Moderna para todos os nascidos a partir de 1991, por princípio de precaução", diz um comunicado.

Essa decisão é tomada "depois de sinais de aumento do risco dos efeitos colaterais, como a inflamação do miocárdio e pericárdio", afirma o FHM.

Segundo a agência, o risco é maior depois da segunda dose e nos meninos. "O risco é mínimo, é um efeito colateral muito raro", destaca.

"A miocardite e a pericardite costumam desaparecer sozinhas, sem causar problemas duradouros, mas os sintomas devem ser avaliados por um médico", explica a agência.

Cerca de 81.000 pessoas menores de 30 anos receberam a primeira dose da Moderna na Suécia e não a segunda.

A Agência Europeia do Medicamento ampliou em julho sua autorização da vacina Moderna aos adolescentes de 12 a 17 anos.

A Associação Sueca de Futebol (SvFF, na sigla em sueco) cancelou nesta quarta-feira um período de treinamentos que a seleção masculina da Suécia faria em janeiro do próximo ano no Catar, devido à pressão dos clubes do país europeu devido ao desrespeito aos direitos humanos na sede da Copa do Mundo de 2022.

O anúncio da suspensão do período de atividades no território catariano foi feito apenas um dia depois que a entidade divulgou a programação da seleção nacional para o início do próximo ano.

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O objetivo da federação, segundo afirmou o secretário-geral Hakan Sjöstrand, era aproveitar a oportunidade

esportiva e também buscar influenciar na questão dos direitos humanos no Catar. O presidente do AIK, Robert Falck, um dos principais clubes da elite do futebol sueco, classificou a ideia como "estupidez".

A Associação de Clubes Profissionais da Suécia, que reúne os 32 participantes da primeira e segunda divisões do país, manifestou repúdio à decisão de levar a seleção para um período no Catar por conta própria.

O presidente da entidade, Jens T. Andersson, destacou que no emirado, segundo um relatório apresentado por várias ONGs meses atrás, morreram 6,5 mil operários estrangeiros durante a construção de estádios para a Copa do Mundo de 2022.

O debate sobre os direitos humanos no Catar acontece desde o anúncio do país como sede da competição. Recentemente, na Noruega, foi debatida a possibilidade de um boicote ao Mundial, ideia que acabou sendo descartada posteriormente.

A Suécia conquistou a medalha de ouro na final do salto por equipes do hipismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A disputa foi definida em um desempate entre suecos e a equipe dos Estados Unidos, depois que os dois países empataram com 8 pontos de penalidade na passagem de seus conjuntos.

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No desempate, o time formado por Peder Fredricson, Henrik von Eckermann e Malin Baryard-Johnson não sofreu penalidades e foi o mais rápido, com o tempo acumulado de 122.90.

A equipe americana, que tem Jessica Springsteen, filha do cantor Bruce Springsteen, levou a prata, sem penalidades, mas com o tempo de 124.20.

A medalha de bronze no Equestrian Park ficou com a Bélgica, que perdeu 12 pontos.

O Brasil, com o trio formado por Marlon Zanotelli, Yuri Mansur e Pedro Veniss terminou em sexto lugar, depois de perder 29 pontos.

A Ucrânia é a última seleção a garantir vaga nas quartas de final da Eurocopa. Nesta terça-feira, com um gol nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação, os ucranianos derrotaram a Suécia por 2 a 1, em Glasgow, na Escócia, após empate em 1 a 1 no tempo normal, e garantiram seu lugar na próxima fase.

Zinchenko foi o grande destaque da partida. O jogador do Manchester City marcou o primeiro gol e achou um cruzamento perfeito para Dovbyk marcar de cabeça o gol da classificação nos instantes finais do tempo extra. Forsberg, camisa 10 e craque dos suecos, teve ótima atuação e fez o gol de sua equipe, mas a Suécia ficou com um a menos na prorrogação e sucumbiu no final.

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A seleção ucraniana vai enfrentar nas quartas a Inglaterra, que nesta terça eliminou a Alemanha. O confronto será sábado, às 16 horas (de Brasília), no estádio Olímpico de Roma, na Itália.

No duelo entre as duas únicas seleções cujas cores da bandeira são azul e amarelo, o equilíbrio prevaleceu. As semelhanças entre os dois param nas cores que adotam. As duas equipes não têm jogos espelhados e jogam com modelos diferentes.

Os suecos, que haviam avançado ao mata-mata como líder de seu grupo, contam com jogadores mais técnicos, tiveram menos a bola no primeiro tempo, mas finalizaram mais. Mas os ucranianos são organizados e também têm atletas talentosos, como Yaremchuk, Yarmolenko e o meio-campista/lateral Zinchenko, treinado por Pep Guardiola no Manchester City. Foi dele o primeiro gol da partida.

No lance, Yarmolenko recebeu na ponta da área e lançou de trivela para Zinchenko, que chutou de primeira, com a canhota, e viu a bola morrer no fundo das redes. O goleiro Olsen ainda chegou a tocar na bola, mas não evitou o gol do time do Leste europeu aos 26 minutos.

A Ucrânia se retraiu demais após o gol e a Suécia passou a ser mais agressiva e chegou ao empate com o craque e artilheiro da equipe, Emil Forsberg, do RB Leipzig. O camisa 10 recebeu de Isak, dominou e soltou a bomba de fora da área. A bola pegou no joelho de Zabarnyi, enganou Bushchan e entrou. Tudo igual aos 42 minutos da etapa inicial. Forsberg é o vice-artilheiro da Eurocopa, com quatro gols. Apenas Cristiano Ronaldo, já eliminado com Portugal, balançou as redes mais vezes.

Na volta do intervalo, o panorama seguiu semelhante, com equilibro em Glasgow e duas bolas na trave, uma para cada lado. Pela Ucrânia, Sydorchuk acertou o poste esquerdo de Olsen aos cinco minutos. Aos dez, a seleção nórdica respondeu com Forsberg, sempre ele. O meia bateu colocado, mas a bola "beijou" o pé da trave esquerda de Bushchan.

Em um jogo de muito estudo, os suecos deixaram o que restava de cautela de lado e foram mais agressivos a partir dos 20 minutos. Um dos melhores em campo, Forsberg acertou a trave mais uma vez aos 23. O camisa 10 passou por dois marcadores e arriscou uma bomba que explodiu no travessão para a sua lamentação. A preocupação em tirar o espaço do adversário, a falta de inspiração e o desgaste físico foram determinantes para que não houvesse mais gols e o jogo foi à prorrogação.

A Suécia seguiu melhor nos primeiros minutos do tempo extra. Mas o cenário mudou depois que Danielsson deixou a sola da chuteira em Besedin. O árbitro italiano Daniele Orsato primeiro apresentou o amarelo. Mas mudou de ideia ao rever o lance no monitor do VAR e mostrou o vermelho ao zagueiro sueco, que deixou sua equipe com um a menos. A Ucrânia insistiu até encontrar o gol salvador nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação.

O herói da classificação foi o atacante Dovbyk. Ele recebeu cruzamento perfeito da esquerda de Zinchenko, se enfiou no meio dos dois zagueiros e cabeceou para as redes.

Depois de duas atuações abaixo das expectativas, a Espanha mostrou um bom futebol nesta quarta-feira e conseguiu a classificação às oitavas de final da Eurocopa. A vaga veio com a goleada por 5 a 0 sobre a Eslováquia, no estádio Olímpico La Cortuja, em Sevilha, onde antes os espanhóis haviam decepcionado com empates contra Suécia e Polônia.

O resultado expressivo desta quarta-feira, porém, não garantiu à Espanha a primeira colocação do Grupo E. Com cinco pontos, os espanhóis terminaram a chave na segunda colocação. A liderança ficou com a Suécia, que com um gol de Claesson nos acréscimos do segundo tempo derrotou a Polônia por 3 a 2, no estádio Krestovsky, em São Petersburgo, na Rússia, e chegou aos sete pontos. Os outros dois foram marcados pelo meia-atacante Forsberg.

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Nas oitavas de final, a Espanha já sabe que terá pela frente a Croácia, atual vice-campeã da Copa do Mundo, na próxima segunda-feira, às 13 horas (de Brasília), no estádio Parken, em Copenhague, na Dinamarca. A Suécia enfrentará um dos quatro melhores terceiros colocados (dos grupos A/B/C ou D), no di seguinte, às 16 horas, também na capital dinamarquesa.

Derrotadas nesta quarta-feira, Eslováquia e Polônia deram adeus à Eurocopa. Os eslovacos ficaram em terceiro lugar do Grupo E com três pontos, mas com o saldo negativo de cinco gols já não têm mais chances de classificação. Os poloneses, mesmo com o faro de artilheiro de Robert Lewandowski - melhor do mundo na temporada passada, que marcou os dois gols contra a Suécia -, ficaram na lanterna com apenas um ponto.

A partida em Sevilha teve como momento mais marcante o gol contra do goleiro eslovaco Dúbravka. Aos 29 minutos do primeiro tempo, depois de um chute forte de Sarabia que acertou o travessão, o arqueiro tentou dar um tapa na bola, mas a mandou para dentro da própria meta. Esse foi o terceiro gol contra de goleiro registrado nesta Eurocopa - os outros foram do polonês Szczesny, contra a Eslováquia, e do finlandês Hradecky, diante da Bélgica.

Ainda houve outro lance semelhante, do volante Kucka, que fechou a goleada. Laporte, Sarabia e Ferrán Torres fizeram os outros gols espanhóis. Mas os bicampeões europeus em 2008 e 2012 poderiam ter goleado com o placar maior. O problema é que o atacante Álvaro Morata, logo aos 10 minutos, perdeu o pênalti sofrido por Koke. Essa foi a quinta cobrança seguida desperdiçada pela seleção espanhola em jogos oficiais. A Espanha é a equipe que mais errou penalidades na história da Eurocopa: sete no total.

O primeiro-ministro da Suécia, o social-democrata Stefan Löfven, perdeu nesta segunda-feira (21) a confiança do Parlamento, que votou uma moção de censura pela primeira vez na história política do país.

Com isso, Löfven tem uma semana para apresentar sua renúncia, ou convocar novas eleições.

A moção de censura, que teve origem na semana passada, quando o Partido da Esquerda decidiu retirar o apoio pontual que dava ao governo, recebeu o voto de 181 deputados de um total de 349.

Stefan Löfven ocupa o cargo de primeiro-ministro desde 3 de outubro de 2014.

Para derrubar o governo, o ex-partido comunista se alinhou com as legendas de direita, o Partido Conservador dos Moderados e os Democratas-Cristãos, assim como com os Democratas da Suécia, de extrema direita.

Após 11 moções de censura fracassadas, Stefan Löfven, que se distinguia por sua capacidade de sobreviver a crises políticas desde sua chegada ao Executivo há quase sete anos, tornou-se o primeiro chefe de governo a ser derrubado em um voto de confiança.

Devido a uma sutileza da Constituição sueca, em caso de eleições antecipadas, elas seriam acrescentadas ao pleito eleitoral previsto para setembro de 2022. Isso significaria duas disputas legislativas em pouco mais de um ano.

Se o primeiro-ministro renunciar, caberá ao presidente do Parlamento abrir negociações com um partido para encontrar um novo chefe de governo. No caso de um novo acordo político, nada impede o retorno de Stefan Löfven, afirmam analistas.

Mais de quatro anos e meio depois, o centroavante Zlatan Ibrahimovic está de volta à seleção da Suécia. Nesta terça-feira, o jogador do Milan foi convocado pelo técnico Janne Andersson para os jogos contra Geórgia, Kosovo e Estônia - os dois primeiros pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar.

Ibrahimovic tinha renunciado à equipe nacional sueca em 2016, logo após o término da Eurocopa daquele ano, disputada na França, que foi conquistado por Portugal. Ele se mostrou arrependido da decisão na sequência e tentou fazer pressão para participar da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, mas acabou não convocado por Andersson.

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Mas nos últimos meses, o atacante de 39 anos, que está em grande fase no Milan, deixou no ar a possibilidade de um regresso, confirmado nesta terça-feira pelo treinador da seleção sueca.

"Retorno de Ibrahimovic? Ele é um excelente jogador de futebol, o melhor que já tivemos na Suécia. É claro que é muito curioso que ele queira voltar. Além do que pode contribuir em campo, ele tem uma experiência incrível e pode contribuir com outros jogadores da equipe", disse o técnico de 58 anos, nesta terça-feira, em declarações reproduzidas no site da Associação Sueca de Futebol (SvFF, na sigla em sueco).

Ibrahimovic também se manifestou pelas redes sociais com uma mensagem simples, mas carregada da marra que se tornou marca do atacante. "O retorno de Deus", escreveu o centroavante em sua conta no Twitter.

Além de Ibrahimovic, Victor Lindelof, zagueiro do Manchester United, consta na lista de Andersson para as partidas contra Geórgia e Kosovo, pelas Eliminatórias da Copa de 2022, e para o amistoso contra a Estônia.

A Suécia começou nesta quinta-feira (4) a desenvolver certificados de vacina digitais que serão usados para que as pessoas possam viajar para o exterior e participar de eventos culturais e esportivos dentro do país, como shows e partidas de futebol. Na quarta-feira (3), a Dinamarca anunciou uma medida semelhante.

"Com um certificado digital, será comprovado de forma rápida e fácil que a pessoa está em dia com a vacina", afirmou o ministro sueco de Desenvolvimento Digital, Anders Ygeman. O governo espera ter a ferramenta disponível em junho.

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Já a Dinamarca ainda não tomou a decisão sobre se os "passaportes corona" servirão para algo além de permitir viagens. As autoridades de saúde afirmaram que aguardam o resultado de pesquisas para saber se pessoas vacinadas podem transmitir o vírus. A Dinamarca espera que a primeira versão do documento digital seja lançada no final de fevereiro.

"Quando a Suécia e os países ao nosso redor começarem a abrir, os certificados de vacinação, provavelmente, serão necessários para viagens e, possivelmente, para a participação em outras atividades", disse Ygeman.

As autoridades dos dois países disseram também que serão feitos esforços para compatibilizar os certificados nacionais com os internacionais que já estão em discussão na Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Comissão Europeia.

A OMS havia proposto a criação do "passaporte covid", no ano passado. No entanto, em janeiro, disse que, no momento, a organização se opõe a que eles sejam usados como condição para viagens internacionais.

A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apoia a ideia, mas disse que o debate deve incluir todos os países. "Se isso (o certificado) dá prioridade ou acesso a certos bens, esta é uma decisão política que tem de ser discutida pelo bloco." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O gerente de um abrigo para idosos em Eskilstuna, na Suécia, foi criticado por desviar vacinas para imunizar a própria família. Na última semana, as doses haviam sido enviadas pelo governo para serem aplicadas na equipe de cuidadores.

"Estamos muito irritados. Os primeiros devem ser os cuidadores. Fiquei chateado porque poderia ter sido chamado e recebido a vacina", afirmou um dos funcionários do asilo, que optou em não se identificar, à emissora SVT.

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O chefe do Departamento de Cuidados a Idosos, Viktor Hård, confirmou o desvio e garantiu que a atitude do gerente, que não teve a identidade revelada, será investigada. "Nós sabemos que isso aconteceu. Investigamos as circunstâncias que cercam o caso, mas não posso comentar até que tudo esteja esclarecido", disse.

A gerente de Operações de Atendimento a Idosos do município, Fridha Söderqvist, fez duras críticas e classificou o caso como 'inaceitável'.

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