Tópicos | URB

Moradores da Vila Esperança não desistiram dos seus lares e lutam contra as ordens de desapropriação da Prefeitura do Recife. Entre os bairros de Apipucos e Casa Forte, área nobre da Zona Norte da cidade, a comunidade resiste há décadas à especulação imobiliária e, desde 2012, é ameaçada pela gestão municipal a cada nova etapa da construção da Ponte do Monteiro. 

Ocupada por cerca de 300 famílias de baixa renda, a Vila Esperança é uma das 74 Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) do Recife. A lei consolidada há quase 30 anos protege a localidade por reconhecê-la como um território popular e, inclusive, incentiva o Poder Público a promover a regularização fundiária das moradias. 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

A Prefeitura do Recife, através da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), contrariou os dispositivos da ZEIS e distribuiu 53 cartas de negociação para pressionar pela retirada das famílias da Rua Ilha do Temporal. As desapropriações foram motivadas pelo argumento da construção da Ponte Engenheiro Jaime Gusmão, mas os moradores da Vila Esperança apontam um movimento de gentrificação. 

LeiaJá também: Ponte do Monteiro deve se tornar realidade em 24 meses

"Eles querem tirar essa comunidade daqui porque a especulação imobiliária daqui é demais. É uma área nobre, né? Aí todo mundo só imagina isso", denunciou Carlos Iraquitan, que descreveu o espaço como um “oásis” entre os bairros com o m² mais caro do Recife. 

Carlos Iraquitan acredita que toda comunidade será desapropriada em poucos anos. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Mais de 30 dos seus 50 anos foram na Vila Esperança, lugar onde Carlos escolheu para criar seus dois filhos, hoje com 25 e 24 anos. "Aqui é um local centralizado. Meus filhos estudaram aqui em cima, é perto de hospital, de clínica, de shopping, de tudo. Aí vai mandar [a gente] não se sabe para onde e o dinheiro não vai dar para comprar outro", lamentou. 

Os moradores ainda estavam preocupados em sobreviver à pandemia quando a ponte começou a avançar nas duas margens do Rio Capibaribe. As obras começaram a avançar em 2021, com a publicação do decreto de desapropriação 34.603 para que a previsão de entrega em junho de 2024 tentasse ser cumprida.

O interesse, na visão dos moradores, seria adiantar o término da ponte para que ela possa protagonizar os materiais de campanha de reeleição do prefeito João Campos (PSB) como a primeira ponte entregue na capital em quase 20 anos. 

Dona Maria José conta que investiu em melhorias na casa antes da ordem de saída. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Dona Maria José Pereira, de 73, estabeleceu morada na comunidade quando ela ainda era formada por barracos de tábua, há mais de 30 anos. Sem forças para resistir às investidas da URB, ela aceitou negociar a indenização, mas, assim como os vizinhos, reclama da proposta irrisória oferecida pelo município. 

“A gente não pode sair sem ter um dinheirinho para comprar a casa. Onde é que a gente vai morar sem ter casa? Ficar pagando aluguel é muito ruim e o valor que eles querem dar não dá para comprar uma casinha”, afirmou. 

Helena Vicente aponta que a Prefeitura não se propôs ao diálogo. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Helena Vicente, 1ª titular da Comissões de Urbanização e Legalização (Comul) Vila Esperança, mobiliza os moradores a defender a permanência da comunidade. “Muitos já negociaram por se sentirem cansados da luta. Essa obra já tirou uma leva de pessoas em 2012, então, muita gente que eu conversei disse: 'ah, a gente não tem força para eles não'. Mesmo sabendo do direito que têm, essas pessoas não reagiram. Elas querem que aconteça, mas têm medo de lutar e de resistir”, expôs. 

Carlos descreveu a estratégia da URB para fechar os valores com os moradores antes da judicialização. "O dinheiro para todo mundo é muito pouco, não dá para comprar nem um barraco em outro lugar [...] eles dão a primeira proposta, se tu não aceitar, quando vai para a justiça, cai mais ainda [o valor]. Minha mãe pegou logo na primeira, mas pegou chorando", apontou. “A [casa] da minha mãe foi indenizado muito pouco porque a casa da minha mãe era bastante grande. Tinha mais de 80m² e deram o valor só de 79 mil a minha mãe", continuou. 

Destroços deixados na comunidade após demolição. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Desde o reinício das obras, os habitantes da Vila Esperança alegam sofrer ameaças de funcionários da Prefeitura. "Se não negociar, vai ser pior para vocês"; "Vocês não são donos disso aqui"; "O trator vai passar", são os comentários que se espalham pelos becos da comunidade após a saída de um representante. 

'Ultimamente estamos recebendo muita visita [da prefeitura] e elas dizem: 'o pessoal que tá na justiça, a gente vai vir com o trator amanhã'. Mesmo sem a gente ter sido intimado ainda", reclamou Helena.  

Quando um morador cede à desocupação, a casa é rapidamente derrubada, o que repercute em uma nova forma de intimidação. Mesmo com os chamados, os destroços não são recolhidos e as tralhas acumuladas passam a atrair ratos e escorpiões. "Acho que para manter essa insalubridade que vai gerando o desejo de deixar o local", observou a líder comunitária. 

Casa pixada pela Prefeitura para indicar saída dos ocupantes. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Para "abrir passagem para novos caminhos", como divulga a Prefeitura, as casas selecionadas para vir ao chão foram pichadas pela própria URB em agosto de 2021, antes mesmo da convocatória que abriu as negociações. 

Sem autorização dos ocupantes, portas e paredes foram demarcadas por spray de tinta. "Eles mediram tudinho e ficou por isso mesmo. Disse que depois voltava para resolver, até agora. Eu tô sem saber de nada, só sei que tá marcado", afirmou Maria da Luz de Aquino, que está há 30 dos seus 73 anos na Vila Esperança. 

Dona Maria da Luz apresenta um cenário de incerteza quanto ao futuro. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Ponte do Monteiro será o primeiro dispositivo do sistema viário planejado para a região. Seu projeto foi apresentado aos moradores da Vila Esperança em setembro de 2021, com a primeira leva de desapropriações no mês seguinte e, só em abril de 2022, foi anunciada a expansão da construção com um anel viário para cumprir a promessa de encurtar a distância entre as zonas Norte e Oeste. 

"Em 10 anos vão tirar tudinho daqui", afirma Carlos. “Tem moradores que não acreditam que vai sair tudo, mesmo a gente mostrando esse ofício. Essas pessoas estão tranquilas porque acreditam que vão ficar", complementou Helena. 

Em um primeiro momento, 17 famílias resistiram e foram processadas em ações movidas pelo município. A maioria desistiu no meio do caminho e, hoje, restam oito processos. A Justiça suspendeu a emissão de posse em apenas dois deles e pediu que uma nova perícia recalculasse o valor da indenização dos imóveis. 

Para quem não aceitou os preços baixos propostos pela URB, foi oferecido o remanejamento para um conjunto habitacional há cerca de 200 metros da comunidade. Contudo, nenhum dos dois blocos prometidos começou a ser construído.

Placa da Prefeitura do Recife informa que a obra foi orçada em mais de R$ 40 milhões. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Por meio de nota, a Autarquia de Urbanização do Recife (URB) reforça que cerca de 80% da Ponte do Monteiro está pronta e aponta que a nova ligação viária com o bairro da Iputinga vai beneficiar diretamente 60 mil pessoas. 

A Prefeitura do Recife informa que a construção de 75 apartamentos para os moradores afetados pela ponte ainda não foi iniciada. Sem data para o início da obra, a gestão indicou que ela deva começar nas próximas semanas.  

O habitacional Vila Esperança será dividido em dois blocos, um com 40 unidades e o outro com 35, contando com jardim, horta comunitária, playground e uma creche. O plano da Prefeitura é entregar apartamentos com cerca de 40 m² para famílias que deixaram suas casas com mais de 100m². As obras vão custar em torno de R$ 13 milhões.  

A ponte deve ser entregue em meados do primeiro semestre do próximo ano. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

O município também rebateu as reclamações sobre as baixas propostas de indenização e ressaltou que o valor depende das benfeitorias feitas pelos moradores no terreno e não do m² cobrado pelos imóveis da região.

"A URB esclarece que cada imóvel é avaliado individualmente e recebe um valor que varia de acordo com questões como existência de documentação legal, área construída e benfeitorias realizadas pelos moradores. Os valores oferecidos são baseados em tabela atualizada anualmente e validada pelos órgãos de controle, como Tribunal de Contas do Estado e Caixa Econômica Federal”, resumiu. “Todos já foram negociados, incluindo 12 que foram objeto de negociação judicial, e 50 foram pagos", frisou a Prefeitura.

As pichações nos imóveis correspondem ao "procedimento padrão", disse a gestão, que ainda afirmou que as tralhas das casas demolidas só serão retiradas à medidas que as obras avancem.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) de Caruaru irá promover uma série de aulas preparatórias gratuitas para o concurso público da Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente (URB) da cidade. Os aulões serão voltados para os inscritos no cargo de fiscal urbano.

As aulas serão ministradas via internet, das 19h30 às 22h, nos dias 30 e 31 de março. As inscrições para o certame podem ser realizadas a partir do dia 24 de março e vão até o dia 28 do mesmo mês, com 70 vagas disponibilizadas.

##RECOMENDA##

Vale ressaltar que as vagas serão distribuídas seguindo a ordem cronológica de inscritos. O resultado será divulgado na próxima quarta-feira (29).

Com as provas previstas para acontecer no dia 2 de abril, o concurso teve um total de 1.132 inscrições, sendo 1.122 para ampla concorrência e 10 para candidatos com deficiência. A remuneração inicial oferecida para os aprovados varia de R$ 2.000,00 a R$ 4.500,00.

Em seus últimos atos como vereador do Recife, Renato Antunes (PL) questionou a abertura de 114 cargos comissionados na Prefeitura junto com o concurso público que prevê a criação de 340 cargos na Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) e na Autarquia de Urbanização do Recife (URB). O projeto de lei proposto pelo prefeito João Campos (PSB) foi aprovado nessa segunda-feira (5).    

O deputado estadual eleito criticou a disposição dos cargos de chefia aos futuros comissionados e considerou o percentual desproporcional em relação aos concursados. “Em 2024, a projeção é de R$ 27 milhões para os efetivos de carreira e R$ 11 milhões para os comissionados. Ou seja, um quarto do orçamento para inchar a máquina com mais cargos comissionados. Espero que essa pressa em aumentar os custos com cargos comissionados não seja para compensar os apoios políticos do PSB”, disparou. 

##RECOMENDA##

Em seu entendimento, as contratações podem prejudicar a austeridade das contas públicas. A matéria foi aprovada em regime de urgência. 

“Reconheço a importância destas duas autarquias para a sociedade recifense, mas questiono a efetividade e necessidade de criação de novos cargos comissionados na prefeitura. Essa decisão da gestão é exclusivamente por questão técnica? Estamos vivenciando uma das maiores crises econômicas da história e não podemos aumentar os gastos, pelo contrário, a hora é de redução e economia”, apontou Renato. 

A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), está realizando a requalificação das calçadas da Rua João Líra, em Santo Amaro, Centro do Recife. A iniciativa faz parte do projeto Calçada Legal e deve trazer novos ares para uma das ruas de acesso ao Parque Treze de Maio, um dos principais da cidade. Até agora, 15 ruas já foram contempladas.

A Rua João Líra tem 540 metros e será contemplada, de acordo com a prefeitura, com a pavimentação dos passeios em materiais antiderrapantes, pisos táteis, sinalizadores e direcionais. “As calçadas da via terão o piso recuperado e ganharão rampas e percursos legíveis. Toda a obra é realizada obedecendo aos padrões de acessibilidade”, destaca o presidente da URB, João Alberto Costa Faria.  Passeios históricos e paisagismo devem ser preservados. A previsão de finalização é de cinco meses e o investimento é de, aproximadamente, R$ 300 mil.

##RECOMENDA##

Rua do Riachuelo

Na última quarta-feira (3), a URB também iniciou o trabalho de nivelamento das calçadas da Rua do Riachuelo, na Boa Vista, área central do Recife. A requalificação dos passeios públicos seguirão os padrões de acessibilidade e preservação das características históricas da área.  

Atualmente, há 15 passeios públicos sendo requalificados na cidade. As obras fazem parte de três lotes de 29 ruas, que receberão aportes de mais de R$ 32 milhões.  As obras já iniciadas nas 15 ruas devem beneficiar os principais corredores viários da cidade e serão executadas em todas as Regiões Políticas Administrativas (RPAs).

Estão em execução os trabalhos nas ruas Barão de Souza Leão (Boa Viagem), Maria Irene (Jordão), Rui Barbosa e Amélia (Graças), João de Barros e do Príncipe (Santo Amaro), Gervásio Pires (Boa Vista), Arquiteto Luiz Nunes (Imbiribeira), Augusto Calheiros e Santos Araújo (Afogados), Avenida do Forte e Carlos Gomes (Cordeiro), Coelhos (Coelhos) e João Líra e Mário Melo (Santo Amaro). Já foi concluída a Rua Carlos Chagas (Santo Amaro).

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) foi multada em R$ 1 milhão por corte de árvores no Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O parque é considerado uma área de preservação, pois possui uma reserva florestal serrana, remanescente da Mata Atlântica. 

Na última quarta-feira (17), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou uma reunião com representantes da Celpe, da Empresa de Urbanização e Planejamento de Caruaru (Urb) e da Associação Conhecer e Preservar. No encontro, as partes trouxeram informações para instruir um inquérito civil aberto pela 3ª Promotoria de Defesa da Cidadania de Caruaru para investigar o desmatamento. 

##RECOMENDA##

Durante o encontro, foram traçadas ações de compensação ambiental que a Celpe deverá adotar para reparar o dano ambiental causado. Segundo o MPPE, entre os compromissos assumidos pela companhia estão realizar as podas apenas com o acompanhamento de técnicos da Urb, comunicando o serviço ao órgão com antecedência mínima de cinco dias; implantar travessias artificiais ligando as copas das árvores no local onde foi feita a supressão vegetal; identificar as redes de distribuição de energia elétrica que se encontram na área do parque, analisando a viabilidade de se retirar as redes da área de preservação ambiental; e realizar o deslocamento de todas as redes consideradas inapropriadas.

Além disso, durante a reunião também foi proposta a recuperação da cobertura vegetal, com base em uma estimativa calculada em cima da área desmatada. Assim, a Celpe deverá entregar a Urb um total de 3.336 mudas de espécies nativas, divididas em seis lotes de 556 exemplares. De acordo com o Ministério Público, no ato da primeira entrega, a companhia também deve fornecer carros de mão, enxadecos, cavadores, foices, pás e adubo para a plantação das mudas. Segundo a promotora de Justiça que acompanha o caso, Gilka Miranda, uma nova reunião foi marcada para o dia 21 de setembro, a pedido da Celpe, para discutir a multa imposta.

Em nota, a Celpe respondeu que a rede de distribuição de energia situada no Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho possui licença ambiental concedida pela agência competente. A companhia disse também que as manutenções e podas de vegetação em áreas de proteção são realizadas por empresas prestadoras de serviço e previamente comunicadas aos órgãos ambientais para acompanhamento e orientação das ações. A concessionária apresentou recurso à Prefeitura de Caruaru. 

Área protegida – O Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho está inserido em um brejo de altitude conhecido por Serra dos Cavalos, entre 800 a 950 metros acima do nível do mar, ocupando uma área de 359 hectares.

Os brejos de altitude abrigam uma rica biodiversidade típica das florestas serranas, consideradas um tipo raro de mata atlântica. Conforme o Manual de Conduta do parque, estas florestas são muito importantes para reter as águas das chuvas no solo por mais tempo, evitando que as nascentes e fontes sequem na época da seca. As florestas serranas quase não existem mais por causa de desmatamentos e queimadas. 

Segundo a Lei dos Crimes Ambientais, cortar árvores em florestas consideradas de preservação ambiental permanente, como é o caso, sem permissão da entidade competente gera uma pena de detenção de um a três anos ou multa ou ambas as penas. 

A Empresa de Urbanização do Recife (URB) está prometendo a entrega dos 108 apartamentos dos blocos B e D do Habitacional do Pilar, no Recife Antigo, para a segunda semana de setembro. A data é também uma resposta ao Ministério Público Federal (MPF) que, na segunda-feira (15), anunciou ter enviado uma recomendação à URB solicitando a entrega dos apartamentos até o dia 30 de setembro.

As obras do Programa de Requalificação Urbana e Social da Comunidade do Pilar foram iniciadas em 2010 e seguem sem ser concluídas. De acordo com a URB, a obra está em reta final, com a pintura de fachadas e instalação da rede de iluminação pública das ruas internas do conjunto. Ainda esta semana está previsto o sorteio das unidades habitacionais de acordo com os critérios acordados entre prefeitura e comunidade, diz a empresa.

##RECOMENDA##

Financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto prevê a construção de um conjunto habitacional com 588 apartamentos populares, escola, creche, posto de saúde, mercado público comunitário, praça e pavimentação de três ruas principais, além da iluminação pública da comunidade. Apesar do prazo de conclusão estar previsto inicialmente para 2012, o MPF recebeu uma representação em 2015 na qual constava que apenas 10% do projeto estava finalizado.

Ao MPF, representantes da URB afirmaram que o atraso ocorreu, entre outros fatores, devido à rescisão de contrato com a antiga construtora e à realização de nova licitação. Além de recomendar à URB a entrega das 108 unidades restantes, o MPF também requer que a empresa aterre área da quadra 55 do conjunto habitacional, que foi um compromisso firmado com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a proteção do patrimônio arqueológico da área. Caso as providências não sejam adotadas, o ministério público poderá tomar medidas judiciais. 

LeiaJá também

--> Obras paradas e indignação na comunidade do Pilar

[@#galeria#@]

A Prefeitura do Recife corre contra o tempo para concluir a etapa final da Via Mangue, cuja previsão de conclusão está para 17 de janeiro. Na manhã deste sábado (9), os trabalhadores estão concentrados nas obras do retorno para o Túnel Josué de Castro, conhecido como Túnel do Pina. A partir das 22h de hoje começará a remoção do canteiro central que divide o túnel, que passará a ser de mão única, sentido centro – esta sendo a mais recente alteração do projeto, anunciada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) no final do ano passado.

##RECOMENDA##

A retirada do canteiro também vai ocorrer no domingo (10) e segunda (11), sempre das 22h às 7h, momento em que o túnel ficará interditado.  Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), uma equipe de quatro agentes de trânsito estará no local para realizar os desvios necessários. Os condutores que desejam acessar a Avenida Antônio de Góes poderão entrar na Avenida República do Líbano, virar à esquerda na Rua Barão de Santo Ângelo e à direita na Rua Santos Leite. 

Já os condutores que trafegam pela Avenida Antônio de Góes e desejam acessar a área do entorno do Shopping RioMar deverão utilizar a Rua Arquiteto Augusto Reinaldo, entrar na Avenida Herculano Bandeira e pegar a Rua Nogueira de Souza.  O Túnel Josué de Castro foi construído ainda na primeira etapa da Via Mangue, em 2008.

Além das obras nas pistas, a Empresa de Urbanização do Recife (URB) também corre para concluir os serviços nas calçadas e ciclovia e a requalificação do acesso às vias Professor Eduardo Wanderley Filho, Henrique Capitulino e Tomé Gibson.  Já estão prontos os acessos às ruas Maria Carolina, Tenente João Cícero e Padre Bernardino Pessoa.

LeiaJá também 

--> Prefeitura derruba restaurante para obras da Via Mangue

--> Com R$ 26 milhões liberados, obra da Via Mangue é retomada

 

 

 

[@#galeria#@]

A Prefeitura do Recife realiza demolições, na manhã desta quarta-feira (23), para as obras da Via Mangue. A desocupação do Caldinho do Nenen, na Rua Nogueira de Souza, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, gerou polêmica e o proprietário precisou ser socorrido. O trânsito no local está complicado.  

##RECOMENDA##

A área do estacionamento e galpão do Caldinho do Nenen era o único estabelecimento que faltava ser desocupado no local para a continuidade das obras da Via Mangue. De acordo com a assessoria da Empresa de Urbanização do Recife (URB), a retirada do imóvel estava sendo negociada desde fevereiro deste ano. O advogado do estabelecimento comercial, Diego Morais, aponta que a indenização oferecida pelo imóvel era muito abaixo do valor ideal.

[@#video#@]

O gerente administrativo do Caldinho do Nenen, Ricardo Campos, estava revoltado com a desocupação porque alegava que havia conseguido um agravo suspendendo a decisão. “Eles não respeitaram o agravo. Chegaram aqui, quebraram tudo, em plena época de fim de ano. É um prejuízo incalculável”, comentou. A assessoria da URB diz que não foi notificada sobre nenhuma suspensão e que agiu dentro da lei, de posse de mandado. Segundo Ricardo Campos, o proprietário da casa chegou a passar mal e foi socorrido, mas já está bem. 

De acordo com a URB, no dia 17 de janeiro de 2016 devem ser entregues a pista leste da Via Mangue, seis acessos ao equipamento, a alça da Ponte Encanta Moça, a ciclovia e as calçadas. Esta já é uma nova data de entrega, visto que, até novembro, a previsão de conclusão era para dezembro. 

O projeto de revitalização do Canal do Arruda prevê a construção de três áreas de lazer, 7,4 km de ciclovias, 2,5 km de pista de Cooper, quiosques, além de passeio público e passarelas para pedestres. O projeto foi anunciado, sem tantos detalhes, ainda no começo de 2013, mas ainda engatinha . De acordo com a Empresa de Urbanização do Recife (URB), já foi realizada a dragagem do trecho que vai da Avenida Norte até o Rio Beberibe. Estão em execução agora os serviços de limpeza de canal – famoso por sua sujeira - com a reposição e instalação de placas de revestimento.

Apesar de todos os benefícios que o projeto promete trazer, atualmente ele vem sendo alvo de protestos. As árvores que estão na altura do Estádio do Arruda, margeando o canal, receberam cartazes na última quarta-feira (26). Nas cartolinas, frases como “Não me mate”, “Não mereço morrer” e “GeJu braços de motoserra”. 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Para que o projeto saia do papel, a URB contabiliza que pelo menos 40 árvores devam ser retiradas do local. A notícia não foi bem recebida e grupos estão se unindo em defesa das plantas.

Entre os manifestantes estão os torcedores do Santa Cruz, do Movimento Popular Coral, que entendem que aquelas árvores possuem valor histórico para o clube. Eles têm esclarecido os demais torcedores sobre a causa e garantem estar conseguindo mais apoio. 

O Movimento Popular Coral, criado desde 2012, vive praticamente nas redes sociais, com uma página no Facebook que possui mais de 6,6 mil curtidas. O grupo se focava em defender questões mais internas relacionadas ao torcedor tricolor, como preço dos ingressos. “O movimento está ampliando. Vamos participar de causas mais populares, porque o clube do Santa Cruz é de essência popular”, diz o líder Bruno Lima. Esta não é a primeira manifestação deles, mas é a mais expressiva.

Além do Movimento Popular Coral, participam dos atos a Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife (AMECICLO) e o Movimento Casa Amarela Saudável e Sustentável, entre outros. Em sua página no Facebook, a AMECICLO declarou que “derrubar árvores pra fazer ciclovias é gerar uma solução para o ciclista acompanhada de um problema para toda sociedade”.  

“É muito bom que queiram construir uma ciclovia, mas vamos fazer algo com um mínimo impacto ambiental. Vamos redimensionar, tirar estacionamento de carro, para que as pessoas possam passar com segurança e, principalmente, dar segurança viária em toda aquela avenida porque transitam muitas pessoas”, sugere Cristiane Crespo, coordenadora da AMECICLO, “Mas o que a gente vê hoje é a motosserra descaracterizando a nossa cidade”, conclui. Eles questionam a falta de participação popular no projeto e pedem que todos os detalhes sejam divulgados para que possam dar sugestões. 

Ao longo do canal existem 700 árvores. A URB reforça que, no final da obra, haverá mais de 1400. Para Bruno Lima, do Movimento Popular Coral, isto precisa ser estudado com mais calma. “Aquelas árvores não cresceram da noite para o dia. Elas têm 20, 30 anos. Para derrubar, para plantar muda, não compensa. Mudas não são árvores”, diz. 

Bruno procurou a diretoria do Santa Cruz para conseguir apoio. Ele ouviu que uma nota apoiando a causa já teria sido redigida e aguarda apenas a autorização do presidente do clube para ser publicada. O movimento cogitou fazer algum ato em dia de jogo do Santa Cruz, mas o calendário da Série B não tem facilitado. 

De acordo com a URB, a compensação ambiental será feita na área do canal e as árvores que serão retiradas estão doentes, tombando ou inadequadas ao paisagismo urbano e que, por isso, estariam quebrando calçada e comprometendo a estrutura do equipamento público. No primeiro trecho a ser trabalhado, entre a Avenida Beberibe e a Rua Petrolina Botelho, onde 40 árvores estão para serem tiradas, a URB garante que todas as que serão plantadas vão ser adultas, com o mínimo de quatro metros de altura. 

[@#galeria#@]

Parada desde junho de 2014 - quando teve sua primeira parte entregue pela presidente Dilma - a construção da Via Mangue foi retomada sem muito alarde na última segunda-feira (4). Com apenas 2% da obra a ser finalizado, segundo a Prefeitura do Recife, o novo prazo de conclusão é dezembro de 2015.

##RECOMENDA##

Justificado por adequações no projeto ou falta de recursos, o atraso na entrega do corredor viário nunca foi explicado de forma convincente, visto que as esferas do poder público não se entendiam sobre os reais motivos do problema.

Inicialmente a retomada estava agendada para a primeira quinzena de outubro. Nesta época, a Prefeitura do Recife (PCR) disse que a demora na liberação de verba do Governo Federal foi uma das razões para o atraso no andamento do serviço. A PCR ainda afirmou que a disputa eleitoral havia sido um fator considerado relevante para o "esfriamento" da obra.

Na ocasião, o Governo Federal respondeu que  os recursos não haviam sido repassados porque a Empresa de Urbanização do Recife (URB) não havia enviado com a readequação pretendida pela Prefeitura.

Obra

Só nesta etapa, que segundo a Prefeitura corresponde a 2% do total da obra, serão aplicados 26 milhões de reais, fruto de um convênio com a Caixa Econômica Federal. O dinheiro é repassado à construtora Queiroz Galvão.

A principal intervenção desta etapa da obra é a alça da ponte do Encanta Moça, a tão falada “readequação”. Em outubro do ano passado, o LeiaJá esteve no local para tentar entender o que segundo a assessoria da PCR, seria um benefício aos pedestres e comerciantes com seus carrinhos de produtos que passam diariamente pela ponte Paulo Guerra.

Nossa reportagem averiguou e confirmou que após a liberação da alça de acesso à Via Mangue, a parte por onde os pedestres passavam foi cortada no meio. A intervenção, planejada pela URB, prevê “uma descida em espiral que passará por debaixo da ponte estaiada e será ligada à Avenida Herculano Bandeira”. Além disso, também estão nesta etapa a ciclovia e algumas calçadas.

Efetivo escalado

Desde a última segunda (4), cerca de 70 homens trabalham na obra. Número bem inferior ao encontrado no pico da operação, quando a obra chegou a ter aproximadamente 2.200 trabalhadores. Entre os 70, alguns com fardamento da Queiroz Galvão e muitos com a farda da Planes Engenharia.

Seguindo uma postura de oposição, desde que desistiu de sua candidatura à deputada ano passado, a vereadora do Recife e dissidente do PSB, Marília Arraes, se reuniu nesta semana com o promotor de Meio Ambiente do Recife, Ricardo Coelho, representantes da Associação Amigos da Aurora e moradores locais para discutir sobre a Rua da Aurora, no Centro do Recife. Após reunião, a parlamentar alegou que o promotor irá pedir informações à Prefeitura do Recife sobre o funcionamento de estabelecimentos privados em áreas públicas na via. 

A reunião ente Arraes e o promotor foi fruto de encaminhamento feito no dia 17 de março, durante audiência pública conduzida por Marília e tendo como tema a degradação da Rua da Aurora e a falta de informações sobre o que a Prefeitura do Recife pretende fazer na área. Segundo a vereadora, o promotor dará um prazo de 15 dias para as respostas dos questionamentos encaminhados à gestão municipal. 

##RECOMENDA##

Um inquérito civil a ser instaurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai apurar o porquê de estabelecimentos privados, como um posto de combustível e a sede pernambucana da Associação de Cimento Portland, funcionarem em áreas públicas da Rua da Aurora. Outra reclamação é o excesso de lixo nos equipamentos culturais e esportivos da Aurora.

“Ao fim do inquérito, o promotor vai sugerir a resolução dos problemas por meio de um termo de compromisso. Se isso não for respeitado, aí a saída será uma ação civil pública e uma ação penal, entre outras medidas possíveis e cabíveis", comentou a vereadora na página de seu Facebook.

Além deste encontro, na próxima terça-feira (31) haverá outra reunião de Marília e representantes da associação. Na reunião marcada na Empresa de Urbanização do Recife (URB) com o presidente do órgão, Victor Vieira, a vereadora e os moradores esperam ter acesso ao plano de revitalização que URB pretende implementar na Aurora.

[@#galeria#@]

Uma ação de desobstrução de logradouro público realizada pela Prefeitura do Recife está sendo executada nesta quinta-feira (18) no Condomínio Habitacional Cordeiro, Zona Oeste do Recife. A determinação prevê a retirada de seis imóveis e duas garagens construídas irregularmente no local. Houve princípio de confusão durante a retirada dos objetos e muitos policiais encontram-se em frente ao conjunto habitacional.

##RECOMENDA##

A medida teve início por volta das 10h da manhã desta quinta-feira (18) e conta com um efetivo de 40 homens da Gerência de Operações da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, Emlurb e Urb, além de três caminhões, 15 guardas municipais e vários policiais. 

Segundo José Porto, chefe de Fiscalização da 4ª Gerência Regional da Secretaria Executiva de Mobilidade e Controle Urbano e responsável pela ação, toda a área que está sendo desocupada é pública. “Notificamos os donos dos imóveis mais de 100 vezes. Alguns retiraram normalmente suas coisas, mas outros tiveram que ser retirados na base da força. Esta é uma medida da Prefeitura do Recife e com certeza desencadeará em outras desobstruções parecidas. A ideia é regular tudo”, revela José Porto.

Por outro lado, muitas pessoas reclamavam da falta de aviso e de notificações sobre a retirada. “Não fui avisada. Pago CNPJ e energia para manter esse espaço de onde tiro meu sustento há três anos”, disse Denise Fonseca, que tinha uma barraca de guaraná do amazonas em frente ao condomínio. “Acho errado esse tipo de retirada. Tem gente que trabalha e tira seu sustento daqui. Se fosse ponto de droga não viria polícia nem prefeitura nenhuma resolver a situação”, comentou um morador que preferiu não se identificar. 

No entanto, de acordo com o vereador Aderaldo Pinto (PRTB), haverá uma reunião na Prefeitura do Recife na semana que vem para resolver este impasse. “Marquei um encontro na Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano na próxima terça-feira (22) para tratar deste caso. Vamos montar uma comissão com os donos dos imóveis retirados para conversar com a prefeitura e saber de outro local que eles possam tirar seus sustentos. A PCR do lado dela está certa, mas eu conheço o prefeito Geraldo Julio e sei que ele fará o melhor para essa localidade”, opina o vereador.

Os moradores da Iputinga, que protestaram nesta quarta-feira (19), precisarão ser um pouco mais pacientes. A assessoria da Empresa de Urbanização do Recife (URB) confirmou ao Portal LeiaJá que o novo prazo para conclusão das obras é o mês de maio; este é o terceiro prazo estipulado pela Prefeitura. No início de 2013, a entrega foi prometida para dezembro do mesmo ano; no mês prometido, o prazo foi estendido até fevereiro de 2014.

O espaço do Caiara é o único do projeto Capibaribe Melhor que não tem acesso permitido à população. Ainda em fevereiro, a URB garantiu a conclusão total das obras no Parque de Apipucos.  Em março ou no início de abril, o Parque do Santana, localizado no bairro homônimo, próximo à Casa Forte, estará entregue em definitivo para uso dos moradores. Segundo a URB, a demora maior no Parque do Caiara se deu porque praticamente toda a equipe de trabalhadores foi deslocada para a entrega mais rápida deste espaço. 

##RECOMENDA##

Durante o protesto desta quarta (19), os moradores demonstravam o sentimento de desvalorização do local que consideram como a única área de lazer da região. Eles questionaram não serem autorizados a usufruir de nenhum espaço do parque, como pista de caminhada e quadras. A URB explicou que nos outros parques as obras estão mais adiantas e é flexível o acesso da população; já no Caiara, os serviços e equipamentos são mais amplos e, por questões de segurança, é indevida a utilização pelos moradores. 

A partir da próxima semana, o secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, Nilton Mota, passa a acumular o cargo de presidente da Empresa de Urbanização do Recife - URB, em substituição ao engenheiro Antonio João Dourado.

Atendendo a um convite feito pelo governador Eduardo Campos (PSB) para retornar à gestão, na qual atuou como secretário de Articulação Regional, entre 2007 e 2008, Antônio João Dourado vai assumir a presidência do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE).  A indicação foi feita pelo secretário de Infraestrutura do Estado, João Bosco (PSB).

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Beneficiários do Bolsa Família no Recife encontram dificuldades em receber o benefício e realizar o cadastramento ou recadastramento do Programa. Muitos estavam na manhã desta quinta (22) em frente à sede da Empresa de Urbanização do Recife (URB), local onde há um Posto do Programa, bem insatisfeitos.

##RECOMENDA##

Segundo contaram, eles chegaram ao local desde às 5h30min, e mesmo assim não conseguiram a ficha. Segundo alguns, é necessário dormir na fila, mesmo o local sendo extremamente perigoso à noite, o que impossibilita essa opção. O ambulante João Pereira de 62 anos expõe a dificuldade “Um absurdo isso que está acontecendo aqui, a gente perde o dia de trabalho, chega aqui às 5h30min e eles nos mandam para casa porque não há fichas”, contou.  

Mesmo com todos os documentos pedidos regularizados e em mãos, a dificuldade continua. Além disso, eles contam que receberam uma carta para que comparecessem ao local e quando chegam não conseguem a ficha. “Falaram que tinha que esperar a carta chegar, eu recebi a carta para vir aqui e quando a gente chega eles dizem que acabaram as fichas, e a gente estava na fila na frente desde mais ou menos umas 5h”, conta a dona de casa Maria Ferreira Nascimento, 60, que voltou para a casa sem resolver seu problema. O problema é ainda pior para os que não conseguem receber o dinheiro, devido às pendências.  

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos é a responsável pelo programa no Recife. Laurisabel Pinheiro, Gerente de Proteção Social e Básica, informou que muitos das questões que os beneficiários precisam resolver devem ser feito por agendamento, através do 0800. Com relação às cartas de comparecimento, ela informou que o prazo era até agosto, mas foi prorrogado para dezembro e infelizmente uma nova carta não enviada peleo Governo Federal para informar o novo prazo. Para esses casos, ela disse que 120 fichas são distribuídas diariamente, além de mais 50 para as pessoas com prioridade.

Ainda segundo a gerente, as pessoas que não estão recebendo estão com alguma irregularidade. Pinheiro não soube dizer qual a solução para os que precisam comparecer ao local, uma vez que não há como prever qual o dia haverá menos pessoas na fila e "o órgão já está atuando no limite". Mas ressalta, que a grande maioria dos que vão ao URB poderiam ser atendidos em outros postos de atendidmento, com agendamento prévio, sem haver a necessidade de filas.

A Prefeitura do Recife iniciou um projeto que tem como objetivo alargar a Avenida Dois Rios, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. O documento que ainda está em fase de conclusão prevê a ampliação de 290 metros da via, com oito metros de largura em cada um dos sentidos, além de melhorias na calçada, criação de canteiro, melhoria da drenagem, sinalização e implantação de rampas de acessibilidade e colocação de piso de alerta.

O documento ainda está passando por ajustes na Empresa de Urbanização do Recife (URB), e foi apresentado a população do Ibura com o intuito de que novas propostas sejam incluídas, coforme o afirmou o secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, Nilton Mota. A previsão para a conclusão do projeto será nos próximos dias e o edital de licitação seja publicado até o dia 15 de agosto. Já as obras, orçadas em R$ 1,3 milhão, devem ser iniciadas no dia 9 de setembro, com duração de seis meses. 

##RECOMENDA##

As obras de revestimento do Canal do Ibiporã, localizado na comunidade do Coque, no Centro do Recife, começam na próxima segunda-feira (5). O anúncio foi feito pelo secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Nilton Mota, durante reunião com moradores e lideranças do bairro. Os trabalhos devem durar um ano e vão beneficiar 48 mil famílias.

De acordo com a Secretaria, os serviços incluem construção de calçadas ao longo do canal, implantação de ciclovia, rampas de acessibilidade, seis passarelas para pedestres, iluminação pública e plantio de grama e árvores de pequeno porte. O canal tem 712 metros de extensão e quatro metros de largura, ligando a Estação do Metrô Joana Bezerra ao mangue.

##RECOMENDA##

O projeto conta com o investimento total de R$ 18.230.847,84. A Empresa de Urbanização do Recife (URB) ficará responsável pelo acompanhamento e fiscalizações dos trabalhos e a empresa recebeu a orientação de contratar os moradores para atuar na obra. 

“Isso vai gerar uma renda extra para uma boa parte dessas famílias. A obra vai melhorar a condição de saúde das famílias, reduzirá o risco de alagamento na região e vai promover a valorização imobiliária do bairro”, disse o secretário.

Com informações da assessoria

As obras do habitacional Casarão do Barbalho, localizado no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, devem ser concluídas em maio de 2014. O residencial vai abrigar moradores do entorno, principalmente, os que foram retirados do trecho por onde passará a ponte que liga a Iputinga ao bairro do Monteiro. 

O prefeito Geraldo Julio esteve no local nesta quinta-feira (18) para vistoriar a obra que está sendo executada pela Empresa de Urbanização do Recife (URB). Segundo o gestor, à medida que os primeiros blocos residenciais forem concluídos, os futuros moradores poderão realizar a mudança.

##RECOMENDA##

“Essa é uma intervenção importante, há muito esperada pela população. As obras estão caminhando bem e vamos entregar esse residencial que mudará a vida de muita gente”, destacou Geraldo Julio. A obra está orçada em R$ 22.789.402,86.

Dividido em 12 blocos, com 384 apartamentos, o habitacional Casarão do Barbalho contará com sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, guarita de segurança, drenagem, pavimentação e um centro de convivência comunitário. Cada imóvel terá uma área de 39,38 metros quadrados; dois quartos, sala, área de serviço e banheiro interno.  

Ponte – Ao longo dos últimos meses, os serviços da Ponte Semiperimetral ficaram paralisados. Após uma negociação com a Prefeitura do Recife, o consórcio responsável pelo projeto do Complexo Viário Iputinga-Monteiro retomou as obras do local. 

A ponte terá 280 metros de extensão e 20 metros de largura, ligando os dois bairros. Essas obras, que incluem ainda serviços de pavimentação, implantação de esgotamento sanitário e pavimentação asfáltica em 23 ruas fazem parte do projeto Capibaribe Melhor, com financiamento de R$ 42,8 milhões.

Com informações da assessoria

Até o final deste ano os Parques do Santana e do Caiara devem finalmente ser entregues a população. Pelo menos é o que promete, mais uma vez, a Prefeitura do Recife (PCR). Os serviços dos equipamentos, que integram o programa Capibaribe Melhor, foram iniciados na última gestão. Na ocasião, parte do projeto chegou a ser inaugurado, mesmo estando inacabado.

Os serviços no Parque do Santana, localizado em Casa Caiada, Zona Norte do Recife, foram retomados no início desta semana. De acordo com o diretor de engenharia da Empresa de Urbanização (URB), Vicente Perrusi, 17 funcionários estão no local, de segunda a sexta-feira, para realizar serviços de pavimentação, instalação e pintura.

##RECOMENDA##

“Parte do parque foi entregue no final do ano passado, mas a obra não estava concluída. Tivemos que realizar algumas correções no projeto, de aspectos qualitativos, como os problemas de drenagem e acabamento na pista de skate. Agora a expectativa é entregar o equipamento no dia 31 de agosto”, afirmou.

Na manhã desta quinta-feira (18), a equipe do Portal LeiaJá visitou o Parque do Santana. Apesar da chuva, os operários terceirizados pela PCR estavam no local. “A chuva é algo que realmente está nos atrapalhando. Tínhamos um serviço pra ser realizado com soda, mas nessas condições climáticas não dá pra fazer”, explicou Perrusi.

Para ficar totalmente pronto, o projeto que custou R$ 9 milhões depende da finalização da pista de bicicross, dos vestiários, do píer de contemplação, além das instalações finais da obra.

Zona Oeste – As obras do Parque do Caiara, localizado no bairro da Iputinga, também foram retomadas no início de julho. Em abril deste ano, a Equipe do Portal LeiaJá verificou que os trabalhos estavam parados. Na ocasião, um dos seguranças do equipamento denunciou a falta de pagamento e a insatisfação dos operários.

Segundo Perrusi, atualmente 47 homens trabalham no local. Eles estão realizando serviço de pavimentação, piso, instalação elétrica, finalização dos vestiários e da pista de skate e de atletismo. A obra orçada em R$ 15 milhões deve ser concluída no próximo dia 31 de outubro. “Estamos retomando os trabalhos de equipamentos que foram entregues inacabados”, concluiu.

Nesta quarta-feira (22), os servidores da Empresa de Urbanização do Recife (URB) e da Companhia Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (EMLURB) iniciam uma paralisação de suas atividades até a quinta-feira (23).

Os servidores da Prefeitura do Recife (PCR) decidiram permanecer em estado de greve após reunião realizada nesta segunda-feira (20).  Os trabalhadores marcaram uma nova assembleia para quinta-feira (23) às 9h, no Pátio da PCR e algumas categorias vão paralisar as atividades ao longo da semana.

Com informações da assessoria

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando