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O enfrentamento da violência de gênero será tema de audiência pública, nesta quinta-feira (31), em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. O evento será na Câmara de Vereadores do município, a partir das 14h, e faz parte das atividades do projeto itinerante da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa (Alepe).

Com o tema “Juntas pelo Respeito”, o encontro pretende levantar as principais demandas da população feminina da cidade. “Nossa intenção é regionalizar o debate e ouvir as mulheres dos mais diversos segmentos. Portanto, abrimos espaço a todas as temáticas que elas considerem relevantes”, explica a presidente do colegiado, deputada Simone Santana (PSB).

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Essa será a quarta edição da Comissão Itinerante da Mulher. De acordo com Simone, a iniciativa pretende discutir in loco a realidade das pernambucanas de todas as regiões do Estado. 

A Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) instalada na Câmara dos Deputados vai realizar uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na próxima segunda-feira (4). O grupo de trabalho é contra a privatização do sistema elétrico brasileiro. A Chesf é uma das companhias comandadas pela Eletrobras, que passará por um processo de privatização, e representa 10% da capacidade de energia instalada no país.

Além da audiência na Alepe, o plano de trabalho da Frente, que foi instalada nessa terça (29) na Câmara, também prevê realização de seminário nacional, reuniões com representantes do governo federal, debates com especialistas, técnicos e trabalhadores do setor elétrico; e visitas técnicas às instalações da Chesf nos estados do Nordeste. O colegiado é presidido pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). 

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“Esperamos fazer uma grande mobilização em defesa da Chesf e do setor elétrico brasileiro. Toda atenção à questão é urgente, pois a privatização anunciada pelo Governo Federal significa também a privatização do Rio São Francisco e isso não podemos permitir”, afirmou Danilo. "Com a privatização, o governo vai entregar para a iniciativa privada o comando da política energética do país. A lógica que vai imperar será a do lucro, prejudicando a universalização do acesso a energia, modicidade tarifária e garantia do suprimento", acrescentou argumentando. 

Com caráter suprapartidário, a Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco é composta por deputados federais e senadores. Entidades da sociedade civil também podem solicitar adesão.

Durante audiência pública, realizada na Câmara Municipal nesta quinta-feira (24), a Prefeitura do Recife anunciou prazo para reabertura do Teatro do Parque, há sete anos abandonado. A ação, promovida pelo vereador Ivan Moraes (PSOL), contou com expressiva participação de artistas, movimentos em prol de equipamento cultura e sociedade civil.

Na ocasião, o chefe do Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife, João Guilherme Ferraz, apresentou laudo que endossa a necessidade de restauro e reformas do equipamento cultural, itens que serão contemplados na licitação aberta na última segunda-feira (22). Ele ainda afirmou que o teatro será reaberto em julho de 2019.

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Movimentos, que lutam pele ativação do espaço, receberam a notícia com cautela. "Não é a primeira vez que eles prometem. Às vezes a gente vive com uma sensação de 'Déjà vu', porque eu vi durante a audiência a arquiteta falando coisas que foram ditas em 2014 e também em 2016", explica Oséas Borba, representante do Movimento Teatro do Parque Resiste.

Na manhã desta quinta-feira, aniverário do Teatro do Parque, o Centro do Recife foi tomado por faixas em protesto ao abandono do espaço. No próximo sábado (16), a partir das 10h, artistas e sociedade civil realizam evento para chamar atenção para a situação do equimento cultural e sua importância histórico-cultural.

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Fechado desde 2010, a situação do Teatro do Parque será tema de uma audiência pública na Câmara dos Vereadores do Recife nesta quinta-feira (24), data em que o equipamento cultural completa 102 anos. A discussão, que foi solicitada pelo vereador Ivan Moraes (PSOL) e aprovada pelo plenário ainda no primeiro semestre, está marcada para às 9h. 

A morosidade na obra de reestruturação e para a reabertura do Teatro já foi mote para diversos protestos. Na última terça-feira (22), a prefeitura do Recife publicou no Diário Oficial o edital de licitação para a retomada das obras de reforma do local, o único teatro-jardim remanescente do país.

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“É preciso conhecer os termos desse novo edital. É de interesse público saber, por exemplo, se o processo contempla todos os itens que restam das obras físicas, as instalações elétrica e hidráulica, sistema de sonorização e refrigeração, iluminação cênica”, alertou Moraes. 

O psolista informou também ter encaminhado um ofício ao gabinete de projetos especiais da prefeitura solicitando as planilhas de edição dos serviços realizados no contrato anterior, firmado entre o município e a empresa Concrepoxi entre 2014 e 2017. A documentação deve ser entregue e publicizada na audiência pública. 

Segundo Moraes, uma sugestão feita por ele à gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) foi para  que o novo edital fique restrito à conclusão das obras físicas, ficando pendente ainda a publicação de outros dois editais específicos: um para a restauração das obras de arte e outro para equipagem do cineteatro. 

“Na prática, é muito pouco provável que um mesmo fornecedor tenha capacidade para responder a necessidades tão específicas, como obras de reforma, serviço de restauro e montagem de equipamento”, explicou Ivan Moraes.

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A ameaça de esvaziamento da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), instalada em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, será alvo de discussão na Assembleia Legislativa (Alepe). A possibilidade é devido ao projeto de uma nova unidade de hemoderivados em Maringá (PR), que deve põe em xeque a produção da instalação pernambucana, já que o chamado fator VIII recombinante, produto mais rentável a ser produzido em Goiana, poderá não acontecer como projetado desde o início. A audiência pública sobre o assunto será na próxima segunda-feira (7), às 9h30, no Auditório Senador Sérgio Guerra.

O debate foi solicitado pela deputada Priscila Krause (DEM), que já havia abordado o assunto em Plenário. Na ocasião, a parlamentar criticou a postura do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que estaria, segundo ela, “usando recursos públicos para uma conveniência política local”, ao levar as ações, antes previstas para a unidade pernambucana, à unidade a ser implantada no município paranaense.

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Foram convidados para o encontro representantes do Ministério da Saúde, do Tribunal de Contas da União, da Hemobrás e da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). Do Governo Estadual, devem comparecer membros das secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico. Também é esperada a participação de deputados federais. 

 

A reforma do ensino médio foi o tema da audiência pública na manhã de hoje (21) no Ministério Público de São Paulo (MPSP). A reforma foi aprovada pelo senado em fevereiro deste ano (2017) e significa uma mudança no sistema educacional vigente, com início provavelmente em 2019.

Promovida pelo Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc), a audiência, debatida em dois dias, tratou sobre a política educacional do estado, o financiamento da educação e sobre a qualidade da educação infantil e especial.

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No início da manhã desta sexta-feira, o Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, falou sobre a perspectiva de ajustes no sistema educacional nacional e paulista. “Hoje, o Ministério Público pretende encontrar junto com a coletividade um caminho para a construção de um sistema de ensino que atenda às expectativas da sociedade e aos princípios constitucionais”.

No primeiro semestre deste ano (2017), foram realizadas várias enquetes sobre o assunto, das quais participaram especialistas, secretarias de ensino e entidades da sociedade civil. “Agora chegou a hora de ouvirmos a sociedade porque o Geduc acredita que a construção de políticas públicas na área da educação deve ser pautada em conjunto com toda a comunidade escolar”, afirmou o promotor de Justiça João Paulo Faustinoni.

No entanto, o cientista político Daniel Cara, coordenador da campanha nacional Direito à Educação que esteve presente na audiência de hoje, abordou os aspectos negativos da reforma nacional do ensino médio. “Essa proposta trouxe mais caos ainda ao que já era caótico”, ressaltou. De acordo com Daniel Cara, as redes estaduais de educação “não sabem o que fazer com essa lei” porque a implementação dela é inviável. O especialista ainda diz que a reforma “irá evidenciar o ensino médio em detrimento da educação infantil e do ensino fundamental em termos de financiamento”.    

Nos dias 21 e 24 de julho o Ministério Público de São Paulo (MPSP) realizará, a partir das 8h30, audiências públicas sobre o direito à educação.

O objetivo é obter sugestões, críticas e propostas da sociedade para elaborar o Programa de Atuação do Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc) – Capital.

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Aberta ao público em geral, a audiência acontecerá no auditório Queiroz Filho, edifício-sede do Ministério Público na capital paulista (rua Riachuelo, 115). Para participar é necessário se inscrever pelo site: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf0tZtn7BjArIcNG8ZNvk9kNj5kkP1VWFlCdCkRw0--H5iwsQ/closedform

Uma audiência pública convocada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) discutirá as respostas encaminhadas pela Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) com relação à apreensão das fantasias da Troça Carnavalesca Empatando Tua Vista. A audiência está marcada para a próxima sexta-feira (2).

O Ministério Público é um dos que investiga a apreensão dos adereços do bloco carnavalesco, que tem veia política e se posiciona contra a gestão municipal e estadual do PSB. A Polícia Civil também investiga o caso. A Secretaria de Defesa Social (SDS) já condenou o major da Polícia Militar Antônio José dos Santos Júnior a 29 dias de prisão.

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O caso aconteceu no dia 25 de fevereiro, primeiro dia do Carnaval, mas até o momento, nem o Governo de Pernambuco nem a Prefeitura do Recife assumiram a autoria da ordem para confiscar as fantasias da troça. No MPPE, investigam o caso o promotor de Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde, e de Habitação e Urbanismo, Bettina Guedes. 

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O relator da reforma trabalhista (PLC 38/2017), senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), disse que está pronto para apresentar seu relatório na segunda parte da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que acontece nesta terça-feira (23). A primeira parte é dedicada a uma audiência pública sobre o assunto, com a participação de professores de várias Universidades.

Na semana passada, com as revelações da delação premiada de executivos da JBS, Ferraço chegou a anunciar que a apreciação da matéria estava suspensa devido à crise política. A mudança de rumo foi comunicada após reunião da bancada do PSDB no Senado. Para Ferraço, é preciso separar a crise do governo dos interesses nacionais. O senador também é o relator da proposta na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

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“Vamos separar as necessidades do governo das necessidades do país. Por evidente nós vivemos uma brutal crise institucional, mas nós não podemos parar, nós não estamos de recesso. Nós precisamos continuar trabalhando e produzindo. A reforma trabalhista há meses faz parte da agenda do Congresso brasileiro. Portanto o nosso compromisso precisa ser com o país”, afirmou Ferraço.

Relatório

Como qualquer mudança de mérito no texto faria com que a proposta voltasse a ser apreciada pelos deputados, Ferraço não acatou nenhuma emenda apresentada pelos senadores. O texto apresentado por Ferraço é o mesmo aprovado na Câmara.

Com a apresentação do relatório será apresentado um pedido de vista coletiva, que significa um prazo maior para os senadores analisarem a proposta. A votação do relatório na CAE deverá ser na semana que vem.

Ricardo Ferraço, que apostava na votação da reforma até a primeira quinzena de junho, não quis fazer novas previsões sobre quando a reforma deverá ser votada no plenário da Casa. Ele disse apenas que vai depender das discussões nas comissões de Assuntos Sociais e na de Constituição e Justiça, onde a proposta será relatada por Romero Jucá (PMDB-RR).

Nesta quinta-feira (18), o deputado Rodrigo Novaes (PSD) realizará uma audiência publica no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 10h. O encontro é para debater a democratização e o controle social sobre as entidades responsáveis pelo futebol no Estado de Pernambuco. 

A iniciativa surgiu através do projeto de lei 1303/2017. O projeto cria regras para a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e prevê a participação de 51% dos atletas e ex-atletas na diretoria, portal da transparência, ficha limpa, além de prestação de contas de campanha e de gestão ao Tribunal de Contas do Estado.

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançará a campanha “50 For Freedom” (50 Pela Liberdade), que busca o apoio de 50 países contra o trabalho forçado, às 16h desta terça-feira (9) em uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado, em Brasília.

Estarão presentes o diretor da OIT no Brasil, Peter Poschen, o especialista técnico sobre Trabalho Forçado da OIT, Houtan Homayounpour, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho e membro do Comitê de Peritos da OIT, Lélio Bentes, o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury e o conselheiro de curadores do Fundo das Nações Unidas sobre Formas Contemporâneas de Escravidão, Leonardo Sakamoto, entre outras autoridades.

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O protocolo da OIT de 2014 conta com 13 assinaturas até o momento e complementa a Convenção 29 da organização, realizada no ano de 1930 para reforçar o combate às novas formas de escravidão moderna.

Durante a sessão, haverá a exibição de um vídeo com depoimentos de vítimas de trabalho escravo, concedidos ao Embaixador da Boa Vontade da OIT, Wagner Moura. Um trabalhador resgatado de condições análogas à escravidão estará presente e entregará uma carta à Casa Civil, pedindo a assinatura do protocolo.

Além disso, um painel digital será instalado no Senado e mostrará em tempo real as postagens publicadas pelos brasileiros em apoio à ratificação do protocolo, através das hashtags #50FF, #50ForFreedom e #AssinaBrasil.

O nome da campanha se refere à convocação da OIT e de seus parceiros (a Confederação Sindical Internacional e a Organização Internacional dos Empregadores) para que 50 países ratifiquem o Protocolo até 2018.

O protocolo prevê a atuação na prevenção ao trabalho escravo, na proteção e reabilitação das vítimas por parte dos países, que devem garantir proteções legais aos trabalhadores reforçando a fiscalização e da adoção de medidas para educativas para informar a população a respeito de crimes como o tráfico de pessoas. O protocolo também garante que as vítimas tenham acesso a ações jurídicas e indenização mesmo que elas não residam legalmente no país onde trabalham.

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A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado irá realizar audiência pública para discutir o projeto de Lei que regulamenta os crimes considerados abuso de autoridade. Nesta quarta-feira (29), o relator da matéria, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), apresentou o parecer ao colegiado, mas os membros querem ampliar a discussão. Como houve pedido de vista coletiva do relatório, a votação da matéria foi adiada e deve ser realizada após a audiência pública de instrução.

Durante a sessão, antes da leitura do relatório, o líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), apresentou um requerimento para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, detalhe a proposta apresentada nessa terça-feira (28) com sugestões de mudanças no texto. O pedido foi aprovado e a audiência pública será marcada para os próximos dias.

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Para Caiado, a discussão é necessária para construir um texto justo e convergente, que não impeça o trabalho de cidadãos que ocupem cargos públicos e atuem dentro da lei.  “Não tem porque ter essa celeridade toda em votar o projeto antes de sanarmos todas as dúvidas da sociedade que são muitas. A matéria é polêmica e nossa função é colocar todas as posições para que possamos acolher um texto compatível e justo”, frisou.

Vários senadores se manifestaram a favor da continuidade da discussão. E alguns deles tentaram adiar a leitura do relatório, mas o pedido foi rejeitado pelo vice-presidente do colegiado, o senador Antonio Anastasia (PSDB/MG), que presidiu a sessão.

O senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES) criticou a “pressa” na tramitação. "Não me parece adequado, não me parece conveniente, não me parece recomendável essa pressa. Todos nós precisamos exercer o nosso valor de juízo, a nossa massa crítica. Portanto, primeiro deveríamos fazer audiência pública para, em seguida, possamos, à luz da massa crítica e do juízo de valor que cada um terá, fazer o debate e o enfrentamento em relação a esse tema", defendeu.

"Não se trata aqui, pelo menos da minha parte, de uma tentativa de protelar a discussão desse projeto. O problema é que abusos de autoridades temos em qualquer grau, do maior ao menor", disse Garibaldi Alves FIlho (PMDB/RN), também a favor do debate.

"Acho que é uma matéria importante, para que a gente faça a deliberação, que não precisa ser feita de forma apressada, mas que também não pode ser feita de forma lenta, porque o País precisa de uma legislação clara em relação a abuso de autoridade. Não se trata só de questões que estamos vendo por parte do Judiciário, mas se trata de qualquer autoridade, policial, legislativa e também autoridade do Executivo", salientou Gleisi Hoffmann (PT/RS).

Proposta

De autoria do senador, Renan Calheiros (PMDB-AL), o projeto trata sobre os crimes de abuso de autoridade cometido por agentes públicos integrantes do Ministério Público e dos poderes Judiciário e Legislativo de todas as esferas da administração pública. Entre as condenações estabelecidas estão a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime e a perda  do cargo, mandato ou função pública - esse último em caso de  reincidência.

A matéria encontra simpatizantes no Senado, especialmente entre os descontentes com a condução da Operação Lava Jato. A Polícia Federal tem sido duramente criticada em suas ações. O clima esquentou ainda mais após a Operação Carne Fraca, encarada por muitos parlamentares como prejudicial ao setor agropecuário, em sua forma de divulgação.

 

O aumento da violência no sistema de transporte público do Recife será tema de uma audiência pública na Câmara dos Vereadores no próximo dia 24. O debate, requerido pelo vereador Rinaldo Júnior (PRB), será a partir das 9h e vai acontecer após uma solicitação do  Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de passageiros do Recife e Região Metropolitana, Mata Sul e Norte de Pernambuco. 

“É preciso dar um basta a esta situação caótica e de medo. Vamos convocar as autoridades competentes e a sociedade civil para esse debate. A sociedade clama por uma providência do poder público. Para se ter uma ideia da situação, só assaltos a ônibus em Pernambuco, de janeiro a março deste ano,  já chegamos ao número de 740 ocorrências”, salientou o vereador.

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Além do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, de acordo com Rinaldo Júnior também serão convidados para a audiência pública, o Sindicato dos Metroviários, o Sindicato dos Taxistas, a Secretaria de Defesa Social, a Secretaria de Segurança Urbana do Recife, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) e a Associação dos Usuários dos Transportes Coletivos, entre outras instituições.

Os impactos da reforma da Previdência na vida das mulheres brasileiras serão discutidos, na próxima segunda-feira (6), durante uma audiência pública na Câmara Municipal do Recife. O evento é organizado pela vereadora Marília Arraes (PT), líder da bancada de oposição na Casa José Mariano. Segundo ela, a Proposta de Emenda à Constituição 287, que prevê a reavaliação das leis que regem o sistema previdenciário, traz, entre outros pontos, a eliminação do bônus concedido às mulheres no tempo de contribuição e idade de aposentadoria, desconsiderando as condições desfavoráveis enfrentadas por este público no mercado de trabalho e a dupla jornada que realizada pela imensa maioria das brasileiras.

Participam do debate a senadora Fátima Bezerra (PT/RN); a vice-presidente da CUT, Carmen Foro; a deputada federal Luciana Santos (PCdoB/PE); a professora da Faculdade de Direito do Recife (UFPE), Liane Cirne Lins; além de representantes do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Marcha Mundial de Mulheres, União Brasileira de Mulheres e Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE).

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Para Marília Arraes, o tema deve ser debatido com o maior número possível de mulheres. “De acordo com estudos técnicos feitos pelo Dieese cerca de 90% das mulheres ocupadas em atividades urbanas, em 2014, cuidavam dos afazeres domésticos. Entre os homens, esse percentual era de 52%. No campo, 96% das mulheres ocupadas cuidavam dos afazeres domésticos contra 48% dos homens ocupados. No geral, as mulheres ocupadas dedicam, em média, 19,21 horas por semana aos afazeres domésticos enquanto que os homens, apenas 5,1 horas... Em resumo, essa proposta trata prejuízos gravíssimos para as trabalhadoras brasileiras e por isso não pode ser aprovada”, destacou.

Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (16) para debater pontos da proposta do governo federal para reformar da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira garantiu que as mudanças que estão sendo propostas asseguram direitos dos trabalhadores: “Estamos convergentes em um ponto: ninguém de nós quer tirar direito dos trabalhadores. Podemos ter opiniões diferentes, mas todos somos convergentes em não tirar direito do trabalhador, combater a precarização e trazer segurança jurídica”, afirmou ele.

O ministro disse ainda que o debate é benéfico, pois permite aprimorar o que foi apresentado pelo governo: "O diálogo social aprimora a proposta, que é ancorada em três eixos: consolidar os direitos, trazer segurança jurídica e criar oportunidade de ocupação para todos". 

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A audiência também contou com a participação do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho, e do procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, que se colocou contrário à reforma que, para ele, não gera empregos nem crescimento econômico e precariza o trabalho. 

*Com informações do Ministério do Trabalho

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Discussões calorosas marcam a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), área central do Recife, na manhã desta sexta-feira (18). Em pauta, as ocupações contra a polêmica PEC do Teto ditam o rumo dos debates de uma audiência pública formada por políticos, centrais sindicais, educadores, estudantes, representantes de ocupações, entre outros grupos. O espaço está lotado, tanto que um telão precisou ser instalado na parte externa do prédio, e algumas pessoas acompanham as falas mesmo na via onde circulam carros.

Uma mesa foi montada na entrada da Alepe onde vários participantes da audiência opinam sobre as ocupações e deixam suas impressões a respeito da PEC do Teto. A grande maioria dos que falam ao público e principalmente a plateia são favoráveis às ocupações e criticam veemente a PEC, argumentando que podem ocorrer cortes de recursos financeiros para a educação. O deputado estadual Edilson Silva media as discussões.

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Integrante da ocupação da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), um estudante que preferiu não se identificar criticou a PEC do Teto e valorizou as ocupações. “Nós estamos diante de um contexto de efervescência política, em que há uma PEC que retira investimentos da saúde, educação, segurança pública, e por isso estamos resistindo nas ocupações e nas ruas, tentando barrar esta PEC com a mobilização popular. Acredito que este tipo de ajuste penaliza a classe trabalhadora e não vai resolver os problemas fiscais do País”, opinou o estudante, que também tornou público seu posicionamento durante a audiência.

Moradora do bairro do Ibura, a produtora Cátia Seabra foi acompanhar a audiência pública da Assembleia e avaliou como positiva a discussão. “Só o fato de ter uma audiência pública para discutir as ocupações e a PEC é muito importante. Todos estão defendendo seus espaços e as propostas são dadas pelos participantes. A audiência está cumprindo seu papel, dando espaço para os dois lados. É uma democracia”, disse Cátia. 

Favorável à PEC do Teto, a deputada estadual Priscila Krause também se posicionou no evento. Vários momentos da sua fala foram interrompidos com gritos contrários ao posicionamento de Priscila. Para manter o espaço democrático, Edilson Silva interviu e pediu que as pessoas respeitassem a opinião da parlamentar. De acordo com a deputada, a PEC é necessária porque deixará mais transparente o uso de recursos financeiros no setor público. Ainda durante a fala da deputada, o públicou deu as costas em repúdio às opiniões da parlamentar.

Glauciano Júnior, integrante do movimento UFPE Livre, criticou as ocupações. “Observo que todos esses protestos e ocupações não são contra a PEC, mas sim contra o governo federal. Não estou dizendo que sou a favor do governo. A maioria das pessoas que estão na ocupação tão pouco sabe pelo que estão lutando. Será que o governo está preocupado com as ocupações? Essa audiência não está sendo democrática. Edilson Silva e Tereza Leitão convidaram apenas estudantes a favor das ocupações”, declarou o representante do UFPE Livre. 

Os debates devem entrar pelo turno da tarde e ainda não há previsão de término. A audiência ocorre de forma pacífica até o momento.

Com informações de Lara Tôrres

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As ocupações estudantis nas escolas e universidades em Pernambuco vão ser debatidas pela Assembleia Legislativa (Alepe) nesta sexta-feira (18).  A discussão vai acontecer durante uma audiência pública promovida pelas Comissões de Cidadania e Direitos Humanos e a de Educação, presididas, respectivamente, pelos deputados Edilson Silva (PSOL) e Teresa Leitão (PT). 

A audiência está agendada para começar às 9h, no plenário da Casa Joaquim Nabuco. Para o encontro, foram convidados representantes das reitorias da UFPE, UFRPE, UPE e Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), além da Secretaria de Educação do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) e as Promotorias de Direitos Humanos e de Educação do Ministério Público de Pernambuco. Além deles, líderes dos movimentos de ocupação também são esperados.

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Segundo um balanço da União dos Estudantes Secundaristas (Uespe), atualmente são 24 escolas e institutos federais ocupados, além de 15 unidades das universidades públicas e a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Os estudantes são contrários a reforma do Ensino Médio e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que limita os gastos públicos durante 20 anos. Os dois assuntos estão em tramitação no Congresso Nacional.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), em conjunto com o Ministério Público de São Paulo (MP), irá promover uma audiência pública que contará com os depoimentos de jornalistas agredidos pela Polícia Militar, no exercício da profissão, nos últimos cinco anos. Intitulada de “Tutela do direito à informação: cerceamento da atividade dos profissionais de imprensa em manifestações de rua e/ou atos públicos em razão da violência praticada por agentes do Estado”, a audiência acontecerá no dia 28 de setembro, no auditório Queiroz Filho, no centro.

A entidade irá determinar o tempo que cada inscrito terá para discursar de acordo com o número de participantes. A iniciativa tem apoio da Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos do MP e recebe inscrições via telefone até o dia da realização. Também apoiam a audiência o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Conectas Direitos Humanos, Artigo 19, Instituto Sou da Paz e o Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo.

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Os depoimentos serão filmados e se tornarão parte de um documento que servirá de base para uma denúncia contra a violência da Polícia Militar. A Conectas Direitos Humanos já formalizou um procedimento na segunda-feira (19) junto ao Conselho de Direitos Humanos da ONU por conta do” crescente processo de criminalização do direito de protesto no Brasil”.

Audiência Pública “Tutela do direito à informação: cerceamento da atividade dos profissionais de imprensa em manifestações de rua e/ou atos públicos em razão da violência praticada por agentes do Estado”

Inscrições : (11) 3217-6298 (falar com Paula)

Dia: 28 de setembro (quarta-feira)

Hora: 14h30 às 18h30

Local: Auditório Queiroz Filho do Ministério Público de São Paulo

Rua Riachuelo nº 115 – Centro paulistano- (Metrô Sé)

Uma audiência pública que estava sendo realizada no Senado Federal sob comando do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) nesta quinta (1º) foi cancelada após manifestantes chamarem o político de golpista. A audiência debatia sobre a liberdade de expressão em sala de aula e tinha foco, principalmente, no projeto Escola sem Partido, do qual o senador é relator.

Pessoas presentes passaram a se manifestar de forma repetida, e em vários momentos Cristovam interveio pedindo silêncio.

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O ponto alto da tensão ocorreu quando alguns cartazes adjetivando o senador do Distrito Federal de golpista foram levantados. Ele prontamente chamou alguns integrantes do protesto para frente das câmeras e, sob muitas críticas, optou por encerrar a audiência que contava com a presença de alguns professores de universidades e representantes de fóruns de educação e ONGs sobre o tema.

“Se a gente começar a defender os partidos da gente e dizer que os outros não prestam, vocês não são democratas. Vi alguém dizendo que partidos golpistas não têm direito à fala e isso não é democracia. Quero dizer que eu fiquei nove anos fora do Brasil porque chamava os outro de golpistas, se ficasse aqui teria sido preso. Agora convido eles para me chamar de golpista na frente da televisão inteira", disse o senador, sendo atendido pelos manifestantes, que tomaram a tribuna. "Tive a hombridade de sair do Brasil quando não conseguia conviver com golpistas, não me submeto a ser dirigido como golpista como vocês acham que sou. Por isso eu encerro a sessão”, declarou ainda Cristovam Buarque, enquanto era bastante vaiado.

O senador do PPS foi um dos 61 que votaram na última quarta-feira favorável ao impeachment da então presidente da república Dilma Rousseff. O partido de Cristovam Buarque faz parte da base aliada do governo de Michel Temer.

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A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Habitação, Assistência Social e Igualdade Racial de Guarulhos convocou uma reunião com vereadores para definir detalhes de uma audiência pública que será convocada para tratar de questões habitacionais no Jardim Fortaleza. Essa comissão pretende ouvir as queixas da população a respeito da Imobiliária Continental, proprietária dos terrenos e responsável pela exploração da área em que está o bairro. Segundo o vereador Elmer Japonês (PR), a intenção é apurar as reclamações pelo fato de a imobiliária possuir muitos problemas na cidade.

Em março do ano passado, cerca de 200 moradores protestaram na câmara municipal, chegando a interromper uma sessão para reivindicar a revisão de contratos e valores de prestações cobrados pela imobiliária. Na ocasião, os moradores alegaram que as prestações estavam sendo reajustadas além do que eles tinham condições de pagar e que as tentativas de negociação junto à empresa não estavam surtindo efeito. A Justiça do município havia ordenado a reintegração de posse dos lotes dos inadimplentes, enquanto os vereadores questionavam o fato de a prefeitura não cobrar da empresa uma dívida acumulada de R$ 140 milhões em impostos.

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No ano de 2007, um advogado contratado pelas famílias da região do Jardim Fortaleza chegou a relatar às autoridades que havia irregularidades e abuso no aumento das prestações dos imóveis. Segundo relatos dos moradores, não havia clareza nos contratos e alguns moradores que já haviam terminado de pagar pelos terrenos não possuíam escritura. Nesse ano, a imobiliária ainda respondeu a processo na Justiça por lotear uma área definida como sendo de proteção ambiental. O proprietário da imobiliária, o empresário Walter Luongo, afirmou à época que as pessoas não tinham documentação definitiva de seus imóveis porque ainda tinham pendências financeiras.

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