Tópicos | ex-presidente

Na manhã deste domingo (5), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) postou uma foto ironizando boatos de que estaria internada após sofrer uma embolia pulmonar.

"Eu e a minha embolia pulmonar agora pela manhã", escreveu Dilma ao postar uma foto andando de bicicleta.

##RECOMENDA##

O assunto de que a ex-presidente estava internada surgiu no sábado (4), e chegou a ser desmentido pela assessoria de imprensa da petista. Os assessores classificaram os boatos como "levianos e mentirosos". 

[@#video#@]

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta sexta-feira (26), que os bens do ex-presidente Lula (PT) devem ser desbloqueados. São cerca de R$ 3 milhões em bens do petista, além do espólio de R$ 3 milhões da ex-primeira dama Marisa Letícia, morta em 2017.

Os ministros Kassio Nunes, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes entenderam que o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Luiz Antônio Bonat, responsável pela determinação dos bloqueios, afrontou a decisão do STF que considerou a Vara de Curitiba incompetente para julgar o ex-presidente no processo da Lava Jato.

##RECOMENDA##

Apenas o ministro Edson Fachin, relator do caso, votou pela manutenção do bloqueio, mas foi voto vencido. O julgamento aconteceu no Plenário Virtual.

Summer Zervos, uma das mulheres que acusou Donald Trump de agressão sexual, retirou sua denúncia de difamação contra o ex-presidente dos Estados Unidos, enquanto confirmou suas acusações por eventos que datavam de 2007, informaram fontes judiciais nesta sexta-feira (12).

Zervos é um ex-participante de "O Aprendiz", do qual Trump foi o apresentador por muito tempo.

Em janeiro de 2017, pouco antes do republicano entrar na Casa Branca, Zervos abriu um processo civil de difamação contra Trump porque o magnata a chamou de "mentirosa".

Trump sempre negou, mas Zervos o acusou de agarrá-la à força e beijá-la em 2007 em um hotel de Los Angeles.

"Todas as ações judiciais foram retiradas", diz um documento da Suprema Corte do estado de Nova York datado desta sexta-feira e assinado pelos advogados de ambas as partes.

"Após cinco anos (de procedimento), a Sra. Zervos não deseja mais ter uma disputa com o acusado (Donald Trump) e garantiu o direito de falar livremente sobre sua experiência", disseram à AFP as advogadas da denunciante, Moira Penza e Beth Wilkinson.

As advogadas especificaram que sua cliente "manteve suas acusações e não aceitou qualquer" compensação financeira.

Do lado do ex-presidente dos Estados Unidos, sua advogada Alina Habba descreveu a decisão de Summer Zervos como "prudente".

"Ela não tinha outra opção porque era óbvio que, com base nos fatos incriminados, nosso cliente não tinha feito nada de errado",afirmou à AFP.

Nenhuma das partes explicou por que Zervos retirou o processo por difamação.

No total, cerca de 20 mulheres acusaram Donald Trump de agressão ou assédio sexual nos últimos anos.

Além de Summer Zervos, a editorialista E. Jean Carroll acusa o ex-presidente de estuprá-la em um provador de uma loja de Nova York em meados da década de 1990.

Carroll processou Trump no tribunal de Nova York por difamação.

Trump, que nega todas as acusações, nunca enfrentou processo criminal por essas acusações há muito prescritas.

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou nesta quinta-feira (11) um tour por quatro países da Europa.

Já de olho nas eleições de 2022, o petista passará por Alemanha, Bélgica, França e Espanha e se reunirá com diversas lideranças políticas.

##RECOMENDA##

O principal compromisso deve ser na próxima segunda-feira (15), quando Lula participa de uma reunião de alto nível no Parlamento da União Europeia, a convite da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), grupo que detém a segunda maior bancada no Legislativo do bloco.

O encontro reunirá líderes da Europa e da América Latina, incluindo o ex-primeiro-ministro da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero e as prefeitas da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, e de Bogotá, Claudia López Hernández.

O ex-presidente também dará uma coletiva de imprensa ao lado da líder do S&D no Europarlamento, a espanhola Iratxe García. "Nós, progressistas da Europa e da América Latina, estamos unidos por nosso compromisso pela solidariedade, pela igualdade, pelos direitos humanos e pela democracia", disse García.

"Denunciamos com força a politização dos direitos humanos por parte da direita. As tentativas sistemáticas de minar as instituições democráticas, violar a separação dos poderes e alimentar o ódio encontrarão nossa mais firme resistência", acrescentou a socialista.

Já na terça-feira (16), Lula dará uma palestra no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po) sobre o "lugar do Brasil no mundo de amanhã". Na quarta (17), o ex-presidente receberá o prêmio Coragem Política 2021, concedido pela revista Politique Internationale por seu "desejo de promover a igualdade".

Da Ansa

Nesta terça-feira (26), analisando o cenário político para as eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou que o principal obstáculo para o ex-presidente Lula (PT) ganhar no primeiro turno é o seu próprio partido.

"Eu costumo dizer o seguinte: se o Lula saísse do PT e fosse para um partido de centro, o Lula ganharia a eleição no primeiro turno. O problema do Lula é o PT, é o antipetismo", disse Cunha em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan. 

##RECOMENDA##

Para ele, o principal obstáculo de Lula em 2022 será o antipetismo. O ex-deputado aponta que haverá "30% de PT, 30% de antiPT" e os demais é que irão decidir o resultado. Cunha assegura que o petista sabe que se não trouxer esse grupo, não ganha a eleição. 

O ex-deputado disse ainda em entrevista ao programa que Lula foi prejudicado eleitoralmente por Sérgio Moro em 2018 e deveria ter tido a chance de disputar as eleições naquele ano. 

“Torço que seja candidato. Moro é chefe de uma organização política, tinha um objetivo político. Estava revendo uma entrevista dele dizendo que jamais entraria na política, agora ele vai para o campo da política, vai disputar o voto e defender o que ele fez. Lula foi prejudicado, tinha que ter perdido disputando a eleição. Tinha que ter sido candidato. Teria sido melhor para o Brasil, teria sido derrotado em 2018 e acabaria com essa situação", falou.

Prisão

Eduardo Cunha foi preso em abril de 2016, em Brasília, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Na época, as investigações apontavam que ele teria recebido R$ 5 milhões de propina em contas na Suiça.

Cunha também teve o seu mandato cassado no dia 12 de setembro de 2016, por 450 votos a 10, por quebra de decoro parlamentar. Para os deputados, ele mentiu ao afirmar em depoimento espontâneo da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, em 2015, que não tinha contas no exterior. 

Defesa

O ex-deputado se defendeu na entrevista desta terça (26), alegando que seu julgamento foi ilegal e imparcial. “A prova que eu não morri atirando é que eu estou vivo e eles morreram. Eu não fui cassado por ter contas na Suíça, fui cassado porque consideraram que eu menti na CPI dizendo que não tinha conta. A prova que a prisão é injusta e ilegal está no Supremo agora".

O presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou integralmente projeto de lei dando o nome do ex-presidente João Goulart (1918-1976) à rodovia BR-153, entre Cachoeira do Sul (RS) e Marabá (PA). Jango, como era popularmente conhecido, foi presidente da República de 1961 a 1964, quando foi destituído por um golpe militar.

De autoria do então senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o PLS 503/2011 foi aprovado pelo Senado em 2012 e pela Câmara (onde recebeu o número 4.261/2012) em setembro passado. Nas duas Casas, a proposta foi acatada em caráter terminativo em comissões, sem necessidade de votação no Plenário. "Deposto pelo golpe militar de 1964, o presidente João Goulart talvez seja um dos personagens mais injustiçados de nossa história recente", afirmou Aloysio Nunes na justificativa do projeto.

##RECOMENDA##

No despacho que comunica o veto, o presidente da República alega que "tal medida é inoportuna por não considerar as especificidades e as peculiaridades de cada estado", pois "homenagear apenas uma figura histórica poderia representar descompasso com os anseios e as expectativas da população de cada unidade federativa abrangida pela rodovia". A mensagem acrescenta que esse tipo de homenagem não pode ser "inspirada por práticas dissonantes das ambições de um Estado Democrático", sem especificar a que práticas se refere.

Herdeiro político de Getúlio Vargas, João Goulart (1918-1976) foi eleito vice-presidente duas vezes, em 1955 e 1960, pelo voto popular. Governou o Brasil de 1961 a 1964, tendo assumido o governo em razão da renúncia de Jânio Quadros (1917-1992), e em meio a uma crise institucional que levou à adoção do sistema parlamentarista. Em 1963, o presidencialismo foi restabelecido por plebiscito e Jango passou a governar com plenos poderes, até ser derrubado em 1964. Ele se exilou no Uruguai, onde morreu.

Da Agência Senado

 

Um tribunal de Nova York condenou nesta terça-feira (12) o brasileiro José Carlos Grubisich, ex-presidente-executivo da petroquímica Braskem, controlada pela construtora Odebrecht, a 20 meses de prisão por conspirar para desviar US$ 250 milhões a um fundo secreto e pagar propinas a funcionários e políticos. Além disso, o tribunal federal do Brooklyn impôs a Grubisich uma multa de US$ 1 milhão e uma indenização de US$ 2,2 milhões.

Entre 2002 e 2014, Grubisich, 64, então presidente-executivo e membro do conselho da Braskem, participou de um esquema para subornar funcionários do governo brasileiro, violando a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA) dos Estados Unidos (FCPA).

Em 15 de abril de 2021, Grubisich, que também ocupou cargos na Odebrecht, declarou-se culpado de subornos, a fim de garantir um contrato para um projeto significativo da Petrobras. Também admitiu ter falsificado livros contábeis da Braskem ao registrar depósitos a empresas de fachada offshore como pagamentos por serviços legítimos.

Grubisich reconheceu, ainda, que não certificou com precisão os relatórios financeiros da Braskem apresentados à SEC, agência que regulamenta o mercado mobiliário dos Estados Unidos.

O executivo e seus comparsas desviaram cerca de US$ 250 milhões da Braskem para um fundo secreto, que abriram mediante contratos fraudulentos, e para empresas em paraísos fiscais controladas secretamente pela Braskem, segundo comunicado do tribunal de Nova York.

Em dezembro de 2016, a Braskem e a Odebrecht se declararam culpadas ante o tribunal do Brooklyn por conspirar para violar a FCPA americana. A Braskem também chegou a um acordo com a SEC.

Foi acordado o pagamento de multas no valor de cerca de US$ 3,5 bilhões a autoridades dos Estados Unidos, Brasil e Suíça para resolver casos de suborno que incluíam países latino-americanos.

O senador Renan Calheiros (MDB) recusou participar de um jantar que está sendo organizado pelo ex-senador Eunício Oliveira (MDB) para o ex-presidente Lula (PT), na próxima quarta-feira (29). 

A informação foi confirmada pela coluna do Igor Gadelha, no site Metrópoles. A recusa aconteceu nesta quarta (29), quando o senador Paulo Rocha (PT) se encontrou com Calheiros no Senado e perguntou sobre a participação dele no Jantar. 

##RECOMENDA##

O senador emedebista, que é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, teria afirmado ao petista que só participaria de qualquer encontro político depois de entregar o relatório final da CPI no Senado - que está previsto para a metade de outubro. 

O ex-presidente da Argélia Abdelaziz Bouteflika, deposto em 2019, após enfrentar protestos em massa, morreu nesta sexta-feira, aos 84 anos, anunciou a TV pública, citando um comunicado da presidência.

Bouteflika deixou o poder em abril de 2019, sob pressão dos militares, após semanas de protestos contra seus planos de disputar o quinto mandato. Desde a sua saída do poder, depois de 20 anos, Bouteflika permaneceu recluso sob cuidados médicos em sua residência, em Zeralda.

Bouteflika morreu "às 22h, em casa", informou a rede privada El Hayet TV. Onipresente por décadas na vida política argelina, o ex-governante tornou-se quase invisível desde que sofreu um AVC, em 2013, pelo qual passou três meses em recuperação.

Bouteflika manteve-se em silêncio desde que o movimento de contestação popular do "Hirak" e as Forças Armadas o obrigaram a renunciar. Naquela ocasião, ele apareceu pela última vez na TV, para anunciar que jogava a toalha.

Conhecido no país como "Boutef", o ex-presidente ajudou a trazer a paz à Argélia após mais de 10 anos de guerra civil na década de 1990. No entanto, enfrentou críticas de grupos de direitos humanos e opositores que o acusaram de autoritarismo e repressão.

Bouteflika sobreviveu à Primavera Árabe, que depôs outros governos do Norte da África entre 2010 e 2011. Mas outro movimento popular pôs fim ao seu governo anos depois.

Na manhã desta sexta (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista à Rádio Sagres, de Goiás e questionou o governo Bolsonaro durante conversa com o apresentador Rubens Salomão. Além disso, ele falou sobre suas pretensões para o Brasil. Além de indagar sobre possíveis investigações aos filhos do atual presidente do país, Lula também revelou que seu sonho é “recuperar” a nação.

Na entrevista, o ex-presidente indagou sobre a falta de investigação quanto à conduta dos filhos de Bolsonaro, ao contrário do que aconteceu com os dele próprio. “Quero saber por que os mesmos que foram atrás dos meus filhos, e não encontraram nada, não podem ir atrás dos filhos do Bolsonaro. Por que meus filhos podiam prestar depoimento e os filhos do Bolsonaro não?!”

##RECOMENDA##

Luiz Inácio também falou sobre a necessidade de “ir às ruas” pedir pela saída de Jair Bolsonaro do poder. “O governo perdeu o controle da inflação, já tá perto dos dois dígitos. E é o povo que paga a conta. A oposição tem que ir pra rua exigir a saída do Bolsonaro. Temos que fazer pressão. Se nada resolver, o povo vai resolver em outubro de 2022”.

[@#video#@]

E, além disso, colocou seus sonhos para o futuro do Brasil. “É essa minha profissão de fé: o pobre precisa entrar no Orçamento da União. O pobre precisa ter trabalho. E é por isso que tenho vontade de voltar. Porque sinto que posso fazer mais. Eu tenho um sonho: é ver povo voltar a comer, trabalhar e estudar. É esse país que precisamos recuperar”.

O governador de São Paulo, João Doria, disse que a intervenção de Michel Temer para socorrer Jair Bolsonaro após as manifestações antidemocracia de 7 de setembro é uma prova da "inutilidade" do presidente da República.

Em entrevista à ANSA no Palácio dos Bandeirantes, o pré-candidato ao Planalto pelo PSDB evitou criticar Temer pelo socorro a Bolsonaro, mas definiu essa ajuda como algo "vergonhoso" para o presidente.

##RECOMENDA##

"Eu não quero avaliar por que o presidente Temer fez isso, eu gosto do presidente Temer. Eu, pessoalmente, não teria feito, mas não conheço os detalhes daquilo que o motivou a fazê-lo. Mas é vergonhoso para um presidente da República ter de recorrer a um ex-presidente para redigir uma carta que ele possa assinar", afirmou Doria.

O governador faz referência à "declaração à nação" divulgada por Bolsonaro em 9 de setembro, dois dias depois de ter atacado o sistema eleitoral brasileiro e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na carta, escrita com a ajuda de Temer, o presidente afirma que nunca teve "nenhuma intenção de agredir quaisquer dos poderes" e que suas palavras "decorreram do calor do momento".

"Essa é a maior prova de incompetência, incapacidade e inutilidade de um presidente da República, ter de pedir apoio a um ex-presidente para redigir uma carta com pedido de desculpas pelas ameaças que fez à democracia, à Constituição, à Suprema Corte e ao Estado de Direito", acrescentou Doria.

2022

Com menos de 10% de intenções de voto nas pesquisas para 2022, o pré-candidato tucano à Presidência disse que ainda acredita na possibilidade de furar a polarização entre Lula e Bolsonaro no eleitorado.

"Essa polarização já está rompida, falta o candidato, mas ainda temos 13 meses até as eleições. E 13 meses na política é uma eternidade. Aprendi que na política é preciso ter resiliência, planejamento, paciência e, obviamente, trabalhar muito, ir ao encontro dos eleitores", declarou.

Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro tuno em 2016, na esteira do antipetismo, e se apoiou em Bolsonaro em 2018 para vencer uma acirrada disputa contra Márcio França para governador, mas depois romperia com o presidente.

"Cada eleitor tem de ter a capacidade de discernir e fazer a sua própria escolha. Eu não sou Lula nem Bolsonaro. Não votarei em Lula nem em Bolsonaro, e se eu puder vencer as prévias do PSDB, eu disputarei com Lula ou Bolsonaro, e tudo farei para vencer democraticamente", afirmou.

Da Ansa

Preso desde 8 de julho por desacato à Justiça, o ex-presidente sul-africano Jacob Zuma foi posto em liberdade condicional por motivos de saúde - anunciaram as autoridades carcerárias do país no domingo (5).

Zuma, 79, está hospitalizado - por motivos que não foram divulgados - desde 6 de agosto fora da prisão onde cumpre uma pena de 15 meses por ter-se recusado a comparecer diante uma comissão de inquérito sobre a corrupção do Estado durante sua presidência (2009 - 2018).

"O Departamento de Serviços Penitenciários pode confirmar que o Sr. Jacob Gedleyihlekisa Zuma foi posto em liberdade condicional médica", disse um comunicado.

A liberdade condicional entra em vigor neste domingo, e Zuma cumprirá o restante de sua pena de prisão de 15 meses fora da prisão.

"A concessão da liberdade condicional médica ao Sr. Zuma significa que (...) ele deve cumprir uma série de condições específicas e estará sujeito à supervisão até o cumprimento de sua pena", acrescentou a nota.

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta terça-feira (24), que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o ex-presidente Lula (PT), "seguem abraçando bandidos conhecidos e atacando quem os enfrenta de cabeça erguida". O pedetista, que deve concorrer a vaga de presidente da República, declarou que sua missão é "livrar o Brasil de Bolsonaro e do lulopetismo".

As declarações de Ciro acontecem um dia depois de Haddad dizer em entrevista à revista Fórum que falta "vergonha e juízo" ao ex-governador. Na tarde de hoje, Ciro resolveu responder ao que foi dito sobre ele.

##RECOMENDA##

"Aos puxa-sacos eu entendo, só não os respeito. Tudo que Haddad tem na vida política deve a Lula. Já eu, a ele não devo nada. Por isso sou livre para criticá-lo. Haddad, não! Tem que ser seu bajulador eterno, sempre da turma do amém", declarou.

O pedetista, que já foi ministro no governo Lula, assegurou que Haddad "aceitou ser poste. Eu jamais aceitaria. Sua subserviência, incompetência e falta de amor ao país, deu a presidência do Brasil ao Bolsonaro", pontua.

[@#video#@]

A rotina do ex-presidente Michel Temer, aos 80 anos, deu uma guinada depois que ele tomou a segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 no início de julho. Em mais de um ano de pandemia, ele ficou recluso em casa, de onde saiu apenas para uma viagem oficial ao Líbano em agosto do ano passado, quando chefiou, a convite do presidente Jair Bolsonaro, uma missão que ofereceu ajuda ao país após uma grande explosão no porto de Beirute.

Quase dois anos e meio depois de receber voz de prisão da Polícia Federal quando saía de sua casa, em São Paulo, o ex-presidente aceitou o conselho do amigo e marqueteiro Elsinho Mouco e mergulhou no universo das redes sociais. Em vez do tom formal que virou sua marca registrada, o emedebista aparece agora descontraído no Instagram, Twitter e Facebook.

##RECOMENDA##

Após cada postagem, faz questão de conferir as interações. "Tenho curiosidade. Uma fala minha tem 19 mil visualizações, com 1.500 comentários. Vejo que tem cinco contrários para 70 favoráveis", disse o ex-presidente ao Estadão. No Twitter, que ele mesmo maneja, ainda estão presentes os 980 mil seguidores dos tempos da Presidência, mas no Instagram, que Mouco administra, Temer ainda está começando e tem "apenas" 108 mil seguidores. "Michelzinho me ajuda. Ele fez até uma entrevista comigo no YouTube", disse Temer, referindo-se ao filho de 12 anos.

Embalado pelas decisões favoráveis na Justiça, Temer adotou um ritmo intenso: voltou ao centro das articulações políticas no MDB, deflagrou um movimento em defesa do semipresidencialismo, passou a jantar e almoçar com empresários, retomou o documentário sobre seu governo, começou a escrever um livro de crônicas e tem feito longas caminhadas.

Em março, foi absolvido pela Justiça Federal das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no setor portuário. Mais recentemente, foi absolvido no caso que ficou conhecido como "quadrilhão do MDB", que apurava suspeita de um esquema de desvios em estatais. Em outra frente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicado por Temer, anulou em abril as denúncias da Lava Jato no Rio que haviam transformado o ex-presidente em réu por peculato e lavagem de dinheiro e o levaram a ser preso em março de 2019.

Em 2020, Temer também foi absolvido em segunda instância da acusação de obstrução da Justiça no caso relacionado à delação de Joesley Batista.

O ex-presidente voltou a despachar diariamente em seu escritório no Itaim, onde se divide entre a redação de pareceres jurídicos e audiências com políticos. Voltar à política é um cenário que não está descartado. "Muitas vezes você sai da vida pública, mas a vida pública não sai de você. Embora não esteja no meu horizonte, tem sido inevitável receber consultas."

Bolsonaro

Temer procura manter uma porta aberta com o Palácio do Planalto e evita criticar Bolsonaro. "Tenho uma relação cordial e respeitosa com Bolsonaro, até por uma razão singela: ele jamais fez uma crítica ao meu governo. Pelo contrário, falou elogiosamente." Apesar do cuidado, não se furta a se opor à bandeira do presidente: o voto impresso. "É uma discussão um pouco inútil. A urna eletrônica é inviolável."

Temer abraçou a causa do semipresidencialismo, uma ideia que surgiu em seu governo, após uma conversa com o então presidente do STF, Gilmar Mendes. "O semipresidencialismo elimina os traumas institucionais que o impeachment e os pedidos de impeachment causam ao País", argumentou.

Tramita na Câmara um projeto do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) que institui o modelo. Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), enviou a deputada Margareth Coelho (Progressistas-PI) para uma conversa com Temer. "O semipresidencialismo tem maiorias estáveis. Dá responsabilidade executória ao Parlamento, que vai governar", disse. Sobre as eleições 2022, Temer afirmou que cada instituição tem de ficar no seu "quadrado" constitucional, e prega a terceira via: "É uma homenagem ao eleitorado. Tem o direito a uma outra opção, uma coluna do meio". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia do Orgulho LGBTQIA+, o ex-presidente Lula (PT) postou um vídeo em homenagem ao público e afirmou que todos precisam estar unidos "em defesa da garantia de direitos". Além disso, o petista disse que tem "muito respeito a todos os gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais do nosso querido Brasil".

O ex-presidente aproveitou para falar das ações dos governos petistas no comando do país, entre eles a transformação da Secretaria de Direitos Humanos em Ministério.  "Assim colocamos os direitos humanos no mesmo patamar das outras áreas do Executivo e demos mais espaço à defesa dos direitos da população LGBT", pontua.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

 

O ex-presidente das Filipinas Benigno "Noynoy" Aquino, herdeiro de uma das principais famílias políticas do país, morreu nesta quinta-feira aos 61 anos, informou o governo.

Aquino, que governou arquipélago de 2010 a 2016, era o único filho da ex-presidente Corazón Aquino e de seu marido, o senador assassinado Benigno "Ninoy" Aquino.

Os dois eram venerados porque ajudaram o retorno da democracia nas Filipinas na década de 1980, após a ditadura de Ferdinand Marcos.

O porta-voz do presidente Rodrigo Duterte anunciou a morte poucas horas depois da internação de Aquino em um hospital de Manila.

"Nos compadecemos e sentimos a dor da família e dos entes queridos do ex-presidente Benigno Simeón 'Noynoy' Aquino III, ao mesmo tempo que expressamos nossas condolências por seu falecimento prematuro", disse o porta-voz Harry Roque.

"Agradecemos ao ex-presidente por suas contribuições e serviços ao pedimos a nosso povo que faça uma oração pelo descanso eterno do ex-chefe do Executivo", completou.

A família não revelou detalhes sobre a morte do político, um católico praticante.

O ministro das Relações Exteriores, Teodoro Locsin, expressou no Twitter "tristeza com a morte de um homem incorruptível".

Aquino foi "corajoso sob ataque armado, ferido em fogo cruzado, indiferente ao poder e suas regalias, que governou nosso país com uma estranha frieza, mas era porque escondia tão bem seus sentimentos que parecia que não os tivesse", afirmou.

O juiz do Tribunal Supremo Marvic Leonen, que foi o negociador de paz de Aquino com os rebeldes muçulmanos, afirmou que ele era um "homem amável, estimulado por sua paixão por servir ao nosso povo, diligente em suas obrigações e com uma curiosidade ávida e voraz pelo mundo em geral".

Aquino, que antecedeu o presidente Duterte no poder, seguiu uma agenda anticorrupção durante seu mandato e estimulou reformas econômicas.

Fato incomum neste país católico e conservador, Aquino permaneceu solteiro durante toda a vida, mas teve relacionamentos com várias mulheres.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou com um recurso na Justiça solicitando que a atriz e ex-secretária de Cultura Regina Duarte pague uma indenização de R$ 131.408,70 por danos morais. O pedido se refere a uma publicação feita por Regina Duarte em seu Instagram em abril de 2020.

Na postagem da atriz, uma imagem traz os dizeres "acharam R$ 250 milhões numa conta da falecida do Lula", o que é uma informação falsa. A publicação se baseava em uma informação falsa de que Marisa Letícia, morta em 2017, havia deixado aos herdeiros o valor de R$ 255.646.800,00 em títulos de Certificados de Depósitos Bancários. Na verdade, o investimento era de R$ 25 mil.

##RECOMENDA##

Regina Duarte ocupava o cargo de secretária especial da Cultura no Governo Federal na época da publicação. Em abril de 2021, ela havia sido condenada a se retratar publicamente no Instagram. Na decisão, o juiz havia concluído que a atriz não precisaria indenizar o ex-presidente. 

“No dia 11 de Abril de 2020, reproduzi no meu Instagram uma informação sobre o inventário do patrimônio da falecida D. Marisa Letícia Lula da Silva que apesar de ter sido obtida de fontes oficiais públicas e amplamente divulgada por meios de comunicação, veio posteriormente a revelar-se errada e eventualmente corrigida pelos órgãos judiciais relevantes”, escreveu a atriz no pedido de desculpa em maio.  “Assim que tomei conhecimento de que a informação partilhada estava incorreta, apaguei voluntária e prontamente a postagem do meu Instagram. Nunca foi minha intenção divulgar uma inverdade ou propagar fake news. Infelizmente, neste caso, fui induzida a erro e quero por isso estender, pelo sucedido, um sincero pedido de desculpas à memória de D. Marisa Letícia e a sua família”, complementou. 

Segundo o escritório Teixeira Zanin Martins Advogados, que representa Lula, a família do ex-presidente irá doar o valor da indenização ao padre Júlio Lancelotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo, em Sâo Paulo. O religioso é reconhecido por seu trabalho social e voltado para a população em situação de rua.

O julgamento do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, acusado de ter ultrapassado o teto de gastos autorizado na campanha presidencial de 2012, teve início nesta quinta-feira (20), em Paris, sem a presença do réu.

O julgamento, que deve durar um mês, estava originalmente agendado para março, mas foi adiado depois que o advogado de uma testemunha-chave foi hospitalizado com Covid-19.

##RECOMENDA##

Sarkozy, de 66 anos, foi condenado no início de março, em outro caso, a três anos de prisão, um deles em regime fechado, por corrupção e tráfico de influência, tornando-se o primeiro ex-presidente francês a ser condenado a uma pena de prisão em regime fechado. Mas ele imediatamente apelou da decisão, suspendendo a execução da sentença.

O ex-presidente garantiu que não vai "fugir" deste segundo julgamento, mas comparecerá apenas às audiências que lhe dizem respeito. Seu interrogatório está marcado para a semana de 14 de junho.

No julgamento desta quinta-feira, o ex-líder da direita francesa é acusado de ter gastado 20 milhões de euros (24 milhões de dólares) acima do limite permitido na corrida à presidência em 2012, que perdeu para o socialista François Hollande.

Os promotores dizem que ele ignorou os avisos dos especialistas contábeis de sua campanha, que o alertaram de que ele ultrapassaria o limite de gastos de 22,5 milhões de euros (US$ 27,5 milhões) permitido por lei, e que o candidato continuou a gastar grandes quantias em seus comícios.

Os investigadores estimam que o gasto total no segundo turno foi de quase 43 milhões de euros (US$ 52,5 milhões).

Se for condenado, ele pode pegar uma pena de um ano de prisão e uma multa de 3.750 euros (US$ 4.580).

- Sistema de notas frias -

O julgamento também se concentra em um suposto sistema de notas frias usado por sua equipe de campanha para esconder os gastos. Treze pessoas deverão responder na Justiça sobre esse esquema.

Os diretores da empresa que organizava os comícios de campanha, Bygmalion, e o número dois de sua campanha, Jérôme Lavrilleux, admitiram que existia um sistema de dupla contabilidade.

Em 2014, Lavrilleux confessou em prantos o esquema durante uma entrevista na televisão francesa.

Ao contrário dos outros réus, acusados de fraude, Sarkozy, que sempre garantiu que desconhecia este sistema de gastos paralelos, foi acusado apenas de um crime menor, o de financiamento ilegal de campanha.

Segundo a Promotoria, o ex-presidente "sem dúvida se beneficiou" do sistema de notas frias, que lhe permitiu ter acesso a recursos "muito superiores aos permitidos por lei".

No entanto, a investigação não conseguiu estabelecer que o ex-chefe de Estado decidiu implantar esse sistema, ou que tivesse conhecimento ou participado da elaboração das contas.

Este é um dos vários casos que perseguem Sarkozy desde que ele deixou o cargo e que acabaram com suas esperanças de retornar à política.

Ainda assim, Sarkozy continua sendo uma figura popular na direita, atraindo multidões no verão passado durante a campanha promocional de seu livro, que liderou as listas de best-sellers por semanas.

O racha entre o PT e o PSB em Pernambuco foi atenuado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta quarta-feira (19). Após o governador Paulo Câmara (PSB) visitá-lo enquanto esteve preso em Curitiba, o atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), foi eleito em uma campanha bastante criticada pelo tom agressivo contra o PT e a prima, a deputada federal Marília Arraes (PT).

Sobre uma possível composição entre siglas na disputa do Governo do Estado em 2022, o petista destacou suas próprias qualidades como negociador e minimizou a disputa local entre a ala da esquerda.

##RECOMENDA##

"Eu não vejo nenhum problema. Isso não me causa trauma nenhum. O PT tem direito de querer ter candidato, o PSB tem direito de querer ter candidato e os outros partidos, não tem problema", comentou Lula, que não descartou a possibilidade dos partidos se unirem em um provável 2º turno contra a oposição.

Para a formação de um realinhamento político com o PSB, ele reforçou a importância do debate e o contato com o atual governador. "Paulo Câmara sabe que eu jamais me negarei a receber um telefonema dele se quiser conversar comigo, e que ele também não deixe de receber um meu. Todo mundo quer conversar", pontuou em entrevista à rádio Folha.

Pernambucano e atento às condições locais, Lula lamentou a recente enchente decorrente da forte chuva na semana passada, que caiu na maioria do Estado, sobretudo na Região Metropolitana do Recife, e culminou na morte de uma família de quatro pessoas em deslizamento em Jaboatão dos Guararapes.

Mesmo ao reivindicar obras de saneamento básico, ele compreende que os reflexos do temporal não são de responsabilidade da atual gestão. "Isso não é culpa de um prefeito. É culpa de muitas coisas que vêm há muito tempo. Me deram a informação que lá em Brasília Teimosa voltou as palafitas, não sei se é verdade, mas isso não é possível", complementou.

Nesta quinta-feira (8), o ex-presidente Lula (PT) rebateu as acusações de que o PT "polariza demais". O petista afirmou que o PT deve performar bem nas eleições de 2022. "Quer que eu passe o bastão? Corra mais que eu. Quer ficar parado e quer que eu passe o bastão?", indagou Lula.

O ex-presidente salientou que quem não quiser que o PT concorra nas eleições, "ou dá um golpe como eles deram ou cresçam, se organizem, porque o PT não é uma cooperativa de deputados como muitos partidos, mas um partido com muita raiz na base", afirmou.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo, Lula pontuou que o PT é o maior partido de esquerda do mundo. "Cresçam e ocupem o lugar do PT, mas não peçam para a gente não existir. É até uma falta de respeito", disse.

"Querem que quem tem 30% desista em favor de quem tem 3%. Eu levo isso com muito humor. Sei como é difícil construir um partido. Quem não quiser que o PT seja, vá pra rua se organizar", assevera.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando