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Nesta terça-feira (17) a Secretaria Municipal de Cultura da capital confirmou o retorno às atividades presenciais da Virada Cultural 2022. Marcada para acontecer nos dias 28 e 29 de maio, as datas serão mantidas, mesmo com as recentes situações de insegurança na região da Cracolândia.

De acordo com a assessoria de comunicação, a programação oficial será disponibilizada em breve. Não existem informações se haverá ou não reforço no esquema de segurança ou orientações para a população frequentar o evento.

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A edição deste ano da Virada Cultural volta ao presencial, após acontecer dois anos em formato online. O evento tradicional da cidade de São Paulo tem como objetivo promover a descentralização da cultura e colocar a periferia nos palcos do centro, que ocorre em oito regiões espalhadas pelas zonas norte, sul, leste e oeste da cidade. 

Na última quarta-feira (11), uma ação da Polícia Militar retirou os ocupantes da Praça Princesa Isabel. Desde então, há um espalhamento nos pontos de venda de drogas para as ruas próximas, assim como o deslocamento de dependentes químicos em situação de rua. Os frequentantes do evento temem pela segurança durante a Virada Cultural em uma situação instável de segurança. “Vai ter virada cultural… Deus me livre! Com a dispersão da Cracolândia, pensa no perigo que vai ser?!”, comentou uma usuária do Twitter.

Por Matheus de Maio

 

O dia 16 de maio ficou gravado nos livros de história como o dia em que a Revolução Cultural Chinesa chegou a sua conclusão. Este foi um período de transformações sociais, políticas e civis que marcaram a China entre 1966 e 1976. A revolução foi liderada por Mao Tsé-tung, líder do país desde 1949, quando os comunistas alcançaram o poder.

Insatisfeitos com o rumo que a China tinha tomado, Mao queria que a China fugisse do sistema do comunismo soviético por considerá-lo falido, onde os burocratas do governo viviam em uma realidade “paralela”, com muito mais mordomias do que a população.

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Em uma reunião com o PCC (Partido Comunista Chinês) em agosto de 1966, Mao lançou oficialmente o projeto da Revolução Cultural Chinesa. Os objetivos principais da revolução eram quatro: corrigir os rumos das políticas do PCC; substituir seus sucessores por líderes que compartilhavam mais de suas ideologias; proporcionar uma experiência revolucionária ao jovem chinês e tornar o sistema educacional menos elitista.

Para garantir o sucesso dos objetivos, Mao pautou a Revolução com grande apoio e mobilização da juventude urbana da China, organizadas por grupos conhecidos como “Guardas Vermelhos”. Outra luta da Revolução foi combater os rumos do confucionismo chinês, ideias baseadas nos pensamentos filosóficos de Confúcio, que guiaram os rumos da vida pública chinesa durante milênios.

Os pensamentos confucianos davam muito valor a noções de hierarquia e ao culto ao passado, assim, Mao considerou que tais ideias poderiam ser encaradas como reacionárias. Diversos historiadores dizem que a Revolução Cultural Chinesa foi uma “luta  contra uma classe intelectual separada das massas”.

Na prática, a Revolução Cultural Chinesa resultou em escolas fechadas e ataques (não só verbais) a intelectuais atuantes na academia. A morte de Mao em 1976 abriu o caminho para o político Deng Xiaoping, que percebeu o culto à personalidade de Mao como um problema e a Revolução Cultural Chinesa foi oficialmente encerrada em 1976.

Por Matheus de Maio

 

 

 

O dono das lojas Havan e um dos principais empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro, Luciano Hang, aportou mais de R$ 6 milhões em projetos da Lei Rouanet nos últimos dois anos. Antes de deixar o hospital, nessa quarta-feira (5), o presidente disse que a cantora Ivete Sangalo e o ator Zé de Abreu estavam chateados por perder a "teta gorda" do benefício.

O financiamento de projetos pelo Governo Federal é frequentemente usado por bolsonaristas para atacar opositores da classe artística. O presidente aponta que cortou os recursos do qual seus críticos do setor cultural dependiam.



 Dados da Rouanet indicam que Hang investiu cerca de R$ 23 milhões e ajudou 266 projetos. A grande parte de Santa Catarina. As empresas que doam para as produções têm parte do valor abatido no imposto de renda. 



Entre as produções beneficiadas, o empresário repassou R$ 250 mil para o documentário sobre a eleição de Luiz Henrique da Silveira ao Governo do Estado em 2002 e R$ 240 mil para o CD e DVD do cantor Cesar Santoro.



Enquanto produtores culturais não conseguem renovar a autorização para captar recursos. O prazo de repasse para o documentário foi renovado três vezes e quatro vezes para o cantor. As últimas autorizações foram concedidas no início deste ano.



Ivete



Após incentivar um coro contra o presidente durante um show, embora tenha sido citada por Bolsonaro, nem a cantora Ivete Sangalo, nem as empresas em que é sócia, tem projetos registrados na Lei Rouanet.



Em 2015, a cantora recebeu R$ 300 mil para um show beneficente e reverteu toda a verba para o Hospital Martagão Gesteira em Salvador.



Em 2019, o próprio Governo Bolsonaro repassou R$ 813 mil para seis shows da cantora.

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O presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, disse nesta quarta-feira (2) que o banco precisa passar por uma grande transformação cultural. Como pano de fundo, o executivo citou a necessidade de foco no cliente e em novas tecnologias. Durante um evento de apresentação de seus projetos a investidores, Maluhy também falou na criação de uma nova operação de banco de varejo e da necessidade de elevar - e muito - a fatia de suas operações digitais na receita.

"Transformação, agora, tem de ser cultura. Temos de ter uma estrutura mais ágil mais simples, ter humildade de reconhecer erros e não ter medo de errar", disse Maluhy. "A boa notícia é que essa transformação já começou. Temos de dar intensidade e velocidade."

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Esse novo direcionamento faz parte de uma "guerra" com as fintechs. Parte do mercado criticou o Itaú Unibanco por ter demorado a criar um banco digital independente, como fez o Bradesco, com o Next, que ganhou musculatura para funcionar sem a ajuda de seu controlador. O iti, do Itaú, entrou ao mercado bem depois.

Dentro dessa revisão cultural, Maluhy citou a eliminação de hierarquias e vice-presidências. "Somos todos diretores, e alguns são membros do comitê executivo, que está mais amplo, mais próximo do time e com mais capacidade e velocidade de decisão", disse Maluhy.

O diretor do Itaú Unibanco André Rodrigues afirmou que o projeto do novo banco de varejo, o ivarejo2030, está em "fase acelerada de implementação". A ação, explicou o executivo, prevê revisão estratégica da operação de varejo com uma nova abordagem. "Estamos em fase acelerada de implementação", disse.

O projeto de ter um novo banco de varejo foi iniciado no Itaú há cerca de dois anos, ainda sob a gestão de Candido Bracher. Dentre as estratégias está a combinação do atendimento da rede física com o digital. De 2019 para cá, o Itaú fechou as portas de mais de 600 agências.

Foco no digital

Os canais digitais devem representar mais da metade das receitas do maior banco da América Latina em um futuro próximo, disse Rodrigues. "Temos como ambição quadruplicar canais digitais para que possam representar 50% da receita do banco."

O diretor de pagamentos, operações e marketing, André Sapoznik, ressaltou o crescimento do banco digital iti. "Já conquistamos quase 7 milhões de clientes e estamos trabalhando para adicionar 1 milhão todos os meses", afirmou.

Na apresentação de resultados do primeiro trimestre, o Itaú Unibanco estipulou a marca de 15 milhões de clientes no iti como meta. Segundo Sapoznik, a estrutura do banco digital, montada já em nuvem, permite mais flexibilidade.

Regulação favorece fintechs

O copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, Pedro Moreira Salles, afirmou ontem, em evento do banco para investidores, que existe desequilíbrio de regras entre os grandes bancos e novos entrantes no setor financeiro, como as fintechs. "Não há uma isonomia regulatória. Estamos perdendo essa guerra", disse ele. Para o também copresidente do conselho Roberto Setubal, a forma como os reguladores vêm tratando novos entrantes tem dado vantagem a eles, pois eles não enfrentam as mesas exigências em termos de capital, liquidez e questões de combate à lavagem de dinheiro.

Ele disse ainda que, se ficar comprovado que não há risco sistêmico, não faz sentido ter regulação tão dura no Brasil. Defendeu ainda uma regra igual para todo o sistema financeiro. "No futuro, a regulação terá de ser isonômica." Assim, avaliou o executivo, as vantagens serão eliminadas, tornando a competição "mais igual". Enquanto isso, Moreira Salles disse que o banco tem de reagir. "Temos de aceitar a realidade como ela é."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta terça-feira (16), o Auxílio Municipal Emergencial (AME) de R$ 4 milhões foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal do Recife. Os 35 vereadores presentes na sessão remota se alinharam ao repasse de R$ 2,5 milhões da Prefeitura do Recife para amenizar os efeitos econômicos da pandemia ao setor cultural envolvido com o Carnaval.

Apesar das críticas de atraso e baixo valor do repasse, todos os legisladores aprovaram o PL 01/2021, de autoria do prefeito João Campos (PSB), que torna o projeto em lei após assinatura. Cerca de R$ 1,5 milhão será pago pela iniciativa privada.

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Um dos principais pontos desaprovados foi o fato da proposta não atender a todos os agentes envolvidos no Carnaval, como ambulantes, catadores, técnicos e agremiações com sede fora do Recife. "O AME olhou pra quem está em cima dos palcos, mas a gente tem que olhar pra quem está atrás desse palco", sugeriu Dani Portela (PSOL).

O vereador Osmar Ricardo (PT) seguiu o entendimento da colega de Casa. "A cultura é feita por milhares de pessoas, não só as agremiações, os mestres e os cantores. No meio das bandas, talvez muitos daqueles não vão ser recompensados, até porque o valor é tão baixo que não vai chegar comida na mesa de alguns desses", ressaltou.

Já Samuel Salazar (MDB) orientou os legisladores para articularem com seus partidos para que projetos como o AME sejam replicados em cidades do Interior de Pernambuco.

Além de cobrar pela ampliação do PL, Ivan Moraes (PSOL) afirmou que "a Prefeitura do PSB tá devendo muito a Cultura". Para embasar sua denúncia, lembrou que 80% da Lei de emergência cultural Aldir Blanc ainda não foi executada no Recife, que corresponde a R$ 8 milhões. O vereador calculou uma dívida com o setor de R$ 25,2 milhões ao lembrar os editais, segundo ele, não pagos do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) de 2019 e 2020.

A cantora Gospel Isadora Pompeo foi criticada na web na última terça-feira (7), após uma foto publicada nas suas redes sociais. No post, ela aparece com tranças e uma maquiagem extremamente bronzeada, que deixou seu rosto bem escuro.

A cantora foi acusada nas redes sociais de apropriação cultural e de fazer ‘blackface’, que é quando uma pessoa se utiliza de traços negros de forma caricata, apenas para chamar atenção, atitude considerada racista.

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Nas redes sociais, internautas fizeram comparativos com as fotos normalmente publicadas por Isadora, para ressaltar a diferença em seu tom de pele. Após a repercussão negativa do caso, a cantora se pronunciou e acabou privando sua conta no Instagram para evitar comentários negativos em suas postagens.

Isadora, usou suas redes sociais para se desculpar pelo ocorrido e falou: “Sei da luta, sei da história e peço perdão se em algum momento fez parecer que eu não sei disso”.

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Na noite desta quinta (4), o Senado Federal aprovou a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, que propõe socorro de R$ 3 bilhões à classe artística durante a pandemia do novo coronavírus. O projeto de Lei 1.075/2020 vai à sanção presidencial.

De acordo com o senador Humberto Costa (PT-PE), a proposta prevê que trabalhadores autônomos que perderam a renda tenham direito a um suporte de R$ 600 por mês, durante três meses, com possibilidade de prorrogação. O projeto inclui ainda apoio às atividades artísticas e culturais de teatros e cinemas, especialmente os de pequeno porte, com um valor mensal de R$ 3 mil a R$ 10 mil, além de viabilizar editais, chamadas públicas e prêmios culturais que podem ser realizados pela internet.

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“Vamos lutar agora para cobrar que o governo cumpra o acordo feito na Câmara e sancionar essa lei o mais rapidamente possível, para repassar os recursos  e socorrer esse setor que, especialmente nessa quarentena, demonstrou-se essencial para produzir a felicidade e alegria da população brasileira”, afirmou Costa.

O relator do projeto, senador Jacques Wagner (PT-BA) comemorou a aprovação do texto e citou poesia do compositor Aldir Blanc, cujo nome foi lembrado ao batizar a lei. “E com os versos de liberdade de Aldir Blanc, no dia que completa um mês de seu passamento, respondemos à obscuridade com #Cultura: ‘Respondo que ele aprisiona, e eu liberto. Que ele adormece as paixões, e eu desperto’”, comentou.

Relatora do projeto, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) celebrou vitória. (Camâra dos Deputados/divulgação)

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Boa notícia para a classe artística. Em sessão virtual na tarde desta terça (26), a Câmara dos Deputados aprovou a Lei de Emergência Cultural (PL 1075/2020), que direciona uma ajuda de R$ 3,6 bilhões para os municípios, estados e Distrito Federal, a serem aplicados com o repasse em rendas emergenciais aos trabalhadores do setor cultural, manutenção de equipamentos e chamadas públicas. O projeto segue para o Senado Federal.

Relatora do projeto, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defende que a classe artística foi a primeira a ser prejudicada pela pandemia e provavelmente será a última a retornar às atividades. “Emocionada. Foram semanas e semanas de conversas, longas conferências culturais e digitais com o Brasil inteiro, reescrever e reescrever a lei, ouvir, ouvir, ouvir. Madrugadas a dentro (sic) pensando como ajudar esse setor tão órfão. No fim não poderia ser diferente”, comemorou a deputada em suas redes sociais.

O projeto leva o nome do compositor Aldir Blanc, um dos mais importantes letristas da música brasileira, falecido em maio deste ano. “A boa política, ampla, de ausculta, venceu! Lei aprovada! E levará o nome desse gênio. Uma lei que socorrerá milhares de brasileiros e brasileiras! Viva”, ressaltou Feghali.

Assim como os signos da cultura popular são mantidos entre gerações, a história de uma das principais expressões artísticas do Carnaval de Pernambuco também foi consolidada em herança. Com cerca de 100 anos produzindo La ursas, a família de Julião das Máscaras é reconhecida como a principal referência na arte das máscaras de papel machê e a responsável pela propagação das cabeças de urso pela folia.

O legado da autoria dos primeiros bonecos gigantes da Mulher do Dia e do Menino da Tarde foi repassado para Julião, assim como sua própria identidade. Na verdade, o artista foi batizado com o nome do pai, João Dias Vilela. Contudo, este também já era chamado por Julião, nome herdado do seu pai. O serviço prestado à cultura local fez de João Dias o homenageado no Carnaval de Olinda de 1993, mas antes mesmo deste reconhecimento, já abria as portas do ateliê para que o filho que, aos 12 anos, o ajudava na confecção das cabeças de La ursa.

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Apaixonado pelas cores do Carnaval olindense e com as obras expostas em diversos países como França e Japão, ele destaca a popularidade da figura animalesca. “A La ursa é uma coisa que vem da brincadeira e vem também da realidade. A turma quando diz: ‘oh o urso da tua mulher’, é pessoal; mas quando diz: ‘a La ursa’, é na brincadeira”, explica.


Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

“Eu viso a arte”

A temporada de máscaras do ser mitológico presente no imaginário pernambucano inicia junto às prévias carnavalescas da cidade, elevada a Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco desde o início da década de 80. É no mês de setembro, que o ateliê começa a ferver nas noites e adentra a madrugada. “Eu trabalho 24 horas por que a turma não me deixa não”, brinca.

O tempo de conclusão das peças dura aproximadamente dois dias. “É um processo meio longo, mas a perfeição é que tá aí”, garante. Neste período, água, papel e cola se unem para dar forma ao adereço. Após a secagem, a cabeça é retirada da forma e recebe novas camadas da mistura. Só depois, a tinta entra no processo, mas o que realmente dá a vida ao bicho são os cortes nos olhos, que metamorfoseia o folião neste símbolo do Carnaval de rua. “Eu tenho prazer de fazer [as obras] e ver o povo feliz, e tenho que acompanhar eles na felicidade. Eu fico feliz pelo povo valorizar a cultura de Olinda”, confessa.

“O Sol é para todos, mas a sombra é pra quem procura”

Às vésperas da celebração de Momo, Julião calcula que mais de 500 máscaras estão prontas para sair às ruas pedindo dinheiro. Isso porque, a fama das La ursas é mendicante. Os foliões saem vestidos em trapos de tecido em alusão aos pelos espessos e a cabeça funciona como um filtro que os liberta para a dançar e estender as mãos à espera de moedas.

Toda essa alegoria movimenta o bolso de jovens periféricos, que carregam tambores e instrumentos percussivos para animar o humilde cortejo. Ao fim, o dinheiro ‘apurado’ é partilhado entre os componentes. “Tem menino aqui mesmo que compra uma cabeça de La ursa, começa a brincar e daqui a pouco já tá com o próprio instrumento. Eles comprar, fazem a roupa e já saem batendo: ‘a La ursa quer dinheiro, quem não dá é pirangueiro’. Então, tá empestado de La ursa. Para eles é oportunidade”, avaliou os impactos socioeconômicos da sua arte.   

É notório que a fantasia acaba amedrontando algumas crianças. Elas se assustam com a carranca que aborda sem pedir licença para pedir dinheiro. Porém é inegável o espaço que este ser folclórico conquistou no coração do folião. Mesmo com todo apreço do pernambucano, a La ursa passou um tempo tímida, reclusa em sua própria simplicidade. Desse modo sua representatividade foi minada e perdeu força.

Com a retomada da presença em blocos e troças, o idealizador de uma das principais páginas voltada para a divulgação de festas no Grande Recife decidiu abraçar a entidade como mascote do Cabueta Cultural. “Eu sentia falta de uma personalidade, algo que ligasse os seguidores à página. Aí pensei: ‘todo mundo tem uma ligação tão grande com a La ursa, seria massa”, explicou o olindense Emerson Braga que, até já se fantasiou do animal e possui uma tatuagem em sua homenagem, antes mesmo do projeto.  

Reprodução/Instagram/@cabuetalcultural

“Vai ser a La ursa de Julião”

“Quando pensei em La ursa, já lembrei de Julião. Ele é a maior referência de La ursa que tem”, relembrou Emerson. Hoje, o Cabueta Cultura anuncia as festas com uma máscara branca - responsável pelos points do Recife - e uma prata - utilizada em temáticas especiais -. No entanto, a estreia da terceira cabeça já está marcada para o dia 12 de março, quando as cidades irmãs - Recife e Olinda - fazem aniversário. Após a festa, a versão preta vai ficar responsável por divulgar o Sítio Histórico de Olinda.

Julião comemora ressurgimento da sua arte na folia popular e o aumento da procura pelas peças. “Tem bloco que já tem nome de urso. Tem ‘O urso da tua mãe, O urso da tua mulher’. Tem todo tipo de urso e cada um tem um nome, quer dizer que expandiu”, avalia.

É neste processo natural de expansão que o artesão mostra que sua arte é tão livre quanto as vontades brincantes de uma La ursa. “A abertura é pra todo mundo. Se patentear e eu morrer, quem vai fazer? Quanto mais artistas melhor”, destacou. De fato, ele não tem medo de repassar todo o processo. Além de ministrar aulas, tem como ajudantes a esposa, Jeane, e o filho Mateus, que perpetua a quarta geração de produtores de máscaras da família.
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Com valores entre R$ 60 e R$ 80, o artista consegue manter viva essa figura tão peculiar e lúdica do Carnaval local, contudo lamenta não ter recebido a mesma atenção oferecida a outros artistas de Olinda.

Sem conseguir autorização para tombar o antigo ateliê, repassado entre gerações, Julião acabou vendendo o templo e desabrigou as paredes que respiram parte da sua história, facilmente confundida entre as cores de uma das principais expressões artísticas de Pernambuco. Sem se abater, manteve o esforço em manter a cultura pulsante e comercializa as famosas La ursas em um bazar na Avenida Joaquim Nabuco, no bairro de Guadalupe, em Olinda.

Banda Petrônio e As Criaturas encerra a programação. (Divulgação)

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O Cabo de Santo Agostinho contará com uma virada cultural no feriado da República. De forma independente, o Bistrô Sertão e Mar e o Espaço Esperantivo, localizado na Vila Nazaré, promoverá atividades culturais, artísticas, educativas e gastronômicas, nos dias 15 e 16 de novembro.

Na sexta-feira, o Bistrô Sertão e Mar realiza o Forró na Rua, com o grupo “Alienígenas do Forró”, do músico André Sette, a partir das 21h. Durante o evento, será realizada a coleta de doações para a ONG Onda Limpa para Gerações Futuras, que trabalha na preservação do litoral e mangues da cidade. É cobrada a contribuição de R$ 10 por mesa.

Já no sábado, a Vila amanhece com a Feirinha do Vale da Lua, a partir das 9h, no Teju Bar Nazaré. A Feira, que funciona até as 17h, é uma iniciativa das mulheres empreendedoras do litoral cabense e reúne expositores de produtos artísticos, artesanais, gastronômicos, de saúde e jardinagem. A entrada é gratuita e haverá discotecagem de vinil com o DJ Marco Da Lata.

Às 16h, o Coco de Seu Moleque encerra a festa. A programação em si só termina à noite, no Esperantivo, que exibe o filme pernambucano “O silêncio da noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras”, às 20h. O diretor do longa, Petrônio Lorena, participará de um debate e apresentará seu show musical, com a banda Petrônio e as Criaturas. A entrada custa R$ 10 e é limitada a 50 lugares.

“A proposta da Virada é reunir a comunidade e fortalecer os empreendedores e empreendedoras criativas do local, que tem sofrido após a chegada das manchas de óleo. Mais do que nunca é tempo de fortalecer a autoestima e as potencialidades dessa Vila histórica, do século XVI, e promover esse local como destino criativo e sustentável”, destaca Jefte Amorim, co-fundador do Esperantivo e um dos articuladores da Virada.

PROGRAMAÇÃO

Sexta, 15/11

20h: Alienígenas do Forró, em frente ao Bistrô Sertão e Mar

Sábado, 16/11

9h: Feirinha do Vale da Lua, no Teju Bar Nazaré

20h: Exibição do filme “O silêncio da noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras”, com debate + show de Petrônio e as Criaturas

Na próxima quinta-feira (20), a capital pernambucana sedia mais um evento pedindo a liberdade do ex-presidente Lula. Denominada “Ocupação Cultural Mamede para Lula Livre”, a concentração do ato político será no Parque Treze de Maio, no centro do Recife, a partir das 18h. 

De acordo com as informações, o evento tem como objetivo ser uma noite cultural. Os militantes deverão, às 20h, percorrer a Rua Mamede Simões e mediações, onde se encontram diversos bares boêmios da cidade. A secretária de Cultura do PT Pernambuco, Teresa Huang, fez o convite a todos que são a favor de Lula participarem. “Estamos convidando poetas e músicos pra esta ocupação cultural na Rua Mamede Simões, já conhecida pela efervescência cultural, e esperamos uma noite de muita animação e apoio”, contou Huang.

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O líder petista está preso desde o último dia 7 de abril. Lula foi condenado em duas instâncias da Justiça no caso do triplex em Guarujá (SP). A pena definida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Após três anos de espera, os moradores e turistas de Olinda estão prestes a receber um Mercado Eufrásio Barbosa totalmente novo. Segundo a Secretaria Executiva do Programa do Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), parte do equipamento cultural já estará em funcionamento no mês de fevereiro.

De acordo com a Prodetur, ainda no mês de fevereiro, estarão prontos a fachada do museu, as áreas de exposição permanente e temporária, além da escola de artesanato e o teatro. Para o mês de abril estão previstas as entregas do restaurante e dos boxes que passam por recuperação estrutural. O novo Mercado Eufrásio Barbosa contará ainda com uma biblioteca.

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O município de Camaragibe recebe, pela primeira vez, entre os dias 26 e 30 de setembro o Sonora - Festival Internacional de Compositoras. O evento vai reunir cantoras, compositoras, poetisas, jornalistas e produtoras culturais para uma programação que conta com apresentações culturais e atividades formativas no Centro de Criatividade Raminho do Trombone e no Gruta Bar.

O projeto é produzido de forma colaborativa e independente com a presença de profissionais da área cultural de Pernambuco. "Articulamos uma rede de mulheres que ainda estão à margem de um mercado patriarcal, classista e bairrista, para fazer as coisas acontecerem do jeito que acreditamos”, ressalta a produtora Karol Pacheco.

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Além disso, o Sonora também conta com feira de artesanato, performances poéticas e circenses, rodas de diálogos e vivência audiovisual. Confira a programação completa:

Terça-feira (26) a sábado (30)| 13h às 17h

Produção e Desenvolvimento de Videoclipe com Úrsula Freire e Erlânia Nascimento

Quarta-feira (27)| 13h às 15h

Workshop de comunicação com a jornalista e produtora Elayne Bione

Workshop de produção e inscrição de editais com a jornalista e produtora Karol Pacheco

Quinta-feira (28)| 18h às 19h

Roda de diálogo - Caminhos da produção cultural, auto-gestão e alternativas de trabalho em rede, com a participação da pianista e compositora Sofia Freire, a cineasta e vocalista da banda Madame Rose Selavy, Ana Moravi (MG), as jornalistas e produtoras culturais Elayne Bione e Karol Pacheco

Shows | 20h

Tamyres Leita

Mayara Pera

Olivia Fancello

Donas

Lia de Camaragibe

*com performance poética e participação do COLETIVO BARTIRA nos Intervalos

Serviço

Sonora - Festival Internacional de Compositoras

Quarta-feira (26) a sábado (30)| 13h

Centro de Criatividade Raminho do Trambone (Rua Jose do Nascimento, 18, Alto da Boa Vista, Camaragibe) - Gratuito

Gruta Bar (Rua Carlos Alberto, 70, Vila da Fabrica, Camaragibe) - R$ 3

O Plaza Shopping, do Recife, organizou um evento especial para celebrar o mês da mães. A segunda edição do "Dueto Para Mães" está marcada para os dias 6, 7, 13 e 14 de maio, sempre às 17h.

Nos dois fins de semana, haverá shows de cantoras como Nadia Maia e Nena Queiroga, que recebem seus filhos. A carioca Luiza Possi, no primeiro fim de semana, e Gerlane Lops, Paula Lima e Marina Elali, no segundo, completam a programação.

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Os ingressos podem ser adquiridos através da doação de pacotes de fraldas destinadas ao projeto Mãe Canguru, do IMIP. As senhas são limitadas e só serão entregues nos dias do evento, a partir das 14h, no espaço de troca.

Serviço

Dueto Para Mães
6, 7, 13 e 14 de maio | 17h
Plaza Shopping, área externa do piso L2 (Rua Dr. João Santos Filho, 255 - Casa Forte)
Ingressos limitados, trocados por pacotes de fraldas

O REC Verão - projeto da Prefeitura do Recife - irá oferecer uma programação para as familias, crianças e amigos no "Segundo Jardim" de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. As atividades terão início às 15h e seguem até as 21h, neste domingo (22) e no dia 29 de janeiro.

Esta é a terceira edição do projeto que conta com quatro polos sendo infantil, esportivo, gastronômico e cultural. No espaço dedicado às crianças, o REC Verão oferece pula-pula, tobogã e atividades recreativas. No polo cultural, um cortejo de maracatu de Baque Virado fará uma apresentação ao som de um dos mais tradicionais ritmos pernambucanos. Neste domingo, vai ter ainda apresentação circense com o Coletivo Casarão das Artes, às 17h. 

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No polo esportivo e de bem-estar, terá futebol, slackline, aulão de ginástica e outras práticas esportivas. Das 15h às 20h, o REC Gastrô, oferecido em parceria com o projeto "Na Rua Tem" e o Festival FoodBike Summer, terá um cardápio variado agrandando os diversos gostos. Outros serviços serão oferecidos como a feirinha de artesanato do Mercado do Artesão e o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Móvel, que irá ajudar com informações turísticas.

Serviço

REC Verão

Avenida Boa Viagem - Recife

22 e 29 de janeiro | 15h às 21h

O presidente Michel Temer sancionou a Lei 13.364/2016, que eleva o rodeio e a vaquejada - e suas respectivas expressões artístico-culturais - à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial.

De acordo com o texto, consideram-se patrimônio cultural imaterial do Brasil o rodeio, a vaquejada e expressões decorrentes, como: "montarias; provas de laço; apartação; bulldog; provas de rédeas; provas dos Três Tambores, Team Penning e Work Penning; paleteadas; e outras provas típicas, tais como Queima do Alho e concurso do berrante, bem como apresentações folclóricas e de músicas de raiz". A nova lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30).

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"Cultural". É assim que a Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol, tenta convencer a Fifa a abandonar as punições que estão sendo impostas contra as seleções da região por um comportamento homofóbico por parte de seus torcedores.

No total, as seleções latino-americanas já foram punidas em 13 ocasiões por conta de gritos com caráter de homofobia de seus torcedores, o que resultou em multas de 550 mil francos suíços por parte da Fifa, cerca de R$ 1,8 milhão.

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Wilmar Valdez, presidente da Federação Uruguai de Futebol e um dos membros do Conselho da Fifa, contou à reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que a Conmebol já manteve nesta semana reuniões com a direção da entidade máxima do futebol para avaliar o caso. Seu temor é de que, se o ritmo de punições continuar, a conta ficará elevada.

Nesta quarta-feira, a secretaria da Conmebol, já manteve reuniões com os membros da Fifa para explicar o caso em Zurique. Além disso, nesta quinta, os presidentes de federações sul-americanas vão fazer um protesto em bloco na entidade para tentar frear as multas.

Um dos argumentos é de que não se pode generalizar o comportamento de toda uma torcida pela reação "de alguns poucos". Outro argumento é de que esses gritos não tem uma conotação supostamente antigay e que seria uma reação "cultural". Observadores da Fifa e mesmo ativistas de direitos humanos contestam essa versão, alegando que é justamente esse padrão "cultural" que não se pode aceitar.

Na semana passada, foi a vez de a CBF pagar 20 mil francos suíços (cerca de R$ 66 mil) por conta de um incidente contra a Colômbia, em Manaus, no dia 6 de setembro. A CBF foi punida pela primeira vez, depois de gritos de "bicha" vindos do público ao goleiro adversário. Um advertência também foi lançada. Se a prática continuar, o Brasil pode ficar proibido de atuar em certos estádios do País ou mesmo ser obrigado a jogar a portas fechadas.

Mas, em outros três partidas da seleção, foram os jogadores nacionais que foram alvos de cantos de caráter homofóbicos pelos adversários. Isso ocorreu contra a Argentina, em novembro de 2015, contra o Chile, em outubro do ano passado, e contra o Paraguai, em março deste ano.

Pressionada diante da Copa do Mundo na Rússia em 2018, a Fifa quer demonstrar que está agindo contra o racismo e a discriminação. A maior das penalidades foi imposta contra o Chile, que, depois de já ter sido multado, voltou a cometer infrações e agora não poderá disputar o jogo do dia 28 de março contra a Venezuela no Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago. Os chilenos ainda terão de pagar mais 65 mil francos em multas.

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Durante o período das olimpíadas, estão sendo disponibilizados espaços de lazer gratuitos para o público, conhecidos como Boulevard. Existem três estruturas espalhadas por diferentes locais do Rio de Janeiro.

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O Boulevard da Zona Portuária é o maior e se divide em três espaços. Um deles, localizado na Praça XV, é o Porto Maravilha, um local onde pode-se encontrar culturas e ritmos diferentes, dos mais variados artistas de rua. Tem forró, Dança Afro e até o personagem do eterno Carlitos, Charlie Chaplin. Os turistas sempre param para admirar e contribuir com os artistas.

Outra atração do local é um telão disponibilizado para o público assistir aos jogos, transmitidos em tempo real.  O espaço também conta com opções de lanches, através dos foodtrucks, além de monumentos para fotos.

No dia 31 de março, será lançado o projeto Agentes Mirins do Arquipélago, em Fernando de Noronha. O programa vai beneficiar estudantes com idades de 13 a 17 anos e tem o objetivo de valorizar o patrimônio histórico da ilha. Resgatar o patrimônio histórico e as tradições locais é a principal missão do projeto.

O público será composto por estudantes matriculados nos ensinos fundamental e médio. Eles vão participar de oficinas com temas que abordam assuntos como Educação Patrimonial, Direitos e Deveres, Educação Ambiental e Desinibição, além de debates, visitas e estágios. Ao termino do programa, os participantes realizam uma exposição na escola para apresentar o resultado do trabalho. O projeto visa beneficiar mais de 100 pessoas, contando com interação entre empresários e instituições publicas e privadas.  

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O projeto é desenvolvido e realizado pelo Centro de Pesquisa Histórica e Cultural de Fernando de Noronha (Cepehc), e tem o patrocínio do Programa Caixa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro 2016, com um investimento de R$ 134 mil. A solenidade de lançamento acontece na escola Arquipélago, a partir das 10h.

Na noite desta terça-feira (26), a terceira parada do Natal Luz nos Bairros foi no bairro de Cohab I, em Garanhuns.  O evento contou com apresentações do Grupo Amigos em Cena, Contos de Natal, Reisado Mirim Lar da Criança com Mestre Gonzaga de Garanhuns, Pastoril Lar da Criança, Coral Harmonia do Serviço Social do Comércio (Sesc) e a Orquestra Manoel Rabelo.

Nesta quarta-feira (26), o Natal Luz nos Bairros vai se apresentar no bairro da Cohab II às 17h. Já às 20h, da quinta-feira (27), em frente ao Palácio Celso Galvão, sede do Poder Executivo Municipal, será realizada a abertura oficial do evento.

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Recife

No Recife, a programação do ciclo natalino foi divulgada em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (24). Segundo a prefeitura, a grade de programação buscou contemplar pastoris, cirandas, bois, cavalos marinhos, mamulengos, dança populares, corais, cantatas natalinas, coco e orquestras de baile. As apresentações culturais serão distribuídas pelos polos localizados 16 polos oficiais dentre eles, Beberibe, Jardim São Paulo, Ibura, Brasília Teimosa, Várzea, Macaxeira, além do Morro da Conceição, Lagoa do Araçá, Arsenal da Marinha, Pátio de São Pedro, Sítio Trindade e Parque Dona Lindu.

O Parque Santana, no bairro de Casa Forte, recebe entre os dias 12 e 25 de dezembro um espetáculo com cenas de rapel e dança aérea, composto por por 26 bailarinos numa árvore com 30 metros de altura. A trama conta com personagens de contos de fadas e da cultura popular, que buscam resgatar a simbologia do Natal. As apresentações serão no dia 12, às 19h30, e dias 13, 20, 21, 24 e 25 de dezembro, sempre às 18h30.

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