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Nesta segunda-feira (6), no Diário Oficial da União, foi publicada a autorização de abertura de novo concurso público do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com o documento, o certame será destinado ao preenchimento de 568 vagas.

Do total das oportunidades, 96 são destinadas ao cargo de analista ambiental, 40 para analista administrativo e 432 para técnico ambiental. As áreas de analista e técnico ambiental são responsáveis pela fiscalização ambiental, qualidade ambiental, licenciamento ambiental, uso sustentável dos recursos naturais, manejo de animais silvestres, monitoramento e informação ambiental, administração e planejamento.

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Já o cargo de analista administrativo desempenha a função de administração e planejamento, atividades administrativas nas superintendências e unidades descentralizadas e diretorias finalísticas. Na portaria não foram divulgados edital, data de inscrições ou etapas do concurso.

 

 

 As cooperativas da Unimed nas cidades de João Monlevade e Divinópolis, em Minas Gerais, bem como em Ourinhos, no interior paulista, estão exigindo autorização dos maridos para realização de inserção de DIU (dispositivo intrauterino) em mulheres casadas. A prática, que não possui amparo legal, foi destrinchada em reportagem da Folha de São Paulo publicada na última terça (3). Ao todo, as cooperativas envolvidas no caso atendem mais de 50 municípios nos dois estados supracitados.

A reportagem da Folha, sem se identificar, entrou em contato por telefone com as três cooperativas da Unimed para confirmar a informação, presente no Termo de Consentimento para inserção do contraceptivo. Todas as unidades reforçaram a necessidade da autorização dos maridos para inserção do DIU.

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Unidade da Unimed em Divinópolis, Minas Gerais, exigia assinatura de marido das pacientes que receberiam o DIU. (Reprodução/Google Street View)

Posteriormente, por meio de assessoria de imprensa, as cooperativas de Divinópolis e Ourinhos disseram que abandonaram a política depois do contato do jornal. A de João Monlevade, por sua vez, nega exigir o consentimento do cônjuge, mesmo diante da confirmação de sua central de atendimento. A unidade alega que apenas recomenda que o termo seja compartilhado.

De acordo com a reportagem, para demandar a assinatura do marido da paciente, as seguradoras argumentam que a lei 9.263 de 1996, a qual versa sobre o planejamento familiar, estabelece que os procedimentos de laqueadura tubária ou vasectomia só podem ser feito com “consentimento expresso de ambos os cônjuges”, em homens e mulheres capazes e maiores de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos. A exigência da legislação não se estende a métodos contraceptivos como o DIU.

A farmacêutica Biomm informou, em fato relevante na segunda-feira, 2, que recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar o estudo clínico de fase 3 do anticorpo monoclonal leronlimab no Brasil contra a covid-19.

De acordo com o CEO da companhia, Heraldo Marchezini, os testes ajudam a esclarecer as informações necessárias para encontrar uma nova alternativa no tratamento da covid-19 em pacientes internados.

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A investigação será realizada em 35 centros de pesquisa com 612 pacientes que se encontram hospitalizados e com necessidade de suporte para oxigenação. O objetivo do medicamento, segundo a farmacêutica, é impedir que a doença evolua para um caso mais grave, com necessidade de ventilação mecânica invasiva.

O leronlimab age para prevenir uma resposta excessiva do sistema imunológico de pacientes infectados com o novo coronavírus, reduzindo a superprodução de citocinas inflamatórias, também conhecidas como "tempestade de citocinas". "Esta tempestade inflamatória, que agrava a condição clínica significativamente, pode, muitas vezes, levar o paciente a óbito", declara a Biomm.

O ensaio clínico será conduzido pela Academic Research Organization (ARO) do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), em colaboração com a CytoDyn, empresa americana responsável pelo desenvolvimento do medicamento, e a Biomm, parceira exclusiva para a comercialização do leronlimab no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que autorizou nesta quinta-feira o início da vacinação de voluntários do estudo clínico da vacina Butanvac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan e candidato à vacina da covid-19 com produção 100% brasileira.

"A decisão foi tomada após reunião entre a equipe técnica da Anvisa com o Instituto Butantan. Durante a reunião foram apresentados os dados pendentes para o início dos testes", diz o órgão em nota. O protocolo clínico da Butanvac já havia sido aprovado pela Anvisa no dia 9 de junho, mas ainda havia informações pendentes, especificamente sobre dados relativos à inativação do vírus.

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A Anvisa explica que a pesquisa clínica de fase 1 e 2 da Butanvac está dividida em três etapas (A, B e C). Agora, está autorizada a etapa A do estudo, que envolverá 400 voluntários. Ao todo, as fases clínicas 1 e 2 deve contar com a participação de seis mil voluntários com 18 anos ou mais.

A vacina será aplicada com duas doses, em um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose. O estudo deve ser realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ex-integrantes do Legião Urbana, podem voltar a usar o nome da banda. Os dois estavam proibidos de se apresentar como grupo, já que a marca estava sendo cuidada por Giuliano Manfredini, filho do cantor Renato Russo. O nome estava licenciado pela empresa Legião Urbana Produções.

Após a morte de Renato, em 1996, a empresa acabou sendo herdada por Giuliano. Na decisão, segundo informações da revista Veja, o STJ não discutiu quem é o verdadeiro dono do projeto musical, mas sim o direito de Dado e Bonfá voltarem a fazer shows como Legião Urbana. Em abril, a ministra Isabel Galloti votou favorável ao herdeiro de Renato Russo.

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Depois do julgamento da 4ª turma da Corte, a direção do Legião Urbana Produções garantou que irá recorrer do caso: "A decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça coloca em risco a segurança jurídica do registro de marcas no país, conquistado há anos pela legislação brasileira. E vai além, abre perigoso precedente em relação à proteção da propriedade industrial, amplamente adotada nas democracias contemporâneas e consagrada na Constituição Federal".

A 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro já chegou a dar para Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá o direito de usarem a marca sem pedir autorização para Giuliano Manfredini. "Após a morte de John Lennon, ninguém jamais se apresentou com nome dos Beatles. Paul McCartney faz shows com um repertório de 90% dos Beatles, mas não diz ser os Beatles", declarou Dado.

O Legião Urbana foi fundado por Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá no início da década de 1980, em Brasília. O nome do grupo foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 1987. Anos depois, Dado e Marcelo decidiram vender suas partes da empresa, e consequentemente a marca passou a ser de Manfredini, logo após o falecimento de Renato Russo. O cantor morreu em decorrência do HIV, aos 36 anos.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta quarta-feira, 23, uma autorização para que o governo João Doria (PSDB) contrate empréstimos no total de R$ 8,8 bilhões com instituições financeiras nacionais e internacionais. O mesmo projeto também cria a Loteria Estadual e permite a venda de imóveis do governo. O placar teve 53 votos a favor 20 contra, e agora segue para a sanção do governador.

O valor aprovado é equivalente a cerca de 3,5% do orçamento estadual, o que significa um dos maiores impactos em investimento aprovados na Assembleia desde o início do governo Doria. O valor será destinado a diversas obras de infraestrutura, à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e ao programa São Paulo Mais Digital. Aprovado em regime de urgência, o projeto tramitou no Legislativo estadual por duas semanas.

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O projeto teve apoio da bancada do PT, que faz oposição a Doria, após um acordo para aprovar emendas da deputada Professora Bebel, que trazem mais transparência aos gastos com os empréstimos. A manobra gerou protestos de parlamentares contrários ao projeto, especialmente aqueles que fazem oposição ao governador pela direita.

"A nossa oposição é ao governo Doria, mas o projeto trata de investimento em projetos sociais", justificou a deputada Bebel, que rebateu críticas da deputada Janaína Paschoal (PSL) contra o partido. Janaína, assim como outros deputados do PSL e do Novo, tentaram obstruir a sessão para que a base do governo não tivesse quórum suficiente para aprovar a medida, mas não conseguiram. "O PT lamentavelmente é alvo de deputados que deveriam cuidar de seus próprios partidos."

A maior fatia dos empréstimos, no valor de R$ 5 bilhões, seria destinada a projetos de mobilidade urbana, infraestrutura em saúde, educação, segurança pública, obras de drenagem para enchentes, habitação e sustentabilidade. Há ainda R$ 2,5 bilhões para viabilizar dois programas da Sabesp - inclusive o plano de investimentos da companhia - e outro R$ 1,3 bilhão destinado ao programa São Paulo Mais Digital, que visa reformar plataformas online do governo.

Emendas

A oposição acusava o projeto de falta de transparência, especialmente na parte dedicada às obras de infraestrutura, que devem receber R$ 5 bilhões. As emendas aprovadas obrigam o governo estadual a apresentar relatórios à Alesp a cada semestre com uma prestação detalhada de contas de toda dívida externa contraída pelo governo estadual. Além disso, o governo fica obrigado a publicar no Diário Oficial cada operação de crédito feita com os empréstimos.

O relator do projeto, deputado Alex de Madureira (PSD), disse que o momento de preocupação com os efeitos da pandemia nas contas públicas passou, e que agora o governo têm fôlego para reiniciar investimentos.

"Mudou o momento, tanto é que a intenção desse projeto agora é girar a economia porque, de forma geral, estamos com a situação econômica controlada", disse Madureira. "Entendemos ser importante a geração de emprego e renda aqui no Estado, que se injete esse dinheiro na economia, na realização de obras."

Já uma parte da oposição se declarou contra o projeto por causa da falta de detalhamento. O governo enviou um documento com alguns planos para a aplicação do dinheiro, mas alguns parlamentares acharam insuficiente. "Já votei muitos empréstimos como parlamentar, sempre debatendo, mas nenhum empréstimo tinha esse tipo de teor, sem projeto, sem conteúdo, é a primeira vez que isso acontece", disse o deputado Carlos Giannazi (PSOL). "Me parece que o governo se aproveita da situação da pandemia, estamos aqui no sistema online, a Assembleia trabalhando de forma muito precária, e vão passando os projetos."

Além de defender duas emendas apresentadas pela oposição, líder do governo na Alesp, deputado Vinícius Camarinha (PSB), leu durante a sessão uma lista com as áreas em que o governo pretende os R$ 5 bilhões destinados à infraestrutura. A lista não foi incluída no projeto, portanto não tem caráter oficial.

Confira as áreas em que o governo pretende investir com os empréstimos:

- R$ 800 milhões: Rodovia dos Tamoios

- R$ 1 bilhão: programa de recuperação de estradas vicinais

- R$ 940 milhões: recuperação e melhoria de rodovias

- R$ 1,2 bilhões: Linha 6 do Metrô

- R$ 500 milhões: construção de casas populares

- R$ 200 milhões: reservatórios de contenção contra enchentes

- R$ 500 milhões: barragens

- R$ 60 milhões: obras de apoio a Unidades Báscias de Saúde

- R$ 100 milhões: reforma de delegacias

- R$ 150 milhões: infraestrutura de escolas

A agência de medicamentos da União Europeia (EMA) iniciou nesta terça-feira (4) o procedimento de "revisão contínua" da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Esse é o quarto imunizante sob análise da EMA neste momento, ao lado das fórmulas da americana Novavax, da alemã CureVac e da vacina russa Sputnik V. Além disso, a agência já autorizou o uso dos imunizantes da Biotech/Pfizer, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Janssen.

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Normalmente, toda a documentação referente ao processo de aprovação de um medicamento é entregue à EMA de uma só vez. No entanto, no caso de uma "revisão contínua" ("rolling review", em inglês), a agência analisa os dados conforme eles vão sendo disponibilizados.

Após a EMA considerar que as informações já são suficientes, os fabricantes devem submeter um pedido formal de registro. A Coronavac é a vacina anti-Covid mais utilizada no Brasil devido a uma parceria da Sinovac com o Instituto Butantan, órgão ligado ao governo do estado de São Paulo.

A fórmula se baseia em uma versão inativada do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e tem eficácia de pouco mais de 50% contra casos sintomáticos da doença e de 100% contra contágios graves.

Os atrasos na entrega de vacinas, especialmente por parte da AstraZeneca, aumentaram a pressão para a UE buscar outros imunizantes no mercado, já que, até o momento, o bloco comprou apenas produtos de laboratórios de países ocidentais.

Além das quatro vacinas já em uso em seus Estados-membros, a União Europeia tem contratos com CureVac e Sanofi/GSK, cujos imunizantes ainda não estão disponíveis.

Da Ansa

O Instituto Butantan pediu na manhã desta sexta-feira, 23, autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os estudos clínicos de fase 1 e 2 da Butanvac, vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida pelo instituto em parceria com um consórcio internacional. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa.

Em março, o Butantan já havia mandado um dossiê com o desenvolvimento clínico do imunizante à agência. Questionado sobre a demora para o início dos testes clínicos, que estavam previstos para iniciar em abril, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, falou que o desenvolvimento do imunizante está seguindo o ritmo esperado. Se tudo correr como o esperado e os testes derem certo, a nova vacina poderá começar a ser aplicada em setembro.

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A autorização solicitada é para os estudos de fase 1 e 2. Neles os pesquisadores pretendem comparar a nova vacina com as outras já existentes para testar sua eficiência. A fase inicial vai testar a segurança da vacina, ou seja, os possíveis efeitos adversos relacionados a ela. A segunda etapa vai verificar a resposta imunológica gerada pela vacina (imunogenicidade).

A fase de estudos está prevista para durar 20 semanas. Covas projeta que a partir da 16ª semana, em setembro, os primeiros resultados dos testes devem ser divulgados e o instituto vai poder pedir o uso emergencial do imunizante. Até julho, o instituto pretende fabricar 40 milhões de doses da vacina. Elas vão depender da autorização da Anvisa para serem aplicadas.

O diretor do Butantan disse que, quando a Anvisa aprovar o início dos testes, o Estado vai anunciar os locais onde eles serão conduzidos e também como as pessoas poderão se voluntariar. A vacina será testada em adultos que já foram vacinados contra a covid-19, em adultos que já tiveram contato com o coronavírus e em adultos que nunca foram infectados pelo vírus. Não há data definida para que isso ocorra.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na sexta-feira, 16, os testes clínicos de uma nova candidata a vacina contra a covid-19. O pedido foi feito pela farmacêutica chinesa Sichuan Clover Biopharmaceuticals.

De acordo com a agência, o pedido de autorização refere-se às fases 2 e 3 do estudo clínico e deverá envolver 12.100 voluntários em três Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

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A farmacêutica chinesa pretende realizar os testes do produto em outros países da América Latina, além da África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.

"Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas", informou a Anvisa, em nota.

De acordo com a agência, para a aprovação do ensaio clínico, a Anvisa realizou reuniões com a equipe da Sichuan Clover Biopharmaceuticals para "alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes".

Trata-se do sexto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no País. No ano passado, foram aprovados os testes dos imunizantes da Universidade de Oxford/Astrazeneca, Sinovac/Instituto Butantan, Pfizer e Janssen (Johnson & Johnson), todas já com registro definitivo ou autorização para uso emergencial no País. Em 8 de abril deste ano, a agência autorizou a pesquisa da vacina feita em parceria da canadense Medicago R&D Inc com a britânica GSK.

Um painel que descreve os documentos enviados e o status de avaliação de pedidos de autorização de uso emergencial de vacinas Contra a covid-19 foi elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A ferramenta permite acompanhar em tempo real o andamento das solicitações cujo status varia entre em análise, dados insuficientes, concluído, não apresentado e pendente de complementação.

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Segundo a agência, a ferramenta traz, também, a porcentagem relativa ao status de submissão de cada um dos relatórios e informações necessárias à análise de autorização de uso temporário e emergencial. “A porcentagem concluída é estimada com base no status de submissão, na criticidade dos dados, bem como no esforço necessário para sua geração e avaliação”, informou a agência.

Sobre os dois pedidos recebidos esta semana, da Janssen e da Sputnik V, o painel aponta as seguintes informações: Janssen: 32% concluído; 54% em análise e 14% pendente de complementação. Sputnik V: em razão da ausência de documentos considerados importantes para a análise, conforme previsão legal, houve a suspensão da contagem dos prazos, até que a empresa apresente as informações descritas como “não apresentadas” no painel divulgado.

“Na medida em que as informações pendentes forem enviadas à Anvisa, bem como a análise dessas informações for sendo concluída, será possível observar a alteração da porcentagem de conclusão da avaliação de cada processo”, acrescentou a Anvisa. O painel será atualizado sempre que houver novidade.

O juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal de Brasília, autorizou três entidades a importar vacinas contra a covid-19. A decisão não é definitiva e ainda cabe recurso.

A liminar foi motivada por ações protocoladas pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo e o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

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Ao deferir nesta quainta (25) a liminar pleiteada pelas entidades, o magistrado considerou inconstitucional o artigo 2º da Lei 14.125/21. Pelo dispositivo, pessoas jurídicas de direito privado podem comprar vacinas que tenham obtido liberação emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas obriga a doação de parte dos imunizantes para o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Perceba-se que não se trata de furar fila, de quebrar ordem de preferência na aplicação das vacinas adquiridas pelo Poder Público. Aqui estamos falando de permitir que a força, a competência, a agilidade e o poder de disputa da nossa sociedade civil chegue antes e garanta o máximo possível de doses adicionais da vacina contra a covid-19 para assegurar a saúde e a vida de mais brasileiros”, argumentou Spanholo.

No início do mês, o mesmo juiz também autorizou o Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transportes Privado Individual por Aplicativos do Distrito Federal (Sindmaap) a adquirir vacinas. Em seguida, a decisão foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

 

A igreja Família 61, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi autorizada a reabrir as portas e receber fiéis em plena quarentena em Pernambuco. Nessa sexta-feira (19), o desembargador Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou que apenas o templo retomasse as atividades.

“Afigura-se abusiva a medida proibitiva da atividade presencial do impetrante no culto religioso, em prédio próprio da ‘Família 61’, razão pela qual atividade sacerdotal exercida pelo impetrante, assegurada constitucionalmente, deve ser permitida sem intervenção por parte do Estado, desde que atendidas as regras sanitárias estabelecidas pelas autoridades de saúde”, interpretou em sua decisão.

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A permissão foi concedida apenas para a Família 61 e depende do cumprimento dos protocolos sanitários voltados ao setor. O pastor evangélico Arthur de Araújo Neves Neto foi o responsável pela ação.

“Determino garantia ao impetrante do pleno exercício de seu mister sacerdotal, podendo, presidir cultos presenciais e exercer quaisquer atividades religiosas, observadas as regras sanitárias”, aponta outro trecho do documento do desembargador, que defendeu o “tratamento precoce” e se posicionou contra o bloqueio todas da atividades para liberar os cultos presenciais.

A autorização temporária na França de um tratamento para a Covid-19, à base de um anticorpo sintético do laboratório farmacêutico americano Eli Lilly, tem gerado críticas da comunidade médica, devido à falta de evidências definitivas sobre sua eficácia.

"A gravidade da situação não justifica parar a procura das provas" necessárias para autorizar um tratamento, lamentou a Sociedade Francesa de Farmacologia e Terapêutica (SFPT).

O medicamento faz parte da família de anticorpos monoclonais, que ainda não são comercializados na União Europeia. Donald Trump recebeu esse tipo de tratamento, fabricado pela Regeneron, quando contraiu a Covid em outubro.

É uma via promissora como tratamento precoce para tentar evitar a hospitalização e a passagem pelo serviço de terapia intensiva entre as pessoas mais vulneráveis ao coronavírus.

"É uma nova esperança (...) que reforça nosso arsenal anticovid", declarou o ministro da Saúde da França, Olivier Véran, no final de fevereiro.

O tratamento da Eli Lilly, o bamlanivimab, é administrado como uma única injeção no hospital, custando cerca de 1.000 euros a dose (US$ 1.200).

Na França, será administrado "com prudência" em "pacientes a partir dos 80 anos, com problemas de imunidade", segundo o ministro.

No entanto, o bamlanivimab é controverso.

"Não à autorização de tratamentos não comprovados", protesta online a associação cidadã Citizen4Science.

"Os resultados atualmente e publicamente disponíveis (...) não permitem recomendar" este tratamento, corrobora a SFPT, ressaltando que este anticorpo não atingiu a fase 3, a última de ensaios clínicos de grande escala.

A Sociedade destaca ainda que os resultados obtidos na fase 2 também não são conclusivos.

Este tratamento é relevante "a nível individual" para pessoas vulneráveis, com um "acompanhamento rigoroso", afirma, porém, Brigitte Autran, coordenadora do grupo sobre anticorpos monoclonais da agência nacional ANRS/Doenças Infecciosas, com base em resultados preliminares.

O objetivo é "avançar para uma panóplia de anticorpos, baseada no mesmo princípio das terapias bi ou triplas para a aids", explicou à AFP.

Por sua vez, o tratamento da Regeneron usa dois anticorpos monoclonais (casirivimab e imdevimab).

A Agência Europeia de Medicamentos estimou em 26 de fevereiro que esse coquetel poderia ser usado em pacientes com risco de adoecer gravemente que não precisam de oxigenoterapia intensiva.

Mathieu Molimard, professor de farmacologia e membro da SFPT, também destaca o risco de que, por ser baseado em um único anticorpo, o bamlanivimabe pode favorecer o surgimento de variantes do coronavírus, devido à eficácia insuficiente.

Por isso, recomenda aguardar o desenvolvimento de tratamentos do mesmo tipo, mas com a combinação de vários anticorpos.

De acordo com Autran, o anticorpo da Eli Lilly e os anticorpos da Regeneron funcionam contra a variante britânica.

Por outro lado, o primeiro não é eficaz contra a cepa sul-africana e apenas um dos dois deaRegeneron consegue combatê-la.

O Governo Federal disponibilizou R$ 450 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) apoiar estados e municípios no enfrentamento aos desastres naturais que vêm ocorrendo pelo País. O crédito extraordinário foi autorizado na noite dessa segunda-feira (22) por meio de Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. Os recursos serão destinados a localidades que estão enfrentando desastres, a exemplo dos estados do Acre e de Minas Gerais.

O repasse poderá ser utilizado para ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais, que são coordenadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do MDR. "Como ainda não tínhamos aprovado o Orçamento, estávamos carentes de recursos para o estado do Acre nessa questão de calamidade pública. Então conversamos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com a Receita e com a própria Economia (para liberar os recursos)”, explicou o presidente da República.

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Para solicitar os recursos federais para ações de Defesa Civil, estados e municípios devem, primeiro, decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública e, em seguida, solicitar o reconhecimento federal ao MDR. Para a aprovação, é necessário que o pedido atenda aos critérios da Instrução Normativa n. 36/2020. O reconhecimento federal também permite que o Governo Federal antecipe pagamentos de aposentadorias e benefícios assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família.

Após a publicação do reconhecimento por meio de portaria no Diário Oficial da União (DOU), o estado ou município deve elaborar um plano de trabalho e encaminhá-lo ao MDR, via S2ID. Com base nessas informações, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as demandas e o volume de recursos necessários para as ações. Com a aprovação, nova portaria é publicada no DOU com a especificação do valor ou apoio a ser liberado.

Calamidade pública no Acre

Também nesta segunda-feira (22), o MDR reconheceu o estado de calamidade pública em 10 municípios do Acre atingidos por inundações: Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. A medida foi tomada por procedimento sumário, que ocorre em casos de desastres de grandes proporções e com base apenas no requerimento e no decreto de emergência ou de calamidade do estado ou município. O objetivo é acelerar as ações federais de resposta a desastres públicos, notórios e de alta intensidade.

Com a medida, o governo estadual já pode solicitar recursos federais para ações de socorro e assistência à população e para o restabelecimento de serviços essenciais em áreas afetadas.

A Defesa Civil Nacional está apoiando o estado do Acre desde o início da última semana, com a coordenação do monitoramento realizado pelas agências federais responsáveis. Desde a última quinta-feira (18), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas, está no estado para apoiar os municípios nas ações de resposta e atendimento à população afetada, que já chega a cerca de 130 mil pessoas.

A previsão climática para os próximos dias é de mais chuvas intensas na região. Os dados foram coletados pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O volume de chuvas previsto em todo o Acre é alto – mais de 80 milímetros, com possibilidade de algumas localidades registrarem até 150 milímetros de precipitações acumuladas.

*Da Ascom do Ministério do Desenvolvimento Regional

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.

Em nota, a OMS informou que foram aprovadas as doses dos imunizantes produzidos pela AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e pelo Serum Institute, da Índia.

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"Agora temos todas as peças no lugar para a rápida distribuição de vacinas. Mas ainda precisamos aumentar a produção", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

A medida abre caminho para a distribuição de centenas de milhões de doses para países desfavorecidos que, até agora, não iniciaram a campanha de imunização.

"Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas", declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

A aprovação da OMS ajudará os países pobres que não dispõem de recursos para determinar a eficácia e segurança de um medicamento por conta própria a ter acesso mais rápido às terapias e permitirá que a plataforma Covax, configurada para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid, comece a distribuição das doses.

Para Simão, é preciso "continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global".

Até o momento, somente a vacina da Pfizer já havia sido incluída na lista de uso emergencial da entidade, em janeiro passado. Brasil - O acordo do Brasil na Covax prevê 42,5 milhões de ampolas até o fim deste ano. A expectativa é que pelo menos 1,6 milhão de doses da vacina seja entregue ao país neste trimestre e 6 milhões no segundo trimestre.

Da Ansa

O governo dos Emirados Árabes Unidos (EAU) autorizou oficialmente nesta quarta-feira (9) a vacina contra o coronavírus produzida pelo grupo farmacêutico chinês Sinopharm e afirmou que tem 86% de eficácia, de acordo com uma análise dos testes clínicos de terceira fase.

O ministério da Saúde do país anunciou o registro oficial da vacina, informou a agência estatal de notícias WAM, sem revelar detalhes sobre quando será utilizada.

A vacina foi submetida a testes de terceira fase nos Emirados a partir de julho e aprovada para uso emergencial nos profissionais de saúde em setembro.

"O anúncio é um voto de confiança significativo das autoridades de saúde dos EAU na segurança e eficácia da vacina", afirmou a WAM.

As autoridades de saúde do país revisaram a análise intermediária da Sinopharm dos testes de terceira fase, que mostra uma eficácia de 86% contra o coronavírus, segundo a agência.

Duas vacinas foram submetidas a testes de terceira fase nos Emirados, a da Sinopharm e a Sputnik-V russa.

O líder de Dubai, xeque Mohammed bin Rashid Al-Maktum, afirmou em novembro que tomou uma vacina experimental contra a covid-19.

A empresa americana Moderna anunciou que apresentará nesta segunda-feira (30) pedidos de autorização de emergência para sua vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa, depois que resultados completos confirmaram uma alta eficácia do produto (94,1%).

Duas semanas depois de ter anunciado uma eficácia de 94,5% com base em resultados preliminares, a Moderna afirmou que dos 196 participantes em seu teste clínico que foram infectados pela Covid-19, 185 pertenciam ao grupo placebo, e 11, ao grupo vacinado, com uma eficácia calculada de 94,1%.

Isto significa que as pessoas vacinadas viram o risco de contrair Covid-19 reduzido em 94% na comparação com as pessoas que não foram vacinadas, uma eficácia similar à da vacina da Pfizer/BioNTech (95%).

Nenhuma forma grave da doença foi registrada no grupo vacinado, contra 30 no grupo placebo.

A Moderna informou que não foram observados novos efeitos colaterais graves nos voluntários vacinados, mas não declarou, de modo explícito, se foram observados inicialmente efeitos colaterais graves.

Em 16 de novembro, a empresa anunciou que a vacina era "geralmente bem tolerada" e não havia provocado "preocupações de segurança importantes".

As reações mais frequentes não foram graves, como dor na área próxima à injeção no braço, cansaço, rigidez muscular, ou dor de cabeça. Um participante do teste clínico faleceu, mas estava no grupo placebo.

A Moderna informou que a eficácia observada de sua vacina foi uniforme de acordo com idade, gênero e etnia.

"Esta análise positiva preliminar confirma a capacidade de nossa vacina para prevenir a Covid-19 com uma eficiência de 94,1% e, significativamente, a capacidade para prevenir a forma grave de Covid-19", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

A empresa apresentará o que se denomina nos Estados Unidos uma solicitação de autorização de emergência da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), que deve convocar o comitê de consulta sobre vacinas em 17 de dezembro. O encontro poderia permitir, em caso de aprovação, a distribuição nos dias seguintes.

A Moderna também apresentará nesta segunda-feira um pedido de uso condicional à Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A vacina Pfizer/BioNTech já está sendo avaliada pela FDA e pode receber autorização pouco depois de 10 de dezembro.

O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu que a Justiça impedisse a realização de campanhas eleitorais em terras indígenas de Pernambuco, sob aplicação de multa de R$ 10 mil. Decisão é dessa quarta-feira (11). Em outubro, após solicitação das próprias comunidades, o órgão já havia recomendado que os candidatos consultassem caciques para antes de realizar atos de campanha nos territórios.

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Mesmo após a recomendação referente ao acesso mediante autorização de lideranças, candidatos entraram ilegalmente nas terras do povo Pankararu, no Sertão. Na decisão, o MPF reforça uma portaria da Fundação Nacional do Índio (Funai), que já havia estabelecido medidas de prevenção contra a Covid-19.

Na ocasião, as Promotorias Eleitorais de Tacaratu, Jatobá, Itacuruba, Floresta e Petrolândia já haviam acionado o MPF expedir recomendações aos partidos e garantir que a Funai também fosse comunicada sobre a realização de atos de campanha. Contudo, muitas das siglas não informaram sobre o acatamento do documento, aponta o MPF.

O chefe do Departamento de Justiça americano, William Barr, autorizou nesta segunda-feira procuradores federais de todo o país a abrirem investigações sobre irregularidades nas eleições, enquanto o presidente Donald Trump continuava afirmando que perdeu a votação devido a uma fraude.

Barr, próximo de Trump, indicou em carta aos procuradores do país que não se trata de uma indicação de que o Departamento de Justiça tenha provas de casos genuínos durante as eleições, e sim libera os funcionários de antigas restrições a esse tipo de investigação, em meio a denúncias dos republicanos de que houve votos ilegais e irregularidades na apuração.

"Uma vez que a votação nas atuais eleições foi concluída, eu os autorizo a investigar denúncias substanciais de irregularidades na votação e no processo de recontagem, antes da certificação das eleições em suas jurisdições em certos casos", determinou Barr.

O funcionário, nomeado por Trump, disse aos procuradores que "essas investigações ou revisões devem ser conduzidas quando houver denúncias claras e aparentemente confiáveis de irregularidades que, caso comprovadas, poderiam ter impacto potencial no resultado da eleição federal em um determinado estado".

Habitualmente, as investigações de fraude são de competência dos estados, que estabelecem suas regras. A política do Departamento de Justiça tem sido evitar qualquer envolvimento federal até que as apurações sejam certificadas; as recontagens, concluídas; e as disputas, encerradas.

A gigante farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta sexta-feira (16), que planeja solicitar uma autorização de emergência para sua vacina contra a Covid-19 no final de novembro, duas semanas após as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

"Permitam que seja claro, supondo que os dados sejam positivos, a Pfizer solicitará uma autorização de uso de emergência nos Estados Unidos pouco depois do fim da etapa de segurança, na terceira semana de novembro", afirma Albert Bourla, CEO do grupo, em uma carta aberta publicada nas redes sociais.

Após este anúncio, as ações da empresa ganharam mais de 2% no mercado eletrônico antes da abertura da bolsa.

Desta maneira, Estados Unidos podem ter duas vacinas prontas até o fim do ano - se os testes clínicos em andamento forem bem-sucedidos e se a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) autorizar sua distribuição - já que a empresa Moderna também acredita que terá a vacina pronta no final de novembro.

O presidente Donald Trump, que busca um segundo mandato, afirmou que uma vacina poderia estar disponível antes das eleições de 3 de novembro.

A Pfizer atendeu ao pedido da FDA na semana passada para que os desenvolvedores de vacinas esperem dois meses após a segunda dose ser injetada em participantes dos ensaios clínicos para monitorarem possíveis efeitos colaterais graves.

Por outro lado, a Pfizer - sócia da empresa alemã BioNTech - poderia obter resultados sobre a eficácia da vacina nas próximas duas semanas através de seus testes em andamento, nos quais participam 30 mil pessoas, afirmou o diretor da empresa.

"Poderíamos saber se nossa vacina é efetiva ou não no final de outubro", escreveu Albert Bourla.

A FDA estabelece três condições para a aprovação de uma vacina: que seja eficaz, que seja segura e que a empresa seja capaz de produzi-la em larga escala. A Pfizer espera cumprir com os três requisitos na terceira semana de novembro, ou seja, dentro de um mês. Já a Moderna espera fazer o mesmo até 25 de novembro.

Ambas as empresas, financiadas pelo governo dos Estados Unidos, iniciaram a fase 3 de seus testes clínicos ao mesmo tempo no final de julho, e também começaram a produção de doses como medida de precaução, com o objetivo de entregar várias dezenas de milhões de doses nos Estados Unidos para o final do ano - caso recebam a autorização da FDA.

A instituição, que prometeu seguir os procedimentos científicos padrões e não deixar que a pressão política interfira, é a responsável por aprovar ou não a vacina e decidir quais populações serão priorizadas em sua distribuição.

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