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Após anunciar o fim de seu casamento com Pyong Lee, Sammy voltou a usar as redes sociais, na noite da última quarta-feira (21), para falar sobre o término e esclarecer os rumores de que o filho deles, Jake, seria afastado do pai.

"Jake sempre será filho do Pyong, é óbvio que eles vão conviver. Peço empatia e respeito pela minha dor", escreveu ela em um comunicado no Stories.

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Sammy ainda lamentou o momento difícil que está passando, citando também a morte recente da própria mãe. "Perder minha mãe e o fim do meu casamento está sendo difícil em um nível que eu nem vou conseguir explicar aqui... Obrigada pelas mensagens de carinho e apoio, é muito importante saber que não estou sozinha. Eu amo vocês", finalizou.

Ela anunciou o fim do casamento após Pyong Lee aparecer debaixo do edredom com outra participante do Ilha Record em um vídeo promocional do reality show. Na chamada, a Record TV ainda associa a cena à uma suposta traição, sem dar mais detalhes sobre o ocorrido.

Segundo Leo Dias, Pyong teria traído Sammy com a participante Antonela Avellaneda, ex-BBB4. Os dois teriam ficado durante as gravações do reality show e após o trabalho, quando estiveram juntos em um hotel em Paraty.

Quando as especulações começaram, Sammy até chegou a desmentir a traição, afirmando que era difícil saber do assunto, mas que o marido não tinha caído na tentação. Pyong se mantém calado diante o assunto. Ele apenas deletou as imagens e vídeos em que divulgava fazer parte do programa da Record TV.

Já a emissora afirmou, durante coletiva de imprensa do programa, que só assistindo e entendendo o contexto para saber o que realmente aconteceu.

Por outro lado, o mesmo colunista afirma que a separação pode ser fake, uma vez que fontes viram os dois juntos no domingo (18), em um shopping em Alphaville, em São Paulo. Já na terça-feira (20), os dois estavam de mudança para um condomínio na mesa região.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) puniu dois policiais civis por agredirem um homem que já estava algemado durante prisão no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. A portaria com a decisão foi publicada pela SDS na última sexta-feira (16).

Os dois agentes receberam uma pena disciplinar de 30 dias de suspensão. A pena será convertida em multa.

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O caso ocorreu em março de 2019. A prisão foi filmada e circulou nas redes sociais.

Nas imagens, um policial dá um tapa no rosto de Expediano Alves de Cavalcanti, que já está imobilizado. O outro agente diz "devia ter atirado na sua cara".

"Na delegacia você vai ver o que é bom", diz o policial enquanto dá o segundo o tapa. "Você é ladrão", ele repete para o suspeito, que pede calma.

Após a repercussão do vídeo, a Polícia Civil informou que o homem estava sendo acusado de roubo, teria resistido à prisão e tentado tomar a arma dos policiais. 

Para a SDS, a conduta dos policiais foi excessiva. "Restou demonstrado, à luz das provas produzidas nos autos, que as condutas dos servidores policiais civis de fato foram excessivas, quando, após o ato de contenção decorrente da reação da aludida pessoa à abordagem policial, a qual era suspeita de prática de crime de furto, desferem tapas, quando esta já estava algemada e sem reação, violando, assim, o estatuto policial civil do Estado de Pernambuco", diz trecho da portaria.

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A Anistia Internacional Brasil disse acompanhar com preocupação o afastamento das promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile da força-tarefa criada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. Em nota, a entidade cobrou respostas da Justiça e reclamou do governador fluminense, Cláudio Castro, por não responder ao convite a uma reunião virtual para tratar do caso.

"Três anos sem respostas sobre quem mandou matar Marielle e por quê, é tempo demais. Neste período, quatro delegados diferentes assumiram a condução das investigações. Os acusados de serem os responsáveis pela execução de Marielle e Anderson, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ainda não foram julgados pelo Tribunal do Júri. Toda e qualquer suspeita de que a investigação possa sofrer interferências indevidas deve ser investigada", afirmou a Anistia Internacional, no comunicado.

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Na quarta-feira, dia 7, também deixou o caso o delegado Moysés Santana, substituído por Henrique Damasceno como titular da Delegacia de Homicídios (DH) da capital fluminense. Essa foi a terceira mudança de delegado desde o início das investigações.

O MPRJ informou ontem que as duas promotoras pediram o afastamento do caso, mas não revelou o motivo. Nas redes sociais, o deputado federal Marcelo Freixo relacionou a decisão de Simone e Letícia à delação premiada de Júlia Lotufo, viúva de Adriano da Nóbrega, morto pela polícia na Bahia.

Ele era acusado de ligação com o "Escritório do Crime", uma organização miliciana do Rio de Janeiro. Júlia Lotufo cumpre prisão domiciliar por associação criminosa e lavagem de dinheiro e acertou com o Ministério Público revelar, em delação premiada, informações relevantes sobre crimes cometidos por Adriano. Existe a expectativa de que algo seja dito sobre os assassinatos de Marielle e Anderson.

"É fundamental que as autoridades possam dialogar com as famílias de vítimas de violações de direitos humanos, assim como com as organizações que as apoiam, para que possam demonstrar quais providências têm adotado", afirmou a entidade.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) apresentou à Procuradoria Geral da República um pedido de abertura de inquérito e de afastamento cautelar contra  Sergio Camargo, da presidência da Fundação Palmares, por improbidade administrativa.

Orlando afirma que "por ódio ideológico, censura e culto à própria indigência intelectual, esse cidadão tem feito da Fundação Palmares um espaço de perseguição ao movimento negro e a seus intelectuais, bem como patrocinando uma odiosa campanha para o apagamento de nossa história de resistência".

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O deputado salienta que preza e exalta a memória dos heróis negros que lutaram pela liberdade da população. "Tenho a obrigação política e moral de impedir que os fascistas de plantão boicotem, censurem e reescrevam a história", pontua.

Até a publicação desta matéria, nem o presidente da Fundação Palmares nem a própria instituição se manifestaram sobre o pedido de abertura de inquérito.

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça decidiu punir o juiz Glicério de Angiolis Silva, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no âmbito do procedimento disciplinar que o magistrado respondia por assédio sexual e juiz Glicério de Angiolis Silva, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiromoral contra estagiárias e servidores e servidoras das varas de Miracema, Lage de Muriaé e Piracambi.

O colegiado aplicou a Glicério a pena de disponibilidade com vencimentos proporcionais por tempo de serviço - a segunda sanção mais grave prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman). As informações foram divulgadas pelo CNJ.

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O relator do processo administrativo disciplinar contra Glicério, o conselheiro Marcos Vinícius Jardim, ressaltou que restou comprovado que o juiz gritava com profissionais das equipes, além de abordar estagiárias 'com convites intempestivos e contatos físicos inadequados no ambiente de trabalho, inclusive na presença de outras pessoas'.

As acusações contra o magistrado fluminense de falta de urbanidade e de interferência na instrução processual foram consideradas improcedentes pelo CNJ.

A pena de disponibilidade veda ao magistrado exercer outras funções, como advocacia ou cargo público, salvo um de magistério superior, além de impactar a progressão na carreira da magistratura. Após afastamento de dois anos, o juiz pode solicitar seu retorno ao trabalho, cabendo ao tribunal de origem, no caso o TJ-RJ, decidir sobre o pedido.

COM A PALAVRA, O JUIZ GLICÉRIO

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com o juiz Glicério de Angiolis Silva, via assessoria de imprensa do TJ-RJ, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

O policial suspeito de ter atingido com uma bala de borracha o olho do arrumador Jonas Correia de França, de 29 anos, durante protesto em 29 de maio no Recife é o terceiro sargento Reinaldo Belmiro Lins. A Secretaria de Defesa Social (SDS) determinou o afastamento cautelar do sargento, com recolhimento de armamento e carteira funcional.

Segundo a SDS, Reinaldo Belmiro Lins ficará à disposição do comandante da unidade, mas sem exercer funções. O afastamento dura 120 dias, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período. O policial, durante o afastamento disciplinar, recebe o salário, mas perde possíveis gratificações e deixa de cumprir jornadas extras. 

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Ao todo, foram afastados 16 policiais, sendo três oficiais e 13 praças, que vão responder a processos disciplinares na Corregedoria Geral em decorrência da atuação durante o ato pacífico de 29 de maio. Nos demais casos, os PMs permanecem nas unidades, mas realizam apenas trabalhos administrativos.

Além de Jonas Correia de França, o adesivador Daniel Campelo também foi ferido no olho durante a manifestação. Ambos perderam a visão de um dos olhos. Eles não participavam do ato. A vereadora do Recife Liana Cirne (PT) também foi agredida com spray de pimenta no rosto.

Após o episódio, o ex-secretário de Defesa Social Antonio de Pádua e o ex-comandante da PM Vanildo Maranhão deixaram os cargos. Vanildo Maranhão foi transferido para a reserva.

A Polícia Militar do Rio afastou 12 policiais que atuaram na ação que terminou com a morte da jovem grávida Kathlen Romeu, de 24 anos, do serviço das ruas. Os PMs tiveram suas armas recolhidas para perícia - ao todo, 21 armas foram recolhidas.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que nesta sexta-feira, 11, ouve o depoimento da avó de Kathlen, Sayonara Fátima de Oliveira. Ela estava junto com a jovem no momento em que Kathlen foi atingida, no fim da tarde de terça-feira, 8.

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No momento em que foi baleada, segundo informou a PM, policiais militares trocavam tiros com criminosos no Complexo do Lins, na zona norte do Rio. A jovem foi encontrada logo depois, com uma perfuração no tórax. Laudo do IML apontou que ela foi atingida por um tiro de fuzil.

Kathlen Romeu estava grávida de quatro meses. Ela havia se mudado do Lins há cerca de um mês, e estava na comunidade visitando familiares. De acordo com o pai da jovem, Luciano Gonçalves, a mudança havia ocorrido justamente para escapar da violência no local.

A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, anunciou na tarde desta quarta-feira (9), durante sessão do plenário do tribunal, o afastamento do servidor que inventou que cerca de 50% das mortes causadas pela Covid-19 no ano de 2020, teriam ocorrido por outros fatores que não o novo coronavírus.

"Autorizei hoje a abertura de processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor desta casa que teria repassado documento com informações acerca de processos de fiscalização ainda em curso", disse Ana Arraes.

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A presidente do TCU confirmou que, além de ser o autor do documento, o servidor ainda era o supervisor da fiscalização, da qual a informação errada foi extraída. Essas informações foram passadas para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que comentou com os seus apoiadores e compartilhou a fake news em sua conta no Twitter.

Bolsonaro chegou a afirmar que estava errado e o TCU, que desmentiu a informação após o compartilhamento do presidente, estava certo. Ana Arraes salientou que a decisão de afastar o servidor seguiu a proposta do ministro corregedor Bruno Dantas, responsável pela apuração sumária do caso. 

"Informo ainda que diante da gravidade da situação, além de autorizar a abertura de processo administrativo disciplinar, determinei o afastamento preventivo do servidor por 60 dias, a fim de que ele não venha a influir na investigação das irregularidades", pontua a presidente do TCU.

Depois de ser denunciado por assédio sexual contra uma funcionária, Rogério Caboclo teria sido afastado, de forma momentânea, da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), publicou o site do Globo Esporte. A informação foi divulgada na tarde deste domingo (6).

Segundo o GE, o afastamento se deu a partir de uma decisão do Conselho de Ética da CBF. Nos bastidores, circularam informações de que patrocinadores e outros dirigentes pressionavam a Confederação pedindo a saída do presidente, após a denúncia de assédio, além dos rumores de que o presidente Jair Bolsonaro tem pressionado a organizadora do futebol nacional para que a seleção brasileira participe da Copa América.

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Entrevista do capitão do Brasil à Globo, Casemiro, depois da vitória diante do Equador, indica que os jogadores e o técnico Tite não concordam com a realização da Copa América no Brasil, em virtude dos números da Covid-19 no País. Também nos bastidores, informações dão conta de que os atletas poderão anunciar desistência da competição, fato que incomoda Rogério Caboclo e o próprio Jair Bolsonaro.

Também neste domingo, reportagem do jornal espanhol “As” diz que Caboclo, sob influência de Bolsonaro, tem articulado a saída do técnico Tite. Segundo a publicação, Renato Gaúcho poderia ser escolhido para comandar o Brasil na Copa América. Sobre essa matéria, até o momento, a CBF e Caboclo não se posicionaram.

Luísa Sonza decidiu dar um tempo no trabalho e na exposição para se cuidar. Nesta sexta (4), a equipe da cantora publicou um comunicado informando que a artista ficará afastada das redes sociais por um tempo. Além disso, o lançamento de seu novo álbum, que aconteceria neste mês de junho, também será adiado. 

A decisão de afastar Luísa das redes sociais veio ainda no final do último mês de maio. Após o falecimento do bebê recém-nascido de Whindersson Nunes, ex-marido da cantora, ela foi alvo de perseguições e ameaças na internet. Sonza chegou a postar stories, em seu Instagram chorando copiosamente em uma súplica para que o público parasse de persegui-la. 

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Agora, a artista vai tirar um tempo para se resguardar e cuidar de sua saúde mental. Além de se afastar das redes sociais, ela também vai adiar o lançamento de um novo álbum, que seria promovido neste mês de junho. Confira, na íntegra, o comunicado publicado pela equipe da cantora.  

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O policial militar que prendeu o secretário estadual do PT de Goiás, Arquidones Bites Leão, foi afastado de suas funções nesta terca-feira, 1. Identificado apenas como tenente Albuquerque, ele deteve o petista, em Trindade, após Leão se recusar a retirar uma faixa do capô de seu carro com a frase "Fora Bolsonaro Genocida". Leão, que também é professor da rede pública estadual, invocou seu direito de se manifestar, mas o policial disse que iria enquadrá-lo na Lei de Segurança Nacional. O PM terá de responder a inquérito e procedimento disciplinar.

Um vídeo mostra o momento da prisão. Albuquerque não usava máscara durante a abordagem, o que é obrigatório no Estado devido à pandemia do coronavírus. O policial citou o artigo 26 da LSN, que diz ser crime "caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação". O professor se negou a remover a faixa e reiterou que Bolsonaro "é genocida mesmo". Em seguida, o PM deu voz de prisão ao petista. Levado à sede da Polícia Federal de Goiânia, ele prestou depoimento e foi liberado pelo delegado Franklin Roosevelt.

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Em nota, a PF informou que o professor não será indiciado em inquérito, pois não houve transgressão criminal. No sábado (29), Leão havia participado da organização de protestos contra o governo Bolsonaro na capital de Goiás e portado a faixa - as manifestações reuniram milhares de pessoas em todo o País; muitos dos manifestantes levaram faixas com os mesmos dizeres. Aliado do presidente Bolsonaro, o governador Ronaldo Caiado (DEM) determinou a apuração dos fatos. "Não aceitamos abuso de autoridade e ninguém está autorizado a agir acima da lei", afirmou.

O tenente Albuquerque aparece ao lado de Bolsonaro em fotos nas mídias sociais. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás definiu a abordagem do policial ao petista como "lamentável": "O policial militar envolvido nesse fato lamentável foi afastado de suas funções operacionais. Ele responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier", afirma a nota.

A Polícia Federal informou que "após realizar a oitiva de todos os envolvidos, entendeu-se não ter havido transgressão criminal de dispositivo tipificado na Lei de Segurança Nacional". A presidente do diretório estadual do PT, Kátia Maria, publicou em vídeo um protesto contra a prisão que considerou arbitrária. Ela disse ter acompanhado o depoimento do professor na sede da PF. "Vamos cobrar justiça e as liberdades democráticas", postou em mídia social. A deputada Adriana Accorsi (PT) comemorou a liberação de Leão pela PF. "A justiça venceu, o Estado democrático de direito e a verdade. Conseguimos libertar nosso companheiro e defender a liberdade de manifestação", disse.

O líder da Minoria na Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse neste domingo, 30, que apresentou ação popular na Justiça Federal pedindo o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. "Por usar o Ministério do Meio Ambiente para proteger madeireiros e garimpeiros ilegais. Também pedi a abertura de CPI na Câmara. Temos que deter a devastação e o extermínio dos povos indígenas", escreveu Freixo em sua conta oficial do Twitter.

Em uma série de publicações, Freixo afirmou que a destruição na terra indígena Munduruku cresceu 363% em dois anos, atribuindo a destruição ao garimpo. "Milhares de indígenas estão desenvolvendo doenças graves e morrendo por causa da contaminação por mercúrio. Está em curso um genocídio patrocinado pelo governo Bolsonaro", disse Freixo.

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O deputado federal afirmou também que lideranças indígenas estão sendo assassinadas. "Há uma escalada de violência sem precedentes. Lideranças estão sendo assassinadas, aldeias estão sendo destruídas, criminosos avançam sobre as reservas e a covid está matando ante a indiferença do governo", acrescentou Freixo.

O líder da minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), apresentou um pedido na Justiça Federal do Distrito Federal para que suspenda a nomeação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em publicação no Twitter, Freixo afirmou que "o Ministério do Meio Ambiente não pode ser usado para defender bandidos".

Na ação popular, protocolada na manhã desta quarta-feira (19), o deputado também pede, em caráter liminar, que Salles seja afastado imediatamente até o julgamento definitivo por desvio da finalidade do papel de ministro do Meio Ambiente.

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Nesta quarta-feira, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Akuanduba, que faz buscas em endereços ligados ao ministro Ricardo Salles e ao Ministério do Meio Ambiente. O Supremo Tribunal Federal (STF) também autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Salles.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (15), a parcela da população que apoia o impeachment de Jair Bolsonaro aparece pela primeira vez numericamente à frente dos que são contrários. Apoiam o afastamento do presidente 49% dos entrevistados, contra 46% que se opõem ao impeachment.

Dentro da margem de erro, há um empate técnico entre os favoráveis e os contrários. Em março, 50% não concordavam com a saída do presidente, enquanto 46% eram a favor.

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Foram entrevistadas 2.071 pessoas presencialmente em todo o país na terça (11) e na quarta (12). A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Nesta semana, o Datafolha apresentou outros números negativos para Bolsonaro. O presidente apareceu muito atrás do ex-presidente Lula (PT) na disputa eleitoral de 2022. Na simulação do segundo turno, o petista tem 55% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro registrou 32%.

Também houve uma queda de seis pontos percentuais em comparação a dois meses atrás daqueles que consideram o governo atual ótimo ou bom, ficando agora em 24%. Na pesquisa eleitoral, 54% responderam que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum em 2022. 

A reprovação ao impeachment fica em 52% entre homens e no Sul do país. Sobe para 60% entre os entrevistados que dizem não ter medo da Covid-19, 57% entre evangélicos e 56% entre assalariados registrados.

O apoio ao afastamento é de 57% entre jovens de 16 a 24 anos, 57% entre moradores do Nordeste, 62% na opinião de desempregados que procuram emprego e 60% para aqueles que dizem ter muito medo do coronavírus. Entre eleitores de Lula, o apoio ao impeachment vai para 74%.

O vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade), foi afastado do Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio nesta quinta-feira, 8, horas depois de ser preso sob suspeita de ter matado seu enteado Henry Borel Medeiros, de 4 anos, em 8 de março. Ele foi eleito para esse conselho quatro dias antes da morte da criança e tomou posse três dias depois. Jairinho compõe o Solidariedade, mas o partido também anunciou nesta quinta-feira a expulsão dele. As bancadas do PT e do PSOL vão pedir à Justiça que o vereador seja imediatamente afastado do mandato.

Os vereadores componentes do Conselho de Ética da Câmara se reuniram na Câmara pouco depois das 16h desta quinta-feira. O encontro durou cerca de duas horas e meia. Segundo a assessoria de vereadores, o procurador-geral da Câmara , José Luís Galamba Minc Baumfeld, afirmou que não há fundamento jurídico para que Jairinho seja imediatamente afastado do mandato.

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A vereadora Teresa Bergher (Cidadania) insistiu pela alteração imediata do regimento, para que o vereador fosse afastado nesta quinta-feira mesmo. "Fui voto vencido. Mas vou continuar batalhando para alterar esta regra absurda que diz que o preso só pode ser afastado depois de um mês. Apresentei projeto de resolução para acabar com essa vergonha e vou insistir, bater o pé para que seja alterado. Não foi este o Conselho de Ética que eu apresentei", afirmou Teresa, autora da proposta de criação do conselho.

No lugar de Jairinho assumiu o suplente Luiz Ramos Filho (PMN). "Não esperava assumir uma cadeira no Conselho desta maneira. Nos reunimos e deliberamos pelo afastamento dele do Conselho. Agora vamos pedir para ter acesso aos autos (da investigação) para fazer uma provável representação contra o vereador. Mas tomando toda cautela", disse Ramos Filho.

As decisões do Conselho serão submetidas à Comissão de Justiça e Redação, presidida pelo próprio Jairinho e composta também por Inaldo Silva (Republicanos) e Thiago K. Ribeiro (DEM).

O partido Solidariedade emitiu uma nota, nesta quinta-feira (8), comunicando o afastamento da legenda do vereador do Rio da Janeiro, Jairo Souza, mais conhecido como Dr. Jairinho. O parlamentar foi preso na manhã de hoje por atrapalhar as investigações da morte do menino Henry Borel, seu enteado. A mãe do menino, Monique Medeiros, também foi presa.

"O Solidariedade comunica publicamente o afastamento do vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, do Solidariedade Rio de Janeiro. Aguardamos junto às autoridades competentes a apuração dos fatos com o processo de investigação e uma posição final da Justiça", diz o comunicado.

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A nota do Solidariedade segue: "Nós, enquanto um partido formado por cidadãos que buscam um futuro melhor, manifestamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de maus tratos e violência, principalmente contra crianças e adolescentes. Lutamos pelos desfavorecidos e seguiremos atentos aos mais vulneráveis de nossa sociedade".

A polícia acredita que Henry foi vítima de tortura e assassinado. O inquérito está em fase de investigação. A polícia acredita que a tortura teria sido praticada por Jairinho e Monique se omitiu diante da violência.

Diante do agravamento da crise política no Brasil, a Federação Nacional dos Estudantes de Direito e centros acadêmicos de faculdades de direito estão coordenando a entrega de mais de 30 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (31).

Ainda nesta quarta, partidos de oposição protocolaram o 75º pedido de afastamento de Bolsonaro do seu cargo. Os parlamentares alegam que ele cometeu crime de responsabilidade ao demitir o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para usar as Forças Armadas politicamente.

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Segundo a oposição, Bolsonaro atentou contra instituições republicanas e democráticas. Alessandro Molon (PSB), que é líder da oposição, afirmou que a troca na área militar não foi motivada por questões administrativas, mas pelo fato de o ex-comandante do Exército, Edson Leal Pujol, não ter se manifestado contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de anular a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (PT), que teve os seus direitos políticos devolvidos.

Já o deputado Marcelo Freixo (PSOL) afirmou que Jair Bolsonaro precisa ser afastado imediatamente porque não respeita a Constituição. As Forças Armadas não podem ser tratadas como milícias, esse tema é um tema que ele conhece bem, conhece de perto. Quero dizer que quem tem exército particular, quem tem 'meu exército' é dono de milícia, e não chefe de estado”, pontuou o psolista.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou representação nesta sexta, 19, pedindo o afastamento temporário do presidente Jair Bolsonaro das funções e competências administrativas relacionadas à pandemia de covid. A medida também é estendida aos ministros da Saúde, Casa Civil, Fazenda e outras autoridades que a Corte de Contas venha a identificar como responsáveis pela 'atual situação caótica no atendimento público de saúde da população'.

A peça é assinada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado e se baseia na Lei Orgânica do TCU que permite ao tribunal afastar temporariamente o gestor público em caso de indícios suficientes de que sua manutenção no cargo pode dificultar auditorias ou causar prejuízos aos cofres públicos.

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No lugar de Bolsonaro, Furtado pede o reconhecimento da 'legitimidade, competência administrativa e autoridade' do vice-presidente Hamilton Mourão para nomear substitutos para os cargos das autoridades afastadas e comandar a execução de políticas públicas de saúde do governo federal durante a crise da covid.

"Em face da inegável urgência do caso em exame, de cuja existência não poderia haver evidência maior do que a instituição de esquema emergencial para atender a alta da demanda por enterros, bem como a implantação de hospitais para catástrofes, fazem-se presentes as condições necessárias e suficientes para que seja adotada medida cautelar determinando o afastamentos das autoridades acima mencionadas, bem como outras que o TCU vier a identificar, incumbindo-se ao vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, a responsabilidade por conduzir as políticas públicas relacionadas à prestação de serviços de atendimento à saúde da população", cobrou Furtado.

Segundo o subprocurador, após tantas vidas perdidas para a covid, 'o mínimo que se espera seria uma atuação concentrada visando economia de escala e a proteção de todos os brasileiros'. No entanto, Furtado afirma o que se tem visto é uma 'atuação central em desencontro das orientações dos organismos internacionais de saúde'.

"Não se discute que toda estrutura federal de atendimento à saúde, com recursos financeiros, patrimoniais e humanos, terá representado inquestionável prejuízo ao erário se não cumprirem sua função de atender à população no momento de maior e mais flagrante necessidade. É inaceitável que toda essa estrutura se mantenha, em razão de disputas e caprichos políticos, inerte diante do padecimento da população em consequência de fatores previsíveis e evitáveis", frisou.

Não há prazo para o TCU avaliar a representação, que deverá ser distribuída a um dos ministros da Corte de Contas. O relator pode decidir em caráter liminar e de forma monocrática ou levar a representação para o plenário do tribunal.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (25), que pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a Justiça do Rio afastar do cargo a deputada Flordelis (PSD-RJ). A decisão foi tomada na terça-feira pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A parlamentar responde a processo por ser a suposta mandante do homicídio do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 16 de junho de 2019.

Segundo Lira, a Procuradoria da Câmara dos Deputados está avaliando quais as possibilidades de cumprimento ou não de afastamento de parlamentar por um órgão de instância inferior. Na avaliação do presidente da Câmara, o Tribunal de Justiça não tinha competência para tal decisão.

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"Não entro no mérito do caso da deputada, tanto é que esta Mesa foi quem encaminhou o caso da deputada para o Conselho de Ética", disse ao chegar na Câmara nesta manhã. "Veja a confusão que está nesta situação, sem entrar no mérito, porque até hoje a Justiça não tinha tomado outra alternativa. A Mesa vai se posicionar, a consultoria da Casa vai se posicionar. Inclusive, nós vamos provocar, entendo, o Supremo Tribunal Federal para se posicionar em uma ADI que existe lá desde 2017."

A decisão da Justiça do Rio deverá ser encaminhada à Câmara, que decidirá em plenário se o afastamento será ou não mantido. Não há prazo para que os parlamentares avaliem o tema. A discussão do caso da deputada ocorre em meio às negociações para a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata das regras para a imunidade parlamentar e a prisão de deputados e senadores. A proposta pode ser votada ainda nesta quinta-feira na Câmara em primeiro turno.

Aécio Neves (PSDB) não gostou nada do pedido de seu afastamento do partido feito pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB). Para Neves, que já foi presidente do partido, Dória quer se apropriar da legenda. Além disso, o mineiro relembrou que o governador paulista usou o nome 'Bolsodoria', se apropriando da onda bolsonarista em 2018, para se eleger.

"Se o senhor João Dória, por estratégia eleitoral, quer vestir um novo figurino oposicionista para tentar apagar a lembrança de que se apropriou do nome de Bolsonaro para vencer as eleições em São Paulo, através do inesquecível Bolsodoria, que o faça sem utilizar indevidamente e de forma oportunista outros membros do partido", disse Aécio por meio de nota divulgada.

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O governador João Doria vem pedindo a saída dos deputados do PSDB que desembarcaram do bloco de Baleia Rossi (MDB), então candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Boa parte dos tucanos ajudaram para a eleição de Arthur Lira (PP), apoiado por Bolsonaro. Para o governador, esses deputados não deveriam estar no PSDB.

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