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Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal cumpre mandados contra um grupo apontado por inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministérios da Saúde. Uma busca e apreensão teria sido realizada na nova casa de Jair Bolsonaro, em Brasília. A operação também resultou na prisão do braço direito do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, e de dois assessores especiais. 

As ações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a atuação das "milícias digitais". Ao todo, foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

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Certificados falsos 

A Polícia Federal aponta que as inserções falsas, ocorridas entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, serviram para alterar a condição de imunizado. O objetivo, conforme a investigação, seria sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. 

Os certificados de vacinação de Jair Bolsonaro, da filha Laura, de 12 anos, e do ex-assessor Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele teriam sido falsificados no esquema. 

"Tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", detalhou a PF em nota. 

Cumprimento dos mandados de prisão

Além do tenente-coronel Mauro Cid, também teriam sido presos os ex-integrantes da segurança presidencial Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, e o secretário municipal de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha. 

Os crimes investigados são de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Jair Bolsonaro PL chamou o relator do projeto de lei das Fake News, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), de "caboclo". O ex-presidente citou o parlamentar durante uma entrevista nessa segunda-feira (1º), a um canal no Youtube. 

"Quem é o relator? É um caboclo do Partido Comunista do Brasil. Esse cara tá preocupado com liberdade? Não tá preocupado", apontou Bolsonaro em sua fala.

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Com a popularização do debate sobre racismo, o termo "caboclo" passou a ser indicado como uma expressão pejorativa para tratar pessoas mestiças de pouca instrução. Não é raro o ex-presidente se expressar com termos rejeitados pela pauta antirracista ou se posicionar de forma, no mínimo, questionável. Ele chegou a ser denunciado por racismo à Procuradoria-Geral da República (PGR) quando disse que os negros eram pesados em arrobas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já definiu seu candidato para disputar as eleições municipais de Belo Horizonte em 2024. Bolsonaro vai apoiar o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) para prefeito. As informações foram confirmadas pela deputado em suas redes sociais nesta terça-feira (2).

Em 2020, Engler disputou a prefeitura do município pelo PRTB, e ficou em segundo lugar, com 9,95% dos votos da capital mineira. Ele foi derrotado por Alexandre Kalil (PSD), que renunciou ao cargo de prefeito para disputar, sem sucesso, o governo do Estado em 2022.

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A expectativa era de que o ex-mandatário apoiasse o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para a disputa do próximo ano, porém o próprio deputado bolsonarista já confessou apoio para Engler. Ligados a Bolsonaro, os dois parlamentares foram os mais votados em Minas Gerais na última eleição.

Durante depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta quinta-feira (27), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a eleição de 2022 é “página virada em sua vida”, segundo o termo emitido pela PF. Bolsonaro obteve 49,10% dos votos, sendo assim, foi derrotado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que atingiu 50,90%.

O ex-mandatário foi chamado a depor em razão de ter compartilhado em seu perfil nas redes sociais, um vídeo que questionava sem qualquer evidência o sistema eleitoral nas eleições do ano passado. O vídeo foi divulgado no dia 10 de janeiro, dois dias após os atos golpistas de 8 de janeiro que invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília. O depoimento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na semana passada, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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“Que, em relação ao conteúdo do vídeo, considera a Eleição de 2022 uma página virada em sua vida; Que, indagado a respeito de sua opinião sobre o processo eleitoral, afirma que, ao postar o vídeo, não havia o assistido em sua integralidade e, em momento algum, emitiu juízo de valor sobre ele; Que não conhece a pessoa que fez o discurso no vídeo postado; Que se fosse a intenção de divulgar o vídeo para os seus seguidores, o faria em todas as suas redes sociais e não apenas na sua rede social de menor repercussão”, diz o termo do depoimento.

Segundo o documento, Bolsonaro afirmou que poderá prestar esclarecimentos posteriormente sobre questões eleitorais. “Que, por fim, o declarante reitera que repudia e condena todo e qualquer ato que vise a abalar a ordem democrática e que durante os seus quatro anos de governo sempre atuou dentro das ‘quatro linhas’ da Constituição Federal”, complementa.

Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da gestão Bolsonaro, afirmou a jornalistas na última quarta-feira (26) que o ex-presidente estava "sob efeito de remédios" quando compartilhou a publicação que contestava a lisura do processo eleitoral brasileiro e a segurança das urnas eletrônicas.

Atos golpistas de 8 de janeiro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No dia 8 de janeiro desse ano, manifestantes apoiadores do ex-mandatário Jair Bolsonaro inconformados com a vitória nas urnas do presidente Lula invadiram a Praça dos Três Poderes, A invasão começou após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, ter sido rompida. O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os manifestantes, vestidos de verde e amarelo, ocupando a rampa e soltando fogos de artifício. Depois eles quebraram vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa. Após a depredação no Congresso, os golpistas invadiram o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Dois dias após esses ataques, Bolsonaro compartilhou uma postagem em que dizia que Lula não foi eleito pelo povo, e sim escolhido pelo serviço eleitoral junto a ministros do STF e do TSE.

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou, por volta das 8h50 desta quarta-feira (26), à sede da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento sobre os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro.

O depoimento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, tendo por base uma postagem feita pelo ex-presidente na madrugada entre os dias 10 e 11 de janeiro. Nela, Bolsonaro compartilhou vídeo com críticas ao sistema eleitoral brasileiro.

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A postagem, que apresentava notícias falsas, já desmentidas, que o resultado das eleições era questionado, foi retirada do ar poucas horas depois da publicação.

Na avaliação de Moraes, a postagem pode indicar uma ligação entre o ex-presidente e os atos golpistas que resultaram na invasão e destruição das sedes dos Três Poderes, em Brasília, por apoiadores de Bolsonaro, insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de outubro de 2022.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu em mãos o segundo kit de joias, dado de presente pelo governo da Arábia Saudita, na época em que seu esposo, Jair Bolsonaro, era presidente da República. De acordo com o depoimento de uma ex-funcionária do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), o material estava em território nacional ilegalmente, e chegou a ser conferido pelo próprio Jair Bolsonaro no dia 29 de novembro de 2022, no Palácio da Alvorada.

O portal Estadão teve acesso ao depoimento da ex-servidora, que era responsável pela triagem dos presentes oficiais recebidos pela presidência. O kit, da marca suíça Chopard, é composto por um relógio com pulseira de couro, um par de abotoaduras, uma caneta rosa gold, um anel e um masbaha rose gold (colar de contas, parecido com um rosário católico, tradicional na religião islâmica).

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Segundo o rastreamento prévio, as joias chegaram ao Brasil em outubro de 2021, por meio da comitiva do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, sem haver a aprovação da Receita Federal.

O envolvimento de Michelle no recebimento das joias ilegais entra em conflito com a declaração feita por ela nas redes sociais, ainda no início do escândalo. “Não estava sabendo que tinha tudo isso”, disse a ex-primeira-dama nas redes sociais.

O que é necessário para reduzir a taxa básica de juros (Selic), e consequentemente diminuir o seu impacto sobre os mais pobres e aumentar a oferta de emprego, tem sido o questionamento dos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que nesta terça-feira (25) ouvem explicações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Isso porque desde setembro de 2022, a taxa tem se mantido em 13,75%.

O gestor, nomeado no governo Bolsonaro, afirmou que "nunca se subiu tanto os juros em ano eleitoral". Segundo ele, "nunca na história desse país, nem na história do mundo, foi feito um movimento de aumento de juros tão grande no período eleitoral", como em 2022, devido à previsão de crescimento da inflação. 

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— Mostrando que o Banco Central, mesmo no período eleitoral, entendeu que a inflação ia subir, entendeu antes de grande parte dos outros países, mas fez uma subida muito grande no ano eleitoral.

Presidente da CAE, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) abriu a reunião lembrando que o nosso Banco Central dispõe de autonomia, não de independência.

— Se tivesse independência, o Banco Central poderia estabelecer, ele próprio, a meta de inflação a ser alcançada. Não é o caso, nossa meta de inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional, controlado pelo Executivo. Cabe ao Banco Central perseguir tal meta. E sua autonomia se resume a decidir como aplicar os instrumentos a sua disposição.

O presidente do Banco Central tratou de questões referentes ao regime de metas; processo de autonomia; inflação no mundo e no Brasil; atividade econômica; política fiscal; taxas de juros, mercado de capitais; e "agenda inclusiva".

Causa da taxa de juros

Segundo Roberto Campos Neto, entre as causas para os juros altos estão a "baixíssima taxa de recuperação de crédito pelos bancos" (alta inadimplência); "baixa taxa de poupança"; "dívida bruta acima da média"; "percepção de risco"; e "alta proporção de crédito direcionado" (em vez de crédito geral, a partir do mercado de capitais).  

Ele explicou que, para definir a taxa de juros, o BC considera a inflação, a capacidade de crescimento do país e as expectativas inflacionárias.

— A gente olha a inflação corrente, ou seja, como está a inflação hoje em dia, quais são as características da inflação corrente, ou seja, a gente olha a inflação, o que tem acontecido na inflação, qual é o aspecto qualitativo da inflação, qual é o tipo de inflação que a gente está vendo, o que dá para extrair da inflação corrente em termos de expectativa futura. A gente olha o hiato do produto, que é basicamente a capacidade de o país crescer sem gerar inflação. Então, eu tenho espaço para crescer sem gerar inflação? Eu não tenho espaço? Como é que funciona isso? E a gente olha as expectativas de inflação. Então, na parte de expectativas de inflação, o que a gente faz é tentar ver qual é a expectativa de inflação à frente, e a expectativa de inflação é muito importante no sistema de metas, porque as pessoas reajustam o preço baseadas nas expectativas. Então, a gente tem que ter certeza de que as expectativas de inflação estão dentro da meta, estão ancoradas.

Fluxo cambial

Campos também tratou da revisão das estatísticas de câmbio, a partir do requerimento do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) que questionou o erro ocorrido na série de câmbio contratado nas estatísticas do setor externo do Banco Central, no período de outubro de 2021 a dezembro de 2022, referente ao total de US$ 14,5 bilhões. O erro na compilação dos dados do fluxo cambial (ou seja, o volume de dólares que entram e saem do país) foi constatado em janeiro de 2023, já durante o novo governo.

— Foi feita uma mudança no Banco Central e aí a gente criou alguns códigos novos e aí teve um código novo, que é o 34021 que que por um erro não foi colocado na rotina compilação da estatística, então ele ficou de fora por um tempo. Esse erro foi recuperado, foi ajustado. Aqui a gente mostra que apesar do efeito financeiro ter sido grande, o efeito estatístico não foi tão grande e a gente tomou várias medidas para que isso acontecesse novamente. Então a gente tem as revisões das rotinas e a gente criou etapas adicionais — expôs Campos.

*Da Agência Senado

Jair Bolsonaro deixou um pouco de lado a imagem de homem conservador para viver um “Dia de Princesa” e ajudar a esposa Michelle a vender cosméticos. Em um vídeo publicado nessa segunda-feira (25), a ex-primeira-dama usa os produtos da sua linha de beleza para cuidar do rosto do ex-presidente. 

O casal Bolsonaro decidiu investir no público das redes sociais para atrair clientes ao negócio de Michelle, enquanto segue fora da política. Embora defenda pautas machistas e já tenha endossada fala da senadora Damares Alves sobre homens vestirem azul, o ex-presidente passou por três etapas de skin care no rosto com produtos cor de rosa e concluiu os cuidados com o sérum. 

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Com direito a "link na bio", a nova empreendedora do ramo da beleza escreveu: "Cuidando do meu amor com minha linha de SkinCare". O sócio e maquiador pessoal da ex-primeira-dama, Agustin Fernadez, não escondeu a intenção de usar Bolsonaro como garoto propaganda era mobilizar o público masculino. "Meninas nos marquem usando a linha Michelle Bolsonaro nos seus maridos", comentou. 

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Jair Bolsonaro ganhou uma lata de leite condensado com seu rosto em um café da manhã organizado pelos novos vizinhos do Condomínio Solar de Brasília, nesse domingo (23). Ele e a ex-primeira-dama Michelle aceitaram o convite para participar de um evento que reuniu apoiadores em uma doceria. 

A chegada de Bolsonaro foi marcada por gritos de mito e jingles usados em sua campanha. A doceria foi decorada com bandeiras e dezenas de pessoas o receberam com camisas amarelas estampadas com seu rosto. 

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O ex-presidente fez um discurso e comentou sobre as imagens da invasão dos seus apoiadores ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. “Deus está do nosso lado”, afirmou. 

Mesmo antes da divulgação do circuito de segurança, bolsonaristas já espalhavam que a depredação da Praça dos Três Poderes partiu de supostos infiltrados. Após o compartilhamento das imagens, criou-se a tese de que a atual gestão foi conivente com a invasão. Agora, situação e oposição defendem uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os episódios que culminaram na prisão de mais de mil pessoas. 

A nova vizinhança foi cuidadosa com a organização do evento e distribuiu latas de leite condensado com o rosto de Bolsonaro. O rótulo tinha escrito: "Nosso Eterno Presidente desde 2019" e, também acompanhava os dizeres: "+Pátria, +Família, +Liberdade".  

Nas redes sociais, Michelle Bolsonaro agradeceu pelo café da manhã. "Uma manhã linda de muito carinho! Obrigada, vizinhos!", publicou.

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) já tem quatro parentes ocupando as equipes de políticos aliados ao seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além de sua filha mais velha, Letícia Firmo, que recebeu um cargo do governador de Santa Catarina na última sexta-feira (14), dois irmãos de Michelle, e seu genro ocupam posições políticas. Os salários acumulados ultrapassam R$ 42,4 mil.

Letícia Marianna Firmo da Silva, 20 anos, a filha mais velha de Michelle Bolsonaro, é a nova assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional do governo de SC, com atuação em Brasília. A enteada do ex-mandatário vai receber um salário de quase R$ 13 mil.

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O irmão da ex-primeira-dama por parte de pai, Diego Torres Dourado, foi o primeiro familiar a receber um cargo. Ele é assessor do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desde janeiro, com um salário líquido de R$ 21,5 mil. Soldado da Força Aérea Brasileira (FAB), Dourado já foi assistente técnico do Ministério da defesa da gestão Bolsonaro e assessor do senador Irajá (PSD-TO). Em fevereiro, ele se filiou ao Partido Liberal, junto ao também irmão da ex-primeira Dama, Carlos Eduardo.

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Além de Dourado, a meia-irmã de Michelle, Geovanna Kathleen, foi convidada pela senadora e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicano-DF), para ser ajudante parlamentar pleno em seu gabinete. A renumeração do cargo comissionado é de R$ 4 mil. 

No gabinete do senador e ex-secretário da Pesca da gestão do ex-presidente, Jorge Seif (PL-SC), o namorado de Letícia Firmo, Igor Matheus Modtkowski, foi chamado para ser motorista, cargo de confiança pelo qual recebe um salário de R$ 3.998,99. O enteado de Michelle, Jair Renan Bolsonaro, também trabalha na equipe de Jorge Seif.

Nesta terça-feira (18), é celebrado o Dia Nacional do Amigo, uma data que é utilizada para lembrar e fortalecer os laços de amizade. Na política brasileira, não é diferente, pois entre os amigos pessoais e aqueles que cultivam a amizade apenas em períodos eleitorais, os políticos sempre os querem por perto para alcançar seus interesses ou realizar com êxito os objetivos dos partidos. 

Até o próprio atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), faz questão de falar publicamente sobre a sua amizade com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas eleições parlamentares de 1978, os dois se encontraram para fazer campanha, na qual entregaram panfletos nas portas das fábricas da região do ABC Paulista. Depois disso, estiveram unidos nos palanques das lutas pela Anistia e pela Constituinte, nas Diretas Já e no impeachment de Collor, em 1992. 

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A amizade foi testada em algumas ocasiões, como por exemplo, nas eleições presidenciais de 1998, na qual Lula perdeu para o seu amigo e adversário político, porém, 4 anos depois, o líder petista venceu o pleito contra José Serra (PSDB), que tinha o objetivo de fazer o partido tucano do FHC continuar por mais alguns anos na cadeira do Poder Executivo.

Lula também tem amizades com outros importantes nomes políticos, como por exemplo o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández. Ao longo de sua campanha eleitoral no país vizinho em 2019, Fernández se posicionou em relação a temas importantes da política brasileira, trouxe respostas ácidas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu publicamente seu amigo contra acusações feitas pela extrema direita.

Outro líder da política Latina, amigo muito querido de Lula, é o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. Em março deste ano, em evento no Palácio do Planalto que reuniu lideranças sindicais e debateu as lutas por novos marcos de regulação entre capital e trabalho que valorize as chamadas classes subalternas, Mujica declarou a importância de Lula na política. “Obrigado Lula, por ter chegado até aqui, por nos trazer esperança. Você viverá para sempre”, afirmou o uruguaio.  No evento, Lula em seu discurso falou sobre o amigo e agradeceu sua participação para tratar assuntos importantes para a América do Sul. "Meu querido companheiro, Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e companheiro de tantas frentes de luta na nossa querida América do Sul e América Latina", disse o líder petista.

O maior opositor de Lula na atualidade, Jair Bolsonaro, também faz questão de que a população brasileira saiba quem são seus amigos e aliados. O ex-mandatário tem amigos que adotaram até o seu sobrenome, como é o caso do subtenente do Exército e deputado federal Hélio Lopes (PL). 

Em 2018, depois de tentar se eleger duas vezes sem êxito, o subtenente do Exército decidiu fundir sua imagem à do amigo de longa data, então trocou o sobrenome eleitoral. Com autorização de Bolsonaro, Hélio Lopes virou Hélio Bolsonaro, investiu financeiramente em sua campanha e galgou o posto de deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, alcançando 345.234 votos, superando políticos tradicionais como Marcelo Freixo (PSB) e Alessandro Molon (PSB).

Em 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu o uso do nome do ex-presidente por aliados, com isso, Hélio teve apenas 132.986 votos nas eleições, 61,5% menos do que o registrado em 2018. Na época, para tentar reverter a decisão do Tribunal, Bolsonaro escreveu uma carta autorizando que seu outro amigo e ex-segurança, o deputado federal Max de Moura (PL-RJ), pudesse usar o nome Max Bolsonaro na disputa ao cargo na Câmara. O pedido, porém, não fez os desembargadores mudarem seus votos.

As amizades em Pernambuco 

Em Pernambuco, algumas amizades foram desfeitas após trocas de farpas diante os resultados eleitorais, outras continuam resistentes, mesmo depois das derrotas nas urnas, finais de mandatos e críticas da população, como por exemplo, a amizade do atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), e o ex-prefeito Geraldo Júlio (PSB).   João durante um discurso no final de uma missa de ação de graças em 2021, elogiou o amigo e falou sobre a importância do correligionário em sua trajetória política.  "Fazer uma saudação muito especial a meu amigo Geraldo Julio, presente, a Cristina.

Muitas vezes Geraldo, as pessoas tem curiosidade de saber como é a nossa relação. Perguntam 'como é a sua relação com Gerlado?' A minha relação com Geraldo é de irmão. Toda a minha vida eu tenho certeza, a gente sempre vai estar junto, sempre", disse Campos. "É assim que irmãos caminham", completou o prefeito da capital pernambucana. 

"Então aqui eu quero publicamente Geraldo, te agradecer por tudo, que você já fez por mim, pela nossa amizade, dizer que a gente vai estar sempre junto. Então, a gente tem uma oportunidade hoje de governar a cidade do Recife e saber o que é muito mais fácil quando a gente recebe uma casa organizada para a gente dar continuidade trabalhando. Aqui eu quero deixar esse agradecimento para você e a Cristina", disse João Campos na sequência.

Porém, nem todas as amizades continuam após uma eleição, como é o caso da ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) e da governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), que se enfrentaram nas eleições de 2022. 

As duas adversárias acumulam pontos em comum nas trajetórias pessoais e políticas, além de um histórico de boas relações. Ambas deixaram o PSB, partido que governou o estado por 16 anos, alegando falta de espaço na decisões. Além disso, foram responsáveis por fazerem a sigla perder a primeira eleição em Pernambuco desde 2006.

Durante os debates no segundo turno, as "ex-amigas" trocaram acusações entre si, trocaram farpas, usaram frases de efeito e colocaram de lado os anos de boa relação.

Ao acusar Raquel Lyra de oferecer merenda estragada aos estudantes da rede municipal de ensino de Caruaru quando foi prefeita, Marília disse que uma moradora da cidade do Agreste pernambucano chamou a ex-gestora de "Raquel do tapuru", em referência a supostas larvas que teriam sido encontradas nos alimentos servidos nas instituições de ensino do município. 

Após afirmar que as denúncias contra a sua gestão foram julgadas improcedentes em primeira instância, Raquel declarou que Marília "mente que nem sente", e que já foi condenada nove vezes por divulgar fake news contra ela. E a relação parece mesmo que desandou de vez. 

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De volta ao Brasil para prestar esclarecimentos à Polícia Federal, Jair Bolsonaro teria dito a aliados que pretende concorrer ao Senado em 2026 para driblar as investigações e os processos na Justiça comum e no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornal O Globo

O ex-presidente enxerga que a eleição ao Senado é o caminho mais "tranquilo" para ele e para a esposa Michelle, que também está no radar do PL para concorrer à Casa. Vale destacar que o mandato de senador dura oito anos. 

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Assim como o movimento do marido, a campanha pelo nome da ex-primeira-dama seria um meio de tentar sair da mira da Justiça. 

Conforme publicado pela Folha de S. Paulo, Bolsonaro tem dito que, ao lado de Michelle e do filho Flávio, poderia liderar um bloco de oposição no Senado. Além da vitória do casal, Flávio ainda precisa desistir de se lançar para a Prefeitura do Rio no próximo ano. 

Para que os planos de 2026 não sejam frustrados, Bolsonaro precisa evitar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspensa seus direitos políticos. Ele já prestou o primeiro depoimento no inquérito das joias trazidas da Arábia Saudita de forma ilegal e também deve prestar esclarecimentos à PF sobre seu envolvimento com a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro. 

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta, 13, para derrubar o sigilo das alegações finais apresentadas na ação que pode torná-lo inelegível.

O sigilo provisório foi colocado a pedido da própria defesa de Bolsonaro, que depois voltou atrás e pediu sua derrubada.

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A defesa de Bolsonaro alegou "direito social à livre e legítima informação" e pediu a "a ampla divulgação das razões finais para conhecimento e escrutínio públicos. Os advogados argumentaram que, apesar do sigilo, as alegações finais formuladas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) foram vazadas na imprensa.

No despacho, Gonçalves destacou que as matérias jornalísticas apenas mencionam que o MPE opinou pela inelegibilidade de Bolsonaro. "Não se demonstrou ter havido ampla, cabal e irrestrita divulgação da peça opinativa do Ministério Público ou, tampouco, qualquer remissão ao teor de elementos probatórios protegidos por sigilo".

O ministro ainda ressaltou que os próprios investigados pode adotar providências para que divulgação pública de suas alegações finais proteja informações sigilosas, como por meio de tarjamento.

As alegações finais do MPE foram apresentadas na última quarta-feira, 12, na ação que investiga Bolsonaro devido à reunião com embaixadores em julho do ano passado. No encontro, transmitido pela TV Brasil, o então presidente desferiu ataques sem provas ao sistema eleitoral. O PDT acusou Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Esta ação é a mais avançada entre as 16 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que tramitam na Corte e podem tornar Bolsonaro inelegível por oito anos. A expectativa é que a ação vá ao plenário da Corte até maio.

A Comissão de Ética Pública puniu o ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub, por declarações difamatórias sobre as universidades federais do país. As informações são da coluna de Andréia Sadi, do site G1, e foram divulgadas nesta quinta-feira (13). A Comissão é vinculada ao Governo Federal e pode exercer sanções sobre figuras públicas e essas ações, por consequência, limitam os acessos do servidor em virtude da punição. 

Além de Weintraub, também foi punido o deputado federal e ex-secretário Mário Frias (PL); e um processo contra o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, está em andamento. O caso do ex-ministro da Educação é de 2019, quando ele ainda ocupava o cargo. Weintraub foi demitido em 2020 após acumular polêmicas e atritos com ministros do Supremo.  

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À época, o ex-chefe da pasta declarou, sem apresentar provas, que as universidades plantavam maconha e utilizavam laboratórios para produzir drogas sintéticas. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal da Cidade Online. Em 2021, Weintraub foi condenado pelo juiz João Batista Ribeiro, da 5ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, a pagar R$ 40 mil por danos morais coletivos a professores representados pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco, pelas declarações.  

Já Mário Frias foi punido por violar normas éticas em publicações feitas em redes sociais. Ele fez um comentário racista sobre o historiador e professor popular Jones Manoel, dizendo que ele "precisa de um bom banho", em 2021. O post foi depois apagado pelo Twitter por violação de regras. 

A comissão instaurou, ainda, um processo disciplinar contra o ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado, e irá investigar se ele agiu de maneira antiética e feriu o Código de Ética da Presidência da República após promover declarações ofensivas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em maio de 2021.  

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu, em um parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa quarta-feira (12), a suspensão dos direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), resultando, assim, na inelegibilidade do ex-mandatário. A indicação à Corte eleitoral foi assinada pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco e anexada na ação sobre a reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada, em julho do ano passado. 

A ação em questão foi iniciada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e acusa o ex-presidente por prática de abuso de poder durante a reunião em 2022. Neste encontro, o conservador e seus aliados teriam orquestrado ataques à legitimidade das urnas eletrônicas. No geral, o processo corre em sigilo e pouco se sabe sobre o mérito da investigação. A TV Globo adiantou, recentemente, que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deve colocar a ação em julgamento até o final de abril.  

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A reportagem também apurou que o parecer de Paulo Gonet Branco, afirma que as provas reunidas indicam que houve abuso de poder político de Bolsonaro nas eleições do ano passado. 

A defesa incluiria, ainda, outros membros da chapa de Bolsonaro na perda dos direitos políticos. Na manifestação, a Procuradoria diz que a inelegibilidade não deve ser aplicada ao vice de Bolsonaro na campanha de 2022, o ex-ministro Walter Braga Netto (PL). 

 

A partir de maio, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), receberão, juntos, mais de R$ 130 mil por mês. Esse valor inclui o reajuste de 7% no cargo de Michelle na presidência do PL Mulher, que passará a receber R$ 41.650,91.

Bolsonaro, presidente de honra do Partido Liberal, recebe o mesmo valor que sua esposa e também será beneficiado com o aumento. Juntos, o casal irá receber R$ 83,3 mil por mês apenas do partido.

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O reajuste de salário do casal ocorre após a decisão do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto (PL), de pagar à ex-primeira-dama o mesmo salário de um deputado federal atuante. Já para Bolsonaro, o objetivo é que ele tenha a mesma renda de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além dos valores que recebe do partido, o ex-mandatário conta com outros dois pagamentos por mês, referentes as suas aposentadorias. Bolsonaro recebe R$ 35.223,66 mensais pelos 28 anos em que atuou como deputado federal, e R$ 11.945,49 pelo tempo que trabalhou no Exército.

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, um pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o ministro Alexandre de Moraes fosse afastado de um processo envolvendo o ex-mandatário. 

O recurso foi julgado em plenário virtual, em sessão extraordinária encerrada às 23h59 de ontem (10). 

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O pedido era baseado em um gesto feito por Moraes durante o julgamento de um processo envolvendo lives de Bolsonaro, em 27 de setembro do ano passado, na campanha presidencial em que ele tentava a reeleição. 

Na ocasião, Moraes fez um gesto de degola com o dedo, o que foi interpretado pela defesa como uma manifestação de “animosidade” com Bolsonaro e de “interesse pessoal” no processo, motivo pelo qual pediram a suspeição do ministro, que é presidente do TSE. 

À época, diversos veículos de imprensa noticiaram que o gesto não tinha relação com o julgamento, mas fora direcionado a um assessor que havia demorado em cumprir uma tarefa pedida por Moraes. 

O ministro Ricardo Lewandowski já havia negado o pedido de suspeição anteriormente, afirmando que “o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral”. 

Em seguida, o caso foi parar no gabinete do ministro Nunes Marques, que usou das mesmas palavras para votar pela rejeição do pedido. Ele foi seguido pelos demais ministros que participaram do julgamento. Por ser alvo do pedido, Moraes ficou impedido de votar. 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para visitar o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Ao fazer um balanço dos primeiros cem dias de governo, Tarcísio disse ter enviado o convite e que receberá o ex-chefe “de braços abertos”.

“Se vier a São Paulo será muito bem recebido, vou recebê-lo de braços abertos, como não poderia deixar de ser. Tenho uma relação de amizade com o presidente, falo com ele com alguma frequência. Já fiz o convite para ele vir aqui no Palácio. É um amigo que eu tenho, é uma pessoa importante para mim, me abriu portas que ninguém abriria, me tornou ministro e sempre me incentivou muito”, disse.

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Freitas aproveitou o momento também para negar que haja qualquer aresta entre eles e agradeceu o apoio do ex-presidente.

“O presidente tem uma característica, ele nunca disse ‘eu fiz isso, eu fiz aquilo’. Era ‘ministro tal fez isso, ministro tal fez aquilo’. Então ele jogava o crédito para os outros. Ele me deu muito crédito”, declarou.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, durante seu depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (5), que só soube que as joias sauditas foram enviadas como presente do príncipe Mohamed Bin Salman 14 meses depois. Segundos fontes de PF ao site Metrópoles, Bolsonaro foi educado, profissional, ético e cordial ao participar da oitiva na sede da Polícia Federal, em Brasília. 

Bolsonaro foi questionado sobre os conjuntos de joias e armas que ganhou de presente da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes em 2019 e 2021. De acordo com Paulo Cappelli, do Metrópoles, o capitão da reserva deu a sua versão sobre o pedido de Mauro Cid, seu então ajudante de ordens na Presidência, para reaver as joias sauditas.

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Ele disse à PF que o pedido teve o objetivo de evitar um “vexame internacional” na esfera diplomática e ressaltou, ainda, que não houve reiteradas tentativas de reaver as joias e deixou consignado no depoimento que falou sobre o assunto uma única vez no pedido de Cid.

Ainda que por diversas vezes, e em gravação apresentada no Aeroporto de Guarulhos (SP), o primeiro pacote de joias tenha sido citado como um possível presente a Michelle Bolsonaro, Bolsonaro não citou o nome da esposa. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a sede da Polícia Federal por volta das 17h30 desta quarta-feira (5), após três horas de depoimento sobre os três conjuntos de joias doados pelo governo da Arábia Saudita a ele e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

Bolsonaro chegou no local por volta das 14h20 e o depoimento estava marcado para as 14h30. A PF reforçou a segurança em torno do prédio e isolou o estacionamento público no local por conta da ida do ex-presidente.

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O ajudante e braço direito de Bolsonaro, Mauro Cid Barbosa, também prestou depoimento nesta quarta-feira. Foi ele quem intermediou a tentativa de liberação das joias na alfândega. 

Segundo o blog de Andreia Sadi, outras oito pessoas prestaram depoimento sobre o caso e, entre elas, o ex-assessor especial Marcelo Camara e o ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira. 

Investigação

O ex-presidente foi intimado a dar esclarecimentos à PF na semana passada. Ele retornou ao Brasil no último dia 30, depois de passar três meses nos Estados Unidos. 

A investigação da PF apura se Bolsonaro cometeu o crime de peculato ao tentar ficar com as joias, em especial, o conjunto avaliado em R$ 16 milhões que foi retido pela Receita Federal em outubro de 2021. 

Antes de deixar a Presidência, em dezembro do ano passado, o gabinete pessoal de Bolsonaro pediu à Receita Federal a liberação do conjunto avaliado em quase R$ 17 milhões. O ofício foi assinado por Mauro Cid. 

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